INTERFERÊNCIA ELETROMAGNETICA NA COMUNICAÇÃO EM REDES INDUSTRIAIS Fábio José Santos Pinto1 Flávio Batista da Silva2 1,2 Acadêmico do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Automação e Controle Industrial do Centro Universitário de Lins-Unilins, Lins-SP, Brasil. Eps. Everaldo Silva de Freitas (Orientador)2 Eps. José Alberto Coretti (Orientador)3 2,3 Docente do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Automação e Controle Industriais do Centro Universitário de Lins - Unilins, Lins-SP, Brasil. Resumo Essa pesquisa tem como Objetivo o estudo da interferência eletromagnética na comunicação em redes, tecnologia fundamental para automação industrial e controle de processo. Que conta com aquisições de sinais por sensores e equipamentos eletrônicos cada vez mais inteligentes, que se comunicam através de pulsos elétricos (bits) para manter o processo sob controle. Segundo a pesquisa verificou-se que o movimento de campos magnético gera tensão e corrente elétrica em todo circuito elétrico ou eletrônico atingido por ele e todo circuito gera campos eletromagnético, no chaveamento (liga ou desliga) provocam centelhas, estas geram pulsos de tensão (ruídos), que podem prejudicar o desempenho dos dispositivos eletroeletrônico ou alterar dados da comunicação. Danos provocados por esse fenômeno esta diretamente interligada a sua frequência. Havendo a necessidade de aplicar métodos para amenizar esse fenômeno onde, normas nacionais e internacionais determinam limites para que possam dividir o mesmo ambiente com uma compatibilidade eletromagnética. Palavras chave: Interferência eletromagnética, compatibilidade eletromagnética, comunicação em rede, campo eletromagnético. Abstract This research has as objective the study of electromagnetic interference in communication networks, key technology for industrial automation and process control. This has signs of acquisitions by sensors and electronic equipment increasingly intelligent, which communicate through electrical pulses (bits) to keep the process under control. According to the survey it was found that the motion of magnetic field generates voltage and electric current with all electrical or electronic circuit hit by him and the whole circuit generates electromagnetic fields, switching (on or off) cause sparks, which generate voltage pulses (noise), may adversely affect the performance of electronics devices and change the communication data, damages caused by this phenomenon is directly linked to its frequency. There is the need to implement methods to mitigate this phenomenon where, national and international regulations set limits so that they can share the same environment with electromagnetic compatibility. Keywords: electromagnetic Interference, electromagnetic compatibility, network communication, electromagnetic Field. 1 Introdução Segundo Cassiolato (2013) descreve que Automação industrial, nos dias de hoje tornouse, uma necessidade na maioria das indústrias. Com a introdução da computação em processos industriais possibilitou envio e recebimento de dados, que até então somente poderiam ser enviados ou recebidos de forma analógica utilizando loop de corrente, fato que tornou possível o desenvolvimento das redes de comunicação industrial, possibilitando o envio de informações do processo monitorado a pontos distantes do local onde são gerados, garantido confiabilidade e rapidez nas transmissões. Em um ambiente hostil, como o chão de fábrica, essa troca de informação está sujeita a interferência eletromagnética (campo gerado por onda elétrica ou magnética), fenômeno que podem interferir, ou danificar equipamentos atingidos por ele, de forma radiada ( pelo ar), conduzidas (por condutores), e induzida (acima de 30MHz), ou todas ao mesmo tempo e tornar essa tarefa não confiável. Nota-se muito em transmissões de rádio ou tv quando há descarga de raios. ser induzido por uma corrente elétrica. (TIPLER, 2000) Neste contexto, o projeto visou a pesquisa das medidas, que possam minimizar ou neutralizar essa interferência, garantido confiabilidade e rapidez nas transmissões. 2 Metodologia Para desenvolver este projeto, foi realizada uma revisão bibliográfica, referente aos danos causados pela interferência eletromagnética sobre a comunicação em redes industriais, foi necessária a compreensão da comunicação em redes, dos campos elétricos, magnéticos e seus efeitos, nos meios de transmissões, equipamentos eletrônicos, pra que se possam tomar medidas preventivas, corretas. 