RELATÓRIO DA GESTÃO BALANÇO E CONTAS COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA Estrada Nacional 10 - 2695-719 S. João da Talha Capital Social: 5.000.000,00 Euros NIPC 500 076 138 e igual matrícula na CRC Loures www.copam.pt RELATÓRIO E CONTAS 2015 RELATÓRIO DA GESTÃO Senhores Acionistas: De acordo com as disposições legais em vigor, vem o Conselho de Administração submeter à aprovação da Assembleia Geral o Relatório da Gestão, bem como o Balanço e Contas do Exercício de 2015. 1. EVOLUÇÃO DA ECONOMIA A economia mundial em 2015, relativamente a 2014, registou uma desaceleração do seu crescimento, resultante da acentuada redução do PIB nas economias emergentes, com especial relevo na Rússia e no Brasil, com abrandamento do crescimento da China. Contrariamente, as economias avançadas registaram ligeiro crescimento, com principal destaque para os EUA e para a Área Euro, com relevo nesta última para o desempenho da Alemanha e Espanha. A baixa do preço das commodities, em particular do petróleo, a redução do investimento e do consumo interno, foram as principais causas das alterações negativas nas economias emergentes. Tendo as economias mais desenvolvidas beneficiado da baixa de preço das commodities – em particular do petróleo, o crescimento assentou nos gastos públicos e privados e no investimento residencial (nos EUA), suportado pela disponibilidade de crédito mais barato. De acordo com o FMI, a estimativa de crescimento do PIB mundial em 2015 é de 3,1% (abaixo do anteriormente estimado para este ano e do verificado em 2014) e de 1,5% para a Área Euro (foi de 0,9% em 2014). As mais recentes informações do Banco de Portugal estimam que a economia Portuguesa em 2015 deverá registar uma variação do PIB de +1,6%. Esta variação deverá ter sido suportada pelo aumento do consumo privado (2,7%), do investimento (4,8%) e das exportações (5,3%). De salientar que as importações tiveram variação semelhante a 2014, ou seja, cresceram 7,3%. COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA 2 RELATÓRIO E CONTAS 2015 2. O SETOR AMIDEIRO De acordo com os dados disponíveis referentes a Novembro, em 2015 o Mercado Amideiro Português contraiu 7% em quantidade, relativamente a 2014, tendo por base os dados estatísticos da AAF (atualmente renomeada Starch-Europe) e INE. Contrariamente, as vendas de produtos amiláceos no Mercado da União Europeia a 27 membros subiram 1% em quantidade, mais concretamente nos amidos modificados e glucoses, com decréscimo nas Isoglucoses. Ao longo de 2015, o milho registou preços sucessivamente baixos, em linha com a baixa dos preços das commodities, suportado por anúncios de stocks disponíveis muito acima do esperado resultantes da contração do consumo (biocombustíveis). Continuou a queda permanente e constante do preço do açúcar dos últimos anos, que tem sido um factor determinante da degradação do preço dos açúcares de milho, com consequências evidentes neste mercado. COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA 3 RELATÓRIO E CONTAS 2015 3. A EVOLUÇÃO DA EMPRESA E ANÁLISE DO EXERCÍCIO 3.1 As vendas de produtos principais da COPAM em 2015, em quantidade, cresceram 1,4% em relação ao ano anterior. Esta variação resultou das vendas de amidos no mercado externo com conquista de novos mercados, apesar do acentuado decréscimo nos açúcares. No último trimestre do ano conseguiu-se a recuperação de clientes no mercado interno bem como a continuação do desenvolvimento no mercado externo. 3.2 A redução do valor faturado em 2015 resultou da menor quantidade vendida de açúcares, acompanhada do continuado decréscimo dos preços nestes produtos. As vendas de amidos foram superiores em quantidade, mas com preços de venda inferiores aos verificados no ano anterior. Em relação aos Co-produtos, devido à má qualidade do milho foram obtidas maiores quantidades deste tipo de produtos. Foram desenvolvidos esforços pelas Compras com o objetivo de alterar esta situação, incluindo receber milho através do Porto de Aveiro. 3.3 A COPAM, à semelhança de anos transatos, contatou ativamente com os organismos oficiais e as associações de agricultores, no sentido de procurar aceder a maiores quantidades de milho nacional, cuja relação qualidade/preço é habitualmente favorável. A quantidade adquirida de milho (verde e seco) nacional atingiu apenas os 26% do total consumido, devido à menor produção agrícola nacional. Por imperativos comerciais manteve-se exclusivamente a compra de milho de origem convencional. COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA 4 RELATÓRIO E CONTAS 2015 3.4 Relativamente aos outros custos variáveis relevantes, verificou-se redução na quantidade de consumo e preço do gás. Os custos dos outros factores de produção reduziram, mesmo com a maior produção, significando ganhos no rendimento fabril. 3.5 Realizaram-se as auditorias anuais ao Sistema de Gestão Integrado pela APCER, tendo sido renovadas a certificação do Sistema de Qualidade de acordo com a ISO 9001:2008 e a certificação do Sistema de Segurança Alimentar conforme FSSC: ISO 22000, incluindo a ISO 22000:2005 e ISO/TS 22002-1. 3.6 Os investimentos realizados, no valor de 518 055 euros, tiveram como objetivo principal a otimização do processo de fabrico através da substituição de equipamentos, traduzidos em melhorias fabris, ganhos de produtividade e consequente redução de custos. 3.7 Verificou-se em 2015 um ligeiro aumento da taxa de absentismo em relação à taxa verificada no ano anterior, resultante das baixas por doença e licenças de parentalidade. 3.8 Continuando a ser a sinistralidade uma preocupação da gestão da empresa e em face do cumprimento das prescrições de higiene e segurança estabelecidas e dos bons indicadores obtidos em 2015, foi concedido um prémio de 14 000 euros a 86 colaboradores. Devido ao sucesso desta medida foi decidida a sua manutenção para 2016. 