Revisão para o Simulado Empédocles de Agrigento (484 - 421 a.C.) Para a filosofia de Empédocles o nascer e o morrer não existem se entendermos o nascer e o morrer como um vir do nada e um ir para o nada. Ele pensa dessa forma porque acredita que o ser é e o não ser não é. Assim não existe o nascimento e a morte de algo. Para ele o que chamamos de nascimento e morte é simplesmente a aproximação e a separação de algumas substâncias. Essas substâncias são indestrutíveis e eternamente iguais. Para Empédocles a água, o ar a terra e o fogo são as substâncias que estão no princípio de todas as outras coisas. Elas são as substâncias mais simples das quais derivam todas as outras, são os elementos básicos que não mudam nunca sua qualidade. As quatro substâncias básicas se unem e se separam umas das outras formando todas as substâncias existentes. Elas são a origem das restantes. Os quatro elementos da filosofia de Empédocles criam as coisas quando se unem e quando se separam destroem o que existia quando estavam unidos. A amizade ou o amor é a força cósmica que une os elementos e o ódio ou a discórdia causam a desunião e a consequente separação dos elementos. O destino é que alterna a predominância das duas forças que atuam sobre os quatro elementos em um tempo constante. Quando o amor ou a amizade é mais forte os elementos se juntam em uma unidade. E ao contrário, quando o mais forte é o ódio ou a discórdia os elementos se separam e voltam a ser unicamente água, terá, fogo ou ar. Demócrito Demócrito - Nascido em Abdera na Grécia em 470a.C., conheceu o Egito e a Ásia em sua longa vida. Escreveu sobre filosofia, matemática, ética e música. Desenvolveu a doutrina atomística iniciada por Leucipo, fazendo oposição as teorias de Parmênides e de Heráclito. Segundo Demócrito, todos os elementos do universo são compostos de átomos, partes indivisíveis que variam em seu tamanho e estão em constante movimento para a formação dos corpos. Para ele, os corpos perecem mas os átomos são eternos, e a alma é um tipo brando de chama. O Filósofo acreditava que se devia procurar a felicidade na moderação dos desejos e reconhecer a superioridade da alma sobre o corpo. O filósofo morreu no ano 360a.C. Empirismo O empirismo é uma doutrina filosófica que tem como principal teórico o inglês John Locke (16321704), que defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa. Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, como uma folha em branco. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros. Entendese por empírico aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados de experiências e observações. Teorias não bastam, somente através da experiência, de fatos ocorridos observados, um conhecimento é considerado pelo empirista. A percepção do Mundo externo e a abstração da realidade realizada na mente humana são o que faz o homem adquirir sabedoria, segundo o empirismo. Embora tenha se baseado no cartesianismo de René Descartes, ao contrário deste, Locke não aceita a existência de ideias inatas resultantes da capacidade de pensar da razão. O conhecimento Desde seus primórdios, a Filosofia se ocupou do problema do conhecimento. Os primeiros filósofos na Grécia que questionaram sobre o mundo (cosmos), sobre o homem, a natureza e etc., tentaram encontrar a verdade em um princípio único (arché) que abarcasse toda a realidade, isto é, sobre o Ser. Confiantes de que somos seres capazes de conhecer o universo e sua estrutura, os gregos se perguntavam como era possível o erro, a falsidade e a ilusão, já que não era possível falar sobre o Não Ser e sim somente sobre o Ser. Foi preciso, pois, estabelecer a diferenciação entre o mero opinar e o conhecer verdadeiro, entre o que percebemos pelos sentidos e aquilo que compreendemos pelo pensamento, raciocínio ou reflexão, estabelecendo, assim, graus de conhecimento e até mesmo uma hierarquia entre eles os seus critérios. Isso porque o conhecimento não era entendido como a mera apreensão particular de objetos (pois isso seria conhecimento de algo), mas pretendido como o modo universal de apreensão (não o conhecimento de várias coisas, mas o que é realmente o conhecer). Obs: Estude também pela revisão feita em sala de aula! Vivat Cor Iesu!