3 Comunicações em redes Goleniewski, (2002) e Diamantino (2007), citado por Filho e Ribeiro (2007), os sinais digitais são pulsos elétricos interpretados como onda quadrada, métodos que garantem a confiabilidade da transmissão. Figura 1- Sinal digital Para Cetinkunt (2008), a eletricidade produz dois tipos de campos: elétricos (gerado por cargas estáticas) e os magnéticos (gerados por cargas em movimento), também denominados de campos eletromagnéticos. O deslocamento de elétrons (corrente elétrica) produz o campo magnético. Nos anos de 1830, Faraday e Henry, descobriram independentemente que um campo magnético em movimento induz uma corrente em um condutor. As tensões e correntes provocadas por esse campo são denominadas tensões induzidas e correntes induzidas. Quando um circuito, percorrido por corrente elétrica é aberto, cessa a corrente elétrica, ha produção de centelhas causada pela queda brusca do campo magnético gerado pela corrente, essa variação no campo eletromagnético, produz uma tensão que tende manter a corrente, quando o campo magnético chega à zero cessa a variação e a tensão zera. Da mesma forma um campo magnético pode Fonte: Artigos técnicos SMAR (2012) Os dados podem ser classificados quanto à Temporização: Síncronos (bits transmitidos em blocos com períodos definidos, sincronismo através do sinal de clock, alta velocidade) Assíncronos (bits enviados um a um sem controle de tempo entre as sequencia de bits, baixa quantidade de dados e baixa velocidade de transmissão). Quantidade de bits enviados: Serial (bits enviados um a um através de um par de condutores, mais lenta que a paralela) Visível (luz), Infravermelho, Microondas, Radio. Paralela (bits enviados por vários condutores ao mesmo tempo, mais rápidos porem mais cara, pois necessita de maior numero de condutores uma desvantagem para longa distancia) Propaga-se em forma de ondas eletromagnéticas na velocidade da luz. A distância entre os picos da onda define a frequência da radiação eletromagnética. Sistemas eletrônicos produzem ondas entre 300GHz a 300MHz (osciladores). Segundo Forouzan (2007), são as trocas de dados, conjuntos de bts denominado código, entre dispositivos, por um meio de transmissão, e devem ser parte de um sistema, formado por hardware (equipamentos físicos) e software (programas). Figura 3 – Propagação em forma de Onda 4 CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS Para Moraes, E. C.; Fiorio, P. R. (2002), a energia Eletromagnética, é emitida por Todo corpo por com temperatura acima de zero absoluto (0K). Teoria Ondulatória: Acima de dessa temperatura (0K), partícula com carga elétrica vibram e geram dois campos oscilantes (ondas), um campo elétrico e um campo magnético, que atuam em suas proximidades, são perpendiculares entre si e ao sentido do deslocamento da onda. Esse fenômeno denomina-se radiação eletromagnética (REM). Figura 2- Direção de Propagação Fonte: Fundamentos Sensoriamentos Remotos (2002). O espectro eletromagnético compreende todas as variações de frequência pode se dividir em regiões: Raios gamas, Raios X, Ultravioleta, Fonte: Fundamentos Sensoriamentos Remotos (2002). 5 Interferência Eletromagnética (EMI). O convívio de equipamentos e tecnologia diferentes, mais a deficiência nas instalações propicia a emissão de energia eletromagnética, que pode causar respostas indesejáveis em equipamentos, pode ser provocados por centelhamentos gerados nos acionamentos e nas enterropições de corrente elétrica (escova de motores elétricos), acionamentos de cargas indutivas (reles), acionamentos de cargas resistivas (aquecedores), descargas atmosféricas, descargas eletrostáticas (homem maquina), equipamento de micro-ondas, equipamento de comunicação móvel (celulares) etc. Podendo causar sobretensão, sobtensão, picos e transientes, que podem causar impactos em uma rede de comunicação, sendo comum nas indústrias e fabricas com o uso frequente de maquinas (de solda) e motores (CCMs) no mesmo ambiente das redes digitais e computadores. O controle dos ruídos nos sistemas automatizados e de suma importância, pois causam distorções que podem alterar os dados e provocar erros na aquisição desses dados e na atuação diminuindo drasticamente a confiabilidade do processo monitorado. Figura 4 - Fonte de Distúrbio. Fatores que podem provocar variações nos sinais são: flutuação de tensão, harmônicas de correntes, RF conduzidas e radiadas, transitórios (radiados ou conduzidos), campos eletrostáticos, campos magnéticos, reflexões, crosstalk, atenuações, jitter (ruídos de fase). (MECATRÔNICA ATUAL ANO 10- Nº55) 5.1 As principais causas e consequências de interferência Suas consequências podem ser classificadas em categorias, que depende do seu nível de interferência. Alguns danos causados pelo efeito interferência eletromagnética podem ser: Fonte: Mecatrônica Atual (Ano10 – Nº 55) Os inversores de frequência possuem circuitos de comutação e podem provocar interferência eletromagnética impactante nas frequências entre 10MHz a 300MHz, que podem provocar interferências nos equipamentos nas suas proximidades. Mesmo com devidos cuidados tomados pelos fabricantes na realização dos projetos para minimizar, não e possível eliminar por completo esse efeito. Novas tecnologias na área de microprocessadores e microcontroladores estão se tornado mais eficientes e mais baratos, com o advento da informação digital permite a coleta de informações de diversos tipos e finalidades de uma planta da