SAF_Livro_Oficinas_Ficha

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Catalogação na Publicação elaborada pela Biblioteca
Universitária UNIOESTE/Campus de Toledo.
Bibliotecária: Marilene de Fátima Donadel - CRB – 9/924
S471a
Semana Acadêmica de Filosofia da Unioeste (15. : 2012 :
Toledo – Pr.)
Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia da
Unioeste, realizada no período de 11 à 15 de junho de
2012 [recurso eletrónico] / Organização de Alexandre
Klock Ernzen, Ângelo Eduardo da Silva, Célia Machado
Benvenho, Ester Maria Dreher Heuser e José Atílio Pires
da Silveira – Dados eletrônicos. -- Toledo : UNIOESTE.
Campus de Toledo, 2012.
1 disco laser
Modo de acesso: World Wide Web
http://www.unioeste.br/filosofia/
Tema: “A filosofia entre os muros da escola..”
ISSN: 2175-5345
1. Filosofia - Ensino – Congressos 2. Filosofia –
Pesquisas – Congressos I. Silveira, José Atilio Pires da,
Org. II. T
CDD 20 ed CD 106
SUMÁRIO
OFICINA: A ORIGEM DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DOS MITOS ........................................... 4
OFICINA: APRENDENDO A PERGUNTAR - Introdução ao filosofar ............................................. 5
OFICINA: BELO E SUBLIME EM KANT ......................................................................................... 7
OFICINA: CENTRÍFUGA DE IDEIAS - Noções de ideia ................................................................. 8
OFICINA: CONSIDERAÇÕES LÓGICAS E ENSINO DE FÍSICA PARA DEFICIENTES VISUAIS 10
OFICINA: COMO ELABORAR VÍDEOS PARA O ENSINO DE FILOSOFIA.................................. 12
OFICINA: ESCRITA E LEITURA DE TEXTOS FILOSÓFICOS ..................................................... 14
OFICINA: ESCRITA/LEITURA DE TEXTOS E MATEMÁTICA NA MÚSICA, TEATRO E
LITERATURA ............................................................................................................................... 15
OFICINA: INICIAÇÃO À LEITURA FILOSÓFICA .......................................................................... 16
OFICINA LEITURA ARTÍSTICA .................................................................................................... 17
OFICINA: LITERATURA E FILOSOFIA - Aristóteles e Machado de Assis .................................... 19
OFICINA: O QUE É REAL? Idealismo e Solipsismo ..................................................................... 20
OFICINA: REFLEXÃO - conceitos básicos de Filosofia ................................................................ 22
OFICINA: REVOLUÇÃO CIENTÍFICA - O RENASCIMENTO ....................................................... 24
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OFICINA: A ORIGEM DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DOS MITOS
Jaqueline D.S. Klein
Junior Antonio Fernandes
Cesar
Henrique
Programa PIBID – Filosofia
UNIOESTE
Público-alvo: Alunos do 1º ano do Ensino Médio.
Tempo: 2 hs.
Número de participantes: 30
Objetivos: O objetivo desta oficina é aplicar com alunos do ensino médio o material didático
elaborado com a temática: Mito e Filosofia. O que se pretende com esta oficina também é passar
para nossos colegas de graduação (caso haja observadores), como são elaborados e expostos os
materiais didáticos desenvolvidos pelos bolsistas PIBID e a aplicação da mesma para alunos do
Ensino Médio. Ao final da oficina, espera-se que entendam o conteúdo com uma maior dinâmica e
facilidade.
Resumo: O homem desde sempre cria razões e explicações para a origem das coisas e a sua
própria existência. Seguindo o que o ser humano pode explicar com evidências damos o nome de
ciência, e aquilo que não se pode ainda explicar, porém mesmo assim o tentamos, chamamos de
mito. Rompendo as barreiras míticas que envolvem o homem, damos continuidade à filosofia que
tem o papel de tentar desvendar o mito ou apenas pensar profundamente sobre ele, e/ou entender
as sociedades criadas com finalidade de perfeição baseada nos próprios mitos.
Metodologia: apresentação do grupo e exposição do tema a ser trabalhado; seguido da
apresentação dos curtas e a relação com o conteúdo. Após, será aplicada a atividade prática
(confecção de textos) e conclusão com comentários a respeito do que foi tratado em toda a oficina
e o que surgiu nos textos escritos pelos alunos.
Materiais necessários: folhas sulfite, canetas ou lápis, projetor multimídia.
Bibliografia:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. – 4 ed. – São Paulo: Moderna,
2009. Pp 26 à 42.
SEED, Secretaria de Estado da Educação. Filosofia/vários autores. Curitiba: SEEDPR,2006. – 336p.
Curtas:
KARA: http://www.youtube.com/watch?v=TKBkJmWda9Y
ROSA: http://www.youtube.com/watch?v=ZRGVXREvjww
Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012
UNIOESTE, Campus Toledo–PR
ISSN 2175-5345
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OFICINA: APRENDENDO A PERGUNTAR - Introdução ao filosofar
Célia Machado Benvenho
Professora
UNIOESTE
Público-alvo: Alunos do 1º ano do Ensino Médio.
Tempo: 1h30min.
Número de participantes: 30
Objetivos: Introduzir os participantes na atitude filosófica por meio de atividades que estimulem e
orientem o desejo de conhecer, a arte de perguntar bem para se obter respostas (conhecimento),
a articulação do saber por meio da linguagem.
