relatório da gestão balanço e contas - Copam

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RELATÓRIO DA GESTÃO
BALANÇO E CONTAS
COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA
Estrada Nacional 10 - 2695-719 S. João da Talha
Capital Social: 5.000.000,00 Euros
NIPC 500 076 138 e igual matrícula na CRC Loures
www.copam.pt
RELATÓRIO E CONTAS
2015
RELATÓRIO DA GESTÃO
Senhores Acionistas:
De acordo com as disposições legais em vigor, vem o Conselho de Administração
submeter à aprovação da Assembleia Geral o Relatório da Gestão, bem como o
Balanço e Contas do Exercício de 2015.
1.
EVOLUÇÃO DA ECONOMIA
A
economia
mundial
em
2015,
relativamente
a
2014,
registou
uma
desaceleração do seu crescimento, resultante da acentuada redução do PIB nas
economias emergentes, com especial relevo na Rússia e no Brasil, com
abrandamento do crescimento da China.
Contrariamente, as economias avançadas registaram ligeiro crescimento, com
principal destaque para os EUA e para a Área Euro, com relevo nesta última para
o desempenho da Alemanha e Espanha.
A baixa do preço das commodities, em particular do petróleo, a redução do
investimento e do consumo interno, foram as principais causas das alterações
negativas nas economias emergentes.
Tendo as economias mais desenvolvidas beneficiado da baixa de preço das
commodities – em particular do petróleo, o crescimento assentou nos gastos
públicos e privados e no investimento residencial (nos EUA), suportado pela
disponibilidade de crédito mais barato.
De acordo com o FMI, a estimativa de crescimento do PIB mundial em 2015 é de
3,1% (abaixo do anteriormente estimado para este ano e do verificado em 2014)
e de 1,5% para a Área Euro (foi de 0,9% em 2014).
As mais recentes informações do Banco de Portugal estimam que a economia
Portuguesa em 2015 deverá registar uma variação do PIB de +1,6%. Esta
variação deverá ter sido suportada pelo aumento do consumo privado (2,7%), do
investimento (4,8%) e das exportações (5,3%). De salientar que as importações
tiveram variação semelhante a 2014, ou seja, cresceram 7,3%.
COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA
2
RELATÓRIO E CONTAS
2015
2.
O SETOR AMIDEIRO
De acordo com os dados disponíveis referentes a Novembro, em 2015 o Mercado
Amideiro Português contraiu 7% em quantidade, relativamente a 2014, tendo
por base os dados estatísticos da AAF (atualmente renomeada Starch-Europe) e
INE. Contrariamente, as vendas de produtos amiláceos no Mercado da União
Europeia a 27 membros subiram 1% em quantidade, mais concretamente nos
amidos modificados e glucoses, com decréscimo nas Isoglucoses.
Ao longo de 2015, o milho registou preços sucessivamente baixos, em linha com
a baixa dos preços das commodities, suportado por anúncios de stocks
disponíveis muito acima do esperado resultantes da contração do consumo
(biocombustíveis).
Continuou a queda permanente e constante do preço do açúcar dos últimos
anos, que tem sido um factor determinante da degradação do preço dos
açúcares de milho, com consequências evidentes neste mercado.
COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA
3
RELATÓRIO E CONTAS
2015
3.
A EVOLUÇÃO DA EMPRESA
E ANÁLISE DO EXERCÍCIO
3.1
As vendas de produtos principais da COPAM em 2015, em quantidade, cresceram
1,4% em relação ao ano anterior. Esta variação resultou das vendas de amidos
no mercado externo com conquista de novos mercados, apesar do acentuado
decréscimo nos açúcares.
No último trimestre do ano conseguiu-se a recuperação de clientes no mercado
interno bem como a continuação do desenvolvimento no mercado externo.
3.2
A redução do valor faturado em 2015 resultou da menor quantidade vendida de
açúcares, acompanhada do continuado decréscimo dos preços nestes produtos.
As vendas de amidos foram superiores em quantidade, mas com preços de
venda inferiores aos verificados no ano anterior.
Em relação aos Co-produtos, devido à má qualidade do milho foram obtidas
maiores quantidades deste tipo de produtos. Foram desenvolvidos esforços pelas
Compras com o objetivo de alterar esta situação, incluindo receber milho através
do Porto de Aveiro.
3.3
A COPAM, à semelhança de anos transatos, contatou ativamente com os
organismos oficiais e as associações de agricultores, no sentido de procurar
aceder a maiores quantidades de milho nacional, cuja relação qualidade/preço é
habitualmente favorável. A quantidade adquirida de milho (verde e seco)
nacional atingiu apenas os 26% do total consumido, devido à menor produção
agrícola nacional. Por imperativos comerciais manteve-se exclusivamente a
compra de milho de origem convencional.
COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA
4
RELATÓRIO E CONTAS
2015
3.4
Relativamente aos outros custos variáveis relevantes, verificou-se redução na
quantidade de consumo e preço do gás.
Os custos dos outros factores de produção reduziram, mesmo com a maior
produção, significando ganhos no rendimento fabril.
3.5
Realizaram-se as auditorias anuais ao Sistema de Gestão Integrado pela APCER,
tendo sido renovadas a certificação do Sistema de Qualidade de acordo com a
ISO 9001:2008 e a certificação do Sistema de Segurança Alimentar conforme
FSSC: ISO 22000, incluindo a ISO 22000:2005 e ISO/TS 22002-1.
3.6
Os investimentos realizados, no valor de 518 055 euros, tiveram como objetivo
principal a otimização do processo de fabrico através da substituição de
equipamentos, traduzidos em melhorias fabris, ganhos de produtividade e
consequente redução de custos.
3.7
Verificou-se em 2015 um ligeiro aumento da taxa de absentismo em relação à
taxa verificada no ano anterior, resultante das baixas por doença e licenças de
parentalidade.
3.8
Continuando a ser a sinistralidade uma preocupação da gestão da empresa e em
face do cumprimento das prescrições de higiene e segurança estabelecidas e dos
bons indicadores obtidos em 2015, foi concedido um prémio de 14 000 euros a
86 colaboradores. Devido ao sucesso desta medida foi decidida a sua
manutenção para 2016.
3.9
Durante o ano de 2015, por motivo de reformas antecipadas, houve necessidade
de realizar substituições de cerca de 10% dos colaboradores da COPAM, tendo-se
renovado e reestruturado principalmente a área de manutenção e conservação
industrial.
COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA
5
RELATÓRIO E CONTAS
2015
3.10
Os rácios económico-financeiros traduzem a situação económica da empresa,
refletindo a conjuntura descrita nos pontos anteriores:

A Rendibilidade dos Capitais Próprios foi de 0,15% e a Rendibilidade do
Ativo de 0,11%; A Autonomia Financeira foi de 0,66 (Capital Próprio/Ativo
Líquido).

O valor do EBITDA (Earnings before Interest, Taxes, Depreciation and
Amortization) foi de 908 mil euros.
