Lição 12

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Lição 12
15 a 20 de junho
A Eficácia de Seu Ministério Sacerdotal
"A coisa mais importante de tudo o que estamos dizendo tem a ver com o sacerdote que nós temos: ele é o Grande
Sacerdote que está sentado no céu, do lado direito do trono de Deus, o Todo-Poderoso" (Hb 8:1).
Prévia da semana: O ministério sumo-sacerdotal de Cristo não tem barreira de tempo. Era relevante nos dias da
primeira igreja do Novo Testamento e ainda se aplica ao nosso tempo. Por Seu ministério, todos os que vão a Jesus
podem ter acesso a Deus, o Pai.
Leitura adicional: Primeiros Escritos, p. 249-253; O Grande Conflito, capítulo 23 (p. 409-422); Nisto Cremos,
capítulo 23
Domingo, 15 de junho
Cachorrinhos encantadores
Moisés foi orientado a construir o tabernáculo de acordo com o modelo que Deus lhe mostrara no Monte Sinai (Êx
25:9, 40). E enquanto o bom senso nos afasta da conclusão de que cada tábua e prego do tabernáculo tinha
significado teológico, devemos, ainda assim, considerar com toda a seriedade a função didática do sistema e rituais do
santuário do Antigo Testamento, tais como:
1.
2.
3.
4.
O sacrifício da manhã e da tarde (Êx 29:38-42; Nm 28:1-6).
Os pães da proposição e o candelabro (Êx 25:23, 30, 31, 37).
O ritual do dia da expiação (Lv 16; Hb 9:1-12).
As vestes do sumo sacerdote (Êx 28:6-21).
Os sacrifícios da manhã e da tarde simbolizavam "a consagração diária da nação a Jeová, e sua constante necessidade
do sangue expiatório de Cristo" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 352). Muitas referências do Novo Testamento
parecem sugerir que o pão, no tabernáculo/santuário, apontava para Cristo (veja, por exemplo, Mt 26:26; Jo 6:4851).
Quase todo mundo já teve um bichinho de estimação quando era criança. Na década de 1980, quando eu tinha cinco
anos de idade, minha família tinha uma cachorra que havia tido cinco cachorrinhos. Um desses cachorrinhos se
destacava dos outros. Era meu cachorrinho especial que eu queria conservar para sempre. Mas, como acontece com
todas as outras coisas na Terra, isso não foi possível.
Um dia, enquanto eu estava brincando com algumas sobras de material de construção de meu pai, uma grossa folha
de compensado caiu em cima do meu cãozinho. Você pode imaginar como me senti mal. Eu não havia feito aquilo de
propósito. Mas não importava, porque eu não podia desfazer o que tinha acontecido.
Agora posso imaginar como as pessoas devem ter se sentido ao matarem seus cordeirinhos em frente ao santuário.
Será que as crianças queriam ficar agarradas aos cordeirinhos? Será que suplicavam aos seus pais para não matá-los?
Posso imaginar como Arão se sentiu na primeira vez em que teve que sacrificar um cordeiro. Deve ter sido difícil, mas
tinha que ser feito! O Senhor havia exigido um sacrifício de sangue pelo pecado, porque "o salário do pecado é a
morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor" (Rm
6:23).
Agora imagine que nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, era representado por esses encantadores cordeirinhos. O
preço do pecado é a morte – a separação eterna de Deus. Se não fosse o sacrifício de Cristo em nosso favor, teríamos
que pagar esse preço. Mas mesmo antes da fundação do mundo (Ap 13:8) Ele concordou em ser esse sacrifício de
sangue, para que, ao aceitarmos Seu sacrifício, possamos ter vida eterna.
Nesta semana, ao estudarmos o ritual do santuário em geral e o ministério sumo-sacerdotal de Cristo em particular,
pergunte a si mesmo o que significa para você pessoalmente o fato de ter Cristo Se tornado esse cordeirinho para que
você pudesse viver eternamente.
