1 de Junho de 2014 - Paróquia de São Nicolau

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DOMINGO ASCENSÃO DO SENHOR
Edição semanal das Paróquias de São Nicolau e Santa Madalena
EVANGELHO
Naquele tempo, os Onze discípulos partiram para a
Galileia, em direcção ao monte que Jesus lhes indicara. Quando O viram, adoraram-n’O; mas alguns
ainda duvidaram. Jesus aproximou-Se e disse-lhes:
«Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e
ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do
Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a
cumprir tudo o que vos mandei. Eu estou sempre
convosco até ao fim dos tempos». Mt 28, 16-20
MEDITAÇÃO
Deus e os homens tornaram-se uma só raça, e é por
isso que São Paulo afirma: «somos da raça de
Deus» (Act 17,29); e, noutra passagem: «somos o
corpo de Cristo e cada um, pela sua parte, é um
membro» (1Cor 12,27). Quer dizer, pela carne que
Ele assumiu nós tornámo-nos Sua parentela e temos
assim, graças a Ele, uma dupla garantia: no Céu, a
carne que de nós tomou; na Terra, o seu Espírito
Santo que em nós permanece. […] Porque nos havemos de admirar que o Espírito Santo esteja ao
mesmo tempo connosco e no Céu, quando o corpo
de Cristo está tanto à direita do Pai quanto connosco
na Terra? O Céu recebeu o seu sagrado corpo, e a
Terra o Espírito Santo. Depois de nos ter trazido o
Espírito Santo com a sua Encarnação, Ele levou o
nosso corpo para o Céu na sua Ascensão. […] Tal é
o plano divino, grandioso e surpreendente! Como
disse o salmista: «Senhor, nosso Deus, como é admirável o vosso nome em toda a terra!» (Sl 8,2)
[…]
A divindade foi, assim, elevada. Como é dito expressamente, «Elevou-Se à vista deles» (Act
1,9) Aquele que em tudo é poderoso: o Deus forte, o
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poderoso Senhor, «o grande Rei de toda a terra» (Sl
47 [46],3). Grande Profeta (Dt 18,15-19), Sumo Sacerdote (Heb 7,26; 8,1), Luz verdadeira (Jo 1,9), Ele
é grande em tudo, não só na sua divindade, mas
também na sua carne, pois Se tornou Sumo Sacerdote e poderoso Profeta. E como? Escutai o que diz
a Escritura: «uma vez que temos um grande Sumo
Sacerdote que atravessou os céus, Jesus Cristo, o
Filho de Deus, conservemos firme a fé que professamos» (Heb 4,14). Então, se Ele é Sumo Sacerdote
e Profeta, é bem certo que «surgiu entre nós um
grande profeta e Deus visitou o seu povo» (Lc
7,16). E se Ele é Sumo Sacerdote, grande Profeta e
Rei, também é Luz dos povos: «a Galileia dos gentios, o povo que andava nas trevas, viu uma grande
luz» (Is 8,23-9,1; Mt 4,15-16). Temos, pois, o Fiador da nossa vida no Céu, para onde Ele, que é Cristo, nos levou consigo. Homilia atribuída a São João Crisóstomo (c. 350-407), Sobre a Ascensão, §§
16-17
TESTEMUNHOS DA FÉ
S. MARCELINO e S. PEDRO,
mártires — 2 Junho
Se da morte passámos para a vida ao passarmos da
infidelidade para a fé, não nos admiremos de que o
mundo nos odeie. Com efeito, quem não tiver passado da morte para a vida, mas permanece na morte,
não pode amar aqueles que abandonaram a tenebrosa morada da morte, para entrar na morada feita de
pedras vivas, onde brilha a luz da vida.
Jesus deu a sua vida por nós; portanto também nós devemos dar a vida, não digo por Ele, mas
por nós, quero dizer, por aqueles que hão-de ser
construídos, edificados, com o nosso martírio.
