Apostila Antimanicomial (Versão 1.0) Pseudônimo: street anônimo filho-da-mãe Direitos autorais: Creative Commons - Livre Princípio 1: O conhecimento é babilônico Logo, tudo é válido. Princípio 2: Loucura em termos verbais - Loucura é o contrariamento do funcionamento social e cultural. Princípio 3: Sociedade de risco - Nesta fase de desenvolvimento da sociedade moderna os riscos sociais, políticos, econômicos e industriais tomam proporções cada vez maiores escapando da alçada das instituições de controle e proteção da sociedade industrial . Os problemas da sociedade industrial de risco foram gerados pelo próprio avanço técnico-econômico. Ao longo do livro, Beck demonstra como elementos que eram tidos como eixos centrais na sociedade moderna industrial foram sendo substituídos por outros. A família e o casamento perdem sua principalidade nas biografias pessoais. Profundas mudanças no que diz respeito às questões de gênero impõem ao homem e à mulher a necessidade de fazer escolhas entre a família e o trabalho, se arriscando à possibilidade de fazer as escolhas erradas. O indivíduo passa a ocupar lugar de destaque em relação à todas as esferas da organização social. Beck explicita que, neste contexto, a noção de risco toma um significado bastante específico: é o risco que se baseia em interpretações causais dos acontecimentos. Podem, assim, permanecer invisíveis, pois só se estabelecem a partir dos saberes sendo aumentados ou diminuídos de acordo com interesses políticos. O centro da consciência de risco reside em projeções para o futuro e não no presente, o que pressupõe um processo social de reconhecimento e legitimação. A ciência ganha um novo papel por meio da construção desta consciência de risco. Ela será um dos mais fundamentais meios de legitimação e reconhecimento dos riscos. Os riscos funcionam a partir daquilo que Beck chama de Efeito Boomerang, a saber, os riscos geram situações de perigo social que afetam as diversas camadas da sociedade de forma diferenciada, havendo uma tendência em prejudicar mais os menos poderosos. Contudo, os riscos podem também afetar diretamente aqueles que produzem ou se beneficiam destes riscos. Beck coloca, neste sentido, que "a miséria é hierárquica, o smog é democrático, ou seja, a fuga privada pode dar conta de alguns riscos, mas nunca de todos. Configura-se, assim, um novo tipo de conflito social que não pode mais ser compreendido através da luta de classes. A dualidade aqui se apresenta de maneira completamente diferente, pois se na sociedade de classes a propriedade privada pressupõe que existam expropriados, na sociedade de risco as ameaças se distribuem de forma não excludente: estar afetado e não estar afetado pela ameaça difere qualitativamente de possuir e não possuir. Surge assim, segundo Beck, uma solidariedade decorrente da exposição a um perigo comum e a esfera privada ganha potencial político. O vazio político e institucional deixado pela incapacidade de dar conta de todos os perigos gerados, são preenchidos por movimentos que agem baseados no combate aos riscos. Os movimentos sociais são a nova legitimação e a nova forma de fazer política, não necessariamente fundamentada em questões de classe e distribuição da renda. O risco torna políticas esferas até então consideradas apolíticas, conformando o que Beck denomina de subpolítica. A política transborda do Estado para outras esferas, transformando o que antes era não político em subpolítico. Princípio 4: Resistência do quadro psiquiátrico – mais resistente que os quadros psiquiátricos supostamente sem cura ou rehabilitação são a família e sociedade admitir que não permite dissonâncias e não tolera divergências mantendo tudo sob controle dos outros somente por si. Princípio 5: Redefinindo Doença Mental ROMAN Muradov Janeiro 17, 2015 T. M. Luhrmann Dois meses atrás, a British Psychological Society divulgou um documento notável intitulado "Entendendo psicose e esquizofrenia." Seus autores dizem que ouvir vozes e sentir paranóico são experiências comuns, e muitas vezes são uma reação ao trauma, abuso ou privação: "Chamando-os sintomas de doença mental, psicose ou esquizofrenia é apenas uma maneira de pensar sobre eles, com vantagens e desvantagens ". O relatório afirma que não existe uma linha divisória clara entre a psicose ea experiência normal: "Algumas pessoas acham que é útil pensar em si mesmos como tendo uma doença. Outros preferem pensar nos seus problemas, como, por exemplo, um aspecto de sua personalidade que às vezes recebe-los em apuros, mas que eles não gostaria de ficar sem. " O relatório acrescenta que os medicamentos antipsicóticos são, por vezes, útil, mas que "não há nenhuma evidência de que ele corrige uma anomalia biológica subjacente." Em seguida, ele adverte sobre o risco de tomar essas drogas por anos. E o relatório diz que é "vital" que aqueles que sofrem com os sintomas angustiantes ser dada uma oportunidade de "falar em detalhes sobre as suas experiências e para dar sentido ao que aconteceu com eles" - e assinala que os serviços de saúde mental raramente fazem tais oportunidades disponíveis. Esta é uma visão radicalmente diferente de doença mental grave desde a realizada pela maioria dos americanos, e de fato muitos psiquiatras americanos. Americanos pensam da esquizofrenia como um distúrbio do cérebro que pode ser tratada apenas com medicação. No entanto, há uma abundância de evidências científicas para as alegações da reportagem. Além disso, a perspectiva é surpreendentemente consoante - em algumas maneiras - com a nova abordagem por nosso próprio Instituto Nacional de Saúde Mental, que financia grande parte das pesquisas sobre a doença mental no país. Durante décadas, a fundamental. estresse ciência Estas psiquiátrica categorias pós-traumático - foram americana levou depressão, esquizofrenia, assumidos para o diagnóstico a transtorno representar ser de doenças biologicamente distintas, e que o objetivo da pesquisa era descobrir a biologia da doença. Isso não deu certo. Em 2013, o diretor do instituto, Thomas R. Insel, anunciou que a ciência psiquiátrica não tinha conseguido encontrar mecanismos biológicos únicos associados com diagnósticos específicos. Que fundamentos ou circuitos neurais que haviam identificados genética foram principalmente comum entre os grupos de diagnóstico. Os diagnósticos foram nem particularmente útil nem precisa para a compreensão do cérebro, e não seria mais utilizado para orientar a pesquisa. E assim, o instituto começou uma das experiências mais interessantes e radicais na pesquisa científica nos últimos anos. Ele descartou uma tradição de décadas de investigação orientada para o diagnóstico, no qual um cientista se tornou, por exemplo, um pesquisador de esquizofrenia. Ao abrigo de um programa chamado Domain Criteria Research, toda a investigação deve começar a partir de uma matriz de estruturas neurocientíficas (genes, células, circuitos) que atravessam domínios comportamentais, cognitivos e sociais (medo agudo, a perda, a excitação). Para usar um exemplo no site do programa, os pesquisadores psiquiátricos deixarão de estudar pessoas com ansiedade; eles vão estudar circuito do medo. Nosso atual sistema de diagnóstico - a principal conquista da revolução biomédica em psiquiatria - desenhou uma linha clara e nítida entre aqueles que estavam doentes e aqueles que estavam bem, e que a linha foi determinada pela ciência. O sistema começou com o comportamento das pessoas, e as colocou dentro de tipos. Essa abordagem afundou raízes profundas na nossa cultura, possivelmente porque a triagem nos em diferentes tipos de pessoas é algo natural para nós. O instituto está rejeitando este sistema porque não levar a pesquisa útil. Ele está começando de novo, com um foco em como o cérebro e os seus trilhões de conexões sinápticas trabalho. A Sociedade Britânica de Psicologia rejeita a centralidade do diagnóstico para aparentemente bastante diferentes razões entre eles, porque a definição de pessoas por um rótulo devastador não pode ajudá-los. Ambas as abordagens reconhecem que as doenças mentais são as respostas individuais complexas - menos como hipotireoidismo, em que você ficar doente, porque seu corpo não secretam hormônio da tireóide suficiente, e mais como síndrome metabólica, em que um conjunto de fatores de risco não relacionados (pressão arterial elevada, o corpo gordura ao redor da cintura) aumenta sua chance de doença cardíaca. As implicações são que a experiência social desempenha um papel importante no que se torna doente mental, quando adoecem e como a doença se desenvolve. Devemos ver a doença como causada não só por déficits cerebrais, mas também pelo abuso, privação e desigualdade, que alterar a forma como o cérebro se comportar. Doença, portanto, requer intervenções sociais, e não apenas os farmacológicos. Um resultado desse repensar pode ser que a terapia da conversa vai recuperar um pouco da importância que perdeu quando o novo sistema de diagnóstico era jovem. E nós sabemos como fazer a terapia da conversa. Isso não descarta a medicação: embora possa haver problemas com o uso a longo prazo de antipsicóticos, muitas pessoas acham úteis quando os sintomas são graves. A reformulação vem num momento de consciência desconcertante que os problemas de saúde mental são muito mais penetrante do que poderíamos ter imaginado. A Organização Mundial de Saúde estima que um em cada quatro pessoas terá um episódio de doença mental em sua vida. Problemas mentais e comportamentais são a maior causa de incapacidade no planeta. Mas em países de baixa e média renda, cerca de quatro dos cinco deles desativada por doenças não recebem tratamento para eles. Quando as Nações Unidas define seus novos objetivos de desenvolvimento sustentável na Primavera deste ano, deve incluir a doença mental, juntamente com doenças como a AIDS e malária, como flagelos que ser combatida. Há muita coisa que ainda não sabemos sobre a doença mental, e muito que podemos fazer para melhorar o seu atendimento. Mas sabemos o suficiente para fazer alguma coisa, e aceitar que saber mais e fazer mais deve ser um compromisso fundamental. Correção: 18 jan 2015 Uma versão anterior deste artigo incorretamente refere a um grupo que publicou recentemente um relatório sobre a esquizofrenia. É a Sociedade Britânica de Psicologia, não a Associação Britânica de Psicologia. TM Luhrmann é um escritor contribuindo opinião e um professor de antropologia na Universidade de Stanford. Errado? Princípio 6: Existem mecanismos que reforçam o isolamento social. Entre eles estão as atitudes de ordem social e as de ordem individual. Entre as de ordem social temos o vários tipos de preconceito (de cor, de religião, de sexo, etc.). Um exemplo histórico bastante conhecido de preconceito é o antisemitismo, voltado contra os judeus. Foi especialmente violento durante a Idade Média e, de 1933 a 1945, nos paises dominados pela ideologia nazista. A Àfrica do Sul é outro exemplo de país onde existe uma legistalação que afasta do convívio social uma parte da população: é o apartheid, que minoria branca impôe à maioria negra, relegando seus membros à condição de cidadãos de segunda classe. (Apartheid como equivalente de acesso a recursos simbólicos e materiais). Como atitde de ordem individual que reforça o isolamento social podemos citar a timidez. O sociólogo Karl Mannheim considera que a timidez, o preconceito e a desconfiança são capazes de produzir um isolamento parcial semelhante ao ocasionado pelos defeitos físicos. Princípio 7: 2.5 O DEVER DE INFORMAR Não se pode ignorar que a relação médico/paciente apresenta disparidade, em função dos conhecimentos técnicos que detêm o médico e da hipossuficiência técnica do paciente, normalmente leigo na ciência da medicina, o que o coloca em uma posição de fragilidade. Dessa forma, o paciente adota uma postura de confiança e obediência, enquanto o médico deve reagir com dedicação, empenho e discriminação[37]. O dever de informar apresenta bases fundamentais constitucionais que se assentam no respeito à liberdade, posto que não se possa comprometer a autodeterminação da pessoa sem seu expresso consentimento. Destarte, analisa-se o contrato como um ato jurídico; deve ser observada a voluntariedade do ato, e, para que exista voluntariedade, deve haver discernimento, intenção e autonomia. O médico deve dispensar respeito a seu paciente, e essa atitude pressupõe o dever de informar, que é baseado na transparência e boa-fé, princípios fundamentais na relação médico/paciente. O médico deve informar o paciente ou familiar acerca do procedimento a ser realizado. Essa informação deve ser transmitida de forma clara e precisa ao paciente, possibilitando que este consiga avaliar os benefícios, riscos e chances do tratamento. Ainda, o dever de informar tem base constitucional, assentando-se no respeito à liberdade, já que não se pode comprometer a autodeterminação da pessoa sem seu expresso consentimento. Leia mais: http://jus.com.br/artigos/25435/do-termo-de-consentimento-informadoem-face-da-responsabilidade-civil-medica#ixzz3PLEo83cx Esse texto reflete o pensamento de muitos profissionais da medicina que aplicam cegamente o princípio da beneficência de Hipócrates, em que se busca o melhor para o paciente, inclusive contra a sua vontade. No entanto, a sociedade evoluiu e com ela a gama de direitos individuais, entre eles o direito de disposição sobre o próprio corpo e a autonomia do paciente efetivada no consentimento informado. A problemática que se pretende resolver com este trabalho consiste basicamente em estabelecer os limites da ação médica frente ao princípio do consentimento informado, abordando, ainda, o reflexo do consentimento informado sobre a responsabilização do médico. A inobservância ao dever de obtenção do consentimento tem repercussão na responsabilização do médico? A não-obtenção do consentimento informado prévio ao ato médico constitui fundamento suficiente para eventual indenização? Essas são algumas das questões que pretendemos esclarecer. Não temos a pretensão de esgotar o tema, principalmente atentos à finalidade pedagógica a que se propõe este trabalho, razão que nos leva, inclusive, a direcionar nosso foco às práticas médicas de terapia, pois nas pesquisas com seres humanos está consolidada a obtenção do consentimento informado, talvez em decorrência do rigor da comunidade científica internacional quanto a observância dos direitos humanos, entre eles o direito à autonomia. No decorrer do trabalho verificaremos quais das hipóteses abaixo são tecnicamente adequadas à definição do reflexo do consentimento informado sobre a responsabilidade civil do médico. Assim, se o consentimento constitui dever do médico e a sua inobservância caracteriza conduta culposa, então será devida a indenização pelos danos eventualmente ocasionados pelo ato médico não precedido do consentimento informado. Noutra abordagem, se considerarmos o consentimento informado como direito da personalidade que merece proteção por si só, independente de dano corporal, então será devida a indenização pelo dano moral puro consistente na violação ao direito de disposição sobre o próprio corpo. Por outro lado, se o consentimento informado for causa excludente de responsabilidade, então o ato médico precedido de consentimento não poderá ensejar direito à reparação. Muitas outras hipóteses poderiam ser analisadas a partir do tema, contudo, não constitui esta monografia espaço adequado para tais abordagens. Ademais, esperamos que este trabalho venha contribuir para evolução do denominado direito médico, a fim de trazer maior segurança para os pacientes e profissionais que atuam na medicina. Será empregado o método dedutivo a partir de informações coletadas da bibliografia brasileira e estrangeira, bem como das bases "on line" de jurisprudências. CONSENTIMENTO INFORMADO O consentimento informado constitui direito do paciente de participar de toda e qualquer decisão sobre tratamento que possa afetar sua integridade psicofísica, devendo ser alertado pelo médico dos riscos e benefícios das alternativas envolvidas, sendo manifestação do reconhecimento de que o ser humano é capaz de escolher o melhor si sob o prisma da igualdade de direitos e oportunidades. http://jus.com.br/artigos/3809/o-consentimento-informado-e-a-responsabilidadecivil-do-medico texto acima se reflete ainda hoje na maneira de agir de muitos profissionais da Medicina que, aplicando cegamente os princípios Hipocráticos da Beneficência, buscam sempre o melhor para o paciente, mesmo agindo contra sua vontade. Um caráter sobrenatural revestia o exercício da Medicina, fruto da pajelança e do curandeirismo, onde pajés, curandeiros e, posteriormente, os médicos, eram elevados a semideuses, por conhecerem ou, supostamente, dominarem os mistérios da cura. Todavia, a evolução da Medicina e das leis que regulam as relações sociais está impondo mudanças nas relações entre médicos e seus pacientes. Atualmente, verifica-se a busca pela efetividade dos direitos fundamentais individuais, dentre eles, a aplicação do princípio da autonomia, do qual decorre o direito de disposição do próprio corpo - autodeterminação, dentro dos limites legais. Esta realidade é ratificada pelas disposições contidas no Código de Defesa do Consumidor, Código Civil, Código Penal e no próprio Código de Ética Médica. Ademais, os Tribunais brasileiros estão pacificados no sentido de garantir e defender o princípio da autonomia, bem como o direito à informação. "E, não podemos falar em direito à informação e direito à autonomia, sem a prévia informação ao paciente e seu consentimento, materialização do Consentimento Informado"2. http://www.rbcp.org.br/detalhe_artigo.asp?id=280 comprovados pela Princípio 8: O que é fato social? Antes de procurar saber qual é o método que convém ao estudo dos fatos sociais, é preciso determinar quais são esses fatos. Se não me submeto às normas da sociedade, se ao vestir-me não levo em conta os costumes seguidos no meu país e na minha classe, o riso que provoco ou o afastamento a que me submeto produzem, embora de forma mais atenuada, os mesmos efeitos de uma pena propriamente dita. Aliás, apesar de indireta, a coação não deixa de ser eficaz [para o quê?] Não sou obrigado a falar a língua de meu país, nem a usar as modeas legais, mas é impossível agir de outro modo. Se tentasse escapar a essa necessidade, minha tentativa seria um completo fracasso. Se for industrial, nada me proíbe de utilizar equipamentos e métodos do século passado; mas se fizer isso, com certeza vou arruirnar-me. Mesmo quando posso libertar-me e desobedecer, sempre serei obrigado a lutar contra tais regras. A resistência que elas impõe são uma prova de sua força, mesmo quando as pessoas conseguem finalmente vencê-las. Todas os inovadores. mesmo os bem-sucedidos, tiveram que lutar contra oposições desse tipo. Aqui está, portanto, um tipo de fatos que apresentam características muito especiais: consistem em maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo e dotadas de um poder coercitivo em virtude do qual se impõe como obrigação. Por isso, não poderiam ser confundidos com os fenômenos orgânicos orgânicos, pois consistem em representações e ações; nem com os fenômenos psíquicos, pois estes só existem na mente dos indivíduos e devido a ela. Constituem, portanto, uma espécie nova de fatos, de devem ser qualificados como sociais. Adaptado de: Èmilo Durkheim, As regras do método sociológico, p. 389-390. Caraceterísticas dos fatos sociais: Generalidade - o fato social é comum aos membros de um grupo. Exterioridade - o fato social é externo ao indivíduo, existe independentemente de sua vontade; Coercitividade - os indivíduos vêem-se obrigados a seguir o comportamento estabelecido. Conclusão: um diagnóstico psiquiátrico coloca alguém no limbo social? Princípio 9: TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO Pelo presente instrumento, declaro que fui suficientemente esclarecido (a) pelo (a) médico (a) (nome completo do médico) sobre os procedimentos (esclarecer quais procedimentos), a que vou me submeter, ou a que vai ser submetido (nome do paciente), do qual sou responsável legal, bem como do diagnóstico, prognóstico, riscos e objetivos do tratamento (discriminar). Declaro também que fui informado (a) de todos os cuidados e orientações (discriminar) que devo seguir a fim de alcançar o melhor resultado. Estou ciente que o tratamento não se limita ao (colocar o procedimento realizado), sendo que deverei retornar ao consultório/hospital nos dias determinados pelo médico, bem como informá-lo imediatamente sobre possíveis alterações / problemas que porventura possam surgir. Pelo presente também manifesto expressamente minha concordância consentimento para realização do procedimento acima descrito. Local e data ____________________________________________ Nome e assinatura do paciente (ou representante legal) ____________________ Documento de Identidade ______________________________ Testemunha ______________________________ Testemunha e meu Princípio 10: Discordar de qualquer psiquiatra é um defectismo? De acordo com John Tierney , o New York Times , muitas pessoas sozinho sofrem de " defectismo " de um mecanismo interno que localiza Instantaneamente deficiências em um parceiro em potencial . Um homem pode ser bonito e inteligente , afirma Tierney , mas apenas no pilha de descartados , porque leva os cotovelos sujos. um As mulheres podem trabalhar em um grande escritório de advocacia, mas é proibida como parceiro de longo prazo porque mispronounces " Goethe " . 