Primeiros Socorros p/ CLDF (Técnico Legislativo

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Aula 00
Primeiros Socorros p/ CLDF (Técnico Legislativo - Policial legislativo)
Professores: Poly Aparecida, Regina Barros
Curso Primeiros Socorros p/ CLDF (Técnico Legislativo - Policial legislativo)
Noções Básicas de Primeiros Socorros: Atendimento aos agravos traumáticos
Teoria e exercícios comentados
Profª Regina de Souza Barros
AULA 00: Atendimento aos agravos traumáticos
SUMÁRIO
PÁGINA
Apresentação
1
Atendimento aos agravos traumáticos.
2
Lista de Questões.
32
Gabarito
58
Referências bibliográficas
58
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Olá pessoal! Sejam bem-vindos ao Curso Primeiros Socorros p/
CLDF (Técnico Legislativo - Policial legislativo), Noções Básicas de
Primeiros Socorros: Atendimento aos agravos traumáticos! Esse é o início
de uma caminhada rumo ao sucesso que é a posse em um cargo público. Nosso
curso possui temas interessantes, e muito cobrados. Preparados para mais uma
etapa de estudos? Nosso curso abordará os Primeiros Socorros p/ CLDF (Técnico
Legislativo - Policial legislativo). Este concurso é uma grande oportunidade para
o ingresso em uma carreira brilhante. Dito isso, vamos trabalhar esses principais
pontos dessa disciplina muito abrangente nos últimos concursos de enfermagem.
Meu nome é Regina de Souza Barros, sou especialista em Enfermagem
Clínica, na modalidade residência, pós-graduada em Docência Superior. Iniciei
minha vida de concurseira em 2005, tendo êxito em cinco concursos nos quais fui
nomeada, empossada em quatro deles e posso garantir a melhor sensação não é
a posse, e sim o poder de escolha, que espero que você também alcance.
Atualmente, ocupando o cargo de Enfermeira na Secretaria de Saúde do Distrito
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Teoria e exercícios comentados
Profª Regina de Souza Barros
Federal com 20hs destinadas à função de Docente na Escola Superior de Ciências
da Saúde (ESCS).
A Enfermagem é uma das profissões de maior destaque no campo da
saúde. A introdução do enfermeiro no mercado de trabalho é abrangente,
podendo atuar em todas as especialidades nos serviços do Sistema Único de
Saúde (SUS).
Meus queridos alunos e futuros colegas de trabalho: organização do
estudo é essencial para esse caminho tão glorioso que é a aprovação em
concurso público, vão algumas dicas de estudo que foram o diferencial para a
minha preparação:
 Analise se o tempo de estudo está realmente produtivo. Seja
sincero com você mesmo!! Estou aprendendo ou esperando o
tempo passar! Estudar para concurso público é uma verdadeira
operação de guerra, se não estiver preparado morre no combate!
 Planeja o que vai estudar durante a semana, faça uma planilha de
modo que você visualize o tempo que tem disponível;
 Reserve um tempo adequado para descanso, lembre-se de que
sua missão é passar no seu concurso. PRESTE ATENÇÃO,
TEMPO ADEQUADO PARA DESCANSAR A MENTE E CORPO
NÃO É PARA MOCEGAR POR AÍ!!!, SÃO PEQUENAS PARADAS
DE ESTUDOS AMIGUINHOS, NÃO PERCA SEU FOCO E SUA
CONCENTRAÇÃO!!!
 No processo de aprendizagem entender é a chave mestra para
aprender e aplicar que foi aprendido. No nosso curso vamos
trabalhar com técnicas de mapas mentais, resumos, exercícios
resolvidos, pois a simples leitura de anotações de aulas, estudos
em livro específicos não são o suficiente para efetivar o
aprendizado, na maioria das vezes o tempo de estudo é perdido
porque os alunos entenderam incorretamente a informação.
 No nosso processo de ensino aprendizagem é o fazer- pensar, isto
é, estuda-se primeiramente e depois pensar, booo!!!! É claro que
é Regina!!!! Não fiquem zangados!!! Quero que vocês
desenvolvam suas percepções, pois o conteúdo de Urgência e
Emergência é extremamente prático, verifiquem sempre as
análises práticas!!!!
Amiguinhos! Vocês já perceberam que no dia da prova parecemos uma
boiada! É essa sensação que tenho! SEJA O DIFERENCIAL, AQUELAS
CABECINHAS VÃO PARA O ABATE, MAS VOCÊ NÃO, INFELIZMENTE NÃO
HÁ MAIS ESPAÇO PARA SORTE, ESSA DÁDIVA SÓ AJUDA QUEM
ESTUDOU E FEZ BASTANTE CADEIRA-TERAPIA!!! SUCESSO E BONS
ESTUDOS.
No nosso curso, além da teoria abordando os vários tópicos, também
trarei várias questões atuais comentadas de diferentes bancas para você
praticar. Utilizarei uma linguagem mais informal, com ênfase naquilo que
realmente é cobrado nas provas.
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É com muita satisfação que estamos caminhando para lutar pelo objetivo
da aprovação no concurso que você almeja. O objetivo da nossa aula é um
bom desempenho e produtividade. Nossa aula de hoje meus amigos é sobre o
Atendimento aos Agravos Traumáticos incluindo PHTLS (Prehospital
Trauma Life Support ou Suporte Pré-Hospitalar de Vida no Trauma), ATLS
(Advanced Trauma Life Support Suporte de Vida Avançado no Trauma)
dentre outras afecções traumáticas, com intuito de identificar o mecanismo de
lesão, verificar as lesões que podem colocar em risco a vida e também
situações relacionadas do traumatismo com a anatomia e fisiologia.
Estudaremos como é feita a avaliação e tratamento das vítimas de trauma e os
desenvolvimentos das intervenções que serão feitas adequadamente.
Esse curso abordará todo o conteúdo conforme cronograma abaixo
descrito:
AULAS
ASSUNTO
Aula 00
Aula 03
Noções Básicas de primeiros socorros. Atendimento aos
agravos traumáticos;
Hemorragia e choque. Hemorragia: classificação clínica,
classificação anatômica, técnicas utilizadas no controle das
hemorragias. Estado de choque: conceitos, causas, tipos de
choque, sinais e sintomas gerais do choque;
Queimaduras. Classificação, sinais e sintomas. Classificação
de acordo com sua extensão. Gravidade das queimaduras.
Queimaduras químicas. Queimaduras elétricas;
Convulsão e afogamento;
Aula 04
Feridas e corpo estranho;
Aula 05
Parada Cardiorrespiratória;
Aula 01
Aula 02
Observação importante: Este curso é protegido por direitos autorais
(copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e
consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam
os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa
equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia
Concursos. =)
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1-Atendimento ao Trauma
A forma de tratamento de vítima de trauma é realizado de acordo com as
lesões
identificadas
na
analise
inicial,
juntamente
com
parâmetros
hemodinâmicos e também ao mecanismo do trauma.
A priori se inicia sempre pelo método ABCDEs, verificando as lesões
críticas que impliquem em risco de morte do paciente ou lesão grave.
A avaliação é dividida em primária e secundária:
 Primária:
As lesões que críticas são diferenciadas, das mais críticas para as menos
críticas, da forma decrescente as quais tem que ser rapidamente tratadas.
Dessa forma, foram determinadas cinco etapas denominadas ABCDE e que
necessários 30 segundos para sua realização, ultrapassando este tempo nos
procedimentos de reanimação.
 Secundária:
No que tange a avaliação secundária, antes começar a avaliação
secundária é primordial uma reavaliar cada etapa e a resposta do paciente ao
procedimento
estabelecido.
Nessa
avaliação
baseia-se
em
um
exame
detalhado em conjunto com algumas informações importantes sobre o paciente
e que ajudam na escolha do tratamento, de acordo com que foi descrito em
detalhes no atendimento hospitalar.
Na analise das avaliações primária e secundária em idosos e crianças
existem algumas particularidades. Na população idosa verifica-se como
fundamental o mecanismo de trauma as quedas, fato em que está associado
ao envelhecimento do paciente, ou seja,
ao comprometimento sensorial,
neurológico e musculatura esquelético e idosos que usam drogas e álcool que
estão mais propensos a esse mecanismo.
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Já as crianças, são alguns fatores relevantes ao desenvolvimento infantil
e a estrutura do corpo, como por exemplo, a altura, a menor quantidade de
gordura e a capacidade de elasticidade do tecido conjuntivo, estruturas ósseas
em evolução de calcificação, dentre outros, tudo isso
torna a criança mais
vulnerável a lesões de maior gravidade.
As quedas são crucialmente e também uma das principais causas de
mecanismo
de
trauma
em
crianças
infelizmente
em
seguida
vêm
os
atropelamentos devido a acidentes envolvendo veículos automotores.
O atendimento da população infantil segue as mesmas etapas do
ABCDEs. A reanimação da criança é efetuada de acordo o seu peso, mas, nas
circunstâncias de trauma tal dados nem sempre é possível, assim é importante
que você tenha na sala de emergência a Fita Métrica de Reanimação Pediátrica
de Broselow.
Avaliação Primária A:
Primeiramente verificar a permeabilidade da via aérea e a proteção
da coluna cervical, é de suma importância observar que a existência de
sangue, o estado dos dentes, ossos, resto de alimentos e se a língua, nas
vítimas inconscientes provocam obstrução,
a qual dificulta e/ ou impede a
entrada do ar até os pulmões.
Os pacientes com o nível de consciência comprometido perdem o
domínio em manter a língua em posição neutra anatomicamente, fazendo com
que ela caia e obstrua a hipofaringe.
A desobstrução da via aérea é primordial no atendimento nas vítimas
inconscientes devido à queda da língua, isto é, as manobras manuais são
importantes, como por exemplo a elevação do mento e colocação da cânula
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orofaríngea até que uma via aérea definitiva, por meio da intubação
orotraqueal e/ou cricotireoidostomia, possa ser realizada.
Os pacientes vítimas de trauma, com respiração espontânea, devem
receber oxigênio suplementar por máscara de 10 a 12 litros/minutos e também
manter monitoramento a saturação com oxímetro de pulso.Os valores
inferiores a 95% podem comprometer a oxigenação tecidual.
Com a suspeita de lesão na medular é primordial o controle da coluna
cervical, ou seja, deve ser estabilizada manualmente até a colocação do colar,
da prancha longa e coxins laterais da cabeça, pois
envolver
uma
energia
significativa.
Esses
o mecanismo de trauma
instrumento
auxiliares
para
estabilização da coluna só deverão ser retirados após radiografia da coluna e
exclusão da lesão.
O colar cervical impede somente o movimento de flexão do pescoço, não
evitando os movimentos de lateralidade da cabeça. É um instrumento a ser
escolhido com critério, não sendo pequeno a ponto de reduzir os vasos
da
região cervical e também nem grande preste de não cumprir com o objetivo
que ele foi criado e também dificultar a abertura da via aérea.
01 – SSA-HMDCC/IBF/ENFERMEIRO/2015
O paciente traumatizado deve ser avaliado rapidamente e de forma
eficiente, baseando-se em uma sequência lógica de atendimento e
prioridades. Essas prioridades consistem no ABCDE do trauma. A
letra A significa, que a prioridade de atendimento deve ser:
a) Circulação.
b) Respiração.
c) Via aérea com controle da coluna cervical.
d) Avaliação do estado neurológico
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Comentários: A avaliação sistemática que dever ser feita prioritariamente
consiste no ABCDE onde temos:
A) vias aéreas livres com proteção da coluna cervical;
B) respiração e ventilação;
C) circulação e controle da hemorragia;
D) incapacidade e avaliação do estado neurológico;
E) exposição - controle do ambiente: despir o paciente e prevenção
da hipotermia.
