Catalogação na Publicação elaborada pela Biblioteca Universitária UNIOESTE/Campus de Toledo. Bibliotecária: Marilene de Fátima Donadel - CRB – 9/924 S471a Semana Acadêmica de Filosofia da Unioeste (15. : 2012 : Toledo – Pr.) Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia da Unioeste, realizada no período de 11 à 15 de junho de 2012 [recurso eletrónico] / Organização de Alexandre Klock Ernzen, Ângelo Eduardo da Silva, Célia Machado Benvenho, Ester Maria Dreher Heuser e José Atílio Pires da Silveira – Dados eletrônicos. -- Toledo : UNIOESTE. Campus de Toledo, 2012. 1 disco laser Modo de acesso: World Wide Web http://www.unioeste.br/filosofia/ Tema: “A filosofia entre os muros da escola..” ISSN: 2175-5345 1. Filosofia - Ensino – Congressos 2. Filosofia – Pesquisas – Congressos I. Silveira, José Atilio Pires da, Org. II. T CDD 20 ed CD 106 SUMÁRIO OFICINA: A ORIGEM DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DOS MITOS ........................................... 4 OFICINA: APRENDENDO A PERGUNTAR - Introdução ao filosofar ............................................. 5 OFICINA: BELO E SUBLIME EM KANT ......................................................................................... 7 OFICINA: CENTRÍFUGA DE IDEIAS - Noções de ideia ................................................................. 8 OFICINA: CONSIDERAÇÕES LÓGICAS E ENSINO DE FÍSICA PARA DEFICIENTES VISUAIS 10 OFICINA: COMO ELABORAR VÍDEOS PARA O ENSINO DE FILOSOFIA.................................. 12 OFICINA: ESCRITA E LEITURA DE TEXTOS FILOSÓFICOS ..................................................... 14 OFICINA: ESCRITA/LEITURA DE TEXTOS E MATEMÁTICA NA MÚSICA, TEATRO E LITERATURA ............................................................................................................................... 15 OFICINA: INICIAÇÃO À LEITURA FILOSÓFICA .......................................................................... 16 OFICINA LEITURA ARTÍSTICA .................................................................................................... 17 OFICINA: LITERATURA E FILOSOFIA - Aristóteles e Machado de Assis .................................... 19 OFICINA: O QUE É REAL? Idealismo e Solipsismo ..................................................................... 20 OFICINA: REFLEXÃO - conceitos básicos de Filosofia ................................................................ 22 OFICINA: REVOLUÇÃO CIENTÍFICA - O RENASCIMENTO ....................................................... 24 4 OFICINA: A ORIGEM DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DOS MITOS Jaqueline D.S. Klein Junior Antonio Fernandes Cesar Henrique Programa PIBID – Filosofia UNIOESTE Público-alvo: Alunos do 1º ano do Ensino Médio. Tempo: 2 hs. Número de participantes: 30 Objetivos: O objetivo desta oficina é aplicar com alunos do ensino médio o material didático elaborado com a temática: Mito e Filosofia. O que se pretende com esta oficina também é passar para nossos colegas de graduação (caso haja observadores), como são elaborados e expostos os materiais didáticos desenvolvidos pelos bolsistas PIBID e a aplicação da mesma para alunos do Ensino Médio. Ao final da oficina, espera-se que entendam o conteúdo com uma maior dinâmica e facilidade. Resumo: O homem desde sempre cria razões e explicações para a origem das coisas e a sua própria existência. Seguindo o que o ser humano pode explicar com evidências damos o nome de ciência, e aquilo que não se pode ainda explicar, porém mesmo assim o tentamos, chamamos de mito. Rompendo as barreiras míticas que envolvem o homem, damos continuidade à filosofia que tem o papel de tentar desvendar o mito ou apenas pensar profundamente sobre ele, e/ou entender as sociedades criadas com finalidade de perfeição baseada nos próprios mitos. Metodologia: apresentação do grupo e exposição do tema a ser trabalhado; seguido da apresentação dos curtas e a relação com o conteúdo. Após, será aplicada a atividade prática (confecção de textos) e conclusão com comentários a respeito do que foi tratado em toda a oficina e o que surgiu nos textos escritos pelos alunos. Materiais necessários: folhas sulfite, canetas ou lápis, projetor multimídia. Bibliografia: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. – 4 ed. – São Paulo: Moderna, 2009. Pp 26 à 42. SEED, Secretaria de Estado da Educação. Filosofia/vários autores. Curitiba: SEEDPR,2006. – 336p. Curtas: KARA: http://www.youtube.com/watch?v=TKBkJmWda9Y ROSA: http://www.youtube.com/watch?v=ZRGVXREvjww Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 5 OFICINA: APRENDENDO A PERGUNTAR - Introdução ao filosofar Célia Machado Benvenho Professora UNIOESTE Público-alvo: Alunos do 1º ano do Ensino Médio. Tempo: 1h30min. Número de participantes: 30 Objetivos: Introduzir os participantes na atitude filosófica por meio de atividades que estimulem e orientem o desejo de conhecer, a arte de perguntar bem para se obter respostas (conhecimento), a articulação do saber por meio da linguagem. Resumo: Esta oficina parte do princípio