história

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HISTÓRIA
PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR
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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.
I229
IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. —
Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]
696 p.
ISBN: 978-85-387-0574-1
1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.
CDD 370.71
Disciplinas
Autores
Língua Portuguesa
Literatura
Matemática
Física
Química
Biologia
História
Geografia
Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer
Produção
Projeto e
Desenvolvimento Pedagógico
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Descolonização
afroasiática
“A Conferência de Bandung, em Abril de
1955, representou uma reunião internacional sem
precedentes, pois pela primeira vez na história
moderna um grupo de antigas nações coloniais,
outrora sob o jugo europeu, reunia-se para discutir, a princípio, seus mútuos interesses e depois,
seus pontos de contraste. As superpotências do
pós-guerra, Estados Unidos e União Soviética,
foram ignoradas. Nenhuma das nações da Europa ou da América esteve presente, nem sequer
as nações latino-americanas, sobre as quais os
Estados Unidos vinham mantendo um controle
político e econômico praticamente total.”
(LAYER, I. A Conferência de Bandung. In.: Século XX.)
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O processo de descolonização levou à independência vários países da África e da Ásia. Um
dos fatores que facilitaram o início desse processo
foi a Segunda Guerra Mundial. Ao mesmo tempo
que os colonizadores se encontravam arrasados no
pós-Segunda Guerra Mundial, os movimentos nacionalistas floresciam nas colônias afroasiáticas. Um
outro fator decisivo para o processo de descolonização foi o interesse por áreas de influência, por parte
das superpotências EUA e URSS dentro do contexto
geopolítico da guerra fria.
A descolonização apresentou duas faces, sendo
a primeira caracterizada pela diminuição da opressão dos colonizadores para com os colonizados, e
a segunda caracterizada pela luta direta política e
econômica dos países afroasiáticos pelas suas independências.
Os EUA e a URSS eram interessados em obter
áreas de influência nos continentes asiáticos e africanos, e com isso, promoveram o apoio aos movimentos
nacionalistas em diversos casos. Esse episódio ficou
conhecido como a Carta do Atlântico.
A partir da década de 1930, o movimento nacionalista, em prol da independência de vários Estados
africanos, ganhou força e atingiu praticamente a
África toda.
A luta pela independência foi resultado de
extremos atos violentos, principalmente o de casos
ingleses. Os Estados colonizadores mais atingidos
foram a França e a Inglaterra. Estes perderam muito
após a nacionalização do Canal de Suez (1956) feito
pelo líder egípcio Nasser.
Tal como a Primeira grande guerra, o pensamento nacionalista de Mustafá Kemal Atatubk se constituiu no marco de luta pela independência daquelas
regiões, perante os seus dominadores.
O nacionalismo árabe se destacou na figura de
Gamal Abdel Nasser e a sua Revolução Nasseriana,
no Egito em 1952.
Surgia aqui um movimento pela independência
dos estados africanos denominado Pan-africanismo,
que era caracterizado pela união dos Estados africanos contra a repressão dos colonizadores e pela
sua liberdade.
O Pan-africanismo também era conhecido pela
expressão “Negritude”, caracterizando o conjunto
de valores da população negra. A partir da década
de 1960 ocorreu o aceleramento da descolonização
africana, dando ênfase a algumas conferências, dentre as quais podemos destacar a de Acra (1958) que
buscou afirmar a solidariedade africana em relações
a seus colonizadores, dando um ultimato nas tropas
francesas situadas na Argélia. Outra conferência foi
a de Casablanca(1961),que se caracterizava por uma
carta que previa a união das forças africanas contra
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os colonizadores e a realização de um Mercado Comum Africano. A terceira conferência mencionada foi
a de Monróvia, que incrementou a união dos Estados
Africanos francófonos e anglófonos, defendendo a
não violência, respeitando a integridade territorial e
igualdade. A última conferência que podemos citar
foi a de Adis-Abeba (1963), que marcou a criação da
Organização da Unidade Africana (OUA), cujo objetivo foi promover a unidade e a solidariedade entre
estados africanos, eliminando todas as resistências
colonialistas.
O dia 21 de Março de 1960 tornou-se dia mundial
contra a discriminação racial, pois nesse dia autoridades brancas, por meio do regime do Apartheid
na África do Sul, massacraram centenas de negros
que protestavam contra o regime.
IESDE Brasil S.A
A descolonização em
alguns casos africanos
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2
Antes da Segunda Guerra Mundial
De 1940 a 1959
Em 1960
De 1961 a 1968
A partir de 1974
Em luta pela independência
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Descolonização da África.
Nigéria
No caso nigeriano, seus cidadãos viviam sob
o auxílio da URSS, que dominava a província de
Biafra, região rica em petróleo. O grande foco da
guerra levou o nome da dita provincia (Guerra de
Biafra: 1967-1970) entre as forças apoiadas pelos EUA
(tropas francesas e inglesas) que apoiavam os Ibos
(tribo da região) contra o governo federal (apoiado
pela URSS). A economia nigeriana foi totalmente
prejudicada, mas a vitória foi do governo federal
auxiliado pela URSS.
Argélia
Localizada na África do Norte, tem sua origem
árabe-berbere e possui como religião o Islamismo.
A região era de dominação francesa, sendo que os
chamados “pés-pretos” controlavam as melhores
terras do país.
O processo de libertação da Argélia teve início
a partir do final da Segunda Guerra Mundial e logo
surgiu um movimento nacionalista em prol da independência, denominado FLN (Frente de Libertação
Nacional).
Grandes batalhas ocorreram entre as forças dos
colonizadores e as que defendiam a independência.
Uma das batalhas mais conhecidas ocorreu no ano
de 1957, a batalha de Argel. Porém, somente em
1958 o processo de independência começou a andar,
decorrente de um golpe de Estado na França.
A independência somente chegaria no ano de
1962, com o acordo de Evian, fazendo com que a
França retirasse suas tropas da Argélia. O governo
argelino foi logo empossado e o seu chefe Ahmed
Bem Bella, subiu ao poder. Ele era o principal líder
da FLN.
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Congo
Localizado na África central, possuía o domínio
do governo belga a partir de 1908.
No ano de 1960 foi decretada a independência do
Congo, e nesse momento assumiu o governo Joseph
Kasavubu, tendo como primeiro ministro Patrice Lumumba.
O Congo é rico em minérios, e lá se instalaram
várias empresas estrangeiras com o objetivo de explorar as riquezas . É neste cenário que a província
de Katanga surgiu como um problema para o governo
do Congo. Essa era a província mais rica do país, e
a mesma queria a independência perante o governo
do Congo. O movimento em prol da independência
de Katanga foi liderado por Moises Tshombe.
A ONU chegou a intervir naquela região a fim
de evitar a separação entre as duas regiões.
Kasavubu destituiu o primeiro ministro Lumumba, devido aos choques existentes nesta guerra
civil. No seu lugar foi eleito Moises Tshombe. Em
seguida, Lumumba foi entregue aos katagueses e
lá foi morto.