própria sala de controle e ainda com ferramentas baseadas em internet, a qualquer hora e de qualquer lugar tornando o processo mais econômico. Sensores de efeito Hall que mede a tensão proporcional ao campo magnético aplicado, vem sendo muito utilizados no desenvolvimento de posicionadores inteligentes de válvulas ou atuadores. É a combinação da eletrônica, software e mecânica, em um ambiente hostil para tornar o processo mais dinâmico. Existem técnicas de layout como fiação, aterramento e blindagem que auxiliam muito nesta minimização, contribuindo com custos mais acessíveis iniciais e solução de problemas de funcionamento, possam acorrer em qualquer sistema. da Falhas de itens de segurança em maquinas e equipamentos Funcionamento irregular do equipamento, com múltiplas situações, desde as imperceptíveis ate mais graveis de um acidente. Bloqueio de operação sem motivo aparente Figura 5 – Tipos de acoplamentos. Fonte: Artigos técnicos SMAR (2012) 5.1.1 Acoplamento capacitivo. E representado pela influencia mutua dos campos elétricos entre condutores. Um condutor instalado próximo à fonte de ruído (perturbador) captura este ruído e o envia para outro circuito (influenciado). É o efeito gerado pela capacitância entre os corpos com cargas elétricas, separados por um dielétrico, denominado de efeito capacitância mútuo. A capacitância resultante é diretamente proporcional à área em que atuam os campos elétricos e inversamente proporcionais à distância entre os circuitos. Assim, aumentando-se a distância ou diminuindo a área, a capacitância resultante será minimizada e, como consequência, o acoplamento capacitivo ira interferir menos no sinal. A interferência do campo elétrico e dependente e proporcional à frequência, seu nível de perturbação depende da variação da corrente induzida pela variação do campo magnético (di/dt) e do valor da capacitância do acoplamento. Alguns fatores que podem aumentar capacitância de acoplamento: a O potencial do acoplamento capacitivo aumenta proporcionalmente com o aumento da frequência do acoplamento capacitivo, e pode ser vista na fórmula: XC = 1/2πfC). O espaçamento entre os cabos fonte e vítima e o comprimento dos cabos que disposto em paralelo. A alta impedância de entrada do circuito vítima torna mais vulnerável. O isolamento do cabo vítima, principalmente para cabos paralelos fortemente acoplados. Aterramento uma das extremidades dos Shields dos dois cabos Reduza a frequência (dv/dt) do sinal fonte, aumentando o tempo de subida do sinal, sempre que possível. Envolver dentro da possibilidade o condutor ou equipamento com material metálico (gaiola de Faraday). O ideal é cobrir totalmente a parte a ser protegida e aterre esta blindagem a fim de anular (drenando a terra pelo Shields, sem afetar os níveis de sinais), a capacitância parasita entre o condutor e a blindagem e esta não atue como elemento de realimentação ou de crosstalk. Figura 7 - Blindagem Fonte: Artigos técnicos (SMAR 2012) Figura 6- Acoplamento capacitivo 5.1.3 Medidas para minimizar os efeitos das Interferências eletrostáticas: Fonte: Artigos técnicos (SMAR 2012) 5.1.2 Medidas para minimizar os efeitos do acoplamento capacitivo. Limite do comprimento dos cabos instalados em paralelo. Aumento da distância entre os cabos em paralelo (fonte e vitima). Blindagens e aterramentos adequados Isolação Ótica Usar aterramentos em canaletas e bandejamentos metálicos. A influência pode ser amenizada usando-se o shield que servirá como uma blindagem (gaiola de Faraday). A blindagem deve ser instalada entre os condutores capacitivamente acoplados e aterrada apenas em um ponto, do lado da fonte de sinal. 5.1.4 Acoplamento indutivo. Depende da variação da corrente induzida pela variação do campo magnético (di/dt) e da indutância de acoplamento mutuo. 5.1.4.1 Alguns fatores que podem aumentar A frequência: o acoplamento indutivo é diretamente proporcional à frequência (XL = 2πfL) A distância entre os cabos fontes e vítima e o comprimento dos cabos que instalados em paralelo A distância cabos em relação ao plano de referência (solo) A impedância de carga do cabo ou circuito perturbador. Usar cabos trançados. Usar ferrites e filtros de EMI. Figura 9 - Acoplamento indutivo entre cabo e campo Figura 8 - Acoplamento indutivo Fonte: Artigos técnicos (SMAR 2012) Fonte: Artigos técnicos (SMAR 2012) 5.1.4.2 Medidas para minimizar o efeito do acoplamento indutivo. 