3.9 Durante o ano de 2015, por motivo de reformas antecipadas, houve necessidade de realizar substituições de cerca de 10% dos colaboradores da COPAM, tendo-se renovado e reestruturado principalmente a área de manutenção e conservação industrial. COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA 5 RELATÓRIO E CONTAS 2015 3.10 Os rácios económico-financeiros traduzem a situação económica da empresa, refletindo a conjuntura descrita nos pontos anteriores: A Rendibilidade dos Capitais Próprios foi de 0,15% e a Rendibilidade do Ativo de 0,11%; A Autonomia Financeira foi de 0,66 (Capital Próprio/Ativo Líquido). O valor do EBITDA (Earnings before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) foi de 908 mil euros. A baixa, pelo segundo ano consecutivo, dos resultados da empresa ficou a deverse essencialmente à continuação da degradação da margem de vendas, provocada por baixa de preços e apesar de uma significativa redução de custos. Houve menores vendas de glucoses e isoglucoses, resultante da elevada baixa de preço do açúcar bem como da sua diminuição de consumo. Devido a que o nosso grande consumidor nacional nos tem levado sistematicamente a praticar preços inferiores aos dos nossos concorrentes estrangeiros, continuamos a ter o preço do amido a níveis baixíssimos., níveis estes que nos levaram a ser competitivos no mercado externo, em que apostámos significativamente no exercício e continuaremos a apostar no próximo. 3.11 Como consequência do descrito no ponto anterior, os Resultados foram inferiores aos obtidos em 2014, traduzindo-se em 72.571,98 euros de Resultados Antes Impostos e 14.820,79 euros de Resultado Líquido. 3.12 A Administração regista a forma empenhada como o Fiscal Único acompanhou e fiscalizou a gestão da empresa durante o exercício. 3.13 A empresa não tem quaisquer dívidas à Segurança Social. COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA 6 RELATÓRIO E CONTAS 2015 4. PERSPETIVAS PARA O PRÓXIMO EXERCÍCIO É nossa expetativa que durante o próximo ano seja consolidada a diversificação de mercados, como corolário das ações desenvolvidas ao longo de 2015, consubstanciadas em contatos com novos clientes na Península Ibérica e Marrocos, e o desenvolvimento de novos produtos, nomeadamente glucoses bidesmineralizadas. Esperamos também que o preço do açúcar venha a registar variações favoráveis, resultante do eminente ajustamento da oferta devido a vários anos de stocks excessivos no mercado, possibilitando assim aumentos na nossa margem. Em relação à nossa matéria-prima, milho, estimamos que 2016 seja um ano em que deverão ser mantidas as áreas a semear, para um consumo semelhante, pelo que, consequentemente, os preços devem manter-se estáveis em relação a 2015. Manteremos a contratação de fornecimentos de milho a prazo, com procura de abastecimento regular de boa qualidade e de origem convencional. Em 2016 iremos continuar a trabalhar para a consolidação da produtividade, maximizando a utilização da capacidade instalada e, também, através de ações, já em curso, para a obtenção de ganhos de eficiência no consumo energético. Em conclusão, é nossa expetativa que em 2016 seja obtido um Resultado melhor que em 2015, devido à anteriormente referida diversificação de mercados e alguma recuperação nos preços. COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA 7 RELATÓRIO E CONTAS 2015 5. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS A Administração propõe que o Resultado Líquido do exercício, no montante de € 14.820,79 (Catorze Mil Oitocentos e Vinte Euros e Setenta a Nove Cêntimos), seja distribuído integralmente aos Acionistas como Dividendos. S. João da Talha, 2 de Fevereiro de 2016 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE (José Amaro Martins Carmona e Costa) VOGAIS (João António Perdigão Castanho) (José Augusto Alves da Silva) (Álvaro Ferreira dos Santos) (Francisco Maria Seabra) (Álvaro Carmona e Costa Portela) COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA 8 RELATÓRIO E CONTAS 2015 ANEXO N.º 1 PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS NO CAPITAL DA EMPRESA NOS TERMOS DO ARTIGO 447º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE José Amaro Martins Carmona e Costa 685 Ações VOGAIS José Augusto Alves da Silva Francisco Maria Seabra Álvaro Carmona e Costa Portela COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA 62 Ações 1 Ação 25 Ações 9 RELATÓRIO E CONTAS 2015 ANEXO N.º 2 PARTICIPAÇÕES NO CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA Lista de titulares de participações qualificadas na sociedade de acordo com o Artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários CASA AGRÍCOLA HMR, SA 500.000 Ações 50,00% AMIDAGRO – COMPANHIA INDUSTRIAL DE AMIDOS, SA 292.930 Ações 29,29% RAR - SOCIEDADE DE CONTROLE (HOLDING), SA 101.430 Ações 10,14% FUNDAÇÃO VITOR E GRAÇA CARMONA E COSTA 40.142 Ações 4,01% SAR – SOCIEDADE DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS, SA 21.121 Ações COPAM – Companhia Portuguesa de Amidos, SA 2,11% 10 BALANÇO Em 31 de Dezembro 2015 & 2014 (valores expressos em Euros) RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 31-12-2015 31-12-2014 ACTIVO ACTIVO NÃO CORRENTE Activos Fixos Tangíveis 4.983.206,08 5.409.723,11 Propriedades de Investimento 0,00 0,00 Goodwill 0,00 0,00 263.437,28 29.529,95 0,00 0,00 8 Activos Intangíveis 7 Activos Biológicos Participações Financeiras - Método Equivalência Patrimonial Participações Financeiras - Outros Métodos Accionistas/Sócios Outros Activos Financeiros Activos por Impostos Diferidos 16 0,00 0,00 49,88 49,88 0,00 0,00 1.577,58 469,23 306.952,70 333.060,82 5.555.223,52 5.772.832,99 1.953.454,09 1.974.829,50 0,00 0,00 6.629.946,61 6.591.020,06 ACTIVO CORRENTE Inventários 12 Activos Biológicos Clientes 18 Adiantamentos a Fornecedores 100,00 100,00 184.686,79 279.170,91 0,00 0,00 330.515,66 261.530,11 37.827,24 1.529,01 Activos Financeiros Detidos para Negociação 0,00 0,00 Outros Activos Financeiros 0,00 0,00 Activos Não Correntes Detidos para Venda 0,00 0,00 699.937,14 923.416,58 9.836.467,53 10.031.596,17 15.391.691,05 15.804.429,16 Estado e Outros Entes Públicos 18 Accionistas/Sócios Outras Contas a Receber 18 Diferimentos Caixa e Depósitos Bancários 4 TOTAL DO ACTIVO O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 11 BALANÇO Em 31 de Dezembro 2015 & 2014 (valores expressos em Euros) RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 31-12-2015 31-12-2014 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital Realizado 5.000.000,00 5.000.000,00 Acções (quotas) Próprias 0,00 0,00 Outros Instrumentos de Capital Próprio 0,00 0,00 Prémios de Emissão 0,00 0,00 Reservas Legais 1.000.000,00 1.000.000,00 Outras Reservas 452.558,81 452.058,55 Resultados Transitados 0,00 0,00 Ajustamentos em Activos Financeiros 0,00 0,00 3.741.244,20 3.740.885,27 0,00 0,00 14.820,79 688.606,72 10.208.623,80 10.881.550,54 Excedentes de Revalorização Outras Variações no Capital Próprio Resultado Líquido do Período TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 18 PASSIVO PASSIVO NÃO CORRENTE Provisões Financiamentos Obtidos 39.757,15 48.556,97 Responsabilidades por Benefícios Pós-Emprego 20 1.285.060,37 1.401.996,95 Passivos por Impostos Diferidos Outras Contas a Pagar 16 1.204,27 0,00 1.563,20 1.326.021,79 1.452.117,12 2.521.831,72 9/10 PASSIVO CORRENTE Fornecedores 18 2.995.544,82 Adiantamentos de Clientes Estado e Outros Entes Públicos 18 5.235,20 5.294,62 18 147.067,21 176.274,00 Accionistas/Sócios 18 12.526,14 16.610,13 Financiamentos Obtidos 9/10 8.792,61 16.349,16 Outras Contas a Pagar 18 608.705,64 656.128,51 Responsabilidades por Benefícios Pós-Emprego Diferimentos 20 79.173,84 78.273,36 0,00 0,00 Passivos Financeiros Detidos para Negociação 0,00 0,00 Outros Passivos Financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 3.857.045,46 3.470.761,50 Passivos Não Correntes Detidos para Venda TOTAL DO PASSIVO TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS 5.183.067,25 4.922.878,62 15.391.691,05 15.804.429,16 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 12 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Em 31 de Dezembro 2015 & 2014 (valores expressos em Euros) PERÍODOS SNC RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS 2015 2014 Vendas e Serviços Prestados 13 30.349.560,38 32.636.323,83 Subsídios à Exploração 19 83.196,72 90.196,80 0,00 0,00 Variação nos Inventários de Produção 12 -176.706,97 -38.305,16 Trabalhos para a própria Entidade 19 101.910,55 50.844,98 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas 12 -21.505.920,34 -22.754.603,52 -62 Fornecimentos e Serviços Externos 19 -3.784.283,62 -3.977.973,75 -63 Gastos com o Pessoal 19 -3.673.578,36 -3.692.430,56 0,00 0,00 +71+72 +75 +785-685+792 +/-617+/-6180206+/-6180207 +74 -61+/-617+/-6180206+/-6180207 Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreend. conjuntos -652+76202 Imparidade de Inventários (perdas/reversões) -651+76201 Imparidade de Dívidas a Receber (perdas/reversões) -67+763 -653-657-658+76203+76207+76208 +77-66 +78-785+791-79105+798 -68+685-69108-69208-69808-69802 1.897,25 4.210,79 Provisões (aumentos/reduções) 0,00 0,00 Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0,00 6.147,33 11 Aumentos / Reduções de Justo Valor Outros Rendimentos e Ganhos 19 Outros Gastos e Perdas 19 RESULTADO ANTES DE DEPRECIAÇÕES, GASTOS DE FINANCIAMENTO E IMPOSTOS -64+761 -654-655-656+76204+76205+76206 Gastos / Reversões de depreciação e amortização 7/8 Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) RESULTADO OPERACIONAL (antes de gastos de financiamento e impostos) +79105 -691+69105-69201-69801 Juros e Rendimentos similares obtidos Juros e Gastos similares suportados RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 811 812 9/10 Imposto sobre o Rendimento do Período 16 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 81 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS 0,00 0,00 200.770,45 260.613,03 -685.673,91 -859.585,74 911.172,15 1.725.438,03 -825.490,10 -728.825,55 0,00 0,00 85.682,05 996.612,48 0,00 0,00 -13.110,07 -25.664,96 72.571,98 970.947,52 -57.751,19 -282.340,80 14.820,79 688.606,72 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 13 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES no período findo em 31 de Dezembro de 2015 (valores expressos em Euros) -1.258.842,07 384.089,47 2.727.827,24 -27.621.733,14 30.349.560,38 -1.295.724,60 -1.427.905,81 402.662,20 3.997.353,27 -28.638.970,56 32.636.323,83 PERÍODOS -1.076.840,48 0,00 2014 Vendas e Serviços Prestados 0,00 -679.772,58 2015 Custo das Vendas e dos Serviços Prestados -690.552,10 996.612,48 NOTAS Resultado bruto 85.682,05 -25.664,96 RUBRICAS Gastos de Distribuição -13.110,07 970.947,52 Resultados antes de impostos Gastos de financiamento (líquidos) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Outros Gastos Gastos de Investigação e Desenvolvimento Outros Rendimentos Gastos Administrativos 72.571,98 -282.340,80 Imposto sobre o rendimento do período 9/10 -57.751,19 688.606,72 Resultado líquido do período 16 14.820,79 0,69 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 0,01 Resultados por acção O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS 14 Notas 5.000.000,00 Capital realizado 0,00 Acções próprias Outros Instrumentos de Capital Próprio 0,00 Prémios de Emissão 1.000.000,00 Reservas Legais 452.058,55 Outras Reservas 0,00 Resultados Transitados 0,00 3.740.885,27 0,00 Outras Ajustamentos Excedentes de variações no em activos Reavalorização capital financeiros próprio Capital Próprio atríbuido aos detentores de capital da empresa-mãe 0,00 688.606,72 Resultado Líquido do período DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO em 31 de Dezembro de 2015 DESCRIÇÃO 18 (valores expressos em Euros) Total do Capital Próprio 10.881.550,54 0,00 6 0,00 POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2015 Primeira adopção do novo referencial contabilístico 0,00 ALTERAÇÕES NO PERÍODO Alterações de políticas contabilísticas 0,00 252,47 0,00 358,93 358,93 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00 0,00 Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis -106,46 -106,46 252,47 0,00 0,00 0,00 14.820,79 0,00 14.820,79 15.073,26 0,00 8 14.820,79 0,00 9=7+8 7 Excedentes de revalorização de activos fixos (in)tangíveis e respectivas variações Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas no capital próprio RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO INTEGRAL 0,00 -688.