Resumo: Esta oficina parte do princípio que a força interrogante do pensamento é a base do
filosofar, que a prática do filosofar se alimenta de uma pedagogia da pergunta. Quando algo nos
assombra, nos inquieta, ou nos causa admiração, é por meio de questionamentos que colocamos
nosso pensar em ação na busca de respostas e sentidos para a experiência. A pergunta traz o
sentimento de inquietação e dúvida para o mundo da palavra o que, por sua vez, permite a
mediação entre emoções e significados, entre o indivíduo e as pessoas, ou seja, prepara o lugar
propício para a prática filosófica, uma prática que se efetiva por meio do diálogo. É necessário, no
entanto, aprender a perguntar, articular o pensamento, a percepção, a linguagem para que seja
uma prática de pensamento autônomo, crítico e criativo.
Metodologia:
1ª Parte: Aprendendo a Perguntar – pronomes interrogativos
- Apresentação do ponto de interrogação: perguntar o que é, para que serve....
- Transformar afirmações em interrogações (um aluno afirma, outro aluno transforma em pergunta
a afirmação);
- Apresentação das placas com os pronomes interrogativos;
- Fazer perguntas para as imagens que aparecem conforme a placa indicada;
2ª Parte: Caixinha surpresa
- Levar uma caixa embrulhada como presente com um objeto dentro (de preferência um bichinho
de pelúcia).
- Junto com a caixa, leva uma carta, dentro de um envelope, enviada por um amigo desconhecido,
que conste as instruções para a atividade.
- Os alunos tentarão descobrir o que tem dentro da caixa de presente fazendo perguntas (só
valem perguntas que possam ser respondidas com sim, não ou talvez.
- Depois que eles adivinharem, refletir sobre o tipo de perguntas feitas (Conforme o tempo podese brincar com o bichinho)
3ª Parte: trabalho com a música: Oito anos (Adriana Calcanhoto)
- Ouvir a música com a letra em mãos (pode-se cantar junto);
- Fazer uma série de perguntas sobre a música;
- Pedir para que os alunos façam perguntas livremente escrevendo-as num papel;
- Cada aluno ou dupla lê sua pergunta em voz alta e em conjunto, busca-se classificá-las em: fácil
ou difícil (buscar identificar o que faz uma pergunta ser fácil ou difícil, e tentar levá-los à noção de
que nem toda pergunta tem uma resposta definida);
- Relacionar o ato de perguntar com a atitude filosófica;
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Materiais necessários: ponto de interrogação, placas com os pronomes interrogativos; imagens
diversas para projetar; música e letra Oito anos de Adriana Calcanhoto, papel sulfite, canetinhas,
projetor multimídia, som, computador, fita crepe.
Bibliografia:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1998.
LIPMAN, Matthew. A Filosofia vai à escola. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
_________________ O Pensar na Educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
SHARP, A. LIPMAN, M. e OSKANIAN, F. A Filosofia na sala de aula. São Paulo: Nova
Alexandria, 1994.
SPLITTER, L. e SHARP, Ann M. Uma nova educação: a comunidade de investigação na sala de
Aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1999.
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OFICINA: BELO E SUBLIME EM KANT
Angélica Lúcia Engelsing
Jéssica Fernanda Oliveira
Taciane Alves da Silva
Tamara Pasqualatto
Acadêmicas 4º ano
UNIOESTE
Público-alvo: Alunos do Ensino Médio.
Tempo: 1h a 2 hs.
Número de participantes: 20
Objetivos: Problematizar a concepção dos conceitos de belo e de sublime dos participantes e a
partir de então confrontá-la com a estética kantiana. Promover a reflexão crítica visando a criação
de um postura filosófica frente aos atuais padrões de beleza.
Resumo: O trabalho com a temática estética no ensino médio tem como objetivo principal
proporcionar a criação de uma atitude estética mediante uma experiência estética, bem como a
criação de uma nova postura frente aos atuais padrões de beleza. Assim, a análise crítica de
imagens, recortes de filmes, obras de arte, música e a reflexão sobre os conceitos de belo e de
sublime presente na estética kantiana têm por objetivo desenvolver uma atitude estética, a
compreensão do conceito de gosto e a revisão dos atuais padrões de beleza.
Metodologia:
Imagens; músicas; recortes de filme; cópia de excertos do texto; projetor multimídia e som.
Materiais necessários: Imagens; músicas; recortes de filme; cópia de excertos do texto; projetor
multimídia e som.
Bibliografia:
KANT, Emmanuel. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime; Ensaio sobre as
doenças metais. Tradução Vinícius de Figueiredo. Campinas, SP: Papirus, 1993.
Imagens e obras de artes: imagens retiradas da Web disponível em:
https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi
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OFICINA: CENTRÍFUGA DE IDEIAS - Noções de ideia
Elissiane Aparecida Zen do Amaral
Janete Marcia do Nascimento
Luciana Alves Pinto
Michelle Silvestre Cabral
Neuton Vitor Osório Ávila
Projeto Escrileituras - André Zenere
Unioeste
Público-alvo: Estudantes dos primeiros anos da Educação Básica (crianças).
Tempo: 1h30min.
Número de participantes: 50 estudantes
Objetivos: Estimular o exercício do pensamento em torno do conceito de ideia.