O ano de 1965 foi mais um período conturbado
da história do Congo. Surgia a figura Mobutu Sesse
Seko, general congolês, que aplicou um golpe de
estado que retirou Tshombe e Kasavubu do poder, e
implantou um período ditatorial, apoiado pelos EUA,
dentro do contexto de guerra fria.
Essa ditadura foi marcada pelo processo de
“Africanização”, tentando resgatar a cultura do povo
africano. Nesse momento o Congo passou a ser chamado de República do Zaire (1971).
O governo de Mobutu durou até 1997, quando
foi derrubado pelo revolucionário Laurent Kabila,
promovendo o retorno do antigo nome da região,
República Democrática do Congo.
As colônias portuguesas
O gigantesco império português iniciou-se
ainda durante a expansão marítima, século (XV),
estendendo-se durante o processo imperialista, século (XIX). A maioria das colônias portuguesas na
Africa só se tornaram independentes após 1974, com
a queda do governo de Salazar.
No caso da Guiné-Bissau, surgiu o movimento
nacionalista denominado PAIGC (Partido Africano
de Independência da Guiné e Cabo Verde) no ano de
1956, liderado por Amílcar Cabral até o seu assassinato em 1973 por agentes portugueses. Cabo Verde
também foi afetado por esse movimento nacionalista
de mesmo porte. Ambos conseguiram as suas independências no ano de 1975.
O arquipélago de São Tomé e Príncipe também
conseguiu a sua independência após anos de luta,
que promoveu o surgimento de um movimento
nacionalista denominado MLSTP (Movimento de
Libertação de São Tomé e Príncipe), liderado por
Manoel Pinto da Costa. A independência somente
veio no ano de 1975.
Moçambique, colônia portuguesa da África
Oriental, no ano de 1962 presenciou o surgimento
do movimento nacionalista FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), que promoveu a luta pela
independência contra partidários a favor da dominação portuguesa, chegaram a criar um movimento, era
a RENAMO (Resistência Nacional Moçambiquana),
apoiados pelos EUA.
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O líder do processo de independência foi Eduardo Mondlane, e após o seu assassinato, assumiu a
figura de Samora Machel. Por coincidência, a independência de Moçambique também foi após a queda
do fascismo português no ano de 1975.
O caso angolano é o mais importante da descolonização portuguesa, pois se tratava da mais importante colônia. A partir do ano de 1956 surgiram movimentos nacionalistas em prol da independência de
Angola. Primeiro surgiu o MPLA (Movimento Popular
pela Libertação de Angola), único a demonstrar um
líder fixo, a figura de Agostinho Neto. Depois vieram
a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola)
e a UNITA (União Nacional para a Independência
Total de Angola.
No ano de 1974 era assinado o Acordo de Alvor,
promovendo um ano depois a independência de
Angola (1975).
Porém, ao contrário das outra ocasiões, o poder
“subiu na cabeça” de alguns, e ali iniciou uma terrível
guerra civil pelo controle de Angola. Esse conflito
existiu até pouco tempo atrás. De um lado as forças
do MPLA apoiados pela URSS, e do outro a FNLA e
a UNITA apoiadas pelos EUA. A vitória, na época,
foi do MPLA, transformando Angola num país socialista. Agostinho Neto veio a falecer no ano de 1979,
deixando o poder para José Eduardo dos Santos, que
somente em 1992 conseguiu promover uma certa paz
e eleições para a presidência do país.
Outras colônias
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A descolonização em
alguns casos asiáticos
Seguindo o processo de descolonização existente na África, trataremos do caso asiático, que se
assemelha bastante ao africano.
Desde o final da Primeira Guerra Mundial já
existiam na Ásia movimentos em prol da libertação
das colônias em relação a opressão dos colonizadores.
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Entre os anos de 1957 e 1962 ocorreram vários
processos de independência. Destacaremos aqui o
caso da Namíbia e da Eritreia, sendo estes os últimos
a conseguirem a liberdade, por meio do movimento
nacionalista conhecido como Swapo (Organização
Popular do Sudoeste Africano).
O único estado que ainda não conseguiu a sua
independência foi o Saara Ocidental, que possui a
dominação do Marrocos, país que conta com um
movimento nacionalista denominado Frente Polisário (Frente Popular de Libertação de Saguia e Rio do
Ouro).
Também destacamos aqui o caso do Zimbábue,
cujos movimentos eram denominados de ZAPU
(União Popular Africana do Zimbábue) e ZANU (União
Nacional Africana do Zimbábue). A independência
somente veio pela união desses dois grupos, dando
origem a Frente Patriótica.
O Zimbábue enfrenta um colapso em sua produção agrícola e, por consequência, em toda a sua
economia. Desde o ano de 2000, um conflito pela
posse de terras acontece dentro desse território,
cujas melhores terras estão nas mãos dos brancos
descendentes da elite colonizadora. Esta área foi
explorada pelo britânico Cecil Rhodes (por isso o
nome da colônia ser Rodésia). Os homens brancos
se apoderaram das terras e do gado, obrigando os
nativos a trabalharem em suas fazendas.
No ano de 1930, uma lei restringiu o direito de
os nativos possuírem terras fora das reservas. O fato
acarretou, a partir da década de 1960, o Reino Unido
a aceitar o processo de independência das colônias
vizinhas, como a Zâmbia e Malauí, porém não Rodésia (Zimbábue). Dois grupos nacionalistas surgiram
para lutarem em prol da independência daquela região, ZANU (União Nacional Africana do Zimbábue)
e a ZAPU (União Africana do Povo de Zimbábue).
O primeiro grupo era liderado por Robert Mugabe,
enquanto o segundo era liderado por Joshua Nkomo.
Essa independência somente veio no ano de 1980,
e o seu poder ficou nas mãos de Robert Mugabe,
que tinha a promessa de desapropriar as terras dos
brancos para fornecer aos nativos.
Em diversos países da região, as riquezas
continuam concentradas ao lado de uma vasta
população pobre. Com as sanções internacionais,
em 2002, a crise econômica se agravou e o governo
anunciou que o programa de tomada de terras estava oficialmente encerrado. Ao final, quase todos os
fazendeiros brancos do país tiveram suas fazendas
total ou parcialmente listadas para a desapropriação e foram obrigados a deixar suas terras antes de
receber pagamento. Muitas das grandes fazendas
acabaram nas mãos de pessoas ligadas ao regime.
Na prática, a produção agrícola despencou, e o preço
dos alimentos disparou.
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O encontro, convocado pela Indonésia, Mianmar, Sri Lanka, Índia e Paquistão, reuniu 29 países da
África e da Ásia. O presidente da Indonésia, Ahmed
Sukarno, propôs um compromisso de todas as nações
ali presentes de apoio mútuo em casos de agressões
de países imperialistas. A conferência soou como um
sinal de alerta para as potências coloniais. Dez anos
antes, Sukarno havia liderado o processo de independência da Indonésia, ex-colônia da Holanda.
IESDE Brasil S.A
A Conferência de Bandung (1955), foi uma espécie de acordo entre as nações asiáticas e africanas
em proveito de promoverem auxílios militar e econômico as nações que ainda lutavam pela sua independência em relação ao seu opressor (o colonizador).