Alba Burgos | Melbourne, EUA
Segunda, 16 de junho
Nosso sacerdote
1. Qual é o significado de João chamar Jesus de "Cordeiro de Deus"? Jo 1:29
Era a hora do sacrifício da tarde. O cordeiro, que representava Cristo, fora levado para ser morto. "O sacerdote está
para matar a vítima; mas [como a Terra tremeu] o cutelo cai-lhe da mão paralisada, e o cordeiro escapa. O tipo
encontrara o antítipo por ocasião da morte do Filho de Deus. Foi feito o grande sacrifício. ... Era como se uma voz viva
houvesse dito aos adoradores: Agora têm fim todos os sacrifícios e ofertas pelo pecado. O Filho de Deus veio,
segundo a Sua palavra" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 757).
Você já teve que traduzir alguma coisa de uma língua para outra? Se já, você sabe que não é fácil. Posso só imaginar
como é difícil traduzir a Bíblia. Deixe-me dar um exemplo. Vamos usar a palavra sacerdote. Porque o Novo
Testamento foi escrito em grego, usei uma versão grega para traduzir um pouco. Contudo, encontrei alguns
problemas. Duas palavras gregas têm sido traduzidas como "sacerdote". Isso não acontece em nossa língua, por isso,
agora você entende a complexidade de se fazer tradução de um idioma para outro. A primeira palavra que encontrei
foi presbyteros. Mas a palavra presbyteros literalmente significa ancião. E em outro contexto grego se refere à
"precedência (em idade, posição, etc.)".
A segunda palavra traduzida como "sacerdote" é hieros, que se refere a sacerdotes que oferecem sacrifícios, como os
sacerdotes do templo judaico. Aqui nos vem à mente Hebreus 2:17 (leia).
"Nosso grande Sumo Sacerdote completou a oferta sacrifical de Si mesmo quando sofreu fora da porta. Foi feita,
então, uma expiação perfeita pelos pecados do povo. Jesus é nosso Advogado, nosso Sumo Sacerdote, nosso
Intercessor. Nossa presente posição é, portanto, como a dos israelitas, ficando fora do pátio e aguardando aquela
bendita esperança, o glorioso aparecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (Para Conhecê-Lo, p. 73).
Cristo é nosso hiereus singular. Por meio de Sua expiação sacrifical, Ele Se tornou o antítipo do sacerdócio judaico, e
dessa forma o cumpriu e o tornou nulo. "Quando o sumo sacerdote entrava no santo, representando o lugar em que
nosso Sumo Sacerdote está agora intercedendo, e oferecia sacrifício sobre o altar, nenhum sacrifício propiciatório era
oferecido fora. Enquanto o sumo sacerdote estava intercedendo no interior, todo coração estava curvado em contrição
perante Deus, rogando o perdão dos pecados. O tipo encontrou o antítipo na morte de Cristo, o Cordeiro morto pelos
pecados do mundo. O grande Sumo Sacerdote fez o único sacrifício que será de todo valor" (Ibid.).
Jesus fez tudo isso por nós. Ele é nosso verdadeiro Sumo Sacerdote, nosso hiereus!
Wilson Burgos | Melbourne, EUA
Terça, 17 de junho
O santuário revelado
2. Qual é a mensagem central do livro de Hebreus? Hb 8:1, 2
Cristo, nosso Mediador e Sacerdote Celestial, abriu uma porta de acesso ilimitado ao verdadeiro santuário celestial, à
sala do trono do Deus vivo. "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos
misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Hb 4:16). Jesus é nosso intercessor no Céu.
O primeiro contato (Gn 3:8, 9; Êx 25:8; 1Jo 4:19). Desde que Adão e Eva pecaram pela primeira vez, Deus tem
tentado Se aproximar de nós. Uma das maneiras pelas quais Ele fez isso foi através do santuário.
"O próprio Deus deu a Moisés o plano daquela estrutura, com instruções específicas quanto ao seu tamanho e forma,
materiais a serem empregados, e cada peça que fazia parte do aparelhamento que deveria a mesma conter. Os
lugares santos, feitos a mão, deveriam ser ‘figura do verdadeiro’, ‘figuras das coisas que estão no Céu’ (Hb 9:24 e 23)
– uma representação em miniatura do templo celestial, onde Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, depois de
oferecer Sua vida em sacrifício, ministraria em prol do pecador. Deus expôs perante Moisés, no monte, uma visão do
santuário celestial, e mandou-lhe fazer todas as coisas de acordo com o modelo a ele mostrado" (Patriarcas e Profetas,
p. 343).