Resumo: Surgiu a ideia de por a ideia em questão: O que se pode fazer com uma ideia? Há um
significado para a ideia? Onde fica a ideia? Como surge? De onde vem? É possível guardar
ideias? É possível misturá-las, recortá-las ou recordá-las? Ideia se transforma ou modifica? Uma
ideia é sempre uma coisa nova? Ideia é uma coisa? Ideia tem dono? Ideia tem forma? Orientados
pela proposta do projeto Escrileituras: Um modo de ler e escrever em meio à vida, se pretende
movimentar o conceito tradicionalmente aceito de ideia. O intuito é gerar condições para uma
possível agitação do pensamento em torno dos diferentes modos de se compreender tal conceito.
Para tanto, se buscará desenvolver o exercício de experimentação, expressão e variação do
pensamento, a partir da contação de uma estória: História das idéias do Zé, de Camossa (2001).
Tal atividade dará ensejo a problematização de noções como criação, diferença, novidade,
originalidade, entre outros. O registro das sensações, disposições e/ou inquietações dos
participantes poderá ser produzido segundo diferentes meios: escrita, representação simbólica,
representação artística ou musical, mural de palavras.
Metodologia: Contação e representação de história (adaptação da História das idéias do Zé);
 Conversação acerca do texto:
o Para criar uma coisa é preciso uma ideia?
o Ideia é sempre uma coisa nova?
o Ideia é o mesmo que opinião?
o Cada coisa tem uma ideia ou a ideia tem cada coisa?
o Ideia é sempre de alguma coisa?
 Confecção de um mural de palavras: Entregar às crianças um pedaço de papel (sulfite) e lápis,
para que escrevam com uma palavra um significado da palavra ideia, depois colar em um
cartaz as palavras por associações de significados relacionáveis.
 Organizar os participantes em grupos e propor que elaborem o registro das sensações,
disposições e/ou inquietações que os afetaram durante a oficina segundo diferentes meios:
escrita, representação simbólica, representação artística ou musical.
Materiais necessários: Folhas sulfite, Lápis grafite, giz de cera, instrumentos musicais (pandeiro,
flauta, violão, etc.).
Bibliografia:
ASPIS, Renata Pereira Lima. Histórias das ideias do zé: Livro de orientação para professores. São
Paulo: Callis, 2001.
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CAMOSSA, Silvia. Ideias que contam histórias, histórias das ideias do zé. Ilustrações de Camila
Mesquita. São Paulo: Editora Callis, 2001.
HEUSER, Ester Maria Dreher (org.). Caderno de Notas 1: projeto, notas & ressonâncias. Cuiabá:
EdUFMT, 2011.
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OFICINA: CONSIDERAÇÕES LÓGICAS E ENSINO DE FÍSICA PARA DEFICIENTES VISUAIS
Angelo Eduardo da Silva (Unioeste)
Edson Rafael Cardozo de Oliveira
Emanuel Vicente Chimanski
João Carlos de Andrade Getelina
João Paulo Smykaluk
(Unicentro)
Acadêmicos
UNIOESTE/UNICENTRO
Público-alvo: todos os interessados na proposta
Tempo: 2hs.
Número de participantes: 20
Objetivos: Desenvolver relações de ensino e aprendizagem com pessoas portadoras de
deficiência visual; promover relações interdisciplinares entre a Filosofia e a Física; desenvolver
experimentos de Física que valorizem mais o tato e a audição.
Resumo: Esta oficina envolve duas abordagens intimamente relacionadas: a consideração lógica
acerca do ato do conhecimento e de sua comunicação e a transmissão de princípios da Física
para pessoas com deficiência visual. Conhecer implica, para o lógico e matemático alemão
Gottlob Frege (1848-1925), uma interdependência entre representação, sentido e referência. Os
sinais que utilizamos para comunicar aquilo que conhecemos carregam tanto o conteúdo objetivo
do que queremos expressar quanto indicam as propriedades da referência. Ensinar para
deficientes visuais pode ser, segundo Camargo, um grande desafio para os professores de física,
pois esta é uma ciência fortemente apoiada na percepção sensorial do mundo. No entanto,
diversos princípios físicos podem ser trabalhados através de aulas práticas, organizadas para
valorizar mais outros sentidos como o tato e a audição. Nesta oficina, os participantes terão
contato com as noções lógicas de representação, sentido e referência, segundo Frege, e
desenvolverão experimentos onde se deseja ensinar alguns conceitos físicos, sendo que o sentido
da visão não será usado. Os participantes que enxergam poderão repensar sobre como muda sua
percepção destes fenômenos físicos com a supressão da visão e também poderão refletir, sob
uma diferente perspectiva, acerca de importantes temas como a educação inclusiva, as distinções
lógicas do ato do conhecimento e a reflexão filosófica acerca das fontes do conhecimento.
Metodologia: A oficina será desenvolvida em três etapas:
1) Exposição da concepção de conhecimento em Frege;
2) Apresentação da atividade de ensino dos princípios da Física para deficientes visuais;
realização e explicação dos experimentos com uma identificação prévia de cada um;
3) Discussão e avaliação da experiência da oficina.
Materiais necessários: vendas para os olhos; experimentos
Bibliografia:
CAMARGO, E. P. Como ensinar ótica para alunos cegos e com baixa visão? São Paulo,
Revista Física na Escola, 2008.