15 Princípio 11: Social Darwinism, and Survival of the Fittest (Darwinismo social e sobrevivência do mais apto) Nesse arquivo de audio de ideologia libertarianista há um elogio do darwinismo social nos Estados Unidos a partir da legitimação da construção de nichos pelo ser humano nesse país como um bom seletor dos mais aptos ou virtuosos a partir de caracteres biológicos/genéticos. Isto é, um elogio da construção da sociedade norte-americana (EUA) como uma seleção das pesssoas cooperativas como benfeitoras sociais por criarem valor econômico a ser vendido. Isto implica em excluir as pessoas consideradas inferiores em seus caracteres biológicos ou inaptas para condutas adaptativas segundo os padrões de ótimalidade capitalista nos EUA. Isto é, o peso maior está nos defeitos biológicos do que na construção de nichos ecológicos éticos e acessíveis a todos. Basicamente, uma seleção dos bons em detrimento dos maus de termos dos valores americanos. Concluindo, as pessoas que cumprem as condições estipuladas por poderosos são as escolhidas por Deus enquanto que as pessoas nãoconformistas (conformismo como equivalência de certo) que eventualmente notem alguns problemas na construção do ambiente pelo ser humano serão as excluídas. Isto é, um elogio da meritocracia como um acesso inato ao mérito dos caracteres biológicos em detrimento da meritocracia como acesso social aos recursos simbólicos que produzem habilidade ou competência. Princípio 12: Loucura do ponto de vista evolucionário A loucura do ponto de vista evolucionário representa as construções sobre o selvagem fora de controle, ou seja, a primitividade monstruosa que temos e impulsos não civilizados. Portanto, a pessoa fora de controle é aquela que não foi capaz de ser civilizada ou é inerentemente defeituosa em suas características biológicas. Inclusive há corroboração genética e nas ciências sociais para isso. Portanto, a normalidade versus a diversidade ruim da loucura representa muitos ganhos envolvidos em se aliar com os vencedores além de haver uma cisão entre nós (os bons e perfeitos geneticamente) versus eles (os ruins). Se isso não é discriminação de base científica para legitimar socializações sob controle de interesses maiores ou da junção narcísica entre iguais talvez eu deva concordar com a eugenia (seleção de características genética inatas e de qualidade superior). Princípio 13: Definição de sentimentalismo Def.: recusa a acreditar em qualquer coisa chocante. Logo, desistam de atos que não sejam bonitos e misericordiosos. Princípio 14: Justificação da exclusão e violência psicológica, simbólica e social A genética e diagnósticos psiquiátricos são usados como justificação para exclusão e violência psicológica, simbólica e social com os já sofredores com a adaptação social. Princípio 15: A prática psiquiatrica é muitas vezes conservadora ou contribui para reprodução social do estados de coisas social. A psiquiatria é uma prática profissional conversadores do statuo quo ou reprodução da ordem social em suas diversas dimensões e ganhos correspondentes de justificação da ordem. Princípio 16: O projeto anti-estigma da psiquiatria fracassou como demonstrado em documentação científica. A genética ainda é pretexto para descrever pessoas como inferiores com legitimidade. Princípio 17: A medicação (medicamento) é um escudo social A medicação (medicamento) é um escudo social que permite perdoar atos inadmissíveis para pessoas não doentes e permite solucionar questões intrincadas ou complicadíssimas. Princípio 18: O psiquiatria visa ser um fornecedor de segurança frente aos riscos sociais Foucault propõe a distinção entre três matrizes no que diz respeito ao governo dos homens, ou seja, três modalidades diferentes para interrogar as condutas dos homens e para regrá-las, e organizá-las, etc. Três modalidades que, e é preciso sublinhar imediatamente, não são necessariamente contraditórias e não se sucedem, de forma alguma, como se uma substituísse a outra. É preciso analisar em detalhe as relações complexas de subordinação, de contradição ou de reforço que elas tecem entre si. 2 Dispositivo legal e dispositivo disciplinar A primeira é o dispositivo legal, que interroga fundamentalmente as condutas em termos de atos interditos por uma lei e de castigo correspondente a essa infração. Esse dispositivo contém em si uma determinada visão do sujeito como “soberano” - ou seja, capaz de atribuir a ele mesmo, a sua própria lei ou de se governar segundo a lei -; como suscetível de adentrar as relações contratuais definidas pelo Direito; como munido de determinados direitos, mais precisamente, que limitam as soberanias que podem ser exercidas sobre ele, que limitam, por exemplo, os direitos que a sociedade, o soberano, etc., podem exercer sobre ele. Trata-se de um sujeito fundamentalmente jurídico-político e a técnica de governo pela qual ele prima, neste caso, é precisamente o direito e o exercício dos direitos. Essa técnica comporta múltiplas limitações: por exemplo, é impossível – nesse regime – trancafiar ou confinar uma pessoa, ou seja, privá-la dos seus direitos de ir e vir, sem que ela tenha cometido um ato que viole uma lei, salvo, precisamente, nos casos definidos pela lei. E, mesmo assim, é preciso respeitar todo um conjunto de regras, de procedimentos, etc. que visam a regulamentar o arbitrário potencial. Esses procedimentos podem ser verificados – como sendo a legitimação do confinamento – pela autoridade competente, ou seja, o judiciário. Ou ainda: nesse regime, uma pena corresponde a uma infração bem definida: não é possível penalizar alguém fora de toda infração; se então queremos penalizar – trancafiar, confinar, controlar. – alguém fora do quadro da infração, a fim de prevenir o cometimento (ou a recidiva) de uma infração, em nome, por exemplo, do seu “perigo”, é preciso se situar em outro regime e arrumar um lugar, no Direito, para este. A partir dessas considerações é fácil compreender duas coisas: 1) A psiquiatria tem por primeira característica fundar algumas práticas derrogatórias a esse regime. É verdade, historicamente, que o alienismo se construiu, em particular na França através da lei de 1838, como um dispositivo alternativo a um confinamento regrado pela lei e controlado pelo juiz. Esse internamento passava pela autoridade administrativa, alternando por vezes o pedido das famílias, ou o “rumor público” e era validado pelo certificado do alienista. Esse dispositivo derrogatório era fundado por dois princípios: A. O fato de que, no fundo, o sujeito louco não era o seu próprio soberano, incapaz de se governar, e o de que, mostrando-se enquanto tal, não poderia ser abraçado pelo sistema legal: ele era alienado. B. O fato que ele era a causa de um “perigo eminente” atestado pelo “certificado de um médico ou por uma notoriedade pública”. Esse “perigo eminente” justificava uma ação anterior à infração que ele pudesse cometer: toda a complexidade se configura, então, em identificar e prever o perigo. A estes dois princípios correspondiam dois elementos de legitimidade do alienismo: A. Ele era o saber das alienações mentais: na falta de conhecimento de suas causas e naturezas, ele sabia ao menos identificá-las. B. Ele dispunha de todo um conjunto de técnicas que permitiam curá-las ou, por falta de cura, ao menos proteger a sociedade de um “perigo eminente” e, em particular, uma instituição: o manicômio. Notemos que, no que tange ao verdadeiro, do lado da loucura propriamente dita, o alienismo reivindicou bem rápido do lado do crime. Nesse ponto de vista não insistiremos, mas os conceitos que no final do século XIX fundaram o movimento da “defesa social” e o “positivismo criminológico” são em boa parte conceitos psiquiátricos. A diferença é que, no caso da defesa social, trata-se menos de fundar um regime derrogatório ao sistema legal do que de se livrar do sistema legal, de se livrar dessas abstrações que são a infração, o crime, o sujeito de direito, e de refundar a prática penal inteira a partir de outras bases, a partir da “periculosidade” de um sujeito criminoso, concebido dentro da sua realidade antropológica e psicológica; sem esperar a infração, mas prevenindo-a em nome desse estado perigoso; sem limitar a pena a uma simples retribuição de um crime, mas pensando-a como ilimitada e indefinida, fundada na periculosidade e não na infração em si (DORON, 2008b). Nesse ponto, voltaremos mais tarde. 2) De outro lado, é fácil de compreender que uma das estratégias das críticas de uma parte da psiquiatria (e poderíamos dizer o mesmo da prisão) foi - aliás, muito cedo - a de denunciar esse regime derrogatório e reivindicar: A. A reintegração do dispositivo dentro do direito comum; B.A afirmação de que o sujeito-louco não é absolutamente alienado, já que ele dispõe de capacidades e tem, então, direitos que precisam ser respeitados. O primeiro aspecto conduziu, finalmente, bem recentemente na França (que, sobre esse aspecto, estava bem atrasada), à introdução de um controle judiciário sistemático nas medidas de hospitalização sem consentimento 3 . O segundo aspecto conduziu, nessas últimas décadas, a uma valorização dos “direitos dos doentes” e de suas famílias e, sobretudo, ao desenvolvimento de múltiplas práticas que visam a se apoiar sobre as capacidades dos doentes (empowerment, diretivas antecipadas, etc.). Uma das ideias principais que foram defendidas, contra a visão “alienista”, é que o sujeito doente não é abolido na sua doença: ele é capaz de tomar decisões, de se governar, de se cuidar. Mas essa ideia tem um inverso: isso significa também que podemos delegar-lhe tranquilamente seu próprio acompanhamento e responsabilizá-lo. Cad. de Pesq. Interdisc. em Ci-s. Hum-s., Florianópolis, ISSN 1984-8951 v.15, n.107, p. 7-28, ago/dez 20149 https://periodicos.ufsc.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/19848951.2014v15n107p7/pdf_23 Princípio 19: Personalidade inferior 2. Se o dispositivo legal é pontual e comporta essencialmente atos relacionados às leis, aqui, o dispositivo é muito mais contínuo: ele se refere às condutas ou até mesmo à interioridade do sujeito na sua integralidade, enquanto indivíduo. É um princípio, então, de continuidade, que é também o de pôr em continuidade desvios dos mais diversos em relação às diferentes normas e à referência destas a uma unidade: a personalidade do sujeito. Essa continuidade faz com que as técnicas disciplinares colem muito mais ao indivíduo, com uma fantasia, bem conhecida, de exaustividade e de controle total. Podemos pegar como exemplo, na França, o Centro Nacional de Observação de Fresnes, onde toda conduta de uma pessoa é escrutada e avaliada (suas leituras, sua escrita, seus discursos, seus gestos, atos, o que ela come, etc.). É um princípio de continuidade, de exaustividade, que se focaliza na transformação mais ou menos radical do sujeito: trata-se – isso é bem sensível na Filosofia da prisão do século XIX – de transformar radicalmente o sujeito, de extirpar seus maus costumes. Cad. de Pesq. Interdisc. em Ci-s. Hum-s., Florianópolis, ISSN 1984-8951 v.15, n.107, p. 7-28, ago/dez 201413 https://periodicos.ufsc.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/19848951.2014v15n107p7/pdf_23 Princípio 20: Monstros Franknsteins são construídos socialmente por ser tratados como tal por todos. A loucura perversa é uma construção social. A amizade da população com os loucos em Tubarão é um exemplo. A palavra loucura é um conjunto que inclui tudo o que há de ruim. Os problemas acontecem devido a violações de direitos humanos e desumanização. Princípio 22: DIÁLOGO ABERTO (Melhor Tratamento de psicose do Mundo na finlandia) DIÁLOGO ABERTO (Melhor Tratamento de psicose do Mundo na finlandia) DIÁLOGO ABERTO: uma abordagem alternativa ao finlandês psicose cura (filme completo) DIÁLOGO ABERTO: documentário de 74 minutos sobre o Oeste Lapland Projeto Diálogo Aberto, o programa atualmente obtendo os melhores resultados no mundo desenvolvido para primeiro-break psicose - cerca de 85% de recuperação completa, a maioria longe medicação antipsicótica. Link: https://www.youtube.com/watch?v=HDVhZHJagfQ Princípio 21: Teatro indiferenciado ou Psicodrama em ambiente natural nãosimulado “Manifestações de anárquico radicalismo, como os happenings, defendem uma transgressão de todas as leis da elaboração da obra de arte. Nestes eventos, a própria noção de espetáculo acaba sendo suprimida: o projeto transforma-se em realidade, a ficção é substituída pela verdade. Qualquer pessoa pode protagognizar e conduzir a ação, inventando um comportamento ou simplesmente extravasando impulsos. Enfim, em casos extremos, a noção de representação é suprimida ou relativizada a ponto de ser impossível saber se o que acontece pertence ao campo da invenção ou da realidade. Em certos casos, inclusive, essa ambiguidade é tida como essência da manifestação proposta. Continuamos no terreno do teatro?” “Contestada a “consciência da cumplicidade”, assim como eventualmente suprimidos os dois sujeitos desta possível cumplicidade, ator e espectador, abolidos o espaço e a mais elementar noção de espetáculo, o que resta?” “A realização de um espetáculo, ensaiado ou improvisado, formalmebte rígido ou acabado ou aberto e deliberadamente incompleto, pressupõe uma proposta temática e ideológica. E uma orgnanização cênica básica, mal ou bem definida”. “É evidente que em muitas ocasiões, inclusive no exercício do mais absoluto improviso. a figura do autor pode confundir-se com a do ator. Mesma que seja uma identificação circunstancial. É igualmenete evidente que o autor pode ser mais que um, dissolvendo-se a autoria no coletivo de trabalho. A questão coloca sérias interrogações: será o ator, elemento central e agente criativo do espetáculo vivo, único indispensável, um indivíduo limitado à condição de intérprete? E não apenas intérprete da realidade e dos homens, mas também de propostas ideológicas ou projetos artísticos que o utilizam como instrumento?” Princípio 22: Princípio 23: Loucos são equivalentes culturais a índios ou bárbaros (conceito grego). Isto é, cada indivíduo é um índio com sua apropriação própria da cultura (Vygotsky). Isto é, os ditos não civilizados ou incivilizáveis e com cultura diversa dos agentes de socialização. Princípio 24: Existe divergência sobre a esquizofrenia. Há autores que duvidam da validade do conceito. Pensar fora da linha das ordens de controle institucionais em sua submissão dócil aos assujeitamentos dogmáticos (saber e poder ; regimes de verdade; procedimentos de policiamento ; religião ; economia ; escola ; prisão) Recuperação “Pegue sem essas Asas Partidas” Remédios Publicado em 08/04/2014 http://www.wildtruth.net/dvdsub/pt ••• “Pegue Essas Asas Partidas” é um documentário de 75 minutos sobre a recuperação da esquizofrenia sem uso de remédios, com Joanne Greenberg (autora do best-seller “Nunca lhe prometi um jardim de rosas”) e recuperada há mais de cinquenta anos, e Catherine Penney, recuperada há mais de trinta anos. Link: https://www.youtube.com/watch?v=SAaVWb2Xlpc Princípio 25: Depresssão é ter situações sem saída. Princípio 26: Bipolaridade é estar alegre ou triste com circunstâncias momentâneas. Princípio 27: (rehabilitação). O uso Punição da punição inclui não ensina isolamento, ninguém medicamento, a ser diferente rejeição social (estigma) e maus tratados devidos a supostos crimes civis devido à estipulação de regras sociais dogmáticas e supostamente científicas. Princípio 28: Quem tem poder estipula as condições para que sejam obtidos os ganhos para si em detrimento de outrem. Princípio 29: Pessoas desonestas se adaptam bem socialmente pois essa é a finalidade de não ser íntegro. Princípio 30: O poder pátrio (Poder da família) pode ser autoritário ou negligente e por isso extremamente violento. Princípio 31: Direitos humanos como rehumanização. Princípio 32: O apartheid na Àfrica do Sul é análogo à condição de loucura apenas com legitimidade pois é preciso supostamente reproduzir condições sociais. Princípio 33: A sociedade predomina sobre o indivíduo. As pessoas agem conforme as expectativas sociais impostas e construções sociais naturalizadas. Princípio 34: Defeitos físicos impedem obtenção de empregos. Princípio 35: O louco vive num limbo social e psicológico (morte psicológica e social). Princípio 36: As barreiras atitudinais são tão grandes para os supostos doentes mentais que os esforços heróicos para obtenção de empregos feitos por pessoas comuns dificilmente serão suficientes e por tanto não vale a pena entrar no mercado de desumanizador trabalho. e As construtor barreiras de doença atitudinais de são sujeitos o principal enquanto fator constituídos socialmente. Princípio 37: Exclusão por esforço sobre-humano necessário. A exclusão ocorre sutilmente pelo nível de esforço hercúleo necessário para inserção do doente mental e sua reconciliação com os normais como equivalente de certos e perfeitos. Princípio 38: Sobrevivência do mais apto e exclusão por omissão. Darwinismo social e Teoria populacional malthusiana Norte-Americanos Por que o establishment, a elite norte-americana, crê em Malthus, mesmo quando a realidade demonstrou que ele não estava certo? Porque calculam que é só uma questão de tempo até que Malthus se mostre correto. Como a energia do planeta está baseada em recursos não-renováveis, o que boa parte do establishment anglo-americano pensa é que, à medida que o petróleo se esgote, Malthus começará a ter razão. Se não há energia disponível para transportar os alimentos ou para produzi-los, uma boa parte da população poderia estar destinada a desaparecer. Tudo seria questão de determinar que parte. E, para isso, a elite de negócios norte-americana usa a teoria de outro inglês famoso: Charles Darwin. Darwin foi o criador da Teoria da Seleção Natural. Essa teoria predica que as espécies mais aptas, que melhor se adaptam ao meio, sobrevivem e se reproduzem, enquanto que as menos aptas perecem e se extinguem. Aplicar uma combinação das principais teses de Malthus e Darwin às sociedade implica adotar uma posição racista de forma sistemática. Referência: WALTER GRAZIANO. Hitler ganhou a guerra. O poder econômico e o jogo de interesses por trás das relações internacionais. Princípio 39: Antonin Artaud: Carta aos Médicos-chefes dos Manicômios (1925) 9 septembre 2014 Política Por Antonin Artaud |Trad.: Cláudio Willer Senhores, As leis e os costumes vos concedem o direito de medir o espírito. Essa jurisdição soberana e temível é exercida com vossa razão. Deixai-nos rir. A credulidade dos povos civilizados, dos sábios, dos governos, adorna a psiquiatria de não sei que luzes sobrenaturais. O processo da vossa profissão já recebeu seu veredito. Não pretendemos discutir aqui o valor da vossa ciência nem a duvidosa existência das doenças mentais. Mas para cada cem supostas patogenias nas quais se desencadeia a confusão da matéria e do espírito, para cada cem classificações das quais as mais vagas ainda são as mais aproveitáveis, quantas são as tentativas nobres de chegar ao mundo cerebral onde vivem tantos dos vossos prisioneiros? Quantos, por exemplo, acham que o sonho do demente precoce, as imagens pelas quais ele é possuído, são algo mais que uma salada de palavras? Não nos surpreendemos com vosso despreparo diante de uma tarefa para a qual só existem uns poucos predestinados. No entanto nos rebelamos contra o direito concedido a homens – limitados ou não – de sacramentar com o encarceramento perpétuo suas investigações no domínio do espírito. E que encarceramento! Sabe-se – não se sabe o suficiente – que os hospícios, longe de serem asilos, são pavorosos cárceres onde os detentos fornecem uma mão-de-obra gratuita e cômoda, onde os suplícios são a regra, e isso é tolerado pelos senhores. O hospício de