INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA – IBRATI SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATI A CCIH COMO FATOR DETERMINANTE NAS CONDUTAS MULTIPROFISSIONAIS EM UTI CYANA TERESA ALBUQUERQUE AZEVEDO TERESINA- 2014 CYANA TERESA ALBUQUERQUE AZEVEDO A CCIH COMO FATOR DETERMINANTE NAS CONDUTAS MULTIPROFISSIONAIS EM UTI Artigo apresentado ao mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva pela SOBRATI como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestre. ORIENTADOR(A): Enfª Drª Márcia Teles Gouveia. TERESINA- 2014 RESUMO Infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. De acordo com a Portaria n° 2616 de 12 de maio de 1998, todos os hospitais devem ter uma CCIH. É necessário que todos os trabalhadores sigam corretamente as instruções de uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e colaborem para um ambiente de trabalho saudável. Este estudo constitui-se de uma revisão de literatura, através de consulta a livros, periódicos e por artigos científicos selecionados através de busca no bancos de dados da MEDLINE, SCIELO, PUBMED, Ministério da Saúde e Hospital Albert Einstein. Com os estudo observou-se uma dificuldade de adesão aos protocolos de infecção hospitalar, sendo possível apenas com a conscientização dos profissionais da área de saúde para que seja possível diminuir e controlar os riscos de IH. Palavras-chave: CCIH, UTI, Profissionais de saúde. ABSTRACT Hospital infection is infection acquired after admission of the patient and that manifests itself during hospitalization or after discharge, when it can be related to hospitalization or hospital procedures. According to Ordinance nº. 2616 of May 12, 1998, all hospitals should have a CCIH. It is necessary that all employees follow instructions properly to use Personal Protective Equipment (PPE) and collaborate for a healthy work environment. This study consists of a literature review, by consulting books, journals and papers selected by searching the database of MEDLINE, SciELO, PubMed, Ministry of Health and Hospital Albert Einstein. With the study there was a difficulty in adherence to hospital infection protocols, it is possible only with the awareness of the multidisciplinary health care so that it is possible to reduce and control the risks of cross infection. Key-works: CCIH, UTI, Health professionals. INTRODUÇÃO Devido a inúmeros acidentes de contaminação com agentes patogênicos em laboratórios e hospitais, surgiu a preocupação com a segurança dos profissionais na área biológica, mas ainda hoje encontramos grandes problemas no que diz respeito à transmissão de doenças e segurança dos profissionais assim como das pessoas que utilizam os locais de promoção de saúde (SANTOS, 2011). Infecção hospitalar é definida pela Portaria Ministério da Saúde n° 2616 de 12/05/1998 como “aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”. O ambiente hospitalar representa um fator predisponente para essas infecções, sendo a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) considerada a de maior complexidade dentro da estrutura assistencial hospitalar. É um local designado ao atendimento de pacientes criticamente enfermos fornecendo suporte de vida e a monitorização intensiva que permite a identificação precoce e o tratamento apropriado das intercorrências clínicas graves (CASTRO & OLIVEIRA, 2005). A tecnologia aplicada à assistência hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva viabiliza o prolongamento da sobrevida do paciente em situações muito adversas. Este fenômeno altamente positivo por um lado, por outro, é um dos fatores determinantes do aumento do risco de IH em pacientes críticos (PEREIRA et al., 2000). É destacado que na UTI os pacientes têm de cinco a 10 vezes mais probabilidades de contrair uma infecção hospitalar e que esta pode representar cerca de 20% do total de infecções de um hospital (VINCENT, 2003). Depois do advento dos antibióticos, os médicos acreditavam que as infecções diminuíssem ou até mesmo fossem extintas, entretanto devido ao abuso de sua utilização, selecionou os organismos mais resistentes a este medicamento, agravando o problema. Com o aumento do número de casos de infecção no ambiente hospitalar, da importância da integridade da saúde de funcionários e pacientes, foram criadas normas e leis para assegurar a proteção de qualquer risco ou problemas de saúde provenientes dos hospitais, clínicas e laboratórios (CALVALLINI & BISSON, 2002). Portanto em 6 de janeiro de 1997 criou-se a Lei Federal 6.431, que obriga todos os hospitais brasileiros a constituírem Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) que deverá atuar de acordo com o programa desenvolvido pela própria instituição. A referida lei instituiu também a obrigatoriedade de instauração de um Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH), definido como um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente com o objetivo de redução máxima da incidência e gravidade das infecções. Embora seja uma exigência legal, é encontrado em menos da metade dos hospitais brasileiros, e ainda assim uma minoria exerce atividades básicas de controle, de acordo com levantamento realizado