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CAMARGO, E. P. É possível ensinar física para alunos cegos ou com baixa visão? Proposta
de atividades de ensino de física que enfocam o conceito de aceleração. Revista Brasileira
de ensino de física, suplemento A física na escola, Online, v.8, p.30 - 34, 2007.
POPPER, K. Conjecturas e Refutações. Brasília: Ed. UnB, 1972.
SALMON, W. C. Lógica. (6ª ed.) Rio de Janeiro: Zahar, 1984.
SCHORN, R. Sentido e Referência na semântica de Frege. In: Humanidades em
Revista, Ano 6, nº 6, p.39-51.
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OFICINA: COMO ELABORAR VÍDEOS PARA O ENSINO DE FILOSOFIA
Adaiana Pinto Orcheski
Nadimir Silveira de Quadros
Programa PIBID Filosofia
UNIOESTE
Público-alvo: Alunos do Ensino Médio (preferência 2º ano)
Tempo: 2hs.
Número de participantes: 30
Objetivos: Apresentar a construção de um documentário que expresse conceitos filosóficos.
Demonstrar a importância dos vídeos para o bom entendimento de conceitos filosóficos.
Apresentar orientações que possam ser úteis na confecção de um vídeo. Incentivar os
participantes a elaborarem um mini vídeo no sentido de exercitarem-se na prática.
Resumo: Trabalhar conceitos filosóficos em vídeos é extremamente enriquecedor, mesmo que
ainda esteja distante da prática educacional. Quando evidenciamos os conceitos a partir das
situações da vida eles passam a ser incorporadas ao conjunto de idéias que permeiam os grupos
sociais. É dessa forma que as grandes empresas de marketing se utilizam do mundo imagético e
de “idéias perfeitas” para venderem seus produtos e gerarem necessidade à eles. O compromisso
de um documentário está em expressar a realidade concreta com delineamentos imagéticos, o
que não implica numa falsa realidade, mas numa realidade que busca alcançar sua efetivação,
não necessariamente positiva, mas podendo responder também negativamente o não implica em
resultados frustrantes, apenas no resultado esperado, na apresentação da realidade mesma.
Metodologia:
 Apresentação pessoal, sobre o PIBID e da oficina
 Apresentação do tema
 Apresentação do texto filosófico e do filósofo em questão
 Apresentar os pontos mais importantes da criação de um documentário
 Dispor os alunos dois a dois nos computadores.
 Permitir debate entre os alunos no sentido de enriquecer a proposta do documentário
apresentado no momento.
Materiais necessários: Multimídia, caixa de som, sala de computadores (devem estar instalados
nos computadores: Windows Movie Maker, Windows Mídia Player).
Bibliografia:
MARÇAL, Jairo. Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009, p. 736.
PUCCINI, Sérgio. Roteiro de documentário: da pré-produção à pós-produção. Campinas, SP. Ed.
Papirus. 2009. p.135.
SCHUBERT, Claudio. Mídia, racionalidade e formação: uma abordagem filosófica. Porto Alegre,
RS. UFRGS. 2004. p. 225. Disponível: http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/5567
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ZANDONADE, Vanessa; FAGUNDES, Maria Cristina. O vídeo documentário como instrumento de
mobilização
social.
Disponível:
http://www.bocc.ubi.pt/pag/zandonade-vanessa-videodocumentario.pdf.
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OFICINA: ESCRITA E LEITURA DE TEXTOS FILOSÓFICOS
Leandro Nunes
Programa PIBID Filosofia
UNIOESTE
Público-alvo: Alunos do curso de filosofia 1° e 2° anos.
Tempo: 2hs.
Número de participantes: 20
Objetivos: Apresentar técnicas diversas de escrita e leitura em filosofia
Resumo: Quando nos deparamos com um texto, seja ele poético, literário, científico, filosófico, ou
de qualquer outro gênero, de alguma maneira, acabamos identificando-o ou classificando-o em
uma categoria convencionada. No entanto, raramente paramos para pensar quais os quesitos, ou
qual o estatuto que cada forma ou estilo de escrita necessita ter para ser classificado como sendo
de um gênero específico e não de outro. Reconhecemos quase que instintivamente que uma
poesia não é um texto cientifico, ou vice-versa, mas sabemos realmente o que faz uma poesia ser
poesia? Sabemos o que determina que um texto científico seja científico e não literário? Com tais
indagações introduzimos a presente oficina, apresentando textos poéticos, literários, científicos e
filosóficos, sempre com a preocupação de tentar identificar o estatuto que classifica o gênero de
cada um deles.
Metodologia:
Leitura de textos de gêneros diferentes... com a preocupação de encontrar os constituintes que
classificam um texto como sendo filosófico.
Materiais necessários: Xerox de textos selecionados.
Bibliografia:
CORAZZA, Sandra Mara. “Caóides”. In.: Silas Borges Monteiro (Org.) Cadernos de notas 2:
rastros de escrileituras. Canela: UFRGS, 2011, p. 13 – 15.
CORAZZA, Sandra Mara. “Notas II – Traduzir”. In.: HEUSER, Ester Maria Dreher (Org.) Caderno
de notas 1: projeto, notas & ressonâncias. Cuiabá: EdUFMT, 2011, p. 15-29.
