plano estratégico para a gestão empreendedora da

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI
SÉRGIO ALEXANDRE SELL JÚNIOR
PLANO ESTRATÉGICO PARA A GESTÃO EMPREENDEDORA DA
ELETRÔNICA SELL
Balneário Camboriú
2008
1
SÉRGIO ALEXANDRE SELL JÚNIOR
PLANO ESTRATÉGICO PARA A GESTÃO EMPREENDEDORA DA
ELETRÔNICA SELL
Monografia apresentada como requisito parcial
para obtenção do título de Bacharel em
Administração com Habilitação em Gestão
Empreendedora, na Universidade do Vale do
Itajaí, Centro de Educação de Bal. Camboriú.
Orientador: Prof. Aloísio Salomon
Balneário Camboriú
2008
2
PLANO ESTRATÉGICO PARA A GESTÃO EMPREENDEDORA DA
ELETRÔNICA SELL
Esta monografia foi julgada adequada para a obtenção do título de Bacharel
em Administração e aprovada pelo curso de Administração com Habilitação em
Gestão Empreendedora na Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de
Bal. Camboriú.
Área de Concentração: Administrativa
Balneário Camboriú, 07 de Julho de 2008.
____________________________________________
Prof. Aloísio Salomon
Orientador
____________________________________________
Prof. Ademar
Avaliador
____________________________________________
Prof. Luzia Frohlich
Avaliador
3
EQUIPE TÉCNICA
Estagiário: Sérgio Alexandre Sell Júnior
Área de Estágio: Administrativa
Professora responsável pelos estágios: Lorena Schroeder
Supervisão da empresa: Sérgio Alexandre Sell Júnior
Prof. Orientador: Prof. Aloísio Salomon
4
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão social: ELETRÔNICA SELL
Endereço: Avenida Palestina, 243 – sala 01.
Balneário Camboriú – SC.
Setor de desenvolvimento do estágio: Administrativo
Duração do estágio: 240 horas
Nome e cargo do supervisor da empresa: Sérgio Alexandre Sell Júnior
Carimbo e Visto da Empresa
5
AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA
Balneário Camboriú, 07 de Julho de 2008.
A ELETRÔNICA SELL, pelo presente instrumento, autoriza a Universidade
do Vale do Itajaí – UNIVALI, divulgar os dados do Relatório de Conclusão de Estágio
executado durante o Estágio Curricular Obrigatório, pelo acadêmico Sérgio
Alexandre Sell Júnior.
_______________________________
Sérgio Alexandre Sell Júnior
Responsável pela Empresa
6
Em primeiro lugar, agradeço a Deus
por ter me dado forças para não desanimar e
saúde para continuar lutando por um futuro melhor.
Aos meus pais, Sérgio Alexandre Sell e Rosemari Sell,
que foram à base de tudo pra mim, apoiando-me nos momentos difíceis com força,
confiança, amor, ensinando-me a persistir nos meus objetivos e ajudando a alcançá-los.
Ao meu irmão Ariel Sell,
agradeço pela companhia, carinho e momentos de descontração vividos a cada dia,
que nos ajudaram a superar as diferenças.
Aos meus amigos de graduação do curso, em especial Leonardo Furtado e Joarez Buzzi,
pelo convívio e amizade, compreensão, estudos e que de alguma forma contribuíram para
que eu tivesse condições de alcançar mais um objetivo.
Ao meu orientador Prof. Aloísio Salomon,
agradeço as exigências, dinamismo, confiança e por acreditar em meu potêncial.
Enfim agradeço a todos que contribuíram para o sucesso deste trabalho.
Muito obrigada!
7
RESUMO
O presente trabalho tem como tema “Plano Estratégico para a Gestão
Empreendedora da Eletrônica Sell”, cujo objetivo consiste em desenvolver um plano
estratégico para a empresa. As técnicas utilizadas foram pesquisa quanti-qualitativa,
bibliográfica, classificando-se também como descritiva, pois teve como objetivo
prioritário propor intervenções e procurar ampliar o nível de conhecimento sobre o
funcionamento de uma eletrônica. A estratégia que se fez uso foi do tipo
levantamento, com a aplicação de um questionário aplicado junto à 132 clientes que
procuraram a empresa Eletrônica Sell. Assim, atingiram-se os objetivos específicos
delineados no início da pesquisa, ou seja, Avaliar sua estratégia atual; realizar
análise de mercado; identificar pontos fortes e fracos; identificar oportunidades e
ameaças e, definir diretrizes estratégicas, que, conseqüentemente proporcionou
elaborar um plano estratégico para a empresa, auxiliando a gestão empreendedora
da mesma, visando e propondo estratégias para mudanças no ramo de negócio na
qual está inserida.
PALAVRAS-CHAVE: Planejamento; Estratégias; Plano Estratégico.
8
ABSTRACT
This work has the theme "Plan of Action for Entrepreneurial Management of
Electronic Sell", whose goal is to develop a strategic plan for the company. The
techniques were quantitative-qualitative research, literature, describing themselves
as descriptive, it aimed to offer priority interventions and seek expand the level of
knowledge about the functioning of an electron. The strategy that was used was a
survey, with the implementation of a questionnaire to 132 were 132 clients seeking to
Sell Electronics. Thus, if the hit-specific objectives outlined at the beginning of the
study, namely, evaluate your current; conducting market research, identify strengths
and weaknesses, identifying opportunities and threats, and define strategic
guidelines, which consequently has an elaborate plan of action for the company,
helping the enterprising management of it, and aimed at proposing strategies for
changes in the line of business in which it is inserted.
KEY-WORDS: Planning; Strategies; Strengths, Weaknesses.
9
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Como os entrevistados relacionam a vantagem de consertar seus
aparelhos, visto os mesmos baixarem de preço a cada ano...................44
Gráfico 2: Opinião dos respondentes sobre a probabilidade das eletrônicas deixarem
de existir ..................................................................................................45
Gráfico 3: Opinião dos respondentes a respeito da atualização e novos caminhos
para as eletrônicas frente a evolução da tecnologia................................46
Gráfico 4: Opinião dos respondentes quanto aos recursos que a eletrônica deveria
investir para a solidificação do cliente .....................................................46
Gráfico 5: Opinião dos respondentes sobre quais estratégias para a empresa ........47
Gráfico 6: Opinião dos entrevistados sobre as alternativas sugeridas encontradas no
empreendedorismo da Eletrônica Sell.....................................................48
Gráfico 7: Avaliação dos respondentes da empresa Eletrônica Sell. ........................48
Gráfico 8: Percentual que os entrevistados pagariam para consertar um aparelho
comparando com o valor de um novo. ....................................................49
Gráfico 9: Item que mais dificulta no relacionamento com o cliente..........................50
10
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Ferramenta 5W 2H ...................................................................................38
Quadro 2: Perfil dos entrevistados ........................................................................4344
Quadro 3: Sugestões dos entrevistados para a empresa Eletrônica Sell..............5152
Quadro 4: Programa de ações – Objetivo Financeiro ...............................................62
Quadro 5: Programa de ações – Objetivo de Marketing ...........................................62
Quadro 6: Questões chave 5W 2H............................................................................64
11
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................13
1.1 Problema da pesquisa.........................................................................................15
1.2 Objetivos .............................................................................................................16
1.2.1 Objetivo geral ...................................................................................................16
1.2.2 Objetivos específicos........................................................................................16
1.3 Justificativa........................................................................................................16
1.4 Contextualização do ambiente de estágio ......................................................17
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................19
2.1 Administração ...................................................................................................19
2.2 Planejamento estratégico e sua utilização nas empresas.............................21
2.2.1 Missão, visão e valores da organização...........................................................24
2.3 As estratégias genéricas de Porter .................................................................25
2.4 Empreendedorismo...........................................................................................27
2.4.1 O Empreendedor..............................................................................................28
2.5 Plano de Marketing ...........................................................................................30
2.5.1 Os 4 P’s do Marketing ......................................................................................32
2.5.2 Marketing de serviços.......................................................................................33
2.5.2.1 Características dos serviços..........................................................................35
2.5.3 Marketing de relacionamento ...........................................................................36
2.6 Análise SWOT....................................................................................................37
2.7 Plano de Ação....................................................................................................38
3 METODOLOGIA ....................................................................................................40
3.1 Tipologia da pesquisa.......................................................................................40
3.2 Sujeito de Estudo ..............................................................................................41
3.3 Instrumento de Pesquisa..................................................................................42
3.4 Análise e Apresentação dos dados .................................................................42
3.5 Limitações da Pesquisa....................................................................................42
4 RESULTADOS DA PESQUISA .............................................................................43
5 PLANO ESTRATÉGICO PARA A ELETRÔNICA SELL .......................................52
5.1 Avaliação da Estratégia Atual ..........................................................................52
5.1.1 Os Serviços e a Tecnologia..............................................................................53
5.1.2 O Mercado Potencial – A Oportunidade ...........................................................53
5.1.3 Elementos que farão a diferença......................................................................54
5.1.4 A Visão da empresa .........................................................................................55
5.1.5 A Missão...........................................................................................................55
5.1.6 Objetivos da Empresa ......................................................................................55
5.1.7 Valores .............................................................................................................56
5.2 Análise do ambiente .........................................................................................56
5.2.1 Análise do microambiente ................................................................................56
5.2.1.1 Fornecedores ................................................................................................56
12
5.2.1.2 Concorrentes.................................................................................................57
5.2.1.3 Rivalidade entre os concorrentes ..................................................................57
5.2.2 Análise do ambiente interno .............................................................................57
5.2.3 Análise do macroambiente ...............................................................................58
5.2.3.1 Fatores político-legais ...................................................................................58
5.2.3.2 Ambiente sócio-cultural .................................................................................59
5.2.3.3 Ambiente tecnológico ....................................................................................60
5.2.3.4 Ambiente econômico .....................................................................................59
5.2.3.5 Ambiente demográfico...................................................................................61
5.3 Seleção das estratégias a serem consideradas .............................................61
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................65
7 REFERÊNCIAS......................................................................................................66
APÊNDICE................................................................................................................70
APÊNDICE A: Questionário aplicado aos clientes ....................................................72
13
1 INTRODUÇÃO
Com o desenvolvimento da economia mundial, a tecnologia assumiu um
papel importante, alterando o relacionamento entre as pessoas, sobretudo, na
maneira de fazer negócios. Desta forma, o emprego do comércio eletrônico, fez com
que as organizações revissem seus planejamentos, repensasse a forma como
gerenciavam e se relacionavam com seus fornecedores, concorrentes, mas,
principalmente, clientes e consumidores.
É notável que cada vez mais, as empresas num contexto geral, estão
priorizando, além de maximizar os lucros, buscar de maneira dinâmica reduzir
eventuais desvios ou ainda antecipar possíveis mudanças do mercado, o qual de
modo geral, evolui todo momento, trazendo oportunidades e/ou ameaças aos
empreendedores e as suas empresas.
Partindo-se de que a tarefa da administração é interpretar os objetivos
propostos pela organização, transformando-os em ação organizacional por meio de
planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em
todas as áreas e em todos os níveis da organização. Faz-se necessário o
investimento em uma boa administração, buscando a cada dia melhores formas para
melhor conduzir as organizações, aptos a resolver e conhecer tudo que está
acontecendo ao redor; satisfazendo os clientes, ouvindo-os e atendendo sua
imposição de boa qualidade em todos os serviços e produtos, oportunizando as
organizações estar em situação sempre favorável à competição acirrada no mundo
atual.
Consciente de que qualquer empresa obterá sucesso, desde que seus
dirigentes tenham uma visão realista dos ambientes organizacionais. Analisando e
aproveitando os diferenciais competitivos de seus negócios, e acima de tudo,
devendo estar preparados para as mudanças que surgiram com a globalização,
encontra-se a empresa Eletrônica Sell, uma empresa jovem, recém inaugurada, mas
com a competência de seus integrantes, com experiência no ramo de Eletrônica já
há alguns anos, que leva com seriedade a sua prestação de serviços. Visto a
importância da eletrônica, considerada a base da moderna tecnologia, da
cibernética, da ciência da computação, da informática, entre outros, sem a qual,
conforme já mencionado por autores como Braga (2005) e Wirth (2007), os
14
“sistemas de controle do mundo moderno” não funcionam.
Porém, a economia de mercado e a competitividade do mercado nos dias de
hoje, não permite aos principiantes ou apenas sonhadores saírem vitoriosos. Cada
organização precisa entender claramente qual é seu negócio, quem são seus
possíveis clientes, e como chegar até eles da melhor maneira possível para negociar
seus produtos e serviços. Acima de tudo, criar relações duradouras com cada um de
seus clientes para que estes venham a se tornar parceiros no desenvolvimento da
organização.
Portanto, frente ao contexto, é exigido do futuro empreendedor um amplo
conhecimento sobre a atividade em que irá atuar. Sendo assim, o empreendedor
deve elaborar um Plano Estratégico para direcionar suas atividades, instrumento
fundamental para a visualização da estrutura e funcionamento do negócio no
mercado.