5.1.4.4 Métodos para minimizar o efeito do acoplamento indutivo entre cabo e loop de terra Limite do comprimento dos cabos instalados em paralelo. Aumento da distância entre os cabos em paralelo (fonte e vitima). Aterramento uma das extremidades dos Shields dos dois cabos Reduza o dv/dt da fonte perturbadora retardando o tempo de subida do sinal, sempre que possível (instalando resistores em série ou resistores PTC no cabo fonte, anéis de ferrite nos cabos fontes e / ou cabo vítima). Diminuir a distancia entre o cabo e o solo, diminuir comprimento do cabo. Se possível instale o cabo rente à superfície metálica. Usar cabos trançados, em frequências altas aterrar o shield em dois pontos (cuidado!) e em frequências baixas em um ponto só. Tabela 1 – Distâncias entre cabos de comunicação digital e outros tipos de cabos para garantir a proteção a EMI 5.1.4.3 Medidas para reduzir o efeito do acoplamento indutivo entre cabo e campo. Limite da altura h do cabo ao plano de referencia (terra). Instalar o cabo junto à superfície metálica. Fonte: Artigos técnicos (SMAR 2012) Figura 10- Minimizar o efeito do acoplamento indutivo Condução por impedância comum: (quando duas correntes de áreas diferentes passam pela mesma impedância EX: aterramento). Sua propagação e através de meio físico. E necessárias interligações físicas Ex: linha de transmissão. Envolve além da frequência, o nível DC (corrente direta). Ocorre entre as linhas de sinal e o terra. O ruído e gerado pela resistência comum ao sinal e retorno. (MECATRÔNICA ATUAL ANO 10 - Nº 55) Fonte: Artigos técnicos SMAR (2012) 6 Meios de propagação 5.1.2 Modos de acoplamentos EMI irradiada: se propaga a partir do equipamento fonte para o equipamento receptor (vitima), através do espaço. Os pontos que merecem a atenção para compreensão dos efeitos da EMI. São os conceitos dos acoplamentos em modo diferencial, modo comum, modo irradiado via antena. Eles se empregam ao acoplamento tanto nas emissões como nas interferências. Figura 11-Interferência irradiada 5.1.2.1 Modo diferencial O campo radiado se acopla a este sistema induzindo qualquer interferência em modo diferencial entre os fios do cabo. Dessa forma, a corrente diferencial induz um campo radiado próprio. O plano de terra não altera nenhuma propriedade neste acoplamento. 5.1.2.2 Modo comum O cabo de modo comum transporta correntes em modo comum e no mesmo sentido. Estas correntes muitas vezes são independentes das correntes do sinal. Elas podem ser induzidas pela ação de um campo externo entre o loop do cabo, o plano de terra e as diferentes impedâncias. Devem-se levar em consideração as capacitâncias parasitas e indutâncias associadas entre a fiação e gabinete de cada equipamento também são partes integrantes do acoplamento de modo comum, tendo um papel importante na definição da distribuição da amplitude e espectro das correntes de modo comum. (ARTIGOS TÉCNICOS SMAR 2012) Fonte: Instituto Newton C. Braga (2013) EMI conduzida: desloca-se através de condutores conectados à fonte e a vítima, e pode se utilizar de qualquer cabo de alimentação, aterramento de proteção e entrada de sinal. Figura 12 - Interferência por condução Fonte: Instituto Newton C. Braga (2013) EMI induzida: é gerada quando dois circuitos são acoplados magneticamente. (MORAES, E. C.; FIORIO, P. R. 2002) Figura 13- EMI por Indução Fonte: Artigos técnicos SMAR (2012) As ocorrências mais comuns de EMI são através da EMI conduzidas ou combinação de irradiada e conduzida. A EMI induzida depende, forma de acoplamento, frequência e do comprimento da onda, tornando-a mais difícil de ocorrer. Sabe-se que, as ondas baixas frequências se propagam com muita facilidade por meios condutivos (cabos), mas, encontram dificuldades para se propagar pelo meio irradiado (ar). Já as altas frequências encontram maios facilidade para se propagar pelo ar e são minimizadas pelas indutâncias do cabeamento (CASSIOLATO 2013) Pinheiro (2003), diz que, maiores causas de defeitos em redes de computadores e por causa de energia elétrica, conhecido como Interferência eletromagnética-EMI e Interferência de Rádio Frequência-RFI, o ruído elétrico pode ser causado por diversos fatores como: descarga atmosférica, motores elétricos, equipamentos industriais, transmissores de radio, etc. Resultando em falhas nas redes de computadores, perdas de dados e erros em programas executáveis. Os ruídos podem ser classificados quanto ao tipo e a duração: Quando ao tipo: podem ser ruído radiado (campos elétricos e magnéticos propagando-se pelo ar) e conduzido (através do cabeamento, conduites metálicos e antena). Quanto à duração: ruídos em permanentes (por indução ex: reles), quase permanentes (curtocircuito e partida de motores elétricos) e transitórios (descarga atmosférica e lâmpadas fluorescentes). Na década de 1980, com a introdução dos padrões internacionais para o projeto de redes, os fabricantes de sistemas de cabeamentos passarão a produzi-los sob normas definidas. Em 1988, os primeiros sistemas de cabeamento integrados para sistemas de computação, telefonia, segurança, controle ambiental, gerenciamento de energia, sonorização e TV a cabo foram lançados comercialmente com o conceito de cabeamento estruturado: Definição: Um Sistema de Cabeamento Estruturado tem como objetivo de organizar e unificar as instalações de cabos existentes e os novos sistemas de cabeamento em edificações comerciais, residenciais e industriais, tornando um sistema padrão, servindo como referências para solução de segmentos de redes. Convém salientar que o desempenho de