A baixa, pelo segundo ano consecutivo, dos resultados da empresa ficou a deverse essencialmente à continuação da degradação da margem de vendas,
provocada por baixa de preços e apesar de uma significativa redução de custos.
Houve menores vendas de glucoses e isoglucoses, resultante da elevada baixa de
preço do açúcar bem como da sua diminuição de consumo.
Devido
a
que
o
nosso
grande
consumidor
nacional
nos
tem
levado
sistematicamente a praticar preços inferiores aos dos nossos concorrentes
estrangeiros, continuamos a ter o preço do amido a níveis baixíssimos., níveis
estes que nos levaram a ser competitivos no mercado externo, em que
apostámos significativamente no exercício e continuaremos a apostar no
próximo.
3.11
Como consequência do descrito no ponto anterior, os Resultados foram inferiores
aos obtidos em 2014, traduzindo-se em 72.571,98 euros de Resultados Antes
Impostos e 14.820,79 euros de Resultado Líquido.
3.12
A Administração regista a forma empenhada como o Fiscal Único acompanhou e
fiscalizou a gestão da empresa durante o exercício.
3.13
A empresa não tem quaisquer dívidas à Segurança Social.
COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA
6
RELATÓRIO E CONTAS
2015
4.
PERSPETIVAS PARA O PRÓXIMO EXERCÍCIO
É nossa expetativa que durante o próximo ano seja consolidada a diversificação
de mercados, como corolário das ações desenvolvidas ao longo de 2015,
consubstanciadas em contatos com novos clientes na Península Ibérica e
Marrocos, e o desenvolvimento de novos produtos, nomeadamente glucoses
bidesmineralizadas.
Esperamos também que o preço do açúcar venha a registar variações favoráveis,
resultante do eminente ajustamento da oferta devido a vários anos de stocks
excessivos no mercado, possibilitando assim aumentos na nossa margem.
Em relação à nossa matéria-prima, milho, estimamos que 2016 seja um ano em
que deverão ser mantidas as áreas a semear, para um consumo semelhante,
pelo que, consequentemente, os preços devem manter-se estáveis em relação a
2015. Manteremos a contratação de fornecimentos de milho a prazo, com
procura de abastecimento regular de boa qualidade e de origem convencional.
Em 2016 iremos continuar a trabalhar para a consolidação da produtividade,
maximizando a utilização da capacidade instalada e, também, através de ações,
já em curso, para a obtenção de ganhos de eficiência no consumo energético.
Em conclusão, é nossa expetativa que em 2016 seja obtido um Resultado melhor
que em 2015, devido à anteriormente referida diversificação de mercados e
alguma recuperação nos preços.
COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA
7
RELATÓRIO E CONTAS
2015
5.
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS
A Administração propõe que o Resultado Líquido do exercício, no montante de
€ 14.820,79 (Catorze Mil Oitocentos e Vinte Euros e Setenta a Nove Cêntimos),
seja distribuído integralmente aos Acionistas como Dividendos.
S. João da Talha, 2 de Fevereiro de 2016
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE
(José Amaro Martins Carmona e Costa)
VOGAIS
(João António Perdigão Castanho)
(José Augusto Alves da Silva)
(Álvaro Ferreira dos Santos)
(Francisco Maria Seabra)
(Álvaro Carmona e Costa Portela)
COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA
8
RELATÓRIO E CONTAS
2015
ANEXO N.º 1
PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS NO
CAPITAL DA EMPRESA NOS TERMOS DO ARTIGO 447º DO CÓDIGO
DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE
José Amaro Martins Carmona e Costa
685 Ações
VOGAIS
José Augusto Alves da Silva
Francisco Maria Seabra
Álvaro Carmona e Costa Portela
COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA
62 Ações
1 Ação
25 Ações
9
RELATÓRIO E CONTAS
2015
ANEXO N.º 2
PARTICIPAÇÕES NO CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA
Lista de titulares de participações qualificadas na sociedade de
acordo com o Artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários
CASA AGRÍCOLA HMR, SA
500.000 Ações
50,00%
AMIDAGRO – COMPANHIA INDUSTRIAL DE AMIDOS, SA
292.930 Ações
29,29%
RAR - SOCIEDADE DE CONTROLE (HOLDING), SA
101.430 Ações
10,14%
FUNDAÇÃO VITOR E GRAÇA CARMONA E COSTA
40.142 Ações
4,01%
SAR – SOCIEDADE DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS, SA
21.121 Ações
COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA
2,11%
10
BALANÇO
Em 31 de Dezembro
2015 & 2014
(valores expressos em Euros)
RUBRICAS
NOTAS
PERÍODOS
31-12-2015
31-12-2014
ACTIVO
ACTIVO NÃO CORRENTE
Activos Fixos Tangíveis
4.983.206,08
5.409.723,11
Propriedades de Investimento
0,00
0,00
Goodwill
0,00
0,00
263.437,28
29.529,95
0,00
0,00
8
Activos Intangíveis
7
Activos Biológicos
Participações Financeiras - Método Equivalência Patrimonial
Participações Financeiras - Outros Métodos
Accionistas/Sócios
Outros Activos Financeiros
Activos por Impostos Diferidos
16
0,00
0,00
49,88
49,88
0,00
0,00
1.577,58
469,23
306.952,70
333.060,82
5.555.223,52
5.772.832,99
1.953.454,09
1.974.829,50
0,00
0,00
6.629.946,61
6.591.020,06
ACTIVO CORRENTE
Inventários
12
Activos Biológicos
Clientes
18
Adiantamentos a Fornecedores
100,00
100,00
184.686,79
279.170,91
0,00
0,00
330.515,66
261.530,11
37.827,24
1.529,01
Activos Financeiros Detidos para Negociação
0,00
0,00
Outros Activos Financeiros
0,00
0,00
Activos Não Correntes Detidos para Venda
0,00
0,00
699.937,14
923.416,58
9.836.467,53
10.031.596,17
15.391.691,05
15.804.429,16
Estado e Outros Entes Públicos
18
Accionistas/Sócios
Outras Contas a Receber
18
Diferimentos
Caixa e Depósitos Bancários
4
TOTAL DO ACTIVO
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
11
BALANÇO
Em 31 de Dezembro
2015 & 2014
(valores expressos em Euros)
RUBRICAS
NOTAS
PERÍODOS
31-12-2015
31-12-2014
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital Realizado
5.000.000,00
5.000.000,00
Acções (quotas) Próprias
0,00
0,00
Outros Instrumentos de Capital Próprio
0,00
0,00
Prémios de Emissão
0,00
0,00
Reservas Legais
1.000.000,00
1.000.000,00
Outras Reservas
452.558,81
452.058,55
Resultados Transitados
0,00
0,00
Ajustamentos em Activos Financeiros
0,00
0,00
3.741.244,20
3.740.885,27
0,00
0,00
14.820,79
688.606,72
10.208.623,80
10.881.550,54
Excedentes de Revalorização
Outras Variações no Capital Próprio
Resultado Líquido do Período
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
18
PASSIVO
PASSIVO NÃO CORRENTE
Provisões
Financiamentos Obtidos
39.757,15
48.556,97
Responsabilidades por Benefícios Pós-Emprego
20
1.285.060,37
1.401.996,95
Passivos por Impostos Diferidos
Outras Contas a Pagar
16
1.204,27
0,00
1.563,20
1.326.021,79
1.452.117,12
2.521.831,72
9/10
PASSIVO CORRENTE
Fornecedores
18
2.995.544,82
Adiantamentos de Clientes
Estado e Outros Entes Públicos
18
5.235,20
5.294,62
18
147.067,21
176.274,00
Accionistas/Sócios
18
12.526,14
16.610,13
Financiamentos Obtidos
9/10
8.792,61
16.349,16
Outras Contas a Pagar