Diante deste contexto, faz-se relevante a presente pesquisa, pois os
assuntos abordados, bem como o próprio Plano Estratégico, parte integrante da
postura do empresário contemporâneo, é de vital importância no contexto atual da
empresa Eletrônica Sell, pois possibilitará que seja identificado como a empresa
utiliza seus pontos fortes e ameniza seus pontos fracos, desvia-se das ameaças e
aumenta as oportunidades. Visto que, além de ser essencial para a estruturação da
empresa, o plano é importante para avaliar ao longo do tempo se os resultados
alcançados estão dentro daquilo que foi estimado e, ainda pelo fato de que um plano
estratégico, permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometêlos no mercado.
A condensação destas informações atualizadas sobre o tema em um
trabalho de pesquisa, concentrando-o na elaboração de um Plano Estratégico para a
empresa,
servirá,
para
o
aprimoramento
do
pesquisador,
profissional
e
pessoalmente, tendo em vista a oportunidade de visualizar a aplicação prática da
teoria. Servirá também para toda a comunidade acadêmica do Curso de
Administração e profissionais da área, pois estará inserindo informações teóricas
sobre o tema proposto, preenchendo lacunas que ainda merecem ser desvendadas
e compreendidas.
A empresa, por sua vez, também será beneficiada, tendo em vista que conta
com uma equipe de profissionais conscientes de que o resultado do trabalho
proposto se faz necessário e de suma importância para obterem-se melhorias
15
pertinentes à administração, novas estratégias, enfim, um plano estratégico e
tomada de decisões eficazes e eficientes, para poder fazer frente ao acirrado
processo de concorrência desencadeado no Brasil, principalmente a partir da
década de 90, pois a empresa Eletrônica Sell, objetiva oferecer um serviço de
qualidade, rapidez e eficácia para poder atender aos seus clientes, que por sua vez,
estão cada dia mais exigentes e, conforme declara Campos (1992, p.43), “qualidade
é a preferência do consumidor por um produto em relação ao do concorrente”,
atendendo às suas necessidades de forma “confiável, acessível, segura e certa”.
Quanto à viabilidade, fundamenta-se na qualificação e originalidade do
estudo, essencial para uma organização que almeja num futuro próximo grandes
ideais. Trata-se de um estudo inovador, cuja perspectiva de novos resultados para a
organização, motiva o pesquisador para a realização deste trabalho, ao qual a
empresa compromete-se em contribuir com o que lhe couber, para o bom
andamento do projeto, cuja proposta é de vital importância no contexto atual.
Devido ao fato da empresa pesquisada não possuir nenhum Plano
Estratégico, nem mesmo ter sido realizado junto à mesma algum projeto de estudo
como este, sendo, pois, único e inovador.
A seguir descreve-se o problema da pesquisa que norteará o presente
estudo.
1.1 Problema da pesquisa
Qual a estratégia de atuação adequada para a empresa “Eletrônica Sell”,
frente à percepção do consumidor, diante a decadência de aparelhos eletrônicos; o
serviço de mão-de-obra e reposição de peças pelas instaladoras e/ou a aquisição de
um novo modelo?
16
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo geral
O objetivo geral deste trabalho é elaborar um plano estratégico para a
empresa “Eletrônica Sell”.
1.2.2 Objetivos específicos
Enumeram-se a seguir os objetivos específicos:
Realizar análise de mercado.
Identificar pontos fortes e fracos.
Identificar oportunidades e ameaças.
Identificar o perfil do cliente.
Definir diretrizes estratégicas.
1.3 Justificativa
Empresas que buscam crescimento de seus lucros e de suas vendas devem
investir recursos consideráveis na busca de novos clientes, bem como é importante
também, criar laços que solidifiquem a relação existente entre a empresa e o cliente
e, não somente buscar por novos públicos. Com isso, ao invés de somente efetuar
uma simples venda, é necessário realizar um trabalho de pós-venda para medir o
grau de satisfação do cliente com os serviços prestados.
Porém, não se pode esquecer que as pessoas satisfazem as suas
necessidades e desejos através da aquisição de bens, serviços e idéias. Justifica-se
assim a presente pesquisa, pois, acredita-se, que é nesse triângulo que uma
avaliação qualificará um possível processo de prospecção e reciprocidade de
17
clientes para a empresa Eletrônica Sell, frente o fenômeno da globalização atingindo
a tudo e a todos. No mundo empresarial, esse fenômeno está muito bem
caracterizado em Santos (2000, p. 48):
Não se trata de discutir se a globalização é boa ou ruim para a sua empresa
em particular; trata-se, sobretudo, de constatar que este é um fenômeno
inexorável ao qual nenhuma nação ou empresa do planeta pode deixar de
considerar na sua tomada de decisão estratégica.
Foi neste mundo globalizado, desde a década em 80, que Porter (1989, 53)
traçou a sua estratégia competitiva, “que visa a estabelecer uma posição favorável,
lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a concorrência no mercado”,
introduzindo, assim, uma nova maneira de encarar as incertezas que medram o
relacionamento ambiente/empresa.
O próprio Porter (1989, p. 65) sentencia que: “a concorrência está no âmago
do sucesso ou fracasso das empresas”, razão pela qual as regras da concorrência
devem ser estudadas e compreendidas com profundidade, no intuito de modificá-las
em favor da empresa.
Sendo assim, este contexto, justifica a escolha do presente estudo como
também a elaboração de um plano estratégico, de modo a possibilitar a interação do
acadêmico entre a teoria e a prática vivenciadas na faculdade e no seu ambiente de
trabalho.
1.4 Contextualização do ambiente de estágio
A empresa ELETRÔNICA SELL foi inaugurada em 20 de fevereiro de 2008.
Está situada na Avenida Palestina, 243, sala 01, no Bairro das Nações, em
Balneário Camboriú, SC.
Após muitos anos de trabalho junto a empresa de seu pai na Eletrônica
deste, também em Balneário Camboriú, Sérgio Alexandre Sell Júnior, o qual já vinha
pensando em abrir seu próprio negócio, aproveitou uma oportunidade que surgiu e
abriu as portas deste novo empreendimento.
Iniciou suas atividades trabalhando com consertos de TV, Som, DVD, Vídeo,
18
Monitor, Microondas e todos os tipos de antenas: Parabólicas, antenas VHF, UHF,
FM, mas tendo como principal atividade a compra de aparelhos usados com defeitos
ou não, nos quais são realizados os reparos necessários e colocados à venda.
Atualmente já tem uma clientela definida, prevendo grandes chances de
sucesso.
19
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Administração
Preocupadas com a concorrência do mercado, as empresas buscam
estratégias e vantagens administrativas para sobreviver sempre às suas
concorrentes.
Sem dúvida, o período exige maior criatividade e dinamismo, pois os riscos
são maiores do que em qualquer outra época, com a globalização o mercado ficou
mais competitivo e a concorrência cada vez mais acirrada.
A palavra administração vem do latim Ad (direção para, tendência para) e
minister (subordinação ou obediência) significa aquele que realiza uma função
abaixo do comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro. No
entanto, a palavra administração sofre uma radical transformação no seu significado
original.
Segundo Chiavenato (1994) a tarefa da administração é a de interpretar os
objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por
meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços
realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar
tais objetivos da maneira mais adequada a situação.
A tarefa básica administrar, é de fazer as coisas por intermédio das pessoas.
De acordo com Maximiano (1995, p.60) “A administração é um processo de
tomada de decisões sobre os objetivos e a utilização de recursos”, seja nas
indústrias, comércio, nas organizações de serviços públicos, nos hospitais, nas
universidades, nas instituições militares ou em qualquer outra forma de
empreendimento humano, a eficácia com que as pessoas trabalham em conjunto
para conseguir objetivos comuns dependem principalmente da capacidade daqueles
que exercem função administrativa. Afirma ainda o autor (op. cit.) que o
planejamento é definido como a atividade pela qual administradores analisam
condições presentes para determinar formas de atingir um futuro desejado.
Planejar significa, na visão de Stoner e Freeman (1999, p.5), “que os
administradores pensam antecipadamente em seus objetivos e ações, e que seus
20
atos são baseados em algum método, plano ou lógica, e não em palpites. São os
planos que dão à organização seus objetivos e que definem o melhor procedimento
para alcançá-los”.
Dentro de qualquer empresa, pequena, média ou grande, uma das mais
importantes funções é a do administrador ou gerente, pois tomam decisões,
compartilhando este processo com outras pessoas. As decisões devem ser eficazes,
para que os objetivos econômicos sejam atingidos com eficiência, com menor
quantidade de recursos possível.
Nem
sempre
as
decisões
tomadas
são
corretas,
considerando-se
determinadas situações em que a empresa se encontra no momento, tanto na área
de comercio, industria e do próprio marketing utilizado por ela.
Segundo Stoner e Freeman (1999), o sucesso administrativo depende de
uma serie de fatores importantes no conceito moderno de gestão ou modelo
administrativo, que nos indica um conjunto de doutrinas e técnicas, em geral
associadas a uma base cultural. Nas sociedades administrativas modernas a
administração vem sofrendo grandes transformações, devido à alta competitividade,
o que exige um aprimoramento contínuo de sua eficiência.
No desenvolvimento da técnica administrativa, nós entramos em uma
tecnologia intensiva no mundo das empresas, desde o ano de 1960, com a
influencia dos computadores. São de alta eficiência em todos os processos técnicoadministrativos, no entanto, tem causado um aumento do desemprego em muitos
países, inclusive no Brasil (KOTLER, 2001).
“Depois que as causas que levou a empresa à crise, tenham sido
identificadas e haja tempo para a salvação, que se contrate alguém que promova a
mudança e ainda haja possibilidade que seja encontrada uma solução.” (VIDAL,
2005).
Quase todos os problemas tem uma ou várias soluções, desde que sejam
atacados a tempo.
Vidal ainda nos dá algumas dicas para a solução destes problemas:
Identifique o problema e o processo: comece pelas causas, verificando as rotinas
e a eficiência: forme um time de trabalho, nomeando um líder: crie metas e
objetivos para a equipe: marque prazos e volume de trabalho: persiga os
de
resultados e solva o problema (VIDAL, 2005, p.2 3).
O consultor Peter Drucker não se cansa de dizer, em seus seminários, de
21
que “as oportunidades da empresa, encontram-se fora dela. Lá dentro só existem
custos e problemas”.
De acordo com Kotler,
[...] é ouvindo e pesquisando o cliente, que iremos descobrir os desejos,
necessidades, sonhos e seus anseios. Colocando o umbigo no balcão, de
ouvidos bem abertos, qualquer analfabeto pode se tornar um grande
empresário (KOTLER, 2001, p.67).
É recomendado que o administrador visite seus clientes e fornecedores com
determinada freqüência e estar sempre atualizado com o respectivo mercado,
visitando feiras e exposições, fazendo com isto, uma redução de custos e
consequentemente, uma redução de seus preços.
O processo administrativo é muito importante, na utilização de seus
recursos, pois, conforme afirma Drucker (1999) “o principal motivo para a existência
das organizações é o fato de que certos objetivos só podem ser alcançados por
meio da ação coordenada de grupos de pessoas“.
Sendo assim, o planejamento estratégico é de suma importância no
processo administrativo devendo, portanto, ser permanente e participativo dentro de
uma organização, seguindo os objetivos traçados de acordo com a administração
estratégica.
2.2 Planejamento estratégico e sua utilização nas empresas
As condições no mundo dos negócios mudam rápido, e continuamente, a
estratégia precisa ser revisada para levar em conta essas mudanças, de sorte que
as habilidades, os recursos, e a orientação das empresas devem modelar o caminho
evolutivo
que
tomará,
pois, os
recursos financeiros,
postura
tecnológica,
identificação de marca, ou seja, seus valores pessoais são as motivações e as
necessidades dos seus principais executivos e de outras pessoas responsáveis pela
implementação da estratégia escolhida. Os pontos fortes e os pontos fracos,
combinados com os valores determinam os limites internos (empresa) da estratégia
competitiva que uma empresa pode adotar para completo êxito (OLIVEIRA, 2007).
De acordo com Oliveira (2007, p. 129), o Planejamento Estratégico é a
22
metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela
empresa, visando a maior interação com o ambiente. O conjunto de forças pode
estar exageradamente aparente para todos os concorrentes, a chave para o
desenvolvimento de uma estratégia é pesquisar em maior profundidade e analisar as
fontes de cada força. “O conhecimento destas fontes subjacentes da pressão
competitiva põe em destaque os pontos fortes e os pontos fracos críticos da
empresa”, e anima seu posicionamento na indústria, esclarece as áreas em que
mudanças estratégicas podem resultar no retorno máximo e, destacam as áreas em
que as tendências da indústria são de maior importância, quer como oportunidade,
quer como ameaças.
Já para Drucker (apud Ansoff, 1990), o planejamento estratégico representa “a
gestão por planos, e a administração estratégica, como a gestão por resultados”.
A formulação da estratégia é realizada com o futuro em mente e, os executivos
que fazem parte do processo de planejamento estratégico precisam estar a par dos
aspectos relativos ao ambiente de suas empresas, que são especialmente susceptíveis
ao tipo de mudanças que afetará o futuro das empresas.
