O efeito da moxabustão no padrão de contração do músculo

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O efeito da moxabustão no padrão de contração do músculo trapézio
superior
Jádina S. Vieira, Adriana T. Silva, Andréia M. Silva, João W. Hernandez
Escola de Enfermagem, Faculdade de Fisioterapia, UNIFAL, Alfenas- MG
1. Objetivos
Atualmente, o estresse e ansiedade têm
colaborado para a formação de tensão
muscular, principalmente no pescoço e nuca,
gerando dor. Esses pontos podem ser
tratados com métodos da acupuntura, como
moxabustão que é capaz de provocar efeitos
benéficos. O objetivo deste estudo foi
verificar o efeito da Moxabustão no músculo
trapézio – fibras superiores.
2. Material e Métodos
Foram
selecionados
8
indivíduos
representando o Grupo controle (GC) e 5
indivíduos para o Grupo Experimental (GE). A
amostra foi constituída por alunos da
Universidade Federal de Alfenas, com 20 a 30
anos de idade, de ambos os gêneros. Todos os
indivíduos participantes possuíam tensão
muscular no trapézio superior. Os materiais
utilizados foram: moxabustão (bastão de
Artemísia), eletromiografia de superfície (EMG
system
Brasil®),
eletrodos
aderentes
(Medtrecing), álcool a 70% e algodão. Os
pontos de aplicação da moxaterapia foram:
merediano do Triplo aquecedor (TA) TA10 e
TA15. Os sinais eletromiograficos foram
coletados na posição de repouso (3 coletas) e
em contração isométrica voluntaria máxima (3
coletas). O músculo trapézio superior foi
avaliados bilateralmente e os eletrodos foram
posicionados conforme o protocolo SENIAM
(2007). As análises foram feitas em uma única
sessão seguindo este procedimento: 1. Análise
eletromiográfica, 2. Aplicação da moxabustão,
3. Após 5 minutos da aplicação foi feita
novamente a análise eletromiográfica. Os
procedimentos estatísticos realizados foram:
teste de Tukey para comparar o GC com GE
(repouso e contração) e teste de Shapiro-Wilk
para verificar as normalidade da amostra. O
programa utilizado foi o "R" do Experimental
Design.
3. Resultados e Discussão
Observando os valores da média e desvio
padrão das variáveis: idade, Índice de massa
corpórea e RMS (raiz quadrada da média) em
repouso e em contração, antes a após
aplicação no GC e GE, percebe-se que a
técnica da moxa estimula a transmissão dos
estímulos captados ao cérebro pelas fibras
nervosas por receptores específicos. Devido
aos efeitos térmicos nestes receptores,
promovido pela moxa, observa-se que houve
diferença estatística entre a comparação do GC
e GE em repouso muscular (p=0,01). Pode-se
sugerir que não houve muito recrutamento de
unidades motoras, devido ao relaxamento
muscular promovido pela técnica. Na
contração, observa-se um efeito contrário, não
havendo
diferença
estatística
(p=0,14),
sugerindo maior recrutamento das unidades
motoras, um aumento do fluxo sanguíneo local
favorecendo a maior contração muscular. A ‘lei
do tudo ou nada’ está de acordo com a
afirmação de que quando qualquer fibra é
estimulada até o seu limite, uma resposta
contrátil completa é desencadeada.
4. Conclusão
A terapia com moxabustão promoveu o
relaxamento muscular e melhorou a contração
muscular.
5. Referências
1
Scilipoti D.
Kisner
fundamentos
Barueri-SP:
2
Moxabustão, 3. Ed. Cone, 1996.
C.
Exercícios
Terapêuticose técnicas. 5 ed. p. 76-78.
Manole, 2009.
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