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OFICINA: ESCRITA/LEITURA DE TEXTOS E MATEMÁTICA NA MÚSICA, TEATRO E
LITERATURA
Leandro Nunes
Jaziel Rautemberg
Shirlei Bracht
Sandro Casola
João Luis Schommer
Luana Giacomini
Projeto Escrileituras – Jardim Europa
UNIOESTE
Público-alvo: Alunos do Ensino Médio.
Tempo: 2hs.
Número de participantes: 20
Objetivos: Apresentar técnicas diversas de escrita e leitura em filosofia atravessadas pela
matemática e diferentes formas de arte.
Resumo: A presente oficina foi pensada com o intento de mesclar operações matemáticas
simples com a técnica de escrita parnasiana, teatro e poesia. O parnasianismo foi uma escola
literária com origem na França, tendo como principal característica a métrica e o rigor na utilização
das palavras. Pensando em interdisciplinaridade, “Imersão e aportagem de problematizações
acerca do cotidiano. Vivência de processos de singularização. [...] Produção, no espaço de
correlações entre leitura, escritura e pensamento.”1, esta oficina trabalha de uma só vez,
operações lógicas e cálculos matemáticos, ambos atravessados pela escrita.
Metodologia: atividades lúdicas que propiciem a produção de textos
Materiais necessários: Xerox de textos
Bibliografia:
Cadernos de Notas I: Projetos, notas e ressonâncias;
Cadernos de notas 2: Rastros de escrileituras.
1
CORAZZA, p. 15, 2011.
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OFICINA: INICIAÇÃO À LEITURA FILOSÓFICA
Anderssieli Irion Boschetti
Roni Lenon Da Silva
Acadêmicos 4º ano
UNIOESTE
Público-alvo: Alunos do 1º ano do Ensino Médio.
Tempo: 1h.
Número de participantes: 20
Objetivos: Auxiliar a compreensão conceitual que perpassa em um texto filosófico.
Resumo: Esta oficina visa abordar uma das dificuldades centrais na filosofia desenvolvida no
âmbito do Ensino Médio: a dificuldade em ler um texto filosoficamente, percebendo os conceitos e
a articulação entre os mesmos. Grande parte dos alunos do ensino médio equipara o texto
filosófico a textos de literatura, perdendo com isso o foco conceitual. Com base em um dos textos
centrais da história da filosofia, que marca o pensamento moderno, busca-se através de leitura e
debate tentar inicialmente fechar estas lacunas, e direcionar a leitura.
Metodologia: Leitura e diálogo conceitual.
Materiais necessários: cópia do texto Meditações sobre a Filosofia Primeira, de Descartes.
Bibliografia:
DESCARTES, René. Descartes: obras escolhidas. Trad: J. Guinsburg. Org: Roberto Romano. –
São Paulo: Perspectiva, 2010.
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OFICINA LEITURA ARTÍSTICA
Ana Paula Hoffmann
Dayane Aparecida Dias de Souza
Neuton Vitor Osório Ávila
Acadêmicos 4º ano
Michelle Silvestre Cabral (professora)
UNIOESTE
Público-alvo: Estudantes do Ensino Básico (crianças).
Tempo: 1h.
Número de participantes: 50
Objetivos: Estimular o exercício do pensamento em torno ao conceito de leitura, vinculando a
reflexão sobre a linguagem artística.
Resumo: Existem diversas interpretações de uma obra de arte, existem, ainda, diversas
possibilidades de novas leituras dessa obra. Ler não é meramente reproduzir. Num paralelo entre
o conceito deleuziano de repetição e os conceitos de tradução e de leitura, propõe-se reverter a
associação tradicional entre estes e os conceitos de cópia, equivalência ou semelhança. Ler,
deste modo, não se vincula ao ato de imitação do mesmo, mas à criação do novo, a processos de
pensamento que permitem o surgimento da novidade, da singularidade. Neste sentido, interpretar
aquilo que se vê consistiria em exercitar a criatividade. Ler ou, poder-se-ia dizer, traduzir é criar
algo novo que mantém um elo com a fonte que serviu de inspiração.
Metodologia:
Jogo Imagem e ação:

Este jogo funciona como o jogo de mímica, só que, em vez de fazer gestos, os participantes
desenham imagens para seus colegas adivinharem.

Leitura do texto Para olhar e olhar de novo, de Pougy (2005);

A partir da projeção de uma das obras de arte reproduzidas no livro, propor uma conversação
acerca do texto:

o
Quem fez um desenho ou uma pintura, expressa sentimentos através de seu desenho?
o
Ao observarmos uma pintura ou ilustração, nós a lemos?
o
Podemos ler o rosto de uma pessoa e perceber o que a pessoa está sentindo?
o
Várias pessoas podem fazer leituras diferentes de uma pintura? E de uma história? E
de um filme?
o
Que nome poderia ser dado a este trabalho?
Organizar os participantes em grupos e propor que elaborem o registro das sensações,
disposições e/ou inquietações que os afetaram durante a oficina segundo diferentes meios:
escrita, representação simbólica, representação artística ou musical.
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Materiais necessários: Folhas sulfite, Lápis grafite, giz de cera, instrumentos musicais (pandero,
flauta, violão, etc.), sucatas, cola, etc.