Após ser realizada a avaliação da cena com o profissional de saúde ciente do
local seguro, inicia-se a avaliação primária do paciente começando por vias
aéreas e proteção da coluna cervical. As vias aéreas são prioridade absoluta,
devendo ser avaliadas em primeiro lugar para assegurar sua permeabilidade.
Gabarito: C
2- IPEFAE/CISMARPA/ENFERMEIRO/2015
O paciente politraumatizado deve ser avaliado de forma rápida, precisa e
eficiente, numa sequência lógica de prioridades para suporte de vida. Na
avaliação primária, a primeira prioridade é:
a) Verificar a permeabilidade das vias aéreas.
b) Realizar exames laboratoriais.
c) Identificar sinais de hipovolemia.
d) Avaliação do estado neurológico.
Comentários: Na avaliação Primária deve- se primeiramente verificar a
permeabilidade da via aérea e a proteção da coluna cervical, logo a letra A é a
correta.
Gabarito: A
B)Ventilação e respiração
Na avaliação da ventilação e respiração as lesões que comprometem a
troca de gases e levam ao sofrimento respiratório são identificadas. Com
aumento da frequência respiratória e uso da musculatura acessória o
profissional de enfermagem deve ficar atento a essa situação, além de outros
sinais de trauma torácico que podem estar presentes e identificados na
avaliação, como por exemplo a expansibilidade torácica assimétrica,
escoriações, hematomas e ferimentos, dentre outros.
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C) Circulação e controle de hemorragias perdas expressivas de sangue
O quadro evolutivo é preocupante nessas situações, na literatura são
consideradas o terceiro fator de gravidade no atendimento nas vítimas de
trauma, se não analisadas e tratadas de forma precoce, evolui para um quadro
de choque por causa da perfusão inadequada dos tecidos.
O óbito pode ocorrer de forma rápida ou tardiamente por causa da má
perfusão de órgãos vitais, que pode levar à falência. O profissional de saúde
deve analisar alguns sinais que são sugestivos como sangramentos, sendo
percebidos durante a avaliação, a pele pálida, fria e úmida, retorno venoso
lentificado, taquicardia. Outro sinal preocupante é o pulso periférico ausente o
qual indica um estado mais avançado do choque. Nos sangramentos que são
visíveis, a iniciativa de contê-los precisa ser imediata, assim a perda que
ocorreu com o trauma deve ser quantificada e valorizada.
Para amenizar causas da hemorragia, procedimentos devem ser
adotados de maneira rápidas, como oxigenação adequada com máscara de O2
de 10-12 litros/minuto, instalação de dois acessos venosos calibrosos, infusão
de um a dois litros (adultos) e 20 ml/kg (crianças) de solução cristalóide (soro
fisiológico 0,9% ou Ringer Lactato) aquecidos a 39ºC.
Nessa situação o profissional da área de saúde pode coletar amostras de
sangue para verificar a tipagem sanguínea, provas cruzadas e teste de
gravidez em mulheres. Se o paciente evoluir para um quadro descompensado,
terá maior dificuldade de punção venosa devido à vasoconstrição periférica. O
profissional na área de saúde deverá verificar as soluções utilizadas para
reposição de volume e suas indicações no cuidados da administração.
D)Avaliação neurológica
A modificação do nível de consciência na análise inicial da vítima de
trauma, juntamente ou não de mudanças do diâmetro e reatividade das
pupilas, está ligado ao sofrimento neurológico, por hipóxia (falta de oxigênio
celular) ou lesão primária do cérebro em decorrência da energia recebida.
Pode-se utilizar uma maneira extremamente simples de avaliação do nível
de consciência do traumatizado (AVDN) conforme figura abaixo:
A
V
D
N
Alerta
Resposta a estímulo Verbal
Resposta à Dor
Não responde a estímulo
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03 - PREF.URUANA-GO/ITAME/ENFERMEIRO/2015
Na avaliação secundária do paciente politraumatizado realiza-se a
anamnese do mesmo se cooperativo, ou de um ente familiar. São
itens essenciais nesta entrevista, não incluindo:
A) Quando realizou a última refeição.
B) Histórico familiar de doenças.
C) Alergias.
D) Medicações em uso.
Comentários: Na avaliação secundária realiza-se a anamnese com o paciente
(se cooperativo), com parentes e com pessoal do atendimento pré-hospitalar,
onde fazemos a avaliação do acrônimo AMPLE:
A:(allergies) - alergias;
M:(medications) – medicamentos usados;
P:(past illness) - passado mórbido;
L: ( last meal) - última refeição;
E:(events) – eventos precedentes ao trauma e relacionados ao ambiente.
O exame físico deve ser conduzido de modo sistemático, em sequência
céfalo-caudal, completo, atentando-se para a região anatômica acometida.
Gabarito: B.
A escala mais utilizada atualmente e que tem maior significância no
paciente traumatizado é a Escala de Coma de Glasgow (ECG). Ela poderá ser
realizada ao invés do AVDN. Quando não realizada durante o exame primário,
deverá ser feita no exame secundário. É importante salientar que, nos
pacientes comatosos, a permeabilidade da via aérea deve ser sempre
observada e protegida, assim como a possibilidade de vômitos e aspiração de
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secreções, razão pela qual todo o paciente com ECG < 8 deve ter via aérea
definitiva.
A Escala de Coma de Glasgow (ECG) avalia o nível de consciência mediante
a observação do comportamento, baseando-se em um valor numérico. É o
sistema de pontuação mais utilizado internacionalmente para avaliação de
pacientes comatosos em cuidados intensivos e pacientes politraumatizados
examinando a pupila (diâmetro e reatividade à luz) e a motricidade dos
membros.
04 – PREF.XAVANTINA-SC / ASSCON-PP/ENFERMEIRO/2015
Na suspeita de uma lesão cerebral se observa no paciente a midríase pupilar que
é a resposta correta?
a) Estreitamento da pupila
b) Dilatação da pupila
c) Fechamento da pupila
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d) Nenhuma das alternativas está correta.
Comentários: O nervo trigêmeo (oftálmico), ao atingir o olho inerva
musculatura radial da pupila, responsável pela midríase, dilatação pupilar.
Gabarito: B.
05 – TJ-RO/ CESPE/ENFERMEIRO/2015
No setor de politraumatizados, toda a equipe deve conhecer a escala de coma
de Glasgow, que apresenta utilidade particular no monitoramento da fase aguda
do coma. Acerca dessa escala, assinale a opção correta.
A) Na escala de avaliação motora cujo escore vai de 1 a 4, o escore 2 apresenta
extensão hipertônica, indicando sinal de descerebração.
B) Na avaliação de abertura ocular, no escore 2 o paciente abre os olhos em
resposta ao chamado.
C) Na avaliação da resposta verbal, cujo escore vai de 1 a 10, no escore 3 o
paciente se apresenta confuso e desorientado.
D) Essa escala se baseia em 3 critérios: resposta de abertura dos olhos, melhor
resposta verbal e melhor resposta motora, com escores que vão de 0 a 15.
E) Nos traumas leves, com grande perspectiva de vida, os valores vão de 13 a
15 nessa escala.
Comentários: Como foi abordada na aula acima a escala de Glasgow é de
extrema
importância
na
avaliação
para
definição
de
diagnósticos
principalmente de traumatismos cranianos. Quando não realizada durante o
exame primário, deverá ser feita no exame secundário. A ECG é utilizada para
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categorizar a gravidade do traumatismo craniano e deve ser calculada na
ausência de efeitos de fármacos sedativos. Pacientes politraumatizados devem
ser examinados a pupila (diâmetro e reatividade à luz) e a motricidade dos
membros. ECG proporciona uma abordagem padronizada e universal para
monitorar e avaliar os achados da avaliação neurológica. A ECG avalia a
reatividade do paciente dando valores, mediante a observação de três
parâmetros: abertura ocular, reação motora e resposta verbal.
Gabarito: E
06 – CVB-RS/HEETSHL/ENFERMEIRO/2015
Um paciente de 30 anos, vítima de acidente automobilístico, foi
internado na Unidade de Tratamento Intensivo. Ele apresenta
abertura ocular ao estímulo doloroso, resposta verbal com sons
ininteligíveis e flexão ao estímulo doloroso (decorticação). De
acordo com os parâmetros da escala de coma de Glasgow, o nível
de consciência desse paciente é compatível com:
A) estado vegetativo.
B) normalidade.
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C) coma superficial.
D) coma profundo.
E) coma intermediário.
Comentários: ECG proporciona uma abordagem padronizada e universal para
monitorar e avaliar os achados da avaliação neurológica. Pode ser utilizado em
diversas situações, como na situação da questão acima. Para sua resolução
devemos estar com a escala de coma de Glasgow em mente. Então vamos
começar avaliando a abertura ocular: se ele responde a estímulo doloroso o
valor
igual
a
02,
a
resposta
verbal
produz
sons
ininteligíveis
(incompreensíveis), portanto o valor também é 02, e para resposta motora ele
apresenta flexão anormal com pontuação de 03. Logo, o paciente apresenta
Glasgow total de 07, que significa um estado de coma inicial necessitando
intubação orotraqueal de urgência.
Gabarito: E
Avaliação neurológica na criança
Nessa avaliação é seguida
sendo somente observada a
as mesmas analises do paciente adulto,
resposta verbal, que é alterada para crianças
abaixo de quatro anos de idade.
Estado neurológico do idoso
No processo de envelhecimento do corpo humano, há uma diminuição
adquirida de peso e volume das células do cérebro, o qual aumenta o espaço
entre ele e os ossos do crânio. Em uma situação envolvendo os mecanismos de
trauma de aceleração/ desaceleração, ocorre o deslocamento do cérebro com
maior facilidade, dentro desse compartimento é provocado o rompimento de
vasos e posterior sangramento. O idoso permanece assintomático por dias ou
semanas, até que o excesso de sangue seja suficiente para provocar sinais de
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compressão. Em diagnóstico de demências em idosos juntamente de confusão
e mudança de comportamento são comuns, entretanto, no caso de trauma que
aconteceram recentemente ou seguido de confusão mental, deve ser sugestivo
de lesão intracraniana.
07 – SSA-HMDCC/IBFC/ENFERMEIRO/2015
Uma paciente, sexo feminino, 60 anos, vítima de trauma, está internada na
Unidade de Terapia Intensiva. Para avaliação neurológica, o Enfermeiro utilizou
a Escala de Coma de Glasgow, que identificou um escore de 3 (três) pontos,
representando:
a) Um prognóstico ruim.
b) Uma lesão grave.
c) Uma lesão moderada.
d) Uma lesão mínima.
Comentários: O nível de consciência de um paciente e de resposta ao
ambiente é o indicador mais sensível de disfunção do sistema nervoso. A
qualidade da consciência de um paciente é o parâmetro mais básico e mais
crítico que exige avaliação. A escala de coma de Glasgow permite ao
examinador classificar objetivamente as três principais respostas do paciente
ao ambiente: abertura dos olhos, verbalização e movimento. Em cada
categoria, a melhor resposta recebe uma nota. O escore total máximo para
uma pessoa totalmente desperta é de 15. Um escore mínimo de 3 indica um
paciente completamente não responsivo. Um escore geral de 8 ou menor está
associado ao coma. Portanto um paciente com ECG de 03 e uma lesão grave.