alienados, sob o manto da ciência e da justiça, é comparável à caserna, à prisão, à masmorra. Não levantaremos aqui a questão das internações arbitrárias, para vos poupar o trabalho dos desmentidos fáceis. Afirmamos que uma grande parte dos vossos pensionistas, perfeitamente loucos segundo a definição oficial, estão, eles também, arbitrariamente internados. Não admitimos que se freie o livre desenvolvimento de um delírio, tão legítimo e lógico quanto qualquer outra seqüência de idéias e atos humanos. A repressão dos atos anti-sociais é tão ilusória quanto inaceitável no seu fundamento. Todos os atos individuais são anti-sociais. Os loucos são as vítimas individuais por excelência da ditadura social; em nome dessa individualidade intrínseca ao homem, exigimos que sejam soltos esses encarcerados da sensibilidade, pois não está ao alcance das leis prender todos os homens que pensam e agem. Sem insistir no caráter perfeitamente genial das manifestações de certos loucos, na medida da nossa capacidade de avaliá-las, afirmamos a legitimidade absoluta da sua concepção de realidade e de todos os atos que dela decorrem. Que tudo isso seja lembrado amanhã pela manhã, na hora da visita, quando tentarem conversar sem dicionário com esses homens sobre os quais, reconheçam, os senhores só têm a superioridade da força. Antonin Artaud [Escritos de Antonin Artaud, tradução, notas e prefácio de Claudio Willer, L&PM, 1983 e reedições] Princípio 40: Há muitos interesses em manter a ordem social da normalidade com legitimidade. Princípio 41: Homo Sacer ou vida nua como não contestação de prejuízos a sujeitos desprovidos de direitos legais (vida que pode ser matada). Princípio 42: A luta contra loucura é uma luta maniqueísta do bem contra o mal. Princípio 43: A medicina como prática cristã A prática médica de fundo cristão basicamente tem baixo rigor científico sem necessariamente ser alopatia com seus efeitos colaterais. A prática médica de baixo fundamento científico costuma passa despercebida devido ao status superior que a biologia e as ciências naturais tem enquanto ciência. Inclusive a prática psiquiatra muitas vezes não é nada mais do que a repetição de frases prontas e prescrições estereotipadas para pessoas as quais não querem ser tratadas as quais respondem a um interrogatório sobre normalidade como tipicidade e conduta adaptativa perfeita frente a condições insustentáveis produtoras de sofrimento. É triste ver a prática médica de base cristã ser vista como angelical enquanto a psicologia e ciências humanas ainda não convencam enquanto ciência por tentar modificar situações de maneira muitas vezes incômoda ou mesmo sem corroboração por usar “apenas” linguagem. A psicologia que ainda tem fama de formar “cumadres” ainda é pouco valorizada enquanto que os “milagrosos” médicos sem efetividade ainda são adorados como seres perfeitos e onisciente. A internet está aí para questionar formações estagnadas no tempo e isso não é difícil de fazer principalmente quando se sabe inglês. Outra situação é a deformation profissionelle em cada àrea de conhecimento, isto é, a deformação dos objetos de conhecimento devido ao olhar profissional. Há uma credibilidade quase total para práticas médicas e psiquiátricas bastante limitadas e uma hierarquização bem grande frente à psicologia e ciências humanas. É triste superioridade Princípio 44: ver tantos da A falsa bons trabalhos biologia medida do serem de homem ignorados frente base - Stephen à cristã. Jay Gould Nessa obra o evolucionista Stephen Jay Gould demonstra duas formas equivocadas de medidas do homem: o uso de quantificação ou números como forma superior de conhecimento sem condicionametos culturais ou ideológicos prévios que levem à justificativa de dada ordem social e a gradação ou hierarquização de indivíduos em uma escala unitária que indicaria a qualidade genética. A demonstração é feita a partir da história das medidas de caracteres biológicos. Princípio 45: A normalidade como norma e estatística é careta, dogmática, violenta e fechada equivalente a sérias barreiras atitudinais que produzem exclusão e violência em retorno. Princípio 46: Transgressão corporal e discriminação social como barreiras para ascensão socioeconômica A partir do conceito de transgressão corporal o uso de antipsicóticos e um corpo marcado pela marginalização contribuem para a reprodução social da exclusão (barreiras atitudinais e sérios mal tratos como punição de caráter civil). Princípio 47: Contraposição do tabu da dor com ética do divertimento Ética do divertimento (Alexander Lowen - Prazer) “Observou também que nos Estados Unidos há uma nova ética do divertimento: “O importante hoje em dia é se divertir, ou parecer que está se divertindo, pensar que está se divertindo ou ao menos fazer com que acreditem que está se divertindo… quem não se diverte é suspeito. É suspeito de ser herege, um traidor desse novo código moral. Se fizer esforço para ser festeiro e fracassar todos terão pena dele. Coitado do Joe! Mas se não gostar das atitudes dos outros o melhor é dar uma desculpa educada e ir embora depressa. Ai que quem achar os divertimentos insípidos e enfadonhos. E basta um comportamento sóbrio para que as pessoas se sintam criticadas. Para elas, ele não tem o direito de destruir ilusões nem de estragar seu jogo. Se participamos do grupo por escolha ou convite, não podemos atacar seus valores”. “A ética da diversão é uma tentativa de recuperar os prazeres da infância fazendo de conta. Muitas brincadeiras infantis, principalmente as que imitam os adultos, contêm implícita ou expliciamente atitudes de faz-de-conta”. Princípio 48: Aproximação entre conceito grego de idiotia e traços de personalidade ruins + traços não fixos em Dwell Etimologia de Idiota Etimologia[editar] Do latim idiota (la), originado do grego antigo ἴ διώτης (idhiótis) , “um cidadão privado, individual”, derivado de ἴ διος (ídhios) , “privado”. Usado depreciativamente na antiga Atenas para se referir a quem Princípio se 49: apartasse Correlação entre traços da cerebrais vida e traços pública. psicológicos Parece haver hoje em dia correlação ou correspondência biológica entre traços de características cerebrais e traços psicológicos de personalidade. Na psicologia, psiquiatria e neurociência. É triste pensar que o ambiente deve ser um teste para a capacidade genética se pensarmos em termos de barreiras atitudinais que os “piores” recebem adicionalmente ou como justificação de seus problemas. Princípio 50: Análise Política de Palestra: Eugenics and Dysgenics: A Promise Denied (eugenia é bons genes e disgenia significa genes degenerados). Prof. Richard Lynn — Eugenics and Dysgenics: A Promise Denied https://www.youtube.com/watch?v=8tLowyAEA54&index=114&list=WL Nessa palestra Lynn parece falar em QI em termos de imperialismo e vantagem competitiva dos europeus e países de primeiro mundo. A palestra claramente e explicitamente tem interesse em prover pesquisa para políticas demográficas provavelmente de fundo na teoria populacional malthusiana. Professor Lynn parece falar em termos de ameaça dos degenerados do terceiro mundo os quais teriam menor QI de acordo com uma concepção puramente quantitativista de medição. Também fala que as mulheres são menos inteligentes por não terem sidos físicas e matemáticas. O que é claramente uma ignorância completa em termos de história de gênero e estudos sociais. No final, Professor Lynn fala sobre a ameaça de o mundo sofrer imperalismo e ser civilizado pela China e de sermos legais demais com os degenerados e fala explicitamente no declínio do QI dos gregos desde a grécia antiga. Provavelmente esses erros são provenientes de individualismo metodológico na psicologia associada com estudos demográficos e também expressam concepções conceituais prévias de medida. Além disso, ignorância sobre a legitimidade de construção diferenciais do ambiente segundo sociais grupo em termos de barreiras social. Também parece ou indicar facilitações uma cegueira ideológica do primeiro mundo devido ao denegrimento dos estudos marxistas. Princípio 51: Normalidade Arrogante A relação das pessoas ditas normais e saudáveis com as pessoas diagnosticadas é de muita rigidez e arrogância ao considerarem-se perfeitas ou com bons traços de personalidade em contraposição aos traços doentios e inferiores de personalidade das pessoas que fazem terapia psiquiátrica ou psicológica. Ou seja, muita arrogância por se adaptar socialmente de maneiras muitas vezes excusas. Princípio 52: O filme laranja mecânica tem fundo psicanalítico e cristão e mostra apenas uma visão científica de mundo. Princípio 53: A loucura acontece por prejuízos na socialização primária ou secundária na família ou no mundo externo à família. Novas formas de socialização primária ou socialização secundária precoce? A socialização é um processo interactivo e gradual que se dá durante o desenvolvimento pode ser: – primária que são os conhecimentos básicos, que ocorrem a partir da infância, modelos de comportamento morais e sociais, linguagem, etc. ; – secundária que são os conhecimentos especializados, que integram o indivíduo em funções específicas na sociedade como a profissão, por exemplo. Esta imagem representa as influências das tecnologias e da Internet em todas as fases da vida humana, até mesmo na infância (altura em que adquirimos os nossos conhecimentos básicos – socialização primária). Princípio 54: Quem consome (produtos com dinheiro) é valorizado como pessoa boa-coisa Princípio 55: Newton, normalidade e Branquitude A partir das ideias de Newton sobre a luz o branco como junção de todas as cores em algo elegante então ser europeu significaria a elegância do universal? Princípio 56: “Criar” filhos como projeto educacional familiar e criacionismo do sujeito como moldagem impositiva. A expressão “criar” filhos indica conotações de construir uma pessoa segundo projetos educacionais e de pessoa desejáveis segundo padrões ou construções de socializações adquiridas pelos pais que são naturalizadas. A partir disso, são construídos filhos virtuosos ou os filhos ovelha negras como equivalente de “problemático” ou adoecido por inadaptação ao esperado socialmente segundo padrões impostos por sua família e seu nicho ambiental. Princípio 57: Controle Institucional em Habermas HABERMAS, Jürgen. Técnica e Ciência Como Ideologia Marx considerou certamente historia com vontade dominação prática incontrolados. técnica: dos do ao seu tra os entre consciência mento tecnocrática institucional, guagem comum, só sistemas exclusão da da da ação um enquanto poderia ação dimensao modo o só racional dirigida essencial, por que encon- a mas que o a enquadra- pe1a lin- o padrão ao preço única a da acessíve1 humanização. No futuro, das técnicas das invenções encontro numero fins sujeitam Só fins ser a capitalista, segundo a modelo se mediado dissolver-se então tarefa que não de contexto até uma burocrático. facto uma dirigida planificação o de segundo mesmo socialismo obscurece como intenção da a tarefa racional do fazer social, sociedade Esta tecnocratas de evolução a natureza. os a entenderam-na adaptativo, a de como da reconstruir auto-regulados controle entre consciencia outros quiseram problema processos comportamento também dos dos Mas sistemas e e o elevar-se-á de entre de controle. consideravelmente Na técnicas (21) os primeiros técnicas de lista que prováveis nos cinquenta controle de o Herman repertório Kahn proximos títulos fomece 33 anos, um comportamento grande e de modificação da personalidade: 30. Novas técnicas pervasiva (por toda a parte) para vigilância , monitoramento e controle dos indivíduos e orga- zações ; 33. Nova e mais confiável técnicas educativas e propaganda que afetam o comportamento humano - públicas e privadas; - 34 . Uso prático da comunicação eletrônica direta com e estimulação do cérebro ; 37. Novas contra-insurgências de técnicas relativamente afetivas; 39. Novos medicamentos mais variadas para o controle de fadiga, relaxamento, estado de alerta , humor , personalidade, percepções e fantasias; 41. Melhoria da capacidade de « mudança » sexo ; 42. Outro controle genético ou influência sobre a constituição básica de um indivíduo. Um prognóstico deste tipo é extremamente de controverso. todos os tunidades modos, de indica dissociar um o Mas, âmbito de comportamento futuras humano oporde um sistema de normas ligadas a gramática dos jogos linguís. ticos e de, em vez disso, o integrar por meio de uma influência fisica ou regulados As do manipulações lizar o das, mas nicas no antiquado transmissão reflexão. As controle do comportamento. desenvolvidas teriam de Então, na secar e, neutra- internalizabiotéc- sobretudo, informações mais as hoje intervenções das penetrar já normas endrócrino genética amanhã podem das controle de auto- homem-máquina. através sistema poderiam subsistemas comportamento de tárias nária, do susceptíveis na em tipo psicotécnicas desvio intervenções ciência, psicológica heredi- profundamente velhas comunicação pela completamente. Em zonas no da cons- linguagem tal as ordi- estado das técnicas humanas, se fosse possível falar do fim das manipulações psicologicas de um modo semelhante a como hoje se fala do ção natural, Mas a numa alienação história fim das ideologias o atraso auto-objectivação com planificada vontade, políticas, incontrolado do - homem os mas eliminar-se-ia do marco ter-se-ia homens não a institucional. levado teriam com aliena- a feito cabo a sua consciência. Não estou a dizer auto-estabilização das ção instintiva, apenas de em Mas que as cibernética semelhante de realização leva vagas de a ou ate ao uma estabiliza- que seja fim, suposições tecnocrática, para à mesmo maneira fundamentais da apontando assim uma evolutiva e fantasia vias penso negativa, consciência a sociedades, esteja realizável. utopia que da que se ciência maneira perfila como evidente ceitos de sob ideologia. que se racionalização. linha a suave Sob este devem Ao nivel dominação fundo, manter dos da técnica toma-se separados subsistemas sobre- dois de ação conracio- nal dirigida a fins, o progresso científico e técnico forçou já a uma reorganização das instituições e de determinados sectores sociais, e parece ainda Mas exigi-la este so tuir do processo um a racionalização no outro institucional só pode potencial linguisticamente das restrições restrições bilidade e dos das coações, ressonâncias de acção deste tipo em, todos novamente é meio único no libertação se nível levar-se a cabo da inte- a meio pela discussão a e orientadoras do a politizados de destruição pública, adequação normas possível no saber, dos é substiao níveis qual não racionalização dirigida os produtivas A socioculturais racional processos forças nível. sobre e escala. das comunicação.A princípios temas de mediada, da sem maior desdobramento constituir ração o de pode marco luz em a fins - dos assim comunicação da como a subsis- políticos formação algo ação, uma processos desidera- da progresso sem e dos vontade, a «raciona- lização». Em semelhante instituições para além processo de modificar-se-iam dos limites de na uma reflexão sua simples generalizada, composição mudança as específica, de legitima- ção. Uma racionalização caracterizada das normas por sociais um seria decrescente grau de repressividade (o que a sificar nível a disso, também aumentaria individual por fim, papéis racional no com oportunidades uma progressiva não de com ainda que cipadoras. não «encadeadas»), pelo não do Pois, aumento realizado marco a ideia hoje já do não poder da dentro sociedade e forças conduz com se tecnologicade um marco de ao forças capita- um um ipso consequências esgotamos pode serviço. de eo de pro- boa», adequado de de natureza da fala vantagem de funcionamento potencial melhoria, não é leva, do «vida (Marx institucional questão não seu melhor a fosse subsistemas das da ainda leva que emancipação esgotar-se A internalizadas, melhor ao seja aos membros O mantido Estado. mas os ampla pode relativamente dos um intenção a com- incremento a e, do dimensões mais a repressivamente econômico-industrial, modificação que quotidianas) objectivados se por-se excedente, regulado um dotaria individuação. creio institucional a per uma entanto três (o autoapresentação racionalização processos mas coincide sequer fins, leva sociais, Uma AIém rigidez, normas racionalização os de descontroles de snessas a não tipo inten- papéis). uma distanciação da sobre sociedade; um reflexão. dirigida de interações flexível caso deveria grau de nas modificações sistemas lismo oportunidades de técnica produtivas decrescente aplicação dos mente um a uma disposição a permitiria ação Nem conflitos que acontece no os a pelas dutivas perante aproximação como da personalidade adequada susceptíveis avaliada da pela e mas estrutura as mais portamento cial da tolerância graças que e então um potenaparelho a uma eman- potencial disponível que ou podemos tência. mos querer Mas por exige fins da a em desenvolver, vista importa esta ela tardio ainda logo questão antes remetido e e contra estruturalmente no da satisfac;ao uma opinião entanto da exis- sobre o pública pode- antecipadora; restrições tematização uma aque1e unicamente resposta sem cuja para escolhemos que dar-Ihe comunicação vital, desenvolve. paz se acrescentar não uma práxis da mas os capitalismo despolitizada, um comportamento de resistência. Princípio 58: James Joyce e Carl Jung estavam certos sobre a Lucia (filha de joyce - “ela se afoga onde você nada”. O caso de Lucia Joyce (Filha de James Joyce) de James Joyce) http://wapol.org/ornicar/articles/lsr0076.htm O caso de Lucia Joyce (Filha E com surpresa e mesmo um certo espanto que os meios literarios acolhem a associacao entre Joyce e loucura. Sabe-se, sem duvida, da marca - tambem ressaltada e comentada por Lacan no Seminario 23 - que o desencadeamento da psicose de Lucia, filha de Joyce, deixou tanto em sua vida quanto em sua obra. Joyce chegou inclusive a se desdobrar para cuidar, ele mesmo, de sua filha e, entre as varias psicose e dela perturbadoras foi continuidade ao Wake"). Por outro sempre transformando vividas a unica trabalho durante dificuldades lado, - que o impediu que ele esse ultimo uma as serie que estava livro de primeiras atravessaram por entao de marcas algum sua tempo realizando Joyce de as de a dar ("Finnegans incorpora relativas crises vida, - mas situacoes Lucia. Muitas vezes contra a vontade dele proprio, Joyce levou a filha a varios medicos e relutava em concordar com os diagnosticos e mesmo com os tratamentos que propunham para ela. Quando o agravamento progressivo e intenso de Lucia o obrigou a acatar de vez sua internacao em clinicas psiquiatricas, me parece que Joyce cedeu para proteger Lucia dela mesma e nao porque concordasse integralmente com esse encaminhamento (5). Em algumas ocasioes, Joyce chegou a acreditar e defender que Lucia tinha poder de clarividencia que ele, inclusive, reconhecia tambem em si proprio (6). Numa outra situacao, quando o tratamento de Lucia estava sob a cargo esquizoides" de nos Jung, este poemas que tentou ela argumentar escrevia. que Joyce, no havia "elementos entanto, via uma proximidade entre os escritos da filha e o que ele fazia - tratava-se da antecipacao Por sua de uma "nova vez, Jung defendia neologismos diferente e literatura... aglutinacoes do que acontecia que, nao embora compreendida, fossem de palavras criados com Joyce o - ainda notaveis por fazia (7)". alguns Lucia, dos ela aleatoriamente, sem qualquer controle (8). Mais tarde, Jung explica a relutancia de Joyce em aceitar a esquizofrenia da filha como uma dificuldade de ele se confrontar com sua propria "psicose latente" - "seu estilo 'psicologico' e sem duvida esquizofrenico", mas com "a diferenca de que o paciente comum nao pode se abster de falar e de pensar desse modo enquanto Joyce queria isso e, alem do mais, desenvolveu isso com todas as sua forcas criativas, o que incidentalmente alem explica por da Algumas breves indicacoes que ele proprio nao borda que encontramos na foi (9)". exaustiva biografia que Ellmann consagrou a Joyce poderiam referendar o diagnostico junguiano de uma "psicose auditivas que latente": teriam faz-se uma perturbado rapida Joyce alusao quando o a algumas estado de alucinacoes Lucia se agravou, mas tambem somos informados de que ele havia ficado seis ou sete noites sem conseguir dormir - um medico atestou seu estado como nervosismo e o orientou a voltar a se dedicar a seu livro (10). Outras referencias - bem mais discutiveis - seriam o que o proprio Ellmann chama de "tendencia para o litigio" (que poderia evocar a querulancia presente em alguns delirios de perseguicao (11)) e os curtos episodios depressivos, vividos por Joyce sobretudo por ocasiao da ameacas de censura e de nao publicacao da sua obra ou mesmo devido a ma acolhida que "Working in progress" e, depois, o proprio "Finnegans Wake" receberam da parte de amigos que antes exaltavam as mudanças e rupturas que sua No entanto, escritura quando imprimia Lacan nos na autoriza literatura. a pensar que a loucura inspira a obra joyceana, isso nao que dizer necessariamente que Joyce tenha, como avaliou Jung, uma "psicose latente" que não se manifesta gracas a sua obra e a Lucia seu genio. Joyce http://noticiasdehontem.net/materias/anoIV/XXIV/lucia_joyce.html Lucia Joyce Elísio Augusto de Medeiros e Silva Empresário, Escritor, Presidente da Fundação Amigos da Ribeira [email protected] Em 1933, quando a obra Ulisses do escritor James Joyce foi absolvida das acusações de obscenidade nos Estados Unidos, o telefone da casa do escritor não parava de tocar, com as ligações de congratulações. A sua filha, Lucia Joyce, berrava histérica ao telefone: “C’est moi qui est l’artiste!” (Eu sou o artista!), até o momento em que perdeu a cabeça e cortou o fio do aparelho. Depois, quando a linha foi restabelecida novamente, as chamadas constantes a enfureceram e, então, mais uma vez, o fio foi cortado por ela. Mesmo vivendo à sombra do seu pai, Lucia sentia uma necessidade de ser enxergada como artista. Ela foi uma aluna de dança habilidosa, até sua instabilidade mental a fazer abandonar o balé. Joyce estimulou a filha a criar um conjunto de lettrines, desenhos de letras adornadas, que seriam usados como ilustrações, pois seria uma forma de terapia para as fobias de Lucia. Para muitas pessoas, Lucia Joyce parecia frequentemente estar alheia a tudo, e uma médica após vê-la em certa ocasião comentou: “Se eu fosse a mãe da filha de James Joyce e a visse olhando fixo dessa maneira para o ar, ficaria muito preocupada”. Contudo, sua mãe Nora Barnacle, no início, estava mais interessada em achar um rapaz adequado para a filha. Porém, com o passar do tempo e evolução da doença, começou a temer o pior. Lucia era bem bonita, mas não se achava atraente e constrangia-se com uma pequena cicatriz no queixo; além do estrabismo em um dos olhos, que o mantinha ligeiramente mais fechado. Certa ocasião, quando comemoravam o aniversário de Joyce, Lucia ficou descontrolada e jogou uma cadeira na mãe, que, por pouco, não foi atingida gravemente. Ela tinha convicção de que sua mãe era a responsável pelo término de seu namoro com Samuel Beckett, quando, na verdade, o namoro nunca acontecera e o interesse havia sido apenas por parte de Lucia, fruto da sua imaginação. O comportamento desequilibrado e a persistente melancolia de Lucia eram tão evidentes que interná-la parecia ser a única solução possível, o que Joyce não aceitava de jeito nenhum. Ele acataria qualquer sugestão que lhe fosse dada – inclusive, ingestão de água do mar – tudo, menos a internação da filha. Eles eram profundamente ligados. Quando Lucia completou 25 anos de idade recebeu uma série de injeções destinadas a curar sua apatia. Em 1935, seu pai a enviou a Londres para um tratamento glandular com soro bovino – mas, sem efeito. Os indícios da doença mental de Lucia tornaram-se claros para todo mundo, exceto para Joyce, que admitia sua filha estar deprimida e sujeita a esporádicos ataques de histeria, mas, insana, nunca! O escritor Thomas Wolfe em uma viagem de ônibus para a Bélgica observou a família Joyce e teceu o seguinte comentário sobre Lucia: “A menina era bem bonita. Achei, de início, que era uma garota americana afetada”. No período da adolescência, os seus acessos poderiam, assim Joyce considerava, ser ataques de fúria adolescente, provocados pelo despertar da consciência sexual. Mas, e depois da faixa dos vinte anos, quando os ataques aumentaram? Joyce justificava o padrão inquieto como comportamento da natureza feminina. Certa vez, Joyce comentou com amigos que acreditava que a conduta estranha da filha poderia ser decorrente de uma infecção dentária. Para ele, qualquer desculpa servia! Fora os médicos suíços que trataram e realizaram cirurgias em seus olhos, Joyce desconfiava da profissão médica e desdenhava particularmente da psicanálise. Em julho de 1933, o professor Hans Maier diagnosticou Lucia Joyce como esquizofrênica (psicose hebefrênica com um prognóstico grave) e aconselhou à família que ela fosse entregue aos cuidados do Dr. Oscar Forel, na clínica Les Rives de Prangins em Nyon, na Suíça, local onde três anos antes havia sido internada Zelda Fitzgerald, praticamente com o mesmo diagnóstico. Porém, Joyce preferiu tratar Lucia em casa e, em certa ocasião, deu-lhe quatro mil francos para comprar um casaco de peles. “Acho que isso fará mais bem ao seu complexo de inferioridade do que a ida a um psicanalista”, ele confidenciou à esposa. O tradutor de Ulisses para o italiano, Nino Frank, escreveu: “Certa manhã, por volta de 1933, no Champs-Elysées, esbarrei com Lucia. Nunca a tinha visto tão bonita, tão alegre, tão estranhamente tranquila, e observei-a afastar-se com passos ágeis, incrivelmente leves”. Porém, logo depois, Frank ficou sabendo pelo próprio Joyce que Lucia estava no sanatório – no dia em que a avistara tão bem, deveria estar no limiar da loucura. Apesar dos inúmeros esforços e tentativas contrárias do seu pai, Lucia Joyce terminou os seus dias internada em uma casa de doentes mentais, onde recebeu a visita dele várias vezes. No entanto, Nora nunca mais a veria! Lucia faleceu em 12 de dezembro de 1982, aos 75 anos de idade. Princípio 59: A dominância das dimensões médicas na sociedade http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5 007&secao=420 A dominância das dimensões médicas na sociedade “A felicidade definitiva parece ser a de realizar o sonho humano de permanência terrena, longevidade infinita, eternidade do indivíduo”, define Luis David Castiel Por: Graziela Wolfart “Embora o fenômeno da medicalização seja visto como a ingerência da medicina noutros campos do saber e, sobretudo, em questões essencialmente sociais, não é raro também ser relacionado à elevada dependência dos indivíduos e da sociedade da oferta de serviços e bens de ordem médico-farmacêutica e seu consumo cada vez mais intensivo. Pode-se dizer que a medicalização, hoje, envolve mais atores, instituições, empresas, interesses e práticas tanto curativas como preventivas, e reflete as transformações relativas aos modos como fenômenos de saúde, doença e risco têm sido produzidos, definidos, classificados, administrados e vividos”. A definição é do professor e médicoLuis David Castiel, em entrevista concedida por e-mail para a IHU On-Line. Para ele, a atual configuração social é bastante propícia para a indústria médico- cirúrgico-farmacêutico-cosmética oferecer produtos e intervenções para atender aos anseios de saúde e de boa aparência. “E, se for necessário, remediar os efeitos emocionais e estresses dos eventuais reveses na busca desgastante da felicidade na vida moderna. Em geral, esta noção de procura da felicidade (...) tende a se configurar em metas traçadas que implicam em gestão racional e responsável de ações persistentes para, quiçá, atingir um resultado que seja considerado um êxito culturalmente legitimado. Em termos bem esquemáticos: ter perseverança (e saúde) para esta jornada e, se possível, obter o merecido retorno financeiro e o correspondente reconhecimento social no competitivo âmbito neoliberal contemporâneo”. Dessa forma, continua ele, “o saber médico se aproxima de uma forma de ‘religião’ ao ocupar espaços cada vez maiores no cotidiano em rituais em que cada um de nós deve buscar e manter constantemente a condição de sãos (e salvos) mediante a crença e a prática dos enunciados do conhecimento biomédico vigente e que tende a ocupar um lugar todo-poderoso. Assim, é possível estabelecer nexos entre saúde e salvação”. Luis David Castiel é graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, mestre em Medicina Comunitária pela University of London, doutor em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz, e pós-doutor pelo Departamento de Enfermaria Comunitária, Saúde Pública y Historia de la Ciencia da Universidade de Alicante, da Espanha. É pesquisador titular do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. É professor permanente do Programa de Pós- graduação em Saúde Pública e do Programa de Pós-graduação de Epidemiologia em Saúde Pública. Castiel esteve no Instituto Humanitas Unisinos – IHU, no último dia 15-04-2013, ministrando a palestra “Como restringir seu apetite naturalmente – Os riscos e a promoção do autocontrole na saúde alimentar.” O evento integrou o I Seminário em preparação ao XIV Simpósio Internacional IHU a ser realizado em outubro de 2014. Mais informações sobre o evento em http://unisinos.br/eventos/simposio-ihu/ Confira a entrevista. IHU On-Line – No âmbito da evolução mais recente do capitalismo, como podemos caracterizar “saúde” para compreendermos a lógica da sua medicalização? Luis David Castiel – Antes de tudo, penso que vale a pena tentar definir melhor a noção de medicalização. Apesar de não constar em consagrados dicionários da língua portuguesa, o vocábulo medicalização é recorrentemente empregado na literatura científica para se referir, grosso modo, à intervenção da medicina no tratamento de questões sociais. Peter Conrad – um estudioso do tema – descreve a medicalização como “o processo pelo qual problemas não médicos se tornam definidos e tratados como problemas médicos, geralmente em termos de doenças ou transtornos”. De outro modo, pode-se dizer que o processo de medicalização centra-se na biologização do social, o que não implica, porém, a aceitação da biologia e da sociologia como ciências mutuamente excludentes. Trata-se de algo complexo, já que a compreensão de fenômenos, cuja multiplicidade de determinações e interfaces é tão vasta, impede, de antemão, qualquer tipo de simplificação ou de priorização de determinada ciência para sua explicação. Por sua vez, uma importante contribuição acerca desse tema, a partir do âmbito da saúde mental, foi trazida por Thomas Szasz , cujo enquadramento conceitual é mais crítico ainda que o de Conrad. Para eles, a distinção entre prática médica e não médica é de importância crucial, pois além de influir na atenção médica, no direito e nas políticas públicas, justamente por isso, interfere na vida das pessoas. Em termos breves, para Szasz, a “medicalização” seria uma prática ilegítima de introduzir vocabulários, conceitos e práticas médicas no terreno da vida pessoal ou social, considerando que esse processo não é apropriado. A medicalização constitui-se numa estratégia de atribuição de sentidos que modela práticas sociais, profissionais e formas de consciência e conduta. Fora do controle racional A pressão exercida por essa perspectiva localiza-se no fato de que uma vez que alguém é considerado doente ou seu comportamento visto como resultado de patologia, tal comportamento é encarado como estando fora do controle racional das pessoas. Tais indivíduos tornam-se agentes morais e sociais deficitários. Assim, eles podem ser vistos como irresponsáveis em relação a seus atos, passíveis de abordagens coercitivas por aqueles que se colocam no lugar de autoridades e experts. Passam, assim, a ser objetos de práticas e estratégias institucionais e especializadas concebidas para conduzir, “aconselhar” e, se for o caso, corrigir as pessoas. Em geral, essa insidiosa invasão da medicina é inadvertidamente aceita pelas pessoas, a ponto de passarem a regular boa parte de suas vidas de acordo com prescrições de saúde. Comportamentos “de risco” são descritos alimentação, e desaconselhados atividade física, (quando ou outras não proibidos) atividades no que tocante possam à ser caracterizadas como maus hábitos. Embora o fenômeno da medicalização seja visto como a ingerência da medicina noutros campos do saber e, sobretudo, em questões essencialmente sociais, não é raro também ser relacionado à elevada dependência dos indivíduos e da sociedade da oferta de serviços e bens de ordem médico-farmacêutica e seu consumo cada vez mais intensivo. Pode-se dizer que a medicalização, hoje, envolve mais atores, instituições, empresas, interesses e práticas tanto curativas como preventivas, e reflete as transformações relativas aos modos como fenômenos de saúde, doença e risco têm sido produzidos, definidos, classificados, administrados e vividos. O fenômeno da medicalização é interpretado especialmente como estando vinculado à disseminação do uso de medicamentos como principal estratégia para o tratamento de doenças e prevenção de riscos. Segundo a lógica biomédica, os medicamentos “consertam” ou “minimizam” as falhas nas “peças” da máquina humana, fazendo com que ela volte a funcionar satisfatoriamente. Ou seja, grande parte do processo medicalizador atende aos interesses da indústria farmacêutica que atua como um ator central nesse contexto . Racionalidade do risco Por sua vez, a racionalidade do risco torna-se bastante adaptada para uma importante faceta autocuidado que medicalizadora veiculam o uso contemporânea. de São recomendações as proposições do epidemiologicamente justificadas e medicamente chanceladas para que pessoas leigas, de alguma forma, tornem-se pacientes e assumam comportamentos saudáveis e diretrizes médicas em nome do tratamento preventivo de agravos à saúde. Caso ainda não tenham assumido este mandato da cultura hiperpreventiva, existe, assim literalmente definida, a “terapêutica de mudança de estilos de vida”. É sempre possível estar-se à mercê de vários riscos à integridade física e mental, mesmo sem sintomas evidentes. Nestas circunstâncias, temos cada vez mais indivíduos em um estatuto ambíguo: simultaneamente não saudáveis e não doentes. Um exemplo: mais pessoas são diagnosticadas com pré-doenças, como préhipertensão e pré-diabetes. Nestas situações, o tratamento médico para ambas as doenças pode ser praticamente equivalente. Claro que a elevação do número de indivíduos sob tratamento se ajusta aos interesses de ampliação de mercados para novas drogas preventivas e outras intervenções. Uma “nova consciência de saúde” O início da trajetória deste estado de coisas pode ser, de alguma forma, situado no começo dos anos 1970. Há autores que identificam neste período, nos Estados Unidos, um momento em que a saúde passa a ser vista como algo em relação a qual as pessoas deviam estar devidamente informadas para, em nome da liberdade de escolha e do direito de decidir autonomamente, tomarem as medidas supostamente mais acertadas. Neste quadro, a mudança de comportamento deslocouse para o centro da experiência das classes médias. Como se houvesse a produção de uma “nova consciência de saúde” para indicar uma formação ideológica emergente que definia questões de saúde e suas soluções dentro dos limites do controle pessoal. A dimensão da responsabilidade pessoal se desenvolveu em meio a práticas culturais com as quais essas classes médias há muito se identificavam. Constituía-se como uma espécie de referência moral central para as pessoas passarem a crer que a operação na esfera de si mesmo, através de um trabalho no próprio corpo, proporcionaria efeitos benéficos para a saúde. As consequências ideológicas da redefinição do problema da saúde ligada ao estilo de vida e a solução para a responsabilidade individual é relevante. A nova consciência de saúde se tornou um modelo no qual a responsabilidade individual (ou sua falta) deveria também reproduzir a responsabilidade individual pelo bem estar econômico. Não é à toa que ambas operam com a categoria “risco”. Contribuição para a ordem social neoliberal Olhando retrospectivamente, as práticas de saúde daquela época contribuíram para o crescimento da ordem social neoliberal. O sucesso das soluções privatizadas de mercado para problemas públicos deve ser entendido pela forma como a responsabilidade individual venceu a moralidade política baseada na responsabilidade coletiva para o bem-estar econômico e social, em meio a outros elementos, que não vêm ao caso agora. Ainda em retrospecto, ficou claro que a responsabilidade individual pela saúde, mesmo com algumas resistências, se mostrou especialmente efetiva para determinar o “senso comum” dos princípios centrais do neoliberalismo em função de gastos sociais com saúde ao contrastarmos a imagem de indivíduos autônomos, prudentes, autorresponsáveis com visões antagônicas de descuidados, imprudentes, irresponsáveis. Os cuidadosos pagariam impostos para proporcionar atenção médica para os que adotavam estilos de vida insalubres e, por isso, adoeciam. Falar de saúde se tornou falar de responsabilidade . E, assim, estava traçada a fórmula da saúde como um valor elevado que participa na busca pessoal de bem-estar subjetivo. Tal “bem-estar” é dependente de perspectivas individualizadas da relação das pessoas com suas identidades. Estas devem estar modeladas, em grande parte, pela aparência somática, sobre a qual a opinião de outros e os valores culturais dominantes exercem grande influência e enfatizam a importância da imagem corporal e fisionômica na vida em sociedade. Aqui, cabe mencionar conhecidos conceitos autorreferidos (como autoestima, autoconfiança, autossatisfação, autocuidado) que participam ativamente das dinâmicas subjetivas das pessoas. E há intervenções médicas que oferecem a possibilidade de obter alterações corporais desejáveis cuja carência teria o poder de impedir que a felicidade na vida fosse alcançada. A meta principal é manter elevado nosso estado de auto-satisfação em meio a um contexto capaz de produzir níveis consideráveis de insatisfação. É preciso que estejamos constantemente alertas e atuantes em relação à nossa saúde e à imagem que temos de nós mesmos, dispostos a adotar práticas, consumir produtos e serviços para impedir o movimento “inercial” da “autoestima”, que é diminuir. Esta configuração é bastante propícia para a indústria médico-cirúrgicofarmacêutico-cosmética oferecer produtos e intervenções para atender aos anseios de saúde e de boa aparência assim configurados. E, se for necessário, remediar os efeitos emocionais e estresses dos eventuais reveses na busca desgastante da felicidade na vida moderna. Em geral, esta noção de procura da felicidade (ou popularmente: “correr atrás de seu sonho”) tende a se configurar em metas traçadas que implicam em gestão racional e responsável de ações persistentes para, quiçá, atingir um resultado que seja considerado um êxito culturalmente legitimado. Em termos bem esquemáticos: ter perseverança (e saúde) para esta jornada e, se possível, obter o merecido retorno financeiro e o correspondente reconhecimento social no competitivo âmbito neoliberal contemporâneo. IHU On-Line – Quais os riscos da sedução das tecnologias de aprimoramento para produzir um projeto humano melhor para a humanidade? Aliás, o que seria um projeto humano melhor? Luis David Castiel– As tecnologias de aprimoramento são difundidas, em geral, como tendo o papel fundamental de ferramentas para produzir um projeto humano melhor, mais bem sucedido, de acordo com os valores dominantes. Mas a busca da felicidade como projeto humano se torna um tipo estranho de dever que demanda tecnologias de aprimoramento para garantir que a existência renda motivos para auto-satisfação maximizada. Quem quer que seja infeliz ou perdedor (loser – como costumam dizer os estadunidenses) pode ser malvisto. Uma vez que a autosatisfação está atada ao sucesso na vida humana, ela pode se tornar uma desgastante responsabilidade pessoal para cada um que endosse essas proposições. Voltaremos ao final a esta questão . Assim, talvez um projeto melhor para a humanidade fosse tentar estratégias coletivas em busca de alternativas ético-políticas que enfrentem a ideologia utilitarista que possui o poder retórico de se apresentar como o único caminho viável e que procura tornar natural o capitalismo que, dessa forma, se torna a realidade. Realidade que apresenta seus resultados de ganhos e perdas como se fossem meras questões de perspicácia, sorte e tirocínio num mercado regido por leis próprias de funcionamento e de busca de equilíbrio, sem contradições . De certa forma, há um grande risco das tecnologias de aprimoramento não darem conta de produzir tal projeto em termos coletivos, caso as condições éticopolíticas utilitaristas neoliberais se mantiverem presentes. De qualquer maneira, há a priori a questão de desigualdades de acesso a tais tecnologias que, inevitavelmente, têm o potencial de produzir efeitos eugênicos. Alguns poderiam desfrutar de suas possíveis vantagens, mas muitos, os