que a força interrogante do pensamento é a base do filosofar, que a prática do filosofar se alimenta de uma pedagogia da pergunta. Quando algo nos assombra, nos inquieta, ou nos causa admiração, é por meio de questionamentos que colocamos nosso pensar em ação na busca de respostas e sentidos para a experiência. A pergunta traz o sentimento de inquietação e dúvida para o mundo da palavra o que, por sua vez, permite a mediação entre emoções e significados, entre o indivíduo e as pessoas, ou seja, prepara o lugar propício para a prática filosófica, uma prática que se efetiva por meio do diálogo. É necessário, no entanto, aprender a perguntar, articular o pensamento, a percepção, a linguagem para que seja uma prática de pensamento autônomo, crítico e criativo. Metodologia: 1ª Parte: Aprendendo a Perguntar – pronomes interrogativos - Apresentação do ponto de interrogação: perguntar o que é, para que serve.... - Transformar afirmações em interrogações (um aluno afirma, outro aluno transforma em pergunta a afirmação); - Apresentação das placas com os pronomes interrogativos; - Fazer perguntas para as imagens que aparecem conforme a placa indicada; 2ª Parte: Caixinha surpresa - Levar uma caixa embrulhada como presente com um objeto dentro (de preferência um bichinho de pelúcia). - Junto com a caixa, leva uma carta, dentro de um envelope, enviada por um amigo desconhecido, que conste as instruções para a atividade. - Os alunos tentarão descobrir o que tem dentro da caixa de presente fazendo perguntas (só valem perguntas que possam ser respondidas com sim, não ou talvez. - Depois que eles adivinharem, refletir sobre o tipo de perguntas feitas (Conforme o tempo podese brincar com o bichinho) 3ª Parte: trabalho com a música: Oito anos (Adriana Calcanhoto) - Ouvir a música com a letra em mãos (pode-se cantar junto); - Fazer uma série de perguntas sobre a música; - Pedir para que os alunos façam perguntas livremente escrevendo-as num papel; - Cada aluno ou dupla lê sua pergunta em voz alta e em conjunto, busca-se classificá-las em: fácil ou difícil (buscar identificar o que faz uma pergunta ser fácil ou difícil, e tentar levá-los à noção de que nem toda pergunta tem uma resposta definida); - Relacionar o ato de perguntar com a atitude filosófica; Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 6 Materiais necessários: ponto de interrogação, placas com os pronomes interrogativos; imagens diversas para projetar; música e letra Oito anos de Adriana Calcanhoto, papel sulfite, canetinhas, projetor multimídia, som, computador, fita crepe. Bibliografia: FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1998. LIPMAN, Matthew. A Filosofia vai à escola. São Paulo: Martins Fontes, 1990. _________________ O Pensar na Educação. Petrópolis: Vozes, 1995. SHARP, A. LIPMAN, M. e OSKANIAN, F. A Filosofia na sala de aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994. SPLITTER, L. e SHARP, Ann M. Uma nova educação: a comunidade de investigação na sala de Aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1999. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 7 OFICINA: BELO E SUBLIME EM KANT Angélica Lúcia Engelsing Jéssica Fernanda Oliveira Taciane Alves da Silva Tamara Pasqualatto Acadêmicas 4º ano UNIOESTE Público-alvo: Alunos do Ensino Médio. Tempo: 1h a 2 hs. Número de participantes: 20 Objetivos: Problematizar a concepção dos conceitos de belo e de sublime dos participantes e a partir de então confrontá-la com a estética kantiana. Promover a reflexão crítica visando a criação de um postura filosófica frente aos atuais padrões de beleza. Resumo: O trabalho com a temática estética no ensino médio tem como objetivo principal proporcionar a criação de uma atitude estética mediante uma experiência estética, bem como a criação de uma nova postura frente aos atuais padrões de beleza. Assim, a análise crítica de imagens, recortes de filmes, obras de arte, música e a reflexão sobre os conceitos de belo e de sublime presente na estética kantiana têm por objetivo desenvolver uma atitude estética, a compreensão do conceito de gosto e a revisão dos atuais padrões de beleza. Metodologia: Imagens; músicas; recortes de filme; cópia de excertos do texto; projetor multimídia e som. Materiais necessários: Imagens; músicas; recortes de filme; cópia de excertos do texto; projetor multimídia e som. Bibliografia: KANT, Emmanuel. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime; Ensaio sobre as doenças metais. Tradução Vinícius de Figueiredo. Campinas, SP: Papirus, 1993. Imagens e obras de artes: imagens retiradas da Web disponível em: https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 8 OFICINA: CENTRÍFUGA DE IDEIAS - Noções de ideia Elissiane Aparecida Zen do Amaral Janete Marcia do Nascimento Luciana Alves Pinto Michelle Silvestre Cabral Neuton Vitor Osório Ávila Projeto Escrileituras - André Zenere Unioeste Público-alvo: Estudantes dos primeiros anos da Educação Básica (crianças). Tempo: 1h30min. Número de participantes: 50 estudantes Objetivos: Estimular o exercício do pensamento em torno do conceito de ideia. Resumo: Surgiu a ideia de por a ideia em questão: O que se pode fazer com uma ideia? Há um significado para a ideia? Onde fica a ideia? Como surge? De onde vem? É possível guardar ideias? É possível misturá-las, recortá-las ou recordá-las? Ideia se transforma ou modifica? Uma ideia é sempre uma coisa nova? Ideia é uma coisa? Ideia tem dono? Ideia tem forma? Orientados pela proposta do projeto Escrileituras: Um modo de ler e escrever em meio à vida, se pretende movimentar o conceito tradicionalmente aceito de ideia. O intuito é gerar condições para uma possível agitação do pensamento em torno dos diferentes modos de se compreender tal conceito. Para tanto, se buscará desenvolver o exercício de experimentação, expressão e variação do pensamento, a partir da contação de uma estória: História das idéias do Zé, de Camossa (2001). Tal atividade dará ensejo a problematização de noções como criação, diferença, novidade, originalidade, entre outros. O registro das sensações, disposições e/ou inquietações dos participantes poderá ser produzido segundo diferentes meios: escrita, representação simbólica, representação artística ou musical, mural de palavras. Metodologia: Contação e representação de história (adaptação da História das idéias do Zé); Conversação acerca do texto: o Para criar uma coisa é preciso uma ideia? o Ideia é sempre uma coisa nova? o Ideia é o mesmo que opinião? o Cada coisa tem uma ideia ou a ideia tem cada coisa? o Ideia é sempre de alguma coisa? Confecção de um mural de palavras: Entregar às crianças um pedaço de papel (sulfite) e lápis, para que escrevam com uma palavra um significado da palavra ideia, depois colar em um cartaz as palavras por associações de significados relacionáveis. Organizar os participantes em grupos e propor que elaborem o registro das sensações, disposições e/ou inquietações que os afetaram durante a oficina segundo diferentes meios: escrita, representação simbólica, representação artística ou musical. Materiais necessários: Folhas sulfite, Lápis grafite, giz de cera, instrumentos musicais (pandeiro, flauta, violão, etc.). Bibliografia: ASPIS, Renata Pereira Lima. Histórias das ideias do zé: Livro de orientação para professores. São Paulo: Callis, 2001. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 9 CAMOSSA, Silvia. Ideias que contam histórias, histórias das ideias do zé. Ilustrações de Camila Mesquita. São Paulo: Editora Callis, 2001. HEUSER, Ester Maria Dreher (org.). Caderno de Notas 1: projeto, notas & ressonâncias. Cuiabá: EdUFMT, 2011. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 10 OFICINA: CONSIDERAÇÕES LÓGICAS E ENSINO DE FÍSICA PARA DEFICIENTES VISUAIS Angelo Eduardo da Silva (Unioeste) Edson Rafael Cardozo de Oliveira Emanuel Vicente Chimanski João Carlos de Andrade Getelina João Paulo Smykaluk (Unicentro) Acadêmicos UNIOESTE/UNICENTRO Público-alvo: todos os interessados na proposta Tempo: 2hs. Número de participantes: 20 Objetivos: Desenvolver relações de ensino e aprendizagem com pessoas portadoras de deficiência visual; promover relações interdisciplinares entre a Filosofia e a Física; desenvolver experimentos de Física que valorizem mais o tato e a audição. Resumo: Esta oficina envolve duas abordagens intimamente relacionadas: a consideração lógica acerca do ato do conhecimento e de sua comunicação e a transmissão de princípios da Física para pessoas com deficiência visual. Conhecer implica, para o lógico e matemático alemão Gottlob Frege (1848-1925), uma interdependência entre representação, sentido e referência. Os sinais que utilizamos para comunicar aquilo que conhecemos carregam tanto o conteúdo objetivo do que queremos expressar quanto indicam as propriedades da referência. Ensinar para deficientes visuais pode ser, segundo Camargo, um grande desafio para os professores de física, pois esta é uma ciência fortemente apoiada na percepção sensorial do mundo. No entanto, diversos princípios físicos podem ser trabalhados através de aulas práticas, organizadas para valorizar mais outros sentidos como o tato e a audição. Nesta oficina, os participantes terão contato com as noções lógicas de representação, sentido e referência, segundo Frege, e desenvolverão experimentos onde se deseja ensinar alguns conceitos físicos, sendo que o sentido da visão não será usado. Os participantes que enxergam poderão repensar sobre como muda sua percepção destes fenômenos físicos com a supressão da visão e também poderão refletir, sob uma diferente perspectiva, acerca de importantes temas como a educação inclusiva, as distinções lógicas do ato do conhecimento e a reflexão filosófica acerca das fontes do conhecimento. Metodologia: A oficina será desenvolvida em três etapas: 1) Exposição da concepção de conhecimento em Frege; 2) Apresentação da atividade de ensino dos princípios da Física para deficientes visuais; realização e explicação dos experimentos com uma identificação prévia de cada um; 3) Discussão e avaliação da experiência da oficina. Materiais necessários: vendas para os olhos; experimentos Bibliografia: CAMARGO, E. P. Como ensinar ótica para alunos cegos e com baixa visão? São Paulo, Revista Física na Escola, 2008. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 11 CAMARGO, E. P. É possível ensinar física para alunos cegos ou com baixa visão? Proposta de atividades de ensino de física que enfocam o conceito de aceleração. Revista Brasileira de ensino de física, suplemento A física na escola, Online, v.8, p.30 - 34, 2007. POPPER, K. Conjecturas e Refutações. Brasília: Ed. UnB, 1972. SALMON, W. C. Lógica. (6ª ed.) Rio de Janeiro: Zahar, 1984. SCHORN, R. Sentido e Referência na semântica de Frege. In: Humanidades em Revista, Ano 6, nº 6, p.39-51. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 12 OFICINA: COMO ELABORAR VÍDEOS PARA O ENSINO DE FILOSOFIA Adaiana Pinto Orcheski Nadimir Silveira de Quadros Programa PIBID Filosofia UNIOESTE Público-alvo: Alunos do Ensino Médio (preferência 2º ano) Tempo: 2hs. Número de participantes: 30 Objetivos: Apresentar a construção de um documentário que expresse conceitos filosóficos. Demonstrar a importância dos vídeos para o bom entendimento de conceitos filosóficos. Apresentar orientações que possam ser úteis na confecção de um vídeo. Incentivar os participantes a elaborarem um mini vídeo no sentido de exercitarem-se na prática. Resumo: Trabalhar conceitos filosóficos em vídeos é extremamente enriquecedor, mesmo que ainda esteja distante da prática educacional. Quando evidenciamos os conceitos a partir das situações da vida eles passam a ser incorporadas ao conjunto de idéias que permeiam os grupos sociais. É dessa forma que as grandes empresas de marketing se utilizam do mundo imagético e de “idéias perfeitas” para venderem seus produtos e gerarem necessidade à eles. O compromisso de um documentário está em expressar a realidade concreta com delineamentos imagéticos, o que não implica numa falsa realidade, mas numa realidade que busca alcançar sua efetivação, não necessariamente positiva, mas podendo responder também negativamente o não implica em resultados frustrantes, apenas no resultado esperado, na apresentação da realidade mesma. Metodologia: Apresentação pessoal, sobre o PIBID e da oficina Apresentação do tema Apresentação do texto filosófico e do filósofo em questão Apresentar os pontos mais importantes da criação de um documentário Dispor os alunos dois a dois nos computadores. Permitir debate entre os alunos no sentido de enriquecer a proposta do documentário apresentado no momento. Materiais necessários: Multimídia, caixa de som, sala de computadores (devem estar instalados nos computadores: Windows Movie Maker, Windows Mídia Player). Bibliografia: MARÇAL, Jairo. Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009, p. 736. PUCCINI, Sérgio. Roteiro de documentário: da pré-produção à pós-produção. Campinas, SP. Ed. Papirus. 2009. p.135. SCHUBERT, Claudio. Mídia, racionalidade e formação: uma abordagem filosófica. Porto Alegre, RS. UFRGS. 2004. p. 225. Disponível: http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/5567 Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 13 ZANDONADE, Vanessa; FAGUNDES, Maria Cristina. O vídeo documentário como instrumento de mobilização social. Disponível: http://www.bocc.ubi.pt/pag/zandonade-vanessa-videodocumentario.pdf. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 14 OFICINA: ESCRITA E LEITURA DE TEXTOS FILOSÓFICOS Leandro Nunes Programa PIBID Filosofia UNIOESTE Público-alvo: Alunos do curso de filosofia 1° e 2° anos. Tempo: 2hs. Número de participantes: 20 Objetivos: Apresentar técnicas diversas de escrita e leitura em filosofia Resumo: Quando nos deparamos com um texto, seja ele poético, literário, científico, filosófico, ou de qualquer outro gênero, de alguma maneira, acabamos identificando-o ou classificando-o em uma categoria convencionada. No entanto, raramente paramos para pensar quais os quesitos, ou qual o estatuto que cada forma ou estilo de escrita necessita ter para ser classificado como sendo de um gênero específico e não de outro. Reconhecemos quase que instintivamente que uma poesia não é um texto cientifico, ou vice-versa, mas sabemos realmente o que faz uma poesia ser poesia? Sabemos o que determina que um texto científico seja científico e não literário? Com tais indagações introduzimos a presente oficina, apresentando textos poéticos, literários, científicos e filosóficos, sempre com a preocupação de tentar identificar o estatuto que classifica o gênero de cada um deles. Metodologia: Leitura de textos de gêneros diferentes... com a preocupação de encontrar os constituintes que classificam um texto como sendo filosófico. Materiais necessários: Xerox de textos selecionados. Bibliografia: CORAZZA, Sandra Mara. “Caóides”. In.: Silas Borges Monteiro (Org.) Cadernos de notas 2: rastros de escrileituras. Canela: UFRGS, 2011, p. 13 – 15. CORAZZA, Sandra Mara. “Notas II – Traduzir”. In.: HEUSER, Ester Maria Dreher (Org.) Caderno de notas 1: projeto, notas & ressonâncias. Cuiabá: EdUFMT, 2011, p. 15-29. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 15 OFICINA: ESCRITA/LEITURA DE TEXTOS E MATEMÁTICA NA MÚSICA, TEATRO E LITERATURA Leandro Nunes Jaziel Rautemberg Shirlei Bracht Sandro Casola João Luis Schommer Luana Giacomini Projeto Escrileituras – Jardim Europa UNIOESTE Público-alvo: Alunos do Ensino Médio. Tempo: 2hs. Número de participantes: 20 Objetivos: Apresentar técnicas diversas de escrita e leitura em filosofia atravessadas pela matemática e diferentes formas de arte. Resumo: A presente oficina foi pensada com o intento de mesclar operações matemáticas simples com a técnica de escrita parnasiana, teatro e poesia. O parnasianismo foi uma escola literária com origem na França, tendo como principal característica a métrica e o rigor na utilização das palavras. Pensando em interdisciplinaridade, “Imersão e aportagem de problematizações acerca do cotidiano. Vivência de processos de singularização. [...] Produção, no espaço de correlações entre leitura, escritura e pensamento.”1, esta oficina trabalha de uma só vez, operações lógicas e cálculos matemáticos, ambos atravessados pela escrita. Metodologia: atividades lúdicas que propiciem a produção de textos Materiais necessários: Xerox de textos Bibliografia: Cadernos de Notas I: Projetos, notas e ressonâncias; Cadernos de notas 2: Rastros de escrileituras. 1 CORAZZA, p. 15, 2011. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 16 OFICINA: INICIAÇÃO À LEITURA FILOSÓFICA Anderssieli Irion Boschetti Roni Lenon Da Silva Acadêmicos 4º ano UNIOESTE Público-alvo: Alunos do 1º ano do Ensino Médio. Tempo: 1h. Número de participantes: 20 Objetivos: Auxiliar a compreensão conceitual que perpassa em um texto filosófico. Resumo: Esta oficina visa abordar uma das dificuldades centrais na filosofia desenvolvida no âmbito do Ensino Médio: a dificuldade em ler um texto filosoficamente, percebendo os conceitos e a articulação entre os mesmos. Grande parte dos alunos do ensino médio equipara o texto filosófico a textos de literatura, perdendo com isso o foco conceitual. Com base em um dos textos centrais da história da filosofia, que marca o pensamento moderno, busca-se através de leitura e debate tentar inicialmente fechar estas lacunas, e direcionar a leitura. Metodologia: Leitura e diálogo conceitual. Materiais necessários: cópia do texto Meditações sobre a Filosofia Primeira, de Descartes. Bibliografia: DESCARTES, René. Descartes: obras escolhidas. Trad: J. Guinsburg. Org: Roberto Romano. – São Paulo: Perspectiva, 2010. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 17 OFICINA LEITURA ARTÍSTICA Ana Paula Hoffmann Dayane Aparecida Dias de Souza Neuton Vitor Osório Ávila Acadêmicos 4º ano Michelle Silvestre Cabral (professora) UNIOESTE Público-alvo: Estudantes do Ensino Básico (crianças). Tempo: 1h. Número de participantes: 50 Objetivos: Estimular o exercício do pensamento em torno ao conceito de leitura, vinculando a reflexão sobre a linguagem artística. Resumo: Existem diversas interpretações de uma obra de arte, existem, ainda, diversas possibilidades de novas leituras dessa obra. Ler não é meramente reproduzir. Num paralelo entre o conceito deleuziano de repetição e os conceitos de tradução e de leitura, propõe-se reverter a associação tradicional entre estes e os conceitos de cópia, equivalência ou semelhança. Ler, deste modo, não se vincula ao ato de imitação do mesmo, mas à criação do novo, a processos de pensamento que permitem o surgimento da novidade, da singularidade. Neste sentido, interpretar aquilo que se vê consistiria em exercitar a criatividade. Ler ou, poder-se-ia dizer, traduzir é criar algo novo que mantém um elo com a fonte que serviu de inspiração. Metodologia: Jogo Imagem e ação: Este jogo funciona como o jogo de mímica, só que, em vez de fazer gestos, os participantes desenham imagens para seus colegas adivinharem. Leitura do texto Para olhar e olhar de novo, de Pougy (2005); A partir da projeção de uma das obras de arte reproduzidas no livro, propor uma conversação acerca do texto: o Quem fez um desenho ou uma pintura, expressa sentimentos através de seu desenho? o Ao observarmos uma pintura ou ilustração, nós a lemos? o Podemos ler o rosto de uma pessoa e perceber o que a pessoa está sentindo? o Várias pessoas podem fazer leituras diferentes de uma pintura? E de uma história? E de um filme? o Que nome poderia ser dado a este trabalho? Organizar os participantes em grupos e propor que elaborem o registro das sensações, disposições e/ou inquietações que os afetaram durante a oficina segundo diferentes meios: escrita, representação simbólica, representação artística ou musical. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 18 Materiais necessários: Folhas sulfite, Lápis grafite, giz de cera, instrumentos musicais (pandero, flauta, violão, etc.), sucatas, cola, etc. Bibliografia: CORAZZA, Sandra Mara. "Notas". In: HEUSER, Ester Maria Dreher (org.). Caderno de Notas 1: projeto, notas & ressonâncias. Cuiabá: EdUFMT, 2011. DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. (Trad. Luiz Orlandi e Roberto Machado.) Rio de Janeiro: Graal, 1988. POUGY, Eliana. Para olhar e olhar de novo. São Paulo: Moderna, 2005. ____. Para olhar e olhar de novo - Suplemento didático. São Paulo: Moderna, 2005. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 19 OFICINA: LITERATURA E FILOSOFIA - Aristóteles e Machado de Assis Cintia dos Santos Machado Christian Carlos Kuhn Jaqueline Maria Leichtweis Michel Kleber Hilbig Rosane Maria Arnt Hilgert Programa PIBID - Filosofia Unioeste Público-alvo: Alunos do Ensino Médio. Tempo: 2hs. Número de participantes: 25 Objetivos: A filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica (claro desde que o professor proporcione isso), um espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, imaginação, analise e criação de conceitos, aliada a outras disciplinas só tem a agregar valor, é preciso oportunizar. Proporcionar reflexão, desenvolvimento e gosto pela leitura, um espaço para análise e criação de conceitos, através do conteúdo utilizado da própria literatura, atribuindo este à filosofia. Desenvolver a criatividade oportunizada pela liberdade de expressão e conseqüentemente construção de conhecimento. Viabilizar a socialização e organização do pensamento. Resumo: Trabalhar o desenvolvimento intelectual e social do educando através da leitura e análise de texto, aproximando a filosofia com a literatura e contribuindo para formação do educando. Com intuito de propiciar uma formação pluridimensional capaz de oferecer ao estudante a possibilidade de compreender a complexidade do mundo. Estando inserido nele o estudante não pode dispensar de um saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias e que busque uma conexão entre o pensamento e a experiência humana. Metodologia: Será distribuído para os alunos recorte do conto – A Igreja do Diabo de Machado de Assis. Num primeiro momento será feita a leitura teatral do texto literário. Após a contextualização com o texto filosófico – Ética à Nicômaco de Aristóteles. Através da leitura e problemas identificados espera-se proporcionar ao aluno um pensar, discutir e argumentar. Pois, identificamos que há uma relação íntima entre filosofia e literatura; nosso maior interesse é proporcionar para os alunos esse recurso. Materiais necessários: Folhas A4 para a impressão do conto Bibliografia: ASSIS, Machado de. Histórias sem data – conto: A Igreja do Diabo. São Paulo: Editora Brasileira Ltda, 1970, (p. 09-22). ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Abril Cultura, 1979. (Coleção – Os Pensadores). Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 20 OFICINA: O QUE É REAL? Idealismo e Solipsismo Vitor Fabiano Angst Alícia Beatriz Mallmann Piccinin Lucas Tagliari Spanholi Reziani Taborda Martins Vivian Cristina Bueno Acadêmicas 4º ano UNIOESTE Público-alvo: Alunos do Ensino Médio. Tempo: 2 hs. Número de participantes: 30 Objetivos: Ensinar em linhas gerais a escola do Idealismo e através dele possibilitar que os alunos consigam compreender a teoria filosófica do Solipsismo Resumo: A oficina será aberta com a exibição de uma cena do filme Oxford Murders e logo em seguida serão feitas algumas perguntas aos participantes com o propósito de fazê-los reavaliar a validade de suas crenças, sem, no entanto, dar-lhes qualquer resposta concreta nessa etapa. Metodologia: Após a exibição de uma cena do filme Oxford Murders e após serem feitas algumas perguntas aos participantes, com a intenção de fazê-los reavaliar a validade de suas crenças, em seguida será exibido recortes do filme Matrix e do episodio 4 do Animatrix. Depois disso haverá uma parte expositiva onde será falado a respeito das duas primeiras Meditações de Descartes e a partir disso da corrente do Idealismo e da teoria do Solipsismo. Por último será feita uma dinâmica/atividade. A dinâmica a ser realizada será que os participantes deverão tentar escrever em poucas linhas o que compreenderam do que lhes foi apresentado. Depois de feito isto, os participantes conversarão em grupos de três ou quatro pessoas com o propósito de compreender e articular ideias com os outros participantes. Feitos isto, será pedido que alguns dos participantes (os que quiserem) expliquem em poucas palavras o que compreenderam. Materiais necessários:recortes de filme; cópia de excertos do texto Meditações de Descartes; projetor multimídia e som. Bibliografia: Meditações da filosofia primeira de Descartes Animatrix episodio 4 – Era uma vez um garoto Recortes do filme Matrix e Oxford Murders. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 21 OFICINA: RACIONALISMO E EMPIRISMO: discernindo realidade e ilusão Christiano Tortato Djonas Perez Fábia Ferreira Phillipsen Helen Aline Santos Manhães Acadêmicos 4º ano de Filosofia UNIOESTE Público-alvo: 3º Ensino Médio. Tempo: 1h30min. Número de participantes: 20 Objetivos: Apresentar os fundamentos do racionalismo e do empirismo, baseados, respectivamente, nas filosofias de René Descartes e John Locke. Contrapor estas doutrinas a partir do vídeo da série Dr. House. Problematizar tal contraposição segundo o critério de distinção da realidade e da ilusão. Direcionar o debate em vistas à construção de argumentos que embasem ambas as doutrinas. Resumo: A oficina visa (re)apresentar o clássico diálogo estabelecido entre duas correntes filosóficas na modernidade, o empirismo e o racionalismo, segundo as questões relativas ao problema do conhecimento. A partir do vídeo citado, pretende-se recolocar questões acerca da distinção entre realidade e ilusão, presentes já nas Meditações Metafísicas de Descartes (argumento do sonho), buscando elencar argumentos empíricos e racionais, de acordo com os propostos no vídeo e nos textos bases dos próprios filósofos, para melhor aclarar os fundamentos de cada concepção e, assim, tornar mais evidente os limites e méritos de cada teoria. Metodologia: A princípio serão apresentados, sucintamente, os fundamentos de ambas as concepções através de exposição oral e esquema escrito no quadro. Será visto, então, o vídeo intitulado Sem motivo, episódio número 24 da segunda temporada da série Dr. House, com duração total de 43 minutos. Após o vídeo, os alunos serão separados em dois grupos, tendo cada um deles a ajuda de dois acadêmicos para a leitura do excerto do texto primário de cada filósofo (Descartes e Locke) e o levante de argumentos que indiquem o método para se resolver à questão: “como discernir a realidade da ilusão na vivência atual do sujeito?”, sem que se perca de vista a posição assumida pelo protagonista do vídeo ou os argumentos filosóficos. Materiais necessários: Notebook, multimídia, quadro, textos primários de filosofia. Bibliografia: DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2000. LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2008. SHORE, David. House, M.D.: Sem motivo. [Filme-video]. Produção de Lawrence Kaplow, direção de David Shore. Estados Unidos. 2005. Fox. 43 min. Disponível em: <http://uploaded.to/file/9wpqo3w1/from/q2gxii> Acesso em: 14/05/2012. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 22 OFICINA: REFLEXÃO - conceitos básicos de Filosofia Alexandro Fernandes Lisboa José Carlos Vanzo Lais Celant De Pollo Lucas Miguel Meurer Acadêmicas 4º ano UNIOESTE Público-alvo: Alunos do 1º ano do Ensino Médio. Tempo: 2 hs. Número de participantes: 30 Objetivos: Desenvolver habilidades de reflexão e organização do pensamento; Resumo: No uso dos recursos “espelho, coelhinho”, os alunos podem concluir que: a filosofia é um instrumento para se questionar, duvidar, ampliar nossos conhecimentos. Filosofar é refletir sobre nosso saber, interrogarmo-nos sobre nós mesmos, é conhecer a si mesmo. O primeiro passo para a filosofia é a inquietação que conduz ao questionamento. O objeto da filosofia é a reflexão, o movimento do pensamento que nos permite recuar, nos distanciarmos dos fatos aparentemente banais para buscarmos seus fundamentos. “A reflexão leva ao questionamento e ao encontro do eu”. Metodologia: 1) SENSIBILIZAÇÃO: Um espelho de tamanho médio, seis espelhos pequenos e seis coelhinhos (ovo que vira coelho). Dividir a classe em grupos, e colocar na lousa as seguintes questões: - Como funciona um espelho? - O que o espelho pode mostrar? -O que o espelho não pode mostrar? - O que podemos fazer com um espelho, além de ver nossos reflexos? - Será que podemos refletir olhando no espelho? - Será que o espelho vai responder a minha pergunta: Quem sou eu? - Sobreviveremos sem o espelho? - Qual a importância do espelho na nossa vida? -O que podemos fazer com o espelho além de ver nossos reflexos? -Poderemos usar o espelho para ensinar a refletir? 2) INVESTIGAÇÃO: Vamos comparar o espelho com a “Reflexão do Espelho” com a “Reflexão Intelectual”, destacando a diferença de ambos. - Qual a diferença entre o refletir do espelho, e o refletir (pensar, imaginar)? - O espelho pode refletir sobre si mesmo? E nós podemos refletir sobre nós mesmos? - Onde essa reflexão nos leva? - Qual a importância do pensar, refletir? - E onde o espelho nos leva? - E se o espelho quebrar? Num segundo momento, usaremos o “coelhinho”. Ele está na forma de ovo e vira coelho. Surpresa na classe. Colocaremos a seguinte questão: Se não desenvolvermos o intelecto, seremos como o espelho, não seremos nada além dele. No momento que refletimos, Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 23 desvendamos o mundo, levando ao crescimento interior do “ser” como o “coelho que nasce do ovo”. A partir desse momento vemos o mundo com outros olhos. 3) CONCEITUAÇÃO: Cada grupo apresentará suas reflexões á classe. Para finalizar, cada participante desenvolverá um texto: “Fazendo sua reflexão sobre o refletir”. Materiais necessários: Espelhos pequenos (um para cada grupo), e coelhinhos (ovo que vira coelho, para compararmos com o “nascer do pensamento, das ideias”). Bibliografia: MARÇAL, Jairo. Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 24 OFICINA: REVOLUÇÃO CIENTÍFICA - O RENASCIMENTO Hélio da Siqueira Vitor Fabiano Angst Maiara Graziella Nardi Evaldo Mensch Hector PIBID Filosofia UNIOESTE Público-alvo: 2º e 3º Ensino Médio. Tempo: 1h30min. Número de participantes: 25 Objetivos: Esta oficina pretende mostrar aos participantes como se deu o inicio da revolução cientifica (renascimento), com um vídeo que resume a transformação pela qual o mundo passou nestes séculos. Bem como abordar alguns dos principais pensadores dos séculos XVI até XVII, e suas principais contribuição para Filosofia e para o mundo. Resumo: Nesta oficina será tratado como a revolução copernicana deu um novo sentido para o mundo e em consequência para a ciência. Bem como a exaltação que se teve nesse século do humanismo e do senso critico. E como isso favoreceu para o surgimento de uma filosofia mais voltada para o Ser, para o homem e um dessas raízes de questionamentos sobre o homem, é de que modo este conhece e se de fato realmente as coisas existem. Entre os vários pensadores que se desdobraram em tentar resolver tal problema um deles foi René Descartes, o qual também pertenceu a esse século que permeia o renascimento, Descartes embora tenha chegado á conclusão sobre o: Penso, logo existo, não conseguiu se livrar totalmente do problema, mas sua teoria é base para muitos outros pensadores que continuaram as investigações. Metodologia: Primeiro momento: será passado um vídeo introdutório chamado: Um mundo em transformação. (http://www.youtube.com/watch?v=-_yuz60a4uM&feature=related) Segundo momento: será distribuído o material impresso para cada participante, e serão projetadas as informações sobre cada autor com comentários complementares. Terceiro momento: Será de aprofundamento das questões teóricas de cada autor, através de leituras de fragmentos das obras. Quarto momento: Após a apresentação teórica de cada autor será aberto um momento para perguntas e comentários dos participantes. Quinto momento: Cada participante fará uma pintura, com tinta num pedaço de papel, caracterizando algo que mais chamou sua atenção durante a oficina. Materiais necessários: Será utilizado uma cópia de xerox para cada participante da oficina, neste material conterá: breves informações sobre o autor e um esquema resumido do que será tratado na oficina. Será necessário também o equipamento projetor, papel e tintas. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 25 Bibliografia: DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2000. http://www.youtube.com/watch?v=-_yuz60a4uM&feature=related O livro da Filosofia – Tradução: Rosemarie Ziegelmaier: Ed. Globo. São Paulo, 2011. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345 26 OFICINA: A VIRTUDE EM ARISTÓTELES: a busca pelo meio-termo Carlos Henrique Fávero Acadêmico 4º ano de Filosofia UNIOESTE Público-alvo: 2º ou 3º Ensino Médio. Tempo: 1h30min. Número de participantes: participantes da oficina: 15; observadores: o que a sala suportar. Objetivos: Antes de tudo uma práxis filosófica: levar aos alunos a pensar sobre como podemos aprender filosofia de maneira menos prudente, pois tendo em mãos a obra original (a tradução) do autor e tratando um assunto crucial da filosofia, podemos aprender praticando uma teoria, ou seja, vamos praticar filosofia. Após a sensibilização do conteúdo que estruturará a oficina e sua atividade, mostrar-lhes que todo ato de forma moderada pode ser sinônimo de virtude, não apenas num conceito aristotélico, mas em nosso cotidiano. Resumo: Ao trabalhar Ética à Nicomaco, temos teorias importantíssimas para a filosofia ética, talvez uma das obras mais importantes e cruciais para a matéria. Nela, Aristóteles nos mostra a importância de agirmos meio termos, ou seja, todas as nossas ações devem ser moderadas, não abusivas, a fim de sermos virtuosos, consequentemente, à caminho da felicidade: a busca de todo o ser humano. Metodologia: Antes da chegada dos alunos, para a preparação da sala, no chão, farei divisões, as quais simbolizarão os meios termos e seus extremos, neles os alunos terão de se colocar representando cada exemplo dos mesmos. Com a chegada dos alunos, iniciarei uma breve apresentação de Aristóteles (quem foi, suas obras...), após, uma explicação sobre o que significa agir moderadamente, afim de alcançar a felicidade. Para a prática, farei com que cada aluno retire um envelope, eles representarão as ações humanas de forma devida e indevida, sem que os alunos saibam. Distribuídos os envelopes, cada aluno deverá abrir o seu na sua vez e, sob discussão da turma, se colocar no devido local marcado ao chão. Quando todos abrirem seus envelopes e se colocarem em seus lugares formarão cinco esquemas de meios-termos e seus extremos. Discutiremos sobre a prática e se está correta a organização em seus lugares. Para finalizar, refletiremos sobre os ensinamentos aristotélicos, mostrando que até hoje podemos ser seres virtuosos agindo em meios-termos, estando sujeitos à felicidade. Materiais necessários: Fita crepe, tesoura, envelopes, papel sulfite, cola, canetão e apagador. Bibliografia: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, 2003. Anais da XV Semana Acadêmica de Filosofia – De 11 a 15 de Junho de 2012 UNIOESTE, Campus Toledo–PR ISSN 2175-5345