Essa conferência ocorreu na Indonésia, em abril de
1955. A conferência proclamou-se representante
dos países não alinhados nem ao bloco soviético
nem ao bloco capitalista, mas favoráveis à criação
de sociedades igualitárias; era criado o conceito de
Terceiro Mundo.
PAQUISTÃO
PAQUISTÃO
ÍNDIA
ÍNDIA
BANGLADESH
BANGLADESH
Chandernagor (1954)
Chandernagor (1954)
Goa (1963)
Yanaon (1954)
Goa (1963)
Yanaon (1954)
Macau (Port.)
BIRMÂNIA
BIRMÂNIA
Pondichéry
Mahé (1954)
LAOS
LAOS
Hong Kong (G.B.)
Hong Kong (G.B.)
VIETNÃ
VIETNÃ
KAMPUCHEA
Karikal
(1954)
Pondichéry
Mahé (1954)
Macau (Port.)
Filipinas
Filipinas
KAMPUCHEA
Karikal (1954)
SRI LANKA
SRI LANKA
MALÁSIA
N
MALÁSIA
Cingapura
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Cingapura
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O
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INDONÉSIA
INDONÉSIA
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Descolonização do sudeste Asiático.
De 1961 a 196�
De 1961 a 196�
A partir de 19�4
A partir de 19�4
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E� 196�
E� 196�
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IESDE Brasil S.A
A Índia
JAMM
JAMM
CACHEMIRA
Islamabad
Islamabad
CACHEMIRA
Amristar
1962
1962
PUNJAB
Amristar
PUNJAB
Estados dos Sikbs
PAQUISTÃO
(PAQUISTÃO OCIDENT AL)
Fronteira
do Noroeste
Fronteira
do Noroeste
Estados dos Sikbs
Nova Deli
PAQUISTÃO
(PAQUISTÃO OCIDENT AL)
Haidarabad
Nova Deli
ÍNDIA
Karachi
Haidarabad
Karachi
Diu
Diu
BANGLADESH
ÍNDIA
1961
1961
Daca
BANGLADESH
(PAQUISTÃO OCIDENTAL)
Daca
(PAQUISTÃO OCIDENTAL)
Damão
Damão
1961
1961
Goa
Goa
N
Desde 1958, conflitos étnicos entre
os cingaleses (maioria) e os tâmeis
Desde 1958, conflitos étnicos entre
os cingaleses (maioria) e os tâmeis
N
O
L
O
L
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SRILANKA
Colombo
SRILANKA
Colombo
S
Índia pós-Independência.
Área contestada pela Índia e pelo Paquistão
Área
Áreacontestada
contestadapela
pelaÍndia
Índiaeepelo
peloPaquistão
Paquistão
Guerra
da
Índia
com
a
China
Área contestada pela Índia e pelo Paquistão
Anexação
Diu,com
Damão
e Goa pela Índia
Guerra dade
Índia
a China
Independências:
Anexação de Diu, Damão e Goa pela Índia
O movimento nacionalista indiano surgiu graças
ao desenvolvimento do Partido do Congresso Nacional Indiano, cujos líderes eram Mahatma Gandhi e
Jawaharlal Nehru. O primeiro defendeu a independência sem violência, no que se denominou a prática
do processo de desobediência civil. Esse processo
foi fundamentado na não-violência, rejeitando todo
o tipo de luta armada, mediante, principalmente,
à realização de greves contra as ordens impostas
do colonizador, a Inglaterra. Enquanto que Nehru
manteve-se a favor da independência a todo custo.
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O problema maior no caso indiano não foi o
domínio inglês, e sim a disparidade entre as três
religiões existentes dentro do Estado indiano. Essas
diferenças levaram ao surgimento de três Estados
independentes assim que a Índia conseguiu a sua
liberdade (1947). O primeiro foi o Paquistão, que era
dividido em dois (Oriental e Ocidental) de origem
muçulmana. Segundo, a República da União Indiana,
cuja religião é o hindu. E por último a Ilha do Ceilão
(Sri Lanka) cuja religião predominante é, ainda hoje,
o budismo.
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Independências:
1947
- Índia e Paquistão (Ocidental e Oriental)
1948 - Ceilão, hoje Srilanka
1947 -- Banglesh
Índia e Paquistão
(Ocidental
e Oriental)
1971
(ex-Paquistão
Oriental)
1948 - Ceilão, hoje Srilanka
1971 - Banglesh (ex-Paquistão Oriental)
Domínio público.
A Índia ficou sob o governo de Nehru, e ali
ele implantou o sistema de “Planos Quinquenais”
como a URSS. No caso do Paquistão, dividiu-se em
dois no ano de 1972, Paquistão e o novo estado
denominado Bangladesh (República Popular da
Bengala). A disputa religiosa entre muçulmanos
e hindus acentuou-se nos últimos anos, principalmente em relação a região da Cachemira, foco de
disputa religiosa e rica em minérios.
No ano de 1948, Gandhi foi assassinado por um
radical hindu. O filho de Gandhi conseguiu chegar ao
poder na Índia na década de 1980, e foi um período
marcado por corrupção e violência.
Mahatma Gandhi.
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Indonésia
Esta região também foi conhecida pelo nome
de Insulíndia ou Índia Neerlandesa. Possuía a dominação da Holanda desde o século XVI até o ano de
1941, quando durante a Segunda Guerra Mundial,
foi dominada pelo Japão. Foi nesse momento que
surgiu o movimento pela independência da Indonésia, liderado por Ahmed Sukarno, criando o Partido
Nacional Indonésio.
Como todo mundo sabe, o Japão perdeu a guerra, dando margem ao próprio Sukarno proclamar a
independência, só que ele não contava com a tentativa holandesa de recolonização da Indonésia.
A região conseguiu a sua independência no ano
de 1949, promovendo uma política externa neutra
perante ao grande choque entre a URSS e os EUA.
Na década de 1960, um golpe de estado colocou o general Suharto sob o poder da Indonésia até
a década de 1990 e a partir daí promoveu uma caça
aos comunistas. A sua ditadura durou até o ano de
1998, quando foram convocadas eleições para presidente, dando início ao projeto de implantação de
uma democracia.
O fato mais marcante nos dias de hoje na Indonésia, foi a independência do Timor Leste, pelo movimento nacionalista FRENTILIM (Frente Nacionalista
pelo Timor Leste Independente), apoiado por vários
países ocidentais, entre eles o Brasil, gerenciando as
forças da ONU naquela região.
Indochina
Dominada pela França desde o século XIX, e
impulsionada pelos movimentos de independência
das colônias asiáticas e africanas, começava mais
uma luta pela liberdade. Depois da Segunda Guerra
Mundial, a França tentava retomar o controle da Indochina, sob seu domínio desde a segunda metade
do século XIX. Mas enfrentava os movimentos que
lutavam pela independência da região. O grupo de
resistência mais forte era o Vietminh, fundado em
1941 e liderado pelo comunista Ho Chi Minh.
A Indochina engloba três principais regiões
(Camboja, Laos e Vietnã) e durante a Segunda Guerra
Mundial sofreu intervenção japonesa.