consumidores falhos (como diz Bauman), teriam muitas dificuldades para isso. IHU On-Line – Quais as implicações da medicalização da andropausa (reposição hormonal masculina), da calvície e da disfunção erétil? Luis David Castiel – Estes itens indicam a medicalização de aspectos relacionados a noções legitimadas de masculinidade – sob a influência dos vetores socioculturais dominantes, especialmente em certos setores da sociedade que seguem valores de aparência e desempenho atrelados a ideais de jovialidade, vitalidade, força física e potência sexual. Como se fosse desejável e necessário manter qualidades viris com o avançar da idade. De modo simplificado, a sustentação da ideia de masculinidade sob o ponto de vista do funcionamento corporal parece muito vigorosa na autoconcepção identitária dos homens. Há evidentes interesses da indústria farmacêutica nesse sentido e que entram em ressonância com tais questões. Mesmo que os empreendimentos médicos e farmacêuticos tenham mercadorizado estas condições e oferecido tratamentos para a calvície e andropausa, não se define claramente se estas condições de fato são problemas propriamente médicos no sentido de tratar-se de patologias mensuráveis e tratáveis. Na verdade, não é absurdo indicar que talvez pertençam a um campo que costuma ser chamado de “medicina dos desejos e das vaidades” . IHU On-Line – Quais os riscos do uso de hormônio do crescimento em crianças de baixa estatura? Como se relaciona aqui a questão da altura como valor social? Luis David Castiel – Não pretendo tratar diretamente as questões do risco do uso hormônio do crescimento em crianças de baixa estatura. Mas, sim, dos possíveis aspectos relacionados à questão da altura como valor social, especialmente no âmbito masculino. O debate não se refere à questão da baixa estatura constituir-se como uma doença e os riscos médicos em relação ao tratamento, mas, sim, quão “ruim” é ser “baixinho” na vida adulta... As discussões sobre o uso do hormônio do crescimento não são recentes. Desde meados dos anos 1980, nos Estados Unidos, partidários do seu emprego faziam questão de apontar que maior estatura masculina é vinculada a maior status social, atratividade física e sexual elevadas, sucesso profissional e, até, capacidade de melhor desempenho eleitoral. Meninos baixos sofreriam mais assédio moral por seus colegas e teriam mais dificuldades de encontrar esposas. Parece que a grande preocupação de pais pertencentes a determinados estratos sociais com a capacidade de desempenho e com a aparência dos filhos na infância diz respeito mais à preparação nesta fase crucial para a vida adulta jovem, quando a intensa competitividade social pode trazer incertezas e dificuldades ao alcance de metas socialmente consagradas para atingir a felicidade, mediante, por exemplo, o sucesso em conseguir parceiros sexuais atraentes, casamentos satisfatórios e carreiras profissionais em trabalhos privilegiados, estáveis e bem remunerados. Enfim, trata-se de lutar com as melhores armas à disposição no mercado para ser bem sucedido na vida, levando em conta os critérios de êxito e status elevado socialmente estabelecidos . IHU On-Line – Como as tecnologias de aprimoramento interferem em relação aos mal-estares da cultura contemporânea, como a busca de longevidade e a redução/controle dos processos de envelhecimento? Quais relações podem ser estabelecidas entre a medicalização e a ideia de “felicidade”? Luis David Castiel – Se levarmos em conta que a noção da felicidade vigente coloca a questão de “quanto” tal ideia está vinculada ao capitalismo consumista, não é despropositado afirmar que há um vínculo íntimo entre esta felicidade e o volume e qualidade do consumo. Pode-se até dizer-se que a nossa era moderna começou de fato com a proclamação do direito universal à busca de felicidade. Busca compulsória de felicidade, sobretudo, como auto-satisfação em um exercício que vincula individualismo e capitalismo globalizado. Os mercados alteram o sonho da felicidade como um estado de vida satisfatória para a busca infindável dos meios para se alcançar essa vida feliz, que sempre parece escapar para adiante. Numa sociedade de consumidores, estamos felizes enquanto não perdemos a esperança de sermos felizes. Infelizmente, a obsolescência das mercadorias nos faz felizes de maneira fugaz. Há uma contradição interna importante em uma sociedade que estabelece para todos um padrão que a maioria não consegue alcançar . A felicidade definitiva parece ser a de realizar o sonho humano de permanência terrena, longevidade infinita, eternidade do indivíduo. Vale a pena comentar brevemente os tipos de ciências e tecnologias de aprimoramento dirigidas ao envelhecimento (e à finitude) através de uma proposta de classificação, mesmo tendo áreas de superposição: 1) cosmética – a) práticas cosméticas: botox, cirurgias plásticas, cremes antirrugas, etc.; b) regimes profiláticos: dietas, exercícios, estilos de vida saudáveis; c) técnicas compensatórias: medicamentos para disfunção erétil, hormônio do crescimento; 2) médica – a) medicina regenerativa: terapia com células-tronco; b) intervenções clínicas para doenças específicas do envelhecimento (câncer, artrites, doenças cardíacas); c) terapias médicas baseadas em mudança de estilo de vida: dietas e exercícios dirigidos a doenças degenerativas do envelhecimento; 3) biológica – a) pesquisas epidemiológicas: populações de centenários e genes; b) modelagem evolucionária: descobrir e superar os limites evolucionários da duração da vida; c) ciência dos processos celulares e de seu respectivo envelhecimento; d) ciência genômica: mapeamentos e sequenciamentos gênicos para verificar processos genéticos responsáveis pelo envelhecimento para desenvolver terapias genéticas que podem retardar interromper ou reverter processos de envelhecimento; 4) imortalista – meta redentora da medicina do aprimoramento definitivo: alcançar a imortalidade: a) mediante substâncias e dispositivos supostamente com poder de ampliar a longevidade, incluindo câmaras criônicas; b) programas científicos para a imortalidade biológica e/ou cibernética: projeto da “Singularidade Tecnológica” de Ray Kurzweil ou as “Estratégias para uma Engenharia da Senescência Ínfima” de Aubrey de Grey . IHU On-Line – O que pode ser dito sobre a medicalização da comida a partir da concepção de que o alimento é cada vez menos considerado por seu sabor, mas cada vez mais por seu valor calórico (preferentemente baixo) de tal forma que assume o lugar de medicamento, como tratamento preventivo para os riscos das dietas não restritivas? Luis David Castiel – A questão atual relativa ao medo de engordar chama a atenção para as dimensões morais do problema, assim como faz a perspectiva da ansiedade excessiva diante do risco e das exigências de autocontrole na ingesta. De todas as formas, a relação da promoção da saúde alimentar com o ganho de peso tende a se inscrever no âmbito dos tratamentos morais que acompanham o mal-estar na civilização globalizada e a correspondente racionalidade contraditória na operação de suas estruturas normativas duais que simultaneamente estimulam e restringem. As pessoas, de um modo variável, podem não passar incólumes às precarizações e sofrimentos provocados por este panorama. Há necessidade de análise crítica dos modos opressores produzidos pelos aspectos paradoxais do capitalismo que se naturalizam a ponto de serem considerados como a “realidade”. Isso ocorre, por exemplo, mediante o tratamento moralista dos riscos à saúde através da normatividade restritiva da promoção da saúde alimentar voltada para uma ideia exacerbada socioculturalmente de controle do peso. IHU On-Line – Gostaria de acrescentar mais algum comentário sobre o tema? Luis David Castiel – Para tentar fazer uma síntese, convivemos com uma dominância das dimensões médicas em nossa sociedade – algo que pode ser representado pelo processo de medicalização, que se sustenta em função da procura de saúde ter ocupado na nossa época o formato de busca preventiva de saúde sob a égide da segurança individualista. Algo que pode até chegar a assumir a finalidade fundamental da existência: ser longevo com vitalidade. E o saber médico passa a ter o papel não apenas da prevenção e da cura, mas também de fornecer significados a questões autoidentitárias do indivíduo em relação ao mundo social a seu redor e se estabelece também como moral e se institui como matriz comportamental para além dos domínios biológicos, determinando modos de se levar a vida. E é até capaz de gerar uma pedagogia do medo através das possibilidades de perda dos benefícios da vitalidade longeva para aqueles que não se pautam por condutas preventivas preconizadas como sadias. Dessa forma, o saber médico se aproxima de uma forma de “religião” ao ocupar espaços cada vez maiores no cotidiano em rituais em que cada um de nós deve buscar e manter constantemente a condição de sãos (e salvos) mediante a crença e a prática dos enunciados do conhecimento biomédico vigente e que tende a ocupar um lugar todo-poderoso. Assim, é possível estabelecer nexos entre saúde e salvação. É preciso seguir o catecismo preventivo proveniente das muitas recomendações médicas que exaltam as virtudes que levam a boas ações de saúde, se estendendo desde a carteira de vacinação na tenra idade (algo realmente benéfico) aos exames regulares de check-up a partir dos quarenta anos, evitando fumo, álcool, sedentarismo, dietas não balanceadas – maus hábitos de saúde, enfim. Com isso o indivíduo se candidata a ser atendido à benção da probabilidade mais elevada de não ser atingido pelo mal – a enfermidade, o sofrimento e a morte antes do prazo prometido pela expectativa de vida do contexto onde vive. A carga das responsabilidades individuais Enfim, diante do exposto até aqui, aqueles que compartilham das críticas ao panorama do estado de coisas fragmentadamente descritas – sobretudo por suas facetas de produção de sofrimentos e sustentação de desigualdades – têm uma importante tarefa no âmbito ético, qual seja, atuar na busca de outros compromissos ético-políticos que se afastem da perspectiva utilitária de agentes supostamente autônomos e racionais. Todos estamos envolvidos em nossas missões de carregar esta carga excessiva de responsabilidades individuais que atuam como imperativo e modelo de referência em várias dimensões, não só da saúde como também da vida econômica e social. Como se fosse viável a obrigação de se produzir soluções pessoais para complexidades e paradoxos produzidos sistemicamente. Todos somos, de alguma maneira, colocados na obrigação de lidar com propostas irrealistas de administração de supostos benefícios diante de custos estipulados a priori em um quadro de opções bastante restritas em termos de projetos humanos de felicidade afastados de perspectivas coletivas emancipatórias. Os projetos que apontam para uma ideia de felicidade disponível no mercado se confundem com auto-satisfação e, infelizmente, para a maioria dos mortais, possuem um prazo de validade determinado. Enfim, vivemos numa época acelerada de riscos, prevenções e responsabilidades individuais em meio a impressionantes avanços tecnológicos que podem nos trazer longevidade, confortos, mas também desconfortos. Para terminar com certo humor, cabe a anedota de Carl Elliott no desfecho de seu livro referido acima, em função dos muitos estímulos que têm aqueles com poder aquisitivo para buscar auto-satisfação através de tecnologias de aprimoramento para terem certeza existencial de usufruírem suas vidas ao máximo. O trem saiu da estação e não sabemos para onde está indo. O mínimo que podemos fazer é estarmos seguros que está fazendo a viagem sem problemas, sem atrasos, com boa velocidade. Leia mais... >>Luis David Castiel já concedeu outra entrevista à IHU On-Line. Confira: • Saúde e tecnologia. A busca da imortalidade. Entrevista publicada nas Notícias do Dia do sítio do IHU, em 14-04-2013, disponível em http://bit.ly/ZVwQy5 Princípio 60: Sociedade Origem: A Sociedade do Risco Wikipédia, de Risco: (da redução a rumo a uma ideal dos enciclopédia nova modernidade riscos) livre. (no original Risikogesellschaft: Aufdem Weg in eine andere Modern) é um livro escrito pelo sociólogo alemão Urich Becke publicado pela primeira vez na Alemanha em 1986. Foi traduzido para o inglês em 1992 e para o espanhol em 1998 e possui atualmente tradução em português, pela editora 34. Nesta fase de desenvolvimento da sociedade moderna os riscos sociais, políticos, econômicos e industriais tomam proporções cada vez maiores escapando da alçada das instituições de controle e proteção da sociedade industrial1 . Os problemas da sociedade industrial de risco foram gerados pelo próprio avanço técnico-econômico. Ao longo do livro, Beck demonstra como elementos que eram tidos como eixos centrais na sociedade moderna industrial foram sendo substituídos por outros. A família e o casamento perdem sua principalidade nas biografias pessoais. Profundas mudanças no que diz respeito às questões de gênero impõem ao homem e à mulher a necessidade de fazer escolhas entre a família e o trabalho, se arriscando à possibilidade de fazer as escolhas erradas. O indivíduo passa a ocupar lugar de destaque em relação à todas as esferas da organização social. Beck explicita que, neste contexto, a noção de risco toma um significado bastante específico: é o risco que se baseia em interpretações causais dos acontecimentos. Podem, assim, permanecer invisíveis, pois só se estabelecem a partir dos saberes sendo aumentados ou diminuídos de acordo com interesses políticos. O centro da consciência de risco reside em projeções para o futuro e não no presente, o que pressupõe um processo social de reconhecimento e legitimação. A ciência ganha um novo papel por meio da construção desta consciência de risco. Ela será um dos mais fundamentais meios de legitimação e reconhecimento dos riscos. Os riscos funcionam a partir daquilo que Beck chama de Efeito Boomerang, a saber, os riscos geram situações de perigo social que afetam as diversas camadas da sociedade de forma diferenciada, havendo uma tendência em prejudicar mais os menos poderosos. Contudo, os riscos podem também afetar diretamente aqueles que produzem ou se beneficiam destes riscos. Beck coloca, neste sentido, que "a miséria é hierárquica, o smog é democrático", ou seja, a fuga privada pode dar conta de alguns riscos, mas nunca de todos. Configura-se, assim, um novo tipo de conflito social que não pode mais ser compreendido através da luta de classes. A dualidade aqui se apresenta de maneira completamente diferente, pois se na sociedade de classes a propriedade privada pressupõe que existam expropriados, na sociedade de risco as ameaças se distribuem de forma não excludente: estar afetado e não estar afetado pela ameaça difere qualitativamente de possuir e não possuir. Surge assim, segundo Beck, uma solidariedade decorrente da exposição a um perigo comum e a esfera privada ganha potencial político. O vazio político e institucional deixado pela incapacidade de dar conta de todos os perigos gerados, são preenchidos por movimentos que agem baseados no combate aos riscos. Os movimentos sociais são a nova legitimação e a nova forma de fazer política, não necessariamente fundamentada em questões de classe e distribuição da renda. O risco torna políticas esferas até então consideradas apolíticas, conformando o que Beck denomina de subpolítica. A política transborda do Estado para outras esferas, transformando o que antes era não político em subpolítico. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_do_Risco Princípio 61: Lassidão dos Critérios no Diagnóstico e prescrição É fácil usar critérios frouxos no momento do diagnóstico e prescrição pois o quadro a ser estabelecido irá se demonstrar pelos efeitos dos medicamentos como redutores de sintomas avaliados por entrevistas pois o procedimento médico consiste em ensaio e erro e na dificuldade de encontrar erros. Princípio 62: Diseage Mongering mercantilização da doença Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre Uma coleção de artigos sobre a mercantilização da doença em PLoS Medicine ( 2006) Vender Doenças é um termo pejorativo para a prática de ampliar os limites de diagnóstico de doenças e agressivamente promovendo a sua sensibilização da opinião pública , a fim de ampliar os mercados para o tratamento. Entre as entidades que beneficiam de venda e entrega de tratamentos são as empresas farmacêuticas , médicos e outras organizações profissionais ou de consumo. Conteúdo [ hide] 1 Term 2 Exemplos 3 Veja também 4 Referências 5 Leitura Prazo [ editar] O termo " traficante " tem raízes antigas , fornecendo a base para muitas formas de compostos comuns, tais como queijeiro , peixeiro , e fleshmonger para quem vender essas mercadorias , respectivamente. "Doença fautor " como um rótulo para a "invenção" ou promoção de doenças , a fim de capitalizar sobre o seu tratamento foi usado pela primeira vez em 1992 pelo escritor de saúde Lynn Payer , que aplicou à campanha anti-séptico bucal Listerine contra halitose ( mau hálito ) . Payer definido doença fautor como um tratamento que inclui as seguintes práticas: [1] Afirmando que as experiências humanas normais são anormais e com necessidade de tratamento Sofrimento Reconhecendo que não está presente A definição de uma doença tal que um grande número de pessoas têm Definindo causa de uma doença, como alguma deficiência ambíguo ou desequilíbrio hormonal Associando uma doença com uma campanha de relações públicas de spin Direção do enquadramento da discussão pública de uma doença Intencionalmente fazer mau uso de estatísticas para exagerar os benefícios do tratamento A definição de um desfecho clínico duvidoso em pesquisa Publicidade de um tratamento sem efeito colateral Anunciando um sintoma comum como uma doença grave A incidência de condições não previamente definida como doença a ser medicalizada como "doenças" é difícil de avaliar cientificamente , devido à natureza social e política inerente à definição do que constitui uma doença , e que aspectos da condição humana deve ser gerida de acordo com um modelo médico . [2] Por exemplo halitose , a condição que levou Payer a cunhar a frase " mercantilização da doença " , não é apenas um estigma social imaginava, mas pode ser resultado de qualquer um de uma ampla gama de condições abrangendo desde a infecção bacteriana da gengiva à insuficiência renal, e é reconhecido pelo Conselho Científico da American Dental Association como "uma condição reconhecível que merece atenção profissional" . [3] Princípio 63: Muitas vezes a loucura é algo além da imaginação (ver seriado no youtube). Princípio 64: Muitas vezes a loucura é uma experiência construída socialmente sem volta (Ver Caverna do Dragão no youtube) Princípio 65: Leitura por analogia e isomorfismo (forma igual) dos dados (semelhanças) de vídeo, música e literatura com dados da experiência cotidiana. Princípio 66(6): Manifesto Hacker e Ciência: Mais um foi pego hoje, está em todos os jornais. "Adolescente Preso em Escândalo de Crime de Computador", "Hacker preso depois que o banco foi adulterado" ...Malditas crianças. Eles são todos iguais. Mas você em sua psicologia de três ângulos em 1950, sempre dar uma olhada por trás dos olhos de um hacker? Você já se perguntou o que o fazia, o que as forças lhe formam, o que pode ter moldado a ele? Eu sou um hacker entrando no meu mundo ... O meu é um mundo que começa na escola ... Eu sou mais esperto que a maioria dos outros garotos, alem de esta bosta que nos ensinam me chateia ... Malditos fracassados. Eles são todos iguais. No ensino médio e no ensino fundamental, eu ouvi os professores explicarem pela qüinquagésima vez como reduzir uma fração. Eu entendo isso. "Não, Sra. Smith, eu não mostrei o meu trabalho. Eu fiz isso na minha cabeça ..." Maldito garoto. Provavelmente copiou. Eles são todos iguais. Eu fiz uma descoberta hoje. Eu encontrei um computador. Espere um segundo, isso é legal. Ele faz o que eu quero. Se ele comete um erro, é porque eu estraguei isto. Não porque não gosta de mim ... Ou se sente ameaçado por mim ... Ou pensa que eu sou inteligente ... Ou não gosta de ensinar e não deveria estar aqui ... Maldito garoto. Tudo que ele faz é jogar. Eles são todos iguais. E então aconteceu ... uma porta aberta para um mundo ... correndo pela linha telefônica como heroína pelas veias de um viciado, uma pulsação eletrônica é enviada, um refúgio para a incompetência do dia-a-dia é procurado ... uma placa foi encontrada. "Este é ... este é o meu lugar ..." Eu sei que todos aqui ... mesmo se eu nunca conheci eles, nunca conversei