Gabarito: B
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Exposição e prevenção da hipotermia
No procedimento de investigação de trauma algumas lesões podem não
terem sido analisadas, nesse caso retira-se as vestimentas ou dependendo do
local corta-se com a tesoura as roupas evitando assim movimentos bruscos na
coluna ou membros do corpo.
É necessário expor apenas a área a ser examinada, o profissional de
saúde terá que permanecer ao lado do paciente
durante esta etapa da
avaliação,verifique com cuidado, pois as lesões de nervos, vasos e ligamentos
podem se agravar na retirada das vestimentas. No procedimento sempre
manter a comunicação com o paciente antes de despi-lo, independente do
nível de consciência, é de extrema importância. O biombo será muito útil neste
momento.
No procedimento de analise do trauma algumas lesões podem não ter
sido percebidas nesta etapa do exame, assim há necessidade de monitorar o
paciente até que todos os exames de diagnósticos sejam feitos.Nessa situação
o paciente deverá ser mantido aquecido com manta térmica ou cobertores e
também terá que manter o controle da temperatura do ambiente.
A condição de hipotermia pode levar a piora do prognóstico do paciente
vítima de traumatismo, assim é necessária a garantia de que esse estado não
ocorra com o paciente sendo que todos os profissionais envolvidos no
atendimento pré e hospitalar precisam contribuir para isso.
Outras condutas são como o lavado peritoneal diagnóstico (LPD) e
infusões venosas podem ser realizados, utilizando-se soluções aquecidas como
método de prevenção da hipotermia. Alguns procedimentos realizados na fase
de avaliação primária e reanimação ajudam a prevenir complicações, tais como
a sondagem gástrica, o cateterismo vesical e a monitoração não invasiva da
respiração.
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08 - PREF.HIDROLÂNDIA-GO/ ITAME/ENFERMEIRO/2015
As situações de trauma poderão variar desde uma simples fratura
até o politraumatismo, as circunstâncias em que ocorreu o acidente
e as manifestações apresentadas pelo paciente podem determinar
maior ou menor gravidade da situação. Paciente apresenta edema
de
MID,
forte
dor
à
mínima
manipulação
do
membro,
há
possibilidade de luxação. Qual cuidado de enfermagem deve ser
empregado:
A) Monitorização completa do pacientes seguida do enfaixamento
da extremidade afetada.
B) Comunicar à equipe médica sinais de choque hipovolêmico:
bradipnéia; pulso lento e fino; rubor cutâneo; hiperidrose.
C) Colocar o paciente em posição confortável, mantendo o membro
alinhado ao corpo, sem forçar mobilização.
D) Estimular deambulação precoce para evitar a formação de
trombos na circulação.
Comentários: Como foi abordado anteriormente na nossa aula, ao se deparar
com uma situação de urgência e atendimento
pré-hospitalar inicialmente
devemos realizar o atendimento primário. Avaliando se a cena está segura.
Posteriormente realizar a avaliação sistemática do ABCDE;
A) vias aéreas livres com proteção da coluna cervical;
B) respiração e ventilação;
C) circulação e controle da hemorragia;
D) incapacidade e avaliação do estado neurológico;
E) exposição - controle do ambiente: despir o paciente e prevenção da
hipotermia. Portanto, deve-se colocar o paciente em posição confortável,
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mantendo o membro alinhado ao corpo, sem forçar mobilização, monitorar o
pulso, a temperatura da extremidade afetada comparando com a outra, medir
e comunicar pressão arterial, pulso e Frequência respiratória, comunicar sinais
de choque hipovolêmico: taquipnéia, pulso rápido e fino; palidez cutânea e
sudorese. Obter acesso venoso calibroso e se necessário conforme prescrição
médica instalar solução fisiológica.
Gabarito: C.
Sondagem gástrica - é uma medida utilizada para reduzir distensão
abdominal e consequente risco de aspiração. Quando há traumatismo craniano
com suspeita de fratura da placa crivosa, este procedimento deverá ser
realizado por via oral. O conteúdo drenado deve ser observado e registrado.
Retorno sanguinolento pode indicar trauma na hora da passagem, sangue
deglutido ou, ainda, sangramento gástrico.
Cateterismo vesical - este procedimento é realizado com o objetivo de
avaliar o tratamento instituído nos quadros de choque hipovolêmico, na
presença de hematúria (lesão renal ou de bexiga) e ainda para esvaziar a
bexiga antes de exames e/ou cirurgias. Está contraindicado quando houver
sangue no meato uretral, equimose perineal e na suspeita de fratura pélvica
(crepitação de bacia, deformidade e dor a palpação).
Monitoração não invasiva da frequência respiratória
feita por meio da
gasometria e/ ou oximetria de pulso, da pressão arterial e da frequência
cardíaca.
Reavaliação: Nem sempre a gravidade será identificada na avaliação
primária,
pois
algumas
lesões
ainda
estão
em
desenvolvimento,
não
mostrando alterações hemodinâmicas significativas; por isso, é necessário que
o cliente seja reavaliado continuamente nas etapas do ABCDEs, mantendo-o
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ainda devidamente monitorizado. Se for identificado qualquer problema, é
necessário iniciar a sua correção antes de iniciar a avaliação secundária.
Avaliação Secundária: A avaliação secundária consiste no exame físico
detalhado, da cabeça aos pés, e as reavaliações dos sinais vitais após a
identificação e tratamento de todas as lesões com risco de morte. No APH, a
avaliação secundária é realizada durante o transporte para o hospital, se
houver tempo e as condições do cliente permitir. A identificação de ferimentos,
lacerações, hematomas, edemas, crepitações, saída de líquidos (sangue/líquor)
por orifícios naturais, associado a alterações de parâmetros vitais e alteração
dos parâmetros neurológicos, contribui para a escolha do hospital adequado
àquele caso, conforme citado na rede de atendimento às urgências.
Ainda na avaliação secundária, você pode, através da sigla Ampla, obter
junto ao familiar e/ou socorristas informações sobre o cliente relacionadas à
alergias, medicamentos em uso, passado médico, líquidos e alimentos
ingeridos, e também o ambiente e eventos relacionados ao trauma.
A: (allergies) - alergias;
M: (medications) – medicamentos usados;
P: (past illness) - passado mórbido;
L: ( last meal) - última refeição;
E: (events) – eventos precedentes ao trauma e relacionados
Após a avaliação secundária e estabilização hemodinâmica, o cliente é
encaminhado para a realização de exames e procedimentos diagnósticos, como
será discutido em cada trauma. Se o hospital não oferecer recursos necessário
para o diagnóstico e tratamento definitivo do cliente traumatizado, todos os
esforços deverão ser feitos para que a transferência seja realizada o mais
rápido possível, utilizando a regulação de vagas do SUS.
Na avaliação secundária do cliente idoso daremos ênfase ao Ampla, em
especial no que se refere a medicamentos, devido alguns deles interferirem
diretamente na resposta fisiológica do choque e retardar o diagnóstico e
tratamento do idoso. Incentivamos você a pesquisar sobre os medicamentos
que interferem na resposta fisiológica do cliente idoso nas situações de
choque.
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O tratamento de pacientes vítimas de traumatismo grave requer rápida
avaliação de suas lesões e imediata instituição de medidas terapêuticas que
possam garantir sua sobrevivência. Uma vez que o tempo é fator essencial no
resultado
final
deste
tratamento,
é
desejável
uma
abordagem
sistematizada, que inclua sequência hierarquizada de prioridades e seja
facilmente revista e aplicada.
RESUMO DA AVALIAÇÃO PRIMARIA SEQUÊNCIA DO ABCDE.
A
B
C
D
E
Ao avaliar permeabilidade da via aérea, fique atento ao trauma de face.
Frequentemente o sangramento é o principal problema devido ao risco de
obstrução. A aspiração deve ser realizada com cautela e a inserção da cânula
de guedel nos clientes inconscientes pode piorar a lesão na cavidade oral e
aumentar o sangramento.
Avaliar a respiração. O padrão respiratório pode estar alterado devido ao TCE.
Monitorar os níveis de oxigenação por meio da oximetria de pulso. A hipóxia é
um dos componentes mais nocivos ao cérebro lesado e responsável pela lesão
secundária. Pneumotórax hipertensivo e tamponamento cardíaco provocam
instabilidade hemodinâmica e a piora das lesões cerebrais traumáticas (LCT).
Circulação e hemorragias. A instabilidade hemodinâmica corrobora para pior
prognóstico dos clientes com lesões cerebrais. Hemorragias externas devem ser
contidas e sinais sugestivos de sangramentos internos confirmados e tratados
em detrimento das lesões cerebrais. A Pressão Arterial Sistólica (PAS) deve ser
mantida acima de 90 mmHg para os clientes com LCT.
Estado neurológico. Observe se há alterações de comportamento (orientado,
confuso, sonolento, agitado ou irresponsivo), veja se as pupilas encontram-se
desiguais e se reage à luz. Nessa etapa da avaliação, a atenção está voltada
para as alterações relacionadas à lesão cerebral. Contudo, paralisia facial
decorrente de lesão do nervo facial pode estar ausente no início da avaliação,
tornando-se evidente após compressão ou manipulação da lesão merecendo
uma nova avaliação e abordagem cirúrgica.
Retire as vestes da vítima e observe presença de lesões críticas ou deformidade
de membros; múltiplas fraturas costumam provocar perdas sanguíneas
significativas, gerando estados de hipotensão, sendo extremamente deletério
para o cérebro lesado. É necessário mantê-lo aquecido.
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O exame físico deve ser conduzido de modo sistemático, em sequência
céfalo-caudal, completo, atentando-se para a região anatômica acometida, isto
é, uma história clínica e um exame físico completos, incluindo a reavaliação de
todos os sinais vitais. Cada região corporal deverá ser examinada por
completo. A possibilidade de passar lesão despercebida, ou de não ser dado o
real valor a uma determinada lesão, é grandes, principalmente em pacientes
que não respondem a estímulos ou que se encontram instáveis. Nesta fase do
atendimento, deve-se fazer um exame neurológico completo incluindo a
determinação do escore na Escala de Coma de Glasgow, caso não tenha sido
calculado no exame inicial.
2-Trauma de Abdômen
A hemorragia é a principal causa de choque na vítima de trauma
abdominal, responsável pela mortalidade nas primeiras quatro horas após esse
evento. Os acidentes automobilísticos respondem pela maioria dos traumas
fechado abdominais, lesionando com maior frequência os órgãos maciços.
O trauma abdominal é classificado em fechado e penetrante. No trauma
fechado, a lesão é desenvolvida pelo impacto direto. A energia envolvida
provoca compressão dos órgãos contra objetos sólidos, rompendo os órgãos
(rins, intestino delgado e grosso) de seu local de fixação ou ainda a laceração.
Os mecanismos mais frequentes são as quedas, acidentes automobilísticos e
agressões. No trauma penetrante, a lesão acontece devido à ruptura da parede
abdominal e laceração dos tecidos e órgãos. Os ferimentos por armas de fogo
(FAF) são considerados de média e alta energia, pois o projétil pode percorrer
uma trajetória maior, lesionando mais tecido. Já nos ferimentos por arma
branca (FAB), considerados de baixa energia, a lesão de entrada pode parecer
pequena externamente e extensa internamente.
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3-Traumas e suas consequências: choque
O choque é uma condição clínica em que o sistema cardiovascular fica
impossibilitado de manter a perfusão tecidual adequada, causando graves
danos ao metabolismo celular. Também pode ser entendido como uma
anormalidade do sistema circulatório, que resulta em perfusão orgânica e
tecidual inadequadas, também se transforma em instrumento operacional para
o diagnóstico e tratamento, sendo importante identificar a provável causa do
choque. A demora no seu reconhecimento e tratamento predispõe a falência de
múltiplos órgãos e a morte.