18
608.705,64
656.128,51
Responsabilidades por Benefícios Pós-Emprego
Diferimentos
20
79.173,84
78.273,36
0,00
0,00
Passivos Financeiros Detidos para Negociação
0,00
0,00
Outros Passivos Financeiros
0,00
0,00
0,00
0,00
3.857.045,46
3.470.761,50
Passivos Não Correntes Detidos para Venda
TOTAL DO PASSIVO
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
5.183.067,25
4.922.878,62
15.391.691,05
15.804.429,16
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
12
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
Em 31 de Dezembro
2015 & 2014
(valores expressos em Euros)
PERÍODOS
SNC
RENDIMENTOS E GASTOS
NOTAS
2015
2014
Vendas e Serviços Prestados
13
30.349.560,38
32.636.323,83
Subsídios à Exploração
19
83.196,72
90.196,80
0,00
0,00
Variação nos Inventários de Produção
12
-176.706,97
-38.305,16
Trabalhos para a própria Entidade
19
101.910,55
50.844,98
Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas
12
-21.505.920,34
-22.754.603,52
-62
Fornecimentos e Serviços Externos
19
-3.784.283,62
-3.977.973,75
-63
Gastos com o Pessoal
19
-3.673.578,36
-3.692.430,56
0,00
0,00
+71+72
+75
+785-685+792
+/-617+/-6180206+/-6180207
+74
-61+/-617+/-6180206+/-6180207
Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreend. conjuntos
-652+76202
Imparidade de Inventários (perdas/reversões)
-651+76201
Imparidade de Dívidas a Receber (perdas/reversões)
-67+763
-653-657-658+76203+76207+76208
+77-66
+78-785+791-79105+798
-68+685-69108-69208-69808-69802
1.897,25
4.210,79
Provisões (aumentos/reduções)
0,00
0,00
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
0,00
6.147,33
11
Aumentos / Reduções de Justo Valor
Outros Rendimentos e Ganhos
19
Outros Gastos e Perdas
19
RESULTADO ANTES DE DEPRECIAÇÕES, GASTOS DE FINANCIAMENTO E IMPOSTOS
-64+761
-654-655-656+76204+76205+76206
Gastos / Reversões de depreciação e amortização
7/8
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
RESULTADO OPERACIONAL (antes de gastos de financiamento e impostos)
+79105
-691+69105-69201-69801
Juros e Rendimentos similares obtidos
Juros e Gastos similares suportados
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
811
812
9/10
Imposto sobre o Rendimento do Período
16
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
81
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
0,00
0,00
200.770,45
260.613,03
-685.673,91
-859.585,74
911.172,15
1.725.438,03
-825.490,10
-728.825,55
0,00
0,00
85.682,05
996.612,48
0,00
0,00
-13.110,07
-25.664,96
72.571,98
970.947,52
-57.751,19
-282.340,80
14.820,79
688.606,72
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
13
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES no período findo em
31 de Dezembro de 2015
(valores expressos em Euros)
-1.258.842,07
384.089,47
2.727.827,24
-27.621.733,14
30.349.560,38
-1.295.724,60
-1.427.905,81
402.662,20
3.997.353,27
-28.638.970,56
32.636.323,83
PERÍODOS
-1.076.840,48
0,00
2014
Vendas e Serviços Prestados
0,00
-679.772,58
2015
Custo das Vendas e dos Serviços Prestados
-690.552,10
996.612,48
NOTAS
Resultado bruto
85.682,05
-25.664,96
RUBRICAS
Gastos de Distribuição
-13.110,07
970.947,52
Resultados antes de impostos
Gastos de financiamento (líquidos)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Outros Gastos
Gastos de Investigação e Desenvolvimento
Outros Rendimentos
Gastos Administrativos
72.571,98
-282.340,80
Imposto sobre o rendimento do período
9/10
-57.751,19
688.606,72
Resultado líquido do período
16
14.820,79
0,69
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
0,01
Resultados por acção
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
14
Notas
5.000.000,00
Capital realizado
0,00
Acções
próprias
Outros
Instrumentos
de Capital
Próprio
0,00
Prémios de
Emissão
1.000.000,00
Reservas
Legais
452.058,55
Outras
Reservas
0,00
Resultados
Transitados
0,00
3.740.885,27
0,00
Outras
Ajustamentos
Excedentes de variações no
em activos
Reavalorização
capital
financeiros
próprio
Capital Próprio atríbuido aos detentores de capital da empresa-mãe
0,00
688.606,72
Resultado
Líquido do
período
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO em 31 de Dezembro de 2015
DESCRIÇÃO
18
(valores expressos em Euros)
Total do Capital Próprio
10.881.550,54
0,00
6
0,00
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2015
Primeira adopção do novo referencial contabilístico
0,00
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Alterações de políticas contabilísticas
0,00
252,47
0,00
358,93
358,93
0,00
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
0,00
0,00
0,00
Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis
-106,46
-106,46
252,47
0,00
0,00
0,00
14.820,79
0,00
14.820,79
15.073,26
0,00
8
14.820,79
0,00
9=7+8
7
Excedentes de revalorização de activos fixos (in)tangíveis e respectivas variações
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
RESULTADO INTEGRAL
0,00
-688.000,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1.000.000,00
0,00
452.558,81
606,72
0,00
0,00
0,00
0,00
3.741.244,20
0,00
0,00
0,00
14.820,79
-688.606,72
10.208.623,80
-688.000,00
0,00
0,00
0,00
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
5.000.000,00
-688.606,72
0,00
606,72
0,00
6+7+8+10
10
Realizações de capital
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO
18
Realizações de prémios de emissão
Distribuições
Entradas para cobertura de perdas
Outras operações
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO de 2015
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
15
Notas
5.000.000,00
Capital realizado
0,00
Acções
próprias
Outros
Instrumentos
de Capital
Próprio
0,00
Prémios de
Emissão
1.000.000,00
Reservas
Legais
452.174,68
Outras
Reservas
0,00
Resultados
Transitados
0,00
3.740.769,14
0,00
Outras
Ajustamentos
Excedentes de variações no
em activos
Reavalorização
capital
financeiros
próprio
Capital Próprio atríbuido aos detentores de capital da empresa-mãe
0,00
2.539.637,59
Resultado
Líquido do
período
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO em 31 de Dezembro de 2014
DESCRIÇÃO
18
(valores expressos em Euros)
Total do Capital Próprio
12.732.581,41
0,00
6
0,00
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2014
Primeira adopção do novo referencial contabilístico
0,00
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Alterações de políticas contabilísticas
0,00
0,00
0,00
116,13
116,13
0,00
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
0,00
0,00
0,00
Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis
-116,13
-116,13
0,00
0,00
0,00
0,00
688.606,72
0,00
688.606,72
688.606,72
0,00
8
688.606,72
0,00
9=7+8
7
Excedentes de revalorização de activos fixos (in)tangíveis e respectivas variações
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
RESULTADO INTEGRAL
0,00
0,00
-2.539.637,59
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1.000.000,00
0,00
452.058,55
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