Conforme Mintzberg (2001, p.60), “o ambiente de uma empresa nos
negócios, como de qualquer outra entidade, é o padrão de todas as condições e
influências externas que afetam sua vida e seu desenvolvimento”.
“Para concorrentes espertos, o objetivo não é a imitação competitiva, mas a
inovação competitiva, isto é, a arte de conter o risco competitivo dentro de
proporções administrativas”, declara Mintzberg (2001, p.55).
As ameaças e as oportunidades da indústria definem o meio competitivo,
seus riscos e conseqüentes recompensas potenciais, seu perfil de ativos e as
qualificações em relação à concorrência. A estratégia efetiva define as formas pelas
quais os produtos e serviços da empresa serão superiores aos de seus concorrentes
(aos olhos do cliente), pois, é importante o enfoque na posição da empresa
relativamente ao ambiente competitivo, os recursos e capacitações que serão
necessários para desenvolvimento e manutenção da posição no mercado.
Portanto, uma atividade fundamental dos empreendedores é orientar a
evolução e adaptação constante dos processos da empresa, que tem como objetivo
buscar o equilíbrio entre manter estruturas e processos atuais da organização,
aperfeiçoando continuamente esses processos, e julgar onde e quando aplicar
técnicas para introduzir mudanças profundas em áreas onde se visualize
23
oportunidades de ganhos significativos.
Com a globalização intensificou-se o posicionamento de competitividade das
empresas, diante do que Chiavenato (1994, p.145) afirma ser:
A estratégia empresarial a determinação da futura postura da empresa, com
especial referência a sua postura quanto aos seus produtos-mercado, sua
lucratividade, seu tamanho, seu grau de inovação e suas relações com seus
executivos, seus empregados e certas instituições externas.
A estratégia é geralmente definida no nível institucional da empresa, em
função do comportamento e dos destinos que esta pretende seguir em função do
ambiente de tarefa onde se encontra.
Para Chiavenato (1994, p.185), “a estratégia pode ser definida como a
mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global, visando a atingir
objetivos a longo prazo”. Portanto, uma estratégia é um conjunto de objetivos e de
políticas principais capazes de guiar e orientar o comportamento da empresa a longo
prazo.
Segundo Porter (1991, p.47),
As empresas precisam diferenciar eficácia operacional com estratégia
operacional, ao qual a eficácia operacional significa o desempenho de
atividades melhor do que os rivais. Abrange a eficiência, mas não se limita
apenas a esse aspecto. Em contraste, o planejamento estratégico significa
desempenhar as mesmas atividades de maneira diferente.
Portanto, uma organização deve preparar-se para o futuro a fim de prosperar
num mundo de mudanças contínuas, visando, o melhor endereçamento dos esforços e
recursos empresariais em direção a resultados capazes de assegurar o alcance dos
objetivos propostos, para o que, o planejamento estratégico apresenta-se como uma
ferramenta primordial, auxiliando nesse direcionamento, pois segundo Ansoff (1990), o
planejamento estratégico “preocupa-se com a tomada de decisões estratégicas ótimas da
organização, podendo ser visto também como um instrumento útil para a evolução futura
da empresa”.
Para Ansoff (1990), quando novas direções estratégicas forem insuficientes
ou inadequadas, faz-se necessário recorrer à administração estratégica, ou seja,
ampliar a perspectiva do planejamento estratégico.
Em suma, o planejamento estratégico, considera a empresa como um todo
e, normalmente, fica sob responsabilidade dos níveis mais altos da organização,
24
referentes tanto à formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de ação a
serem seguidos para sua obtenção, sendo levado em conta as condições externas e
internas à organização e sua evolução.
2.2.1 Missão, visão e valores da organização
No processo de elaboração do planejamento estratégico a primeira etapa a
ser seguida é a definição da Missão, Visão e Valores da Organização. O
estabelecimento da visão e missão do negócio são quesitos essenciais para que
todos conheçam o que a organização deseja alcançar, e o que é esperado de cada
um de seus membros. A indecisão sobre a correspondência entre o que os clientes
esperam e o que é feito pela organização, também implica em desconhecimento e
descuido em relação ao cliente.
Será necessário definir claramente a visão, a missão e os valores da empresa e
identificar o público alvo para falar diretamente a ele, como e quando ele desejar
ouvir. Tudo isso requer técnica e conhecimentos apropriados, como em todos os
segmentos profissionais (DOLABELA, 2004, p.23).
Por meio da visão é possível identificar quais são as expectativas e os
desejos dos acionistas, conselheiros e elementos da alta administração da empresa,
tendo em vista que esses aspectos proporcionam o grande delineamento do
planejamento estratégico a ser desenvolvido e implementado.
A gerência deve definir: quem são, o que fazem e para onde estão
direcionados, estabelecendo um curso para a organização. (PORTER, 1999).
Porter (1999) afirma que a visão pode ser considerada como os limites que
os principais responsáveis pela empresa conseguem enxergar dentro de um período
de tempo mais longo e uma abordagem mais ampla. Ela deve ser resultante do
consenso e do bom-senso de um grupo de líderes e não da vontade de uma pessoa.
A definição da missão do negócio torna-se importante, pois, na medida em
que somente funcionários satisfeitos, motivados e comprometidos com os objetivos
da organização são capazes de realizar serviços de qualidade superior.
De acordo com Oliveira (2002), a missão da empresa determina onde a
organização pretende ir, ou seja, qual o seu negócio; qual a razão de sua existência;
25
quais os ramos de atividade que deverão ser focalizados no futuro.
A missão deve ser elaborada com base nas premissas institucionais da
“empresa”, buscando adequar a finalidade para qual a empresa será criada, como
uma ação empresarial voltada para as necessidades da sociedade e do mercado
global e para a obtenção de resultados econômicos e financeiros que possam
garantir a sua permanente sobrevivência e crescimento (KOTLER, 1999).
Os valores de uma organização, segundo ainda Kotler (1999), são o
conjunto de crenças dominantes nas quais seus executivos e administradores
acreditam e baseando-se nisso, eles definem suas prioridades, como por exemplo,
garantir aos clientes, a entrega das mercadorias solicitadas no prazo solicitado e que
atendam as suas necessidades; buscar atualização e aprimoramento constantes dos
processos tecnológicos e científicos, a fim de garantir a excelência nos serviços
prestados pela empresa.
2.3 As estratégias genéricas de Porter
Para enfrentar as cinco forças competitivas, Porter (1999) apresenta três
abordagens estratégicas genéricas capazes de criar vantagem competitiva a longo
prazo e de superar os concorrentes em uma indústria, quais sejam:
▪ Liderança no custo total
Custo baixo em relação aos concorrentes é o objeto central desta estratégia,
sem naturalmente desconsiderar áreas como a qualidade e a assistência. Consiste
em atingir a liderança no custo total em uma indústria através de um conjunto de
políticas funcionais que exige:
-
A construção agressiva de instalações em escala eficiente
-
Reduções de custo pelo ganho de experiência
-
Economias de escala e monitoramento dos custos operacionais
-
A minimização do custo em áreas como P & D, assistência, força de
vendas, publicidade.
Uma posição de baixo custo protege a empresa contra as cinco forças
26
competitivas:
-
Compradores: o poder para baixar os preços vai até o nível do
concorrente mais eficiente;
-
Fornecedores: maior flexibilidade para enfrentar aumentos de custo dos
insumos;
-
Entrantes potenciais: barreiras de entrada em termos de economias de
escala e vantagens de custos;
-
Produtos substitutos: vantagem em relação aos concorrentes (PORTER,
1999).
▪ Diferenciação
Criar algo que seja único no âmbito da indústria, diferenciando o produto ou
o serviço oferecido pela empresa, é a estratégia da diferenciação. Do ponto de vista
ideal, a empresa deve se diferenciar em várias dimensões, como a Caterpillar
Tractor, conhecida por sua rede de revendedores, disponibilidade de peças
sobressalentes e qualidade. Diferenciação requer um sentimento de exclusividade
que é incompatível com obtenção de alta parcela de mercado (PORTER, 1999).
▪ Métodos para obter a diferenciação:
-
Projeto ou imagem da marca;
-
Tecnologia;
-
Peculiaridades;
-
Serviços sob encomenda;
-
Rede de fornecedores.
A diferenciação também permite à empresa enfrentar as cinco forças
competitivas, mas de forma diferente do que na liderança de custo.
-
Concorrentes: isolamento contra a rivalidade competitiva pela lealdade dos
consumidores à marca e, como conseqüência, menor sensibilidade ao preço;
-
Compradores: margens mais altas amenizam o poder dos compradores ;
-
Fornecedores: margens mais altas possibilitam lidar com o poder dos
fornecedores;
-
Entrantes potenciais: a lealdade do consumidor coloca barreiras de
entrada;
27
-
Produtos substitutos: empresa que se diferencia para obter lealdade deve
estar mais bem posicionada em relação aos substitutos do que a
concorrência (PORTER, 1999).
▪ Enfoque
Esta estratégia consiste em enfocar um determinado grupo comprador, um
segmento da linha de produtos, ou um mercado geográfico. Visa atender muito bem
a um alvo estratégico.
Parte do pressuposto de que a empresa é capaz de atender seu alvo
estratégico estreito mais efetiva ou eficientemente do que os concorrentes que estão
competindo de forma mais ampla.
Implantando esta estratégia como seu alvo primário, a empresa poderá obter
retornos acima da média para sua indústria, já que terá ou uma posição de baixo
custo com seu alvo estratégico, ou alta diferenciação, ou ambos, posições que lhe
permitem defender-se contra cada força competitiva (PORTER, 1999).
2.4 Empreendedorismo
O conceito de empreendedorismo teve sua origem no final do século XVII, cuja
ação se constituía no ato de fazer qualquer coisa. Já no século XX, os empreendedores
eram os grandes empresários do setor automobilístico tais como Ford, Peugeot, Cabury.
Uma palavra com interpretação ampla, porém com significado cientifica ainda indefinido.
A palavra do verbo francês entreprender, denomina o empreender, ou entrepreneur, que
significa empreendedor, segundo Dolabela (1999). Logo, empreendedorismo, segundo o
autor (op. cit.):
É uma livre tradução que se faz da palavra entrepreneursship. Designa uma
área de grande abrangência e trata de outros temas, além da criação de
empresas:
geração
de
auto-emprego
(trabalhador
autônomo);
empreendedorismo comunitário (como as comunidades empreendem); intraempreendedorismo (o empregado empreendedor); políticas gorvenamentais
para o setor) (DOLABELA, 1999, p.29).
O empreendedorismo se forma segundo Hisrich e Peters (2004, p.29) para a
“criação de algo novo dedicando tempo e o esforço necessário, assumindo riscos
28
financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo as conseqüentes
recompensas da satisfação e independência econômica e pessoal”. Já Venturi; Lenzi
(2003), alegam que o empreendedorismo é tido, como um comportamento, ou até
mesmo uma atitude pessoal para iniciar uma ação ou um processo, que poderá
desenvolver um conjunto de atividades na busca constante de resultados positivos para si
mesmo e criando valor para a organização, na qual esta inserido.
Em síntese, embasando-se ainda em Dolabela (1999) o empreendedorismo tem
sua linhagem da palavra entrepeurschip e foi criado para indicar os estudos relativos ao
empreendedor, seu perfil, as suas origem, seus princípios de atividades, e a natureza de
atuação.
Nos estudos e pesquisas realizados sobre o fenômeno do empreendedorismo
observa-se que não há consenso entre os estudiosos e pesquisadores a respeito da
exata definição do conceito de empreendedor. Segundo alguns autores, as dificuldades
encontradas para o estabelecimento desta conceituação são decorrentes de concepções
errôneas postuladas, principalmente, pela mídia e o senso comum que, obscurecem e
distorcem alguns conceitos.
2.4.1 O Empreendedor
Os empreendedores são considerados os agentes responsáveis pelo
desencadeamento e condução do processo de criação de unidades produtivas, os
quais através de sua ação inovam e desenvolvem o universo empresarial permitindo,
que o fluxo e desenvolvimento da economia sejam incentivados.
O empreendedor tende a ser um individuo independente e autônomo. Sente
a necessidade de ser seu próprio patrão, porque é difícil submeter-se a modelos e
procedimentos rígidos; tem aversão à estrutura hierárquica. Experimenta uma
grande necessidade de se realizar, isto é, de afirmar-se, de vencer obstáculos, de
romper o circulo de rotina, de alcançar objetivos com seu próprio esforço.
Segundo Marshall (apud LOGENECKER, et. al., 1997) o empreendedor é
alguém que se aventura e assume riscos, que reúne capital e o trabalho requerido
para o negocio e supervisiona seus mínimos detalhes, caracterizando-se pela
convivência com o risco, a inovação e a gerência do negócio.
29
Para Druker (1987), os empreendedores são eminentemente pessoas que
inovam. Sentencia que a inovação é o instrumento especifico dos empreendedores,
o meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para o negócio
ou serviço diferente.
Os empreendedores podem ser definidos como indivíduos que inovam,
identificam e criam oportunidades de negócios, montam e coordenam novas
combinações de recursos, a fim de extrair os melhores benefícios de suas
inovações.