uma rede não é expresso por sua taxa de transmissão em bits, mas sim por sua banda de frequência de operação. “Por esse motivo foram criados grupos de especificações chamadas ‘categorias ou ‘níveis”, que definem a aplicação dos cabos e dos conectores em função da banda de frequência de operação. Quanto mais elevada for a classificação do cabo ou do acessório maior será sua capacidade de transmitir dados. Para cada categoria existem valores limites que devem ser atendidos, e especificados para alguns paramentos de transmissão, onde se destacam os seguintes itens: • Atenuação: É a perda de potência que o sinal sofre ao percorrer o meio entre o transmissor e o receptor, expressa em dB. • Paradiafonia ou NEXT (Near End Crosstalk): É a imunidade à interferência dos pares de um cabo em relação ao sinal de entrada que trafega em um par especifico no mesmo cabo e na mesma extremidade, expressa em dB. • Teledaifonia ou FEXT (Far End Crosstalk) É o mesmo caso do NEXT, porém na extremidade oposta à entrada do sinal, expressa em dB. • Atraso de Propagação ou DELAY: Tempo que o sinal leva para percorrer o meio de transmissão, expressa em nano segunda. • Perda de Retorno ou RL (Return Loss): É a medida, expressa em dB, do sinal refletido causado por defeitos na fabricação ou dobras dos cabos metálicos ou ainda pelo descasamento de impedância entre o cabo e os dispositivos de conexão de rede. • PSNEXT (Power Sum NEXT): É o somatório dos níveis de ruídos gerado entre três pares de cabo metálicos, expresso em dB. • ELFEXT (Equal Level Far End Crosstalk) É a interferência de um sinal que trafega por um determinado par, sobre um par vizinho na outra extremidade do cabo, em dB. • PSELFEXT (Power Sum ELFEXT): É o somatório dos níveis de ruído gerado por múltiplas fontes de sinal na extremidade distante do cabo, com a referência ao sinal de entrada nesse mesmo cabo, expresso em dB. Com o desenvolvimento constante do sistema de cabeamento, no projeto e na instalação deve-se analisar com atenção a categoria ou níveis adotados para cada rede. 6 Meios Físicos Qualquer meio físico capaz de transportar informações pode ser utilizado para conectar equipamentos, os mais comuns são: cabo coaxial, cabo de pares trançados e a fibra óptica; levando em considerações as relação a banda de passante, potencial para conexão, limitação geográfica devido a atenuação , imunidade ao ruído, custo, disponibilidade de componentes e confiabilidade 7.1 Cabo Coaxial Consiste em um fio de cobre rígido que forma o núcleo, envolto por um material isolante, que por sua vez envolvido por um condutor cilíndrico externo na forma de uma malha metálica entrelaçada ou uma lâmina metálica. Esse condutor externo e coberto por uma capa plástica para sua proteção. Incialmente foi o tipo de mídia mais utilizada nas primeiras redes locais para a transmissão a longa distância nos sistema de transmissão das concessionárias de telefonias fixa. Vantagem: comparada aos cabos de par trançado em aplicações nas áreas sujeita ao ruído eletromagnético, leva uma grande vantagem oferendo uma melhor imunidade ao ruído devido a sua blindagem, mantendo sua capacitância constante baixa, independente do tamanho do cabo, permitindo assim transmissão de altas taxas de dados por distancias relativamente longas sem distorções e sem necessidade de regeneração de sinal. Desvantagens: custo mais alto do que o par trançado, elevando o custo de suas interfaces para a conexão. Outra desvantagem são os problemas de falhas na rede que podem ser ocasionadas por mau contato nos conectores. Topologia. Barramento, mais utilizada nesse tipo de cabo: caso aconteça um rompimento do cabo em algum trecho ou mau contato de algum conector da rede, pode ocasionar a falha da rede inteira sair do ar. 7.2 Par Trançado Nos projetos de rede de computadores atuais vêm sendo utilizados cabo par trançado em substituição ao cabo coaxial fino, principalmente pelo seu custo e a facilidade de instalação e manutenção .O nome e dado Devido ao fato dos pares de fios se entrelaçarem por toda a extensão do cabo, evitando a interferências externas ou entre seus próprios condutores do cabo. Os fios de um par são enrolados em espiral a fim de, através do efeito de cancelamento, reduzir e manter constantes as propriedades elétricas por toda a sua extensão. Efeito de cancelamento reduz a diafonia entre os pares de fios, diminuindo o nível de interferência eletromagnética e de radiofrequência assim aumentando a sua capacidade de transmissão. Vantagem: Sua transmissão pode ser tanto analógica como digital, sua taxa de transferência e de 100Mbps ate 1Gbps Desvantagem: Sensibilidade às interferências e ao ruído elétrico. 7.3 Cabos STP O cabo STP (Shieded Twisted Pair) nada mais que o cabo de par trançado com blindagem que além de possuir uma malha blindada que lhe oferece uma maior imunidade Às interferências externas eletromagnéticas e de radiofrequência (PINHEIRO 2003). 