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000.000,00 0,00 452.558,81 606,72 0,00 0,00 0,00 0,00 3.741.244,20 0,00 0,00 0,00 14.820,79 -688.606,72 10.208.623,80 -688.000,00 0,00 0,00 0,00 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 5.000.000,00 -688.606,72 0,00 606,72 0,00 6+7+8+10 10 Realizações de capital OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO 18 Realizações de prémios de emissão Distribuições Entradas para cobertura de perdas Outras operações POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO de 2015 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS 15 Notas 5.000.000,00 Capital realizado 0,00 Acções próprias Outros Instrumentos de Capital Próprio 0,00 Prémios de Emissão 1.000.000,00 Reservas Legais 452.174,68 Outras Reservas 0,00 Resultados Transitados 0,00 3.740.769,14 0,00 Outras Ajustamentos Excedentes de variações no em activos Reavalorização capital financeiros próprio Capital Próprio atríbuido aos detentores de capital da empresa-mãe 0,00 2.539.637,59 Resultado Líquido do período DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO em 31 de Dezembro de 2014 DESCRIÇÃO 18 (valores expressos em Euros) Total do Capital Próprio 12.732.581,41 0,00 6 0,00 POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2014 Primeira adopção do novo referencial contabilístico 0,00 ALTERAÇÕES NO PERÍODO Alterações de políticas contabilísticas 0,00 0,00 0,00 116,13 116,13 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00 0,00 Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis -116,13 -116,13 0,00 0,00 0,00 0,00 688.606,72 0,00 688.606,72 688.606,72 0,00 8 688.606,72 0,00 9=7+8 7 Excedentes de revalorização de activos fixos (in)tangíveis e respectivas variações Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas no capital próprio RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO INTEGRAL 0,00 0,00 -2.539.637,59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000.000,00 0,00 452.058,55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.740.885,27 0,00 0,00 0,00 688.606,72 -2.539.637,59 10.881.550,54 -2.539.637,59 0,00 0,00 0,00 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 5.000.000,00 -2.539.637,59 0,00 6+7+8+10 10 Realizações de capital OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO 18 Realizações de prémios de emissão Distribuições Entradas para cobertura de perdas Outras operações POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO de 2014 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS 16 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA no período findo em 31 de Dezembro de 2015 MÉTODO DIRECTO (valores expressos em Euros) RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 2015 2014 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de Clientes Pagamentos a Fornecedores Pagamentos ao pessoal 33.197.274,38 37.295.616,65 -28.141.444,54 -29.471.168,08 -3.678.966,52 -3.820.067,70 1.376.863,32 4.004.380,87 Recebimentos/pagamentos IVA -455.009,21 -1.040.338,01 Recebimentos/pagamentos IRC 133.097,83 -398.081,51 Caixa gerada pelas operações Outros recebimentos/pagamentos relativos às actividades operacionais -140.001,94 112.747,87 914.950,00 2.678.709,22 -402.926,84 -446.715,01 -16.485,38 -509,40 -1.108,35 -420.520,57 -27,75 -447.252,16 0,00 0,00 Financiamentos obtidos -16.356,37 -512.144,32 Juros e gastos similares -13.110,07 -26.351,27 -688.442,43 -2.539.460,34 -717.908,87 -3.077.955,93 -223.479,44 -846.498,87 Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos Financeiros Outros Activos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos Financeiros Outros Activos Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a: Dividendos Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (1+2+3) EFEITO DAS DIFERENÇAS DE CÂMBIO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 4 923.416,58 1.769.915,45 CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO 4 699.937,14 923.416,58 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 17 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA no período findo em 31 de Dezembro de 2015 Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes, reconciliando os montantes evidenciados na demonstração dos fluxos de caixa com as rubricas do balanço: (valores expressos em Euros) RUBRICAS NOTAS Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Equivalentes a caixa Caixa e seus equivalentes Outras disponibilidades Disponibilidades constantes do balanço O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS 4 PERÍODOS 2015 2014 4.018,18 6.855,12 695.918,96 916.561,46 699.937,14 923.416,58 0,00 0,00 699.937,14 923.416,58 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 18 ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 IDENTIFICAÇÃO 1. A COPAM - Companhia Portuguesa de Amidos, S.A., é uma empresa privada, constituída em 21 de Julho de 1937 (Diário do Governo nº174/III de 28 de Julho de 1937). A entidade encontra-se sediada em São João da Talha, na estrada nacional nº10, concelho de Loures. A COPAM produz e comercializa produtos amiláceos, utilizando como matéria prima o milho. Os produtos principais fabricados são: amido, xaropes de glucose, xaropes de glucose-frutose e dextrose. Os Co-produtos obtidos são: corn gluten feed, corn gluten meal e corn germen . Os processos tecnológicos usados em todas as linhas produtivas são os adoptados internacionalmente em fábricas congéneres, laborando a fábrica em regime contínuo (24h/dia , 7 dias/semana). Toda a sua produção é vendida a outras indústrias, sendo as principais: refrigerantes, antibióticos, cervejas, papel, confeitaria, cartão canelado, óleos, rações para animais. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas em conformidade com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho. Estas Demontrações Financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade da COPAM, relativamente à sua actividade. A informação financeira apresentada neste Relatório e Contas e perfeitamente comparável com a do ano anterior. Os valores apresentados, salvo indicação em contrário, são expressos em Euros (€). As principais políticas contabilísticas utilizadas pela COPAM, são as apresentadas abaixo. do Sistema de PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 3. 3.1 Investimentos Os activos intangíveis encontram-se registados pelo custo de aquisição deduzido das amortizações acumuladas e perdas por imparidade. Os activos fixos tangíveis estão relevados ao custo de aquisição e de reavaliação decorrente de diplomas legais, acrescidos de todas as despesas necessárias para a sua utilização, líquidos das respectivas depreciações acumuladas. Aquando da sua alienação ou abate, os ganhos ou perdas são determinados pela comparação da receita obtida com o valor contabilístico, sendo a diferença reconhecida nos resultados operacionais, em "Outros rendimentos e ganhos" ou "Outros gastos e perdas". Os custos com a manutenção e reparação que se espera que aumentem a vida útil destes activos fixos são capitalizados, sendo os restantes registados como gastos do período em que ocorrem. As depreciações são calculadas de acordo com o método das quotas constantes anuais, utilizando-se para o efeito as taxas máximas de depreciação constantes no decreto regulamentar nº25/2009, de 14 de Setembro. Os investimentos em curso respeitam a investimentos de adição, melhoramento