Durante o atendimento de um paciente traumatizado, tem-se por
obrigação reconhecer a presença da síndrome clínica do choque. O diagnóstico
inicial é baseado na avaliação clínica com presença de perfusão orgânica e de
oxigenação
tecidual
inadequada.
Nos
pacientes
traumatizados
está
diretamente relacionado com o mecanismo de lesão. A grande maioria dos
pacientes está em hipovolemia, mas o choque cardiogênico ou o pneumotórax
hipertensivo podem ser a causa, e devem ser considerados nos pacientes com
trauma torácico.
A
hemorragia
é
a
causa
mais
comum
de
choque
no
paciente
traumatizado. O tratamento inicial do choque é dirigido no sentido de
restabelecer a perfusão orgânica e celular com sangue adequadamente
oxigenado.
Os vasopressores estão contra-indicados no tratamento inicial do
choque hemorrágico. A presença de choque num paciente traumatizado
exige a participação imediata de um cirurgião qualificado.
O
colapso
circulatório
estabelecido
caracterizado
por
perfusão
inadequada da pele, dos rins e do sistema nervoso central, é facilmente
reconhecido. Após avaliação e tratamento das vias aéreas e respiração, é
fundamental a avaliação cuidadosa das condições circulatórias para identificar
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precocemente o choque. Confiar exclusivamente na pressão sistólica
como indicador de choque, resultará no reconhecimento tardio do
estado de choque, pois os mecanismos compensatórios mantém a
pressão sistólica até uma perda de 30% da volemia.
O choque será discutido profundamente, posteriormente na aula 01.
4-Pneumotórax Hipertensivo
Ocorre quando se forma um mecanismo valvular que permite a entrada
de ar no espaço pleural, mas não ocorre sua saída. A pressão intrapleural
aumenta progressivamente, causando colapso total do pulmão e desvio do
mediastino para o lado oposto com subsequente diminuição do retorno venoso
e redução do débito cardíaco. O pneumotórax hipertensivo é uma verdadeira
emergência cirúrgica e requer diagnóstico e tratamentos imediatos. A presença
de enfisema subcutâneo, a ausência de murmúrio vesicular, o som hipertimpânico à percussão, o desvio da traquéia e a insuficiência respiratória aguda
fazem o diagnóstico e autorizam a descompressão torácica sem esperar a
confirmação radiológica.
9-IF-PE/IF-PE/ENFERMEIRO DO TRABALHO/2016
O
atendimento
pré-hospitalar
exige
dos
profissionais
de
saúde
treinamento contínuo e atualização frequente para lidar com agilidade e
segurança nas emergências com pacientes graves, politraumatizados. Dentre
as emergências médicas mais comuns está o choque hipovolêmico, que poderá
levar o paciente ao óbito em pouco tempo. Sobre esse assunto, analise as
proposições abaixo.
I. A princípio, todo doente politraumatizado em choque é portador, até
segunda ordem, de choque hipovolêmico hemorrágico.
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II. Na presença de instabilidade hemodinâmica, a solução mais indicada
para a reposição volêmica é o Soro Ringer Lactato, aquecido a 39°C, e deve
ser feito, preferencialmente, através de acesso periférico.
III. São sinais de choque hipovolêmico: pulso fraco, cianose de
extremidades, anemia, pele fria e frequência respiratória abaixo de 16
ciclos/min.
IV. No atendimento pré-hospitalar, suporte básico de vida, de pacientes
com hemorragia externa, a primeira medida é o controle da perda sanguínea
através de compressão da ferida e posterior emprego de curativo compressivo.
V. Durante a reposição volêmica, a elevação muito rápida da pressão
arterial (PA) sem o controle hemorrágico, faz com que a perda sanguínea se
exacerbe e leve o paciente ao óbito mais rapidamente.
Estão CORRETAS as proposições
a I, II e IV, apenas.
b I, II, III, IV e V.
c I, II, IV e V.
d I e IV, apenas.
e I e II, apenas.
Comentários: Vamos analisar os itens:
I. Correta. A princípio, todo doente politraumatizado em choque é
portador, até segunda ordem, de choque hipovolêmico hemorrágico.
II. Correta. Na presença de instabilidade hemodinâmica, a solução mais
indicada para a reposição volêmica é o Soro Ringer Lactato, aquecido a 39°C, e
deve ser feito, preferencialmente, através de acesso periférico.
III. Incorreta. São sinais de choque hipovolêmico: pulso fraco, cianose
de extremidades, anemia (não é um sintoma de choque em emergência,
visto
que
o
compensadas
volume
em
um
está
reduzido
primeiro
e
as
momento),
células
pele
fria
podem
e
estar
frequência
respiratória abaixo de 16 ciclos/min.
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IV. Correta. No atendimento pré-hospitalar, suporte básico de vida, de
pacientes com hemorragia externa, a primeira medida é o controle da perda
sanguínea através de compressão da ferida e posterior emprego de curativo
compressivo.
V. Correta. Durante a reposição volêmica, a elevação muito rápida da
pressão arterial (PA) sem o controle hemorrágico, faz com que a perda
sanguínea se exacerbe e leve o paciente ao óbito mais rapidamente.
Gabarito: C.
10 – PREF. CHAPADINHA/MA/ENFERMEIRO/2014
Ao avaliar uma vítima de acidente de trânsito pode-se constatar choque
hipovolêmico, pois o mesmo apresentava sinais e sintomas compatíveis
com esse quadro. São exemplos típicos de sinais e sintomas de choque
hipovolêmico, EXCETO:
A) Resfriamento de extremidade
B) Palidez e cianose
C) Taquicardia
D) Hipertensão arterial
E) Fluxo urinário diminuído ou ausente
Comentários: O choque é uma síndrome caracterizada por insuficiência
circulatória aguda com má distribuição generalizada do fluxo sanguíneo, que
implica falência de oferta ou utilização do oxigênio nos tecidos.
No choque
Hipovolêmico há baixo volume intravascular ou baixo volume relativo à sua
capacitância, o que determina hipovolemia absoluta ou relativa. O volume
contido no compartimento intravascular é inadequado para perfusão tecidual.
Há diminuição na pré-carga e diminuição do débito cardíaco, com isso a
resistência vascular sistêmica está tipicamente aumentada na tentativa de
compensar a diminuição do DC e manter a perfusão nos órgãos vitais. São
sinais clássicos do choque: hipotensão, oligúria, pele fria e pegajosa, alteração
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do estado mental e acidose metabólica. A hipotensão ocorre na maioria dos
pacientes e pode levar à hipoperfusão tecidual.
Gabarito: D
11– EBSERH/HE-UFSCAR/ AOCP/ENFERMEIRO/2015
O choque é uma síndrome clínica aguda, causada por uma
hipoperfusão que leva a uma perfusão tissular inadequada e a uma
alteração no metabolismo celular que pode resultar em disfunção
de órgãos vitais. Podemos classificar o choque em:
A) hipervolêmico, distributivo e metabólico.
B) cardiogênico, desobstrutivo e neurológico.
C) séptico, anafilático, anêmico e hemorrágico.
D) pulmonar, hemorrágico e pirogênico.
E) hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo.
COMENTÁRIOS: O choque é uma síndrome caracterizada por insuficiência
circulatória aguda com má distribuição generalizada do fluxo sanguíneo, que
implica falência de oferta ou utilização do oxigênio nos tecidos. Os estados de
choque podem ser classificados em: hipovolêmico, obstrutivo, cardiogênico e
distributivo.
Gabarito: E.
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12-PREF. NOVA ESPERANÇA DE PIRIÁ/PA/FADESP/ENFERMEIRO/2014
Deu entrada no Pronto Socorro Municipal de Água Verde um trabalhador da
construção civil, 25 anos, com o seguinte histórico de acidente de trabalho:
caiu do 3º andar do prédio no qual trabalhara até o solo. Durante o
atendimento, o enfermeiro observou o trauma aberto na região abdominal,
com evisceramento, hemorragia e choque hipovolêmico. Nesse caso constitui
uma das medidas prioritárias de controle do choque hipovolêmico no
atendimento hospitalar da equipe de enfermagem:
A) realizar punção venosa com cateter venoso periférico de grosso calibre
para permitir a entrada rápida de grande quantidade de líquido circulante
dentro dos vasos.
B) monitorar os batimentos cardíacos e a frequência respiratória, os quais são
considerados de fundamental importância para determinar o estado de
gravidade da hipovolemia.
C) manter o paciente em decúbito dorsal com as pernas elevadas no leito,
para a distensão da musculatura intestinal, auxiliando, assim, na contenção da
hemorragia.
D) lavar as vísceras com água bidestilada para conter a hemorragia abdominal
e monitorar o nível de consciência, para avaliar o estado hemodinâmico do
paciente.
Comentários: É sabido que o choque é uma síndrome caracterizada por
insuficiência circulatória aguda com má distribuição generalizada do fluxo
sanguíneo, que implica falência de oferta ou utilização do oxigênio nos tecidos.
No choque Hipovolêmico há baixo volume intravascular ou baixo volume
relativo à sua capacitância, o que determina hipovolemia absoluta ou relativa.
Na questão acima temos uma situação onde o paciente chega a uma unidade
de saúde com sinais de choque inicialmente este paciente deveria ter tido
atendimento completo e eficaz no pré-hospitalar com a avaliação sistemática
do ABCDE;
A) vias aéreas livres com proteção da coluna cervical;
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B) respiração e ventilação;
C) circulação e controle da hemorragia;
D) incapacidade e avaliação do estado neurológico;
E) exposição - controle do ambiente: despir o paciente e prevenção da
hipotermia. Ao chegar ao hospital os cuidados de enfermagem cabidos ao
enfermeiro compreendem: colocar o paciente em posição confortável, se
consciente, de preferência decúbito dorsal, obter acesso venoso calibroso e se
necessário
conforme
prescrição
médica
instalar
solução
fisiológica
imediatamente para correção dos sinais de choque, medir e comunicar os
sinais vitais como pressão arterial, pulso, frequência respiratória, saturação de
oxigênio e nível de consciência.
Gabarito: A
13– PREF. CERES-GO/ENFERMEIRO/2014
Cerca de 40% dos pacientes politraumatizados que chegam ao pronto
atendimento médico, apresentam um quadro de choque hemorrágico por perda
sanguínea. Choque é um estado de perfusão e de oxigenação inadequada aos
tecidos. Essa síndrome se caracteriza por desequilíbrio entre a oferta e a
demanda por oxigênio tecidual e a consequência das alterações provocadas
pela hipoperfusão é o desenvolvimento de falências orgânicas. Para a redução
da morbimortalidade é essencial o diagnóstico precoce e agilidade da equipe.
Sobre a conduta inicial a ser adotada, é CORRETO:
A) Assegurar a ventilação, verificação dos sinais vitais e administrar o Beta 2agonista, por via inalatória.
B) Assegurar a ventilação, oxigenação adequada e verificação dos sinais vitais.
C) Assegurar primeiramente a posição do paciente, acesso venoso e reposição
volêmica.
D) Assegurar a ventilação, oxigenação adequada, assim como acesso venoso
calibroso e reposição volêmica.
E) Assegurar a ventilação, oxigenação adequada e verificação dos sinais vitais
e reposição de eletrólitos, para corrigir os distúrbios secundários.