A construção do santuário foi iniciativa de Deus, porque Ele desejava habitar entre nós! Ele sabe que não podemos
viver verdadeiramente sem Ele. É por isso que deseja ser parte central de nossa vida.
Ver para crer (Êx 25:9, 40; At 7:44, 54-56; Hb 8:5). Não foram muitas as pessoas que tiveram o prazer de ver o
santuário celestial. Na verdade, podemos contá-las com uma só mão: Moisés, Enoque, Elias, João e Estêvão. Nem
todos os cristãos compreendem que há um santuário no Céu; muito menos que ele precisa ser purificado do pecado.
Cristo foi feito pecado por todos nós, e está intercedendo em nosso favor no Céu, assim como os sacerdotes faziam na
Terra. Talvez seja por isso que Moisés e os outros tiveram uma janela aberta no Céu, para que pudéssemos saber,
com certeza, que o santuário é real.
O verdadeiro sumo sacerdote (Hb 7:23-28; 9:1-10). A ministração no santuário consistia de dois serviços
diferentes – um diário e outro anual. O serviço diário era realizado no pátio do tabernáculo e no lugar santo, enquanto
que o serviço anual era realizado no lugar santíssimo.
O serviço diário consistia de um holocausto da manhã e da tarde, do oferecimento de incenso e das ofertas especiais
por pecados individuais. Os sumos sacerdotes realizavam sacrifícios diários não apenas por seus próprios pecados,
mas também pelos pecados do povo. Isso poderia ter sido um sinal de fraqueza para o povo, porque seu mediador
também era um pecador. Em contraste, nós agora temos um Sumo Sacerdote irrepreensível, que não precisa fazer
sacrifícios diários porque Ele próprio foi feito sacrifício por nós! Temos um Sumo Sacerdote que nos pode salvar
completamente da condenação do pecado.
Atrás do véu (Mt 27:50, 51; Hb 6:19, 20). Ninguém, exceto o sumo sacerdote, podia entrar no lugar santíssimo.
Os serviços que realizados dentro desse compartimento simbolizavam a expiação de Cristo pelo pecado e Sua
intercessão sumo-sacerdotal em nosso favor. Nesse compartimento ficavam a Arca da Aliança e o Shekinah – a
manifestação da presença de Deus. Deve ter sido uma emoção e tanto para o sumo sacerdote estar na presença de
Deus!"Nenhuma linguagem pode descrever a glória do cenário apresentado dentro do santuário – as paredes
chapeadas de ouro que refletiam a luz do áureo castiçal, os brilhantes matizes das cortinas ricamente bordadas com
seus resplendentes anjos, a mesa e o altar de incenso, brilhante pelo ouro; além do segundo véu a arca sagrada, com
os seus querubins, e acima dela o santo shekinah, manifestação visível da presença de Jeová; tudo não era senão um
pálido reflexo dos esplendores do templo de Deus no Céu, o grande centro da obra pela redenção do homem" (Ibid., p.
349).
No momento em que Jesus clamou, rendendo o espírito, o véu que separava os dois compartimentos do santuário
terrestre rasgou-se de alto a baixo. O próprio Jesus tinha agora cumprido o significado por trás de todos esses
símbolos. Portanto, os ritos e ministrações já não eram necessários. Ele Se havia oferecido em nosso favor.
Nosso único Mediador (Hb 9:11-28). Após a ascensão de Cristo, Ele começou Sua obra por nós como nosso Sumo
Sacerdote e Mediador. Leia Hebreus 9:24.
Assim como a ministração típica no santuário terrestre consistia de dois serviços, a ministração de Cristo consistia de
duas grandes divisões em ocasiões diferentes. Jesus já entrou no lugar santíssimo, e está pleiteando nosso caso
diante do Pai. "Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus" (1Tm 2:5,
NVI). Neste momento, estamos como os israelitas no Dia da Expiação, com a cabeça curvada diante do Senhor,
suplicando o perdão de todas as nossas transgressões e nos lembrando das palavras de João: "Meus filhinhos,
escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai,
Jesus Cristo, o Justo. Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos
pecados de todo o mundo" (1Jo 2:1, 2, NVI).