Baty (1994) afirma que nos anos 80, o empreendedor ainda era considerado
uma pessoa desajustada, um lunático atrás de benefícios. Hoje, ele é visto como
alguém que fez uma escolha de carreira, tanto nas universidades como na
sociedade como um todo.
O empreendedor objetiva o sucesso, possui controle do seu negócio e visão
holística do mesmo. È independente e toma suas decisões de acordo com sua
vontade e visão dos fatos. Ele também é flexível para se adaptar às repentinas
mudanças do mercado, aprendendo com suas próprias experiências.
A necessidade de realização é apresentada como uma característica
necessária para o empreendedor ter sucesso. Longenecker; et. al., (1997, p.9),
definiu necessidade de realização “Como um desejo de ter êxito, em que o sucesso
é medido em relação a um padrão pessoal de excelência”.
Vários autores classificaram empreendedores ou proprietários de pequenos
negócios de acordo com suas motivações e métodos de gerenciamento. Para
Drucker (2007), em um trabalho de pesquisa, classificou os empreendedores em
“empreendedores artesanais” e “empreendedores oportunistas”.
Os empreendedores artesanais tinham um histórico mais freqüente como
empregados; uma formação escolar relativamente menor; uma identificação anterior
mais freqüente com as operações de chão-de-fábrica, ao invés de alto
gerenciamento; suas histórias pessoais, em geral, os identificam como trabalhadores
competentes. Eles evitam riscos e não estão preocupados com a busca de parcerias
ou de investimentos.
Os empreendedores oportunistas são descritos como tendo um histórico de
classe média, uma educação mais ampla, uma experiência de trabalho variada e
uma identificação anterior com alto gerenciamento. Como proprietários-gerente, eles
delegam mais, percebem muitas fontes externas de financiamento, são pró-ativos no
30
marketing e desenvolvem estratégias de competitividade mais inovadoras e
diversas. As empresas abertas por eles apresentam taxas de crescimento muito
mais altas do que aquelas dos empreendedores artesanais. Os empreendedores
oportunistas parecem mais dispostos à mudança e possuem habilidade para
responder ao ambiente. Suas organizações crescem rapidamente e possuem
estratégias de diversidade e inovação.
Cintra Leite (1991, p. 129) comenta que o empreendedor é aquele homem
que não precisa sair da empresa onde se encontra para montar outro negócio.
Orientado para a ação, “transforma, através de sua visão global e seu espírito
empreendedor, um produto e/ou serviço em uma nova área de negócios dentro de
sua empresa atual”.
Sendo assim, pode-se afirmar que a existência desses indivíduos
conhecidos como empreendedores é a condição básica para o surgimento de novos
empreendimentos.
2.5 Plano de Marketing
O Plano de Marketing consiste em oferecer um mecanismo de orientação ao
processo decisório de marketing. Esse plano mostra à empresa onde ela está indo e
como chegar até lá.
Conforme Dolabela (2004) o Plano de Marketing deve identificar as
oportunidades do negócio mais promissoras para a empresa e esboçar como
penetrar em mercados identificados, como conquistá-los e manter posições e, ainda
complementa:
É um instrumento de comunicação que combina todos os elementos do
composto mercadológico em um plano de ação coordenado. No plano, são
estabelecidos os objetivos da empresa e, depois, a escolha das estratégias
mais viáveis para que se atinjam os objetivos. O Plano de marketing
disciplina o planejador, levando-o a colocar suas idéias, fatos e conclusões
de uma maneira lógica. (DOLABELA, 2004, p.150).
Os objetivos do marketing devem ser bem definidos e elaborados visando o
futuro, mas observando as tendências do presente e com o intuito de satisfazer as
necessidades do cliente. Os objetivos devem ser traçados sabendo realmente aonde
31
se quer chegar para não perder tempo na hora de executá-los.
Embasando-se em Cobra (1997), um objetivo é o resultado e não a atividade
que você pretende atingir, e para um objetivo ter resultado concreto, deve-se seguir
no mínimo seis critérios na hora de sua elaboração, sendo estes:
Relacionar-se com os objetivos do negócio/empresa.
Focalizar um resultado desejado.
Ser atingível a curto e médio prazo.
Determinar uma data.
Ser mensurável.
Delegar individualmente responsabilidades.
Para Las Casas (1997, p.275),
O estabelecimento de objetivos é um passo muito importante, pois eles
determinam a linha de atuação dos vários setores de uma empresa. Para
coerência das atividades, os objetivos a serem estabelecidos em um
departamento funcional específico devem originar-se destes objetivos mais
gerais estipulados pela alta administração.
Afirma ainda o autor Las Casas (1997), que não importa a quantidade de
objetivos traçados. O que importa é que eles devem ser colocados em ordem de
prioridade, devem ser possíveis de ser atingidos e estarem mais ou menos em
sintonia uns com os outros. O planejador é quem deve estabelecer os objetivos
considerando os recursos internos disponíveis e as oportunidades ou problemas que
o mercado está enfrentando, sendo que um dos objetivos principais do marketing é
maximizar a satisfação do consumidor.
Segundo ainda o autor, a partir do momento que os consumidores estiverem
satisfeitos, farão propaganda gratuita para a empresa, tornando-se clientes e
automaticamente aumentará a lucratividade. Mas as empresas podem ter outros
objetivos, podendo estes ser quantitativos, como obter lucros ou alguma fatia de
mercado, ou qualitativos, como projetar uma imagem de competência (LAS CASAS,
1997).
A pesquisa sobre o efeito do marketing sobre as vendas é de difícil
mensuração, pois as vendas são afetadas por muitos fatores além da propaganda,
fatores tais como preço, disponibilidade do produto etc.
32
O papel social do marketing é, sem dúvida, satisfazer as necessidades dos
consumidores, mas o que se vê na realidade brasileira é que o marketing é
muitas vezes acionado na expectativa de criar desejos de consumo de
certos produtos ou serviços inócuos ou que não atendem a nenhuma
necessidade. (COBRA, 1997, p.32).
Enfim, segundo Cobra (1997) para gastar em marketing é necessário definir
os objetivos, fazer um orçamento cuidadoso e avaliar os resultados.
2.5.1 Os 4 P’s do Marketing
Para Richers (2000), “a empresa atenderá o consumidor eficazmente se
procurar entendê-lo antes de buscar satisfazer seus desejos”. Neste sentido,
McCarthy (apud Kotler, 2000) classificou as ferramentas utilizadas pelo marketing
em quatro grupos, denominados os 4p’s do marketing, traduzidos para o português
como: produto, praça, preço e promoção.
Produto: É tudo aquilo que pode ser oferecido a um mercado para aquisição
ou
consumo
como,
objetivos
físicos,
serviços,
personalidades,
lugares,
organizações, idéias, para satisfazer um desejo ou necessidade. De acordo com
Kotler (1999), a base de qualquer negócio é um produto ou serviço. Uma empresa
tem por objetivo oferecer algo de maneira diferente e melhor, para que o mercadoalvo venha a preferi-lo e até mesmo pague um preço mais alto por ele.
Já Cobra (1992) define o produto como sendo o que a empresa cria e
produz de acordo com uma demanda existente. Na verdade é o que a empresa
vende com o intuito de proporcionar a satisfação, ou desejo do consumidor.
Preço: É o valor monetário atribuído a um produto, para efeito de
comercialização. Sob a ótica de marketing, o mais correto é falar em composto de
preço, isto é, toda a política que baliza os custos e supera as diferentes barreiras até
chegar ao consumidor final. Como afirma Kotler (1999), o preço difere dos três
outros elementos do mix de marketing no sentido em que gera receita; os demais
geram custos. Conseqüentemente, as empresas tentam arduamente elevar seus
preços até onde o nível de diferenciação permite.
Ponto de Venda: Todos os aspectos de distribuição de bens e serviços,
incluindo os canais de vendas tradicionais – lojas, máquinas de vendas,
33
distribuidores, etc.; e a disponibilidade dos bens ou serviços através desses canais.
Cada fornecedor deve decidir como tornar suas mercadorias disponíveis ao
mercado-alvo. As duas escolhas são vender os bens diretamente ou vendê-los por
meio de intermediários (KOTLER, 1999).
Para Cobra (1992), é a atividade de levar o produto ao cliente, de forma a
torná-lo disponível ao consumo. Levar o produto certo ao local onde está o
consumido, tornando os bens e serviços disponíveis nas quantidades e nos locais
corretos quando os consumidores o desejarem.
Promoção: De acordo com Kotler (1999), o quarto P, promoção, cobre
todas aquelas ferramentas de comunicação que fazem chegar uma mensagem ao
público-alvo. Todo o esforço de comunicação persuasiva a respeito de uma
organização e seus produtos. Sob o ponto de vista do marketing – são todas as
formas de comunicação promocional comumente utilizadas pelas empresas e
organizações para se comunicarem com seu mercados (propaganda, publicidade,
promoção de vendas, merchandising).
Para Cobra (1992) a promoção constitui a parte do marketing utilizada pela
organização, para passar o conhecimento de seus produtos /serviços. É a
comunicação da informação entre o vendedor, o comprador, e os consumidoresalvo.
O marketing não pode ser visto como uma função independente e
desconexa ao restante da empresa. Ele precisa ser um fluxo contínuo e sistêmico,
para atender a idéia principal dos 4p´s, que devem sempre ser avaliados dentro de
um contexto interdependente e harmônico, afirma ainda Kotler (1999).
2.5.2 Marketing de serviços
Segundo Kotler (2000) durante um certo tempo os serviços foram
considerados uma atividade auxiliar, mas atualmente, na sociedade, eles têm uma
função decisiva. Até o final da década de 1970 poucos bancos, seguradoras ou
serviços públicos ousavam inovar no atendimento. Era grande a dificuldade de
aplicar os clássicos princípios de marketing de bens de consumo ao setor terciário. A
própria natureza do serviço tornava problemática a definição de um produto ou a
34
fixação de um preço.
A maneira como o pessoal de serviço se comporta na presença dos clientes,
o modo como eles agem, o que dizem, o que deixam de dizer, toda a sua aparência,
influencia o fato de os clientes voltarem a comprar na empresa.
Para Kotler (2000), o marketing de serviços é uma disciplina que procura
estudar os fenômenos e fatos que ocorre na venda de serviços. Ele entende como
serviço um produto intangível, que não se experimenta antes da compra, mas que
permite satisfação das necessidades ou desejos dos clientes.
O Marketing de Serviços pode ser executado em toda e qualquer empresa,
pois é difícil que, a rigor, uma empresa não venda serviços. O serviço pode estar ou
não acompanhado de um bem, em maior ou menor grau. Este argumento, deixa
explicita a importância da valorização do serviço da empresa, para com seu cliente.
Ou, conforme ensina Drucker (1997, p. 97) “Mesmo que a empresa ofereça um bem
material ao seu cliente, este virá acompanhado de um serviço; seja este um bom
atendimento, uma garantia ou um serviço de entrega”.
Conforme Cobra (1997), os serviços são
[...] atividades, benefícios ou satisfações oferecidas para venda.Os serviços
são intangíveis e ao mesmo tempo produzidos e consumidos;não são
palpáveis ,não podem ser cheirados,são perecíveis e não podem ser
armazenados.Requer alto controle de qualidade,credibilidade e
adaptabilidade (COBRA,1997, p.340).
Ainda segundo Cobra (1997, p.373) “a preocupação básica de produtos e
serviços é compatibilizar a fabricação com a satisfação das necessidades e desejos
dos consumidores”.
Portanto, conforme este raciocínio, o conceito de marketing deveria ser
atualizado. O marketing é “o estudo e a preparação de todos os meios necessários
para permitir a empresa aproximar, permanentemente e no interesse comum, as
necessidades e desejos do consumidor e as possibilidades de produção” (ZILLER
apud COBRA, 1997, p.373).
Há uma série de características que distinguem serviços dos produtos como
será apresentado nos próximos capítulos.
35
2.5.2.1 Características dos serviços
Como os serviços são atividades que não resultam na posse de nenhum
bem, possuem algumas características próprias. As características básicas para
Cobra (1997) são:
Intangibilidade: os serviços não podem ser provados, ouvidos,
cheirados ou apalpados antes de serem comprados.
Inseparabilidade: os serviços são feitos e consumidos ao mesmo tempo,
ou seja, não podem ser estocados para venda posterior.
Variabilidade: os serviços dependem de quem, quando e onde são
prestados.
Perecibilidade: os serviços são perecíveis, não podem ser estocados.
São justamente estas características que diferenciam em alguns aspectos o
marketing de serviços do marketing de produtos tangíveis ou de bens. Os
profissionais de marketing precisam, portanto, estar atentos às diferenças entre bens
e serviços (CHURCHILL; PETER, 2003).
Mesmo levando-se em conta as características peculiares de serviços, o que
a empresa precisa buscar para manter-se competitiva no mercado é a satisfação do
cliente, criando valor para o mesmo. A natureza individual de cada transação exige
que o fornecedor de serviços considere se aquela prestação é adequada
(CHURCHILL; PETER, 2003).