3.740.885,27
0,00
0,00
0,00
688.606,72
-2.539.637,59
10.881.550,54
-2.539.637,59
0,00
0,00
0,00
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
5.000.000,00
-2.539.637,59
0,00
6+7+8+10
10
Realizações de capital
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO
18
Realizações de prémios de emissão
Distribuições
Entradas para cobertura de perdas
Outras operações
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO de 2014
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
16
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA no período findo em 31 de
Dezembro de 2015
MÉTODO DIRECTO
(valores expressos em Euros)
RUBRICAS
NOTAS
PERÍODOS
2015
2014
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos de Clientes
Pagamentos a Fornecedores
Pagamentos ao pessoal
33.197.274,38
37.295.616,65
-28.141.444,54
-29.471.168,08
-3.678.966,52
-3.820.067,70
1.376.863,32
4.004.380,87
Recebimentos/pagamentos IVA
-455.009,21
-1.040.338,01
Recebimentos/pagamentos IRC
133.097,83
-398.081,51
Caixa gerada pelas operações
Outros recebimentos/pagamentos relativos às actividades operacionais
-140.001,94
112.747,87
914.950,00
2.678.709,22
-402.926,84
-446.715,01
-16.485,38
-509,40
-1.108,35
-420.520,57
-27,75
-447.252,16
0,00
0,00
Financiamentos obtidos
-16.356,37
-512.144,32
Juros e gastos similares
-13.110,07
-26.351,27
-688.442,43
-2.539.460,34
-717.908,87
-3.077.955,93
-223.479,44
-846.498,87
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos Financeiros
Outros Activos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos Financeiros
Outros Activos
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Dividendos
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (1+2+3)
EFEITO DAS DIFERENÇAS DE CÂMBIO
CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO
4
923.416,58
1.769.915,45
CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO
4
699.937,14
923.416,58
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
17
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA no período findo em 31 de
Dezembro de 2015
Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes, reconciliando os montantes evidenciados
na demonstração dos fluxos de caixa com as rubricas do balanço:
(valores expressos em Euros)
RUBRICAS
NOTAS
Numerário
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
Equivalentes a caixa
Caixa e seus equivalentes
Outras disponibilidades
Disponibilidades constantes do balanço
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
4
PERÍODOS
2015
2014
4.018,18
6.855,12
695.918,96
916.561,46
699.937,14
923.416,58
0,00
0,00
699.937,14
923.416,58
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
18
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
IDENTIFICAÇÃO
1.
A COPAM - Companhia Portuguesa de Amidos, S.A., é uma empresa privada, constituída em 21 de Julho de 1937 (Diário do Governo nº174/III de 28 de
Julho de 1937).
A entidade encontra-se sediada em São João da Talha, na estrada nacional nº10, concelho de Loures.
A COPAM produz e comercializa produtos amiláceos, utilizando como matéria prima o milho.
Os produtos principais fabricados são: amido, xaropes de glucose, xaropes de glucose-frutose e dextrose.
Os Co-produtos obtidos são: corn gluten feed, corn gluten meal e corn germen .
Os processos tecnológicos usados em todas as linhas produtivas são os adoptados internacionalmente em fábricas congéneres, laborando a fábrica em
regime contínuo (24h/dia , 7 dias/semana).
Toda a sua produção é vendida a outras indústrias, sendo as principais: refrigerantes, antibióticos, cervejas, papel, confeitaria, cartão canelado, óleos,
rações para animais.
REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.
As Demonstrações Financeiras foram preparadas em conformidade com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF)
Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho.
Estas Demontrações Financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade da COPAM, relativamente à sua actividade.
A informação financeira apresentada neste Relatório e Contas e perfeitamente comparável com a do ano anterior.
Os valores apresentados, salvo indicação em contrário, são expressos em Euros (€).
As principais políticas contabilísticas utilizadas pela COPAM, são as apresentadas abaixo.
do Sistema de
PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
3.
3.1
Investimentos
Os activos intangíveis encontram-se registados pelo custo de aquisição deduzido das amortizações acumuladas e perdas por imparidade.
Os activos fixos tangíveis estão relevados ao custo de aquisição e de reavaliação decorrente de diplomas legais, acrescidos de todas as despesas
necessárias para a sua utilização, líquidos das respectivas depreciações acumuladas.
Aquando da sua alienação ou abate, os ganhos ou perdas são determinados pela comparação da receita obtida com o valor contabilístico, sendo a
diferença reconhecida nos resultados operacionais, em "Outros rendimentos e ganhos" ou "Outros gastos e perdas".
Os custos com a manutenção e reparação que se espera que aumentem a vida útil destes activos fixos são capitalizados, sendo os restantes registados
como gastos do período em que ocorrem.
As depreciações são calculadas de acordo com o método das quotas constantes anuais, utilizando-se para o efeito as taxas máximas de depreciação
constantes no decreto regulamentar nº25/2009, de 14 de Setembro.
Os investimentos em curso respeitam a investimentos de adição, melhoramento ou substituição ainda em fase de construção, sendo registados pelo seu
valor de aquisição e, transferidos para as respectivas rubricas de investimentos, após a sua conclusão.
Os investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição.
3.2
Locações
A classificação das locações financeiras ou operacionais é realizada em função da substância dos contratos. Desta forma, os contratos são classificados
como locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, caso contrário, são
classificados como locações operacionais.
Os Activos Fixos Tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados
reconhecendo os activos fixos tangíveis e as depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano
financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos nas rendas e as depreciações deste tipo de activos são reconhecidos como gastos na
demonstração dos resultados do período a que respeitam.
3.3
Inventários
As mercadorias, matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se mensuradas pelo seu valor de aquisição acrescido das demais despesas
acessórias de compra ocorridas até à sua entrada nos armazéns da empresa.
Os produtos fabricados e em vias de fabrico são mensurados a custos standard e corrigidos com os desvios apurados face ao real, mais significativos.
É utilizado o sistema de inventário permanente na movimentação de stocks.