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É chegado o tempo, ó cristão, de nos gloriarmos. Está escrito:
Não só isso, mas gloriamo-nos também nas tribulações, sabendo
que a tribulação produz a constância, a constância uma virtude
sólida, a virtude sólida a esperança; e a esperança não nos engana. Porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações
pelo Espírito Santo.
Se do mesmo modo que abundam os sofrimentos de Cristo, assim também por Cristo abunda a consolação, recebamos
com entusiasmo os sofrimentos de Cristo; e oxalá eles abundem
em nós, se desejamos a consolação abundante, reservada a todos
os que choram, embora não se possa dizer que seja em medida
igual; porque se a consolação fosse em medida igual para todos,
não estaria escrito: Do mesmo modo que abundam em nós os
sofrimentos de Cristo, assim também abunda a nossa consolação.
Os que participam dos sofrimentos participarão também
da consolação que Cristo dará em proporção com os sofrimentos
suportados por amor d’Ele. É isto o que nos ensina aquele que
afirmava cheio de confiança: Assim como participais nos sofrimentos, também participareis na consolação.
Diz também Deus por boca do Profeta: No tempo favorável Eu te ouvi e no dia da salvação Eu te ajudei. E que tempo
mais favorável do que a hora em que, por causa do nosso amor a
Deus em Cristo, somos publicamente levados sob custódia neste
mundo, mais porém como triunfadores, do que como vencidos?
Na verdade, os mártires de Cristo, a Ele unidos, destroçam os principados e as potestades, com Cristo triunfam sobre
eles; e, deste modo, tendo participado nos seus sofrimentos, tomam parte também nos merecimentos que Ele alcançou com a
sua heróica fortaleza. Que outro dia de salvação haverá tão verdadeiro como aquele em que deste modo deixais a terra?
Suplico-vos que não deis a ninguém ocasião de escândalo, para que não seja desacreditado o nosso ministério; mas comportai-vos em tudo como ministros de Deus, com grande paciência. E dizei: E agora, que posso eu esperar? A minha esperança
está no Senhor. Da «Exortação ao martírio», de Orígenes,
presbítero (Nn. 41-42: PG 11, 618-619) (Sec. III)
Nota Histórica
O seu martírio, sofrido durante a perseguição de Diocleciano, é atestado pelo papa S. Dâmaso, que foi informado pelo próprio verdugo. Foram decapitados num bosque; mas os seus corpos foram trasladados e sepultados no cemitério «Ad lauros» na
Via Labicana. Sobre o seu sepulcro foi construída uma basílica
depois da paz de Constantino.
AVISOS
Domingo VII da Páscoa da Ascensão
do Senhor, 1 de Junho
 Missa na ordenação episcopal de D.
José Augusto Traquina Maria às
16h00, no Mosteiro dos Jerónimos.
 Oferta de géneros alimentícios pela
comunidade cristã e peditório para o
exercício da caridade.
 Campanha Semestral para a Côn-
grua Paroquial de 1 a 15 de Junho.
Esta é, na tradição da Igreja, a forma
habitual dos católicos proverem às
necessidades da vida das suas paróquias e essa ajuda traduz-se numa
oferta regular, em ritmo mensal, semestral ou anual.
Segunda-feira, 02 de Junho
 19h30, Reunião da direcção da Irman-
dade do Santíssimo Sacramento da
Conceição Velha
 21h, Encontro com as pessoas “em
situação de sem abrigo” na igreja da
Conceição Velha e distribuição de
refeição quente no Largo das Cebolas.
 22h, Missa com a participação do gru-
po de famílias
Quarta-feira, 04 de Junho
 13h, Reunião com a Conferência de
São Vicente de Paulo
Sábado, 07 de Junho
 8h-20h, Peregrinação das Paróquias
da Baixa-Chiado a Fátima. As inscrições podem ser feitas no acolhimento da Paróquia de São Nicolau.
Domingo de PENTECOSTES, 8 de
Junho
 Proposta do Livro do mês
Igreja Paroquial de São Nicolau, Rua da Vitória, 1100 -618 Lisboa
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