Para Kotler (2000, p.415), os serviços são primeiro vendidos, depois
produzidos e consumidos ao mesmo tempo. “[...] os serviços, produção e consumo
são simultâneos. Serviços são inseparáveis daqueles que os fornecem, sejam
pessoas ou máquinas”. Se um funcionário presta serviços, ele é parte do serviço.
Quando ele eventualmente comete um erro, o cliente já recebe o serviço defeituoso
simultaneamente. Como o cliente também está presente quando o serviço é
produzido, a interação fornecedor-cliente é um aspecto especial do marketing de
serviços. Portanto, tanto o fornecedor quanto o cliente afetam o resultado do
marketing de serviço.
36
2.5.3 Marketing de relacionamento
Atualmente, deixa-se a concentração em produtos para concentrar-se em
clientes, o enfoque dirigido para uma transação comercial muda para um enfoque de
relacionamento, e, finalmente, move-se em direção ao marketing.
Com o desenvolvimento das teorias de marketing de serviços, o marketing
está mudando. Os conceitos de marketing de relacionamento e marketing interativo,
foram desenvolvidos para descrever os programas de marketing direcionados para
os clientes existentes de uma organização.
Cada vez mais as empresas procuram encantar seus clientes, visando
atender suas necessidades. Essa atitude, que teve início nos anos 90, vem sendo
adotada em todos os setores na obtenção do sucesso e até mesmo para garantir a
sobrevivência do negócio.
O marketing de relacionamento tem como objetivo estabelecer
relacionamentos mutuamente satisfatórios no longo prazo com parteschaves – clientes, fornecedores, distribuidores, a fim de ganhar e reter sua
preferência e seus negócios no longo prazo. O resultado final do marketing
de relacionamento é a criação de um ativo singular da empresa denominado
rede de marketing. (BEKIN, 1995, p.34).
É fato que o diferencial de hoje está centrado no atendimento ao cliente, as
empresas atuais não podem medir esforços no desenvolvimento dessa tarefa. É
preciso observar com atenção todas as necessidades para que haja a satisfação
desses clientes.
O desenvolvimento de pesquisas para avaliar o grau de satisfação do cliente
e a implementação de programas de qualidade total, e principalmente ouvir
funcionários e fornecedores, também são considerados de grande importância na
tentativa de superar as expectativas do cliente (CHURCHILL; PETER, 2003).
Porém, não se pode deixar de mencionar que o marketing aborda outras
ferramentas muito menos visíveis, como o estudo e criação de produtos, a
localização e distribuição dos mesmos junto aos consumidores, seja física ou
virtualmente - como é o caso da venda através da Internet, o treinamento dos
funcionários como forma de obter atendimento excelente, a definição do preço de
venda dos produtos, juntamente com outras atividades como Pesquisa de Marketing
37
e Planejamento Estratégico, para não estender demais a lista, tudo isso com o
objetivo da satisfação de seus clientes (BEKIN, 1995).
Nesse contexto, então, Marketing trata-se de uma filosofia empresarial,
conforme afirma Bekin (1995) e deve ser praticado não somente pelos chamados
Departamentos de Marketing, mas deve estar impregnada em todas as ações
desenvolvidas pelas empresas. É a atenção total ao cliente, ou seja:
[...] uma preocupação constante em identificar as necessidades reais do
cliente, direcionando todas as atividades das empresas a essas
necessidades, buscando explorar uma oportunidade de negócio, surgida a
partir dessas necessidades (BEKIN, 1995, p.36).
Portanto, criar elos de valor entre organização e cliente só poderá trazer
situações benéficas para ambos os lados, de forma a estreitar qualquer tipo de
contato, visando sempre alcançar objetivos a curto e longo prazo.
2.6 Análise SWOT
Por meio da análise SWOT1 se pode identificar as forças, fraquezas, ameaças e
oportunidades. As forças podem ser consideradas como os recursos disponíveis. As
franquezas podem ser também recursos não administrados e todas as falhas que não
levem ao aperfeiçoamento em um determinado segmento. As oportunidades
compreendem tudo que propicie, que venha a somar na estrutura, na qualidade e
crescimento da empresa, enquanto as ameaças podem ser compreendidas como tudo o
que leve perigo para alcançar as metas e objetivos da empresa. Ou seja, de acordo com
Kotler (2000, p.98), pode-se definir análise SWOT como sendo “A avaliação global das
forças, fraquezas, oportunidades e ameaças”.
Em síntese, trata-se de um estudo que se faz nas empresas para identificar
fatores internos e externos que atuam sobre elas, apontando suas oportunidades que
1
Análise SWOT é uma ferramenta de gestão muito utilizada por empresas privadas como parte do
planejamento estratégico dos negócios. O termo SWOT vem do inglês e representa as iniciais das
palavras Streghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats
de
(ameaças). (GOLDSCHMIDT, 2004, p.1 2).
38
poderão ser desenvolvidas em potencial.
2.7 Plano de Ação
Durante a execução, o Plano de Ação permite a você saber quem é quem, o
que está fazendo e porque está fazendo.
O Plano de Ação é uma linguagem para descrever de forma completa o que
é e o que pretende ser uma empresa, ou seja, de acordo com Morris (1991, p.211),
“O objetivo do plano de ação é responder questões-chave que todos farão: quem?, o
que?, por que?, quando?, onde?, e como?”.
Para Oliveira (1996), o plano de ação é um produto de um planejamento
capaz de orientar as diversas ações a serem implementadas. Através da utilização
de um plano de ação podem-se identificar as ações e as responsabilidades pela sua
execução, entre outros aspectos.
Logo, Faria (2007) alude que uma ferramenta para auxiliar no Plano de Ação
é a 5W 2H, a qual tem como objetivo descrever os aspectos de uma atividade, uma
ferramenta prática que responde 7 pontos e facilita na organização das tarefas.
Complementando, Oliveira (1996, p. 133), afirma que “todo plano de ação
deve estar estruturado para permitir a rápida identificação dos elementos
necessários à implementação do projeto”. Estes elementos básicos podem ser
descritos pelo que se convencionou chamar 5W2H:
QUEM?
Who?
O QUE?
What?
POR QUE?
Why?
QUANDO?
When?
ONDE?
Where?
COMO?
How?
QUANTO?
How much?
Quadro 1: Ferramenta 5W 2H 38
Fonte: FARIA (2007, p.2)
5W
2H
39
Souza (2006) explica que a denominação do método vem das expressões
em inglês, que são: Why, What, Who, When,Where e How.
Para melhor entendimento, segue a identificação:
a) why: por quê? Pergunta que serve para definir o motivo pelo qual será
feito a tarefa. Servindo também como uma justificativa;
b) what: o quê? Serve para definir quais serão as estapas do processo;
c) who: quem? Identifica a pessoa que será responsável;
d) when: quando?: Nesta etapa é identificado o prazo dais quais as tarefas
deverão ser concluídas.
e) where: onde? Indica o local no qual a tarefa será realizada;
f) how: como? Serve para definir os métodos que serão utilizados em cada
etapa.
Pode-se identificar que este método serve para tornar o procedimento mais
fácil e ágil, identificando de forma rápida os principais tópicos.
Conforme Paris, (2003), é um método de verificação no qual assegura o
cumprimento de um conjunto de ações diagnosticando o problema e planejando
soluções. Nos dias atuais está incluída mais uma letra H, representada pelo How
Much, no qual seu significado é, Quanto Custa?, passando a ser então o método
5W2H, conforme demonstrado no quadro 1 acima, sendo que o novo H foi
adicionado ao método para se obter um planejamento mais conciso e completo.
O plano de ação 5W2H permite considerar todas as tarefas a serem
executadas ou selecionadas de forma cuidadosa e objetiva, assegurando, segundo
Reyes; Vicino (2008), sua implementação de forma organizada.
Em suma, de acordo com Sarquis (2003, apud DALFOVO; FLORES, 2008),
o plano apresenta as ações e atividade a serem realizadas, nas quais, para cada
ação é especificado o que fazer, como fazer, qual o propósito e quem fará.
40
3 METODOLOGIA
Neste item trata-se da metodologia desenvolvida para alcançar os objetivos
propostos no presente trabalho, relacionado-a à caracterização da pesquisa,
determinação da população e amostra, coleta de dados e tratamento e análise dos
dados.
Segundo Cervo e Berviam (1996) a metodologia científica é um dispositivo
ordenado, ou seja, um conjunto de procedimentos sistemáticos que o pesquisador
emprega para obter o conhecimento adequado do problema que se propõe a
resolver.
3.1 Tipologia da pesquisa
O presente trabalho caracteriza-se como uma proposição de planos.
Segundo Roesch (2005), proposição de planos é apresentar soluções para
problemas já existentes diagnosticados pela organização. Neste, o proponente deve
estudar a viabilidade de planos alternativos e também, dado sua resposta final,
apresentar sugestões para a implantação do plano.
Neste estudo foi adotada uma combinação dos enfoques qualitativos e
quantitativos. O método quantitativo foi empregado na coleta e análise dos dados
por meio de técnicas estatísticas, como o potencial médio padrão, coeficiente de
correlação análise de regressão. Segundo Richardson (2007), caracteriza-se pelo
emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informação quanto no
tratamento delas por meios de técnicas estatísticas.
Na análise do mercado identificando o perfil dos clientes, o potencial dos
fornecedores (agregados) e na análise dos concorrentes da empresa, o processo de
elaboração do plano estratégico para que fosse possível obter maiores informações
sobre a empresa, abordou-se os aspectos qualitativos e o levantamento dos dados
com caráter descritivo. Conforme Oliveira (2002) as pesquisas de abordagem
qualitativa possuem a facilidade de poder descrever a complexidade de uma
41
determinada hipótese ou problema de determinado grupo e permitir em maior grau
de profundidade, a interpretação das particularidades dos comportamentos ou
atitudes dos indivíduos.
Sendo assim, esta pesquisa classifica-se também como descritiva, pois teve
como objetivo prioritário propor intervenções e procurar ampliar o nível de
conhecimento sobre o funcionamento de uma eletrônica.
Segundo Gil (1995), a pesquisa descritiva tem por objetivo básico descrever
as características de determinada população ou fenômeno e estabelecer possíveis
relações entre variáveis. Buscou-se, na presente pesquisa, a inserção dos
pesquisadores neste contexto, uma vez que também fazem parte integrante do
grupo de pessoas aquelas que apresentam como foco o levantamento de opiniões,
atitudes e crenças de uma população sobre determinada situação.
Não se pode deixar de descartar as características desta pesquisa como
exploratória, método que visa obter maior conhecimento sobre o assunto através do
levantamento bibliográfico. Para Boyd (1994), o método exploratório tem por objetivo
a descoberta de novas praticas e diretrizes. Por outro lado, Mattar (1996) define a
pesquisa exploratória como aquela que permite ao seu pesquisador uma gama
maior de conhecimento a respeito do tema ou problema, objeto da pesquisa.
3.2 Sujeito de Estudo
Aborda-se neste item os sujeitos de estudo (população) envolvidos para a
realização da pesquisa.
Segundo Roesch (2005), uma população é um grupo de pessoas ou
empresas que interessa entrevistar para o propósito específico de um estudo.
Neste trabalho os sujeitos de estudo ou população envolvida foram 132
clientes que procuraram a empresa Eletrônica Sell no período de agosto de 2008 a 5
de novembro de 2008.
42
3.3 Instrumento de Pesquisa
O trabalho foi realizado a partir da coleta dos dados, tendo como instrumento
de pesquisa um questionário elaborado pelo acadêmico, (Apêndice A) aos clientes
da Eletrônica Sell, visto que segundo Roesch, (2005, p.142), “questionário é o
instrumento mais utilizado em pesquisa quantitativa, principalmente em pesquisas de
grande escala, como as que se propõem levantar a opinião política da população ou
a preferência do consumidor”.
O questionário foi composto por 10 questões, as quais foram respondidas
pelos clientes da Eletrônica no período de agosto a 5 de Novembro de 2008, não
tendo apresentado nenhum problema de discernimento pelos clientes que neste
período freqüentaram a empresa e de boa vontade, se dispuseram a preenchê-lo.
3.4 Análise e Apresentação dos dados
Segundo Marconi e Lakatos (2003), a análise, bem como o tratamento dos
dados é a atividade intelectual que procura dar um significado mais amplo as respostas,
vinculando-as a outros conhecimentos; pois os dados coletados deverão ser
apresentados de forma que possam ser compreendidos por todos os interessados.
Os dados coletados na pesquisa foram tabulados e analisados com a
utilização do Software Excel, cujos resultados foram apresentados em forma de
quadros, gráficos e textos explicativos, bem como também foram apresentados para
direcionar a realização do plano estratégico para a empresa Eletrônica Sell.
3.5 Limitações da Pesquisa
Dentre as principais dificuldades encontradas pelo acadêmico para a
conclusão do trabalho de estágio, pode-se destacar: o tempo hábil que não
permitiria uma pesquisa em profundidade.
43
4 RESULTADOS DA PESQUISA
Este Plano Estratégico origina-se da motivação do próprio autor que, após a
experiência juntamente ao pai no mesmo ramo de negócio, resolveu abrir a sua
própria empresa e, frente à acirrada competição para a qual se faz necessária
constantes mudanças e adequações, bem como aperfeiçoamentos e estratégias
diversificadas e inovadoras, deu início à elaboração de um plano estratégico para a
empresa “Eletrônica Sell”, auxiliando a gestão empreendedora da empresa, visando
e propondo estratégias para possíveis mudanças no ramo de negócio na qual está
inserida.