com eles, nunca pode ouvi-los novamente ... Sei que todos vocês ... Maldito garoto. Amarrando-se a linha telefônica novamente. Eles são todos iguais ... Pode apostar que somos todos iguais ... temos sido alimentados com colher de comida de bebê na escola quando nossa fome é de bife ... os pedaços de carne que você deixou passar foi pre-mastigado e sem gosto. Nós fomos dominados por sádicos ou ignorados pelo apático. Os poucos que tiveram algo a ensinar os alunos dispostos nos encontraram, mas esses poucos são como gotas de água no deserto. Este é nosso mundo agora ... o mundo do elétron e do switch, a beleza do baud. Nós fazemos uso de um serviço já existente sem pagar por aquilo que poderia ser baratíssimo se não fosse usado por gulosos aproveitadores, e vocês nos chamam de criminosos. Nós exploramos ... e vocês nos chamam de criminosos. Nós buscamos por conhecimento ... e vocês nos chamam de criminosos. Nós existimos sem cor, sem nacionalidade, sem preconceito religioso ... e vocês nos chamam de criminosos. Você constrói bombas atômicas, vocês fazem guerras, você assassina, engana, e mentem para nós e tentam nos fazer acreditar que é para nosso próprio bem, contudo nós somos os criminosos. Sim, eu sou um criminoso. Meu crime é a curiosidade. Meu crime é julgar as pessoas pelo que elas dizem e pensam, não como eles se parecem. Meu crime é ser mais inteligente que você, algo que você nunca vai me perdoar. Eu sou um hacker, e este é meu manifesto. Você pode parar este indivíduo, mas você não pode parar todos nós ... afinal, somos todos iguais. O Mentor, Escrito em 8 de janeiro de 1986 Princípio 67: A loucura é uma situação crítica momentânea não compreendida e cronificada num eterno retorno do mesmo. Princípio 68: Demonstrações são feitas em sequências lógicas de frases Princípio 69: Teorema de Godel Ou teoremas, uma vez que são dois estreitamente interligados. Os teoremas da incompletude de Kurt Godel, vêm por um fim dramático à tentativa de unificar a matemática num sistema formal como propôs Hilbert. As consequências na ciência, uma vez que esta assenta fortemente na matemática, nomeadamente a física, podem ser ou significar que não é possível chegar a uma Teoria de Tudo. Em relação à sua aplicação na inteligência humana a discussão também está em aberto. Pode-se especular que tem implicações na avaliação da nossa capacidade de distinguir o que é verdadeiro ou falso. Godel foi o primeiro a falar sobre o tema e concluiu que: “ou a mente não era equivalente a uma máquina finita ou que haveria determinadas equações diofantinas para as quais não era possível encontrar uma solução” (1). Os teoremas de Godel dizem que é impossível definir um sistema de axiomas completo que seja simultaneamente consistente. Isto é, ou é completo ou é consistente. Um sistema diz-se completo, se dentro dele, podemos provar qualquer afirmação ou a sua negação a partir dos axiomas. Os axiomas são os alicerces do sistema, são as afirmações iniciais que se consideram evidentes e sem necessidade de prova. Um sistema diz-se consistente se não podemos provar simultaneamente uma afirmação De e grosso modo pode a sua exprimir-se o primeiro negação. teorema assim: Para cada teorema T temos uma afirmação G que diz “esta afirmação não pode ser provada em T. Se G pode ser provada dentro dos axiomas e regras de T então temos um teorema G que se contradiz a si próprio, pelo que a teoria é inconsistente. Isto significa que se a teoria é consistente, então não podemos provar G, e assim a afirmação de G acerca de não poder ser provado é correcta. G é verdade mas não pode ser provado. A teoria então é incompleta. É possivel definir uma teoria maior T' que contenha a totalidade de T mais a afirmação G como um axioma. Contudo, pelo teorema da Godel, então haverá uma nova afirmação G' capaz de mostrar que T' é também incompleta. E então nós podemos definir uma teoria T'' que contenha a totalidade de T' mais a afirmação G'... E assim por aí fora. Haverá sempre uma afirmação godeliana que determina a ultima teoria incompleta. O segundo teorema pode ser expresso assim: Para cada teoria T formal que inclua a aritmética e a capacidade de prova, T só é capaz de fazer uma afirmação sobre a sua própria consistência se T for inconsistente. Ou seja, o sistema só pode dizer que é consistente se na realidade não o for. O teorema de Godel só se aplica a sistemas formais que sejam capazes de conter a aritmética. Na realidade é possível criar sistemas completos e consistentes desde que estes sejam muito simples. Princípio 70: Preconceito: Podemos curá-lo? Palestrante: Dr. Sylvia Terbeck A psicologia social das relações intergrupais desempenha um papel significativo na teoria, bem como na aplicação. Para esta apresentação Dr. Terbeck incidirá sobre preconceito; preconceito racial , preconceito religioso e, especificamente, sobre - O estigma contra as pessoas com deficiências físicas e mentais . Um tema comum dentro de prejuízo é a ansiedade fora do grupo ; a sensação desconfortável de não conhecer a pessoa e, portanto, ser " cuidadoso " , ou até mesmo agressivo? Anteriormente Dr Terbeck demonstrou como luta ou respostas aéreas pode ser significativo para o preconceito ea discriminação . Ela também irá discutir como informações de contato e pode superar essas atitudes preconceituosas . biografia Dr Sylvia Terbeck foi premiada com o DPhil em Psicologia Experimental pela Universidade de Oxford , em 2103. Ocupou os postos de investigadores da Universidade de Oxford e da Universidade College London , onde ela tem explorado seus interesses em neurociência social, psicologia moral , neuroética , psicofarmacologia e realidade virtual. Princípio 71: Pacientes crônicos não tem projetos de vida (loucura como ausência de obra) ou seus projetos fracassaram como lixo sociocultural (não sublimação). Princípio 72: A loucura é o ilegitimado-discursivo (regime de verdade: regimes institucionais de validação ou invalidação de saberes). Princípio 73: A explicação histórica é prioritária à explicação por neurotransmissores e defeitos endógenos no cérebro. Princípio 74: As ideias de otimalidade do humano produzem a experiência da loucura por negação. Princípio 75: Padrões rígido de expectativa comportamental produzem descontrole ou desbunde (mudança súbita de comportamento ou desregramento). Princípios 76: É nos lugares mais felizes que acontecem mais suicídios A gente sempre ouve falar por aí que países considerados de “primeiro mundo”, como Dinamarca, Suíça e Suécia, têm a melhor qualidade de vida no planeta. E que, por consequência, seushabitantes estão entre os mais satisfeitos do mundo. A parte estranha é que esses “lugares felizes” têm taxas bem altas de suicídios. “Por causa do frio”, a gente brinca. Mas será? Pesquisadores dos departamentos de economia da Universidade de Warwick, do Hamilton College e do Banco Central de São Francisco, todos nos EUA, foram checar. Eles combinaram dados de duas grandes pesquisas (a World Values Survey e a U.S. General Social Survey) para ver qual era a relação entre a felicidade do povo e a quantidade de pessoas que se mata em diferentes estados dos EUA. E a análise mostrou que a anormalidade é verdadeira: “os estados mais felizes têm maiores taxas de suicídio do que aqueles que são menos felizes”, aponta o estudo (que está disponível, na íntegra, aqui). “Por exemplo, Utah está em 1º lugar em satisfação com a vida, mas tem a 9ª maior taxa de suicídio. Enquanto isso, Nova Iorque é o 45º estado mais feliz, mas tem o menor índice de suicídios nos EUA”. E a culpa, óbvio, não é do frio. “Pessoas infelizes em um lugar feliz podem se sentirespecialmente maltratadas pela vida“, sugerem os pesquisadores.”Como somos sujeitos a variações de humor, as baixas podem ser mais toleráveis em um contexto – seja uma época ou um lugar – no qual outras pessoas também estejam infelizes“. Ou seja: choremos juntos. http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/e-nos-lugares-mais-felizes-queacontecem-mais-suicidios/ Princípio 77: "Clientes misteriosos" avaliam Publicidade do complexo psiquiátrico DOUGLAS New York Times, na Holanda HEINGARTNER em Ede Havia todas as características de um programa investigativo de televisão. Fingindo serem pacientes, três observadores disfarçados deram entrada em uma ala psiquiátrica fechada para investigar as condições ali dentro. Cada paciente disfarçado tinha ensaiado uma longa história, e os supostos familiares que os visitavam eram atores profissionais. Uma equipe remota monitorava o projeto através de câmeras e microfones escondidos a partir de um centro O de projeto, comando ocorrido em nesta um primavera no hotel De ali Gelderse Roos, perto. um complexo psiquiátrico a 65km de Amsterdã, não era uma operação secreta. A equipe de lá sabia que haveria "clientes misteriosos" de algum tipo em suas instalações nos próximos meses. "Não entramos ali como cowboys", disse Menko Soeters, sócio da Clearfields, empresa de consultoria que desenvolveu o projeto com o De Gelderse Roos. "Mas usamos um instrumento pouco ortodoxo para a assistência psiquiátrica". Cercada de vegetação aparada, a ala fechada do complexo, conhecida como De Riethorst, lembra uma clínica dentária de subúrbio, e seu ginásio ensolarado e corredores acarpetados não sugerem que ali estão até uma dúzia de pacientes com sérios problemas psiquiátricos, alguns dos quais permanecem ali involuntariamente. É por isso que todos os participantes disfarçados eram enfermeiros psiquiátricos com experiência. "Não podia ser de outro jeito", disse Edo De Vries, diretor do De Gelderse Roos, que divulgou os resultados do projeto no último verão. A instituição e a Clearfields estão trabalhando em um projeto para 2010, que provavelmente envolverá de cinco a oito hospitais psiquiátricos nos Países Baixos. De Vries disse que o ímpeto para o projeto veio, em parte, de duas mortes de pacientes, no ano passado, em instalações psiquiátricas de Amsterdã --uma envolvendo suicídio, a outra um homem que engasgou com a comida enquanto estava preso em uma cela de isolamento. Vários gerentes e profissionais foram demitidos como resultado, e outros foram suspensos. "É claro, incidentes podem acontecer em qualquer lugar", disse De Vries. "Porém, e se houver algo estruturalmente equivocado que não conhecemos? Devemos ser mais transparentes, e acho esse método uma boa ferramenta para isso". Essa iniciativa é a primeira do tipo, por isso o objetivo em Ede era ver se esse projeto era viável. A natureza não-comprovada do projeto fez com que os organizadores se preparassem com o máximo de meticulosidade possível. Os pacientes disfarçados desenvolveram suas biografias fictícias em meses de reuniões com um treinador de atores e um psicoterapeuta. "Ronald", por exemplo, era um homem de meia-idade com histórico de problemas de agressão; após uma suposta tentativa de suicídio, ele foi levado ao De Riethorst por um ator fingindo ser seu irmão. Para tornar críveis as histórias, os pacientes memorizaram detalhes sobre a escola que seus filhos frequentavam ou em que supermercado eles costumavam fazer compras, e o psicoterapeuta os ajudou a apresentar determinada doença mental de forma convincente. Para garantir a segurança, os falsos pacientes enviavam mensagens de texto a cada três horas, e traziam letras que os identificavam como espiões. Um código (a palavra "lareira") era usado se eles precisassem comunicar problemas reais aos visitantes. Os visitantes usavam câmeras e microfones escondidos; os pacientes disfarçados, não. O alerta à equipe sobre os pacientes disfarçados tornou o projeto mais receptivo a Martien Opdam, enfermeiro psiquiátrico do De Riethorst que trabalhou enquanto os espiões estavam lá. Embora ele e seus colegas tenham se perguntado quem seriam os espiões, ele disse: "Não dá para continuar se perguntando isso por dois meses. Você volta à rotina normal". Ele disse que a experiência ajudou. "Ela me ensinou a não usar tanto o piloto automático", afirmou ele. Entre as descobertas do projeto, estavam a de que os pacientes frequentemente achavam difícil receber informações sobre seu tratamento e medicamentos, e que o barulho do chaveiro de um profissional da instituição podia abalar os nervos de um paciente já ansioso. Jornalismo Fingir ser um paciente para entrar na ala psiquiátrica de uma instituição a fim de reportar as condições ali dentro tem sido algo comum no jornalismo desde 1887, quando Nellie Bly deu entrada no asilo de insanos em Blackwells Island (hoje Roosevelt Island), em Nova York. Esforços similares têm sido tema de muitos livros e documentários de televisão ao longo dos anos. O exemplo científico mais conhecido continua sendo os experimentos do psicólogo David Rosenhan. Ele e outros sete "pseudopacientes" foram admitidos em uma dúzia de hospitais ao fingir ouvirem vozes, e o estudo, publicado na revista Science, em 1973, com o título "Sobre Estar São em Lugares Insanos", ainda é amplamente visto como uma crítica sobre o diagnóstico psiquiátrico. Na edição de julho do jornal "Psychiatric Services", Arthur Lazarus, psiquiatra com décadas de experiência na indústria de seguros de saúde e farmacêutica, escreveu um comentário apoiando o uso de "clientes misteriosos" no sistema de assistência psiquiátrica, embora não em ambientes de pacientes internados e apenas se a equipe do local for informada. Lazarus sugeriu, em entrevista, que talvez os próprios médicos pudessem interpretar o papel dos pacientes disfarçados. "Acho que existe uma oportunidade de ver além do simples fato de que o carpete é sujo e os profissionais são rudes", disse ele. Da mesma forma, Dr. James Sabin, professor da Harvard Medical School e estudioso da possibilidades. ética "É médica do tecnicamente Harvard muito Pilgrim mais Health desafiador Care, em um enxerga hospital psiquiátrico", disse Sabin, "mas com certeza é viável". Ele disse que poderia ajudar os médicos "a tentar compreender a fundo como se sentem as pessoas com as quais eles lidam". Opositores da ideia acreditam que já existem formas suficientes de fazê-lo. Melissa Miller, assistente social clínica licenciada e baseada em Sarasota, Flórida, disse que os "clientes misteriosos" em ambientes de saúde mental era uma "redundância intrusiva". "O campo já está bem coberto de formas de fazer inspeções e limitações", disse Miller, incluindo pesquisas e entrevistas de saída com profissionais das instituições e pacientes. Ela afirmou que bisbilhoteiros em sua prática violariam a confiança implícita entre médico e paciente. "Eu me imagino sendo obrigada a fazer com que meu cliente assine um termo declarando não ser um 'cliente misterioso'", disse ela. "Do contrário, como posso estar livre profissionalmente para entregar me à entregar terapia?" No ano passado, o conselho de ética da American Medical Association considerou divulgar diretrizes para o uso de "pacientes misteriosos", mas a medida não avançou. Muitos profissionais da área médica contestam o uso de médicos e recursos de verdade por falsos pacientes. Para o projeto em Ede, os organizadores fizeram provisões para realocar os pacientes disfarçados se houvesse uma repentina escassez de leitos. Reality show O potencial dos clientes misteriosos para os reality shows da televisão também tem sido explorado. Richard Bentall, professor de psicologia clínica da University of Bangor, em Gales, participou, em 2008, de um programa da BBC chamado "How Mad Are You?" (Quão Louco é Você?, em tradução livre). O programa desafiava especialistas médicos a distinguir entre voluntários "normais" e aqueles com um histórico de doença mental. Apesar da natureza apelativa do programa, Bentall afirmou ser "cautelosamente a favor" de projetos como o recente "A exemplo observação secreta conseguiríamos irá de oferecer nenhuma holandês. informações outra que provavelmente não disse ele. forma", Entretanto, Bentall também enxerga alguma ironia em usar pacientes mentais disfarçados para esclarecer as experiências dos verdadeiros pacientes. "Suas histórias são negligenciadas", disse ele, "e a compreensão do motivo pelo qual eles estão no hospital não é considerado importante". Há alguns sinais de mudança nesse sentido. A National Alliance on Mental Illness, por exemplo, recentemente começou a usar clientes de serviços de saúde mental para classificar sites da internet e centrais telefônicas de várias instalações. Como colocou Bentall: "Trata-se realmente do senso comum. Envolva os clientes no processo de decisão e você terá um produto melhor". http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u664453.shtml Princípio 78: Formação incompleta para viver em sociedade como suposta doença (equivalência com experiência de indígenas) formação incompleta para viver em sociedade como suposta doença a suposta doença crônica dos usuários do CAPS é formação incompleta para viver em sociedade o papel da psicologia é terminar a socialização (ortopedia), o que é incapaz de realizar sozinha como psicologia Princípio 79: A medicalização como um anúncio da qualidade de vida http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5 008&secao=420 A medicalização como um anúncio da qualidade de vida “Criar a doença e o tratamento é uma invenção genial para uma sociedade que se sustenta na contínua produção de novas necessidades, que rapidamente entrarão no circuito do consumo”, comenta Fábio Alexandre Moraes Por: Graziela Wolfart “A saúde tornou-se um bem de consumo, todavia, na perspectiva da doença. É a medicalização que anuncia a qualidade de vida”. A afirmação vem do professor e psicólogo Fábio Alexandre Moraes, na entrevista que concedeu por e-mail à IHU On-Line. A seu ver, a psicopatologia nunca é do sujeito em sofrimento, ela é do profissional que escuta. “Inventamos a psicopatologia tanto quanto inventamos a ideia de um determinado sujeito que a porta. Mas se vamos parar para efetivamente ouvi-lo (o seu discurso), e se ele ainda não estiver capturado pelo discurso do profissional, que circula por outros espaços, como na mídia, por exemplo, vamos perceber que distância essas coisas tomam”. Para Fábio, “formas de adoecimento e psicopatologia nada mais são do que discursos, e hoje, discursos do mercado, discursos da saúde como mercadoria”. No fundo, continua, “acalentamos o desejo da vida eterna e, principalmente, evitar o sofrimento e, como diria Freud, o mal-estar”. Fábio Alexandre Moraes é psicólogo graduado pela Unisinos e especialista em Saúde Mental, pela Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul, e em Psicologia Clínica. Cursou mestrado em Psicologia Social e Institucional na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS com a dissertação Abrindo a porta da casa dos loucos (ou: para ativar a potência dos fluxos). Atualmente leciona na Unisinos e atua na área de saúde mental na Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo. Confira a entrevista. IHU On-Line – Na última entrevista que nos concedeu , o senhor afirmou que “a sociedade capitalista e seu modelo de trabalho criam as condições para a doença mental”. Qual a contribuição que a mesma sociedade capitalista oferece ao processo de medicalização da saúde, principalmente pensando na saúde mental? Fábio Alexandre Moraes – Antes de responder, gostaria de frisar que o meu ponto de vista é crítico. O que não significa dizer que desvalorizo os avanços tecnológicos. Nem me coloco na insustentável resistência a eles. Entretanto, uma passiva aceitação do que o contemporâneo nos impõe, porque é “melhor” ou porque significaria “progresso”, não me agrada. É da índole do institucionalismo, perspectiva que tomo para respondê-la, desnaturalizar o que aos olhos da maioria seria natural, como nos ensina Gregório Baremblitt. Dito isso, vamos à resposta da pergunta. Penso que existe uma relação direta. Afinal, como me referi na entrevista anterior, a sociedade contemporânea, organizada como está, cria as condições para o sofrimento ou, como aponta o psicanalista Benilton Bezerra, produz novas formas de sofrimento. Logo, nada mais óbvio que também surgissem as condições para a produção das tecnologias que vão dar conta dessas patologias. Criar a doença e o tratamento é uma invenção genial para uma sociedade que se sustenta na contínua produção de novas necessidades, que rapidamente entrarão no circuito do consumo. Nada mais propício para o consumo e ampliação dos lucros. Você já observou como funcionam os “representantes dos laboratórios” na abordagem dos médicos? Com bastante frequência os vemos nas salas de espera dos consultórios e, mesmo sem permissão, nas unidades de saúde pública. Todos vestidos de forma muito parecida, sóbrios como recomenda a situação, com suas