Nesse momento iniciava por meio do grupo Vietminh (Liga Revolucionária para a Independência do
Vietnã), referente ao lado norte, a luta pela libertação
do opressor. Após a derrota do Japão na Segunda
Guerra Mundial, Ho Chi Minh, líder do movimento,
proclamou a independência do estado vietnamita. O
que ele não esperava era o retorno da França, tentando reaver o domínio de seus territórios. Durante
os anos de 1946-1954, o mundo viu uma batalha
entre as forças francesas situadas no Vietnã do Sul
e as forças do Vietnã do Norte, lideradas por Ho Chi
Minh. Depois de várias vitórias contra o imperador
Bao Dai, aliado do Japão, Ho Chi Minh proclamou,
em 1945, a República Democrática do Vietnã, com
capital em Hanói, no norte do país. Com o fracasso
das negociações em torno da região sul,a França,
fortemente apoiada pelos Estados Unidos e pela sua
doutrina Truman, deu início à Guerra da Indochina.
A batalha final aconteceu entre novembro de 1953 e
maio de 1954. Os franceses consideravam estratégica
a localização da aldeia de Dien Bien Phu. O conflito
somente foi encerrado com a derrota francesa na
batalha de Dien Bien Phu e a decisão tomada na
Conferência de Genebra que ordenava as tropas francesas a se retirarem do Vietnã. A conferência também
ordenava a divisão do Vietnã em dois: o Vietnã do Sul
cujo poder ficaria nas mãos dos EUA, e do ditador
Ngo Dinh Dien; e o Vietnã do Norte com o apoio da
URSS e o controle de Ho Chi Minh. A derrota nesta
batalha decidiu a guerra a favor de Ho Chi Minn.
Para pacificar a região, uma conferência de paz foi
realizada em Genebra no ano de 1954, acarretando
a divisão provisória do Vietnã e a independência do
Laos e do Camboja. Ho Chi Minh passou a chefe de
estado do Vietnã do Norte, enquanto no Vietnã do
Sul o primeiro-ministro Ngô Dinh Diem destituiu o
imperador Bao Dai, proclamando uma República,
apoiada pelos EUA.
Os Estados Unidos, decididos a consolidar sua
esfera de influência na Ásia, assinaram acordos de
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(Frente de Libertação Nacional) que obteve total
apoio dos comunistas do Vietnã do Norte. A partir
desse choque, os EUA decidiram intervir militarmente na região. Tiveram uma humilhante derrota
as tropas americanas ao longo de mais de 10 anos
(1960-1973).
A mesma intervenção norte-americana ampliou-se para as regiões do Camboja e do Laos.
IESDE Brasil S.A
proteção com Japão, Filipinas, Coreia do Sul e Taiwan,
além de formar um pacto militar com a Austrália e
a Nova Zelândia (ANZUS). Os americanos criaram
ainda a Organização do Tratado do Sudeste Asiático
(OTASE), integrado pelo Vietnã do Sul, o Laos e o
Camboja, além da França e da Grã-Bretanha.
No lado Sul, surgiu um movimento contrário a
ditadura imposta por Ngo Dinh Dien, era o Vietcong
Guerra do Vietnã - (1961-1975)
Zonas controladas pela Frente da Libertação Nacional (Vietcongues)
Zona controlada pelo Pathet Lao (Laos Livre), aliado à FLN
Zonas Disputadas, mas controladas pelos Sul-vietnamitas e Americanos
Zona desmilitarizada (17 N)
Trilha de Ho Chi Minn
Bases americanas
Bombardeios americanos sobre o Vietnã do Norte
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Reunificação do Vietnã: República Socialista do Vietnã
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Em 1975, o Khemer Vermelho liderado por Pol
Pot, tomou o poder em várias regiões, libertando o
Camboja dos dirigentes corruptos. Um ano depois
era feita a unificação do Vietnã, sob o controle do
Vietnã do Norte, e passando a adotar totalmente uma
política socialista com o auxílio da URSS. Os EUA,
até hoje, não reconhecem a sua derrota no conflito,
no entanto, um passo já foi dado para o retorno das
negociações, o presidente Bill Clinton acabou com
o embargo econômico que existia desde o ano de
1975, abrindo espaço para a ampliação de relações
comerciais internacionais de âmbito capitalista.
Principais conflitos
da África pós-45
CONFLITO
DATA
EM_V_HIS_021
Revolta Malgaxe (Madagascar)
1947 a 1948
OPONENTES
França contra nacionalistas malgaxes
RESULTADOS
Dominada pela França
Revolta dos Mau–Mau 20/10/1952 a
(Quênia)
janeiro de 1960
Insurretos da tribo kikuy- Grande violência, vitimou mais de 11 000 negros
os mau-mau contra a
1963: retirada das tropas britânicas e indepenInglaterra
dência do Quênia
Guerra de independência da Tunísia
1952 a junho de
1955
França contra nacionalistas da Tunísia
Independência da Tunísia em 1956
Guerra de independência de Marrocos
1953 a 1956
França contra nacionalistas marroquinos
Independência de Marrocos em 1956
Crise de Suez (Egito)
31/10 a 7/11/1956 Egito contra a Inglaterra
e a França
Os EUA impõem o cessar fogo e as tropas anglofrancesas evacuam a área do canal de Suez,
que é nacionalizado pelos egípcios
Guerra de independência da Argélia
1/11/1954 a março de 1962
Destaque para a batalha de Argel (1957)
18 000 franceses mortos contra 1 milhão de
muçulmanos, a França retira-se da Argélia que
concretiza a independência em 3/7/1963
Guerra do Congo
(Zaire)
julho de 1960 a
Lutas entre facções
dezembro de 1967 nacionalistas
Destaque para a secessão de Catanga 2/1961–
1/1962-126 mortos nas forças da ONU, golpe
militar de Mobutu põe o fim no conflito
Guerra de independência de Biafra
(Nigéria)
30/5/1967 a
15/1/1970
Nigéria contra Biafra
(província nigeriana rica
em petróleo)
Minada pela fome devido ao bloqueio de Biafra
pelas tropas federais da Nigéria, que impediam
a entrada de alimentos e remédios do exterior;
a população se rendeu pondo fim à guerra civil,
após trinta meses de lutas
Guerra de independência de Angola
1961 a
11/11/1975
Portugal contra os nacionalistas apoiados pela
URSS e pela China
Independência de Angola em 1975
Guerra civil de Angola
novembro de 1975 MPLA apoiado pela URSS Um tratado de paz foi assinado em Lisboa em
a junho de 1991
e pela China, contra FNLA 1/6/1991; a UNITA transformou–se em partido
político
e UNITA, apoiada pelos
EUA
Guerra de independência de Moçambique
1964 a junho de
1975
Nacionalistas argelinos
contra a França
Portugal contra nacionalistas apoiados pela
URSS e pela China
(FRELIMO)
Independência de Moçambique – 1975
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9
CONFLITO
DATA
OPONENTES
RESULTADOS
Guerra de independência de Guiné-Bissau
1964 a junho de
1974
Portugal contra nacionalistas apoiados pela
URSS e pela China
Independência de Guiné –Bissau em 1974
Invasão somali de
Ogaden (Etiópia)
maio de 1977 a
março de 1978
Etiópia contra a Somália
Etiópia repele os somalis
Rebelião da Eritréias
(Etiópia)
1960...