7.4 Interferências em cabeamento Metálico A procura de novos materiais que com propriedades magnéticas e dielétricas que possam ser usados como absorvedores de radiação eletromagnética tem muita importância. Dentre esses materiais em estudo, os polímeros condutores vêm sendo aplicados como centros de absorção de radiação, devido a sua condutividade poder variar com a variação da frequência da radiação das ondas incidentes. A Interferência Eletromagnética (EMI) gerada por uma rede PLC, é um tema que pode ser dividido em duas partes: A interferência que a rede PLC provoca nos outros sistemas que integram o mesmo ambiente e a interferência que os outros sistemas causam distúrbios na operação de uma rede PLC. O primeiro caso esta relacionado ao limite do nível dos sinais que possa interferir em operação dos sistemas PLC e o segundo caso define os limites do espectro disponível para a rede PLC não interfira em outros sistemas, disponibilizando uma taxa de transmissão muito baixa, dificultando sua implantação. Considerando a existência de outros equipamentos operando na mesma faixa de frequência. (IAE DIVISÃO DE MATERIAIS -2000) 8 Normas que regulamenta Perturbação eletromagnética tem suas definições recomendadas nas normas internacionais e brasileiras como fenômenos físicos capazes de provocar alterações no desempenho de equipamentos elétricos e eletrônicos. Podem ser por tensões, campos magnéticos, campos elétricos, campos eletromagnéticos produzidos por equipamentos elétricos ou por fenômenos da natureza, por descargas eletrostáticas geradas pelo contato do corpo do operador de máquinas ou equipamentos, telefone celular, ruídos na rede elétrica, causados por “liga e desliga” equipamentos de grande potencia ligado a ela, entre diversos outros fatores. Por esta razão, se faz necessário que os equipamentos instalados no mesmo ambiente, isto inclui mesma rede de energia e transmissões de dados sejam harmônicas entre si, não causando alterações no desempenho uns dos outros. Esta característica é conhecida como compatibilidade eletromagnética, diante a esta questão, tem-se elaborado normas técnicas para atender a necessidade de se estabelecer limites máximos de emissão de campos eletromagnéticas, e também de verificar se o desempenho dos equipamentos submetidos à perturbações estão corretos. Entre os assuntos, mas abordados no mundo referente ao tema, atualmente o Brasil está Finalizando o documento NBR IEC 61000-430, o qual trata os parâmetros da qualidade de energia. “Esta norma traduz a norma International Electrotechnical Commission (IEC), onde foram feitas somente algumas adaptações”. Outra norma sendo trabalhada no Brasil é a NBR IEC 61000-4-6, que aborda a imunidade dos equipamentos às interferências conduzidas, induzidas por campos eletromagnéticos Ex: transmissão de radio frequência gerado por estação de raio AM que podem causar interferência nas transmissões telefônicas, afirma o engenheiro eletrônico, responsável pelo setor de compatibilidade eletromagnética do CPqD, e coordenador da Comissão de Estudos (CE) 109-2, Victor Vellano Neto. A NBR 15415, norma que determina métodos para medição níveis define referência para exposição a campos elétricos e magnéticos com frequência de 50Hz e 60Hz, emitida pela CE 77.1. A norma foi publicada em outubro de 2006, teve como base a IEC 61786 e parte foi elaborada a partir de experiências feitas no Brasil. As propriedades de emitir e ser imune aos campos eletromagnéticos são recomendados pelas normas do Comitê Internacional de Proteção à Radiocomunicação (Cispr, na sigla em francês) e IEC 61000. A IEC61000-3-2 limita a emissão de campos magnéticos por equipamentos de baixa frequência (harmônicos), a IEC61000-3-3 dita limites aos flickrs por equipamentos. O Brasil conta com muitos laboratórios para realizar testes e ensaios em certos tipos de equipamentos que tem regulamentação. Os testes são necessários e garantem o correto funcionamento dos equipamentos e sua proteção da interferência de ruídos eletromagnéticos. Os testes são realizados geralmente dentro de uma câmara que chamada de anecoica eletromagnética, ande a qual bloqueia o eco das ondas eletromagnéticas, para garantir precisão nas medições realizadas pelo sistema, que possui câmara e dispositivos de emissão e imunidade. “A câmara cria um espaço imune, não permitindo que ruído externo do ambiente penetre no ambiente do teste, nem ruído gerado no seu interior saia para o ambiente o ambiente esterno e interfira nos sistemas fora da câmara”, o engenheiro eletricista com doutorado em eletromagnetismo e responsável pelo Laboratório de Equipamentos Elétricos e Ópticos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Mário Leite Pereira Filho. Ele diz que a pouco tampo, foi construído no IPT um sistema novo para as realizações dos testes. A câmara anecoica é a principal instalação desta nova seção que realizara testes de interferência e compatibilidade eletromagnética em dispositivos de informática, áudio & vídeo, eletrodomésticos, eletro controladores