malas grandes e pretas, tendo no seu interior as últimas novidades da indústria farmacêutica. Intuímos que não são os médicos que, através das boas práticas clínicas e dos seus criteriosos estudos dos últimos artigos científicos, solicitam, mediante necessidades técnicas, os novos medicamentos. representantes anunciam quais são os melhores remédios, os Esses “de última geração”, explicam de forma objetiva os efeitos colaterais e, mesmo o médico dizendo que precisaria buscar informações mais criteriosas, rapidamente se vê diante de uma dezena de “amostras grátis” e, quem sabe, um convite para um seminário em Salvador, com as despesas pagas. Pronto! Quem resiste experimentar as novas maravilhas farmacológicas? E, mais adiante, a insistência, agora dos médicos, para incluir essas novas “descobertas” na lista do Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais). Assim, a “novidade” passa a ser um “direito” do usuário-consumidor, que será paga com dinheiro público, obviamente. Tudo isso, até sabermos que aquela medicação não era tão boa assim, nem os estudos foram tão conclusivos. Agora, neste exato momento que conversamos, já tem outra medicação sendo apresentada pelos “representantes”, com suas malas milagrosas. O milagre mesmo, com certeza, é o lucro estratosférico dos laboratórios. Produção de doença x terapêuticas x capitalismo: relação direta Então, pergunto como não haveria uma relação direta (contribuição) entre produção de doença, de terapêuticas e o capitalismo? É a mesma lógica, válida para qualquer outro produto. A saúde tornou-se um bem de consumo, todavia, na perspectiva da doença. É a medicalização que anuncia a qualidade de vida. Penso que no campo da saúde mental esta questão fica mais evidenciada. Há muito tempo que a psiquiatria, como instituição (necessariamente não me refiro aos psiquiatras, considerando que muitos compartilham dessas críticas), buscava o seu ingresso na medicina. Pode parecer estranho dizer isto, mas a psiquiatria foi a “filha enjeitada” da medicina, mesmo se considerarmos que ela sempre tomou a dianteira na organização da medicina como área de conhecimento, ou seja, no seu processo de institucionalização. Talvez até por isso mesmo, sem a “base científica”, que fosse se ocupar da institucionalização das práticas médicas. Esses argumentos podem ser encontrados nas análises de Foucault e em Jurandir Freire Costa, quando fala da psiquiatria brasileira. Assim, no momento em que temos um “boom” das neurociências e da psiquiatria biológica, a psiquiatria sente-se à vontade para abandonar a psicanálise, a fenomenologia e outras linhas teóricas e práticas que a sustentavam. Agora, ela faz parte da medicina. Têm instrumentos de avaliação e, o mais importante, um cabedal de medicações que lhe dão o status necessário para ser tomada como prática médica, exclusivamente médica. Agora, a psiquiatria também pode receber os “representantes e suas malas”, para o comércio da doença, dos diagnósticos e das terapêuticas. Há tempo, como diz um psiquiatra que conheço, não precisamos mais conversar tanto. Ouvem-se as queixas, organizamos os sintomas, etiquetamos e prescrevemos. IHU On-Line – Qual o papel da sociedade capitalista em desenvolver as formas de adoecimento e as possibilidades de reconhecimento através da psicopatologia? Fábio Alexandre Moraes – Não conseguiria seguir por outro caminho que não por aquele que abri na resposta anterior. Ou seja, manter a análise na perspectiva institucionalista. Para tanto, demarco duas dimensões institucionais absolutamente atravessadas uma na outra. Visando maior clareza, vou transformálas em questões: 1ª) Como compreendemos o adoecimento? 2ª) Como cristalizamos todas as possibilidades de compreendê-lo num conhecimento instituído como válido? Pense na transformação que Freud operou quando deixou de procurar as causas do adoecimento no cadáver, ou compreender a doença, e passou a ouvir o sujeito vivo, ouvir sua história. Este movimento produziu outra maneira de se pensar a doença, o doente e as condições determinantes. É assim que compreendo e tento responder a questão: há condições objetivas, históricas, sociais e econômicas que nos dão as possibilidades de determinadas leituras, inclusive sobre o que compreendemos por psicopatologia. A psicopatologia nunca é do sujeito em sofrimento, ela é do profissional que escuta. Inventamos a psicopatologia tanto quanto inventamos a ideia de um determinado sujeito que a porta. Mas se vamos parar para efetivamente ouvi-lo (o seu discurso), e se ele ainda não estiver capturado pelo discurso do profissional, que circula por outros espaços, como na mídia, por exemplo, vamos perceber que distância essas coisas tomam. Então, uma ideia me ocorre para sintetizar a resposta, e não é original, porque vem da tradição foucaultiana, quando nos ensina que “cada formação histórica vê e faz ver em função de suas condições de visibilidade, da mesma forma que ela diz tudo o que ela pode, em função de suas condições de enunciação”. Concluindo, “formas de adoecimento” e “psicopatologia” nada mais são do que discursos, e hoje, discursos do mercado, discursos da saúde como mercadoria. IHU On-Line – Quais são os distúrbios físicos e mentais provocados pelo trabalho que são mais comuns de serem tratados com medicamentos? Fábio Alexandre Moraes – Infelizmente todos acabam sendo medicados, ou medicalizados. diferença? Qual a No primeiro caso trata-se do médico prescrevendo objetivamente uma medicação; no segundo, são todas as outras tecnologias, incluindo as tecnologias leves (relacionais), como diria Merhy, que também pode assumir a função individualizante dos medicamentos. Como? Bem, se o trabalho adoece, a mudança deveria ocorrer neste nível, o da organização ou dos processos de trabalho. Tratando o trabalhador e não o processo, estamos medicalizando as relações de trabalho. Percebe que nem precisa ser médico, basta olharmos para o “problema” e isolarmos ele das suas causas e contexto. Quantas vezes fazemos a pergunta, ao identificar significativos índices de adoecimento pelo trabalho: que condições estarão produzindo isto? Normalmente olhamos em direção do trabalhador e identificamos nele a desadaptação ou mesmo a “fraqueza”. Em seguida, demissão. Raramente vemos o processo de trabalho, a não ser quando é para aperfeiçoá-lo em direção ao aumento da produtividade. O sujeito raramente é a questão. IHU On-Line – Qual sua opinião sobre o uso abusivo de psicofármacos contra os mal-estares da cultura contemporânea, aqui citando a busca de longevidade e a redução/controle dos processos de envelhecimento? Fábio Alexandre Moraes – Coincidentemente estou orientando um trabalho de conclusão de curso que trata deste tema. O título do trabalho é “Modos de envelhecer no contemporâneo”. Como o título indica, a proposta do trabalho foi a de cartografar os atuais modos de envelhecer, tentando localizar os movimentos instituintes, ou seja, onde é possível identificar a potência do velho, pela diferença, e não a resposta pronta que vai ao encontro das exigências como se jovem fosse. O texto da aluna procura fazer isto desde os eufemismos que muitas vezes impedem a velhice de se colocar como velhice, seja pela “terceira idade”, “melhor idade”, “idoso” ou mesmo a simples negação de que há um momento da vida em que temos que lidar com questões difíceis para o sujeito humano contemporâneo, que são o horror ao declínio físico, a doença e ao ter que se deparar com a morte. Então observamos, mais uma vez, a tecnologia anunciando os seus milagres, seja pela via da medicação (Viagra seria um bom exemplo), pela indústria da beleza ou das tecnologias que prometem o prolongamento da vida, através de intervenções cada vez mais sofisticadas. No fundo, acalentamos o desejo da vida eterna e, principalmente, evitar o sofrimento e, como diria Freud, o mal-estar. Entretanto, o mesmo Freud nos alertou: o mal-estar é constitutivo do ser humano, o que podemos fazer é a sua gestão. IHU On-Line – Que relações podemos estabelecer entre a medicalização e a ideia de “felicidade” transmitida pela sociedade do consumo? Fábio Alexandre Moraes – A primeira ideia que me ocorre é justamente a que se origina da questão anterior. A sociedade de consumo nos promete a felicidade. Algum tempo atrás tive o trabalho de identificar e depois recortar para a confecção de um painel (que utilizo em aula) todas as matérias publicadas num intervalo de seis meses, numa única revista de tiragem nacional, sobre os avanços no campo da saúde, trabalho, lazer e beleza; considerando que esses campos têm afinidades e muitas vezes se confundem. Fiquei impressionado e destaco duas questões que sintetizam o meu espanto: 1) em todas as semanas foram anunciados avanços tecnológicos que prometiam a total felicidade humana, subjugando a dor, a impotência e a infelicidade; 2) por envolver tecnologia e patentes, teremos que, num futuro próximo, pagar para que alguém nos forneça o produto ou o serviço prometido. Cada vez mais somos livres, entretanto, como nos ajuda a pensar Bezerra, mais uma vez, somos dependentes não mais do sacerdote, dos pais, da sabedoria dos avôs, mas dos especialistas. Delegamos poder para quem não conhecemos, para tecnologias e pesquisas que não temos a menor noção de quais os interesses que estão em jogo. A maioria acredita que é para a “felicidade humana e o progresso da civilização”. Penso que nós não temos o direito de ter tamanha ingenuidade. IHU On-Line – Gostaria de acrescentar mais algum comentário sobre o tema? Fábio Alexandre Moraes – Para terminar, só vou fazer uma pequena referência a um fato ocorrido recentemente e que me parece um excelente analisador do que vimos discutindo. Chamaria, como a própria mídia vem fazendo, o caso Angelina Jolie. Quando fiz aquele levantamento das matérias publicadas às quais me referi acima, este assunto foi tratado. Lembro que a matéria, trazida de uma publicação americana, levava o título de “Decisão Radical”. Também lembro que, ao ver isto no painel, os alunos em aula ficaram impressionados e se produziu uma excelente discussão. Na verdade deu o pano de fundo para o tema do desemparo humano. E, de tudo que foi falado, ficou uma ideia que achei absolutamente definitiva: não suportamos mais não saber e não ter ideia do que poderá nos acontecer no futuro. Desejamos controlar tudo, nossa vida e nosso destino. Bem, se há a menor possibilidade de evitar o câncer de mama, bem, que retiremos as mamas. Mesmo assim, continuamos desemparados. Parece que a Angelina teria 80% de chance de desenvolver um câncer, por conta de um gene que a predisporia ao desenvolvimento da doença. Podemos compreender a sua justificativa. Entretanto, parece que também temos uma grande chance de sermos atropelados ao atravessar uma rua. Então, não vamos mais sair de casa por conta deste risco. E as nossas chances de decepção no amor? Sim, vamos evitá-las também, basta deixar de amar. Além do medo, a “decisão” de Angelina, sob o meu ponto de vista, guarda uma pitada de arrogância. Além de matar o presente em função do futuro. Matar o devir, diria Deleuze . Leia mais... >> Fábio Alexandre Moraes já concedeu outras entrevistas à IHU On-Line. Confira: • Ciclo de Filmes e Debates – Trabalho no cinema. Entrevista publicada na edição número 214 da IHU On-Line, de 02-04-2007, disponível em http://bit.ly/IU5PEh • Luta antimanicomial, uma luta ético-política. Entrevista publicada na edição número 391 da IHU On-Line, de 07-05-2012, disponível em http://bit.ly/184gb4N Princípio 80: Entidades patológicas e neurodiversidade O historiador Charles Rosenberg observa que "entidades patológicas se tornaram atores sociais indiscutíveis, reais na medida em que temos acreditado neles e agido individualmente e coletivamente a partir dessas crenças" (2002:240). Ele chama a atenção para o "poder e [a] capacidade de penetração das entidades patológicas" e suas aparentes "estruturas neutras" (value-free frameworks) (2002:246). Estamos nos acostumando, no decorrer das últimas décadas, a negociar em público o estatuto nosológico de numerosas doenças psiquiátricas, a maioria das quais possui uma natureza problemática. Talvez o caso mais gritante dos debates acerca da legitimidade epistemológica de uma categoria de doença psiquiátrica tenha acontecido no início dos anos 1970, quando a Associação de Psiquiatria Americana decidiu votar pela inclusão ou não da categoria de homossexualidade por ocasião de uma revisão do DSM. 9 Trata-se de uma doença ou de uma escolha? E se é uma doença legitimada (com uma subseqüente base biológica), como pode ser decidido por voto o seu estatuto ontológico? (Rosenberg 2002, 2006; Russo & Venâncio 2006; Russo 2005; Russo & Henning 1999). Os conflitos acerca do estatuto ontológico e a conseqüente legitimidade social de doenças e transtornos mentais e as decisões acerca da etiologia, do diagnóstico e da terapêutica têm sido endêmicos na história da psiquiatria nos últimos cento e cinqüenta anos (Rosenberg 2006). Embora não exista consenso sobre numerosas doenças psiquiátricas, o fato de serem nomeadas como doenças constitui uma forma de poder e utilidade social. O diagnóstico e a eventual inclusão nos DSMs evidenciam que "a presumida existência de entidades patológicas ontologicamente reais e definidamente específicas constituiu o princípio-chave que organiza quais decisões clínicas particulares poderiam ser tomadas racionalmente" (Rosenberg 2002:239). Princípio 81: Cobaias (Experimento social de saúde pública) Principalmente há falta de interesse em retirar medicação. Eles supõem ser arriscado. Mas introduzir medicação e passar mal é seguro. isso é tão experimental quanto tirar medicação. O procedimento padrão é ensaio e erro. Porém não para tentar acabar com a dependência do paciente dos serviços. O que consiste também é um experimento social de saúde pública. Introduzir todo tipo de remédio como se fosse completamente seguro. Princípio 82: Ex-diretor do DSM concede nova entrevista sobre livro que denuncia lobby da indústria farmacêutica http://psibr.com.br/noticias/ex-diretor-do-dsm-concede-nova-entrevista-sobrelivro-que-denuncia-lobby-das-industrias-farmaceuticas Traduzido para 12 idiomas, mas ainda em busca de editora no Brasil, o livro de Allen Frances “Saving Normal” (Salvando o normal, em tradução livre) questiona o manual que é referência para psiquiatras do mundo no diagnósticos de transtornos mentais. Para Frances, dificuldades diárias ganharam nomes de distúrbios no DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Como resultado, uma legião de pessoas usa remédios sem necessidade, tendência que, ele diz, tem influência da indústria farmacêutica. Traduzido para 12 idiomas, mas ainda em busca de editora no Brasil, o livro de Allen Frances “Saving Normal” (Salvando o normal, em tradução livre) questiona o manual que é referência para psiquiatras do mundo no diagnósticos de transtornos mentais. Para Frances, dificuldades diárias ganharam nomes de distúrbios no DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Como resultado, uma legião de pessoas usa remédios sem necessidade, tendência que, ele diz, tem influência da indústria farmacêutica. O DSM 5, mais recente edição da “bíblia da psiquiatria”, é cercado de polêmicas, e uma delas veio do Instituto Nacional de Saúde Mental (NHI), um dos principais órgãos norte-americanos, que decidiu excluir de financiamentos as pesquisas que se baseiam nas categorias do guia. Especialistas como Frances — diretor da revisão da edição anterior a esta, o DSM IV — dizem que os critérios de diagnósticos são “frouxos” e podem sofrer pressões de setores interessados. O senhor acredita num retrocesso do DSM 5 em relação do DSM IV? Houve pouca controvérsia no DSM IV (1994) porque ele rejeitou 92 de 94 sugestões de novos diagnósticos. O DSM 5 (2013) é muito polêmico porque abriu as portas para a irresponsável abundância de diagnósticos e de venda de remédios. Na sua opinião, novos transtornos foram incluídos sem necessidade no DSM 5? De quem é a responsabilidade? Sim, estamos transformando os problemas diários em transtornos mentais e tratando-os com comprimidos. Parte do problema é que o sistema de diagnóstico é muito frouxo. Mas o principal problema é que a indústria farmacêutica vende doenças e tenta convencer indivíduos de que precisam de remédios. Eles gastam bilhões de dólares em publicidade enganosa para vender doenças psiquiátricas e empurrar medicamentos. Quais seriam os exemplos desses excessos do manual? Uma tristeza normal se tornou “transtorno depressivo maior”; um esquecimento da idade é “transtorno neurocognitivo leve”; birras usuais do temperamento infantil se tornam “transtorno disruptivo de desregulação do humor”; exagerar na comida virou “transtorno da compulsão alimentar periódica”; uma preocupação de um sintoma médico é “transtorno de sintoma somático”; e em breve todos terão “transtorno de déficit de atenção e hiperatividade” (TDAH) e tomarão estimulantes. Quando o psiquiatra Leon Eisenberg, considerado “o Tradução espanhola do livro"Saving Normal", de Allen Frances pai do TDAH”, se deparou com o aumento do diagnóstico nos EUA, ele o chamou de “doença fictícia”. Qual é a sua opinião? O TDAH ocorre em 3% das crianças, mas é diagnosticado em 11% de americanos e, ridiculamente, em 20% de adolescentes homens. O remédio pode ser bom para poucos e terrível se usado em muitos. Quão profundo pode ser o impacto de remédios desnecessários no comportamento desses indivíduos? Fazemos um vasto e descontrolado experimento em nossas crianças, banhando seus cérebros imaturos com produtos químicos fortes sem saber seus efeitos de longo prazo. Pais precisam se tornar consumidores informados e proteger seus filhos. A indústria farmacêutica exerce alguma pressão sobre o grupo de trabalho responsável pela revisão do DSM? Ela espera às margens e não faz pressão na revisão de diagnósticos. Mas tem financiamento ilimitado e os melhores cérebros publicitários dedicados a difundir a desinformação de que transtornos psiquiátricos são subdiagnosticados e fáceis de diagnosticar. E apresenta comprimidos como solução. Temos dados científicos suficientes para embasar os diagnósticos? Aprendemos muito sobre o funcionamento do cérebro, mas até agora isso não ajudou um único paciente. O cérebro é a coisa mais complicada que existe. A passagem da ciência básica para a prática clínica é dolorosamente lenta, e não podemos nos apressar na psiquiatria. Ainda não temos testes biológicos para definir doenças mentais, mas isso não significa que não podemos ajudar aqueles que realmente precisam. Como balancear a crítica ao excesso de diagnóstico sem elevar o preconceito com os doentes? Enquanto tratamos em excesso os que não precisam, vergonhosamente deixamos os doentes de verdade ao léu. Temos ferramentas para ajudá-los a ser produtivos e ter dignidade. Quais são as consequências disto? Os gravemente doentes terminam na rua, em prisões ou hospitais psiquiátricos inadequados. Precisamos focar nos que estão doentes e proteger os que acham que estão. Nos EUA, pessoas morrem mais por remédios prescritos do que de drogas ilícitas. Que medidas sociedade, cientistas, autoridades e indústria farmacêutica poderiam tomar? Apertar o sistema de diagnóstico; recapacitar médicos para os riscos, e não apenas os benefícios de remédios; eliminar a propaganda de companhias farmacêuticas. É uma batalha de Davi contra Golias, mas foi bem-sucedida contra a Princípio indústria 83: do Falsos pacientes tabaco. (experimento) O diagnóstico psiquiátrico já foi empiricamente questionado. Em um estudo publicado em 1973 no jornal Science, Rosenhan pediu a oito pessoas (quatro psicólogo, um psiquiatra, um pediatra, um pintor e uma dona de casa) para se apresentarem a diferentes hospitais psiquiátricos com a queixa de “ouvir vozes”. Indagados sobre as vozes, as pessoas haviam sido instruídas por Rosenhan (1973) a responder que elas não eram claras, mas se referiam a algo vazio “empty”, oco “ hollow ” e pancada “ thud ”. Todas as outras informações dadas aos psiquiatras eram verdadeiras. As pessoas foram admitidas como pacientes e diagnosticadas como esqu izofrênicos. Uma vez admitidos, os falsos pacientes cessaram de simular quaisquer sint omas e comportaram-se normalmente. Mesmo assim, permaneceram na instituição pelo perío do de sete a cinqüenta e dois dias e receberam, ao todo, duas mil e cem pílulas de medicamentos. É interessante que os outros pacientes logo reconheceram os falsos pacientes. Quando um deles sentou-se do lado de fora da sala de refeições, meia hora antes do almoço, esse comportamento foi interpretado pelos psiquiatras como a natureza aquisitiva oral da síndrome. Após a obtenção desses resultados, Rosenhan (1973) revelou a um dos hospitais o que fizera e disse que repetiria a experiência nos próximos três meses. Assim, sendo avisado quanto aos falsos pacientes não enviados, a equipe daquele hospital diagnosticou cento e noventa e três pessoas como prováveis falso s pacientes. Princípio 84: Neurodiversidade Psicologia radical Volume Sete de 2008 "'Você tem certeza, querida, que você quer ser bem?'": Uma exploração do movimento da neurodiversidade Kathyrn Boundy [*] Durante uma discussão sobre a incorporação do conhecimento cultural e as formas em que (forçada) assimilação pode ser experimentado como uma violação promulgada em nível mais profundo de si mesmo, Jacqui Alexander cita a cena de abertura de Toni Cade Bambara The Salt Eaters, em que um personagem pergunta a outro: "você tem certeza, querida, que você quer ser bem?" (como citado em Alexander, 2005, p.277). Esta questão fica no coração de muitos dos problemas com que o movimento Neurodiversity e as pessoas que se identificam como parte das comunidades a partir do qual esse movimento hastes estão em causa. O que significa ser "bem"? Quem é que tem que decidir se está bem ou não? Com que critério é esse decisão tomada? É a experiência subjetiva do paciente, que determina de bem-estar? O parecer da comunidade médica? A medida em que uma pessoa é capaz de misturar de forma eficaz para o mundo social e económica, independentemente do custo possível para a pessoa que faz a mistura? Em um mundo em que a experiência emocional, perceptual, intelectual e interpessoal pode vir de várias formas e configurações, quem é que deve acomodar quem e em que medida? Até que ponto o chamado 'neurotypical "tem o direito de impor suas regras e expectativas sociais e comportamentais sobre aqueles cujos modos de experimentar a si mesmos e ao mundo difere da norma aceita? Embora o termo "neurodiversidade" real não foi visto na imprensa, até 1997, o movimento da neurodiversidade é muitas vezes pensado para ter começado com um discurso feito por Jim Sinclair, na Conferência Internacional de 1993 sobre autismo em Toronto, chamado de "Não chore por nós. 