Bibliografia:
CORAZZA, Sandra Mara. "Notas". In: HEUSER, Ester Maria Dreher (org.). Caderno de Notas 1:
projeto, notas & ressonâncias. Cuiabá: EdUFMT, 2011.
DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. (Trad. Luiz Orlandi e Roberto Machado.) Rio de Janeiro:
Graal, 1988.
POUGY, Eliana. Para olhar e olhar de novo. São Paulo: Moderna, 2005.
____. Para olhar e olhar de novo - Suplemento didático. São Paulo: Moderna, 2005.
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OFICINA: LITERATURA E FILOSOFIA - Aristóteles e Machado de Assis
Cintia dos Santos Machado
Christian Carlos Kuhn
Jaqueline Maria Leichtweis
Michel Kleber Hilbig
Rosane Maria Arnt Hilgert
Programa PIBID - Filosofia
Unioeste
Público-alvo: Alunos do Ensino Médio.
Tempo: 2hs.
Número de participantes: 25
Objetivos: A filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica (claro desde que
o professor proporcione isso), um espaço de provocação do pensamento original, da busca, da
compreensão, imaginação, analise e criação de conceitos, aliada a outras disciplinas só tem a
agregar valor, é preciso oportunizar. Proporcionar reflexão, desenvolvimento e gosto pela leitura,
um espaço para análise e criação de conceitos, através do conteúdo utilizado da própria literatura,
atribuindo este à filosofia. Desenvolver a criatividade oportunizada pela liberdade de expressão e
conseqüentemente construção de conhecimento. Viabilizar a socialização e organização do
pensamento.
Resumo: Trabalhar o desenvolvimento intelectual e social do educando através da leitura e
análise de texto, aproximando a filosofia com a literatura e contribuindo para formação do
educando. Com intuito de propiciar uma formação pluridimensional capaz de oferecer ao
estudante a possibilidade de compreender a complexidade do mundo. Estando inserido nele o
estudante não pode dispensar de um saber que opere por questionamentos, conceitos e
categorias e que busque uma conexão entre o pensamento e a experiência humana.
Metodologia: Será distribuído para os alunos recorte do conto – A Igreja do Diabo de Machado de
Assis. Num primeiro momento será feita a leitura teatral do texto literário. Após a contextualização
com o texto filosófico – Ética à Nicômaco de Aristóteles. Através da leitura e problemas
identificados espera-se proporcionar ao aluno um pensar, discutir e argumentar. Pois,
identificamos que há uma relação íntima entre filosofia e literatura; nosso maior interesse é
proporcionar para os alunos esse recurso.
Materiais necessários: Folhas A4 para a impressão do conto
Bibliografia:
ASSIS, Machado de. Histórias sem data – conto: A Igreja do Diabo. São Paulo: Editora Brasileira
Ltda, 1970, (p. 09-22).
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de
W. D. Ross. São Paulo: Abril Cultura, 1979. (Coleção – Os Pensadores).
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OFICINA: O QUE É REAL? Idealismo e Solipsismo
Vitor Fabiano Angst
Alícia Beatriz Mallmann Piccinin
Lucas Tagliari Spanholi
Reziani Taborda Martins
Vivian Cristina Bueno
Acadêmicas 4º ano
UNIOESTE
Público-alvo: Alunos do Ensino Médio.
Tempo: 2 hs.
Número de participantes: 30
Objetivos: Ensinar em linhas gerais a escola do Idealismo e através dele possibilitar que os
alunos consigam compreender a teoria filosófica do Solipsismo
Resumo: A oficina será aberta com a exibição de uma cena do filme Oxford Murders e logo em
seguida serão feitas algumas perguntas aos participantes com o propósito de fazê-los reavaliar a
validade de suas crenças, sem, no entanto, dar-lhes qualquer resposta concreta nessa etapa.
Metodologia:
Após a exibição de uma cena do filme Oxford Murders e após serem feitas algumas
perguntas aos participantes, com a intenção de fazê-los reavaliar a validade de suas
crenças, em seguida será exibido recortes do filme Matrix e do episodio 4 do Animatrix.
Depois disso haverá uma parte expositiva onde será falado a respeito das duas primeiras
Meditações de Descartes e a partir disso da corrente do Idealismo e da teoria do
Solipsismo. Por último será feita uma dinâmica/atividade. A dinâmica a ser realizada será
que os participantes deverão tentar escrever em poucas linhas o que compreenderam do
que lhes foi apresentado. Depois de feito isto, os participantes conversarão em grupos de
três ou quatro pessoas com o propósito de compreender e articular ideias com os outros
participantes. Feitos isto, será pedido que alguns dos participantes (os que quiserem)
expliquem em poucas palavras o que compreenderam.
Materiais necessários:recortes de filme; cópia de excertos do texto Meditações de Descartes;
projetor multimídia e som.
Bibliografia:
Meditações da filosofia primeira de Descartes
Animatrix episodio 4 – Era uma vez um garoto
Recortes do filme Matrix e Oxford Murders.
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OFICINA: RACIONALISMO E EMPIRISMO: discernindo realidade e ilusão
Christiano Tortato
Djonas Perez
Fábia Ferreira Phillipsen
Helen Aline Santos Manhães
Acadêmicos 4º ano de Filosofia
UNIOESTE
Público-alvo: 3º Ensino Médio.
Tempo: 1h30min.