3.4
Especialização dos Exercícios
A informação financeira é preparada no pressuposto do acréscimo, sendo o efeito das operações e dos acontecimentos reconhecido quando ocorre,
independentemente do seu recebimento ou pagamento. Os Rendimentos/Gastos que sejam de imputar ao período, cujo valor real não seja conhecido, são
estimados.
Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os gastos e os rendimentos imputáveis ao período corrente e cujas
despesas e receitas apenas ocorrerão em períodos futuros. Nas rubricas de Diferimentos são registadas as despesas e as receitas que já ocorreram, mas
que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que lhes corresponde.
3.5
Instrumentos Financeiros
Dívidas de Terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal, deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por
imparidade em contas a receber. As perdas por Imparidade são baseadas numa avaliação da probabilidade de recuperação dos saldos das contas a
receber, antiguidade dos saldos, anulação de dívidas e outros factores. Normalmente as dívidas de terceiros não vencem juros.
Empréstimos
Os empréstimos encontram-se registados no passivo, sendo mensurados de acordo com o método do custo.
19
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
Os encargos financeiros com empréstimos obtidos são registados como gasto financeiro de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
Contas a Pagar a Fornecedores e Outras dívidas a terceiros
Os contas a pagar a Fornecedores e Outros são registados pelo método do custo, dado que incluem na sua generalidade valores a pagar de curto prazo,
decorrentes da actividade operacional da empresa.
Caixa e seus equivalentes
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa e depósitos bancários, normalmente vencíveis a
menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco de alteração de valor insignificante.
3.6
Provisões
São constituídas provisões no balanço sempre que exista uma obrigação presente (legal ou implícita), decorrente de um facto passado, da qual se espera
que resulte um pagamento futuro. São estimadas quando existe um elevado grau de probabilidade de ocorrência e o seu montante possa ser fiávelmente
estimado.
3.7
Imposto sobre o Rendimento
O imposto sobre o rendimento corresponde à soma do imposto corrente com o imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base na taxa de imposto em vigor à data do Balanço.
Os impostos diferidos passivos/activos respeitam ao reconhecimento de impostos a pagar/receber num período futuro, decorrentes de diferenças
temporárias tributáveis/dedutíveis, utilizando-se para o efeito a taxa de imposto que vigora no final do período em que estas diferenças temporárias serão
revertidas.
Os impostos diferidos activos são registados em função da sua recuperabilidade futura.
3.8
Rédito
Os proveitos decorrentes das Vendas compreendem o valor, líquido de imposto sobre o valor acrescentado, obtido pela venda de produtos e mercadorias,
diminuido do valor das devoluções e descontos comerciais ou de quantidade concedidos. O proveito relativo a uma venda é reconhecido quando os riscos e
vantagens significativos decorrentes da posse do activo transaccionado são transferidos para o comprador e o seu montante possa ser estimado com
fiabilidade.
3.9
Benefícios Pós-Emprego
Complemento da Pensão de Reforma
A generalidade dos colaboradores da COPAM está abrangida únicamente pelo regime geral da Segurança Social. Existe no entanto, um grupo fechado,
devidamente identificado, de actuais colaboradores e aposentados, que beneficia de complemento de pensão de reforma, sendo este gerido pela COPAM. A
responsabilidade futura por estes pagamentos é apresentada em Balanço, na rubrica "Benefícios Pós-Emprego" (Nota 20), e corresponde ao valor actual
das responsabilidades de benefícios definidos à data de fecho de contas. Os benefícios definidos são calculados anualmente por uma entidade especializada
e independente, sendo estes contabilizados pelo método de crédito da unidade projectada.
3.10 Classificação de Balanço
Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data das demonstrações financeiras são classificados, respectivamente, como activos e
passivos não correntes.
4.
FLUXOS DE CAIXA
4.1 As quantias apresentadas em Caixa e Depósitos Bancários à data de Balanço, encontram-se totalmente disponíveis para uso.
4.2 Em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 a decomposição da rubrica de caixa e depósitos bancários é a seguinte:
Rubrica
Caixa
Depósitos à Ordem
Outros Depósitos Bancários
5.
Saldo em
31/12/2015
4.018,18
695.918,96
0,00
699.937,14
Saldo em
31/12/2014
6.855,12
916.561,46
0,00
923.416,58
ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS/ESTIMATIVAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS
Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 não foram efectuadas alterações de políticas contabilísticas, não tendo sido detectados
erros materialmente relevantes.
6.
PARTES RELACIONADAS
6.1 Principais accionistas e acções detidas por membros dos orgãos sociais:
CASA AGRÍCOLA HMR, S. A.
AMIDAGRO – COMPANHIA INDUSTRIAL DE AMIDOS, S A
RAR - SOCIEDADE DE CONTROLE (HOLDING), SA
FUNDAÇÃO VÍTOR E GRAÇA CARMONA E COSTA
SAR – SOCIEDADE DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS, SA
JOSÉ AMARO MARTINS CARMONA E COSTA
JOSÉ AUGUSTO ALVES DA SILVA
ÁLVARO CARMONA E COSTA PORTELA
FRANCISCO MARIA SEABRA
RESTANTES ACCIONISTAS
Nº Acções
500.000
292.930
101.430
40.142
21.121
685
62
25
1
43.604
1.000.000
% Capital
50,00%
29,29%
10,14%
4,01%
2,11%
0,07%
0,01%
0,00%
0,00%
4,36%
100,00%
20
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
6.2 Remunerações dos Orgãos Sociais:
Descrição
Conselho de Administração
Fiscal Único
Assembleia Geral
2015
2014
213.316,26
16.621,20
3.460,00
233.397,46
245.888,45
16.621,20
3.000,00
265.509,65
6.3 Transacções entre partes relacionadas:
Entidade
CASA AGRÍCOLA HMR, S. A.
7.
Activo
Saldo em
31.12.2015
Natureza da Transacção
Aquisição de vinhos/azeites para ofertas.
-
Passivo
Saldo em
31.12.2015
3.607,11
ACTIVOS INTANGÍVEIS
7.1 Movimentos ocorridos no período:
Activo Bruto
Saldo Final
31/12/2014
Marcas
Licenças emissão Co2
Programas Computador
(nota 17.3)
Aumentos
374,10
29.529,95
0,00
25.732,75
29.904,05
25.732,75
Alienações
Abates
Transferências
273.199,80
374,10
14.321,84
298.932,55
273.199,80
313.628,49
-15.208,11
-15.208,11
Saldo Final
31/12/2015
Amortizações e Perdas Imparidade Acumuladas
Saldo Final
31/12/2014
Marcas
Licenças emissão Co2
Programas Computador
Valor Líquido
8.