Governo da Etiópia contra separatistas
Negociado o cessar-fogo com o patrocínio dos
EUA em 27/5/1991
Federação Centro-africana (Rodésia do
Norte, Rodésia do Sul
e Niassalândia)
1957 a março de
1980
Nacionalistas, apoiados
pelo bloco comunista,
contra o governo anglo-rodesiano
1964: colapso da Federação Centro-africana.
Rodésia do norte torna–se Zâmbia; Niassalândia
torna–se Malavi; ambas proclamam a independência. A Inglaterra recusa a independência da
Rodésia do Sul. Independência do Zimbábue
(Rodésia do Sul)–vitória nacionalista em 1980
Marrocos contra nacionalistas apoiados pela
Argélia
A guerra continua
Guerra de Sahel (Mar- 1978 -...
rocos)
Luta pela independên- 1966 a 1990
cia da Namíbia
Invasão de Uganda
pela Tanzânia
fevereiro de 1979
Luta pela independên- 1976 -...
cia do Saara Ocidental
A independência da Namíbia decorreu de um
acordo entre África do Sul, Angola e Cuba.
Em março de 1990 a Namíbia concretizou sua
libertação da África do Sul
Tanzânia contra as tropas Idi Amim é deposto em Uganda
ugandenses de Idi Amin
Dada
Nacionalistas da Frente Polisário (Frente de
Libertação de Saguia
El Hamra e Rio de Oro)
contra Marrocos
Retirada das tropas espanholas de ocupação
em 1976 (fim da colonização espanhola) dá
início à guerra. A guerra continua, apesar das
tentativas da ONU de patrocinar as negociações de paz
(PAZZINATO, Alceu. História Moderna e Contemporânea. Editora Ática, p.328.)
Sukarno - Indonésia
Nasser - Egito
1. (Fuvest) Ho Chi Minh (1890-1969), Nehru (1889-1964),
Sukarno (1901-1970), Nasser (1918-1970), Ben Bella
(1916-), Patrice Lumunba (1925-1961). Explique o fenômeno histórico a que esses protagonistas do mundo
contemporâneo estão vinculados. Indique o país de pelo
menos quatro deles.
a) Indique uma causa da descolonização.
b) Relacione descolonização e Guerra Fria.
Solução:
Os personagens citados estão relacionados ao processo
de descolonização afro-asiático após a Segunda Guerra
Mundial.
Patrice Lumumba - ex-Congo Belga
Ben Bella - Argélia
10
2. (Unesp) Denomina-se descolonização o processo,ocorrido
sobretudo nas décadas de 1950-1960, que colocou fim
aos impérios coloniais europeus.
Ho Chi Minh - Vietnã
``
Solução:
a) Enfraquecimento das grandes potências coloniais (Grã-Bretanha e França) em decorrência
da Segunda Guerra Mundial.
b) Tanto os Estados Unidos como a URSS apoiaram o
processo de descolonização,como forma de ocupar
os espaços deixados pelas ex-metrópoles, no con-
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EM_V_HIS_021
``
Nehru – Índia
texto da disputa pela hegemonia mundial entre as
duas superpotências (Guerra Fria).
1. (UFF) A descolonização e as lutas pela libertação
nacional dos países africanos imprimiram, após a Segunda Guerra Mundial, uma nova divisão territorial no
continente africano.
3. (UFF)
Considere esse processo de descolonização e analise
as afirmativas.
I. A dominação imperialista da Europa sobre o território africano foi denunciada pelo filósofo e escritor
Sartre, considerado a grande voz da consciência
europeia anticolonialista.
II. A Frente de Libertação Argelina foi a principal organização que, lutando pela independência da Argélia, conseguiu libertá-la do colonizador português.
Ao se observar o mapa constata-se que os continentes
cujas matas nativas foram mais devastadas são a
África e a Europa que possuem, respectivamente,
8% e 0,3% de suas matas nativas.
a) Apresente,explicando,um motivo básico que distingue as situações da África e da Europa.
b) Explique porque os reflorestamentos da Europa
e da África mostram resultados distintos.
``
Solução:
a) Na Europa as matas foram derrubadas não só
para o uso agrícola intensivo, mas também para a
expansão de áreas urbanas e industriais. Na África, grande parte do desflorestamento se deve,
além da utilização agrícola do solo e da expansão
demográfica, à exploração da madeira e à formação de pastagens para a pecuária extensiva.
b) No caso da África, os ecossistemas são mais
complexos, os solos tropicais são mais frágeis e
muito suscetíveis à erosão. As matas têm mais
espécies, muitas delas de crescimento mais
lento,o que torna relativamente mais lenta sua
recuperação.
EM_V_HIS_021
c) Nas florestas de clima temperado da Europa, os
ecossistemas são menos complexos em termos
de número de espécies e estas, em geral, apresentam crescimento mais rápido.
FILMES:
Platoon
Direção de Oliver Stone, EUA, 1986.
Um Grito de Liberdade
Direção de Richard Attenbourough, EUA, 1987.
III. As guerras de independência das colônias portuguesas revelaram a fragilidade do sistema econômico e social da metrópole que, à época, encontrava-se sob o governo de Salazar.
IV. A Conferência de Bandung, em 1955, da qual participaram os países recém-liberados da dominação
colonial, representou um importante estímulo para
o processo de descolonização de países africanos.
V. A libertação de Angola deu-se por via pacífica, tendo sido selada, em 1974, pelo Acordo de Alvor, celebrado entre o Movimento Popular de Libertação
de Angola e o governo português.
As afirmativas que estão corretas são as indicadas
por:
a) I, II e III
b) I, III e IV
c) I, IV e V
d) II, III e IV
e) III, IV e V
2. (PUC-Rio) As lutas pela descolonização transformaram
profundamente o mapa político mundial na segunda
metade do século XX. As alternativas abaixo relacionam características importantes dos Estados nacionais
surgidos na África e Ásia ao longo desse período, com
exeção de uma. Qual?
a) A maioria dos novos Estados nacionais adotou sistemas políticos e modelos de governo ocidentais
inspirados nas experiências de suas metrópoles.
b) Os Estados recém-constituídos conseguiram construir uma identidade política sólida, o que permitiu
a organização do movimento dos países “não-alinhados”, em Bandung, na Indonésia.
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11
d) Nos países em que a independência se realizou por
meio de revoluções sociais, os novos Estados tenderam para o modelo soviético.
e) Nos processos de independência conseguidos por
meio de guerras contra as antigas metrópoles, os
exércitos nacionais e suas lideranças acabaram por
desempenhar um papel de destaque na política nacional dos novos Estados.
3. (UFRJ)
A colonização europeia da África, iniciada efetivamente
em fins do século XIX, resultou na conquista de
inúmeros Estados e de territórios de etnias igualmente
diversas. A partir do processo de descolonização,
observa-se o acirramento dos conflitos nos Estados
recém-formados.