Pense nisto
1. Imagine que você está em julgamento. Como você se sentiria se o juiz fosse também seu advogado?
2. Por que é importante compreender o significado do santuário terrestre, tanto no que diz respeito aos seus móveis
quanto no que diz respeito a seus serviços?
3. Como a compreensão do santuário pode ajudar na sua experiência cristã?
Richard Romero | Trenton, EUA
Quarta, 18 de junho
O grande Sumo Sacerdote
3. Que promessa encontramos a respeito de nosso Sumo Sacerdote? Hb 4:16. Que esperança temos?
Cristo derramou Seu sangue uma só vez, em nosso favor; e agora Ele comparece por nós na presença de Deus como
nosso sumo sacerdote (v. 24-28). Podemos nos achegar a Esse grande sumo sacerdote em total confiança de sermos
aceitos, pois Ele conhece por experiência as lutas do ser humano. Como Homem, Ele pode nos compreender; como
Deus, Ele pode nos salvar.
"As instruções do Senhor foram: ‘Arão levará os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu coração,
quando entrar no santuário, para memória diante do Senhor continuamente.’ Êx 28:29. Assim Cristo, o grande Sumo
Sacerdote, pleiteando com Seu sangue diante do Pai, em prol do pecador, traz sobre o coração o nome de todo
pecador arrependido e crente" (Patriarcas e Profetas, p. 351).
"A vinda do Senhor a Seu templo foi súbita, inesperada, para Seu povo. Não O buscaram ali. Esperavam que viesse à
Terra, ‘como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao
evangelho’. 2Ts 1:8. ... Ser-lhes-ia proporcionada luz, dirigindo-lhes a mente ao templo de Deus, no Céu; e, ao
seguirem eles, pela fé, ao Sumo Sacerdote em Seu ministério ali, novos deveres seriam revelados. Outra mensagem
de advertência e instrução deveria dar-se à igreja" (O Grande Conflito, p. 424, 425).
"Assim como Cristo, por ocasião de Sua ascensão, compareceu à presença de Deus, a fim de pleitear com Seu sangue
em favor dos crentes arrependidos, assim o sacerdote, no ministério diário, aspergia o sangue do sacrifício no lugar
santo em favor do pecador" (Patriarcas e Profetas, p. 357).
"Na oferta do incenso, o sacerdote era levado mais diretamente à presença de Deus do que em qualquer outro ato do
ministério diário. ... Como naquele cerimonial típico o sacerdote olhava pela fé ao propiciatório que não podia ver,
assim o povo de Deus deve hoje dirigir suas orações a Cristo, seu grande Sumo Sacerdote que, invisível aos olhares
humanos, pleiteia em seu favor no santuário celestial" (Ibid., p. 353).
"No grande dia da paga final, os mortos devem ser ‘julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as
suas obras’. Ap 20:12. Então, pela virtude do sangue expiatório de Cristo, os pecados de todo verdadeiro arrependido
serão eliminados dos livros do Céu" (Ibid., p. 357, 358).
Carmen Lozada | Melbourne, EUA
Quinta, 19 de junho
Como ser perfeito
O conhecimento e aceitação de Jesus como nosso Sumo Sacerdote deve nos tornar bondosos, generosos e pacientes,
as mesmas características que Ele manifestou para conosco. Deve nos tornar misericordiosos e corteses, assim como
Ele mostrou misericórdia e graça para conosco. E deve nos tornar moralmente justos e eternamente gratos pelo
profundo sacrifício feito em nosso favor.
4. Que atitude ousada podemos ter, ao sabermos que nosso Sumo Sacerdote Se encontra no Santo dos
Santos? Hb 10:19-25
O livro de Hebreus convida a nos aproximarmos "confiadamente, junto ao trono da graça" (Hb 4:16). O caminho foi
aberto para nos aproximarmos de Deus, por meio de Jesus, no santuário celestial. Pela fé, entramos com plena
certeza naquele lugar sagrado em que Jesus ministra. E lá nos apegamos àquele cuja promessa imutável é
simbolizada pela arca do concerto, o trono do próprio Deus vivo, fundado em justiça e misericórdia.
Eu tinha um amigo na escola secundária a quem chamarei de Jack. Era um músico exímio e ótimo nos estudos. Ele
era presidente de classe, membro da Sociedade Nacional de Honra, e se apresentava como voluntário para quase
tudo. Ele era o tipo de filho que todo pai desejaria ter. Alguns poderiam até dizer que Jack era o jovem perfeito.
Jack me faz pensar se sabemos quão bons precisamos ser para entrar no Céu. A resposta é perfeitos. Afinal de contas,
Jesus nos disse em Mateus 5:48 que devemos ser perfeitos "como perfeito é o Pai celestial" (NVI).
"Então, como posso ser perfeito?", você pergunta. Essa é uma excelente pergunta. Mas não se preocupe – você não
precisa ser tão bom como o Jack. Eis aqui algumas medidas que você pode tomar:
1. Perceba que você não é perfeito. A fim de alcançar perfeição, você precisa compreender que não é perfeito.
Isaías 64:6 nos diz que até nossos mais nobres esforços não são bons o suficiente para igualar a perfeição de Deus.
Nem as realizações de Jack o levarão para o Céu.
2. Creia que você tem um Sumo Sacerdote celestial que torna você perfeito e santo. Essa é uma boa nova!
Jesus, nosso Sumo Sacerdote, entrou no lugar santíssimo por Seu próprio sangue. Quando aceitamos Sua mediação
por nós, Deus olha para nós como se nunca tivéssemos pecado, e a justiça de Cristo se torna nossa (Hb 10:14, 19).
3. Convide Cristo a entrar em sua vida. A Bíblia nos diz que Jesus está batendo à porta de nosso coração e que se
O convidarmos, Ele entrará e terá comunhão conosco (Ap 3:20).
4. Viva por Jesus. Depois que tornar Jesus seu Sumo Sacerdote pessoal, você precisa se esvaziar de seus desejos
terrenos e segui-Lo, assim como Jesus instruiu o jovem rico, em Mateus 19:21.
Jeffrey M. Rose | West Melbourne, EUA
Sexta, 20 de junho
Santuário = plano da salvação
Para realmente obter uma compreensão do ministério sumo-sacerdotal de Cristo, precisamos compreender o contexto
do santuário hebraico no qual Arão atuava.
Em Êxodo 25, Deus mostra a Moisés a planta do santuário terrestre. Este devia ser um modelo do santuário celestial,
feito especificamente para indicar que Cristo é nosso Sumo Sacerdote. Leia Êxodo 25:8, 9.
O primeiro passo nos serviços do santuário terrestre era o oferecimento de um animal em sacrifício. Poderia ser um
dos seguintes animais: um novilho, um bode, um cordeiro ou uma rola. Ao oferecerem o sacrifício, os pecadores
reconheciam que enfrentavam a perspectiva da morte, porque haviam quebrado a lei de Deus. Veja 1 João 3 e
Romanos 6:23.
O serviço do santuário terrestre ensinava como os pecadores deviam se arrepender de seus pecados e fazer expiação
por eles. Para ajudar os pecadores a compreenderem as conseqüências do pecado, estes deviam colocar a mão na
cabeça do animal e confessar seus pecados a Deus. Era-lhes, então, requerido que matassem pessoalmente o animal
como uma oferta pelo pecado e que colhessem o sangue. Isso enfatizava que a transgressão da lei de Deus não era
uma questão trivial, e que a morte era o resultado inevitável. O animal sacrificado (geralmente um cordeiro) era
símbolo de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, que morreu a segunda morte por nós, para que pudéssemos viver com
Deus eternamente.
Essa era a plena extensão da participação do pecador. Desse ponto em diante, o restante do ritual era conduzido por
um sacerdote como mediador entre o pecador e Deus. Isso era símbolo de Jesus, nosso Sumo Sacerdote, nosso
mediador entre nós e Deus o Pai. "Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo
Jesus" (1Tm 2:5, NVI).
Dicas
1. Faça um esboço do santuário terrestre e visualize os rituais que ocorriam lá.
2. Elabore uma lista de atividades realizadas pelo sumo sacerdote, e o significado delas.
3. Visite uma fazenda ou outro local em que haja ovelhas e bodes. Acaricie os animais (se possível), e imagine como
você se sentiria tendo que matar um deles em sacrifício.
4. Leia a história da crucifixão de Jesus.
5. Partilhe com um amigo o que significa para você o fato de ter Jesus como seu Sumo Sacerdote.
Pablo Lozada | Palm Bay, EUA
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