UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS CAMPUS SÃO LUIS DE MONTES BELOS, GO PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL MESTRADO PROFISSIONAL CARLOS ARNALDO ALCÂNTARA MALAQUIAS ADUBAÇÃO ORGANOMINERAL E NPK NA CULTURA DO MILHO São Luís de Montes Belos 2016 CARLOS ARNALDO ALCÂNTARA MALAQUIAS ADUBAÇÃO ORGANOMINERAL E NPK NA CULTURA DO MILHO Projeto apresentado junto à disciplina de Seminários Aplicados do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável da Universidade Estadual de Goiás, Campus São Luís de Montes Belos. Área de Concentração: Desenvolvimento Rural Sustentável Linha de Pesquisa: Produção Vegetal Orientador: Prof. Dr.: Alessandro José Marques Santos São Luís de Montes Belos 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 2 REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................. 6 2.1 Adubação química nitrogenada na cultura do milho ............................................. 6 2.2 Adubação química fosfatada na cultura do milho ................................................. 8 2.3 Adubação química potássica na cultura do milho.................................................10 3 Compostagem....................................................................................................... 11 3.1 Adubação orgânica...............................................................................................13 3.2 Adubação organomineral na cultura do milho.......................................................15 4 JUSTIFICATIVA......................................................................................................18 5 OBJETIVOS............................................................................................................19 5.1 Objetivo geral........................................................................................................19 5.2 Objetivos específicos............................................................................................19 6 METODOLOGIA......................................................................................................19 7 RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS..........................................................23 8 RISCOS E DIFICULDADES....................................................................................23 9 CRONOGRAMA DE TRABALHO...........................................................................25 10 ORÇAMENTO.......................................................................................................26 REFERÊNCIAS..........................................................................................................27 RESUMO É evidente a preocupação com nosso sistema produtivo em atender as premissas do desenvolvimento sustentável, atentando para o cumprimento dos pilares que o fundamentam sendo eles de cunho econômico, social e ambiental. Os fertilizantes organominerais são uma boa alternativa, sendo composto basicamente de uma mistura de fertilizantes minerais e orgânicos, que apresentam potencial de uso agrícola, pois tendem a ter um menor custo em relação aos fertilizantes químicos, e advém de resíduos de outros sistemas produtivos como por exemplo a cama de frango. A utilização da matéria orgânica permite que se tenha uma racionalização do adubo mineral, promovendo um aumento da capacidade de troca catiônica (T), reduzindo perdas por lixiviação e auxiliando na liberação dos nutrientes a planta, contribuindo para elevar a produtividade. O experimento será conduzindo a campo na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Goiás, Campus São Luís de Montes Belos/GO. Será utilizado a cultura do milho (Zea Mays L). Semente 2B-610 da Dow agro Science, tecnologia PW – resistente a lagarta do cartucho e ao herbicidade Glifosato. O delineamento utilizado será o DBC (Delineamento em blocos casualizados), com seis (06) tratamentos e quatro (04) repetições, totalizando 24 parcelas. Objetivou-se com este trabalho verificar parâmetros de produtividade em relação ao comportamento da utilização da adubação química em relação a adubação organomineral, visando desenvolvimento sustentável, fornecimento, solubilização e efeito residual de nutrientes no solo, reutilização de subprodutos e custos de produção. Palavras-chave: Composto. Desenvolvimento. Fertilidade. Solo. Sustentabilidade. LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS T - Capacidade de troca catiônica pH - Potencial hidrogeniônico ATP - Trifosfato de adenosina DNA - Ácido desoxirribonucleico N - Nitrogênio P - Fósforo K - Potássio N–NH3 - Amônia Fe - Ferro Al - Alumínio H2PO4- - Forma iônica do Fósforo Ca - Cálcio Mmolc dm-3 - Milimol carga por decímetro cúbico de solo CO2 - Dióxido de carbono % - Porcentagem ha-1 - Hectare P2O5 - Óxido de fósforo K2O - Óxido de potássio DBC – Delineamento em blocos casualizados S – Enxofre Mg/dm-3 – Miligrama por decímetro cúbico MO – Matéria orgânica CaCl2 – Cloreto de cálcio M2 – Metro quadrado V% - Saturação de bases Mg – Magnésio Zn – Zinco Fe – Ferro Mn – Manganês Cu – Cobre B – Boro 5 1 INTRODUÇÃO Em dias contemporâneos, é notável a evidente preocupação com nosso sistema produtivo em atender as premissas do desenvolvimento sustentável, atentando para o cumprimento dos pilares que o fundamentam sendo eles de cunho econômico, social e ambiental. O solo é um dos recursos naturais mais importantes para a qualidade de vida do homem, pois possui múltiplas funções nos ciclos dos nutrientes, no ciclo da água e também é importante para a sustentabilidade dos sistemas naturais, como as florestas primárias e campos, sendo um dos fatores mais relevantes na determinação da tipologia florestal (SILVA et al., 2015). Os fertilizantes organominerais são uma boa alternativa, sendo composto basicamente de uma mistura de fertilizantes minerais e orgânicos, que apresentam potencial de uso agrícola, pois tendem a ter um menor custo em relação aos fertilizantes químicos, e advém de resíduos de outros sistemas produtivos como por exemplo a cama de frango, viabilizando investimentos em seu uso e pesquisa muito por atender os ideais de conscientização crescente de uma produção, manejo e desenvolvimento rural sustentável. Os resíduos provenientes da criação intensiva de frangos, denominados de cama de frango, são ricos em nutrientes e, por estarem disponíveis nas propriedades a um baixo custo, podem ser viabilizados pelos produtores na adubação das culturas comerciais (COSTA et al., 2009). Sendo a cama de frango fonte de vários nutrientes, principalmente de N, e com manejo correto, tem potencial para suprir parcial ou totalmente, o fertilizante químico. Além de sua utilização como fonte de nutrientes, o seu uso melhora teor de matéria orgânica que consequentemente beneficia os atributos físicos do solo, aumenta a capacidade de retenção de água, reduz a erosão, melhora a aeração e cria um ambiente mais favorável ao desenvolvimento da microbiota do solo (BLUM et al., 2003). De acordo com BITTENCOURT et al. (2006), a utilização da matéria orgânica permite que se tenha uma racionalização do adubo mineral, promovendo um aumento da capacidade de troca catiônica (T), reduzindo perdas por lixiviação e auxiliando na liberação dos nutrientes a planta, contribuindo para elevar a produtividade. 6 Porem regiões que apresentam característica de gerar grandes quantidades de resíduos orgânicos, deve-se atentar a utilização dos mesmos na adubação de pastagens e lavouras sem nenhum critério técnico, ou avaliação das necessidades do solo e das plantas nem tão pouco da composição química destes produtos (BERTÉ et al., 2009). 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Adubação química nitrogenada na cultura do milho A cultura do milho é altamente exigente em fertilizantes químicos, principalmente os nitrogenados. Sendo que o suprimento inadequado de nitrogênio é considerado um dos principais fatores limitantes ao rendimento de grãos do milho, devido ao N exercer uma importante função nos processos bioquímicos da planta (TAIZ E ZEIGER, 2009). Já que são constituintes das proteínas, enzimas, coenzimas, ácidos nucléicos e clorofila (SANTOS et al., 2010). A adubação nitrogenada, fundamentada em fertilizantes como nitrato de amônio, ureia agrícola e sulfato de amônio, apresenta empecilhos que reduzem a potencialidade de seu aproveitamento. O nitrogênio no solo pode ser perdido por processos como a volatilização da amônia, desnitrificação e lixiviação do nitrato. As perdas de nitrogênio aplicado na forma de ureia podem variar de 40 a 78% quando aplicada na superfície de solos cultivados com milho (CABEZAS & SOUZA, 2008). Dentre as práticas agronômicas, a adubação nitrogenada é considerada um dos principais fatores que influenciam na produtividade e também se relaciona com a qualidade dos grãos produzidos. O nitrogênio é de grande importância para grande maioria das culturas, pela sua participação na constituição de substâncias determinantes da qualidade do grão, uma vez que parte do nitrogênio (N) é destinado a formação das proteínas constituintes do glúten, presente nos grãos dos cereais (FAGERIA et al., 2006). A maior parte do N usado para sintetizar proteína no grão é absorvida até a floração, assim, a quantidade de N armazenado nos tecidos da planta no momento da floração é que define o N disponível para sintetizar compostos nitrogenados na planta e para a formação de proteína nos grãos (MENDES et al., 2012). Sendo assim, a adubação nitrogenada no florescimento aumenta a 7 disponibilidade de N, justamente, antes do enchimento de grãos, permitindo que maiores quantidades de proteínas sejam sintetizadas possibilitando uma melhoria na qualidade dos grãos (GUTKOSKI et al., 2011). O nitrogênio (N) é um elemento que apresenta grande dinâmica no sistema solo-planta-atmosfera, é perdido facilmente por volatilização ou lixiviação, além de os adubos nitrogenados terem baixa eficiência, apresentam alto custo de sintetização, o que permite considerar que sua utilização sem critério, onera e muito os custos de produção, além de contaminar o ambiente, já que a acentuada disponibilidade de N pode resultar no alongamento da fase vegetativa das culturas, o que acarreta perdas significativas no potencial produtivo (SANTOS, 2016). De acordo com DUETE et al. (2008), para que se tenha uma melhor eficiência da aplicação de N, indica-se o parcelamento da adubação nitrogenada. Tendo este o objetivo de minimizar as perdas por lixiviação, sendo que menor quantidade de nitrogênio ficará sujeita a lixiviação, o que evita perdas. No entanto por outro lado, a adubação parcelada exige mão de obra e tempo, o que tende a elevar custos de produção. FREIRE et al. (2010), enfatiza que as perdas de N que ocorrem devido a volatilização podem reduzir a eficiência da adubação nitrogenada. Complementando a ideia SOUZA e SORATTO (2006), diz que especialmente quando a fonte de N é a ureia, sua perda pode ser maior que o sulfato de amônio, principalmente em épocas de precipitação irregular. O adequado manejo da adubação nitrogenada beneficia o ambiente por causar menores níveis de acidificação do solo, eutrofização das águas, poluição do lençol freático e salinização de áreas (BITTENCOURT, 2009). Estendendo este benefício a vários segmentos da cadeia produtiva, indo do produtor, atingindo maiores índices de produtividade e margem de lucro, passando pelos agentes técnicos alcançando boas vendas de insumos e, chegando, aos consumidores beneficiados pelas melhores características sensoriais dos produtos e, consequentemente, tendo condições de competir por um menor preço de compra, adquirindo um produto de alta qualidade (SANTOS, 2016). A amônia (N–NH3) perdida por volatilização pode ser proveniente da mineralização da matéria orgânica ou do fertilizante aplicado, sendo esse o fenômeno mais intenso mediante aumento do pH do solo. Essa intensificação do processo de perda de N pode ocorrer nos estágios reprodutivos, onde há aumento do potencial de 8 volatilização de N–NH3 devido as mudanças no metabolismo do N da planta, e também por meio da quebra de proteínas e aminoácidos (BOLOGNA, 2006). Deste modo é preciso atentar-se para este tipo de perda, pois pode chegar a 80% do adubo aplicado, ou seja, em casos extremos a planta consegue utilizar apenas 20% do N proveniente do fertilizante. Essas perdas precisam ser bem compreendidas para orientação do adequado manejo de adubação, visando melhorar o aproveitamento dos fertilizantes aplicados (OLIVEIRA, 2008). 2.2 Adubação química fosfatada na cultura do milho ALMEIDA et. al. (2016), diz que o fósforo (P) é um elemento de grande importância, participando de vários processos metabólicos nas plantas. Segundo o mesmo, a sua interação com constituintes do solo, como alumínio (Al), ferro (Fe) e cálcio (Ca), aliada com a sua ocorrência em formas orgânicas e a sua lenta taxa de difusão na solução do solo o torna menos disponível na rizosfera. Para adequada nutrição das culturas instaladas em solos do Cerrado brasileiro, se faz necessária a utilização de elevadas doses de fertilizantes, devido ao predomínio de solos altamente intemperizados, caracterizados pela baixa disponibilidade de nutrientes as plantas. Deste modo, o fósforo (P) merece especial atenção por causa da sua grande adsorção a fase mineral do solo, predominantemente de baixa reversibilidade, principalmente nos óxidos de Fe e Al (SCHONINGER et al., 2013). Teores de P na solução dos solos da região do Cerrado são geralmente muito baixos. E apresentam esta característica, por estarem associada a alta capacidade que esses solos têm para reter o P na fase sólida, é a principal limitação para o desenvolvimento de qualquer atividade agrícola rentável sem a aplicação de adubos fosfatados (SOUSA et al., 2003). Porem em sistema de semeadura direto há maior eficiência de aproveitamento do P pelas plantas, sendo isso atribuído ao menor contato entre fertilizante e partículas do solo, promovido pela ausência de revolvimento e a presença de resíduos vegetais, ou palhada sob a superfície do solo que favorece a retenção de umidade (ROSIM et al., 2012). O que segundo CAMÊLO et. al. (2015), melhora a taxa de difusão do fósforo até as raízes, sendo que em solos de clima tropical, acredita-se que os ácidos orgânicos competem pelos sítios de adsorção de P, podendo aumentar a sua disponibilidade devido ao recobrimento dos óxidos de Fe e de Al. 9 Porem ALMEIDA et. al. (2016), diz que vale ressaltar que, neste caso, a presença de matéria orgânica reduz a adsorção de P., sendo essas reduções mesmo que em pequenas proporções, podem aumentar a eficiência agronômica dos fertilizantes fosfatados em solos altamente intemperizados, possibilitando maior absorção de P pelas culturas. É sabido que as fontes de elevada solubilidade apresentam maior eficiência em menor espaço de tempo em relação aos fosfatos naturais. No entanto, os solos tropicais, com elevada capacidade de adsorção de P, o nutriente oriundo da fonte solúvel é rapidamente convertido a formas menos disponíveis reduzindo assim sua eficiência (LOURENZI et al., 2014). Este elemento desempenha um importante papel nas plantas, uma vez que está fortemente ligado a inúmeros processos metabólicos, atuando também na constituição do ATP, do DNA e de enzimas, como a fosforilase. Visto que o principal papel do P na fisiologia da planta, é fornecer energia para reações biossintéticas e para o metabolismo vegetal (BREVILIERI, 2012; SFREDO, 2008). O fósforo é absorvido na forma iônica como H2PO4-, sendo que esta é a forma predominante na faixa de pH 4,0 a 8,0, na qual vivem a maioria das plantas (SFREDO, 2008). Este elemento é responsável também pelo bom desenvolvimento das raízes e de plântulas no início do seu desenvolvimento, contribuindo para o aumento da resistência, na melhoria do uso da água, na resistência as doenças, sendo importante para a colheita e qualidade das culturas (MALAVOLTA, 2006). ALCÂNTRA et. al. (2010), citam que dentre os macros nutrientes essenciais as plantas, o fósforo é o elemento que limita com maior frequência a produção das culturas na região dos cerrados. Estes ainda citam sem o fósforo, a produtividade da cultura da soja dentre outras é baixa, ocorrendo ainda redução no porte da planta e na altura de inserção das primeiras vagens. Por outro lado, um efetivo suprimento de fósforo para a planta promove incrementos significativos na produção, em áreas de cerrado, mesmo no primeiro ano de cultivo. No entanto, em solos com mais de três anos de cultivo, com adubações as plantas apresentam pouca resposta a adubação fosfatada devida ao efeito residual presente no solo, principalmente para soja que possui habilidade para aproveitar o efeito residual das fertilizações de anos anteriores (SFREDO, 2006). Levando em conta a necessidade de se calibrar uma dose eficiente e econômica de fósforo a ser aplicada e que as reservas de rochas fosfatadas no país 10 são escassas, e aliado aos altos custos de importação deste fertilizante, e também ao fato de que o nutriente é um recurso não renovável, justificam-se estudos para otimizar a eficiência no uso de fertilizantes fosfatados (PROCHNOW et al., 2003). 2.3 Adubação química potássica na cultura do milho De acordo com PARENTE et. al. (2016), o potássio (K) é o segundo nutriente mais absorvido pelas plantas sendo este essencial na ativação de várias enzimas que atuam nos processos de fotossíntese e respiração. O potássio é classificado como um macro nutriente essencial para as plantas. Neste contexto, alguns fatores podem diminuir sua disponibilidade, como a falta de reposição por meio de programas de adubação e o manejo inadequado das adubações realizadas, podendo levar a indisponibilidade para as plantas pelo processo de lixiviação (GARCIA et al., 2015). Em solos tropicais, os teores de K+ normalmente encontrados são considerados baixos (< 1,5 mmolc dm-3), sendo necessária a utilização de fertilizantes potássicos para complementação (BENITES et al., 2010). Visto que sua deficiência pode acarretar diminuição dos internódios, redução na dominância apical e no crescimento das plantas, e retardar a frutificação, originando frutos menores e com coloração menos acentuada (ERNANI et al., 2007). Os atributos químicos que mais afetam a lixiviação são a capacidade de troca de cátions (T) e o pH, visto que solos com alta (T) apresentam maior capacidade de adsorção dos cátions, sendo menos suscetíveis à lixiviação. Com o aumento do pH, a (T) do solo se eleva e, consequentemente, os cátions disporão de maior número de cargas para adsorção (SANTOS et al., 2002). Segundo um estudo conduzido por ROSOLEM et al. (2006) a respeito da dinâmica do potássio no solo, verificou-se um aumento na lixiviação de K no perfil de um solo de textura média, quando se utilizou a aplicação de doses acima de 80 kg ha-1 de K2O por ano, independentemente do modo utilizado na aplicação do mesmo. Uma maneira de se tentar minimizar os efeitos da lixiviação do elemento K no solo, seria a sua quelatização com componentes químicos, porém tal tecnologia onera de forma significativa o custo do insumo, ou uma associação com a matéria orgânica, devido à grande (T) dos radicais carboxílicos presentes no material orgânico. Associando-se os benefícios da adubação mineral, devido apresentar alta solubilidade 11 dos nutrientes aos benefícios da matéria orgânica, devido a melhoria das características físico-químicas do solo temos a adubação organomineral (GARCIA et al., 2015). Porém em relação as perdas por lixiviação, é importante lembrar que elas diminuem quando a área é cultivada em sistema de plantio direto, que favorece o acúmulo nas camadas mais superficiais do solo (PARENTE et. al., 2016). FERREIRA et al. (2011) afirmam que a disponibilidade de nutrientes para as plantas em sistemas de produção depende da fertilidade do solo e da velocidade de degradação dos resíduos, sendo que, em cultivos intensivos, o K absorvido pelas plantas permanece a maior parte do tempo no tecido vegetal, não sofrendo erosão ou lixiviação. Sendo assim, as variáveis climáticas, como temperatura e umidade local, afetam a velocidade de liberação do K para o solo. Os mesmos autores corroboram que, embora a quantidade absorvida desse nutriente seja elevada, apenas 20% em média é exportado pelos grãos, o restante retorna ao solo pela decomposição da matéria orgânica. Para VEIGA et al. (2010) o K apresenta grande importância na nutrição mineral da cultura da soja, pois participa na formação de nódulos e aumenta o teor de óleo. Sendo assim, a aplicação de K em maiores quantidades no cultivo do milho pode favorecer a cultura da soja em sucessão, a ponto de reduzir a necessidade desse nutriente via fertilizante mineral, sendo esta prática benéfica para ambas as culturas. 3 Compostagem A etimologia da palavra composto é originada do latim compositu, que significa um complexo ou aglomerado de vários elementos juntos (DINIZ et al., 2007). Compostagem é uma alternativa de reciclagem de resíduos, o que resulta na produção de um adubo acessível, visando a produção de pequenos agricultores pela minimização, e/ou uso racional do uso de adubos industrializados (COSTA e SILVA, 2011). A partir da mesma é produzido o composto orgânico, que é um produto rico em nutrientes, podendo ser utilizado no manejo da adubação (SOUZA e ALCÂNTARA, 2008). Sendo normal o desenvolvimento das culturas, ficando dependente da realização de uma adubação equilibrada e da aplicação de corretivos de acidez, apenas quando se faz necessário (CASTRO, 2015). 12 Segundo KIEHL (2004), a compostagem é um processo controlado de decomposição microbiana de oxidação e oxigenação de uma massa heterogênea de matéria orgânica no estado sólido e úmido. Ainda segundo esse autor, sua finalidade é obter rapidamente e em melhores condições a estabilização da matéria orgânica, no processo da compostagem, sendo que os restos orgânicos são amontoados, preferencialmente revolvidos, e assim se decompõem em menor tempo, produzindo um melhor adubo orgânico. A compostagem é utilizada em resíduos sólidos provenientes de diversas fontes orgânicas. Entretanto, os resíduos líquidos também podem ser passíveis desta tecnologia, sendo que para isso há necessidade de alterar suas características físicas, através de agentes de estruturação, como cama de frango, casca de arroz ou serragem. O sistema apresenta características e processos similares independentemente do método de compostagem a ser utilizado, caracterizando-se por uma sucessão de diferentes populações de microrganismos aeróbios que colonizam a biomassa, produzindo calor e desprendimento de CO2 (LIU et al., 2011). Altas temperaturas e liberação de CO2 estão relacionadas ao metabolismo exotérmico e a respiração dos microrganismos que colonizaram a massa em compostagem, sendo estes responsáveis pela maior parte das modificações físicoquímicas na biomassa, determinando assim a fase em que se encontra a compostagem (BERNAL et al., 2009). Em relação aos adubos químicos em se tratando de custos de produção, a compostagem reduz de três a quatro vezes os custos, portanto se caracterizando muito rentável, além de ser uma prática sustentável (DINIZ et al., 2007). Advindo das preocupações sobre saúde pública e alimentos de qualidade e segurança alimentar. A conservação do meio ambiente e práticas conservacionistas tem sido levado em conta diante de um crescente interesse em práticas agrícolas alternativas com menor quantidade de produtos químicos sintéticos e maior dependência de processos biológicos naturais. A agricultura orgânica pode aumentar a biodiversidade do solo, aliviar preocupações ambientais e melhorar a segurança alimentar por meio da eliminação das aplicações de produtos químicos sintéticos (TU, et al. 2006). Várias técnicas têm sido utilizadas no intuito de eliminação, tanto quanto para a utilização vantajosa de adubos. Dentre os exemplos estão a aplicação de 13 fertilizantes, gás metano (biogás) a produção, a evaporação, NH3 produção, separação de sólidos, hidrólise, hidrogenação, compostagem, realimentação animal e o uso como substrato de plantas e síntese de proteína microbiana (MIKKELSEN, 2000). A produção convencional enfoca a sustentabilidade econômica, alcançada por meio da adição constante de insumos dos mais variados tipos ao sistema produtivo. Porém o diferencial na produção orgânica é que a sustentabilidade enfatiza de modo singular a integração das dimensões sociais, econômicas e ambientais. Visando suas práticas partirem de uma concepção que considera o contexto socioeconômico e cultural das pessoas envolvidas na produção, além do respeito ao direito da população de consumir alimentos saudáveis (STRINGHETA et al., 2003). Parafraseando FINATTO et. al. (2013), diz que a utilização de adubo orgânico beneficia a agricultura de modo geral, apresenta potencial de resposta produtiva, é uma opção de custo inferior para aquisição de produtos desta linha. Protege e conserva o ambiente, preservando os recursos naturais. 3.1 Adubação orgânica Os adubos orgânicos têm ganhado sido alvo de amplas discussões entre vários autores como sendo uma alternativa para diminuir o custo energético das lavouras, proporcionando economia de recursos naturais (SILVA et al., 2007). A utilização de cobertura morta no solo é uma prática amplamente recomendada, em particular em regiões semiáridas, pois contribui para a melhoria do desempenho das culturas e aumento na retenção de umidade do solo (SOUZA et al., 2011). MONTENEGRO et al. (2013) constataram a grande importância da cobertura morta em relação a manutenção da umidade do solo, e controle de perdas de solo. Diferentemente da adubação mineral, a orgânica apresenta uma dinâmica diferenciada no solo. Como por exemplo o fato do N que é um nutriente muito exigido pelas culturas, que quando fornecido através da adubação mineral, praticamente não deixa residual, ao contrário, de quando é aplicado via adubação orgânica (SALCEDO, 2004). Um dos grandes desafios na busca da sustentabilidade da agricultura está na adubação, que dependente de fontes minerais não renováveis para o fornecimento de elementos essenciais, tais como Nitrogênio, Fósforo e Potássio, enfatizando-se que, 14 para a obtenção de fertilizantes nitrogenados, os gastos com energia fóssil são muito altos (ZIESEMER, 2007). Porém nas últimas décadas, vêm sendo utilizadas e estudadas como alternativa econômica e ambiental, fontes orgânicas em cultivos agrícolas, em substituição parcial ou total de fertilizantes minerais. Sendo, uma das possibilidades para se reduzir o emprego de insumos sintéticos aos solos e as plantas é a utilização de esterco líquido, como os biofertilizantes (CAVALCANTE et al., 2007). Utilizar compostos orgânicos vem ganhando espaço como alternativa de adubação do solo e nutrição de plantas em substituição aos adubos minerais convencionais, pois os adubos orgânicos, quando utilizados isolados ou associados a adubos minerais, revelam propriedades altamente benéficas ao solo, como fornecimento de nutrientes, retenção de umidade, ativação da microbiota do solo, melhoria da textura e estrutura dentre outras (SOUZA; PREZOTTI, 1997). Os biofertilizantes são um adubo orgânico líquido produzido em meio aeróbico ou anaeróbico a partir de uma mistura de material orgânico (esterco fresco) e água (PENTEADO, 2007). De acordo com SILVA e MENDONÇA (2007), a aplicabilidade de produtos orgânicos na agricultura é importante por conta da diversidade dos nutrientes minerais e pela ação positiva de ativador enzimático do metabolismo vegetal. Entretanto PEÑA et al. (2005), falam que a participação da biota do solo no funcionamento e sustentabilidade dos ecossistemas é muito conhecida e difundida. Sendo que, alguns parâmetros referentes a atividade dos microrganismos no solo podem ser utilizados como bioindicadores para avaliação do estado de equilíbrio ou desequilíbrio de ecossistemas florestais. SANTOS e CAMARGO (1999) relatam que um grande desafio da ciência do solo é mostrar a relação entre níveis de atividade biológica e o funcionamento sustentável dos ecossistemas. A biomassa microbiana do solo é um componente importante da matéria orgânica do solo. Por regular as transformações microbiológicas e acúmulo de nutrientes (MENDONÇA; MATOS, 2005). A disponibilidade de matéria orgânica e a qualidade dos resíduos adicionados ao solo influenciam a concentração e atividade dos microrganismos responsáveis por converter a matéria orgânica crua biodegradável para o estado de matéria prima orgânica umidificada, processo esse que libera CO2 (SEVERINO et al., 2004). Então fazer uso de adubos orgânicos, de maneira geral, é favorável a 15 manutenção da matéria orgânica do solo, melhorando suas propriedades físicas, químicas e biológicas. A matéria orgânica auxilia a atividade dos organismos do solo, que por sua vez resulta em impactos positivos sobre a ciclagem de nutrientes (ALVES et al., 2008). Do ponto de vista físico, o uso de adubos orgânicos promove o aumento da estabilidade de agregados, associado a redução da densidade do solo (GEREMIAS et al., 2015). Visto que a macrofauna do solo, apresenta um importante papel nos processos do ecossistema no que se refere a ciclagem de nutrientes e estrutura do solo, pois é responsável pela fragmentação dos resíduos orgânicos, mistura das partículas minerais e orgânicas, redistribuição da matéria orgânica (BARETTA et al., 2011). Existem diferentes formas de monitorar a qualidade do solo, dentre elas destaca-se o uso de indicadores biológicos, especialmente na avaliação da fauna edáfica (PEREIRA et al., 2013). Sendo que os organismos edáficos possuem a capacidade de apresentar rápidas respostas as mudanças na qualidade do solo, característica que não é observada nos indicadores físico-químicos. No entanto em alguns casos, alterações na abundância, diversidade e na atividade de organismos edáficos, incluindo microrganismos, podem indicar mudanças nas propriedades físicas e químicas, refletindo um claro sinal na melhoria ou degradação da qualidade do solo (VASCONCELLOS et al., 2013). Neste contexto, a adição de resíduos orgânicos é um fator que pode influenciar a biota do solo, principalmente pelo fornecimento de alimento para os organismos edáficos (GEREMIAS et al., 2015). ALVES et al. (2008) constataram em seus resultados efeito negativo sobre a abundância da macrofauna edáfica na presença de adubação mineral e, um efeito benéfico nos tratamentos que receberam fertilizante mineral e orgânico. Deixando notável que a adubação orgânica evidencia e favorece o desenvolvimento dos organismos do solo, pois devido ao maior aporte de material orgânico no sistema promove um efeito benéfico sobre os grupos mais frequentes da fauna de solo (SCHIEDECK et al., 2010; BARETTA et al., 2011). 3.2 Adubação organomineral na cultura do milho A crescente necessidade de fornecer nutrientes as plantas, leva em consideração os custos de produção do ciclo da cultura, o aumento da demanda na 16 produção de alimentos e os problemas ambientais que a sociedade atual vem enfrentando, faz com que as pesquisas no setor agrícola se desenvolvam de forma acentuada (CHICONATO et al., 2013). O reaproveitamento de adubos orgânicos de origem animal é de fundamental importância para o desenvolvimento e crescimento de culturas exploradas. Juntamente associado, está o baixo custo dos adubos orgânicos e a melhoria e conservação do solo (PAULETTI et al., 2008). O rebanho aviário gera 7,8 milhões de toneladas de cama. Esses resíduos somados contêm cerca de 680.000 toneladas de N, 660.000 toneladas de P2O5 e 440.000 toneladas de K2O, o que representam aproximadamente 27%, 21% e 12% do total anual consumido de N, P e K pela agricultura brasileira, respectivamente (BENITES, 2010). A utilização de resíduos orgânicos como cama de frango em culturas locais é uma alternativa viável, considerando a alta produção de matéria-prima na região Centro-Oeste brasileira, que tem se destacado como a nova fronteira para a produção de frangos de corte no Brasil (FRANÇA et al, 2009). Contribuindo MENEZES et al. (2003), diz que este setor trouxe novas possibilidades de aproveitamento da cama de frango como fonte de nutrientes para a agricultura. As principais dúvidas sobre o uso dos organominerais são relacionadas com a sua eficiência agronômica, seu efeito no solo e seu custo, em comparação com fontes convencionais de nutrientes (WIETHOLTER et al., 1994). A utilização de organominerais tem-se difundido bastante atualmente, visto que são notáveis os elevados custos dos adubos minerais e os efeitos benéficos que a matéria orgânica proporciona aos solos. A matéria orgânica fornecida a partir de esterco animal e compostos orgânicos, melhora as características físicas e químicas do solo, além de reduzir a utilização de adubos químicos (GALBIATTI et al., 2007). E de acordo com PENTEADO (2010) organominerais são adubos vivos, pois são constituídos de microrganismos, sendo um adubo orgânico que pode ser liquido ou solido resultante de um processo de decomposição da matéria orgânica, seja ela animal ou vegetal, pela fermentação microbiana, com ou sem a presença de oxigênio, ocorrida em meio liquido. Haja visto que no que se refere a matéria orgânica, esta apresenta uma série de benefícios para a fertilidade do solo e, evidentemente, para as plantas cultivadas, porque pode reduzir a acidez, diminuir os teores de alumínio e manganês tóxicos, e elevar o pH, CTC, transporte e disponibilidade de micronutrientes, melhora na 17 estrutura do solo, refletindo de forma positiva na aeração, permeabilidade e infiltração de água, promovendo um desenvolvimento vegetativo adequado e proporcionando produtividades economicamente viáveis (CARDOSO e OLIVEIRA, 2002) Dito isto, OURIVES et al. (2010), verificaram em seus estudos os efeitos da matéria orgânica na disponibilidade de fósforo, notando a elevação nos teores de fósforo disponível devido a associação da matéria orgânica com a adubação química convencional. Segundo SANTOS et al. (2011), fontes orgânicas tem capacidade de substituir parte, ou até mesmo todo o fósforo exigido pelas plantas, alterando os atributos químicos do solo, elevando a disponibilidade de cálcio, nitrogênio, fósforo, além dos teores de carbono orgânico. O composto orgânico quando adicionado a fosfato de rocha leva a criação de um ambiente propício para determinadas reações bioquímicas. Como consequência há redução das emissões totais de CO2 por ocorrer formação de carbonato de cálcio na sequência das reações metabólicas, que são encontradas na decomposição da matéria orgânica e digestão da rocha fosfática. A glicose resultante do metabolismo dos microrganismos decompositores combinada com o oxigênio forma o gás carbônico e a água. Este gás carbônico reage com o fosfato tricálcico e forma o fosfato dicálcico, que na presença de excesso de CO2 e catalisador biológico, reage formando o fosfato monocálcico, que é solúvel e assimilável pelas plantas VILELA (2005). A compostagem na sua forma ideal de utilização se caracteriza por um processo biológico, aeróbio e termófilo, controlado e manejado, de degradação de sólidos orgânicos, que tem por resultado final um produto orgânico estável, química e biologicamente, para uso agricultura como insumo (EPSTEIN, 1997). Segundo KIEHL, (2012), o produto orgânico pode ser obtido através de fontes de materiais, entre os mais utilizados para o processo de compostagem estão os resíduos de cereais, turfa e excrementos de animais. Resíduos animais são ricos em elementos essenciais para a nutrição das plantas, justificando o uso como fertilizante orgânico. Os resíduos aviários possuem maior reserva de nutrientes se comparados a dejetos de outros animais, pois são obtidos através da mistura de fezes e grande oferta de ração no sistema de criação intensiva (SOUZA, 2007). 18 4 JUSTIFICATIVA Diante do enfoque do tema desenvolvimento sustentável, a destinação dos resíduos orgânicos e subprodutos advindos dos processos de fabricação e produção de toda a cadeia do agronegócio se tornou uma preocupação acentuada entre produtores, técnicos, cooperativas e indústrias. Pois devido a grande mobilização e conscientização da população e profissionais envolvidos, este tema tomou projeção mundial, e é amplamente discutido em vários encontros de fomento a conservação ambiental envolvendo governos e diversos órgãos e organizações não governamentais de vários países. E estando em evidencia proporcionou o acordo ou compromisso, e até mesmo a elaboração de vários documentos e protocolos estabelecendo metas rigorosas para o cumprimento de condutas conservacionistas em relação a conservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável. E dentre vários destes protocolos elaborados de forma indireta e relacionando ao agronegócio brasileiro está a destinação apropriada dos resíduos orgânicos e subprodutos gerados pela nossa produção agroindustrial, seja ela vinda da produção animal ou vegetal. Visto que a premissa da pesquisa cientifica é gerar o avanço do conhecimento necessário para a resolução de problemas de cunho social e desenvolver tecnologias para atender tais carências, o tema proposto segue a prerrogativa de atender o desenvolvimento rural sustentável no que tange o reaproveitamento de resíduos, o descarte e destinação adequada para o mesmo no intuito de diminuir impactos ambientais e colaborar para a conservação ambiental. Verificar os parâmetros de produtividade da cultura do milho adubado com fertilizantes químicos em relação a produtividade com organomineral, ou seja, determinar qual o melhor produto. Sendo o organomineral determinar qual a melhor dose a ser aplicado a cultura, analisando sua melhor resposta. Consequentemente determinar custo/benefício em relação aos dois tipos de adubação estudados. Identificando a viabilidade econômica do uso de adubos organominerais mantendo a qualidade e produtividade do produto. 19 5 OBJETIVOS Objetivos gerais: verificar parâmetros de produtividade em relação ao comportamento da utilização da adubação estritamente química e convencional contrapondo-se a adubação organomineral, visando desenvolvimento sustentável, fornecimento, solubilização e efeito residual de nutrientes no solo, reutilização de subprodutos e custos de produção, visando a diluição de custos para o produtor. Objetivos específicos: - Verifica e traçar curvas de solubilidade de nutrientes no solo, principalmente N,P,K e Ca e S; - Analisar produtividade e custo de produção entre adubação química e organomineral; - Atender os preceitos da produção e desenvolvimento sustentável - Identificar qual a melhor dose do produto organoplus a ser aplicado na cultura do milho em t/ha-1. 6 METODOLOGIA O experimento será conduzindo a campo na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Goiás, Campus São Luís de Montes Belos/GO. A 579 m de altitude, 16 ° 31 ’30 ’’de latitude sul e 50 22 ’20 ’’ de longitude oeste. Será utilizado a cultura do milho (Zea Mays L). Semente 2B-610 da Dow agro Science, tecnologia PW – resistente a lagarta do cartucho (Spodoptera Frugiperda) e ao herbicidade Glifosato. Com características de potencial produtivo, qualidade de grãos, sanidade foliar e empalhamento. A composição química do solo de 0-20 cm: pH em CaCl2 – 5,10; saturação de bases – 66,9; MO – 0,90%; P – 0,97 mg/dm-3; Textura - 49% de argila, 4,77% de silte e 46,23% de areia. O solo a ser utilizado para implantação do experimento é um Latossolo Vermelho distrófico. Para a caracterização química inicial desse solo, serão coletadas amostras em toda a área experimental na profundidade de 0-20 cm. As análises serão realizadas seguindo a metodologia de RAIJ et al. (2001). De acordo com a análise de solo será determinada a necessidade ou não de calagem. 