Jovem combatente africano segura a arma,
onde se lê: “guerra é minha comida”.
(Molly Bingham for Human Rights Watch.)
Relacione o processo de constituição de fronteiras dos
países da África contemporânea com as guerras civis,
que ocorrem em diversas regiões daquele continente.
4. (UFF) Quando comparada à revolução chinesa, a independência indiana adquire uma singularidade que,
ainda hoje, desperta a atenção dos estudiosos. Ao
contrário de uma revolução comunista, a índia adquiriu
sua independência pela via pacífica.
Identifique o comentário que se refere, corretamente,
à política implementada por Gandhi para obter a
independência.
a) A política de desobediência civil, cujo exemplo foi a
chamada Marcha do Sal, fundamentava-se no princípio da resistência pela violência.
b) O sistema hindu, fundado na igualdade social e no
sistema de castas, representou um obstáculo à independência indiana.
12
c) Parte significativa da burguesia indiana apoiou a
política de Gandhi, pois o seu programa de defesa
do produto nacional ajudava a combater a concorrência dos materiais ingleses.
d) A doutrina da dignidade do trabalho defendida por
Gandhi implicava a defesa intransigente de greves
de cunho político.
e) O principal impulso do programa de Gandhi era a
proposta de reformulação da aldeia tradicional com
a introdução da mecanização no campo.
5. (UFES) “Foi em 1968 que os Beatles cantaram a famosa
música ‘Revolution’, fazendo sucesso ao som de um
instrumento hindu, a cítara, aliada à guitarra elétrica.”
“(...) E exprimia o novo mundo que se impunha, com
ramos americanos, japoneses, africanos e indianos
se cruzando, se interpondo no panorama da história
contemporânea. A ‘mancha branca’; que tanto ameaçara
os continentes asiático e africano, parecia perder a força
em contato com a ‘sombra’ amarela e a preta que, de
forma revolucionária, tomava conta da Terra, tentando
mudar o mundo (...).”
“Nessa década, trinta nações africanas irromperam
no cenário mundial. Só nos doze primeiros meses,
conhecidos como o ‘Ano da África’, dezessete países
conseguiram sua independência política (...).”
(CANEDO, Leticia Bicalho. A Descolonização da Ásia e da África. 8.
ed. São Paulo: Atual, 1992, p. 33.)
O texto anterior se refere à década de 60 deste século,
importantíssima para a descolonização da África.
Sabemos, entretanto, que a emergência do continente
africano se dá após 1955, sendo a região do Magrheb,
com exclusão da Argélia, a primeira a se tornar
independente, em 1956.
Qual a importância da Conferência de Bandung
(Indonésia) para o início da descolonização da África?
6. (FGV-SP) “ [...] em 1955, em Bandung, na Indonésia,
reuniram-se 29 (...) países que se apresentavam como
do Terceiro Mundo. Pronunciaram-se pelo socialismo
e pelo neutralismo, mas também contra o Ocidente e
contra a União Soviética, e proclamaram o compromisso
dos povos liberados de ajudar a libertação dos povos
dependentes [...]”
A conferência a que o texto se refere é apontada como
um:
a) indicador da crise do sistema colonial por representar os inte­resses dos países que estavam sofrendo
as consequências do processo de industrialização
na Europa.
b) indício do processo de globalização da economia
mundial uma vez que suas propostas defendiam o
fim das restrições alfandegárias nos países periféricos.
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EM_V_HIS_021
c) Na maioria dos novos países, coube ao Estado tomar para si as tarefas de modernização e crescimento econômico com o objetivo de promover o
desenvolvimento nacional.
c) sintoma de esgotamento do imperialismo americano no Oriente Médio, provocado pela quebra do
monopólio nuclear a favor dos árabes.
d) sinal de desenvolvimento da economia dos denominados “tigres asiáticos” que valorizou o planejamento estratégico, a industrialização independente
e a educação.
e) marco no movimento descolonizador da África e da
Ásia que condenou o colonialismo, a discriminação
racial e a corrida armamentista.
7.
(FGV-SP) Em novembro de 1954, com a guerra da independência da Argélia já iniciada, François Mitterrand,
então Ministro do Interior da França, declarava: “A Argélia e a França não se negocia”. O que seguiu foi:
a) uma revolta popular de grandes proporções, culminando com eleições livres e diretas em 15 de maio
de 1968.
b) um longo combate entre a França e a Argélia, culminando com a derrota francesa e a convocação de
um Plebiscito geral em 31 de março de 1965.
c) uma violenta guerra de libertação, que custou a
vida de quase 100 mil pessoas a cada ano e culminou com a independência da Argélia, em 3 de
julho de 1962.
d) um levante político partidário envolvendo grande
contingente de militantes e culminou com a intervenção das Nações Unidas, por meio de uma força
de paz, em 9 de julho de 1964.
e) uma rebelião de militares de esquerda, que culminou com a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte em 25 de agosto de 1967.
8. (UFMG) “O colonialismo em todas as suas manifestações, é um mal a que deve ser posto fim imediatamente.”
Os argumentos dessa reinvidicação, expressa
na Conferência de Bandung (1955), estavam
fundamentados:
a) na Carta das Nações Unidas e Declaração dos Direitos do Homem.
b) na Encíclica Rerum Novarum e nas resoluções do
Concílio Vaticano II.
c) na estratégia revolucionária do Kominform para as
regiões coloniais.
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d) na Teoria do Efeito Dominó do Departamento de
Estado americano.
e) nas teorias de revolução e imperialismo do marxismo-leninismo.
9. (Fatec) A descolonização do Oriente Médio enfrentou
sérias dificuldades decorrentes, entre outras razões, das
arbitrariedades cometidas na demarcação dos territórios
de cada uma das novas nações. Esse procedimento, ao
tentar solucionar os problemas dos ex-dominadores,
dividiu grupos tradicionais, tirando-lhes regiões ricas
ou estratégicas, colocando, com isso, os nascentes
Estados em rivalidade permanente e levando, algumas
vezes, ao surgimento de guerras como a Guerra dos
Seis Dias (1967).
Esse conflito trouxe como principal problema para
aquela região:
a) o boicote petrolífero determinado pela OPEP contra
os países do Ocidente.
b) a guerra civil no Líbano após a queda de Nasser
no Egito.
c) a ocupação por Israel de vários territórios árabes,
principalmente a margem ocidental do rio Jordão.
d) a internacionalização de Jerusalém e a ocupação
israelense em Golan.
e) o fechamento do Canal de Suez e a ocupação egípcia da região do Sinai.
1. (UFV) Diante da polarização internacional entre os
EUA e a URSS, vários representantes de Estados da
África e da Ásia, entre os quais Paquistão, Índia, Ceilão,
Birmânia e Indonésia, recém-independentes, reuniramse, em 1955, na chamada Conferência de Bandung e
se autodenominaram países de Terceiro Mundo. Esta
conferência prenunciou a conferência de 1961, em
Belgrado, Iugoslávia, quando se instituiu o Movimento
dos Países Não-Alinhados.
