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UD V-ASSUNTO 2: A DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E
DA ÁSIA
OBJETIVOS:
- Identificar os fatores que levaram ao processo de
descolonização da África e Ásia.
- Analisar os principais conflitos regionais ocorridos na
África, na Índia e na Indochina.
.
SUMÁRIO.
1.SIGNIFICADO DE DESCOLONIZAÇÃO;
2. ANTECEDENTES;
3. CAUSAS DA DESCOLONIZAÇÃO.
4. CONFERÊNCIA DE BANDUNG
5.FORMAS DE RUPTURA
6. PRINCIPAIS RUPTURAS
7. O MUNDO ÁRABE
8. CONCLUSÃO.
9. VERIFICAÇÃO (EXERCÍCIOS)
1.DESCOLONIZAÇÃO - SIGNIFICADO
Descolonização é o nome genérico dado ao processo
pelo qual uma ou várias colônias adquiriram ou
recuperaram a sua independência, geralmente por
acordo entre a potência colonial e um partido político
ou movimento de libertação.
2.DESCOLONIZAÇÃO - ANTECEDENTES
-Colonização da África – Tráfico negreiro entre
Séculos XV e XIX;
Colonização da Ásia – Colonialismo através das
Companhias das Índias entre Séculos XV e XIX;
– Imperialismo a partir do final do Século XIX com a
Partilha da África;
3.CAUSAS DA DESCOLONIZAÇÃO IMPERIALISTA
3.1. Movimentos emancipacionistas e nacionalistas Diversos
grupos locais organizaram em seus países movimentos para
lutar contra a opressão e exploração das nações estrangeiras
no pós - 2ª guerra.
3.2. Consciência anticolonialista e anti-imperialista Após a
2ª Guerra Mundial, a opinião pública europeia desenvolveu
uma consciência contrária ao colonialismo e os fundamentos
da Missão Civilizadora caíram por terra.
3.3. Crise econômica europeia – A manutenção do domínio
colonial por meio de forças militares foi bastante dificultada
pela delicada situação econômica das potências europeias no
pós - 2ª guerra.
3.4. Guerra Fria – Interessados em influenciar as regiões
colonizadas, EUA e URSS procuraram apoiar as lideranças dos
grupos emancipacionistas afro-asiáticos e atraí-las para seu
bloco no pós - 2ª guerra.
3.5. Criação da ONU – Baseada nos princípios da igualdade
de direitos e da autodeterminação dos povos, a ONU criada
no pós - 2ª guerra posicionou-se contra o colonialismo.
3.6. A 2ª Guerra Mundial
Pode ser notada como a principal causa do sufocamento do
modelo imperialista, pois o empobrecimento causado pelo
esforço de guerra deixou as metrópoles sem condições para
manterem um domínio econômico e militar nas suas colônias
distantes.
Esses problemas, associados
independentista que tomou
organizada na Conferência de
antigas potências coloniais
independência das colônias.
a um movimento
uma forma mais
Bandung levou as
a negociarem a
4. CONFERÊNCIA DE BANDUNG
A Conferência de Bandung foi um encontro realizado em
1955 na Indonésia, em que 23 países africanos e 6 asiáticos
propuseram o fim da dominação neocolonialista e buscaram
promover uma cooperação econômica e cultural de perfil
afro-asiático, que fizesse frente à atitude imperialista
ideológica das duas grandes potências da Guerra Fria, Estados
Unidos e União Soviética, bem como de seus liderados.
A maioria dos países participantes da conferência vinha da
amarga experiência imperialista, em que experimentaram o
domínio econômico, político e social, além das consequências
comuns daquele modelo de dominação.
-BANDUNG deu origem a uma política de não
alinhamento - uma postura diplomática e geopolítica
de equidistância das grandes potências nucleares,
através da qual dezenas de nações tentariam não ser
transformadas em joguetes dos titãs da Guerra Fria. Entre os diversos pontos levantados no decorrer
daquela reunião, os principais foram:
-Rejeição à divisão mundial nos blocos socialista e capitalista
e defesa de uma política de não alinhamento automático com
as superpotências;
-Proclamação do direito de autodeterminação política,
reprovando-se, portanto, o imperialismo político, econômico
e ideológico;
-Condenação do racismo e da corrida armamentista.
5. FORMAS DE RUPTURA
O processo de ruptura dos países da África e da Ásia com as
metrópoles deu-se de duas formas:
Ruptura pacífica: As metrópoles reconheciam a emancipação
política das colônias, mas procuravam preservar as relações
econômicas de dominação. Ex: A Inglaterra, ao perceber que
o movimento de emancipação era irreversível, procurou
preservar as novas nações sob sua influência.
