ETIOLOGIA DA FADIGA NEUROMUSCULAR EM DIFERENTES TIPOS DE TREINAMENTO Maurício Caramel da Silva Wonder Passoni Higino LINS – SP 2009 RESUMO Atualmente muitos estudos são realizados no intuito da melhor compreensão sobre os mecanismos relacionados à fadiga neuromuscular. Com isso, o principal objetivo deste estudo foi verificar na literatura as informações pertinentes a etiologia da fadiga neuromuscular e sua associação com o tipo de treinamento, endurance ou de força. Para isso, foram consultados artigos e livros relacionados ao assunto. Diante dessa pesquisa verificou-se que a fadiga neuromuscular pode ser dividida de acordo com sua etiologia, podendo ser de origem central e periférica. Da mesma forma, os mecanismos desencadeadores da fadiga de acordo com o tipo de exercício, endurance ou de força podem ser diferentes. Com isso, conclui-se que a etiologia da fadiga pode ser multifatorial e dependente do tipo de atividade realizada. Ou seja, atividades de longa e curta duração ou atividades de endurance ou de força. Palavras chave: Fadiga neuromuscular, Fadiga Central, Fadiga periférica, Treino endurance, Treino força 2 INTRODUÇÃO Nos últimos anos, nenhum outro aspecto de carga muscular tem sido mais descrito, discutido ou investigado na literatura científica e prática clínica do que o movimento excêntrico (ALBERT, 2002). Segundo Albert (2002) o termo excêntrico é definido como carga muscular que envolve a aplicação de uma força externa com aumento de tensão durante o alongamento forçado da unidade músculo-tendínea. Uma quantidade menor de unidades motoras é mobilizada durante contrações excêntricas do que em contrações concêntricas para produzir o mesmo torque. Vários pesquisadores acreditam que a dor muscular induzida por exercício excêntrico se deve à lesão do músculo ou tecido conjuntivo (ou ambos) causada pela sobrecarga destes tecidos, porque uma menor quantidade de tecido muscular está agindo durante um exercício excêntrico de resistência a uma dada força (ALBERT, 2002). Resultados de pesquisas são bastante conflitantes sobre se o músculo chega à fadiga mais rapidamente durante contrações excêntricas ou concêntricas. A maioria das atividades desportivas utiliza uma alternância de contrações musculares, denominada ciclo de alongamento-encurtamento (ROSSI; BRANDALIZE, 2007, p. 78). Um dos meios pelo qual se ativa o ciclo alongamentoencurtamento é a pliometria, termo que foi introduzido por Fred Wilt, em 1975. O seu grande precursor foi o treinador soviético Yuri Verkhoshanski, no final da década de 60, que transformou o que eram apenas saltos aleatórios em treinamento pliométrico organizado. Os exercícios pliométricos são definidos como aqueles que ativam o ciclo excêntrico-concêntrico do músculo esquelético, provocando sua potenciação elástica, mecânica e reflexa (ROSSI; BRANDALIZE, 2007, p. 78). O interesse por esse assunto surgiu devido a relevante importância do treinamento excêntrico nos dias atuais. Usado em ampla escala em diversas modalidades desportivas, os treinamentos de natureza excêntrica, alem de serem mais econômicos, têm se mostrado muito eficazes no ganho de potência e força, sendo eficaz também no tratamento e, até mesmo, na prevenção de lesões. 3 A fadiga após exercício físico tem sido alvo de estudo contínuo, porém suas causas e efeitos ainda não estão propriamente elucidados, embora já se saiba que suas causas podem ser periféricas (musculares), neuromusculares (junção neuromuscular) e centrais (neurológicas). (DUARTE; DIAS; MELO, 2008). A incapacidade de produzir repetidamente no tempo um determinado nível de força ou potência muscular designa-se por fadiga neuromuscular, fenômeno que pode manifestar-se de forma aguda e que pode persistir durante dias ou mesmo semanas (ASCENSÃO et al., 2003). De acordo com Duarte et al. (2008), mudanças nas concentrações de aminoácidos plasmáticos podem desempenhar um papel fundamental durante o processo de fadiga central. As fibras de contração lenta apresentam um maior fluxo sanguíneo, uma maior densidade capilar e também um maior número de mitocôndrias. Este tipo de fibra é bastante resistente à fadiga, desde que o fluxo sanguíneo seja mantido. As fibras de contração rápida são subdivididas em dois grupos: o Tipo II a, que apresenta um elevado fluxo sanguíneo, assim como alta densidade capilar e maior número de mitocôndrias, tendo também um metabolismo oxidativo elevado e são resistentes à fadiga. As fibras do Tipo II b entram em fadiga rapidamente quando são requisitadas para a contração muscular. O organismo adapta-se ao aumento de intensidade de exercício (de suave para moderado a intenso) pela utilização de maior número de fibras em geral na seguinte ordem: Tipo I, Tipo II a e Tipo II b (TERJUNG, 1997). Um músculo pode tornar-se mais lento ou mais rápido conforme sua demanda funcional, ou seja, o fenótipo da fibra muscular pode ser alterado conforme o estímulo recebido (MINAMOTO, 2005). De acordo com Minamoto (2005), as fibras musculares possuem diversas diferenças como vascularização, coloração, velocidade de contração. O limiar de fadiga também é uma delas. As fibras musculares de tipo I possuem uma resistência a fadiga bem superior em relação às fibras do tipo II, ou seja, expostas a um esforço similar, as fibras tipo I se fatigariam mais tardiamente do que as fibras de tipo II. Esta revisão tem como principal objetivo clarificar, conceituar e co-relacionar fadiga central e periférica, fadiga neuromuscular em treinamento aeróbio e em treinamento de força. 4 Tem como objetivo também observar o que causa fadiga, por que causa, e qual a sua relevância em treinamentos distintos. FADIGA NEUROMUSCULAR A fadiga neuromuscular pode ser definida como qualquer redução na capacidade de exercer a força máxima voluntária, induzida por qualquer tipo de exercício (BUCCI et al., 2005). A incapacidade de produzir repetidamente no tempo um determinado nível de força ou potência muscular designa-se por fadiga neuromuscular, fenômeno que pode manifestar-se de forma aguda e que pode persistir durante dias ou mesmo semanas. A etiologia da fadiga muscular tem atraído o interesse dos investigadores desde há mais de um século. Contudo, os seus agentes e locais definitivos permanecem ainda por identificar. As causas da fadiga muscular durante o exercício residem nas regiões corticais e sub-corticais (fadiga de origem central) e ao nível do tecido muscular esquelético (fadiga de origem periférica) (ASCENSÃO et al., 2003). Segundo BOMPA (2001), evidências crescentes sugerem que o Sistema Nervoso Central limita o desempenho em um grau maior do que se pensava. O SNC possui dois processos básicos: excitação e inibição. Durante o treinamento, esse dois processos alternam-se. A velocidade, potência e frequência do impulso nervoso dependem diretamente do estado do SNC. Quando a fadiga inibe a célula nervosa, a contração muscular é mais lenta e mais fraca. Portanto, a ativação elétrica do SNC é responsável pelo número de unidades motoras recrutadas e pela força de contração. O recrutamento de unidades motoras diminui, à medida que a fadiga aumenta. A fadiga deve ser vista como um mecanismo de autoproteção (BOMPA, 2001). De acordo com Bucci et al. (2005), o acúmulo de potássio e amônia, resultado da fadiga, alteraria os gradientes de concentração na bomba de sódio e potássio, causando prejuízos na excitabilidade das fibras musculares. É sugerido que a queda no pH muscular é a principal causa de fadiga em exercícios de curta duração. Outro fator importante relacionado à fadiga muscular é a depleção de cálcio do retículo sarcoplasmático (BUCCI et al., 2005). 5 Compreender os mecanismos que envolvem a regulação da contração muscular sob condições de fadiga é de fundamental importância, na medida em que é desencadeada por uma série de fatores, tais como o tipo de músculo envolvido, duração da contração, nível de sobrecarga e tipo de tarefa executada (GARCIA, MAGALHÃES, IMBIRIBA, 2004). Segundo HAUTIER, BELLI e LACOUR (apud ONAKA, 2003, p. 20-21), em um estudo realizado por eles (1998), utilizando-se uma bicicleta ergométrica carregada por fricção, com a qual os indivíduos realizavam 13 corridas de 5 segundos de duração com 25 segundos de descanso, onde foram medidos a força média, a potência e a velocidade de cada arrancada, foi observado que houve declínio da potência máxima, da velocidade de contração muscular, mas não houve diminuição significativa da força máxima. Ou seja, a fadiga não se traduz somente por uma redução da força, mas também pela redução da velocidade de contração que leva a redução da potência muscular. Sendo assim, a fadiga pode ser seriamente subestimada observando somente a perda de força. Observaram também que a fadiga em fibras de contração rápida pode ser expressa por uma transformação temporária, onde músculos cansados ficam mais lentos e muito menos potentes, se comportando assim como músculos que tem uma alta proporção de fibras de contração lenta. Fatores extramusculares podem levar a impossibilidade de desempenho. A fadiga pode ocorrer também na junção neuromuscular. Isso pode ser causado por diversos fatores, como: falha na liberação ou síntese de acetilcolina, hipoatividade ou hiperatividade da colinesterase, desenvolvimento de um limiar mais elevado da membrana da fibra muscular e competição de outras substâncias com a acetilcolina (WILMORE e COSTILL, 2001; WEINECK, 2000; POWERS e HOWLEY, 2000 apud ONAKA, 2003, p. 23). Quando a capacidade física está acima do nível de fadiga sentida no teste ou competição, ela aumenta a motivação e aumenta também a capacidade para superar tal fadiga (BOMPA, 2001). 6 FADIGA CENTRAL Fadiga central, assim como é encontrado na síndrome da fadiga crônica, é o estado pelo qual ações e cognições que necessitam de um aumento do esforço ou performance, é interrompido sem evidências de redução dos fatores motores periféricos (MOREIRA et al., 2008). A fadiga central é aquela que ocorre em um ou em vários níveis das estruturas nervosas que intervêm na atividade física, na qual pode provocar uma alteração na transmissão desde o sistema nervoso central ou do recrutamento de axônios motores (SANTOS; DEZAN; SARRAF, 2003, p. 2). Segundo ROSSI e TIRAPEGUI (1999), diversos trabalhos têm apontado que a fadiga durante o exercício de resistência pode ser atribuída à atividades serotonérgicas cerebrais (fadiga central), bem como ao o papel de certos aminoácidos, principalmente os de cadeia ramificada e os aromáticos, cujos substratos para o metabolismo intermediário são precursores de neurotransmissores do cérebro. O mecanismo de fadiga central relaciona-se aos processos de formulação de padrões motores, transmitindo estes ao longo do córtex cerebral, cerebelo e junções sinápticas a específicos nervos eferentes dentro da corda espinhal. Esta fadiga pode provir de uma ou mais estruturas nervosas envolvidas na produção ou manutenção do controle da contração muscular (SANTOS; DEZAN; SARRAF, 2003, p. 2). A fadiga central pode ocorrer em nível supraespinhal por meio da inibição aferente desde os fusos neuromusculares, nas terminações nervosas, depressão da excitabilidade do motoneurônio e falhas na sinapse (SANTOS; DEZAN; SARRAF, 2003, p. 2). A dopamina, derivada da tirosina, é outro neurotransmissor que pode ser associada à fadiga central (MOREIRA et al., 2008). FADIGA PERIFÉRICA A fadiga, ou incapacidade de manter o rendimento durante exercício físico moderado e prolongado, tem sido tradicionalmente atribuída a inibições nos 7 mecanismos de contração do músculo esquelético: a denominada fadiga periférica (ROSSI; TIRAPEGUI, 1999). A fadiga periférica deve-se a uma falha ou limitação de um ou mais processos na unidade motora, isto é, nos neurônios motores, nervos periféricos, nas ligações neuromusculares ou fibras musculares (SANTOS; DEZAN; SARRAF, 2003, p. 2). De acordo com SAHLIN (apud ROSSI; TIRAPEGUI, 1999), a distinção entre fadiga central e periférica, consiste numa diminuição no rendimento esportivo esperado, estabelecida respectivamente ao nível do Sistema Nervoso Central, e aqueles localizados nos nervos periféricos, ou na contração muscular. FADIGA NEUROMUSCULAR (ENDURANCE) Segundo Bucci et al. (2005), o glicogênio muscular é uma fonte energética importante durante os exercícios de endurance. Exercícios de endurance prolongados depletam o glicogênio muscular, prejudicando dessa maneira a performance do treinamento de força. Em exercícios de longa duração (21-160 minutos), também conhecidos como exercícios de endurance, os fatores mais prováveis na etiologia da fadiga são: o estresse térmico, a desidratação, percentagem do VO2 máx. no qual se exercita, o limiar de lactato do indivíduo, a percentagem de fibras do tipo I recrutadas, a biomecânica da corrida e o conteúdo de glicogênio no organismo (muscular e hepático) (AOKI et al., 2003). PAULO et al. (2005) afirmaram que a ordem da sessão do TF (treinamento de força) e do TRA (treinamento de resistência aeróbia) dentro do treinamento concorrente poderia afetar o desenvolvimento de uma capacidade ou de outra. Afirmaram também que o rendimento esportivo durante jogos e competições pode ser altamente afetado com a aplicação de protocolos de TC (treinamento concorrente), ou seja, a correta manipulação da força e da resistência aeróbia é essencial para obtenção da máxima performance sem ter queda no rendimento em nenhuma dessas capacidades durante uma periodização do treinamento. Os programas de TC se mostraram mais efetivos para melhorar a resistência de força, o tempo de exaustão numa atividade aeróbia e a velocidade da corrida de 8 longa distância quando comparados ao treinamento exclusivo de força ou de resistência aeróbia. Portanto, se o objetivo do treinamento é a melhora desses fatores, o TC é essencial (PAULO, 2005). FADIGA NEUROMUSCULAR (FORÇA) A instalação da fadiga no exercício de força parece ser multi-fatorial, tendo como causas em potencial a depleção de CP (creatina fosfato), a acidose intramuscular e/ou a redução do glicogênio muscular (AOKI, 2004). De acordo com BOMPA (2001), minimizar a fadiga é importante, pois, na maioria dos esportes, o treinamento de força é apenas um dos elementos que levam a um melhor desempenho. Assim, deve ser dada atenção à forma como a energia é despedida. O processo deliberado de intensificação do treinamento é comumente empregado por atletas para o incremento subseqüente do rendimento, e como conseqüência esses atletas podem experimentar sensações de fadiga aguda, alteração no padrão de sono, alimentação, problemas de concentração, alterações no estado de humor, bem como diminuição do rendimento. Este estado, relacionado aos sintomas posteriores a períodos de intensificação do treinamento, com reversão após alguns dias de recuperação, tem sido denominado como overreaching funcional. Caso este período de recuperação não seja suficiente para a reversão do estado de overreaching, a literatura denomina o fenômeno como um overreaching não funcional (MOREIRA, 2008). À medida que a contração avança, as reservas de combustível são esgotadas, resultando em um tempo maior de relaxamento da unidade motora e em uma frequência mais baixa de contração muscular. A fadiga é a causa suspeita desse comportamento neuromuscular. Isso deve fazer com que atletas e treinadores lembrem-se de que intervalos curtos de recuperação (1-2 minutos), entre séries de carga máxima, são insuficientes para relaxar e regenerar o sistema neuromuscular para a produção de uma alta ativação entre séries subsequentes (BOMPA, 2001). Sobre treinamento concorrente, PAULO et al. (2005) afirmaram que o efeito agudo do exercício aeróbio prejudicaria o grau de tensão desenvolvido durante a 9 sessão de TF. Conseqüentemente, o estímulo para o desenvolvimento de força seria menor, quando comparado com a sessão de força não precedida por atividade de caráter aeróbio. CONCLUSÃO Foi concluído com a pesquisa que a fadiga central prejudica o treinamento, intervindo nas terminações nervosas e atrapalhando no recrutamento motor, agindo, principalmente, nas junções sinápticas. A fadiga periférica se caracteriza em atividades moderadas e de longa duração. Ela age nas periferias do corpo, ou seja, ligações neuromusculares e nas fibras musculares, inibindo assim os mecanismos essenciais para contração do músculo esquelético. O que diferencia fadiga central da fadiga periférica é o fato delas influenciarem lugares distintos, no entanto são interligados. A central atua nos níveis corticais e sub-corticais, já a periférica atua ao nível do tecido muscular. A perda ou redução de capacidade de exercer força e de potência se denomina fadiga neuromuscular. Ela perdura por dias e até mesmo semanas. O acúmulo de resíduos da fadiga, como potássio e amônia, alteram o gradiente de concentração da bomba de sódio e potássio, comprometendo seriamente a excitabilidade das fibras musculares. Em exercícios de longa duração a depleção do glicogênio muscular, o estresse térmico, a desidratação e o aumento da acidose são alguns dos fatores que contribuem para a fadiga em treinamentos de endurance. Já no treinamento de força, os fatores que contribuem para a fadiga são: depleção de creatina fosfato, redução do glicogênio muscular e a acidose intramuscular. 10 ABSTRACT Nowadays many studies are continuing up in the intention of the best comprehension about the mechanisms connected to the fatigue neuromuscular. With it, the main objective of this study was to verify in the literature the pertinent information the etiology of the fatigue neuromuscular and its association with the training type, endurance or of strength. For it, articles and books related to the subject were consulted. Before that research it was verified that the fatigue neuromuscular can be divided in agreement with its etiology, can be central and outlying origin. In the same way, the triggers mechanisms of the fatigue in agreement with the kind of exercise, endurance or of strength can be different. With it concluded that the etiology of the fatigue can be multifactor and dependent of the type of accomplished activity. In other words, activities of long and short duration or endurance activities or of strength. Key Works: Fatigue neuromuscular, Fatigues Central, Fatigues outlying, Training endurance, Training strength. 11 REFERÊNCIAS ALBERT, M. Treinamento Excêntrico em Esportes e Reabilitação. 2. ed. São Paulo: Manole, 2002. AOKI, M. S. Suplementação de creatina e treinamento de força: efeito do tempo de recuperação entre as séries. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Brasília, v. 12, p. 39 – 44; Dezembro 2004. AOKI, M. S. et al. 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