pelo próprio Ministério da Saúde (CALVALLINI & BISSON, 2002). De acordo com a Portaria n° 2616 de 12 de maio de 1998 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, todos os hospitais devem ter uma CCIH, que deve: detectar casos de infecção hospitalar, conhecer as principais infecções hospitalares detectadas no serviço e definir se essa ocorrência está dentro dos parâmetros aceitáveis, elaborar normas para que os procedimentos sejam realizados com uma técnica asséptica, controlar a prescrição de antibióticos, treinar os profissionais da saúde para a prevenção de doenças, indicar os materiais e equipamentos corretos e recomendar medidas de isolamento de doenças transmissíveis. Além disso, a farmácia possui participação importante, como: na promoção do uso racional de antimicrobianos, germicidas e matérias médico-hospitalares; definir, em conjunto com a Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), políticas de utilização de antimicrobianos, germicidas e artigos médico hospitalares; cooperar com o setor de treinamento ou responsabilizar-se pelo treinamento de funcionários e profissionais no que diz respeito ao controle de infecções hospitalares. (ARAÚJO, 2009). Ainda segundo a Portaria nº 2616, os membros executores do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar–SCIH) são aqueles que irão exercer todas as atividades inerentes à prática de prevenção de IH e os membros consultores serão os membros da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) (ANVISA, 1998). No Brasil, na década de 1950, surgiram os primeiros relatos de infecções hospitalares relacionados à esterilização de material hospitalar (1956) e sobre o uso indiscriminado de antibióticos (1959), que foram publicados na Revista Paulista de Hospitais (RODRIGUES, 2006). A primeira Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), no Brasil, foi criada no Hospital Ernesto Dorneles, no Rio Grande do Sul, em 1963, porém, somente na década de 70 que foram criadas as primeiras comissões multidisciplinares, em hospitais públicos e privados (ARAÚJO, 2009). Mas somente na década de 80 o desenvolvimento da CCIH foi importante, pois houve a conscientização dos profissionais de saúde à respeito do tema. Em 1976, Decreto do MS n° 77.052 de 19/01/1976, em seu Artigo 2°, Item IV determinou que nenhuma instituição hospitalar pode funcionar no plano administrativo se não dispuser de meios de proteção capazes de evitar efeitos nocivos à saúde dos agentes, pacientes e circunstantes. A fiscalização é responsabilidade dos órgãos estaduais - que devem avaliar as condições de exercício das profissões e ocupações técnicas e auxiliares diretamente relacionadas com a saúde (ANVISA, 1976). Este trabalho teve como objetivo de compreender as infecções hospitalares a partir da sua constituição, aprofundando os conhecimentos relativos a esta temática que faz parte da nossa atividade profissional, no intuito de buscar um melhor entendimento para esse importante problema de saúde pública que implica na garantia da qualidade e da segurança na prestação de serviços de saúde. METODOLOGIA Este estudo constitui-se de uma revisão da literatura especializada, na qual realizouse uma consulta a livros, periódicos e artigos científicos. Os últimos foram selecionados através de busca nos bancos de dados da MEDLINE, SCIELO e PUBMED. Ao todo foram utilizados 15 artigos entre os anos de 2011 e 2014, sendo um desses artigos de 1990, devido sua importância quanto a história de surgimento da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares. Foram usados como base bibliográfica 5 livros entre os anos de 2002 e 2009. Além disso, foram consultados os sites do Ministério da Saúde e do Hospital Albert Einstein, para se aprofundar sobre a CCIH no que diz respeito às portarias, decretos e manuais. A pesquisa dos artigos foi realizada entre maio e setembro de 2014. Os critérios de inclusão para os estudos encontrados foram à abordagem dos profissionais da saúde com a CCIH, além da execução das medidas de segurança para evitar as infecções hospitalares na Unidade de Terapia Intensiva. RESULTADOS E DISCUSSÃO CONDUTAS PROFISSIONAIS A infecção hospitalar (IH) representa importante problema de saúde pública, tanto no Brasil quanto no mundo e constitui risco à saúde dos usuários dos hospitais que se submetem a procedimentos terapêuticos ou de diagnóstico. Sua prevenção e controle dependem, em grande parte, da adesão dos profissionais da área da saúde às medidas preventivas (LACERDA, 2003). Os pacientes críticos hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são mais vulneráveis à infecção hospitalar, em comparação às demais unidades. O risco de infecção é diretamente proporcional à gravidade da doença, às condições nutricionais, à natureza dos procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos, bem como, ao tempo de internação, entre outros aspectos (VINCENT et al., 2009; SILVA & RAVANELLO, 2009). As infecções hospitalares em centros de terapia intensiva (CTI) estão associadas, primariamente, à gravidade clínica dos pacientes, uso de procedimentos invasivos, como cateter venoso central, sonda vesical de demora e ventilação mecânica, uso de