O instrumento de pesquisa iniciou com a identificação e caracterização dos
clientes entrevistados, onde se obteve os resultados a partir das questões de 1 (um) a 9
(nove), tabuladas e demonstradas através das figuras e gráficos a seguir.
Inicialmente, o quadro 2 a seguir demonstra o perfil dos entrevistados.
PERFIL DOS ENTREVISTADOS
Masc.
58%
LOCAL DE
Bal.
RESIDÊNCIA Camboriú
67%
ESTADO
Casado
CIVIL
33%
Até 1
RENDA
salário
FAMILIAR
mínimo
12%
1º grau
NÍVEL DE
incomp.
ESCOLARIDADE
0
Menor de
18 anos
FAIXA ETÁRIA
SEXO
OCUPAÇÃO
6%
Estudante
28%
Fem.
42%
Itajaí
Outros
12%
Solteiro
49%
2 a 4 sal.
mínimos
21%
Divorciado
18%
5 a 7 sal.
mínimos
46%
1º grau
comp.
3%
27%
2º grau
incomp
24%
18 a 25
anos
26 a 30
anos
34%
Empresário
18%
Aposentado
18%
15%
Outros
0
8 a 10 sal.
mínimos
6%
2º grau
comp.
34%
31 a 35
anos
12%
Autônomo
24%
Acima de
10
sal.
mínimos
9%
Graduação
incomp.
27%
36 a 40
anos
9%
Comerciante
3%
Graduação
comp.
12%
Acima de
40
anos
21%
Outros
12%
Quadro 2: Perfil dos entrevistados
Fonte: Elaborado pelo acadêmico
Conforme se pode visualizar no quadro acima dos 132 entrevistados, 58%
são do sexo masculino e apenas 42% do sexo feminino, sendo que a grande maioria
44
(34%) encontra-se na faixa etária de 18 a 25 anos, seguidos de 21% do total dos
entrevistados com mais de 40 anos; sendo que 18% encontram-se entre 26 a 30
anos; 12% dos clientes revelaram ter entre 31 a 35 anos; 9% entre 36 a 40 anos e,
6% são menores de 18 anos. Referente ao estado civil, 49% são solteiros; 39%
casados e, 18% são divorciados.
Logo, caracterizando ainda o perfil dos entrevistados, investigou-se a cidade
na qual moram, tendo como resultados que 67% dos entrevistados são de Bal.
Camboriú; 12% residentes em Itajaí e 21% em outras cidades como Barra Velha,
Camboriú, Itapema, entre outras.
Conforme demonstra ainda o Quadro 2, 34% possuem 2º grau completo;
27% graduação incompleta, 24% 2º grau incompleto; acompanhados de 12% que já
completaram curso de graduação, com percentual bem inferior de 3%, que possuem
o primeiro grau completo. Também verificou-se a renda familiar, sendo constatado
que a grande maioria (46%) encontra-se com salários entre 2 e 4, porém, 27%
recebem entre 5 a 7 salários mínimos; 12% até um salário mínimo; 9% acima de dez
salários mínimos e, 6% responderam receber de 8 a 10 salários mínimos mensais.
Viável se faz destacar o comentário de Santos (2004) de que o mercado
consumidor pode ser segmentado em função da idade, do sexo, da classe social e
de uma série de fatores relacionados às pessoas, inclusive porque não é possível
ajustar uma única oferta para todos.
O Gráfico 1, demonstrará como os entrevistados relacionam a vantagem de
consertar seus aparelhos, visto os mesmos baixarem de preço a cada ano.
6%
0%
39%
55%
Apesar da queda dos aparelhos novos ainda há muita procura pelos consertos
A procura pelos aparelhos novos é cada dia maior
Os aparelhos novos são pouco procurados
Nenhuma das alternativas
Gráfico 1: Como os
entrevistados relacionam a vantagem de consertar seus aparelhos, visto os mesmos baixarem
de preço a cada ano.
45
Fonte: a pesquisa
O gráfico 1 apresenta percentual de 55% que apesar da queda dos
aparelhos novos ainda há muita procura pelos consertos. Porém, 39% respondeu
que a procura por aparelhos novos é cada dia maior.
Logo, no Gráfico 2, aborda-se a grande probabilidade das eletrônicas
deixarem de existir no mercado, devido ao baixo custo de aparelhos novos, qual a
opinião dos respondentes a respeito.
6%
46%
18%
30%
Futuramente as eletrônicas deixarão de existir
As eletrônicas continuarão no mercado
Apesar dos aparelhos novos estarem oscilando de preço as eletrônicas continuarão
funcionando normalmente no mercado
Nenhuma das alternativas
Gráfico 2: Opinião dos respondentes sobre a probabilidade das eletrônicas deixarem de existir
Fonte: a pesquisa
Visualiza-se no gráfico 2 que 46% dos entrevistados acreditam que apesar
dos aparelhos novos estarem oscilando de preço as eletrônicas continuarão
funcionando normalmente no mercado, sendo que 30% concordam afirmando que
as mesmas continuarão no mercado.
No entanto, 18% responderam que futuramente as mesmas deixarão de
existir e, 6% não aceitaram nenhuma das alternativas.
Logo, o gráfico 3 demonstra a opinião dos entrevistados sobre a
necessidade de atualização das eletrônicas frente à evolução tecnológica e novos
caminhos a serem seguidos.
46
18%
49%
21%
12%
As eletrônicas devem procurar novos meios de aquisição de peças
Precisam se atualizar nos consertos
Devem procurar novos caminhos
Todas as alternativas estão corretas.
Gráfico 3: Opinião dos respondentes a respeito da atualização e novos caminhos para as
eletrônicas frente a evolução da tecnologia
Fonte: a pesquisa.
Observando-se o gráfico 3 se constata que 49% dos entrevistados quando
interrogados sobre a necessidade de atualização e novos caminhos para as
eletrônicas, 49% acham necessário que as mesmas devem procurar novos meios de
aquisição de peças; atualizarem-se nos consertos e, procurarem novos caminhos,
ou seja, aceitaram todas as alternativas apresentadas. Já, 21% acredita na
necessidade de atualização das eletrônicas para os consertos; 18% que as mesmas
devem procurar novos meios de aquisição de peças e, 12% também devem procurar
novos caminhos.
A seguir o gráfico 4 relata os resultados referente os recursos que a
Eletrônica Sell deveria investir para solidificar a relação com os clientes.
30%
40%
9%
21%
Uma boa propaganda para o aumento da clientela
Funcionários bem treinados
Uma relação menos formal entre empresa e cliente
Todas as alternativas
Gráfico 4: Opinião dos respondentes quanto aos recursos que a eletrônica deveria investir
para a solidificação do cliente
Fonte: a pesquisa
47
Visualiza-se no gráfico acima que 40% dos entrevistados concordam com
todas as alternativas apresentadas para que a eletrônica invista na solidificação dos
clientes, ou seja, a mesma deveria investir em uma boa propaganda; investir em
funcionários bem treinados e, ter uma relação menos formal com os clientes.
Referente a estas respostas obtidas, em especial a dos 30% dos
entrevistados cabe alertar que é a nova era e os novos desafios para os
profissionais de propaganda e de marketing, que em meio a uma chuva de
divulgações, deverão conseguir um minuto de atenção dos consumidores frente ao
seu produto e/ou serviço, conforme alude Cabrino (2005).
Quando indagados sobre quais estratégias seriam favoráveis para que a
empresa continue no mercado frente à concorrência, os respondentes relataram sua
opinião conforme demonstra o gráfico 5.
30%
34%
20%
16%
Preço de venda mais acessível que seu concorrente
Melhor localização do ponto comercial
Inovação e criatividade
Todas as alternativas
Gráfico 5: Opinião dos respondentes sobre quais estratégias para a empresa
Fonte: a pesquisa
A maioria (34%) novamente optou por todas as alternativas apresentadas,
ou seja, acreditam nas estratégias de preço de venda mais acessível; melhor
localização do ponto comercial e, inovação e criatividade para a empresa enfrentar a
concorrência. Também 30% acha que deve ter preço mais acessível; 20% inovação
e criatividade e, 16% melhor localização do ponto comercial.
No gráfico 5 abaixo, demonstra-se a opinião dos entrevistados sobre as
alternativas sugeridas encontradas no empreendedorismo da Eletrônica Sell.
48
12%
6%
6%
12%
64%
Boa capacidade administrativa
Um bom relacionamento inter pessoal
Todas alternativas são preenchidas
Agilidade nos negócios
Ótima capacidade técnica
Gráfico 6: Opinião dos entrevistados sobre as alternativas sugeridas encontradas no
empreendedorismo da Eletrônica Sell.
Fonte: a pesquisa
O gráfico 6 possibilita a visualização de que a grande maioria (64%) dos
entrevistados acredita que todas as alternativas apresentadas como boa capacidade
administrativa; agilidade nos negócios; um bom relacionamento inter pessoal e,
ótima capacidade técnica são encontradas no empreendedorismo da Eletrônica Sell.
Também, 12% respectivamente destacaram a boa capacidade administrativa e ótima
capacidade técnica, bem como 6% opinaram sobre a agilidade nos negócios e no
bom relacionamento inter pessoal, respectivamente.
O Gráfico 7, logo a seguir, relata o resultado de como os respondentes
avaliam a empresa Eletrônica Sell.
6%
0%
52%
42%
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssima
Gráfico 7: Avaliação dos respondentes da empresa Eletrônica Sell.
Fonte: a pesquisa
49
Neste gráfico a visualização é de que 52% responderam “ótimo” para a
avaliação da empresa Eletrônica Sell; 42% responderam “Bom” e, 6%, respondeu
“regular”.
Logo foi questionado até que percentual os respondentes acham que
compensaria pagar para consertar um aparelho, comparando com o valor do mesmo
novo. Observe as respostas no gráfico 8.
6%
0%
18%
18%
31%
27%
10% a 20%
20% a 30%
30% a 40%
40% a 50%
50% a 60%
¨70% a 80%
Gráfico 8: Percentual que os entrevistados pagariam para consertar um aparelho comparando
com o valor de um novo.
Fonte: a pesquisa
Como se pode constatar, 31% acha que compensaria pagar de 20% a 30%
para o conserto de um aparelho usado, em comparação com o valor de um aparelho
novo. Logo, 27% respondeu que pagaria de 30% a 40%; sendo que 18% respondeu
que compensaria pagar entre 10% a 20% e entre 40 a 50%, respectivamente, sendo
que apenas um percentual de 6% crê na possibilidade de ser pago de 50% a 60%
do valor para consertar o aparelho usado.
O gráfico 9, apresenta os resultados para a questão referente a qual item
mais dificulta o relacionamento com os clientes na opinião dos entrevistados.
50
25%
50%
21%
4%
Preço
Demora na solução dos problemas
Qualidade dos Produtos
À prazo
Gráfico 9: Item que mais dificulta no relacionamento com o cliente.
Fonte: a pesquisa.
Conforme o relato do gráfico 9, 50% dos entrevistados mencionaram que o
item preço é o que mais dificulta no relacionamento com os clientes. Porém, 25%
referiram-se ao prazo (aqui referido como prazo para pagamento); 21% citaram a
qualidade dos produtos e, 4% vêem a demora na solução dos problemas algo que
dificulta no relacionamento com os clientes.
Viável aqui ressaltar-se a colocação de Santos (2004) quando afirma que o
êxito ou o fracasso em marketing depende em muito das reações dos consumidores
expressas sob a forma de padrões de compra, cabendo aos gestores procurar
atender seus desejos em todos os aspectos, encontrando as dimensões do
comportamento e tornando as ofertas da empresa compatíveis com as expectativas
de seu público-alvo.
Na última questão do questionário aplicado foi sugerido aos entrevistados
colocarem alguma sugestão para a empresa Eletrônica Sell melhor servi-lo, sendo
que as respostas mais emitidas, são demonstradas no quadro a seguir:
51
Sua sugestão para a empresa Eletrônica Sell melhor servi-lo:
Respostas:
Busca e entrega de aparelhos para arrumar gratuitas
Busca e entrega em outras cidades
Mais rapidez nos consertos
Mais pessoal para atender no balcão
Melhor localização da loja
Mais propaganda para divulgação da loja
Preço mais baixo
Parcelamentos
Descontos
Quadro 3: Sugestões dos entrevistados para a empresa Eletrônica Sell
Fonte: a pesquisa
A seguir com base nos resultados obtidos será apresentado o Plano
Estratégico para a Eletrônica Sell, visualizado um melhor desempenho e
atendimento aos seus clientes, bem como maiores chances de permanecer
progredindo frente à competitividade do mercado atual.