Número de participantes: 20
Objetivos: Apresentar os fundamentos do racionalismo e do empirismo, baseados,
respectivamente, nas filosofias de René Descartes e John Locke. Contrapor estas doutrinas a
partir do vídeo da série Dr. House. Problematizar tal contraposição segundo o critério de distinção
da realidade e da ilusão. Direcionar o debate em vistas à construção de argumentos que
embasem ambas as doutrinas.
Resumo: A oficina visa (re)apresentar o clássico diálogo estabelecido entre duas correntes
filosóficas na modernidade, o empirismo e o racionalismo, segundo as questões relativas ao
problema do conhecimento. A partir do vídeo citado, pretende-se recolocar questões acerca da
distinção entre realidade e ilusão, presentes já nas Meditações Metafísicas de Descartes
(argumento do sonho), buscando elencar argumentos empíricos e racionais, de acordo com os
propostos no vídeo e nos textos bases dos próprios filósofos, para melhor aclarar os fundamentos
de cada concepção e, assim, tornar mais evidente os limites e méritos de cada teoria.
Metodologia: A princípio serão apresentados, sucintamente, os fundamentos de ambas as
concepções através de exposição oral e esquema escrito no quadro. Será visto, então, o vídeo
intitulado Sem motivo, episódio número 24 da segunda temporada da série Dr. House, com
duração total de 43 minutos. Após o vídeo, os alunos serão separados em dois grupos, tendo
cada um deles a ajuda de dois acadêmicos para a leitura do excerto do texto primário de cada
filósofo (Descartes e Locke) e o levante de argumentos que indiquem o método para se resolver à
questão: “como discernir a realidade da ilusão na vivência atual do sujeito?”, sem que se perca de
vista a posição assumida pelo protagonista do vídeo ou os argumentos filosóficos.
Materiais necessários: Notebook, multimídia, quadro, textos primários de filosofia.
Bibliografia:
DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2008.
SHORE, David. House, M.D.: Sem motivo. [Filme-video]. Produção de Lawrence Kaplow, direção
de
David
Shore.
Estados
Unidos.
2005.
Fox.
43
min.
Disponível
em:
<http://uploaded.to/file/9wpqo3w1/from/q2gxii> Acesso em: 14/05/2012.
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OFICINA: REFLEXÃO - conceitos básicos de Filosofia
Alexandro Fernandes Lisboa
José Carlos Vanzo
Lais Celant De Pollo
Lucas Miguel Meurer
Acadêmicas 4º ano
UNIOESTE
Público-alvo: Alunos do 1º ano do Ensino Médio.
Tempo: 2 hs.
Número de participantes: 30
Objetivos: Desenvolver habilidades de reflexão e organização do pensamento;
Resumo: No uso dos recursos “espelho, coelhinho”, os alunos podem concluir que: a filosofia é
um instrumento para se questionar, duvidar, ampliar nossos conhecimentos. Filosofar é refletir
sobre nosso saber, interrogarmo-nos sobre nós mesmos, é conhecer a si mesmo. O primeiro
passo para a filosofia é a inquietação que conduz ao questionamento. O objeto da filosofia é a
reflexão, o movimento do pensamento que nos permite recuar, nos distanciarmos dos fatos
aparentemente banais para buscarmos seus fundamentos.
“A reflexão leva ao questionamento e ao encontro do eu”.
Metodologia:
1) SENSIBILIZAÇÃO: Um espelho de tamanho médio, seis espelhos pequenos e seis coelhinhos
(ovo que vira coelho). Dividir a classe em grupos, e colocar na lousa as seguintes questões:
- Como funciona um espelho?
- O que o espelho pode mostrar?
-O que o espelho não pode mostrar?
- O que podemos fazer com um espelho, além de ver nossos reflexos?
- Será que podemos refletir olhando no espelho?
- Será que o espelho vai responder a minha pergunta: Quem sou eu?
- Sobreviveremos sem o espelho?
- Qual a importância do espelho na nossa vida?
-O que podemos fazer com o espelho além de ver nossos reflexos?
-Poderemos usar o espelho para ensinar a refletir?
2) INVESTIGAÇÃO: Vamos comparar o espelho com a “Reflexão do Espelho” com a “Reflexão
Intelectual”, destacando a diferença de ambos.
- Qual a diferença entre o refletir do espelho, e o refletir (pensar, imaginar)?
- O espelho pode refletir sobre si mesmo? E nós podemos refletir sobre nós mesmos?
- Onde essa reflexão nos leva?
- Qual a importância do pensar, refletir?
- E onde o espelho nos leva?
- E se o espelho quebrar?
Num segundo momento, usaremos o “coelhinho”. Ele está na forma de ovo e vira coelho.
Surpresa na classe. Colocaremos a seguinte questão: Se não desenvolvermos o intelecto,
seremos como o espelho, não seremos nada além dele. No momento que refletimos,
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desvendamos o mundo, levando ao crescimento interior do “ser” como o “coelho que nasce do
ovo”. A partir desse momento vemos o mundo com outros olhos.
3) CONCEITUAÇÃO: Cada grupo apresentará suas reflexões á classe. Para finalizar, cada
participante desenvolverá um texto: “Fazendo sua reflexão sobre o refletir”.
Materiais necessários: Espelhos pequenos (um para cada grupo), e coelhinhos (ovo que vira
coelho, para compararmos com o “nascer do pensamento, das ideias”).