imunossupressores, período de internação prolongado, colonização por microrganismos resistentes, prescrição de antimicrobianos e o próprio ambiente do CTI, que favorece a seleção natural de microrganismos (ALLEN, 2005; COLPAN, 2005). Dados da Associação Nacional de Biossegurança (Anbio) apontam que 100 mil pessoas morrem, por ano, vítimas de infecção hospitalar. Enquanto nos EUA e Europa o índice gira em torno de 8%, no Brasil ele varia entre 15 e 19% (COREN – SP, 2014) Com base nesse contexto, os hospitais devem adotar medidas habituais de prevenção e controle de infecções, através das precauções padrão (AGUIAR et al., 2008). As mesmas podem ser definidas como sendo um conjunto de medidas empregadas no atendimento a todos os pacientes hospitalizados, independente de seu estado infectado ou não, e na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação, almejando reduzir a transmissão de agentes patogênicos. Nesse grupo estão incluídos os equipamentos de proteção individual (máscaras, óculos, protetor facial, luvas, avental) e a higienização das mãos (COUTO et al., 2009). Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são de extrema importância para não haver a transmissão de quaisquer microrganismos, fluídos corpóreos ou agentes contaminantes dos ambientes e pacientes para os profissionais da saúde e vice-versa. É obrigatório o uso de luvas e jalecos para o manuseio de materiais do laboratório ou hospital; e em alguns momentos podem ser necessários outros tipos de protetores (FUNDAÇÃO SÃO PAULO, 2010). Como medida de controle de infecção à higienização das mãos não é recomendação recente. Deve ocorrer antes e após o contato com o paciente, antes de calçar as luvas e após retirá-las, entre um paciente e outro, entre um procedimento e outro, ou em ocasiões onde exista transferência de patógenos para pacientes e ambientes, entre procedimentos com o mesmo paciente e após o contato com sangue, líquido corporal, secreções, excreções e artigos ou equipamentos contaminados por esses (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1998; APECIH, 2003). Apesar da importância epidemiológica da higienização das mãos na prevenção das infecções hospitalares, a adesão a essa medida tem se constituído em um dos maiores desafios para as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH que, dentre outros aspectos, envolve os recursos humanos nos estabelecimentos de saúde, seu preparo e sua conscientização (TIPPLE et al., 2003). Frequentemente, as infecções hospitalares são associadas à baixa adesão dos profissionais da área da saúde à higienização das mãos (RICHTMANN, 2002; BALDY et al., 1990). Estudos apresentam diferentes motivos para a baixa adesão à higienização das mãos como falta de motivação, ausência de pias próximas ao paciente e de recursos adequados, reações cutâneas nas mãos, falta de tempo, irresponsabilidade, falta de consciência sobre a importância das mãos na transmissão de microrganismos (BALDY et al., 1990; O’BOYLE, 2001). De acordo com Martinez et al. (2009) em sua pesquisa com profissionais da saúde, a classe médica foi a que menos se ateve a prática de lavagem das mãos (50%) em UTI e a técnica correta não foi observada em nenhuma categoria profissional analisada. Won et al. (2004), detectaram que entre médicos e profissionais de enfermagem, há apenas 43% de adesão à técnica nos episódios para os quais havia necessidade de lavagem de mãos: antes e após o contato com pacientes; após contato com uma fonte potencial de microorganismos, como secreções, membranas mucosas, solução de continuidade cutânea, objetos inanimados potencialmente contaminados; e após retirada de luvas. De acordo com Santos (2011), ao observar a rotina de trabalho dos funcionários do Hospital Santa Lucinda, os protocolos internos adotados e a disponibilidade de EPIs, concluiu-se que há um déficit na conscientização dos trabalhadores - mas não por falta de orientação por meio do CCIH e Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ; que desempenha um bom aconselhamento – e sim, talvez, por uma questão cultural ou até mesmo pela urgência que o tipo de trabalho hospitalar exige. COSIDERAÇÕES FINAIS Com base nas revisões bibliográficas realizadas pode-se perceber que a dificuldade de adesão aos protocolos de infecção hospitalar, sendo possível apenas com a conscientização dos multiprofissionais da área de saúde para que então seja possível diminuir e controlar os riscos biológicos e garantir que os requisitos de atendimento que visem a segurança sejam obedecidos. Portanto, há necessidade de intensificação da divulgação de medidas de segurança junto aos profissionais de saúde, informando-os sobre os riscos inerentes ao exercício de suas atividades. É necessário que os empregadores se atentem a qualificação técnica dos profissionais da saúde, oferta de treinamento gratuito pelos estabelecimentos de saúde, além da implementação de cartazes ou cartilhas com os protocolos de biossegurança dispostos nas áreas de trabalho e inclusão dos profissionais em programas de controle a doenças infectocontagiosas. REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. ANVISA. 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