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Comentários: O
choque
é
uma
condição
clínica
em
que
o
sistema
cardiovascular fica impossibilitado de manter a perfusão tecidual adequada,
causando graves danos ao metabolismo celular. Também pode ser entendido
como uma anormalidade do sistema circulatório, que resulta em perfusão
orgânica e tecidual inadequadas, também se transforma em instrumento
operacional para o diagnóstico e tratamento, sendo importante identificar a
provável causa do choque. C) circulação e controle da hemorragia; importante
manter a ventilação com vias aéreas pérvias e a oxigenação adequada, obter
um acesso venoso calibroso para infusão de volume conforme protocolo.
Gabarito: D
5-Trauma crânio encefálico
O trauma de crânio é um problema extremamente comum (500.000 /
ano nos USA), de elevadas morbidade e mortalidade e requer adequado
atendimento inicial. È considerado a principal causa de morte em adultos
jovens. Aqueles que sobrevivem, frequentemente desenvolvem invalidez,
comprometendo o trabalho e as atividades sociais. Por isso, a sua atuação no
atendimento aos clientes traumatizados e, em especial, aqueles com lesões
cranianas, é muito importante. As lesões secundárias pioram o prognóstico e
em grande número de casos evitáveis. O conhecimento de elementos da
fisiologia do trauma permite a adoção de medidas adequadas á manutenção
dos mecanismos de controle e evita a ocorrência das lesões secundarias. O
controle da pressão intracraniana é um dos fatores que influenciarão o
prognóstico.
O crânio é uma estrutura rígida que tem a função de proteger o
cérebro. Este, por sua vez, se divide em três segmentos principais: cérebro,
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cerebelo e tronco cerebral. O cérebro é constituído pelo hemisfério esquerdo e
direito, subdivididos em vários lobos, sendo cada lobo responsável por uma
das seguintes funções: sensitiva, motora e intelectuais superiores, essa última,
responsável pela inteligência e memória.
As faturas de base do crânio devem merecer atenção especial e diante
de
sinais
clínicos
desta
ocorrência
como
equimose
peri-orbital
ou
retroauricular (sinal de Battle), perda de LCR, sinais de lesões do VII par
ou hemotímpano, a avaliação do neurocirurgião se torna indispensável e a
passagem de sonda nasogástrica proscrita.
Fraturas da abóbada podem
associar-se a lesões vasculares e hematomas intracranianos com frequência.
Os hematomas subdurais são mais frequentes, sua origem costuma ser
venosa, ocupam grande parte do hemisfério cerebral e a morbidade e
mortalidade se devem as lesões cerebrais subjacentes. A evacuação cirúrgica
precoce
pode
melhorar
o
prognóstico.
Contusões
cerebrais
são
frequentemente associadas à hematomas sub-durais. Ocorrem comumente nos
lados frontal e temporais.
O manejo do trauma de crânio é determinado por sua gravidade,
baseado na escala de coma de Glasgow. No traumatismo craniano leve, os
pacientes encontram-se acordados, porém podem apresentar amnésia, história
de perda de consciência e pequeno percentual evoluirá com deteriorização
neurológica. Aproximadamente 10% dos pacientes vítimas de TCE apresentam
injúrias moderadas, destes, 10 - 20% evoluirão com deteriorização neurológica
e coma. O manuseio do TCE moderado deve incluir tomografia de crânio em
todos os casos, admissão hospitalar e exames neurológicos frequentes.
Havendo deteriorização neurológica deve-se conduzir como TCE grave. Diante
de pacientes com TCE, a conduta inicial consiste em ressuscitar, estabelecer
via aérea segura e posteriormente, realizar exame neurológico.
O exame neurológico inclui a “Escala de Coma de Glasgow”, exame
pupilar e da simetria da resposta motora. São fundamentais a realização de
exames neurológicos mínimos repetidamente e a consulta ao neurocirurgião
deve ser precoce.
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Atenção especial necessita ser creditada aos sinais de herniação: que é
a deteriorização do nível de consciência, assimetria pupilar e assimetria
motora,
pois
sua
ocorrência
torna
imperativa
a
adoção
de
medidas
terapêuticas imediatas.
14– PREF. PALMAS-TO/FUNIVERSA/ENFERMEIRO/2014
Em uma Unidade de emergência, há um paciente internado com história de
traumatismo crânio-encefálico decorrente de acidente de trânsito. Não
responde a estímulos verbais ou dolorosos. Na fase de coleta de dados de
Enfermagem é prioritária, entre outras, a observação:
A) Das alterações nas pupilas.
B) Da hiperemia reativa na pele da região dos calcâneos.
C) Da eliminação urinária.
D) Do aumento do pulso.
E) Da respiração superficial e regular.
Comentários: O manejo do trauma de crânio é determinado por sua
gravidade, baseado na escala de coma de Glasgow. No traumatismo craniano
leve,
os
pacientes
encontram-se
acordados,
porém
podem
apresentar
amnésia, história de perda de consciência e pequeno percentual evoluirá com
deteriorização neurológica. O exame neurológico inclui a “Escala de Coma de
Glasgow”, exame pupilar e da simetria da resposta motora. É fundamental a
realização de exames neurológicos mínimos repetidamente e a consulta ao
neurocirurgião deve ser precoce. Atenção especial necessita ser creditada aos
sinais de herniação: que é a deteriorização do nível de consciência, assimetria
pupilar e assimetria motora, pois sua ocorrência torna imperativa a adoção de
medidas terapêuticas imediatas.
Portanto para o paciente com TCE e de
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extrema importância a avaliação das pupilas e nível de consciências com o
Glasgow.
Gabarito: A.
6-Trauma torácico
O traumatismo torácico são divididas naquelas que implicam em risco
imediato à vida e que, portanto, devem ser pesquisadas no exame primário e
naquelas que implicam em risco potencial à vida e que, portanto, são
observadas
durante
o
exame
secundário.
Os
métodos
diagnósticos
e
terapêuticos devem ser precoces com controle das vias aéreas, manutenção da
ventilação, da volemia e da circulação.
Classificação
Aberto: Ferimentos causados por arma branca (FAB) e os por arma de
fogo (FAF).
Fechado: São as contusões.
Agente Causal
FAF;
FAB;
Acidentes Automobilísticos;
Manifestação Clínica:
Pneumotórax (hipertensivo ou não);
Hemotórax;
Tamponamento Cardíaco;
Contusão Pulmonar;
Lesão de Grandes Vasos (aorta, artéria pulmonar, veias cavas);
Outros;
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Destaques da Atualização das Diretrizes de AHA 2015 em Primeiros
Socorros:
Fonte: AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf.2015
7-Fraturas
As fraturas podem ser definidas como uma ruptura parcial ou total do
osso e podem ser classificadas em abertas ou fechadas. Uma fratura fechada
é quando não ocorre o rompimento da pele, já a exposta é quando a pele é
rompida e o osso expondo-o. A fratura exposta é considerada mais perigosa
que a fratura fechada devido ao risco de infecção.
As fraturas geralmente ocorrem em virtude de algum impacto, queda
ou esmagamento, podendo repercutir em lesões de tecidos moles. Idosos
são os mais propensos a apresentar ruptura dos ossos, principalmente em
razão da sensibilidade dessas estruturas e osteoporose.
As fraturas são identificadas pela fratura exposta, ou pela dor na
fechada, além de deformidades visíveis. Todas as fraturas provocam dor, que
podem ocorrer de forma espontânea ou quando é realizada a palpação do
local. Pode ocorrer dificuldade em movimentar o membro acometido ou
deformidades que caracterizam a quebra dos ossos podem ser percebidas.
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Diagnóstico: exames radiológicos;
Tratamento: imobilizar imediatamente o membro lesionado. Essa ação,
além de evitar uma piora no quadro, ajuda a diminuir a dor. Em caso de
fratura exposta, é fundamental que o local seja coberto com um pano limpo e
o paciente seja levado imediatamente para o hospital. Nesse tipo de lesão, o
risco de contaminação é muito grande, por isso, são necessários cuidados
adicionais.
15-ENFERMEIRO - CÂMARA DE CURITIBA/PROPET/2007
São sinais e sintomas gerais da fratura:
a. ( ) Deformidade, dor aguda e localizada;
b. ( ) Crepitação, mobilidade anormal;
c. ( ) Edema
d. ( ) Equimose local;
e. ( ) Todas estão corretas
Comentários: Os sintomas de uma fratura podem ser: dor intensa,
incapacidade de mexer o membro fraturado, ferimento no local da fratura,
edema, deformação do membro fraturado, hematomas, equimose, hiperemia,
dentre outros.
Gabarito: E
16-ENFERMEIRO - CÂMARA DE CURITIBA/PROPET/2007
São tipos de tração usada na ortopedia:
a. ( ) Tração cutânea ou de Tillaux;
b. ( ) Tração ao Zenith;
c. ( ) Tração esquelética;
d. ( ) Tração craniana;
e. ( ) Todas estão corretas.
Comentários: A tração é usada principalmente como uma prescrição em curto
prazo até que outras modalidades, como a fixação externa ou interna, sejam
possíveis. Isso reduz o risco da síndrome do desuso. A tração é a aplicação de
uma força de tração sobre uma parte do corpo. Os tipos mais utilizados são:
Tração cutânea ou de Tillaux; Tração ao Zenith;Tração esquelética;Tração
craniana.
Gabarito: E
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Noções Básicas de Primeiros Socorros: Atendimento aos agravos traumáticos
Teoria e exercícios comentados
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17-BIO-RIO/PREF.DE SÃO JOÃO DA BARRA – RJ/ENFERMEIRO/2015
O atendimento de qualidade de uma pessoa com fratura minimiza riscos de
complicações e de deformidades, além de contribuir para a boa recuperação da
funcionalidade da parte do corpo em que houve a lesão. Em se tratando dos
cuidados de enfermagem à pessoa que sofreu fratura, analise as afirmativas a
seguir:
I – Ao se detectar que o membro fraturado está sem pulso, deve-se
reposicioná-lo, buscando-se o alinhamento adequado.
II– O exame do membro fraturado envolve: verificação da sensação de frio,
esmaecimento e função sensorial.
III – Ao se aplicar uma tala em um membro fraturado, as mesmas devem
estender-se para além das articulações adjacentes à fratura.
Assinale a alternativa correta:
a) as afirmativas
I,
b) somente
as
c) somente
II
e
III
estão
corretas.
afirmativas
II
e
III
estão
corretas.
as
afirmativas
I
e
III
estão
corretas.
d) somente
as
afirmativas
I
e
II
estão
corretas.
e) somente
a
afirmativa
III
está
correta.
Comentários: Todas as alternativas estão corretas, o membro deve ser
reposicionado, avaliação da sensação de frio, esmaecimento (ficar pálido) e
função sensorial e a tala deve se estender além das articulações.
Gabarito: A.
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Noções Básicas de Primeiros Socorros: Atendimento aos agravos traumáticos
Teoria e exercícios comentados
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8- Trauma Raquimedular (TRM)
Constitui o conjunto de alterações consequentes à ação de agentes
físicos sobre a coluna vertebral e aos elementos do sistema nervoso nela
contidos. O quadro clínico caracteriza-se inicialmente pelo choque medular que
é decorrente da desconexão nervosa distal ao segmento traumatizado, tendo
como consequência déficit motor sensitivo associado a arreflexia osteolendínea
e incapacidade para o controle esfincteriano. O estado de choque medular
habitualmente desaparece ao final de três semanas, embora existam casos que
perduram por meses.
O
tratamento
clínico
inclui:
estabilidade
hemodinâmica,
descompressão da medula e imobilização, tratamento respiratório, nutrição,
mobilização precoce, tratamento do íleo paralítico, tratamento urinário,
medicamentos. O tratamento interdependente inclui: imobilização
vertebral ao movimentar o paciente, controle da temperatura, prevenção de
trombose venosa profunda, tratamento urinário e apoio psicológico.