52
5 PLANO ESTRATÉGICO PARA A ELETRÔNICA SELL
Conforme resultados da pesquisa realizada, caracterizou-se e pode-se
analisar a percepção dos clientes da mesma e, de acordo com as respostas obtidas
realizou-se um plano estratégico para a Eletrônica Sell, considerando a visão e
opinião atual dos clientes entrevistados sobre a questão problema “Qual a estratégia
de atuação adequada para a empresa “Eletrônica Sell”, frente à percepção do
consumidor, diante a decadência de aparelhos eletrônicos; o serviço de mão-deobra e reposição de peças pelas instaladoras e/ou a aquisição de um novo modelo”?
Este Plano Estratégico tem como objetivo auxiliar a gestão empreendedora
da empresa Eletrônica Sell, visando e propondo estratégias para possíveis
mudanças no ramo de negócio na qual está inserida.
Os clientes em potencial conforme resultado da pesquisa realizada tratam-se
de clientes do sexo masculino, a grande maioria (34%) encontram-se na faixa etária
de 18 a 25 anos; solteiros; sendo 67% de Balneário Camboríu, 12% residentes em
Itajaí e 21% em outras cidades como Barra Velha, Camboriú, Itapema, entre outras.
Estes clientes, um percentual de 55%, acreditam que apesar da queda dos
aparelhos novos ainda há muita procura pelos consertos, o que incentiva investir
com bastante otimismo na empresa com o objetivo de fortalecer-se cada vez mais
frente ao caminho escolhido.
5.1 Avaliação da Estratégia Atual
Esse estudo, por meio do levantamento de dados, teve por objetivo
conhecer a percepção dos clientes sobre a atual situação da organização, avaliando
sua estratégia atual, determinando os pontos fortes e os pontos fracos, investigando
os objetivos dos dirigentes, para assim, desenvolver um plano estratégico para a
empresa Eletrônica Sell, propondo melhorias para a mesma.
O ramo de atividade da empresa é consertos de TV, Som, DVD, Vídeo,
Monitor, Microondas e todos os tipos de antenas: Parabólicas, antenas VHF, UHF,
FM, mas tendo como principal atividade a compra de aparelhos usados com defeitos
53
ou não, nos quais são realizados os reparos necessários e colocados à venda.
As fontes de matéria–prima necessárias ao conserto dos aparelhos são: flyback,
capacitores,
diodos,
resistores,
ptc,
fusiveis,
soquetes,
tda,
stk,
microprocessadores, transformadores, entre outros.
A empresa compra e vende, sendo sua linha de produtos variada,
adaptando-se as preferências e comodidades do consumidor.
Os produtos são expostos na própria loja de atendimento, sendo em uma
sala os considerados prontos, consertados para a venda, e, em outra sala os
aparelhos eletrônicos a serem arrumados para posteriormente serem colocados à
venda, bem como ainda há a sala que abrange os produtos que ali se encontram
apenas para consertos.
Sua estratégia atual consta apenas na compra, conserto e venda do produto
usado. No rápido giro do mesmo, pois compra praticamente a mercadoria já vendida,
não necessitando, portanto, armazenamento, o que contribui para a redução de
custos e, conseqüentemente, a empresa pode praticar um preço competitivo no
mercado.
5.1.1 Os Serviços e a Tecnologia
Inicialmente as atividades da empresa foram com consertos de TV, Som,
DVD, Vídeo, Monitor, Microondas e todos os tipos de antenas: Parabólicas, antenas
VHF, UHF, FM, mas tendo como principal atividade a compra de aparelhos usados
com defeitos ou não, nos quais são realizados os reparos necessários e colocados à
venda.
5.1.2 O Mercado Potencial – A Oportunidade
O mercado é o conjunto de todos os compradores reais e potenciais de um
determinado produto, ou todos aqueles que visam usufruir de serviços prestados
pela empresa, no caso em estudo trata-se de uma população bastante jovem, com
formação entre o 2º grau completo e graduação, exercendo a profissão de
empresário; autônomo e estudantes, tendo como renda mensal de 2 a 7 salários
54
mínimos. Porém, o potencial de mercado de um determinado produto vai depender
do número de consumidores que podem existir para uma determinada oferta
específica e, ao mesmo tempo, vem a ser o conjunto de consumidores que venham
a manifestar um nível de interesse suficientemente relativo por essa oferta.
Sendo o consumidor potencial, aquele que o praticante de "marketing"
identifica como potencialmente disposto e habilitado a se engajar em uma troca de
valores, conforme dados coletados em nosso estudo os resultados do potencial
foram muito satisfatórios ao progresso da empresa, pois a grande maioria respondeu
que apesar da queda dos aparelhos novos ainda há muita procura pelos consertos,
e, ainda, 76% dos entrevistados acreditam que apesar dos aparelhos novos estarem
oscilando de preço, as eletrônicas continuarão funcionando normalmente no
mercado, ou seja, afirmam que as mesmas continuarão no mercado.
Assim, sendo, uma empresa já conhecida no mercado, com um número
considerável de clientes, os quais demonstram pelas respostas emitidas no
questionário aplicado grande oportunidade para a empresa Eletrônica Sell,
apresentado ampla aceitação no mercado, visto o interesse dos consumidores.
5.1.3 Elementos que farão a diferença
Conforme a pesquisa realizada, na percepção dos clientes entrevistados a
empresa Sell, faria a diferença se optasse por:
Busca e entrega de aparelhos para arrumar gratuitas
Busca e entrega em outras cidades
Mais rapidez nos consertos
Mais pessoal para atender no balcão
Melhor localização da loja
Mais propaganda para divulgação da loja
Preço mais baixo
Parcelamentos
Descontos
55
5.1.4 A Visão da empresa
A Visão da empresa foi elaborada pelo estagiário, ou seja, o proprietário,
com a participação dos funcionários da empresa.
Objetivando aproveitar as oportunidades que o mercado oferece. Sua visão
consiste em:
“Aprimorar e expandir o mercado, ampliando o universo de clientes,
respeitando e apoiando seus colaboradores”.
Com esta visão a empresa evolui para tornar-se eficiente, apta a competir
nesse mercado de acirrada competição, agregando maior vantagem no mercado
atual, visando crescer junto com a demanda dos produtos que ela oferece.
5.1.5 A Missão
Assim como a Visão da empresa, a Missão da mesma foi elaborada pelo
estagiário e será divulgada aos colaboradores, clientes externos e internos, ficando
assim definida como:
“Promover serviço e produto diferenciado na busca da eficácia e qualidade
para atrair e manter a fidelidade de seu cliente com a constante valorização do ser
humano”.
Assim percebe-se que para atingir com determinação e ter resultados
positivos à empresa precisa manter compromisso com seus clientes internos e
externos, utilizando-se da tecnologia necessária, valorizando e reconhecendo o
capital humano, aprimorando-se constantemente, consciente da suma importância
para a variedade, qualidade e elaboração de custos de seus serviços e produtos.
5.1.6 Objetivos da Empresa
O objetivo principal da Eletrônica Sell é oferecer serviço e produtos de
qualidade, com preços acessíveis, e entrega num prazo estipulado, mantendo a
fidelidade de seu cliente por meio de tratamento diferenciado com uma comunicação
de qualidade capaz de atrair e manter novos clientes.
56
5.1.7 Valores
Entende-se por valores de uma organização o conjunto de crenças
dominantes nas quais seus executivos e administradores acreditam e baseando-se
nisso, eles definem suas prioridades, como por exemplo, garantir aos clientes, a
entrega das mercadorias solicitadas no prazo solicitado e que atendam as suas
necessidades; buscar atualização e aprimoramento constantes dos processos
tecnológicos e científicos de gestão, a fim de garantir a excelência nos serviços
prestados pela empresa.
5.2 Análise do ambiente
5.2.1 Análise do microambiente
Neste tópico, estão apresentados, os principais clientes e fornecedores da
empresa, Sua caracterização de modo geral, bem como as principais cidades de origem.
de acordo com cada estado de origem.
A empresa possui sua maior clientela da própria cidade de Balneário
Camboriú, um percentual bastante significativo de Itajaí e, outros ainda das cidades
vizinhas como Barra Velha, Camboriú, Porto Belo, entre outras.
São clientes com uma faixa etária abaixo dos 35 anos, entre casados e
solteiros, com grau de escolaridade superior incompleto na maioria, com renda
mensal acima de 4 salários que se dispõem a pagar até 40% do valor de um
aparelho novo para consertar o aparelho danificado pelo uso, o que pressupõem o
fortalecimento das atividades da empresa em foco.
Os principais fornecedores da empresa Sell, registra-se a seguir.
5.2.1.1 Fornecedores
Os principais fornecedores são: Blu-color, Blu-peças, Davesat, Hayamax,
J.A Eletrônica, Eletrônica Amarildo.
Quanto ao fornecimento da matéria-prima depende do preço pago, não
57
existindo nenhum tipo de contrato entre as partes.
5.2.1.2 Concorrentes
Os principais concorrentes diretos são: Eletrônica Rolny, Eletrônica Teixeira,
Instaladora Palestina, Eletrônica Catarinense.
A empresa compra e vende diversos tipos de eletrônicos, porém, há épocas
que seu faturamento aumenta, ou diminui, como por exemplo na temporada de
verão. Nesta época há um aumento significativo de clientes, porém a concorrência
aumenta, porque profissionais de outras áreas acabam atuando no ramo de
eletrônica. Já no inverno onde o número de clientes diminui, muitos dos
concorrentes partem para outros tipos de ramos.
Há grandes possibilidades de crescimento porque irão ser realizados
investimentos em compra de
Aparelhos novos, usados,
mais mão-de-obra
especializada, aumento do ponto comercial, maior parcelamento, descontos, mais
colaboradores no atendimento, mais rapidez nos consertos.
5.2.1.3 Rivalidade entre os concorrentes
A rivalidade entre os concorrentes no ramo da Eletrônica é muito grande.
Quem tem os melhores preços e melhores serviços, possui uma clientela maior. Por
isso, que as empresas encontram-se bem informadas sobre os preços do mercado,
marcas mais vendidas, modelos com maior saída, aparelhos mais consertados e
componentes mais procurados.
5.2.2 Análise do ambiente interno
A metodologia utilizada para a análise do ambiente interno foi a análise
SWOT. Nela identificou-se os pontos fortes e fracos da empresa. Isso foi definido
pelo diretor da empresa em conjunto com os funcionários e clientes.
58
Pontos Fortes
Ponto próprio.
Mão-de-obra especializada.
Busca e entrega dos aparelhos no local do cliente.
Entrega dos consertos no prazo estipulado.
Política de qualidade dos produtos e no ambiente de trabalho.
A satisfação dos colaboradores da empresa em trabalhar na mesma, de acordo
com diálogos entre o proprietário e colaboradores.
Instalações adequadas.
Estoque controlado.
Pontos Fracos
Estrutura organizacional.
Não possui muitos atendentes no balcão.
Inexistência de treinamentos e cursos de qualificação profissional para os
funcionários.
Demora na entrega.
5.2.3 Análise do macroambiente
A análise do macroambiente compõe-se de cinco fatores a serem estudados
e sua relação com a atividade da empresa. São eles: Político-legais; sócio-culturais;
econômicos; demográficos e tecnológicos.
5.2.3.1 Fatores político-legais
A empresa é obrigada a ter Alvará, Abits parcial, também a atuação da
vigilância sanitária a qual faz inspeções de rotina todo mês, inspeção dos
Bombeiros.
59
5.2.3.2 Ambiente sócio-cultural
A empresa melhorora o seu faturamento, em certas épocas do ano, quando
por exemplo, no dia dos pais, dia das mães, dia das crianças e festas de final de
ano.
5.2.3.3 Ambiente tecnológico
A tendência hoje nas empresas de eletrônica, tanto nos serviços prestados
como no comércio dos produtos, é sempre estar bem equipado com sistemas de
informação atualizados, equipamentos para realização dos consertos de ultima
geração como: lupa, estação de solda, multiteste, capacímetro, chaves de fenda
entre outros.
Na empresa objeto deste estudo, pode-se melhorar os serviços se a
empresa obter uma estação de solda de última geração, capacímetro, pois as duas
ferramentas utilizadas estão um pouco ultrapassadas.
5.2.3.4 Ambiente econômico
Tem-se hoje uma grande tendência para que os países venham a se abrir
cada vez mais para o comercio internacional. Nossa economia no momento esta
estável, inflação controlada e o crescimento do país embora lento é positivo. No
ramo da eletrônica, embora a economia esteja estável, a procura por consertos
aumenta a cada dia, devido as dificuldades que os clientes tem no parcelamento de
suas compras nas lojas. Com isso, os aparelhos usados são os mais procurados.
5.2.3.5 Ambiente demográfico
O crescimento da população e a tendência do aumento nos consertos
ajudará no crescimento da empresa.
Com relação à análise do macroambiente podem-se relacionar as
60
oportunidades e ameaças desse ambiente, as quais se relacionam a seguir:
Ameaças:
▪ Facilidade de aquisição de aparelhos novos com parcelamentos a perder de vista
▪ Mão-de-obra especializada de alto custo
▪ Peças originais difíceis de serem encontradas
Oportunidades:
▪ Épocas de festas
▪ População jovem como clientes
▪ Clientes com poder aquisitivo médio
▪ Ponto comercial de grande fluxo.