Promoveu uma descolonização gradual, procurando integrálas em seu círculo de relações econômicas, a exemplo da
Comunidade Britânica (Commonwealth). Isso aconteceu,
entre outros, com a Índia e o Ceilão (atual Sri Lanka).
Ruptura violenta: Alcançada mediante o conflito
armado entre metrópole e tropas de libertação da
colônia. Ex: França e Holanda tentaram neutralizar
alguns movimentos de independência à força. O
conflito terminava, então, em choques armados,
como aconteceu na Indochina (colônia francesa) e na
Indonésia (colônia holandesa). Nessas regiões, a luta
gerou condições para a intervenção de grupos
comunistas.
6. PRINCIPAIS RUPTURAS
Indochina - Colônia francesa desde 1883, a Indochina
compreendia o Vietnã, o Laos e o Camboja. Aquela península
foi ocupada pelos japoneses durante a 2ª Guerra Mundial.
Após a derrota japonesa na guerra, a França tentou recuperar
o controle sobre a região, deflagrando a Guerra da Indochina
(1946-54), em que se destacou a liderança de HO CHI MINH,
do movimento de libertação vietnamita comunista.
A paz foi discutida na Conferência de Genebra, na qual a
Indochina foi dividida em seus três países primários:
Camboja, Laos e Vietnã. O Vietnã, por sua vez, seria dividido
em dois: Vietnã do Norte, comunista, capital Hanói e o
Vietnã do Sul, capitalista, capital Saigon.
O acordo de Genebra decidiu que em 1956 seriam realizadas
eleições gerais para a unificação do país. A alta interferência
comunista na região, rechaçada pela influência norteamericana foi a causa da Guerra do Vietnã, já abordada
anteriormente.
ÁFRICA INGLESA - Os movimentos de independência das
colônias inglesas caracterizaram-se, em geral, pela ruptura
pacífica. Foram os casos, por exemplo, de Gana (década de
1950) e de Nigéria, Serra Leoa e Gâmbia (década de 1960).
Também obtiveram sua independência Zâmbia, Tanzânia e
Uganda. No QUÊNIA, entretanto, a emancipação política foi
precedida de conflitos violentos devido à resistência da
população branca local, que detinha 25% das terras mais
férteis do país.
NIGÉRIA
• Ex-colônia inglesa.
• 1960: independência concedida.
– Crescimento do nacionalismo.
• 1967 – 1970: Guerra de BIAFRA.
– Movimento separatista.
– Província rica (petróleo).
– Rivalidades étnicas:
• IBOS (BIAFRA) X HAUSSAS (etnia majoritária nigeriana)*.
• Aproximadamente 2 milhões de mortos.
• Unidade política precária prejudicada por rivalidades étnicas.
NA ÁFRICA DO SUL, país mais rico do continente, a
dominação secular dos representantes da minoria branca de
origem europeia, sobretudo de ingleses e holandeses, impôs
à população negra um regime de segregação racial, além da
exploração das grandes reservas naturais daquele país.
• 1910 – União Sul Africana: ingleses + africânderes (descendentes de
holandeses, alemães e franceses).
• Leis segregacionistas (hegemonia dos brancos).
• 1948 – oficialização do APARTHEID (separação)
– Daniel Malan.
•O bantustão era território supostamente autônomo, mas na
verdade controlava a população negra, que só podia deixá-lo
se fosse trabalhar nas áreas brancas e para isso recebiam uma
espécie de passaporte. Portanto, os negros eram usados
como uma mera massa de mão-de-obra controlada pelos
brancos, não tendo aqueles vida própria senão para servir
estes.
= bantustões
•CNA
(Congresso
Nacional
Africano) – organização negra
que liderou resistência ao
Aparthaid (Nélson Mandela –
líder)
•1950 – desobediência civil.
•1960
–
“Massacre
de
Sharpeville” (69 negros mortos e
180 feridos).
•1962 – ilegalidade do CNA
(Mandela é preso).
• 1980 – Campanhas internacionais
condenam o Aparthaid (sanções).
• 1984 – Revoltas populares intensificamse (ampla repressão).
• 1989 – início da transição: Frederik de
Klerk
De Klerk
• 1990 – CNA recupera a legalidade e
Mandela é solto.
• 1994 – Revogação de leis racistas.
Mandela é eleito presidente.
Mandela presidente
Esse regime racista, conhecido como APARTHEID, foi
o grande entrave para que a população local
adquirisse sua emancipação.
O APARTHEID resistiu até 1993, quando a realização
de eleições multiétnicas levaram o líder NELSON
MANDELA a se tornar o primeiro presidente negro da
África do Sul.
ÁFRICA FRANCESA – Tendo vivido experiência negativa no
caso da INDOCHINA, o governo francês procurou negociar
formas pacíficas de ruptura com suas colônias na África, como
Marrocos, Tunísia, Camarões, Costa do Marfim, Senegal e
Madagascar. Em 1960, estava praticamente desfeito todo
império colonial da África.