374,10
0,00
0,00
374,10
29.529,95
Aumentos
Alienações
Abates
49.817,11
49.817,11
Transferências
0,00
0,00
Saldo Final
31/12/2015
374,10
0,00
49.817,11
50.191,21
263.437,28
ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
8.1 Movimentos ocorridos no período:
Activo Bruto
Saldo Final
31/12/2014
Terrenos e Recursos Naturais
Edificios e Outras Construções
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Equipamento Administrativo
Outros activos fixos tangíveis
Investimentos em Curso
2.736.652,69
4.801.712,02
28.461.923,67
666.641,76
682.775,71
462.762,67
361.755,11
38.174.223,63
Aumentos
Alienações
Abates
Transferências
38.549,65
389.691,68
69.107,14
17.372,00
3.650,00
13.537,19
176.927,24
622.355,76
2.076,17
-361.755,11
-273.199,80
0,00
Saldo Final
31/12/2015
2.736.652,69
4.909.368,81
28.868.987,35
666.641,76
686.425,71
478.376,03
176.927,24
38.523.379,59
Depreciações Acumuladas
Saldo Final
31/12/2014
Edificios e Outras Construções
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Equipamento Administrativo
Outros activos fixos tangíveis
Valor Líquido
4.167.550,80
26.904.555,04
616.475,35
653.894,34
422.024,99
32.764.500,52
5.409.723,11
Aumentos
60.184,58
668.433,36
17.471,16
17.282,11
12.301,78
775.672,99
Alienações
Abates
Transferências
0,00
0,00
Saldo Final
31/12/2015
4.227.735,38
27.572.988,40
633.946,51
671.176,45
434.326,77
33.540.173,51
4.983.206,08
21
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
8.2 Garantias:
Não foram dados quaisquer activos em garantia do cumprimento de obrigações bancárias ou outras.
8.3 Reavaliações:
O activo fixo tangível da COPAM encontra-se registado ao custo de aquisição acrescido de reavaliações efectuadas ao abrigo de disposições legais. Os
diplomas legais em que a empresa se baseou para efectuar tais reavaliações foram:
-
Decreto
Decreto
Decreto
Decreto
Lei
Lei
Lei
Lei
nº
nº
nº
nº
111/88;
49/91;
264/92;
31/98;
Rubrica
Custo Histórico
Terrenos e Recursos Naturais
Edificios e Outras Construções
9.
Valor Contabilístico
Reavaliado
Amortização
Acumulada
Valor
Contabilístico
Líquido
750.722,39
221.509,76
2.736.652,69
372.345,33
0,00
247.566,76
2.736.652,69
36.172,79
972.232,15
3.108.998,02
247.566,76
2.772.825,48
LOCAÇÕES
Locação Financeira
9.1 Quantia escriturada líquida à data do balanço, para cada categoria de activo:
Activo Não Corrente - Activo Fixo Tangível
Valor de Aquisição
Equipamento de Transporte
Depreciações
Acumuladas
Valor Líquido
59.959,88
29.979,94
29.979,94
59.959,88
29.979,94
29.979,94
9.2 Total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço, e o seu valor presente, para cada um dos seguintes períodos:
Ano 2015 (passivo
corrente)
Descrição
MERCEDES-BENZ FINANCIAL SERVICES PORTUGAL, S.A - Contrato nº79648
10.
> 1 ano e <= 5
anos (passivo não
corrente)
8.792,61
8.792,61
39.757,15
39.757,15
Total
48.549,76
48.549,76
EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
10.1 A COPAM possui três contratos de crédito em conta-corrente, com várias instituições financeiras, com a finalidade de apoio de tesouraria. À data de 31 de
Dezembro de 2015 estes financiamentos encontravam-se totalmente liquidados. Sobre as utilizações de capital no decurso de 2015, recairam juros no
total de 9.418,55€, encontrando-se este montante reflectido em gasto do período.
11.
IMPARIDADE DE ACTIVOS
11.1 Movimentos ocorridos no período:
Perdas de Imparidade
Saldo Final
31/12/2014
Em Dívidas a Receber de Clientes (nota 18.1)
12.
Reforço
Utilização
Reversão
Saldo Final
31/12/2015
818.942,62
3.560,32
-8.977,50
-5.457,57
808.067,87
818.942,62
3.560,32
-8.977,50
-5.457,57
808.067,87
Saldo em
31/12/2015
5.999,10
Saldo em
31/12/2014
6.241,61
190.503,10
259.152,30
90.813,17
87.049,12
248.892,77
69.941,35
INVENTÁRIOS
12.1 As políticas contabilísticas adoptadas na mensuração dos inventários são as descritas no ponto 3.3 do presente relatório.
12.2 Em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 a decomposição da rubrica de inventários é a seguinte:
Rubrica
Mercadorias
Matérias-Primas / Subsidiárias e de Consumo:
Matérias-Primas
Matérias-Subsidiárias
Embalagens de Consumo
22
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
Materiais Diversos
663.852,95
1.204.321,52
634.157,48
108.975,99
1.953.454,09
Produtos Acabados e Intermédios
Subprodutos, Desperdícios, Resíduos e Refugos
642.864,21
1.048.747,45
885.573,42
34.267,02
1.974.829,50
12.3 Demonstração do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas em 31 de Dezembro de 2015:
Movimento
Mercadorias
Mat.Primas/
Sub./Cons.
Total
Inventários Iniciais
Compras
Inventários Finais
6.241,61
1.391,42
5.999,10
1.048.747,45
21.659.860,48
1.204.321,52
1.054.989,06
21.661.251,90
1.210.320,62
Gastos no Período
1.633,93
21.504.286,41
21.505.920,34
12.4 Demonstração da Variação nos Inventários de Produção em 31 de Dezembro de 2015:
Produtos
Acabados e
Intermédios
Movimento
Inventários Finais
Inventários Iniciais
Rendimentos/Gastos no Período
13.
Subprodutos/
Desp./Res./
Refugos
Total
634.157,48
885.573,42
108.975,99
34.267,02
743.133,47
919.840,44
-251.415,94
74.708,97
-176.706,97
RÉDITO
13.1 As políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito são as descritas no ponto 3.8 do presente relatório.
13.2 Repartição do valor líquido das vendas e das prestações de serviços em 31 de Dezembro de 2015:
Rubricas
Vendas
Prestações Serviços
Interno
MERCADOS
Intracomunit.
Outros Mercad.
24.748.284,38
0,00
24.748.284,38
5.210.394,46
0,00
5.210.394,46
390.881,54
0,00
390.881,54
Total
30.349.560,38
0,00
30.349.560,38
13.3 Relato por mercados:
A informação expressa nas várias demonstrações financeiras anexas, respeitam únicamente ao segmento principal (fabricação de Amidos) não existindo
segmentos secundários.
RELATO POR MERCADOS
2015
Indústria Alimentar (Food)
Indústria Não Alimentar (Non Food)
Indústria de Alimentação Animal (Animal Feed)
Total de Vendas e Prestações de Serviços
14.
2014
10.132.745,54
12.950.109,45
7.266.705,38
13.841.303,35
11.782.255,67
7.012.764,82
30.349.560,38
32.636.323,83
PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES
14.1 Garantias Prestadas
Beneficiário
C.G.D (nota 10)
BANCO SANTANDER - conta corrente - (nota 10)
NOVO BANCO - conta corrente - (nota 10)
C.G.D - conta corrente - (nota 10)
15.