5.3 Seleção das estratégias a serem consideradas
Da análise de SWOT, que define os pontos fortes e dos pontos fracos, das
ameaças e oportunidades, definiram-se as estratégias a serem seguidas:
▪ Maior divulgação da empresa e dos serviçoes prestados;
▪ Investimento em recursos humanos;
▪ Facilidades de pagamentos;
▪ Maior agilidade nos prazos de entrega dos aparelhos consertados;
▪ Aumento do espaço de exposição do estoque;
▪ Investimento em aparelhos novos;
▪ Parcerias com fornecedores.
Dessa forma, a estratégia de marketing encontra-se a seguir enumerada por
ações propostas às presentes estratégias, bem como os objetivos pretendidos e
metas. Sendo assim, no Quadro 4, a seguir, estão expostas as estratégias de
marketing e suas respectivas ações, referende ao objetivo financeiro de aumentar o
faturamento de vendas dos atuais.
61
Objetivo:
Aumentar o faturamento de vendas
Estratégia 1: Aumentar as atividades promocionais da empresa
Nº
Ações
1
Promover sorteios com prêmios
2
Aumentar a divulgação dos preços de produtos promocionais em panfletos, rádios.
3
Realizar promoções relâmpagos dentro da estrutura física da empresa.
Estratégia 2: Manter a qualidade dos produtos
Nº
Ações
1
Aperfeiçoar os setores de produtos mais vendidos
2
Estabelecer rotina de monitoramento do estoque
3
Promover palestras e testes de conhecimento sobre o serviço de mão-de-obra.
Estratégia 3: Estudar alterações nas políticas de preços e prazos
Nº
Ações
1
2
Oferecer maior prazo de pagamento nas compras acima de determinado valor com manutenção
da taxa de juros
Implementar condições de pagamentos mais flexíveis
3
Praticar preços de acordo com o mercado
4
Estabelecer novas planilhas de custo
Estratégia 4: Fazer mais divulgação da loja
Nº
Ações
1
Identificar os principais veículos de comunicação
2
Selecionar os que possuem melhor relação custo/benefício
3
Efetuar maior publicidade da Loja
Quadro 4: Programa de ações – Objetivo Financeiro
Fonte: Elaboração pelo acadêmico
O Quadro 4, referente à estratégica de nº 1, propõe ações estratégicas para
aumentar as atividades promocionais da empresa. De acordo com a estratégia nº 2,
visa manter a qualidade dos serviços e produtos. Na estratégia nº 3 estudar as
alterações nas políticas de preços e prazos. E, na estratégia n° 4 verificou-se a
necessidade de fazer mais divulgação da loja.
Logo, o Quadro 5 apresenta a seguir as estratégias de marketing e suas
respectivas ações referentes ao objetivo de marketing de elevar o índice geral de
satisfação dos clientes.
62
Objetivo:
Manter e/ou elevar o índice geral de satisfação dos clientes
Estratégia 1: Estabelecer políticas de fidelização com clientes
Ações
Nº
1
2
3
Levantar o perfil e as necessidades dos clientes
Aprimorar o cadastro das informações referentes aos clientes
Implantar sistema de mala direta periodicamente
Estratégia 2: Estudar alterações nas políticas de preços e prazos
Nº
Ações
1
2
Oferecer maior prazo de pagamento nas compras acima de R$ 1.000,00 com
manutenção da taxa de juros
Implementar condições de pagamentos mais flexíveis
3
Praticar preços de acordo com o mercado
4
Estabelecer novas planilhas de custo
Estratégia 3: Ressaltar a imagem da empresa e dos produtos comercializados
Nº
Ações
1
Identificar quais os principais veículos de comunicação
2
Selecionar os que possuem melhor relação custo/beneficio
3
Avaliar os resultados
Quadro 5: Programa de ações – Objetivo de Marketing
Fonte: Elaborado pelo acadêmico
O Quadro 5, referente a estratégia nº 1 apresenta as ações que estabelecem
as políticas de fidelização com clientes, pois está sendo bastante aplicada nas
empresas de varejo atualmente pelo fato de que a empresa compete no mercado
com concorrentes diretos e indiretos, assim a fidelização é uma boa forma de tornar
a empresa diferenciada das demais. Conforme a estratégia nº 2 as ações
estratégicas visam ressaltar a imagem da empresa, dos serviços prestados e dos
produtos comercializados, e a empresa em questão já começou a pesquisar sobre
os principais veículos de comunicação e seus custos. A estratégia nº 3 menciona
avaliar os resultados.
Enfim, de acordo com Kotler (1998), depois de formulados os programas de
ações, deve-se controlar a eficiência de sua implantação, considerando-se assim,
esta a última etapa do plano pelo qual se busca delinear os controles para que a
empresa consiga monitorar o desenvolvimento do plano. Nesta fase, a empresa
deverá analisar o andamento do projeto periodicamente, podendo, assim, monitorar
os possíveis fatos positivos e negativos, assim como realizar ajustes quando estes
63
forem necessários. Já através do controle, a empresa poderá administrar os seus
esforços e resultados dependidos.
Baseado na ferramenta 5W 2H, foi elaborado um quadro para responder as
questões chave.
QUESTÕES CHAVE PARA FERRAMENTA 5W 2H.
QUEM ? Eu e clientes da empresa.
O QUE? Crescer no mercado.
POR QUE? Reconhecimento no mercado, status e satisfação do cliente.
QUANDO? Até 02 de fevereiro de 2009, para começar.
ONDE? Na Eletrônica Sell.
COMO? Através da aplicação do Plano Estratégico.
QUANTO? R$ 5.000,00
Quadro 6: Questões chave 5W 2H
Fonte: Elaborado pelo acadêmico
64
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se com a pesquisa e a elaboração desse trabalho que toda
empresa, é obrigada a ter um Plano Estratégico. Pois, sem essa ferramenta, não
conhecerá sua empresa, seus funcionários, fornecedores e clientes ou tudo que se
passa dentro ou fora da mesma.
Segundo o Manual do Empreendedor elaborado pelo SEBRAE, indica que
de cada 100 empresas abertas no Brasil, 80 delas fecham em 2 anos. As outras vão
se arrastando um pouco mais, são poucas que ficam em funcionamento por mais de
4 anos, o que pode ser a falta de um Plano Estratégico, de um estudo do seu micro
e macro ambiente para se ter uma idéia do que se passa no mercado, avaliar se a
implantação do negocio é viável ou não. Com dados registrados o empreendedor
poderá tomar decisões com maior acerto ou cancelar sua implantação.
Uma empresa que tenha feito um Plano Estratégico corre menores riscos no
mercado, pois tem metas definidas e um caminho a ser seguido.
Com essa pesquisa pode-se observar que algumas dissonâncias que
acontecem dentro da empresa são causadas pela inexistência de um Plano
Estratégico e se não trabalhado, poderá vir a comprometer a busca dos objetivos da
organização.
Portanto, se a empresa não estiver disposta a melhorar sua estratégia, a
mesma poderá sofrer conseqüências, pode perder o público alvo e ficar para trás de
seus concorrentes que estão sempre criando e inovando, tendo em vista que o apoio
dos públicos, tanto interno como externo é primordial para que uma organização
possa prosperar.
O Plano Estratégico para a empresa Eletrônica Sell, serviu como guia para
enfrentar um futuro competitivo e incerto. Organizar seus objetivos e fixar prazos
para realizá-los.
Com a mensuração da pesquisa de mercado pode ser reconhecido o
público-alvo e a viabilidade do investimento, baseando-se no fundamento de
marketing em que a empresa deve ser voltado para o seu consumidor e não
somente para o seu produto, foi, também, pesquisada quais as falhas e fraquezas,
para que através destas sejam realizadas algumas inovações.
A análise apresentada no estudo, partiu somente da visão dos clientes. Com
65
o estímulo dado pela percepção dos mesmos, certamente se irá abranger o
posicionamento de mercado pretendido pela relação da empresa ao mercado-alvo e
à concorrência.
Finalmente, pode-se se afirmar que os objetivos a que o trabalho se propõe
foram alcançados, pois foi realizado análise de mercado, identificando os pontos
fortes e fracos, e as oportunidades e ameaças, e então, a empresa pode aplicar o
plano estratégico.
66
7 REFERÊNCIAS
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70
APÊNDICE
71
APÊNDICE A:
Questionário aplicado aos clientes
Prezado amigo (a), com o intuito de acompanhar as oscilações do mercado,
mantendo-se com diferencial competitivo e, para melhor atendê-lo (a) está se
disponibilizando este questionário para que seja apresentada a sua opinião,
satisfação e/ou insatisfação, bem como a possibilidade de expor suas sugestões.
Para isto, é necessário apenas preencher com um “X” cada coluna.
PERFIL DO CLIENTE:
1. Sexo:
( ) Feminino
( ) Masculino
2. Local de Residência:
( ) Itajaí
( ) Balneário Camboriú
( ) Outros:__________
3. Estado Civil:
( ) Casado
( ) Solteiro
( ) Divorciado
( ) Outros: __________
4. Faixa Etária:
( ) Menor de 18 anos
( ) 18 a 25 anos
( ) 26 a 30 anos
( ) 31 a 35 anos
( ) 36 a 40 anos
( ) Acima de 40 anos
5. Ocupação:
( ) Estudante
( ) Empresário
( ) Aposentado
( ) Autônomo
( ) Comerciante
( ) Outros: _______________
( ) Até 1 Salário
( ) 2 a 4 salários
( ) Acima de 10 salários
( ) 8 a 10 salários
( ) 5 a 7 salários
6. Renda Familiar:
72
7. Nível de Escolaridade:
( ) 1º grau completo
( ) 1º grau incompleto
( ) 2º grau completo
( ) 2º grau incompleto
( ) Graduação completo
( ) Graduação incompleto
VISÃO DO CLIENTE SOBRE A EMPRESA
1. Como você relaciona a vantagem de consertar seus aparelhos, já que os
mesmos estão baixando de preço a cada ano:
a) ( ) Apesar da queda dos aparelhos novos ainda há muita procura pelos
consertos
b) ( ) A procura pelos aparelhos novos é cada dia maior
c) ( ) Os aparelhos novos são pouco procurados
d) ( ) Nenhuma das alternativas
2. Há uma grande probabilidade das eletrônicas deixarem de existir no
mercado, devido ao baixo custo de aparelhos novos. Qual sua opinião a
respeito:
a) ( ) Futuramente as eletrônicas deixarão de existir
b) ( ) As eletrônicas continuarão no mercado
c) ( ) Apesar dos aparelhos novos estarem oscilando de preço as eletrônicas.
Continuarão funcionando normalmente no mercado
d) ( ) Nenhuma das alternativas.
3. Com a evolução tecnológica, as empresas precisam se atualizar, e com isso
as eletrônicas precisam tomar novos rumos: De sua opinião a respeito:
a) (
b) (
c) (
d) (
)
)
)
)
As eletrônicas devem procurar novos meios de aquisição de peças
Precisam se atualizar nos consertos
Devem procurar novos caminhos
Todas as alternativas estão corretas.
4. Empresas que buscam crescimento de seus lucros e de suas vendas devem
investir recursos consideráveis na busca de novos clientes, bem como é
importante também, criar laços que solidifiquem a relação existente entre a
empresa e o cliente. Quais seriam, na sua opinião, alguns desses recursos?
a) (
b) (
c) (
d) (
)
)
)
)
Uma boa propaganda para o aumento da clientela
Funcionários bem treinados
Uma relação menos formal entre empresa e cliente
Todas alternativas
73
5. Preocupadas com a concorrência do mercado, as empresas buscam
estratégias e vantagens administrativas para sobreviver sempre às suas
concorrentes. Quais seriam, na sua opinião, algumas dessas estratégias?
a) (
b) (
c) (
d) (
) Preço de venda mais acessível que seu concorrente
) Melhor localização do ponto comercial
) Inovação e criatividade
) Todas as alternativas
6. Para ter sucesso em um bom empreendimento, o empreendedor precisa de
todas as alternativas abaixo sugeridas. Analise-as e assinale as que são
encontradas no empreendedorismo da Eletrônica Sell:
a) (
b) (
c) (
d) (
e) (
)
)
)
)
)
Boa capacidade administrativa
Agilidade nos negócios
Um bom relacionamento inter pessoal
Otima capacidade técnica
Todas alternativas são preenchidas.
7. Como você avalia hoje, a empresa Eletrônica Sell:
a)(
b)(
c)(
d)(
e)(
) Ótimo
) Bom
) Regular
) Ruim
) Péssima
8. Até qual percentual você acha que compensa pagar em um conserto, em
comparação ao valor de um aparelho novo.
a) (
b) (
c) (
d) (
e) (
f)(
) 10% á 20%
) 20% á 30%
) 30% á 40%
) 40% á 50%
) 50% á 60%
) 70% á 80%
9. Para você, qual item que mais dificulta no relacionamento com os clientes:
a) (
b) (
c) (
d) (
) Preço
) Demora na solução dos problemas
) Qualidade dos produtos
) À prazo
10. Coloque aqui suas sugestões para a empresa Eletrônica Sell melhor servilo:
Sugestões:
1) _______________________________________________________
2) _______________________________________________________
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