industriais. médicos e Esta nova câmara possui sete metros de largura, seis metros de comprimento e sete metros de altura, com capacidade para realizar testes equipamentos com até uma tonelada e 200A. A câmara para a execução dos testes é recoberta com absorvedores de espuma de poliuretano com infiltrações de grafite combinado cones, pirâmides e painéis. A câmara pode realizar testes dentro da conformidade às normas internacionais, numa distância padrão de três metros e também executar experimentos para desenvolvimento, como antenas, filtros e dispositivos de telecomunicação. A capacidade para medir emissões chega a 26,5GHz, e de gerar interferências para testar a imunidade dos equipamentos pode ser de 6GHz. Na realização dos ensaios, as câmaras são blindadas, para impedir que eventuais perturbações possam afetar os próprios equipamentos simuladores das operações dos testes a serem realizados. Os testes são realizados por laboratórios independentes e credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), com alto grau de confiabilidade. Dentro das normas da ABNT e Anatel, as internacionais IEC e Cispr, a europeia EME a americana FCC. 8.1 Classes de Equipamentos Classe A: dispositivos fabricados para utilização industrial (ambiente muito hostil) ou comercial ex: (estações de telecomunicações); podem interferir em equipamentos destinados ao uso residenciais. Classe B: equipamentos projetados para utilização residencial; mais comuns interferência deve ser mínima, pertence a essa Categorias de Produtos destinados ao uso domestico (pessoal). Exemplos: telefone de assinante, celular, modems, ADSL. Categorias de Produtos de Telecomunicações Categoria II: os equipamentos que usam o espectro eletromagnético que não pertencem à categoria I. Exemplos: transceptores digitais, transceptores para estações rádio base, antenas, etc. Categorias de Produtos de Telecomunicações Categoria III: equipamentos que necessitam de regulamentação para garantir: interoperabilidade, confiabilidade e compatibilidade eletromagnética Exemplos: centrais de comutação, equipamentos de interconexão e comunicação de dados, multiplexadores, cabos coaxiais e ópticos, outros. (LUMIERE ELETRIC 2010) que lhe proporciona alta imunidade às correntes de Foucault. Figura 14 – Interferência em sinais: composição de ruídos, atenuação, distorção, interferência e Jitter de fase. 9 Padronização de rede Profibus. As condições ambientais, parâmetros do sistema, Determinam uma variedade de fatores, que limitam o desempenho da transmissão de sinais digitais que associados ao cabeamento devem ser levados em conta no projeto. Em instalações Profibus, as sobretensões, são conhecidas como “surge” e surgem de forma transitória, podendo interferir no comportamento da rede. Em toda rede Fieldbus, tem-se a transmissão de dados é suma importância a garantia da integridade dos dados, preservando a segurança operacional da planta. As dimensões do tronco e as derivações da rede Profibus, esta diretamente ligada a amplitude de transientes isto se da pela exposição à diferença de potencial de terra. Danos também podem ser gerados em equipamento conectado por cabos relativamente curtos devido a sensibilidade dos circuitos ou componentes O aumento da distância entre os cabos e a diminuição dos comprimentos do cabo Profibus que corre paralelamente a outros cabos, assim diminuído o risco de interferência (crosstalk). A blindagem (gaiola de Faraday) utilizada para atenuação das interferências quando utilizadas as canaletas, são mais eficaz em canaletas de chapa de aço do que em alumínio, pois são magnéticas. A vantagem da canaleta de alumínio é devido a sua condutividade elétrica, Fonte: Instrumatic (2012) Bits errados podem surgir em sistemas de comunicações digitais como resultado de vários efeitos práticos distintos. Por exemplo, aplicação de acessórios e interfaces na rede PROFIBUS (conectores, gateways, links, repetidores, alguns derivadores, etc.) está muitas vezes colaborando na distorção do sinal transmitido. E pode surgir de várias formas como em atenuação, dispersão, incremento de jitter e variações DC. Algumas fontes possíveis de jitter em sistemas de digitais podem ser: diafonia (crosstalk), ruído nos meios de transmissão; ruído térmico; distorções em circuitos de recuperação de relógio; imperfeição nos processos de modulação; distorção de sinal; jitter próprio nos elementos de sincronização e circuitos de clock. Os sinais digitais são captados no ponto médio dos bits. Variações neste instante, ponto médio do bit-slot, que é o momento ideal da amostra, faz com que surja uma flutuação do sinal em vários períodos dos bits, ocorre o jitter. Que pode levar a uma interpretação incorreta dos bits caso este for longo o suficiente, alterando o processo de recuperação de dados. Figura 15 – Frequência e amplitude do Jitter alterar e comprometer o desempenho dos equipamentos ou do próprio sistema. 