Bibliografia:
MARÇAL, Jairo. Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009.
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OFICINA: REVOLUÇÃO CIENTÍFICA - O RENASCIMENTO
Hélio da Siqueira
Vitor Fabiano Angst
Maiara Graziella Nardi
Evaldo Mensch
Hector
PIBID Filosofia
UNIOESTE
Público-alvo: 2º e 3º Ensino Médio.
Tempo: 1h30min.
Número de participantes: 25
Objetivos: Esta oficina pretende mostrar aos participantes como se deu o inicio da revolução
cientifica (renascimento), com um vídeo que resume a transformação pela qual o mundo passou
nestes séculos. Bem como abordar alguns dos principais pensadores dos séculos XVI até XVII, e
suas principais contribuição para Filosofia e para o mundo.
Resumo: Nesta oficina será tratado como a revolução copernicana deu um novo sentido para o
mundo e em consequência para a ciência. Bem como a exaltação que se teve nesse século do
humanismo e do senso critico. E como isso favoreceu para o surgimento de uma filosofia mais
voltada para o Ser, para o homem e um dessas raízes de questionamentos sobre o homem, é de
que modo este conhece e se de fato realmente as coisas existem. Entre os vários pensadores que
se desdobraram em tentar resolver tal problema um deles foi René Descartes, o qual também
pertenceu a esse século que permeia o renascimento, Descartes embora tenha chegado á
conclusão sobre o: Penso, logo existo, não conseguiu se livrar totalmente do problema, mas sua
teoria é base para muitos outros pensadores que continuaram as investigações.
Metodologia:
Primeiro momento: será passado um vídeo introdutório chamado: Um mundo em transformação.
(http://www.youtube.com/watch?v=-_yuz60a4uM&feature=related)
Segundo momento: será distribuído o material impresso para cada participante, e serão
projetadas as informações sobre cada autor com comentários complementares.
Terceiro momento: Será de aprofundamento das questões teóricas de cada autor, através de
leituras de fragmentos das obras.
Quarto momento: Após a apresentação teórica de cada autor será aberto um momento para
perguntas e comentários dos participantes.
Quinto momento: Cada participante fará uma pintura, com tinta num pedaço de papel,
caracterizando algo que mais chamou sua atenção durante a oficina.
Materiais necessários: Será utilizado uma cópia de xerox para cada participante da oficina, neste
material conterá: breves informações sobre o autor e um esquema resumido do que será tratado
na oficina. Será necessário também o equipamento projetor, papel e tintas.
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Bibliografia:
DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
http://www.youtube.com/watch?v=-_yuz60a4uM&feature=related
O livro da Filosofia – Tradução: Rosemarie Ziegelmaier: Ed. Globo. São Paulo, 2011.
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OFICINA: A VIRTUDE EM ARISTÓTELES: a busca pelo meio-termo
Carlos Henrique Fávero
Acadêmico 4º ano de Filosofia
UNIOESTE
Público-alvo: 2º ou 3º Ensino Médio.
Tempo: 1h30min.
Número de participantes: participantes da oficina: 15; observadores: o que a sala suportar.
Objetivos: Antes de tudo uma práxis filosófica: levar aos alunos a pensar sobre como podemos
aprender filosofia de maneira menos prudente, pois tendo em mãos a obra original (a tradução) do
autor e tratando um assunto crucial da filosofia, podemos aprender praticando uma teoria, ou seja,
vamos praticar filosofia. Após a sensibilização do conteúdo que estruturará a oficina e sua
atividade, mostrar-lhes que todo ato de forma moderada pode ser sinônimo de virtude, não
apenas num conceito aristotélico, mas em nosso cotidiano.
Resumo: Ao trabalhar Ética à Nicomaco, temos teorias importantíssimas para a filosofia ética,
talvez uma das obras mais importantes e cruciais para a matéria. Nela, Aristóteles nos mostra a
importância de agirmos meio termos, ou seja, todas as nossas ações devem ser moderadas, não
abusivas, a fim de sermos virtuosos, consequentemente, à caminho da felicidade: a busca de todo
o ser humano.
Metodologia: Antes da chegada dos alunos, para a preparação da sala, no chão, farei divisões,
as quais simbolizarão os meios termos e seus extremos, neles os alunos terão de se colocar
representando cada exemplo dos mesmos. Com a chegada dos alunos, iniciarei uma breve
apresentação de Aristóteles (quem foi, suas obras...), após, uma explicação sobre o que significa
agir moderadamente, afim de alcançar a felicidade. Para a prática, farei com que cada aluno retire
um envelope, eles representarão as ações humanas de forma devida e indevida, sem que os
alunos saibam. Distribuídos os envelopes, cada aluno deverá abrir o seu na sua vez e, sob
discussão da turma, se colocar no devido local marcado ao chão. Quando todos abrirem seus
envelopes e se colocarem em seus lugares formarão cinco esquemas de meios-termos e seus
extremos. Discutiremos sobre a prática e se está correta a organização em seus lugares. Para
finalizar, refletiremos sobre os ensinamentos aristotélicos, mostrando que até hoje podemos ser
seres virtuosos agindo em meios-termos, estando sujeitos à felicidade.
Materiais necessários: Fita crepe, tesoura, envelopes, papel sulfite, cola, canetão e apagador.
Bibliografia: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, 2003.
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