ou substituição ainda em fase de construção, sendo registados pelo seu valor de aquisição e, transferidos para as respectivas rubricas de investimentos, após a sua conclusão. Os investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição. 3.2 Locações A classificação das locações financeiras ou operacionais é realizada em função da substância dos contratos. Desta forma, os contratos são classificados como locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, caso contrário, são classificados como locações operacionais. Os Activos Fixos Tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os activos fixos tangíveis e as depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos nas rendas e as depreciações deste tipo de activos são reconhecidos como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam. 3.3 Inventários As mercadorias, matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se mensuradas pelo seu valor de aquisição acrescido das demais despesas acessórias de compra ocorridas até à sua entrada nos armazéns da empresa. Os produtos fabricados e em vias de fabrico são mensurados a custos standard e corrigidos com os desvios apurados face ao real, mais significativos. É utilizado o sistema de inventário permanente na movimentação de stocks. 3.4 Especialização dos Exercícios A informação financeira é preparada no pressuposto do acréscimo, sendo o efeito das operações e dos acontecimentos reconhecido quando ocorre, independentemente do seu recebimento ou pagamento. Os Rendimentos/Gastos que sejam de imputar ao período, cujo valor real não seja conhecido, são estimados. Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os gastos e os rendimentos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em períodos futuros. Nas rubricas de Diferimentos são registadas as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que lhes corresponde. 3.5 Instrumentos Financeiros Dívidas de Terceiros As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal, deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por imparidade em contas a receber. As perdas por Imparidade são baseadas numa avaliação da probabilidade de recuperação dos saldos das contas a receber, antiguidade dos saldos, anulação de dívidas e outros factores. Normalmente as dívidas de terceiros não vencem juros. Empréstimos Os empréstimos encontram-se registados no passivo, sendo mensurados de acordo com o método do custo. 19 ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Os encargos financeiros com empréstimos obtidos são registados como gasto financeiro de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Contas a Pagar a Fornecedores e Outras dívidas a terceiros Os contas a pagar a Fornecedores e Outros são registados pelo método do custo, dado que incluem na sua generalidade valores a pagar de curto prazo, decorrentes da actividade operacional da empresa. Caixa e seus equivalentes Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa e depósitos bancários, normalmente vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco de alteração de valor insignificante. 3.6 Provisões São constituídas provisões no balanço sempre que exista uma obrigação presente (legal ou implícita), decorrente de um facto passado, da qual se espera que resulte um pagamento futuro. São estimadas quando existe um elevado grau de probabilidade de ocorrência e o seu montante possa ser fiávelmente estimado. 3.7 Imposto sobre o Rendimento O imposto sobre o rendimento corresponde à soma do imposto corrente com o imposto diferido. O imposto corrente é apurado com base na taxa de imposto em vigor à data do Balanço. Os impostos diferidos passivos/activos respeitam ao reconhecimento de impostos a pagar/receber num período futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/dedutíveis, utilizando-se para o efeito a taxa de imposto que vigora no final do período em que estas diferenças temporárias serão revertidas. Os impostos diferidos activos são registados em função da sua recuperabilidade futura. 3.8 Rédito Os proveitos decorrentes das Vendas compreendem o valor, líquido de imposto sobre o valor acrescentado, obtido pela venda de produtos e mercadorias, diminuido do valor das devoluções e descontos comerciais ou de quantidade concedidos. O proveito relativo a uma venda é reconhecido quando os riscos e vantagens significativos decorrentes da posse do activo transaccionado são transferidos para o comprador e o seu montante possa ser estimado com fiabilidade. 3.9 Benefícios Pós-Emprego Complemento da Pensão de Reforma A generalidade dos colaboradores da COPAM está abrangida únicamente pelo regime geral da Segurança Social. Existe no entanto, um grupo fechado, devidamente identificado, de actuais colaboradores e aposentados, que beneficia de complemento de pensão de reforma, sendo este gerido pela COPAM. A responsabilidade futura por estes pagamentos é apresentada em Balanço, na rubrica "Benefícios Pós-Emprego" (Nota 20), e corresponde ao valor actual das responsabilidades de benefícios definidos à data de fecho de contas. Os benefícios definidos são calculados anualmente por uma entidade especializada e independente, sendo estes contabilizados pelo método de crédito da unidade projectada. 3.10 Classificação de Balanço Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data das demonstrações financeiras são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. 4. FLUXOS DE CAIXA 4.1 As quantias apresentadas em Caixa e Depósitos Bancários à data de Balanço, encontram-se totalmente disponíveis para uso. 4.2 Em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 a decomposição da rubrica de caixa e depósitos bancários é a seguinte: Rubrica Caixa Depósitos à Ordem Outros Depósitos Bancários 5. Saldo em 31/12/2015 4.018,18 695.918,96 0,00 699.937,14 Saldo em 31/12/2014 6.855,12 916.561,46 0,00 923.416,58 ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS/ESTIMATIVAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 não foram efectuadas alterações de políticas contabilísticas, não tendo sido detectados erros materialmente relevantes. 