Assinale a alternativas que não corresponde às
intenções estabelecidas em Bandung.
a) O reconhecimento da legitimidade de cada nação
defender-se, individualmente ou coletivamente, e
posição contrária às ingerências externas em assuntos internos às nações.
b) A defesa da posição de respeito à soberania e integridade territorial das nações e dos direitos humanos fundamentais previstos na Carta das Nações
Unidas.
c) O anúncio de um acordo entre os países participantes, visando compor um bloco militar de oposição
a soviéticos e americanos, em resposta às pressões
colonialistas da Guerra Fria.
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b) Os nacionalismos afro-asiáticos, extintos após a
Segunda Guerra Mundial, não conseguiram consolidar o ideal de independência.
d) A proposta de solução pacífica para conflitos por
meio de negociações, conciliações, arbitragens e
acordos perante tribunais internacionais ou quaisquer outras formas pacíficas de acordo entre interessados.
c) A Carta da ONU, consagrando o direito de autodeterminação dos povos, favoreceu o reconhecimento
da soberania nacional das nações emergentes.
e) A abstenção ou recusa de participação em atos
e ameaças de agressão, e não-envolvimento com
preparativos de defesa coletiva que servissem aos
interesses particulares das grande potências.
d) A descolonização foi prejudicada pela bipolarização
mundial entre EUA e URSS, que apoiavam política
e militarmente os Impérios Coloniais.
2. (Unesp) Denomina-se descolonização o processo,
ocorrido sobretudo nas décadas de 1950-1960, que
colocou fim aos impérios coloniais europeus.
b) Relacione descolonização e Guerra Fria.
3. (Cesgranrio) “Morre um homem por minuto em Ruanda.
Um homem morre por minuto numa nação do continente
onde o Homo Sapiens surgiu há um milhão de anos...
Para o ano 2000 só faltam seis, mas a Humanidade não
ingressará no terceiro milênio, enquanto a África for o
túmulo da paz.”
5. (Cesgranrio) A Conferência de Bandung, ocorrida em
1954, foi um momento importante na reafirmação dos
países africanos, latinoamericanos e asiáticos nas relações internacionais. Dentre as várias teses apresentadas,
inclui-se a do:
a) terceiro-mundismo.
b) confronto com o mundo desenvolvido.
c) apoio às nações neocolonialistas.
(Augusto Nunes In: O Globo, 6 ago. 1994.)
A situação atual de instabilidade no continente africano
é o resultado de diversos fatores históricos, dentre os
quais destacamos o(a):
a) fortalecimento político dos antigos impérios coloniais na região, apoiado pela Conferência de Bandung.
d) liberalismo econômico.
e) liberalismo político.
6. (Unirio) O processo de descolonização e emergência
dos países afroasiáticos foi gerado por um dos fatores
a seguir. Assinale-o.
a) Alinhamento dos países do Terceiro Mundo às diretrizes políticas internacionais defendidas pela União
Soviética.
b) declínio dos nacionalismos africanos causado pelo
final da Guerra Fria.
b) Declínio da influência mundial das tradicionais potências europeias.
c) acirramento das guerras intertribais no processo de
descolonização que não respeitou as características culturais do continente.
c) Instauração da autossuficiência econômica nos países participantes do Movimento dos Não-Alinhados.
d) fim da dependência econômica ocorrida com as independências políticas dos países africanos, após
a década de 50.
d) Superação das políticas colonialistas determinadas
pela Conferência de Bandung, nos diversos países
afroasiáticos.
e) difusão da industrialização no continente africano,
que provocou suas grandes desigualdades sociais.
4. (Unirio) “Nós proclamamos o direito, para todos os
povos colonizados, de assumirem seu próprio destino
.... A longa noite está morta.”
(Declaração do V Congresso Pan-Africano, 1945.)
Assinale a opção que apresenta uma afirmativa correta
sobre o processo de Descolonização Afro-Asiática.
a) A conferência de Bandung (1955) reafirmou os
valores e a política imperialista das nações ocidentais.
14
e) Fim dos movimentos regionais nacionalistas, o que
fortaleceu a unidade política e social desses países.
7.
(UFRJ) “O Marechal Mobutu Sese Seko retornou discretamente à Kinshasa na quarta-feira, 21 de março. As
personalidades políticas e os jornalistas que se encontravam no aeroporto não o puderam ver. À noite, um
lacônico comunicado oficial informou que o presidente
retomaria “as suas atividades normais”. Ao mesmo tempo, em Kisangani, ao contrário, era reservada a Laurent
Désiré Kabila uma acolhida entusiástica e transbordante.
Os habitantes da capital do Alto-Zaire, em mãos dos
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EM_V_HIS_021
a) Indique uma causa da descolonização.
e) A libertação e a autonomia nacional dos países
afro-asiáticos consolidaram sua independência
econômica frente às nações ocidentais.
rebeldes desde 15 de março, receberam o seu chefe
como um libertador”.
(Le Monde, 23-24 de março de 1997.)
O fragmento de reportagem retrata um episódio da luta
revolucionária no Zaire (atual República Democrática
do Congo), em 1997, em que se destacam duas
personalidades políticas.
De um lado, o coronel Mobutu Sese Seko, ditador que
assumiu o poder, em 1965, com apoio dos Estados
Unidos da América. De outro, Laurent Desiré Kabila,
antigo militante comunista e opositor de Mobutu desde
os anos 60.
As trajetórias políticas desses dois personagens refletem
uma conturbada história de conflitos que se abateram
sobre o Zaire após a conquista de sua independência,
em 1960.
a) Apresente uma razão para o apoio dos Estados
Unidos da América à ascensão de Mobutu ao poder nos anos 60.
b) Explique duas heranças da era imperialista que afetaram economicamente os atuais estados africanos
independentes.
c) Cite um movimento de descolonização afroasiático
que tenha resultado na construção de um regime
político socialista.
8. (UERJ) A África subsaariana conheceu, ao longo dos
últimos quarenta anos, trinta e três conflitos armados
que fizeram no total mais de sete milhões de mortos.
Muitos desses conflitos foram provocados por motivos
étnicorregionais, como os massacres ocorridos em
Ruanda e no Burundi.
(Le Monde Diplomatique, Maio 1993. Adaptado.)
Das alternativas abaixo, aquela que identifica uma das
raízes históricas desses conflitos no continente africano
é:
a) a chegada dos portugueses, que, em busca de
homens para escravização, extinguiram inúmeros
reinos existentes.
b) a Guerra Fria, que, ao provocar disputas entre EUA
e URSS, transformou a África num palco de guerras localizadas.
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c) o Imperialismo, que, ao agrupar as diferentes nacionalidades segundo tradições e costumes, anulou
direitos de conquista.
d) o processo de descolonização, que, mantendo as
mesmas fronteiras do colonialismo europeu, desrespeitou as diferentes etnias e nacionalidades.