Houve, no entanto, intensa luta armada na ARGÉLIA,
onde a minoria de origem francesa controlava a vida
política e econômica do país e era contra a separação
da França. Em 1954, tiveram início violentos conflitos
pela independência, liderados pela Frente de
Libertação Nacional (FLN). Em 1962, a França
reconheceu a independência da Argélia.
ARGÉLIA:
• Conflito violento (1 milhão de mortos).
• FLN (Frente de Libertação Nacional ) +
massa de mulçumanos locais X FRA +
colonos franceses (Pieds-noirs ou “pés
pretos”)
• Batalha do Argel -1957: maior confronto.
• 1962 - Armistício de Evian:
França
reconhece a independência da Argélia sob
o comando da FLN (Ben Bella – líder).
manifestação a favor da independência
argelina em 1960
O General de Gaulle no meio da multidão em 9
de Dezembro de 1960
B) CONGO:
• Colônia belga.
• Rica em diamantes, ouro, cobre e
outros minerais
• 1960:
Bélgica
independência
populares)
concede
a
(pressões
• Presidente: JOSEPH KASAVUBU;
• Primeiro
Ministro:
PATRICE
LUMUNBA (Movimento Nacional
Congolês).
MOBUTO
• Guerra civil: KATANGA e KASAI
movimento separatista. (províncias
ricas em minerais financiados por
belgas).
• 1961:
É
assassinado
PATRICE
LUMUNBA .
• 1965: General MOBUTO SESE SEKO
(pró-EUA) torna-se ditador, e o país
muda de nome para República do
Zaire.
• 1997: LAURENT KABILA depõe
MOBUTO e o país voltou a adotar o
nome de República Democrática do
Congo.
KASAI
KATANGA
ÁFRICA PORTUGUESA
• 1974: Revolução dos Cravos
(PORT.) – movimento militar que
derrubou a ditadura salazarista e
implantou a democracia em
Portugal.
• Fim da ditadura desarticula
império colonial.
ÁFRICA PORTUGUESA - O processo de independência das
colônias portuguesas ocorreu tardiamente. A resistência
portuguesa à descolonização africana somente se desfez após
a queda da ditadura salazarista, abrindo-se caminho para a
independência de Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e
Príncipe, Moçambique e Angola.
Em ANGOLA formaram-se três grupos armados que
disputaram o vácuo do poder: o Movimento Popular
de Libertação de Angola (MPLA), de orientação
comunista e outros dois de orientação anticomunista.
A disputa pelo poder entre esses três movimentos
guerrilheiros levou à luta armada. Em 1975, o país foi
declarado independente, com o MPLA no poder.
Mas a guerra civil continuou por duas décadas,
período em que boa parte da população foi dizimada
e o país foi reduzido a escombros. Em 1992, Angola
abandonou a experiência comunista.
Em MOÇAMBIQUE, ocorreu situação semelhante.
•ANGOLA (1975):
•1975: Independência (Tratado de Alvor).
•1975 – 1992: Guerra civil:
•MPLA
X
UNITA*
X
FNLA
Socialista
Agostinho Neto
Etnia: Kimbundo
Capitalista
Jonas Savimbi
Capitalista
Etnia:
Ovimbundu
Dissolvido no
fim dos anos 70.
Apoio: EUA e
África do Sul
Etnia: Bakongo
UNIÃO NACIONAL PELA LIBERTAÇÃO TOTAL DE ANGOLA
* União Nacional Para Independência Total de Angola
• José Eduardo dos Santos (MPLA)
assume a presidência.
• Acordo de paz é desrespeitado pela
UNITA e guerra civil prossegue até
2002.
• Infraestrutura
do
país
é
completamente arrasada pela guerra.
• Condições de saneamento e higiene
precárias.
• Expectativa de vida: 46 anos.
• Brasil manteve tropas de apoio a ações da
ONU durante os anos 90.
• MOÇAMBIQUE (1975):
– 1975: Independência (Acordo de
Lusaka)
– 1975 – 1992: Guerra civil
• FRELIMO (socialista) X
RENAMO* (capitalista)
– Samora Machel – líder da FRELIMO.
– Guerra civil devasta o país.
– Saída de mão de obra qualificada.
– Esgotamento da economia.
– Epidemias de fome, tifo e cólera
.
Símbolo da FRELIMO
* Resistência Nacional Moçambicana (maior partido de Moçambique)
• Casos destacados – ÁSIA:
ÍNDIA:
• Ex-colônia inglesa.
• Década de 20: Mahatma
GANDHI lidera mobilizações
populares
– Desobediência civil – nãoviolência e resistência
passiva.
• 1947 – Inglaterra concede
independência.