6. PARTES RELACIONADAS 6.1 Principais accionistas e acções detidas por membros dos orgãos sociais: CASA AGRÍCOLA HMR, S. A. AMIDAGRO – COMPANHIA INDUSTRIAL DE AMIDOS, S A RAR - SOCIEDADE DE CONTROLE (HOLDING), SA FUNDAÇÃO VÍTOR E GRAÇA CARMONA E COSTA SAR – SOCIEDADE DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS, SA JOSÉ AMARO MARTINS CARMONA E COSTA JOSÉ AUGUSTO ALVES DA SILVA ÁLVARO CARMONA E COSTA PORTELA FRANCISCO MARIA SEABRA RESTANTES ACCIONISTAS Nº Acções 500.000 292.930 101.430 40.142 21.121 685 62 25 1 43.604 1.000.000 % Capital 50,00% 29,29% 10,14% 4,01% 2,11% 0,07% 0,01% 0,00% 0,00% 4,36% 100,00% 20 ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 6.2 Remunerações dos Orgãos Sociais: Descrição Conselho de Administração Fiscal Único Assembleia Geral 2015 2014 213.316,26 16.621,20 3.460,00 233.397,46 245.888,45 16.621,20 3.000,00 265.509,65 6.3 Transacções entre partes relacionadas: Entidade CASA AGRÍCOLA HMR, S. A. 7. Activo Saldo em 31.12.2015 Natureza da Transacção Aquisição de vinhos/azeites para ofertas. - Passivo Saldo em 31.12.2015 3.607,11 ACTIVOS INTANGÍVEIS 7.1 Movimentos ocorridos no período: Activo Bruto Saldo Final 31/12/2014 Marcas Licenças emissão Co2 Programas Computador (nota 17.3) Aumentos 374,10 29.529,95 0,00 25.732,75 29.904,05 25.732,75 Alienações Abates Transferências 273.199,80 374,10 14.321,84 298.932,55 273.199,80 313.628,49 -15.208,11 -15.208,11 Saldo Final 31/12/2015 Amortizações e Perdas Imparidade Acumuladas Saldo Final 31/12/2014 Marcas Licenças emissão Co2 Programas Computador Valor Líquido 8. 374,10 0,00 0,00 374,10 29.529,95 Aumentos Alienações Abates 49.817,11 49.817,11 Transferências 0,00 0,00 Saldo Final 31/12/2015 374,10 0,00 49.817,11 50.191,21 263.437,28 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS 8.1 Movimentos ocorridos no período: Activo Bruto Saldo Final 31/12/2014 Terrenos e Recursos Naturais Edificios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Equipamento Administrativo Outros activos fixos tangíveis Investimentos em Curso 2.736.652,69 4.801.712,02 28.461.923,67 666.641,76 682.775,71 462.762,67 361.755,11 38.174.223,63 Aumentos Alienações Abates Transferências 38.549,65 389.691,68 69.107,14 17.372,00 3.650,00 13.537,19 176.927,24 622.355,76 2.076,17 -361.755,11 -273.199,80 0,00 Saldo Final 31/12/2015 2.736.652,69 4.909.368,81 28.868.987,35 666.641,76 686.425,71 478.376,03 176.927,24 38.523.379,59 Depreciações Acumuladas Saldo Final 31/12/2014 Edificios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Equipamento Administrativo Outros activos fixos tangíveis Valor Líquido 4.167.550,80 26.904.555,04 616.475,35 653.894,34 422.024,99 32.764.500,52 5.409.723,11 Aumentos 60.184,58 668.433,36 17.471,16 17.282,11 12.301,78 775.672,99 Alienações Abates Transferências 0,00 0,00 Saldo Final 31/12/2015 4.227.735,38 27.572.988,40 633.946,51 671.176,45 434.326,77 33.540.173,51 4.983.206,08 21 ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 8.2 Garantias: Não foram dados quaisquer activos em garantia do cumprimento de obrigações bancárias ou outras. 8.3 Reavaliações: O activo fixo tangível da COPAM encontra-se registado ao custo de aquisição acrescido de reavaliações efectuadas ao abrigo de disposições legais. Os diplomas legais em que a empresa se baseou para efectuar tais reavaliações foram: - Decreto Decreto Decreto Decreto Lei Lei Lei Lei nº nº nº nº 111/88; 49/91; 264/92; 31/98; Rubrica Custo Histórico Terrenos e Recursos Naturais Edificios e Outras Construções 9. Valor Contabilístico Reavaliado Amortização Acumulada Valor Contabilístico Líquido 750.722,39 221.509,76 2.736.652,69 372.345,33 0,00 247.566,76 2.736.652,69 36.172,79 972.232,15 3.108.998,02 247.566,76 2.772.825,48 LOCAÇÕES Locação Financeira 9.1 Quantia escriturada líquida à data do balanço, para cada categoria de activo: Activo Não Corrente - Activo Fixo Tangível Valor de Aquisição Equipamento de Transporte Depreciações Acumuladas Valor Líquido 59.959,88 29.979,94 29.979,94 59.959,88 29.979,94 29.979,94 9.2 Total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço, e o seu valor presente, para cada um dos seguintes períodos: Ano 2015 (passivo corrente) Descrição MERCEDES-BENZ FINANCIAL SERVICES PORTUGAL, S.A - Contrato nº79648 10. > 1 ano e <= 5 anos (passivo não corrente) 8.792,61 8.792,61 39.757,15 39.757,15 Total 48.549,76 48.549,76 EMPRÉSTIMOS OBTIDOS 10.1 A COPAM possui três contratos de crédito em conta-corrente, com várias instituições financeiras, com a finalidade de apoio de tesouraria. À data de 31 de Dezembro de 2015 estes financiamentos encontravam-se totalmente liquidados. Sobre as utilizações de capital no decurso de 2015, recairam juros no total de 9.418,55€, encontrando-se este montante reflectido em gasto do período. 11. IMPARIDADE DE ACTIVOS 11.1 Movimentos ocorridos no período: Perdas de Imparidade Saldo Final 31/12/2014 Em Dívidas a Receber de Clientes (nota 18.1) 12. Reforço Utilização Reversão Saldo Final 31/12/2015 818.942,62 3.560,32 -8.977,50 -5.457,57 808.067,87 818.942,62 3.560,32 -8.977,50 -5.457,57 808.067,87 Saldo em 31/12/2015 5.999,10 Saldo em 31/12/2014 6.241,61 190.503,10 259.152,30 90.813,17 87.049,12 248.892,77 69.941,35 INVENTÁRIOS 12.1 As políticas contabilísticas adoptadas na mensuração dos inventários são as descritas no ponto 3.3 do presente relatório. 12.2 Em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 a decomposição da rubrica de inventários é a seguinte: Rubrica Mercadorias Matérias-Primas / Subsidiárias e de Consumo: Matérias-Primas Matérias-Subsidiárias Embalagens de Consumo 22 ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Materiais Diversos 663.852,95 1.204.321,52 634.157,48 108.975,99 1.953.454,09 Produtos Acabados e Intermédios Subprodutos, Desperdícios, Resíduos e Refugos 642.864,21 1.048.747,45 885.573,42 34.267,02 1.974.829,50 12.3 Demonstração do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas em 31 de Dezembro de 2015: Movimento Mercadorias Mat.Primas/ Sub./Cons. Total Inventários Iniciais Compras Inventários Finais 6.241,61 1.391,42 5.999,10 1.048.747,45 21.659.860,48 1.204.321,52 1.054.989,06 21.661.251,90 1.210.320,62 Gastos no Período 1.633,93 21.504.286,41 21.505.920,34 12.4 Demonstração da Variação nos Inventários de Produção em 31 de Dezembro de 2015: Produtos Acabados e Intermédios Movimento Inventários Finais Inventários Iniciais Rendimentos/Gastos no Período 13. Subprodutos/ Desp./Res./ Refugos Total 634.157,48 885.573,42 108.975,99 34.267,02 743.133,47 919.840,44 -251.415,94 74.708,97 -176.706,97 RÉDITO 13.1 As políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito são as descritas no ponto 3.8 do presente relatório. 13.2 Repartição do valor líquido das vendas e das prestações de serviços em 31 de Dezembro de 2015: Rubricas Vendas Prestações Serviços Interno MERCADOS Intracomunit. Outros Mercad. 