'neste discurso, Sinclair perguntou aos pais de crianças autistas para tentar entender que "o autismo é um modo de ser. É generalizada; colore toda experiência, cada sensação, percepção, pensamento, emoção e encontro. Não é possível separar a pessoa do autismo '(Sinclair, 1993). Ele pede mais-los a entender que o que é que eles sentem que perderam, quando falam de "perder um filho" para o autismo, não é a criança real ele / ela mesma, mas a idéia que eles tinham do que aquela criança seria como, o que tipo de relacionamento e experiências que eles teriam com a criança. Os pais de uma criança autista, diz ele, não perdi um filho, mas uma ilusão. Eles devem lamentar a passagem da ilusão e, em seguida, aceitar a criança em seu / seus próprios termos (Sinclair, 1993). Jim Sinclair é o próprio autista e seu discurso manteve-se como um representante dos primórdios de um movimento de auto-defesa para a aceitação social e autodeterminação que estava se desenvolvendo dentro da comunidade autista em meados dos anos noventa. Embora sempre houve grupos de defesa dos autistas, foi só recentemente que estes grupos foram conduzidos por membros da comunidade autista si. O aumento do uso e da disponibilidade de tecnologia de internet tem desempenhado um papel fundamental para permitir que as pessoas autistas, [1], que de outra forma seriam incapazes de satisfazer, falar e formar um movimento coeso para reunir e apresentar as suas observações, desejos e formas de perceber a si mesmos e sua diferenças conhecidas. Comunidades Online: formas Diversidade amigável alternativas de Networking ativista. Comunicação via Internet - e-mail, mensagens instantâneas, salas de bate-papo retarda a comunicação e dissipa com a linguagem corporal e a necessidade de interpretar expressões faciais, todas as coisas que a tornam uma forma particularmente amigável de comunicação para as pessoas sobre o espectro autista. Muitas pessoas Neurodiverse, independentemente da sua forma de neurodiversidade leva, são socializar mais confortável na web, pois permite que o indivíduo a ter um grau de controle muito mais completa sobre a experiência de interagir com outras pessoas. Susanne Antonetta, que é bipolar e autor de Uma Mente Apart: viaja em um mundo Neurodiverse, escreve que: "Para muitos de nós, a dificuldade de encontrar outras pessoas que compartilham nossos caminhos mentais e estilos de comunicação e o desconforto de ter que fornecer respostas imediatas ou, talvez, por conta de órgãos e contato com os olhos na conversa faz com que a web a melhor maneira de falar "(2005, p.7). Socializar na Web permite que se comunicar com uma comunidade internacional de pessoas, permanecendo em casa, em um ambiente pode-se controlar, o que elimina ou reduz a possibilidade de ficar mais estimulados por um ambiente público desconhecido ou menos controláveis. Ele permite a frase e reformular seus pensamentos antes de 'envio' los e tomar todo o tempo que se precisa, antes de responder a uma outra pessoa. Ele elimina a necessidade de controlar o próprio comportamento exterior - um pode rock, ritmo, inquietação, rir, chorar, falar em voz alta para si mesmo, e / ou agir de qualquer número de outras maneiras que podem ser vistas como inapropriadas no mundo público, sem medo da exposição. Na internet, ninguém sabe o que está fazendo e / ou sentindo menos que você diga. Um artigo recente no New Scientist intitulado "Web remove as barreiras sociais para as pessoas com autismo 'cita Camille Clark, uma mulher com síndrome de Asperger, que publica um blog chamado Autism Diva, que diz:" Qualquer um pode ter interagido com uma pessoa autista por e-mail ou quadro de avisos internet e não se sabe que a segunda pessoa é autista. Isso faz uma grande diferença para a pessoa autista "'(como citado em Biever, 2007). Enquanto as pessoas Neurodiverse autistas e outros têm vindo a fazer uso generalizado de listas de discussão na internet, salas de chat, fóruns de discussão e outros fóruns de expressão on-line desde os anos noventa, o programa de internet Second Life surgiu recentemente como um dos principais hubs de socialização para estes grupos (Biever , 2007). O cultivo do Second Life como um local de encontro para os autistas e outros grupos Neurodiverse começou em 2005, quando um pesquisador de Harvard em neurologia criou uma "ilha privada dentro do Second Life chamada Brigadoon, projetado para pessoas com autismo" (Biever de 2007, 26 p.) . Sua esperança era que as pessoas possam utilizar a ilha como um lugar livre conseqüência em que para desenvolver e praticar habilidades sociais. Os avatares caricatos utilizados pelos participantes no Second Life fazer expressões faciais exageradas que são fáceis de ler e quebrar para análise, tornando-se, assim, um bom fórum para aprender este e outros tipos de linguagem "corpo". Logo, porém, as pessoas começaram a deixar o espaço de proteção de Brigadoon e dirigindo-se para o mundo público do Second Life. Duas mulheres que contestassem as intenções terapêuticas de Brigadoon, Amanda Baggs e Laura Tisoncik, formaram o que eles chamam de "frente de libertação autista 'dentro do Second Life, que desde então se tornou um importante fórum para a consciência neurodiversity levantando e ativismo, onde" as pessoas autistas podem "organizar, educar e defender a nós mesmos '"(Biever, 2007, 26 p.). Também notável é o site intitulado o "Instituto para o Estudo da Neurotypical ', um site satírico fundada por neurodiversity ativista Muskie em 1998, que ridiculariza as inclinações comportamentais e mentais de pessoas ditas normais. Este site examina os sintomas, o prognóstico, social, individual e implicações culturais da 'síndrome neurotypical ", uma" desordem neurobiológica caracterizada pela preocupação com as questões sociais, delírios de superioridade, e obsessão com a conformidade "e subdividida em' Transtorno da Personalidade Staff ',' Transtorno da Personalidade normal ',' Disorder Awareness Pseudosimultaneous 'e' Desordem Psychiatry "(Muskie, 2002). Neste site, pode-se fazer um teste para ver se alguém pode ser uma vítima da "síndrome neurotypical 'e encontrar dicas sobre como lidar com, bem como a simpatia por ter que lidar com, os que sofrem com normalidade. Numerosos satírico "acadêmica" e papers 'diagnóstico' acerca dos transtornos da normalidade são publicadas no site e "pessoas do espectro autista e apoiantes NT são convidados a submeter trabalhos para o Instituto e para compartilhar suas observações em" Research Current "(o livro de visitas ) '(Muskie, 2002). Esses fóruns são importantes para a construção de uma rede de base de apoio para a criação de consciência e ativismo nas comunidades Neurodiverse, e eles trabalham para combater auto imagens negativas decorrentes de imersão nas normas, preconceitos e limitações da cultura neurotypical e instituições sociais. Para muitos, descobrir essas comunidades alternativas fornece a primeira positiva, auto-afirmando interpretação de suas próprias mentes que já encontrei e tornar-se o primeiro lugar em que são incentivados a valorizar-se e decidir o que querem e como querem viver e em seguida, tomar medidas para realizar esses desejos real. Antonetta, discutindo sua descoberta do mundo online de ativismo neurodiversity, escreve sobre ela: assombro do mundo Eu cresci em. . . de cibercomunidades inteiras que vêm junto com a finalidade de definir quem somos e do que queremos de tratamento médico. É um admirável mundo novo. . . um mundo que oferece maravilha suficiente, em si mesmo e nas discussões que creates- de presentes e desafios, de tudo o que vem de neurodiversity- para me fazer querer sentar-se com ele, e considerá-lo de tantos lugares quanto possível. . . que pensar muito sobre esse aspecto definidor da minha vida, e na vida dos outros ao meu redor (2005, p.12). Além Autismo: expandindo os limites da Comunidade Neurodiverse Atualmente, o conceito de neurodiversidade foi expandido para além da comunidade autista para incluir as pessoas que foram diagnosticadas com déficit de atenção e hiperatividade, transtorno bipolar, dislexia, síndrome de Tourette e inúmeras outras diferenças mentais, intelectuais e emocionais. Ativistas de dentro do movimento da neurodiversidade tomar a atitude que todas essas diferenças devem ser vistas como parte do espectro de diversas experiências humanas e valorizado como tal. Eles acreditam que os indivíduos Neurodiverse não deve ser forçado a estar em conformidade com os padrões de comportamento de 'neurotypicals' e que não deve ser coagido por meios flagrantes ou sutis em tomar medicamentos de prescrição indesejados para tratar as suas condições. Eles acreditam que grande parte dos autistas dor e dificuldade e outras pessoas Neurodiverse aguentar é devido à pressão para se conformar a intolerantes e sociais restritivas normas, instituições e hábitos - não devido à existência de diferenças neurológicas em si mesmas (Baggs, nd ). Kathleen Seidel, um ativista neurodiversity que tem um filho com Síndrome de Asperger e apresenta muitas das características da Síndrome de Asperger si mesma, aborda a natureza contraproducente de tentar forçar as pessoas sobre o espectro autista para estar em conformidade com as normas de comportamento no seguinte trecho de uma carta de o congressional Caucus autismo. Ela escreve: Muitos adultos autistas têm descrito como eles encontrar o contato de olho desconfortável, angustiante e contraproducente para a compreensão ou comunicação; muitos descreveram como balançar ou outros atos repetitivos inofensivos ajudar a acalmar seus nervos e se concentrar em assuntos em questão. Acredito que devemos prestar atenção a essas informações de modo que nós não gastar muito tempo e esforço tentando persuadir as crianças e os adultos autistas a imitar o comportamento que é estrangeiro e não-funcionais a eles, ou para erradicar comportamentos que é natural e útil para eles, com o único propósito de torná-lo mais fácil para as pessoas inflexíveis neurologicamente típicas para se sentir confortável em sua presença (Seidel como citado em Antonetta 2005, p.10). O desejo de ser libertado de conformidade comportamental forçado, quando tal conformidade não é visto por um indivíduo estar em seu melhor interesse, é provavelmente o problema mais central do movimento da neurodiversidade e comunidade. Grande parte do foco terapêutico em programas que trabalham com crianças com autismo e desordens do espectro autista visa ensinar essas crianças como controlar comportamentos vistos como socialmente aberrante, como (o termo 'stimming' usado por pessoas dentro desta comunidade para descrever auto estimular comportamentos tais como balançar e bater que são utilizados como um meio de auto calmante), e como imitar comportamentos neurotypical "apropriados", tais como a manutenção de contato com os olhos e aprender a se envolver em pequenas atividades de discussão e grupos sociais. Discussão e debate entre ativistas autistas envolvidas com o movimento Neurodiversity e terapia análise comportamental dos envolvidos com organizações em busca de uma "cura" muitas vezes gira em torno aplicada, que é até à data o "mais cientificamente comprovada... Tratamento para o autismo" (Baker, 2006, p.27). Terapia ABA é um programa de tratamento intensivo em tempo integral que visa especificamente para quebrar comportamentos neurotypical para baixo em passo a passo segmentos e, em seguida, para ensinar a criança autista quando e como imitar qualquer comportamento é visto como apropriado para um determinado contexto (ou seja, o comportamento de sentado em uma sala de aula, interagindo com um colega, etc.) (Baker, 2006, p.27). Dana Baker aponta que, enquanto esta terapia pode ser muito útil para aquelas pessoas no fim de envolver mais do espectro autista ", para aqueles para quem o autismo é uma diferença mais gerenciável, terapia ABA pode representar opressão dos elementos essenciais da sua personalidade e processo que discrimina todos, mas o pensamento e comportamento mais neurologicamente típicos padrões de pensamento "(2006, p.27). Gareth Nelson, que tem Síndrome de Asperger e é um dos dois co-fundadores da Aspies pela liberdade, uma organização de direitos autistas baseado na web, afirma que, embora seja possível para muitas pessoas no fim de mais branda do espectro autista se forçar a parar stimming, a fazê-lo requer auto vigilância constante de um nível que limita a capacidade do indivíduo para absorver e processar informações e interagir com seu / sua ambiente. Em um artigo que descreve o primeiro Dia do Orgulho Autista, organizado pela Aspies for Freedom, Nelson diz: "Qualquer comportamento pode ser interrompido com a força de vontade suficiente, mas sentado em uma sala de aula com foco em 'não stim' ao invés de focar o trabalho é, obviamente, nocivo "(Trivedi, 2005, p.37). Outros ativistas apontam que, mesmo para as pessoas afetadas pelo autismo, terapia ABA tem o potencial para fazer muito mais mal do que bem, porque não se concentra em entender as causas dos comportamentos como birras e stimming, mas simplesmente em ensinar a criança a reprimir estes comportamentos - muitas vezes através de métodos como a exposição forçada a estímulos e situações como exploração forçada e contato com os olhos, que pode ser extremamente dolorosa e perturbadora para os autistas. Isso pode ser especialmente devastador para os indivíduos ou indivíduos cuja capacidade de se comunicar verbalmente é severamente limitada como "comportamentos" não-verbais - ou seja, as birras, gritos, balançando - são muitas vezes o único meio de comunicação reais a extensão de seu desconforto. Um artigo do New York Times que explora o impacto do movimento Neurodiversity na educação relata que: "Alguns adultos autistas, incluindo alguns que tiveram a terapia, dizer que no seu melhor treina crianças para reprimir a sua forma natural de expressão e no seu pior fronteiras em ser abusivo. Se uma criança autista que grita toda vez que ele é levado para o supermercado é treinado para não, por exemplo, ele ainda pode estar enfrentando a dor das luzes fluorescentes e esmagamento de estranhos "(Harmon, 2004). Além disso, com foco em conformidade comportamental ensina as crianças (e adultos) com autismo ou outras diferenças emocionais, sensoriais e de processamento, que há algo intrinsecamente errado com quem eles são ea forma como eles experimentam o mundo. Porque, como apontado no discurso Jim Sinclair discutido acima, é impossível separar de um senso de auto e forma de um de perceber e processar o mundo, para ensinar a alguém que a sua forma de estar no mundo é mau e deve ser submetido para o controle constante e escondido da vista é semelhante a um ato de colonização da auto levando a problemas de depressão e auto-estima generalizada entre os membros dessas comunidades. Em seu manifesto "O mundo que eu quero viver", ativista Amanda Baggs descreve este tipo de ambiente comportamentalmente repressiva como: Um mundo no qual se espera que os autistas a submeter-se a ser "reparado". . . um mundo onde os autistas são vítimas de abusos, ridículo e castigo por ser quem somos. . . um mundo onde os autistas são dadas drogas psiquiátricas perigosas e tratamentos que tentam forçar comportamento neurotypical em autistas. Este é um mundo onde os autistas que conseguem imitar o comportamento neurotypical bem o suficiente para "sobreviver no mundo" são frequentemente assombrados pela profundos problemas emocionais e de auto-imagem, devido à discrepância entre o que são eo que elas parecem ser. . . Este é um mundo onde os autistas são punidos todos os dias por ser real, e recompensado por ser falso (nd). Ativistas dentro do Movimento Neurodiversity não têm interesse em aprender a ser ou parecer ser o mesmo que as pessoas "neurotypical '. Eles não querem aprender a 'pass' e eles não querem ser punido, por falta de acesso a um trabalho satisfatório, educacional e oportunidades de lazer e sanções sociais, para não passar. Eles querem ser reconhecidos por suas diferenças em como a maneira que essas diferenças são vistas como positivas e valorizado para as perspectivas alternativas que trazem para suportar sobre os modos consensualmente aceitas de percepção e interação. Eles querem, como Baggs continua a dizer, "para viver em um mundo onde não há problema, mesmo admirável, para ser autista. . . um mundo onde eu possa ter certeza de que os autistas será amado e respeitado como quem somos, não drogado ou forçados a se comportar como algo que não somos '(nd). Precedentes históricos do movimento de neurodiversidade: Antipsiquiatria e os movimentos de libertação paciente psiquiátrico O foco sobre a liberdade de restrição psiquiátrico e conformidade comportamental dentro do movimento Neurodiversity tem suas raízes no movimento 'antipsiquiatria', (intimamente ligado e, por vezes, visto como intercambiável com o movimento "psiquiatria radical"), dos anos sessenta e setenta. Principais proponentes do movimento anti-psiquiatria incluído Thomas Szasz, RD Lang, Theodore Lidz e Silvano Arieti. Esse movimento se preocupou principalmente com o uso solta do rótulo de "esquizofrênico" como um pega-tudo para o comportamento e os pensamentos percebido como 'anti-social' e explorou a idéia de que a doença psiquiátrica era um conceito socialmente construído. Os chamados 'curas' ou 'tratamentos' de 'problemas com vida' - termo preferido do movimento para as diferenças e / ou crises psiquiátricas ou emocionais - foram percebidos como funcionando para se certificar de que o paciente permaneceu doente sem plano de tratamento reais ou esperança para a recuperação. Experimentos, como que conduzidos por David Rosenhan e uma equipe de voluntários, foram conduzidos em que as pessoas 'sãos' foram enviados para hospitais psiquiátricos para descobrir a extensão em que o comportamento "normal" seria interpretado como "anormal" uma vez um rótulo psiquiátrico tiveram foi anexado à pessoa exibindo o comportamento 'normal'. Em seu artigo de discutir os resultados desta experiência particular, Rosenhan (1973) ressalta que "normalidade e anormalidade não são universais. O que é visto como normal em uma cultura pode ser visto como bastante aberrante em outra 'e chega à conclusão de que" categorização psicológico da doença mental é inútil na melhor das hipóteses e francamente prejudicial, enganosa, e pejorativa, na pior. os diagnósticos psiquiátricos... estão na mente dos observadores e não resumos válidos das características apresentadas pelo observado "(p. 250). