Capítulo 1 – Os Francos Atividades 1) Esse processo de ruralizaçãofoi uma migração maciça das cidades para o campo. As pessoas não encontravam trabalho nas cidades e tinham dificuldade de sobreviver devido à inflação (alta generalizada dos preços). Além disso, os germanos vinham atacando e saqueando o Império, ocasionando a destruição de suas cidades. O deslocamento do campo para a cidade também se chama migração. Ou seja, de modo simplificado, migração é o deslocamento de população de um lugar para outro. Sugerimos citar alguns exemplos retirados da história recente do Brasil. 2) O colonato é uma relação de trabalho em que o trabalhador cultiva um lote de terra do proprietário e, como pagamento pelo uso do lote, entrega a ele parte da colheita. Já o comitatus refere-se a um bando de jovens guerreiros agrupados sob o comando de um chefe, ao qual prestavam juramento de fidelidade. O colonato e o comitatus contribuíram para a formação da Europa feudal. 3) a) Esses valores são a bravura, a coragem e a fidelidade ao chefe. b) Ê uma desonra sair do combate vivo se o seu chefe tiver morrido. 4) As leis germânicas eram baseadas no costume e transmitidas oralmente; as leis brasileiras são propostas, debatidas e aprovadas, fazendo parte de uma Constituição escrita. 5) a) Na Gália, área que compreende parte das atuais Françd, Bélgica, Alemanha e Polônia. b) O rei Clóvis unificou os vários grupos francos, aliou-se à Igreja Católica e iniciou a expansão do Reino Franco. 6) a) Império Carolíngio recebia o apoio da Igreja Católica, a organização mais poderosa da época. b) A Igreja Católica aumentava seu poder e influência.A presença da Igreja Católica favorecia a ideia de uma cristandade ocidental ou de um império cristão na Europa, que se pretendia o "herdeiro legítimo" do Império Romano. 7) Os elementos são a cruz e a espada nas mãos de Carlos Magno. A espada simboliza a guerra e a característica guerreira desse povo germânico; a cruz simboliza a aliança com a Igreja Católica, característica que legitimou e fortaleceu o Império Carolíngio. 8) Semelhanças: a motivação material (as riquezas tomadas dos vencidos) e a motivação religiosa presente nas guerras carolíngias e em algumas guerras atuais. Diferenças: os tipos de equipamentos e armamentos; as estratégias de combate etc. Há ainda uma diferença substancial entre a guerra naqueles tempos e nos nossos. Como observou o historiador Eric Hobsbawm, a Segunda Guerra Mundial inaugurou a "guerra total", que supõe a rendição incondicional, elemento inexistente na época carolíngia. 9) a) Os três eram funcionários e administradores do Reino. b) Os marqueses administravam os territórios situados nas fronteiras (as marcas); os diques administravam os territórios próximos às fronteiras e lideravam exércitos; os condes administravam os demais territórios. Atividades de aprofundamento 1) O Renascimento carolíngio visava principalmente preparar os altos funcionários da corte de Carlos Magno. Esse movimento não conseguiu romper o controle que o clero exercia sobre a cultura letrada. Discutindo o presente 1) Resposta Pessoal. A finalidade deste debate é levar os alunos a refletir sobre o uso do conhecimento como instrumento de poder e dominação. Convém que percebam que as escolas fundadas no Império Carolíngio visavam, sobretudo, formar altos funcionários e um clero instruídos. Com isso, a imensa maioria da população da Europa medieval continuou sem saber ler nem escrever. No Brasil de hoje, vem sendo feito um esforço para permitir a todas as crianças o acesso à escola, mas há ainda muito por fazer, pois é grande o número de analfabetos (incluindo nesse universo os analfabetos funcionais). O texto como fonte 1. São doze cavaleiros, homens de confiança do imperador Carlos Magno; Oliveiros, o cavaleiro homenageado, é um deles. 2. "Eram doze cavaleiros / Homens muito valorosos / Destemidos, animosos, / Entre todos os guerreiros" 3. Os infiéis são os mouros, árabes de religião muçulmana, contra os quais os Doze Pares de França lutaram na Península Ibérica. 4. Resposta Pessoal. O trabalho com este texto visa evidenciar a permanência do imaginário carolíngio no nosso país e levar os alunos a relacionar o passado distante ao presente. O cordel foi, como afirmam os autores do artigo, o suporte por meio do qual o imaginário carolíngio perpetuou-se no nosso país. Note-se que, nas últimas décadas, a literatura de cordel tem sido objeto de pesquisas históricas e sociológicas voltadas para o universo mental e social. Tais pesquisas nos permitiram, entre outras coisas, ampliar o conhecimento da sociedade em que esse tipo de registro floresceu.