9. (UFRJ) Rainha lamenta massacre
Elizabeth II vê na Índia Nódoa do passado colonial
Amritsar, Índia - A rainha Elizabeth II e seu marido, o
príncipe Philip, visitaram ontem o memorial de Jallianwala
Bagh, que lembra os 379 indianos desarmados mortos
por tropas coloniais britânicas em 1919.
O massacre na cidade de Amritsar, que também
deixou feridos 1.200 indianos, foi considerado uma das
piores atrocidades coloniais, que a soberana britânica
lamentou ao discursar em um banquete segunda-feira
à noite, em Nova Délhi. Elizabeth II admitiu que houve
alguns “episódios difíceis” no passado britânico, sendo
Jallianwala Bagh um exemplo.
(Jornal do Brasil, quarta-feira, 15 de outubro de 1997.)
Entre a ascenção ao trono da Rainha Vitória, em 1837,
e o reinado da Rainha Elizabeth ll, a partir de 1953,
a monarquia inglesa percorreu uma longa trajetória
política. Durante a era vitoriana (1837/1901), a Grã-Bretanha gozava de grande prestígio mundial, obtido
com a construção de um vasto império colonial. Na
década de 50, quando se iniciou o reinado de Elizabeth
II, a Inglaterra enfrentava os movimentos nacionalistas
que assolavam o império colonial britânico. Os dois
períodos representam, portanto, o apogeu e a crise do
império colonial britânico.
Hoje, a monarquia inglesa, uma pálida lembrança de
um passado de esplendor, limita-se a reconhecer os
erros do passado, como é possível verificar no artigo
do Jornal do Brasil.
a) Cite uma razão da expansão colonial inglesa na segunda metade do século XIX.
b) Explique duas razões que contribuíram para o avanço dos movimentos nacionalistas no mundo colonial
britânico após a Segunda Guerra Mundial.
10. (Unirio) “A Conferência Afroasiática discutiu os problemas dos povos dependentes, do colonialismo e dos
males resultantes da submissão dos povos ao jugo do
estrangeiro. A Comissão está de acordo em declarar
que o colonialismo, em todas as suas manifestações,
é um mal a que deve ser posto fim imediatamente...
Em declarar que a questão dos povos submetidos ao
jugo do estrangeiro, ao seu domínio e à sua exploração
constitui uma negação dos direitos fundamentais do
homem... em declarar que apoia a causa da libertação
e independência desses povos.”
(Declaração de Bandung, 1955.)
Cite e explique um fator histórico relacionado ao
processo de Descolonização dos países Afroasiáticos,
ocorrido no mundo do pós-guerra.
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11. (Fatec) Um dos principais métodos utilizados por
Mahatma Gandhi na sua luta contra a dominação
inglesa tinha por base o princípio da não-violência
ativa, que pode ser resumido na frase dirigida a um
inglês: Para triunfar a nossa causa estamos dispostos
a derramar o nosso sangue – não o vosso.
Considere as seguintes afirmações sobre o processo
histórico indiano:
I. A Índia não estava inteiramente unida em
torno das propostas de Gandhi e de Nehru,
havia dentro do país outros grupos de oposição, como a Liga Muçulmana, que tinha
como objetivo a criação de um Estado muçulmano independente dos hindus ligados
ao Partido do Congresso.
II. Em 1947, o governo inglês viu-se forçado a
concordar com a independência da Índia.
Estabeleceu-se a condição de que o país
fosse dividido em dois estados: a República
do Paquistão (Oriental e Ocidental), de população predominantemente hinduísta.
III. Após a morte de Gandhi, em 1948, coube a Nehru
a tarefa de organizar a República Federativa. No
plano externo, não alinhou nem o bloco capitalista
nem com o socialista.
Dentre essas afirmações:
a) somente I e II são corretas.
b) somente I e III são corretas.
c) somente II e III são corretas.
d) todas estão corretas.
e) nenhuma está correta.
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12. Por que Gandhi, o Mahatma, destacou-se no processo
de independência da Índia?
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8. A
9. C
1. B
2. C
3. Sob o lema “Dividir para governar”, as potências imperialistas que dominaram a África colocaram sob o seu
jugo, num mesmo território, diferentes etnias e muitas
rivais entre si, adotando políticas de acirramento da
consciência tribal. Após a independência, em muitas
nações africanas as rivalidades étnicas, associadas às
diferenças ideológicas e à precariedade econômica
herdada da exploração colonial, têm sido motivo para
as sangrentas guerras civis que continuam a assolar,
sobretudo a África Negra.
1. C
2.
a) Enfraquecimento das grandes potências coloniais
(Grã-Bretanha e França) em decorrência da Segunda Guerra Mundial.
b) Tanto os Estados Unidos como a URSS apoiaram o
processo de descolonização, como forma de ocupar os espaços deixados pelas ex-metrópoles, no
contexto da disputa pela hegemonia mundial entre
as duas superpotências (Guerra Fria).
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4. C
5. A Conferência de Bandung conclamou a unidade do
Terceiro Mundo e afirmou a soberania dos participantes
contra a ingerência das potências em suas questões
internas, portanto um marco na luta pela descolonização.
6. E
7.
C
3. C
4. C
5. A
6. B
7.
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a) Os norte-americanos, em decorrência da Guerra
Fria, temiam que surgisse um Estado socialista na
África Central.aliado à União Soviética, o que implicaria em um novo equilíbrio estratégico, favorável
aos soviéticos.
b) A organização de economias primário-exportadoras destruía as atividades econômicas tradicionais;
a insuficiência de mão-de-obra técnica qualificada,
de capitais e de know-how tecnológico dificultavam
o desenvolvimento de uma indústria nacional capaz
de criar bases materiais para o desenvolvimento
nacional independente.
c) MPLA, em Angola, FRELIMO, em Moçambique e a
ação do PC no Vietnã.
8. D
9.
a) A expansão do capitalismo financeiro, a ampliação
dos mercados e áreas fornecedoras de matériasprimas industriais e o controle de áreas estratégicas.
b) As grandes dificuldades econômicas e sociais em
razão das perdas humanas e materiais, o que não
tornava favorável perante a opinião pública novos
envolvimentos em operações militares, e o deslocamento dos centros hegemônicos para os EUA e a
URSS, com a emergência da Guerra Fria.
10. Declínio político e econômico das nações imperialistas
após a Segunda Guerra Mundial; emergência dos Estados Unidos e da União Soviética como superpotências,
cujas doutrinas, ações e práticas favoreceram a descolonização; criação de uma nova ordem internacional após
a Segunda Guerra Mundial, baseada na bipolaridade;
papel intervencionista e anticolonialista da ONU; críticas
e combates à dependência colonial surgidos no mundo
socialista e no capitalista; fortalecimento dos nacionalismos ou dos regionalismos afroasiáticos; movimentos
de independência surgidos no continente africano e
no asiático: líderes, concepções, projetos políticos e
econômicos, mobilizações pacíficas e armadas, lutas e
guerras em suas ações contrárias à presença imperialista; evolução dos movimentos nacionalistas em seus
aspectos políticos, culturais, sociais e religiosos.
11. 04
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12. Gandhi propunha a resistência pacífica ao domínio
britânico pregando a não-violência.
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