20 O delineamento utilizado será o DBC (Delineamento em blocos casualizados), com seis (06) tratamentos e quatro (04) repetições, totalizando 24 parcelas. As parcelas experimentais serão de 5 X 4,20 m, com espaçamento entre parcelas e entre blocos de 1,0 m. Contendo no entanto cada parcela seis (6) linhas de cinco (5) metros, onde para fins de avaliação serão considerados as duas linhas centrais de cada parcela para efeito de bordadura. A área total utilizada foi de 504,0 m2. Os tratamentos serão: T1 – Testemunha (0 – organomineral e 0 – adubação química); T2 – Adubação química para cultura do milho e 0 organomineral; T3 – Adubação organomineral (2 toneladas de organomineral por ha-1); T4 – Adubação organomineral (4 toneladas de organomineral por ha-1); T5 – Adubação organomineral (8 toneladas de organomineral por ha-1); T6 – adubação organomineral (12 toneladas de organomineral por ha -1). A fonte organomineral será o produto Organoplus, sendo suas respectivas doses (2, 4, 8 e 12 toneladas), distribuídas a lanço e incorporada nas parcelas com o auxílio de um rastelo simulando a prática. Apresentando a seguinte composição: Nitrogênio total – 3,02%; Fósforo total – 4,37%; Potássio – 5,08%; Cálcio – 3,67%; Enxofre – 1,92%; Capacidade de troca catiônica – 340 mmolc/kg; Matéria orgânica – 54,84%; pH em CaCl2 – 7,9; Umidade – 17,67%. Visto que o experimento será realizado em parceria com a empresa Organoplus - Industria e Comércio de Fertilizantes Organominerais Buritis Importação e Exportação Ltda. – ME, localizada na Rodovia Go 408, S/N, Km 5,6 (Esquerda), Zona Rural, Palmeiras De Goiás-GO. Pertencente ao senhor José Renner também produtor rural e Wendell Douglas Machado técnico responsável. O preparo do solo será feito de forma convencional com duas gradagens e incorporação do calcário, seguindo a recomendação em função dos resultados da análise de solo. A semeadura da cultura do milho será realizada no mês de novembro, por meio de semeadora, na densidade de 4 sementes por metro de sulco e, espaçamento de 0,70 m entrelinhas, correspondendo aproximadamente 60.000 sementes ha-1. Durante o experimento serão realizados os controles de pragas, doenças e plantas invasoras. A fonte química que será utilizada no experimento para a adubação química será 400 kg/ha do formulado 5-25-15, onde este fornecerá (100 kg/ha de P2O5; 20 kg/ha de N; 60 kg/ha de K2O). E para a adubação de cobertura da cultura será utilizado 21 a Ureia que apresenta um teor de N de 45%, aplicada a lanço manualmente na área e incorporada. Características avaliadas no milho - Determinação da concentração de nutrientes foliares: Para as análises dos teores de nutrientes, quando as plantas de milho entrarem no estádio de pleno florescimento, serão colhidas aleatoriamente as folhas de 30 plantas por parcela na base da espiga principal, descartando-se seus terços inferiores e superiores, seguindo a metodologia proposta por CANTARELLA et al. (1997). Posteriormente as folhas amostradas serão secas em estufa de circulação forçada de ar a 65ºC por 72h e moídas para determinação dos teores foliares de N, P, K, Ca, e S, conforme metodologia descrita por MALAVOLTA et al. (1997). - Índice de coloração verde das folhas: O índice de coloração verde será determinado nas mesmas folhas coletadas para a análise química. Será utilizado o ClorofiLOG (Falker Automação Agrícola, Brasil), que utiliza fotodiodos emissores em três comprimentos de onda (FALKER, 2008): dois emitem dentro da banda do vermelho, próximos aos picos de cada tipo de clorofila (=635 e 660nm) e um outro no infravermelho próximo (=880nm). Um sensor inferior recebe a radiação transmitida através da estrutura foliar. A partir desses dados, o aparelho fornece valores chamados Índice de Clorofila Falker (ICF) proporcionais à absorbância das clorofilas. - Altura da planta (cm): Será medida com o auxílio de uma trena a distância compreendida entre o nível do solo e a inserção do pendão floral, determinada no momento da colheita, avaliando-se 10 plantas ao acaso por parcela. - Altura da inserção da espiga (cm): Distância compreendida entre o nível do solo e a inserção da primeira espiga, determinada no momento da colheita, avaliando-se 10 plantas ao acaso por parcela. - Diâmetro do colmo (mm): O diâmetro do colmo será medido com o auxílio de um paquímetro digital. Medindo-se o diâmetro do colmo a 1 cm do colo da planta, avaliando-se 10 plantas ao acaso por parcela. - Comprimento de espiga (CE): determinado com auxílio de um escalímetro graduado em centímetros; Diâmetro de espiga (DE): medição da região central da espiga com auxílio de um paquímetro; 22 - Número de grãos por fileira (NGF): determinado pela média de grãos presentes em quatro fileiras de cada espiga; - Número de fileiras por espiga (NFE): contagem do número de fileiras das espigas; - Número de grãos por espiga (NGE): determinado por meio da multiplicação do número de fileiras de grão pelo número de grãos por fileira; - Peso de espiga (PE): determinado por meio da pesagem das espigas após a retirada da palha. - Estande final: Contagem do número de plantas contidos nas duas linhas centrais de cada parcela e calculado por hectare, no momento da colheita. - Índice de espiga: Determinado por meio da relação: número de espigas pelo número de plantas, no momento da colheita. - Produtividade: O desempenho do milho será avaliado pelo rendimento de grãos em área útil de 21,0 m2 e posteriormente corrigido para 13% de umidade e será apresentado em kg ha-1 e pela massa de cem (100) grãos. Características do solo: - Curva de solubilidade de nutrientes: Serão confeccionados dezesseis (16) sacos de nylon de 0,50 m X 0,50 m, sendo enterrados quatro (4) sacos nas linhas centrais de cada bloco, contendo 300 gramas (proporção da dose maior de 12 t/ha-1) de produto organoplus. Com um (1) saco de cada bloco sendo retirado a cada 30 dias e as amostras enviadas para análises laboratoriais. Serão quatro (4) coletas, uma (1) a cada trinta (30) dias por um período de 120 dias, totalizando o final do ciclo da cultura prevista para o final de março. A partir da diferença dos teores de N, P, K, Ca e S das amostras de trinta (30) em trinta (30) dias será verificado a mineralização dos mesmos e posteriormente será feita a curva de solubilidade destes nutrientes. - Análise química do solo: Para a caracterização química do solo serão coletadas cinco amostras simples por parcela nas profundidades aproximadas de 0,0-0,20 m e 0,20 - 0,40 m, com a utilização de um trado tipo sonda. Essas amostras serão homogeneizadas em balde e acondicionadas em sacos plásticos identificados. Após seco e passado em peneira de 2 mm, as amostras de solo serão enviadas ao laboratório para determinação da fertilidade. Serão analisados: pH, MO, P, K, Ca, Mg, S, H+Al, SB, T, V%, B, Cu, Fe, Mn e Zn. Seguindo a metodologia proposta por RAIJ et al. (2001). 23 - Resistência do solo a penetração: A resistência mecânica do solo a penetração será mensurada utilizando-se penetrômetro eletrônico modelo PLG 1020, Falker, que possui um sistema informatizado de coleta e armazenamento de dados. Serão realizadas 10 medidas na profundidade de 0,0 a 0,40 m. Os dados obtidos serão subdivididos em quatro faixas de profundidade (0,0 - 0,05; 0,05 - 0,10; 0,10 - 0,20; 0,20 - 0,40 m), sendo considerado o valor médio em cada faixa. Os dados de umidade (%) serão mensurados nas mesmas profundidades, através de um medidor eletrônico de umidade. - Análise estatística Os resultados serão avaliados pela análise de variância e serão realizadas com o programa Sisvar 4.2, e para realização da curva de solubilidade os teores de N, P, k, Ca e S será realizada a regressão e médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. 7 RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS Espera-se com a realização do trabalho encontrar dados referente a mineralização de N, P, K, Ca e S através da metodologia dos sacos de nylon encontrar as diferenças mineralizadas destes nutrientes em relação a primeira análise de solo da área para futuramente gerar curvas de solubilidade dos mesmos. Tem-se uma expectativa nos resultados de produtividade da cultura adubada com organomineral em relação a adubação química, no intuito de diminuir custos de produção com a utilização da adubação organomineral mantendo a qualidade e quantidade de sacas produzidas em relação a produção de milho grão por adubação química e verificar no geral o comportamento do produto organoplus no solo através de análises químicas. Gerar publicações de artigos em revistas afins com os resultados encontrados para fomentar e difundir informações a respeito do tema proposto que é a utilização de adubação organomineral mais especificamente do produto Organoplus. Contribuindo com informações técnicas para os profissionais da área e principalmente para os produtores, levando através do conhecimento e exposição de dados científicos a conscientização para a problemática dos impactos ambientais, visando tentar diminuir tais impactos através da reutilização de resíduos orgânicos e descarte dos mesmos de forma correta, adequada e sustentável. Principalmente sendo sustentada por dados científicos e através da correta recomendação no caso 24 da adubação organomineral para cada cultura de interesse, respeitando as doses adequadas. Através do tema proposto espera-se fortalecer a pesquisa cientifica no que se refere ao assunto abordado. 8 RISCOS E DIFICULDADES Por se tratar de um experimento realizado a campo, o principal risco está relacionado as condições climáticas. Um período de estiagem ou veranico pode comprometer a produtividade, principalmente se ocorrer em fases cruciais da cultura do milho como por exemplo no enchimento de grãos. Para que o trabalho seja bem conduzido é necessário que seja feito um bom planejamento do experimento, e uma aquisição antecipada dos insumos que serão utilizados para a condução e manutenção do mesmo. Muitas vezes surgem impasses na compra destes produtos, algumas vezes por questões financeiras extrapolando o orçamento e por vezes por questões de não encontrar os insumos desejados no tempo desejado. A coleta das amostras e realização das análises são outros riscos de grande relevância para a condução do experimento, pois são muito sensíveis a qualquer tipo de erro, sendo passiveis a comprometer os resultados da pesquisa, principalmente no que se refere a dependência de trabalho de terceiros como por exemplo as análises feitas em laboratórios. Existem também dificuldades no que se refere a mão-de-obra, pois demandará de muita para a coleta das amostras na área experimental. 25 9 CRONOGRAMA DE TRABALHO Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades referente ao projeto de pesquisa. Cronograma de execução Atividades 2016/02 2017/01 A S O N D 2017/02 2018/01 J F M A M J J A S O N D J F M A M J x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 1 Escolha do tema x x 2 Revisão bibliográfica x x x x x 3 Elaboração do projeto x x x x x 4 Entrega/apresentação do projeto 5 Coleta das amostras 6 Análise das amostras 7 Tabulação dos resultados 8 Análises estatísticas 9 Interpretação análises estatísticas 10 Redação da dissertação 11 Conclusão do projeto 12 Entrega da dissertação 13 Qualificação 14 Defesa do mestrado x x 15 Envio de artigos p/ publicação x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 26 10 ORÇAMENTO No quadro 2 encontra-se o orçamento e levantamento dos gastos do projeto de pesquisa de acordo com o planejamento inicial. Quadro 2 – Orçamento e levantamento de gastos projeto de pesquisa. Itens Quantidade Despesas Gerais Valor (R$) Fonte do recurso Unitário Total 24 600 14.400,00 Recurso próprio Análises laboratoriais 50 46 2.300,00 Parcerias/orientador Transporte 24 200 4.800,00 Recurso próprio Herbicida 1 lt. 20 20 Recurso próprio Inseticida 1 lt. 25 25 Recurso próprio Formulado - adubo 1 sc. 75,00 75,00 Recurso próprio Iscas - formiga 6 pcts. 5,00 30 Recurso próprio Organomineral 1000 kg 250,00 125,00 Parceria Semente - milho 1 sc. 750,00 750,00 Orientador Total 22.525 27 REFERÊNCIAS ALCÂNTARA NETO, F.; GRAVINA, G.A.; SOUZA, N.O.S.; BEZERRA, A.A.C. Adubação fosfatada na cultura da soja na microrregião do Alto Médio Gurguéia. Revista Ciência Agronômica, v.41, n.2, p.266-271, 2010. ALMEIDA T.; POCOJESKI E.; NESI C. N.; OLIVEIRA J. P. M.; SILVA L. S. Eficiência de fertilizante fosfatado protegido na cultura do milho. Revista Scientia Agraria, versão on-line ISSN 1983-2443, Versão Impressa ISSN 1519-1125, SA vol. 17 n°. 1 Curitiba jan/mar. 2016 p. 29-35. ALVES, W. L. 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