– Desgaste internacional +
mercado.
Movimentos Emancipacionistas
• Rivalidades religiosas: hindus X
muçulmanos.
• Formação de 2 países:
– União Indiana – hindu – J. NEHRU
– Paquistão – muçulmano – ALI JINNAH
•Transferência de 12 milhões de
refugiados de um Estado para outro,
iniciando a luta entre hindus e
mulçumanos (1 milhão de mortos).
•Ilha do Ceilão – budista – novo país em
1948 – atual Sri Lanka
•1948: Gandhi é assassinado por extremista hindu.
•Início de conflitos entre Índia e Paquistão pela região da
Caxemira.
•1971: Paquistão Oriental (antiga Bengala) separa-se do
Paquistão Ocidental (liderados pela Liga Auami) com apoio da
Índia. Passa a chamar-se Bangladesh.
B) INDONÉSIA:
•Ex-colônia Holandesa.
•1949: Independência após 4 anos de guerra contra HOL.
–Ahmed Sukarno – líder.
•1955 – Sede da Conferência de Bandung.
•1965 – 1998 – Ditadura do Gen. Suharto (pró-capitalismo).
•1975 – Invasão do Timor Leste (independente em 1999).
•Maior população muçulmana do mundo.
7. O MUNDO ÁRABE
Em 1918, consequência da fragmentação do Império
Turco-Otomano, França e Inglaterra estabeleceram a
partilha do mundo árabe. À França coube a Síria e o
Líbano e à Inglaterra, o Egito, Emirados Árabes,
Jordânia, Iraque e Palestina, o que dava aos ingleses
acessos ao petróleo daquela região.
Durante esse período de dominação europeia, o fluxo
de imigrantes judeus para a Palestina tornou-se
considerável, até porque havia uma necessidade
premente de fugir da perseguição nazista na Europa.
Com o término da 2ª Guerra, franceses e ingleses
abandonaram suas colônias árabes criando um vácuo
do poder e, objetivando assentar a grande migração
israelita daquela região. A ONU, sem consultar a
população de origem árabe, resolveu em 1947 criar o
Estado de Israel para abrigar os milhões de judeus já
instalados naquelas terras. Israel foi inserido
totalmente na região não soberana da Palestina, o
que desagradou profundamente os povos árabes.
Tanto palestinos, quanto os demais vizinhos
recusaram-se a aceitar Israel e ainda em 1948, o
Estado de Israel se viu imediatamente atacado pelo
Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano
(1ª Guerra Árabe-Israelense). Os árabes foram
derrotados e Israel passou a controlar 75% do
território palestino.
A partir daí, iniciou-se o êxodo dos palestinos para os
países vizinhos. Teve início então a chamada
“QUESTÃO PALESTINA”, que vem sendo há mais de 60
anos o conflito devido à disputa entre árabes e judeus
por um mesmo território.
Essa disputa levou a várias guerras entre árabes e
israelenses: Guerra do Canal de Suez (1956), Guerra
dos Seis Dias (1967), Guerra do Yon Kippur (1973) e
as duas Intifadas (revoltas populares de palestinos
contra israelenses).
Desde 1994, parte da Palestina está sob a
administração da Autoridade Nacional Palestina,
instituição estatal que deveria governar os territórios
sob controle palestino: a Faixa de Gaza e a
Cisjordânia.
::: O legado do Colonialismo :::
•A descolonização pouco alterou a estrutura econômica de
muitas nações da África e Ásia.
•Na África, as constantes guerras civis e tribais, contribuíram
para destruir países e afastar os investimentos necessários
para os avanços científicos e tecnológicos.
•A África do Sul tenta transformar-se num país em
desenvolvimento, ao lado de Brasil, Índia e Rússia.
•Recentemente, uma onda de revoltas no Norte da África
contribuiu para aumentar a instabilidade política de um
continente já com muitos problemas.
8. CONCLUSÃO
1. o processo de descolonização da África e Ásia
observou a divisão territorial realizada pelos países
imperialistas no século XIX.
2. Vários países após a independência entraram em
guerras civis, provocadas pelos movimentos de
esquerda radicais.
3. A Independência não atenuou os graves contrastes
econômicos, sociais e políticos. Pelo contrário, agravouos na maioria dos países criados, particularmente
aqueles que optaram pela linha marxista.
4. Guerra, violência, fome, miséria e corrupção exigiram
em diversos países formados a intervenção da ONU
com forças de paz.
9. VERIFICAÇÃO (EXERCÍCIOS OU QUESTÕES)
-ANEXO ALFA À AULA DE DESCOLONIZAÇÃO DA
ÁFRICA E ÁSIA.
- ANEXO BRAVO À AULA DE DESCOLONIZAÇÃO DA
ÁFRICA E ÁSIA.
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