9.1 Terminadores na rede Profibus. Terminador é uma resistência acrescentada na rede Profibus, com a finalidade de nivelar a impedância da rede e eliminar erros por distorções de sinais, amenizando efeito antena. Sua ausência causa o desbalanceamento, que provoca atraso de propagação, causando alteração dos níveis lógicos (thresholds). Profibus-DP exigem terminadores ativos (alimentados), no inicio e no fim de cada segmento, para preservar a integridade do sinal de comunicação. Figura 17 – Terminador ativo de barramento Profibus-DP. Fonte: Instrumatic (2012) Ruídos: o modo-diferencial penetra no sinal na forma de tensão diferencial e não pode ser percebido pelo transdutor, a interferência ocorre entre as linhas de sinal. Quando o ruído é em relação ao terra, é denominado de modocomum (radiofrequência). Fonte: Artigos técnicos SMAR (2012) Figura 16 - Modelo de interferência com ruído diferencial No Profibus-PA, é necessário ter terminadores no começo e no fim do barramento. Não pode ligar a blindagem do cabo ao terminador. (ARTIGOS TÉCNICOS SMAR 2012) Segundo Mecatrônica atual nº58 (2012) Profibus é de campo aberto e independente de fornecedores com interface entre eles permite enorme aplicação nos processos e manufatura. Profibus-PA é garantido nas normas EN50170 e EN50254 além da IEC61158-2. Fonte: Instrumatic (2012) O ruído em modo-comum é um grande problema em cabos, gerados pela impedância comum entre o sinal e seu retorno. Profibus-DP: indicado para alta velocidade, usa como meio físico a RS485 ou fibra ótica, alimentação e transmissão de dados no mesmo par de fios sob a norma IEC61158-2 Os efeitos de ruídos podem ser amenizados com uso de técnicas adequadas de projetos, instalação, distribuição de cabos, aterramento e blindagens. Aterramentos inadequados podem ser fontes de interferências que podem Mecatrônica atua nº59 (2012) diz que o RS485-IS com controle de correntes máximas em um nível de tensão especifico de toda estação, indicado para áreas perigosas, suas normas são: Cabo tipo A (IEC61158/IEC61784/3/) (L’, C’ and R’). E atende à prova de explosão (EN50014/19/,EN50020/5/ e EN60079-14/7/). 9.3 Padronização de rede WirellesHART O WirellesHART foi criado e testado em campo, ele agrega confiabilidade, segurança na comunicação, bem como excelentes condições de consumo de energia e de potencial de expansão, incluindo o controle baseado em comunicação sem fio. Compatível com sistemas HART já existentes, facilitando a migração ou ferramentas de engenharia e projetos. Seu crescimento é devido ao apoio recebido da Fieldbus Foundation e da Profibus Nutzerorganisation. Que prevê a adoção do padrão WirelessHART e o desenvolvimento padrão de gateways voltados para as tecnologias Foundation e Profibus. Figura 18 - Topologia Wirelesshart (Industrial, Científica e Médica) de 2,4 GHz. Os rádios utilizam a tecnologia de sequência direta de espalhamento espectral (DSSS) e salto de frequência (FHSS), para garantir maior segurança e confiabilidade da comunicação. As comunicações TDMA são utilizadas nas comunicações entre os equipamentos na rede. Comprovada em testes de campo e em instalações reais, para diversos setores de controle de processos. (HART 2014) 10 Discussões O controle dos campos eletromagnéticos e de suma importância, visto que a integração de protocolos, equipamentos de fabricantes diferentes e ate tecnologia voltada para um ambiente ameno, adaptada para um ambiente muito hostil, é uma realidade. Faz-se necessário o estudo e o desenvolvimento de meios, que visam a compatibilidade dessas tecnologias e não haja conflito, para gerar benefícios para todos setores, principalmente na automação industrial. 11 Conclusões Fonte SMAR (2014) Fatores que deram segurança para desenvolvimento dos produtos, sistema e serviços especializados com arquiteturas sem fio. Fontes de interferência podem ser: Outras plantas comunicações via rádio, outras redes sem fio (os protocolos, frequências e potência que elas utilizam). (WIRELESSHART 2014). A rede trabalha com rádios compatíveis com o padrão IEEE 802.15.4, opera na banda ISM A interferência eletromagnética, e gerada pelo movimento dos campos elétricos e magnéticos, que gera corrente e tensão, nos circuitos atingidos por eles, por sua vez corrente elétrica e a tensão gera campos elétricos e magnéticos. Essa interferência esta diretamente ligada a frequências dos campos eletromagnéticos, com a introdução de equipamentos eletrônicos, que utilizam tensões e correntes mais baixa, estes são mais sensíveis aos pulsos gerados pelos ruídos necessitando de uma proteção maior. Barramentos curtos evitam o efeito antena, auxiliando para conter interferência irradiada. Blindagem, filtro, aplicado no equipamento fonte de emissão de interferência pode ser mais eficaz e mais econômico para solucionar esse problema. É impossível exterminar os campos eletromagnéticos, então o que resta a fazer é ameniza-los a benefícios da tecnologia. 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, N. 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