24.748.284,38 0,00 24.748.284,38 5.210.394,46 0,00 5.210.394,46 390.881,54 0,00 390.881,54 Total 30.349.560,38 0,00 30.349.560,38 13.3 Relato por mercados: A informação expressa nas várias demonstrações financeiras anexas, respeitam únicamente ao segmento principal (fabricação de Amidos) não existindo segmentos secundários. RELATO POR MERCADOS 2015 Indústria Alimentar (Food) Indústria Não Alimentar (Non Food) Indústria de Alimentação Animal (Animal Feed) Total de Vendas e Prestações de Serviços 14. 2014 10.132.745,54 12.950.109,45 7.266.705,38 13.841.303,35 11.782.255,67 7.012.764,82 30.349.560,38 32.636.323,83 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES 14.1 Garantias Prestadas Beneficiário C.G.D (nota 10) BANCO SANTANDER - conta corrente - (nota 10) NOVO BANCO - conta corrente - (nota 10) C.G.D - conta corrente - (nota 10) 15. Entidade Lisgarante, S.A Banco Santander NOVO BANCO C.G.D Natureza Garantia Autónoma Livrança Garantia Autónoma Livrança Montante 750.000,00 1.000.000,00 1.500.000,00 1.000.000,00 ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO 15.1 As presentes Demonstrações Financeiras foram aprovadas para emissão pelo Conselho de Administração da COPAM, no dia 2 de Fevereiro de 2016. 15.2 Até à data referida no ponto anterior, não ocorreram factos significativos susceptíveis de divulgação. 16. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO 23 ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 16.1 O imposto sobre o rendimento apresenta o seguinte detalhe em 31 de Dezembro de 2015 e 2014: Rubrica Saldo em 31/12/2015 Imposto Corrente Imposto Diferido 31.749,53 26.001,66 57.751,19 Saldo em 31/12/2014 292.903,28 -10.562,48 282.340,80 16.2 Passivos por Impostos Diferidos Foi reconhecido na rubrica de "Passivos por Impostos Diferidos" o efeito fiscal das diferenças temporárias entre o resultado contabilístico e fiscal para efeitos de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativas a reavaliações de activos fixos tangíveis efectuadas ao abrigo de várias disposições legais (nota 8). Durante o período de 2015 foi reconhecida uma reversão do imposto diferido no montante de 106,46 euros. Foi ainda efectuado um ajustamento ao Passivo por Imposto Diferido no montante de 252,47€, resultado da diminuição da taxa de IRC para o período de 2015. A rubrica de Passivos por Impostos Diferidos apresenta a seguinte decomposição em 31 de Dezembro de 2015 e 2014: Rubrica Passivos por Impostos Diferidos Saldo em 31/12/2015 Saldo em 31/12/2014 1.204,27 1.563,20 1.204,27 1.563,20 16.3 Activos por Impostos Diferidos Foi reconhecido na rubrica de "Activos por Impostos Diferidos" o efeito fiscal das diferenças temporárias entre o resultado contabilístico e fiscal para efeitos de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativo a Benefícios Pós-Emprego - Complemento de Reforma. Rubrica Activos por Impostos Diferidos Saldo em 31/12/2015 Saldo em 31/12/2014 306.952,70 333.060,82 306.952,70 333.060,82 2015 2014 16.4 Apuramento do Imposto do Período: Resultado Antes de Impostos Estimativa IRC Impostos Diferidos Resultado Liquido do Período Gastos Não dedutíveis para Efeitos Fiscais: Rendimentos não tributáveis: Matéria Colectável Colecta Benefícios Fiscais IRC Liquidado Derrama Derrama Estadual Reposição de Benefícios Fiscais Tributações Autónomas Estimativa de Imposto Corrente do período Retenções na fonte efectuadas por terceiros Pagamentos por Conta IRC a Pagar / Recuperar Taxa Efectiva de Imposto 17. 72.571,98 -31.749,53 -26.001,66 14.820,79 155.381,60 98.833,48 71.368,91 14.387,47 0,00 14.387,47 1.070,54 0,00 0,00 16.291,52 31.749,53 546,77 145.526,32 -114.323,56 43,7% 970.947,52 -292.903,28 10.562,48 688.606,72 453.288,11 128.436,57 1.013.458,26 232.195,40 0,00 232.195,40 15.201,88 0,00 351,60 45.154,40 292.903,28 2.416,99 569.657,20 -279.170,91 30,2% MATÉRIAS AMBIENTAIS 17.1 Licenças de emissão de CO2 O Decreto-Lei nº38/2013, de 15 de Março, estabelece o regime do comércio de emissões de gases com efeito de estufa (Diploma CELE) e, aplica-se às emissões provenientes de actividades indústriais. Foram atríbuidas à COPAM, a título gratuito, para o período 2013-2020 um total de 99.814 licenças, sendo 12.839 as licenças anuais de emissão para 2015, de acordo com previsto na Tabela de Alocação Nacional. 24 ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 17.2 As licenças de CO2 atríbuidas a título gratuito são reconhecidas como um activo intangível anualmente, no momento da sua atribuição, por contrapartida de Outras Variações no Capital Próprio - Subsídios, sendo valorizadas com base na cotação de mercado à data da sua atribuição, sendo posteriormente anulado pela entrega das mesmas à entidade coordenadora (Instituto do Ambiente). Pela emissão de gases com efeito de estufa (prevista) do período é reconhecido um gasto na rubrica de outros gastos/perdas. Anualmente é apurada a insuficiência/excedente entre o total de emissões do ano e o total de licenças atribuidas/adquiridas. Se se verificar uma insuficiência é consituída uma provisão, se se verificar um excesso este ficará reflectido na rubrica de Activos Intangíveis. 17.3 Emissão de Gases com efeito de estufa: Ton CO2 Valor (a) Emissão de gases com efeito de estufa 2014 2015 15.435 15.092 95.334,90 € 98.404,83 € (i) Referentes ao período n-1: atribuídas adquiridas alienadas (-)insuficiência/(+)excedente 13.072 1.698 0 (665) - 90.196,80 509,40 4.628,70 € € € € (ii) Referentes ao período n: atribuídas adquiridas alienadas (-)insuficiência/(+)excedente 12.839 0 0 (2.253) 83.196,72 15.208,11 € € € € (b) Licenças de emissão de gases com efeito de estufa 2014 2015 (c) Penalizações relacionadas com a emissão de gases com efeito de estufa: 2014 2015 18. (i) Suportadas no período n-1 e (ii) Suportadas no período n. 0 0 - € € INSTRUMENTOS FINANCEIROS 18.1 Clientes Em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 a decomposição da rubrica de clientes é a seguinte: Rubricas Clientes conta corrente Clientes de cobrança duvidosa Perdas por Imparidade Acumuladas em Clientes (nota 11) Saldo em 31/12/2015 Saldo em 31/12/2014 6.629.946,61 808.067,87 7.438.014,48 6.591.020,06 818.942,62 7.409.962,68 -808.067,87 -818.942,62 6.629.946,61 6.591.020,06 18.2 Estado e Outros Entes Públicos e Outras Contas a Receber Em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 a decomposição da rubrica de Estado e Outros Entes Públicos e Outras Contas a Receber é a seguinte: Rubricas IRC a Recuperar (nota 16) IVA Outras Contas a Receber: - Indemnização a receber Compª. Seguros (AXA) - Devedores Diversos Saldo em 31/12/2015 Saldo em 31/12/2014 114.323,56 70.363,23 184.686,79 279.170,91 0,00 279.170,91 170.091,00 160.424,66 330.515,66 170.091,00 91.439,11 261.530,11 515.202,45 540.701,02 18.3 Capital Próprio O capital social encontra-se integralmente subscrito e realizado, sendo composto por 1.