O objetivo primordial deve estar centrado no cuidado junto ao paciente
com lesão medular no sentido de prevenir, minimizar e limitar as possíveis
sequelas. É importante o cuidado para evitar a formação de ulceras por
pressão, a mobilização e cuidado do paciente em bloco sempre utilizar o colar
cervical e cuidado na higiene oral e corpórea do paciente.
Atualização das Diretrizes de AHA 2015 em Primeiros Socorros:
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Noções Básicas de Primeiros Socorros: Atendimento aos agravos traumáticos
Teoria e exercícios comentados
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18– PREF. APIACÁ/ES/ENFERMEIRO/2014
O trauma raquimedular é o conjunto de alterações consequentes à ação de
agentes físicos sobre a coluna vertebral e aos elementos do sistema nervoso
contidos em seu interior. As maiorias das lesões medulares graves continuam
sendo irreversíveis do ponto de vista funcional. Sua abordagem limita-se a
prevenção e tratamento das complicações. Aponte a opção correta em relação
à assistência de enfermagem a este paciente.
A) Durante o período pré operatório ortopédico, o enfermeiro deve realizar o
exame físico ortopédico, como verificação da estabilidade, mobilidade, força
muscular, sensibilidade, circulação periférica, lesões cutâneas, controle
esfincteriano.
B) Orientar repouso absoluto.
C) Programas mudança de decúbito por partes.
D) Orientar o acompanhante a realizar os cuidados com o paciente, visto que
este deve ficar imóvel para prevenir lesões.
Comentários: O tratamento do TRM inclui: estabilidade hemodinâmica,
descompressão da medula e imobilização, tratamento respiratório, nutrição,
mobilização precoce, tratamento do íleo paralítico, tratamento urinário,
medicamentos. O tratamento interdependente inclui: imobilização vertebral ao
movimentar o paciente, controle da temperatura, prevenção de trombose
venosa profunda, tratamento urinário e apoio psicológico. O objetivo primordial
da enfermagem deve estar centrado no cuidado junto ao paciente com lesão
medular no sentido de prevenir, minimizar e limitar as possíveis sequelas. A
enfermagem também deve atuar no período pré-operatório realizando exame
físico atentando à estabilidade, mobilidade, sensibilidade e presença de pulsos
periféricos como também sua perfusão.
Gabarito: A.
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Noções Básicas de Primeiros Socorros: Atendimento aos agravos traumáticos
Teoria e exercícios comentados
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19 – SES-PE/UPENET/IAUPE/ENFERMEIRO/2014
Uma forma rápida e simples de se avaliar um paciente politraumatizado em
10 segundos é:
A) averiguar o risco de morte para qualquer tipo de trauma que resulte em
escores baixos ou moderados na escala Injury Severity Score.
B) identificar se o doente tem via aérea difícil e se consegue comunicar-se
verbalmente de forma clara e sem elevação do mento.
C) garantir que a cabeça e o pescoço do doente não sejam hiperestendidos,
hiperfletidos ou rodados para manter via aérea.
D) avaliar os doentes e estabelecer as prioridades de tratamento, de acordo
com suas lesões, seus sinais vitais e mecanismo de lesão.
E) controlar a perda sanguínea externa, utilizando uma tala inflável escura,
torniquetes ou pinças hemostáticas estéreis.
Comentários: O tratamento de pacientes vítimas de traumatismo grave
requer rápida avaliação de suas lesões e imediata instituição de medidas
terapêuticas que possam garantir sua sobrevivência. Na avaliação primária
sistematizada, as lesões críticas são identificadas em uma ordem decrescente,
das mais críticas para as menos críticas, e imediatamente tratadas. Para isso,
foram estabelecidas cinco etapas denominadas ABCDE e são necessários 30
segundos para sua realização. O tratamento começa paralelamente ao exame
primário rápido e consiste na reanimação das funções vitais
comprometidas, este processo constitui o ABCDE dos cuidados com o
paciente traumatizado, identificando as condições que implicam em risco de
vida, através da sequência: A) vias aéreas livres com proteção da coluna
cervical; B) respiração e ventilação; C) circulação e controle da hemorragia;
D) incapacidade e avaliação do estado neurológico; E) exposição controle do
ambiente: despir o paciente e prevenção da hipotermia.
Gabarito: D
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Teoria e exercícios comentados
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20– EBSERH/HE-UFSCAR/ AOCP/ENFERMEIRO/2015
Em obstrução grave de via aérea por corpo estranho e paciente
irresponsivo,
o
posicionamento
inicial
adequado
para
este
paciente é
A) ortostático, com membros inferiores afastados.
B) decúbito lateral direito.
C) decúbito ventral em colchão denso.
D) decúbito dorsal em superfície rígida.
E) sentado com membros superiores elevados.
Comentários: As vítimas encontradas inconscientes e irresponsivas deverão
ser posicionadas em decúbito dorsal sobre uma superfície dura, firme e plana,
com os membros superiores estendidos ao longo do corpo. A cabeça da vítima
não deve ficar mais alta que os pés, para não prejudicar o fluxo sanguíneo
cerebral. A ventilação pulmonar (respiração artificial) só poderá ser executada
com sucesso caso as vias aéreas da vítima estejam abertas, desobstruídas.
Nas vítimas inconscientes, a principal causa de obstrução é a queda da língua
sobre a parede posterior da faringe. Como a língua está presa à mandíbula, as
manobras que tracionam a mandíbula para frente também elevam a língua. A
manobra de abertura das vias aéreas pode ser suficiente para restabelecer a
respiração e prevenir a parada cardíaca.
As principais manobras utilizadas para desobstruir as vias aéreas são:
Inclinação da cabeça e elevação do queixo: manobra mais utilizada, fácil e
efetiva. Com uma das mãos, pressionar a testa da vítima, inclinando a cabeça
levemente para trás (extensão do pescoço). Posicione os dedos da outra mão
sobre o queixo, deslocando a mandíbula para cima. Não utilizar o polegar e
não aplicar pressão excessiva nas partes moles sob o queixo, que poderão
obstruir as vias aéreas. Manter a boca da vítima aberta. Se um corpo estranho
for visualizado e estiver acessível após a manobra de abertura das vias
aéreas, remova-o com o dedo indicador “em gancho”. No caso de líquidos,
tente removê-los com os dedos indicador e médio envolvidos por gaze.
Somente tente remover o material que está causando a obstrução se ele
estiver bem visível e de fácil acesso.
Gabarito: D
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Teoria e exercícios comentados
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21–CÂMARA DE PAULO FRONTIN/PRUM/ENFERMEIRO/2015
Um
jovem
foi
admitido
no
pronto
socorro,
vítima
de
um
acidente
automobilístico. O enfermeiro, ao realizar o exame físico, observou que as
pupilas
encontravam-se
centralizadas,
arredondadas,
fotorreagentes
e
isocóricas. Essas características referem-se, respectivamente:
A) Localização, forma, tamanho e reação à luz;
B) Forma, localização, reação à luz e tamanho;
C) Localização, tamanho, reação à luz e forma;
D) Localização, forma, reação à luz e tamanho;
E) Forma, tamanho, localização e reação à luz.
Comentários: Ao avaliar as pupilas do paciente podemos sugerir várias
alterações ou sinais clínicos de lesões o qual é de extrema importância para a
condução do caso. Quando falamos em localização estamos nos referindo ao
local que me encontro dentro, se está centralizado, a direita ou a esquerda.
Quando falamos da forma tratamos se a pupila está arredondada ou não,
podemos avaliar quando a reação ao expor a pupila a luz se a pupila reagir
falamos fotorreagentes se não reagir chamamos não fotorreagentes e por fim
quanto ao tamanho das pupilas podemos comparar se estão isocórica que
significa mesmo tamanho ou anisocóricas tamanho diferentes, ou também
midriaticas ou mioticas.
Gabarito: D
22– EBSERH/HE-UFSCAR/ENFERMEIRO/2015
A perda da capacidade do paciente politraumatizado respirar pode causar a
morte. Para que se consiga a permeabilidade das vias aéreas de forma
definitiva, é necessário:
A) instalar a cânula de Guedel.
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Teoria e exercícios comentados
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B) colocar máscara de Venturi no paciente, com fluxo de Oxigênio a 50%.
C) utilizar o cateter tipo óculos com fluxo de oxigênio a 15%.
D) manter o paciente sentado confortavelmente e evitar aglomeração de
pessoas a sua volta.
E) colocar tubo endotraqueal, ligado ao ventilador mecânico, com parâmetros
compatíveis.
COMENTÁRIOS: Manter a permeabilidade das vias aérea é a conduta inicial
no protocolo do paciente traumatizado, deve ser avaliada a permeabilidade das
vias aéreas superiores como a capacidade do paciente falar, Inspeção da
cavidade oral, buscando possível obstrução da via aérea, Queda de língua,
Presença de vômito, sangue, corpo estranho na cavidade oral, Trauma
bucomaxilofacial, de forma definitiva deve-se realizar Intubação traqueal. Uma
via aérea definitiva implica em uma sonda endotraqueal com balonete (“cuff”)
insuflado, conectada a um sistema de ventilação assistida, com mistura
enriquecida de oxigênio, e mantida em posição por meio de fixação apropriada.
Os métodos utilizados com maior frequência são a intubação orotraqueal e a
nasotraqueal.
Gabarito: E
23– CNEN/CNEN/ENFERMEIRO/2014
No Brasil, o trauma é a principal causa de morte do indivíduo jovem. Mais de
120.000 brasileiros morrem por ano em consequência de acidentes, e
estima-se que 4 a 5 vítimas ficam com sequelas permanentes para cada
óbito. Frente a essa realidade, é fundamental que se desenvolvam serviços
de atendimento pré-hospitalar eficazes. No exame primário, procede-se à
identificação e ao tratamento imediato das seguintes condições ameaçadoras
de vida, EXCETO:
A) Imobilização cervical.
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Teoria e exercícios comentados
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B) Controle da hemorragia.
C) Avaliação do estado neurológico.
D) Manutenção da via aérea e ventilação.
E) Colocação de cateter de PIC (pressão intracraniana).
Comentários: O tratamento de pacientes vítimas de traumatismo grave
requer rápida avaliação de suas lesões e imediata instituição de medidas
terapêuticas que possam garantir sua sobrevivência. Na avaliação primária
sistematizada, as lesões críticas são identificadas em uma ordem decrescente,
das mais críticas para as menos críticas, e imediatamente tratadas. Para isso,
foram estabelecidas cinco etapas denominadas ABCDE. O exame físico e a
observação das funções vitais serão rápida e eficientemente avaliados.
Identificando as condições que implicam em risco de vida, através da
sequência: A) vias aéreas livres com proteção da coluna cervical; B) respiração
e ventilação; C) circulação e controle da hemorragia; D) incapacidade e
avaliação do estado neurológico; E) exposição controle do ambiente: despir o
paciente e prevenção da hipotermia.
No exame primário, portanto está
baseada no protocolo do ABCDE. A colocação de cateter de PIC seria um
procedimento secundário após estabelecimento das funções vitais e estáveis.
Gabarito: E.
24– Pref. Remanso/BA/IMA/ENFERMEIRO/2015
No pronto socorro, foi admitido um paciente de 32 anos, casado, trabalhador
autônomo, que sofreu um acidente automobilístico, e apresentou na admissão
dois sintomas característicos de dano cerebral sendo eles: (1º) pupilas com
dilatação bilateral diferente e (2º) flexão espontânea dos cotovelos com
punhos e supinação dos braços. De acordo com o texto acima, estes dois
sintomas são denominados, respectivamente:
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Noções Básicas de Primeiros Socorros: Atendimento aos agravos traumáticos
Teoria e exercícios comentados
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A) Pupilas isocóricas e movimento de descelebração.
B) Pupilas midriática e movimento de decorticação.
C) Pupilas anisocóricas e movimento de decorticação.
D) Pupilas isocóricas e movimento de decorticação.
E) Pupilas anisocóricas e movimento de descelebração.
Comentários: A forma das pupilas geralmente é arredondada, como um
círculo, e a sua avaliação deve ser feita pela observação do contorno das
mesmas. Em relação a simetria temos ISOCÓRICAS: pupilas com o mesmo
diâmetro; ANISOCÓRICAS: uma pupila é maior que a outra. Quando
anisocóricas, sempre anotar a pupila maior em relação à menor - pupilas
anisocóricas, esquerda maior que direita (E> D).
Quadros de trauma, tumores ou de hemorragia que acometam áreas
cerebrais localizadas acima do colículo superior no tronco encefálico, de modo
a eliminar a influência do córtex sobre os tratos motores, resultam numa
condição patológica denominada descorticação. Nessa condição, é afetado e
interrompido o trato motor córtico-espinal responsável pela flexão dos
músculos.
Gabarito: C.
25– IF/FARROUPILHA/ENFERMEIRO/2014
Os Princípios de Ouro do Atendimento Pré-hospitalar ao traumatizado são
prioridades de tratamento aos doentes com lesões múltiplas que os
socorristas, dentre eles o enfermeiro, devem estabelecer. Analise as
alternativas e assinale a INCORRETA.
A) Providenciar suporte ventilatório e oferecer oxigênio para manter
saturação de oxigênio superior a 95%.
B) Garantir a segurança dos socorristas e do doente.
C) Avaliar a situação para determinar a necessidade de solicitar outros
recursos.
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D) Cuidar da via aérea mantendo a coluna cervical estabilizada.
E) Reconhecer as lesões de risco de morte na avaliação secundária
Comentários: Avaliação primária do paciente com trauma deverá ocorrer
conforme o protocolo de atendimento inicial do politraumatizado recomendado
pelo ATLS. Reanimação frente à parada cardiocirculatória é realizada
imediatamente após o diagnóstico. Avaliação primária e reanimação ocorrem
simultaneamente, em uma sequência lógica de condições de risco à vida,
conhecida como “ABCDE. Este processo constitui o ABCDE dos cuidados com o
paciente traumatizado, identificando as condições que implicam em risco de
vida, através da sequência:
A) vias aéreas livres com proteção da coluna cervical;
B) respiração e ventilação;
C) circulação e controle da hemorragia;
D) incapacidade e avaliação do estado neurológico;
E) exposição - controle do ambiente: despir o paciente e prevenção da
hipotermia.
Durante o exame primário, todas as condições que implicam em risco de
vida deverão ser identificadas e, simultaneamente, o tratamento deverá ser
instituído. Os procedimentos de avaliação e tratamento são priorizados em
ordem de importância, de forma sequencial.
Gabarito: E
LISTA DE QUESTÕES
01 – SSA-HMDCC/IBF/ENFERMEIRO/2015
O paciente traumatizado deve ser avaliado rapidamente e de forma eficiente,
baseando-se em uma sequência lógica de atendimento e prioridades. Essas
prioridades consistem no ABCDE do trauma. A letra A significa, que a
prioridade de atendimento deve ser:
a) Circulação.
b) Respiração.
c) Via aérea com controle da coluna cervical.
d) Avaliação do estado neurológico
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2- IPEFAE/CISMARPA/ENFERMEIRO/2015
O paciente politraumatizado deve ser avaliado de forma rápida, precisa e
eficiente, numa sequência lógica de prioridades para suporte de vida. Na
avaliação primária, a primeira prioridade é:
a) Verificar a permeabilidade das vias aéreas.
b) Realizar exames laboratoriais.
c) Identificar sinais de hipovolemia.
d) Avaliação do estado neurológico.
03 - PREF.URUANA-GO/ITAME/ENFERMEIRO/2015
Na avaliação secundária do paciente politraumatizado realiza-se a
anamnese do mesmo se cooperativo, ou de um ente familiar. São
itens essenciais nesta entrevista, não incluindo:
A) Quando realizou a última refeição.
B) Histórico familiar de doenças.
C) Alergias.
04 – PREF.XAVANTINA-SC / ASSCON-PP/ENFERMEIRO/2015
Na suspeita de uma lesão cerebral se observa no paciente a
midríase pupilar que é a resposta correta?
a) Estreitamento da pupila
b) Dilatação da pupila
c) Fechamento da pupila
05 – TJ-RO/ CESPE/ENFERMEIRO/2015
No setor de politraumatizados, toda a equipe deve conhecer a
escala de coma de Glasgow, que apresenta utilidade particular no
monitoramento da fase aguda do coma. Acerca dessa escala,
assinale a opção correta.
A) Na escala de avaliação motora cujo escore vai de 1 a 4, o escore
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2 apresenta extensão hipertônica, indicando sinal de descerebração.
B) Na avaliação de abertura ocular, no escore 2 o paciente abre os
olhos em resposta ao chamado.
C) Na avaliação da resposta verbal, cujo escore vai de 1 a 10, no
escore 3 o paciente se apresenta confuso e desorientado.
D) Essa escala se baseia em 3 critérios: resposta de abertura dos
olhos, melhor resposta verbal e melhor resposta motora, com
escores que vão de 0 a 15.
06 – CVB-RS/HEETSHL/ENFERMEIRO/2015
Um paciente de 30 anos, vítima de acidente automobilístico, foi
internado na Unidade de Tratamento Intensivo. Ele apresenta
abertura ocular ao estímulo doloroso, resposta verbal com sons
ininteligíveis e flexão ao estímulo doloroso (decorticação). De
acordo com os parâmetros da escala de coma de Glasgow, o nível
de consciência desse paciente é compatível com:
A) estado vegetativo.
B) normalidade.
C) coma superficial.
D) coma profundo.
07 – SSA-HMDCC/IBFC/ENFERMEIRO/2015
Uma paciente, sexo feminino, 60 anos, vítima de trauma, está
internada na Unidade de Terapia Intensiva. Para avaliação
neurológica, o Enfermeiro utilizou a Escala de Coma de Glasgow,
que identificou um escore de 3 (três) pontos, representando:
a) Um prognóstico ruim.
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b) Uma lesão grave.
c) Uma lesão moderada.
d) Uma lesão mínima.
08 - PREF.HIDROLÂNDIA-GO/ ITAME/ENFERMEIRO/2015
As situações de trauma poderão variar desde uma simples fratura
até o politraumatismo, as circunstâncias em que ocorreu o acidente
e as manifestações apresentadas pelo paciente podem determinar
maior ou menor gravidade da situação. Paciente apresenta edema
de MID, forte dor à mínima manipulação do membro, há
possibilidade de luxação. Qual cuidado de enfermagem deve ser
empregado:
A) Monitorização completa do pacientes seguida do enfaixamento
da extremidade afetada.
B) Comunicar à equipe médica sinais de choque hipovolêmico:
bradipnéia; pulso lento e fino; rubor cutâneo; hiperidrose.
C) Colocar o paciente em posição confortável, mantendo o membro
alinhado ao corpo, sem forçar mobilização.
D) Estimular deambulação precoce para evitar a formação de
trombos na circulação.
9-IF-PE/IF-PE/ENFERMEIRO DO TRABALHO/2016
O atendimento pré-hospitalar exige dos profissionais de saúde
treinamento contínuo e atualização frequente para lidar com
agilidade e segurança nas emergências com pacientes graves,
politraumatizados. Dentre as emergências médicas mais comuns
está o choque hipovolêmico, que poderá levar o paciente ao óbito
em pouco tempo. Sobre esse assunto, analise as proposições
abaixo.
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I. A princípio, todo doente politraumatizado em choque é portador,
até segunda ordem, de choque hipovolêmico hemorrágico.
II. Na presença de instabilidade hemodinâmica, a solução mais
indicada para a reposição volêmica é o Soro Ringer Lactato,
aquecido a 39°C, e deve ser feito, preferencialmente, através de
acesso periférico.
III. São sinais de choque hipovolêmico: pulso fraco, cianose de
extremidades, anemia, pele fria e frequência respiratória abaixo de
16 ciclos/min.
IV. No atendimento pré-hospitalar, suporte básico de vida, de
pacientes com hemorragia externa, a primeira medida é o controle
da perda sanguínea através de compressão da ferida e posterior
emprego de curativo compressivo.
V. Durante a reposição volêmica, a elevação muito rápida da
pressão arterial (PA) sem o controle hemorrágico, faz com que a
perda sanguínea se exacerbe e leve o paciente ao óbito mais
rapidamente.
Estão CORRETAS as proposições
a) I, II e IV, apenas.
b) I, II, III, IV e V.
c) I, II, IV e V.
d) I e IV, apenas.
e) I e II, apenas.
10 – PREF. CHAPADINHA/MA/ENFERMEIRO/2014
Ao avaliar uma vítima de acidente de trânsito pode-se constatar
choque hipovolêmico, pois o mesmo apresentava sinais e sintomas
compatíveis com esse quadro. São exemplos típicos de sinais e
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sintomas de choque hipovolêmico, EXCETO:
A) Resfriamento de extremidade
B) Palidez e cianose
C) Taquicardia
D) Hipertensão arterial
E) Fluxo urinário diminuído ou ausente
11– EBSERH/HE-UFSCAR/ AOCP/ENFERMEIRO/2015
O choque é uma síndrome clínica aguda, causada por uma
hipoperfusão que leva a uma perfusão tissular inadequada e a
uma alteração no metabolismo celular que pode resultar em
disfunção de órgãos vitais. Podemos classificar o choque em:
A) hipervolêmico, distributivo e metabólico.
B) cardiogênico, desobstrutivo e neurológico.
C) séptico, anafilático, anêmico e hemorrágico.
D) pulmonar, hemorrágico e pirogênico.
E) hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo.
12-PREF.
NOVA
PIRIÁ/PA/FADESP/ENFERMEIRO/2014
ESPERANÇA
DE
Deu entrada no Pronto Socorro Municipal de Água Verde um trabalhador da
construção civil, 25 anos, com o seguinte histórico de acidente de trabalho:
caiu do 3º andar do prédio no qual trabalhara até o solo. Durante o
atendimento, o enfermeiro observou o trauma aberto na região abdominal,
com evisceramento, hemorragia e choque hipovolêmico. Nesse caso constitui
uma das medidas prioritárias de controle do choque hipovolêmico no
atendimento hospitalar da equipe de enfermagem:
A) realizar punção venosa com cateter venoso periférico de grosso calibre para
permitir a entrada rápida de grande quantidade de líquido circulante dentro
dos vasos.
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Teoria e exercícios comentados
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B) monitorar os batimentos cardíacos e a frequência respiratória, os quais são
considerados de fundamental importância para determinar o estado de
gravidade da hipovolemia.
C) manter o paciente em decúbito dorsal com as pernas elevadas no leito,
para a distensão da musculatura intestinal, auxiliando, assim, na contenção
da hemorragia.
D) lavar as vísceras com água bidestilada para conter a hemorragia abdominal
e monitorar o nível de consciência, para avaliar o estado hemodinâmico do
paciente.
13– PREF. CERES-GO/ENFERMEIRO/2014
Cerca de 40% dos pacientes politraumatizados que chegam ao pronto
atendimento médico, apresentam um quadro de choque hemorrágico por perda
sanguínea. Choque é um estado de perfusão e de oxigenação inadequada aos
tecidos. Essa síndrome se caracteriza por desequilíbrio entre a oferta e a
demanda por oxigênio tecidual e a consequência das alterações provocadas
pela hipoperfusão é o desenvolvimento de falências orgânicas. Para a redução
da morbimortalidade é essencial o diagnóstico precoce e agilidade da equipe.
Sobre a conduta inicial a ser adotada, é CORRETO:
A) Assegurar a ventilação, verificação dos sinais vitais e administrar o Beta 2agonista, por via inalatória.
B) Assegurar a ventilação, oxigenação adequada e verificação dos sinais vitais.
C) Assegurar primeiramente a posição do paciente, acesso venoso e reposição
volêmica.
D) Assegurar a ventilação, oxigenação adequada, assim como acesso venoso
calibroso e reposição volêmica.
E) Assegurar a ventilação, oxigenação adequada e verificação dos sinais vitais
e reposição de eletrólitos, para corrigir os distúrbios secundários.
14– PREF. PALMAS-TO/FUNIVERSA/ENFERMEIRO/2014
Em uma Unidade de emergência, há um paciente internado com história de
traumatismo crânio-encefálico decorrente de acidente de trânsito. Não
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responde a estímulos verbais ou dolorosos. Na fase de coleta de dados de
Enfermagem é prioritária, entre outras, a observação:
A) Das alterações nas pupilas.
B) Da hiperemia reativa na pele da região dos calcâneos.
C) Da eliminação urinária.
D) Do aumento do pulso.
E) Da respiração superficial e regular.
15-ENFERMEIRO - CÂMARA DE CURITIBA/PROPET/2007
São sinais e sintomas gerais da fratura:
a. ( ) Deformidade, dor aguda e localizada;
b. ( ) Crepitação, mobilidade anormal;
c. ( ) Edema
d. ( ) Equimose local;
e. ( ) Todas estão corretas
16-ENFERMEIRO - CÂMARA DE CURITIBA/PROPET/2007
São tipos de tração usada na ortopedia:
a. ( ) Tração cutânea ou de Tillaux;
b. ( ) Tração ao Zenith;
c. ( ) Tração esquelética;
d. ( ) Tração craniana;
e. ( ) Todas estão corretas.
17-BIO-RIO/PREF.DE SÃO JOÃO DA BARRA – RJ/ENFERMEIRO/2015
O atendimento de qualidade de uma pessoa com fratura minimiza riscos de
complicações e de deformidades, além de contribuir para a boa recuperação da
funcionalidade da parte do corpo em que houve a lesão. Em se tratando dos
cuidados de enfermagem à pessoa que sofreu fratura, analise as afirmativas a
seguir:
I – Ao se detectar que o membro fraturado está sem pulso, deve-se
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reposicioná-lo, buscando-se o alinhamento adequado.
II– O exame do membro fraturado envolve: verificação da sensação de frio,
esmaecimento e função sensorial.
III – Ao se aplicar uma tala em um membro fraturado, as mesmas devem
estender-se para além das articulações adjacentes à fratura.
Assinale a alternativa correta:
a) as afirmativas I,
II
b) somente as
afirmativas
c) somente as
afirmativas
d) somente as
afirmativas
e) somente a
afirmativa
e
II
I
I
III
III
e
e
e
está
estão corretas.
III
estão corretas.
III
estão corretas.
II
estão corretas.
correta.
18– PREF. APIACÁ/ES/ENFERMEIRO/2014
O trauma raquimedular é o conjunto de alterações consequentes à ação de
agentes físicos sobre a coluna vertebral e aos elementos do sistema nervoso
contidos em seu interior. As maiorias das lesões medulares graves continuam
sendo irreversíveis do ponto de vista funcional. Sua abordagem limita-se a
prevenção e tratamento das complicações. Aponte a opção correta em relação
à assistência de enfermagem a este paciente.
A)
Durante o período pré operatório ortopédico, o enfermeiro deve realizar
o exame físico ortopédico, como verificação da estabilidade, mobilidade,
força muscular, sensibilidade, circulação periférica, lesões cutâneas,
controle esfincteriano.
B)
Orientar repouso absoluto.
C)
Programas mudança de decúbito por partes.
D)
Orientar o acompanhante a realizar os cuidados com o paciente, visto
que este deve ficar imóvel para prevenir lesões.
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19 – SES-PE/UPENET/IAUPE/ENFERMEIRO/2014
Uma forma rápida e simples de se avaliar um paciente politraumatizado em 10
segundos é:
A)
averiguar o risco de morte para qualquer tipo de trauma que resulte em
escores baixos ou moderados na escala Injury Severity Score.
B)
identificar se o doente tem via aérea difícil e se consegue comunicar-se
verbalmente de forma clara e sem elevação do mento.
C)
garantir que a cabeça e o pescoço do doente não sejam
hiperestendidos, hiperfletidos ou rodados para manter via aérea.
D)
avaliar os doentes e estabelecer as prioridades de tratamento, de
acordo com suas lesões, seus sinais vitais e mecanismo de lesão.
E)
controlar a perda sanguínea externa, utilizando uma tala inflável
escura, torniquetes ou pinças hemostáticas estéreis.
20– EBSERH/HE-UFSCAR/ AOCP/ENFERMEIRO/2015
Em obstrução grave de via aérea por corpo estranho e paciente
irresponsivo, o posicionamento inicial adequado para este paciente é
A) ortostático, com membros inferiores afastados.
B) decúbito lateral direito.
C) decúbito ventral em colchão denso.
D) decúbito dorsal em superfície rígida.
E) sentado com membros superiores elevados.
21–CÂMARA DE PAULO FRONTIN/PRUM/ENFERMEIRO/2015
Um jovem foi admitido no pronto socorro, vítima de um acidente
automobilístico. O enfermeiro, ao realizar o exame físico, observou que as
pupilas encontravam-se centralizadas, arredondadas, fotorreagentes e
isocóricas. Essas características referem-se, respectivamente:
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Teoria e exercícios comentados
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A) Localização, forma, tamanho e reação à luz;
B) Forma, localização, reação à luz e tamanho;
C) Localização, tamanho, reação à luz e forma;
D) Localização, forma, reação à luz e tamanho;
E) Forma, tamanho, localização e reação à luz.
22– EBSERH/HE-UFSCAR/ENFERMEIRO/2015
A perda da capacidade do paciente politraumatizado respirar pode causar a
morte. Para que se consiga a permeabilidade das vias aéreas de forma
definitiva, é necessário:
A) instalar a cânula de Guedel.
B) colocar máscara de Venturi no paciente, com fluxo de Oxigênio a 50%.
C) utilizar o cateter tipo óculos com fluxo de oxigênio a 15%.
D) manter o paciente sentado confortavelmente e evitar aglomeração de
pessoas a sua volta.
E) colocar tubo endotraqueal, ligado ao ventilador mecânico, com
parâmetros compatíveis.
23– CNEN/CNEN/ENFERMEIRO/2014
No Brasil, o trauma é a principal causa de morte do indivíduo jovem. Mais
de 120.000 brasileiros morrem por ano em consequência de acidentes, e
estima-se que 4 a 5 vítimas ficam com sequelas permanentes para cada
óbito. Frente a essa realidade, é fundamental que se desenvolvam serviços
de atendimento pré-hospitalar eficazes. No exame primário, procede-se à
identificação e ao tratamento imediato das seguintes condições
ameaçadoras de vida, EXCETO:
A) Imobilização cervical.
B) Controle da hemorragia.
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C) Avaliação do estado neurológico.
D) Manutenção da via aérea e ventilação.
E) Colocação de cateter de PIC (pressão intracraniana).
24– Pref. Remanso/BA/IMA/ENFERMEIRO/2015
No pronto socorro, foi admitido um paciente de 32 anos, casado,
trabalhador autônomo, que sofreu um acidente automobilístico, e
apresentou na admissão dois sintomas característicos de dano cerebral
sendo eles: (1º) pupilas com dilatação bilateral diferente e (2º) flexão
espontânea dos cotovelos com punhos e supinação dos braços. De acordo
com o texto acima, estes dois sintomas são denominados, respectivamente:
A) Pupilas isocóricas e movimento de descelebração.
B) Pupilas midriática e movimento de decorticação.
C) Pupilas anisocóricas e movimento de decorticação.
D) Pupilas isocóricas e movimento de decorticação.
E) Pupilas anisocóricas e movimento de descelebração.
25– IF/FARROUPILHA/ENFERMEIRO/2014
Os Princípios de Ouro do Atendimento Pré-hospitalar ao traumatizado são
prioridades de tratamento aos doentes com lesões múltiplas que os
socorristas, dentre eles o enfermeiro, devem estabelecer. Analise as
alternativas e assinale a INCORRETA.
A) Providenciar suporte ventilatório e oferecer oxigênio para manter
saturação de oxigênio superior a 95%.
B) Garantir a segurança dos socorristas e do doente.
C) Avaliar a situação para determinar a necessidade de solicitar outros
recursos.
D) Cuidar da via aérea mantendo a coluna cervical estabilizada.
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E) Reconhecer as lesões de risco de morte na avaliação secundária
1-C
4-B
7-B
10-D
13-D
16-E
19-D
22-E
2-A
5-E
8-C
11-E
14-A
17-A
20-D
23-E
3-B
6-E
9-C
12-A
15-E
18-A
21-D
24-C
25-E
Bom com esses exercícios você pode entender como sua banca
examinadora irá cobrar o conteúdo sobre trauma, espero que você tenha
entendido as questões e resolvido todas...
Até aproxima aula!!!!!!!
REFERÊNCIAS
CURRENTS. In Emergency Cardiovascular Care. American Heart Association.
Aspectos mais Relevantes das Diretrizes da American Heart Association sobre
Ressuscitação Cardiopulmonar e Atendimento Cardiovascular de Emergência.
16(4):2015.
GUIDELINES COMMITTTEE OF THE AMERICAN COLLEGE OF CRITICAL CARE
MEDICINE; Society of Critical Care Medicine and American Association of Critical Care
Nurses Transfer Guidelines Task Force: Guidelines for the transfer of critically ill
pacients. Crit Care Med 21:931-937, 1993.
PAVELQUEIRES, Shirlene; MARÇAL, Arlete Aparecida; GOMES, Carla Pedrosa Marega
Luciano; OISHI, Patrícia do Amaral. MAST: manobras avançadas de suporte ao trauma
e emergência cardiovascular. 9º ed. Marilia: Manual do curso, 2011.
Manual de Suporte Imediato de Vida Pediátrico Europeu, European Ressuscitation
Council, Conselho Português de Ressuscitação, 2ª edição, 2011
Manual de Suporte Básico de Vida para profissionais de saúde (versão brasileira),
American Heart Association, 2015
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Gonzalez M.M., Timerman S., Gianotto-Oliveira R., Polastri T.F., Canesin M.F., Lage S.G.,
et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar
e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de
Cardiologia. Arq Bras Cardiol. 2013; 101(2Supl.3): 1-221.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas e Estratégicas. Manual de orientações sobre o transporte neonatal /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações
Programáticas e Estratégicas. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.
Alvares F, Pádua AI, Filho JT. Tromboembolismo Pulmonar: Diagnóstico e Tratamento.
Medicina 2003; 36: 214-40. 2.
Volschan A, et al. Diretriz de Embolia Pulmonar. Arquivos Brasileiros de Cardiologia
2004; 83: Suplemento I.
BARRETO, S.S. Rotinas em Terapia Intensiva, 3ª edição, 2003: 76-81
56
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