Entidade
Lisgarante, S.A
Banco Santander
NOVO BANCO
C.G.D
Natureza
Garantia Autónoma
Livrança
Garantia Autónoma
Livrança
Montante
750.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
1.000.000,00
ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
15.1 As presentes Demonstrações Financeiras foram aprovadas para emissão pelo Conselho de Administração da COPAM, no dia 2 de Fevereiro de 2016.
15.2 Até à data referida no ponto anterior, não ocorreram factos significativos susceptíveis de divulgação.
16.
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
23
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
16.1 O imposto sobre o rendimento apresenta o seguinte detalhe em 31 de Dezembro de 2015 e 2014:
Rubrica
Saldo em
31/12/2015
Imposto Corrente
Imposto Diferido
31.749,53
26.001,66
57.751,19
Saldo em
31/12/2014
292.903,28
-10.562,48
282.340,80
16.2 Passivos por Impostos Diferidos
Foi reconhecido na rubrica de "Passivos por Impostos Diferidos" o efeito fiscal das diferenças temporárias entre o resultado contabilístico e fiscal para
efeitos de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativas a reavaliações de activos fixos tangíveis efectuadas
ao abrigo de várias disposições legais (nota 8). Durante o período de 2015 foi reconhecida uma reversão do imposto diferido no montante de 106,46
euros. Foi ainda efectuado um ajustamento ao Passivo por Imposto Diferido no montante de 252,47€, resultado da diminuição da taxa de IRC para o
período de 2015.
A rubrica de Passivos por Impostos Diferidos apresenta a seguinte decomposição em 31 de Dezembro de 2015 e 2014:
Rubrica
Passivos por Impostos Diferidos
Saldo em
31/12/2015
Saldo em
31/12/2014
1.204,27
1.563,20
1.204,27
1.563,20
16.3 Activos por Impostos Diferidos
Foi reconhecido na rubrica de "Activos por Impostos Diferidos" o efeito fiscal das diferenças temporárias entre o resultado contabilístico e fiscal para
efeitos de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativo a Benefícios Pós-Emprego - Complemento de
Reforma.
Rubrica
Activos por Impostos Diferidos
Saldo em
31/12/2015
Saldo em
31/12/2014
306.952,70
333.060,82
306.952,70
333.060,82
2015
2014
16.4 Apuramento do Imposto do Período:
Resultado Antes de Impostos
Estimativa IRC
Impostos Diferidos
Resultado Liquido do Período
Gastos Não dedutíveis para Efeitos Fiscais:
Rendimentos não tributáveis:
Matéria Colectável
Colecta
Benefícios Fiscais
IRC Liquidado
Derrama
Derrama Estadual
Reposição de Benefícios Fiscais
Tributações Autónomas
Estimativa de Imposto Corrente do período
Retenções na fonte efectuadas por terceiros
Pagamentos por Conta
IRC a Pagar / Recuperar
Taxa Efectiva de Imposto
17.
72.571,98
-31.749,53
-26.001,66
14.820,79
155.381,60
98.833,48
71.368,91
14.387,47
0,00
14.387,47
1.070,54
0,00
0,00
16.291,52
31.749,53
546,77
145.526,32
-114.323,56
43,7%
970.947,52
-292.903,28
10.562,48
688.606,72
453.288,11
128.436,57
1.013.458,26
232.195,40
0,00
232.195,40
15.201,88
0,00
351,60
45.154,40
292.903,28
2.416,99
569.657,20
-279.170,91
30,2%
MATÉRIAS AMBIENTAIS
17.1 Licenças de emissão de CO2
O Decreto-Lei nº38/2013, de 15 de Março, estabelece o regime do comércio de emissões de gases com efeito de estufa (Diploma CELE) e, aplica-se às
emissões provenientes de actividades indústriais.
Foram atríbuidas à COPAM, a título gratuito, para o período 2013-2020 um total de 99.814 licenças, sendo 12.839 as licenças anuais de emissão para
2015, de acordo com previsto na Tabela de Alocação Nacional.
24
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
17.2 As licenças de CO2 atríbuidas a título gratuito são reconhecidas como um activo intangível anualmente, no momento da sua atribuição, por contrapartida
de Outras Variações no Capital Próprio - Subsídios, sendo valorizadas com base na cotação de mercado à data da sua atribuição, sendo posteriormente
anulado pela entrega das mesmas à entidade coordenadora (Instituto do Ambiente). Pela emissão de gases com efeito de estufa (prevista) do período é
reconhecido um gasto na rubrica de outros gastos/perdas. Anualmente é apurada a insuficiência/excedente entre o total de emissões do ano e o total de
licenças atribuidas/adquiridas. Se se verificar uma insuficiência é consituída uma provisão, se se verificar um excesso este ficará reflectido na rubrica de
Activos Intangíveis.
17.3 Emissão de Gases com efeito de estufa:
Ton CO2
Valor
(a) Emissão de gases com efeito de estufa
2014
2015
15.435
15.092
95.334,90 €
98.404,83 €
(i) Referentes ao período n-1:
atribuídas
adquiridas
alienadas
(-)insuficiência/(+)excedente
13.072
1.698
0
(665) -
90.196,80
509,40
4.628,70
€
€
€
€
(ii) Referentes ao período n:
atribuídas
adquiridas
alienadas
(-)insuficiência/(+)excedente
12.839
0
0
(2.253)
83.196,72
15.208,11
€
€
€
€
(b) Licenças de emissão de gases com efeito de estufa
2014
2015
(c) Penalizações relacionadas com a emissão de gases com efeito de estufa:
2014
2015
18.
(i) Suportadas no período n-1 e
(ii) Suportadas no período n.
0
0
-
€
€
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
18.1 Clientes
Em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 a decomposição da rubrica de clientes é a seguinte:
Rubricas
Clientes conta corrente
Clientes de cobrança duvidosa
Perdas por Imparidade Acumuladas em Clientes (nota 11)
Saldo em
31/12/2015
Saldo em
31/12/2014
6.629.946,61
808.067,87
7.438.014,48
6.591.020,06
818.942,62
7.409.962,68
-808.067,87
-818.942,62
6.629.946,61
6.591.020,06
18.2 Estado e Outros Entes Públicos e Outras Contas a Receber
Em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 a decomposição da rubrica de Estado e Outros Entes Públicos e Outras Contas a Receber é a seguinte:
Rubricas
IRC a Recuperar (nota 16)
IVA
Outras Contas a Receber:
- Indemnização a receber Compª. Seguros (AXA)
- Devedores Diversos
Saldo em
31/12/2015
Saldo em
31/12/2014
114.323,56
70.363,23
184.686,79
279.170,91
0,00
279.170,91
170.091,00
160.424,66
330.515,66
170.091,00
91.439,11
261.530,11
515.202,45
540.701,02
18.3 Capital Próprio
O capital social encontra-se integralmente subscrito e realizado, sendo composto por 1.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5€.
De acordo com o disposto nos Estatutos da empresa e no Código das Sociedades Comerciais, a Empresa é obrigada a transferir para a rubrica de reservas
legais, incluída na rubrica "Reservas Legais", no capital próprio, no mínimo, 5% do resultado líquido apurado em cada período até que esta mesma atinja
os 20% do capital social. A reserva legal não pode ser distribuída aos accionistas, podendo contudo, em determinadas circunstâncias, ser utilizada para
aumentos de capital ou para absorver prejuízos depois de esgotadas todas as outras reservas.
25
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
A rubrica de "Excedentes de Revalorização" respeita a Reservas de Reavaliação decorrentes de diplomas legais (nota 8).
Movimento na rubrica de "Capital Próprio" no período de 2015:
Rubrica
Capital Social
Reservas Legais
Outras Reservas (Reservas Livres)
Resultados Transitados
Excedentes de Revalorização
Outras Variações no Capital Próprio
Resultado Líquido do Período
Saldo Final
31/12/2014
5.000.000,00
1.000.000,00
452.058,55
0,00
3.740.885,27
0,00
688.606,72
10.881.550,54
Aumento
606,72
Redução
-106,46
358,93
14.820,79
15.786,44
-688.606,72
-688.713,18
Saldo Final
31/12/2015
5.000.000,00
1.000.000,00
452.558,81
0,00
3.741.244,20
0,00
14.820,79
10.208.623,80
18.4 Fornecedores e Outras Dívidas a Terceiros (corrente e não corrente)
Em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 a decomposição da rubrica de Fornecedores e Outras Dívidas de Terceiros é a seguinte:
Rubricas
Fornecedores:
- Fornecedores conta corrente
- Fornecedores guias de entrada a aguardar factura
Saldo em
31/12/2015
Saldo em
31/12/2014
2.790.310,39
205.234,43
2.995.544,82
2.318.304,68
203.527,04
2.521.831,72
5.235,20
5.294,62
0,00
64.178,00
0,00
82.889,21
147.067,21
0,00
54.997,21
44.933,99
76.342,80
176.274,00
Accionistas
12.526,14
16.610,13
Finaciamentos Obtidos (nota 9/10)
48.549,76
64.906,13
1.364.234,21
1.480.270,31
1.204,27
1.563,20
41.695,31
448.662,05
95.253,14
23.095,14
608.705,64
62.312,76
439.586,95
122.580,33
31.648,47
656.128,51
5.183.067,25
4.922.878,62
Adiantamentos de Clientes
Estado e Outros Entes Públicos:
- IRC a pagar (nota 16)
- Retenções de Imposto sobre o rendimento efectuadas a terceiros
- IVA a pagar
- Segurança social a pagar
Responsabilidades por Benefícios Pós-Emprego (nota 20)
Passivos por Impostos Diferidos (nota 16)
Outras Contas a Pagar:
-
19.
Fornecedores de Investimentos
Estimativa de Remunerações a Liquidar
Outros Credores por Acréscimos de Gastos
Credores Diversos
OUTRAS INFORMAÇÕES
19.1 Detalhe de Outros Rendimentos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 é o seguinte:
Rubricas
Subsídios à Exploração (nota 17)
Trabalhos para a própria entidade
Outros Rendimentos e Ganhos:
Outros Rendimentos Suplementares
Correcções de Períodos Anteriores
Ajustes de Benefícios Pós-Emprego (nota 20)
Juros Obtidos de Depósitos
Outros Rendimentos e Ganhos
2015
2014
83.196,72
90.196,80
101.910,55
50.844,98
21.423,59
21.241,02
79.019,50
2.187,02
76.899,32
200.770,45
19.203,80
218.496,01
0,00
9.223,21
13.690,01
260.613,03
19.2 Detalhe de Outros Gastos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 é o seguinte:
Rubricas
Fornecimentos e Serviços Externos:
Mão-de-Obra Equivalente
Conservação e Reparação
Outros Fornecimentos
Electricidade
2015
403.495,33
252.716,53
170.562,94
1.582.794,26
2014
424.664,11
320.501,73
167.347,52
1.500.238,29
26
ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
Transportes de Mercadorias
Outros Serviços
Gastos com o Pessoal:
Remunerações dos Orgãos Sociais (Nota 6)
Remunerações do Pessoal
Encargos sobre Remunerações
Outros Gastos com Pessoal
1.006.663,81
368.050,75
3.784.283,62
1.125.511,26
439.710,84
3.977.973,75
233.397,46
2.706.529,40
667.589,00
66.062,50
3.673.578,36
265.509,65
2.694.581,23
657.509,17
74.830,51
3.692.430,56
No final do período de 2015 o número de empregados ao serviço foi de 109 (em 2014 eram 113). O número médio de empregados em 2015 foi de 116
(em 2014 eram 115).
Rubricas
2015
Outros Gastos e Perdas:
Tarifa de Saneamento Descargas Industriais
Emissões de CO2 (nota 17)
Quotização Isoglucose - INGA
Benefícios Pós-Emprego - Custo dos Juros do Passivo (nota 20)
Outros Gastos e Perdas
20.
2014
380.959,95
98.404,83
75.000,00
24.543,15
106.765,98
685.673,91
520.259,96
95.334,90
75.000,00
27.239,20
141.751,68
859.585,74
BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO
Conforme mencionado na nota 3.9, a COPAM concede um Complemento de Pensão de Reforma aos seus colaboradores, já reformados ou no activo. Tratase de um grupo que está fechado quanto a novas entradas e devidamente identificado, dado que a partir do ano 2002 a empresa passou a incluir nos
contratos de trabalho celebrados com novos colabradores uma cláusula prevendo o respectivo não enquadramento como beneficiários do plano de
pensões.
Apresentação dos movimentos ocorridos no período findo em 31 de Dezembro de 2015:
Rubricas
31/12/2015
Saldo Inicial
Custo do Serviço Corrente
Custo dos Juros do Passivo (nota 19)
Subsídio de Reforma pago em 2015
Efeito da actualização do Plano do Complemento de Reforma - grupo Reformados
Efeito da actualização do Plano do Complemento de Reforma - grupo Activos
Saldo Final
1.480.270,31
17.238,89
24.543,15
-78.798,64
35.034,11
-114.053,61
1.364.234,21
O plano de Complemento de Reforma da Copam registou o seguinte movimento, no período de 2015:
GRUPO ACTIVOS
- Reforma Antecipada de 8 colaboradores (sem direito a complemento reforma)
- Reforma de 1 colaborador (com direito a complemento reforma) e actualização plano 2015
(+)
(+)
106.989,28
7.064,33
114.053,61
(-)
35.034,11
(+)
79.019,50
GRUPO REFORMADOS
- Entrada de 1 colaborador (com direito a complemento reforma) e actualização plano 2015
AJUSTE DE BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO 2015 (nota 19)
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
27
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