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5€. De acordo com o disposto nos Estatutos da empresa e no Código das Sociedades Comerciais, a Empresa é obrigada a transferir para a rubrica de reservas legais, incluída na rubrica "Reservas Legais", no capital próprio, no mínimo, 5% do resultado líquido apurado em cada período até que esta mesma atinja os 20% do capital social. A reserva legal não pode ser distribuída aos accionistas, podendo contudo, em determinadas circunstâncias, ser utilizada para aumentos de capital ou para absorver prejuízos depois de esgotadas todas as outras reservas. 25 ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 A rubrica de "Excedentes de Revalorização" respeita a Reservas de Reavaliação decorrentes de diplomas legais (nota 8). Movimento na rubrica de "Capital Próprio" no período de 2015: Rubrica Capital Social Reservas Legais Outras Reservas (Reservas Livres) Resultados Transitados Excedentes de Revalorização Outras Variações no Capital Próprio Resultado Líquido do Período Saldo Final 31/12/2014 5.000.000,00 1.000.000,00 452.058,55 0,00 3.740.885,27 0,00 688.606,72 10.881.550,54 Aumento 606,72 Redução -106,46 358,93 14.820,79 15.786,44 -688.606,72 -688.713,18 Saldo Final 31/12/2015 5.000.000,00 1.000.000,00 452.558,81 0,00 3.741.244,20 0,00 14.820,79 10.208.623,80 18.4 Fornecedores e Outras Dívidas a Terceiros (corrente e não corrente) Em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014 a decomposição da rubrica de Fornecedores e Outras Dívidas de Terceiros é a seguinte: Rubricas Fornecedores: - Fornecedores conta corrente - Fornecedores guias de entrada a aguardar factura Saldo em 31/12/2015 Saldo em 31/12/2014 2.790.310,39 205.234,43 2.995.544,82 2.318.304,68 203.527,04 2.521.831,72 5.235,20 5.294,62 0,00 64.178,00 0,00 82.889,21 147.067,21 0,00 54.997,21 44.933,99 76.342,80 176.274,00 Accionistas 12.526,14 16.610,13 Finaciamentos Obtidos (nota 9/10) 48.549,76 64.906,13 1.364.234,21 1.480.270,31 1.204,27 1.563,20 41.695,31 448.662,05 95.253,14 23.095,14 608.705,64 62.312,76 439.586,95 122.580,33 31.648,47 656.128,51 5.183.067,25 4.922.878,62 Adiantamentos de Clientes Estado e Outros Entes Públicos: - IRC a pagar (nota 16) - Retenções de Imposto sobre o rendimento efectuadas a terceiros - IVA a pagar - Segurança social a pagar Responsabilidades por Benefícios Pós-Emprego (nota 20) Passivos por Impostos Diferidos (nota 16) Outras Contas a Pagar: - 19. Fornecedores de Investimentos Estimativa de Remunerações a Liquidar Outros Credores por Acréscimos de Gastos Credores Diversos OUTRAS INFORMAÇÕES 19.1 Detalhe de Outros Rendimentos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 é o seguinte: Rubricas Subsídios à Exploração (nota 17) Trabalhos para a própria entidade Outros Rendimentos e Ganhos: Outros Rendimentos Suplementares Correcções de Períodos Anteriores Ajustes de Benefícios Pós-Emprego (nota 20) Juros Obtidos de Depósitos Outros Rendimentos e Ganhos 2015 2014 83.196,72 90.196,80 101.910,55 50.844,98 21.423,59 21.241,02 79.019,50 2.187,02 76.899,32 200.770,45 19.203,80 218.496,01 0,00 9.223,21 13.690,01 260.613,03 19.2 Detalhe de Outros Gastos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 é o seguinte: Rubricas Fornecimentos e Serviços Externos: Mão-de-Obra Equivalente Conservação e Reparação Outros Fornecimentos Electricidade 2015 403.495,33 252.716,53 170.562,94 1.582.794,26 2014 424.664,11 320.501,73 167.347,52 1.500.238,29 26 ANEXO ÀS CONTAS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Transportes de Mercadorias Outros Serviços Gastos com o Pessoal: Remunerações dos Orgãos Sociais (Nota 6) Remunerações do Pessoal Encargos sobre Remunerações Outros Gastos com Pessoal 1.006.663,81 368.050,75 3.784.283,62 1.125.511,26 439.710,84 3.977.973,75 233.397,46 2.706.529,40 667.589,00 66.062,50 3.673.578,36 265.509,65 2.694.581,23 657.509,17 74.830,51 3.692.430,56 No final do período de 2015 o número de empregados ao serviço foi de 109 (em 2014 eram 113). O número médio de empregados em 2015 foi de 116 (em 2014 eram 115). Rubricas 2015 Outros Gastos e Perdas: Tarifa de Saneamento Descargas Industriais Emissões de CO2 (nota 17) Quotização Isoglucose - INGA Benefícios Pós-Emprego - Custo dos Juros do Passivo (nota 20) Outros Gastos e Perdas 20. 2014 380.959,95 98.404,83 75.000,00 24.543,15 106.765,98 685.673,91 520.259,96 95.334,90 75.000,00 27.239,20 141.751,68 859.585,74 BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO Conforme mencionado na nota 3.9, a COPAM concede um Complemento de Pensão de Reforma aos seus colaboradores, já reformados ou no activo. Tratase de um grupo que está fechado quanto a novas entradas e devidamente identificado, dado que a partir do ano 2002 a empresa passou a incluir nos contratos de trabalho celebrados com novos colabradores uma cláusula prevendo o respectivo não enquadramento como beneficiários do plano de pensões. Apresentação dos movimentos ocorridos no período findo em 31 de Dezembro de 2015: Rubricas 31/12/2015 Saldo Inicial Custo do Serviço Corrente Custo dos Juros do Passivo (nota 19) Subsídio de Reforma pago em 2015 Efeito da actualização do Plano do Complemento de Reforma - grupo Reformados Efeito da actualização do Plano do Complemento de Reforma - grupo Activos Saldo Final 1.480.270,31 17.238,89 24.543,15 -78.798,64 35.034,11 -114.053,61 1.364.234,21 O plano de Complemento de Reforma da Copam registou o seguinte movimento, no período de 2015: GRUPO ACTIVOS - Reforma Antecipada de 8 colaboradores (sem direito a complemento reforma) - Reforma de 1 colaborador (com direito a complemento reforma) e actualização plano 2015 (+) (+) 106.989,28 7.064,33 114.053,61 (-) 35.034,11 (+) 79.019,50 GRUPO REFORMADOS - Entrada de 1 colaborador (com direito a complemento reforma) e actualização plano 2015 AJUSTE DE BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO 2015 (nota 19) O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 27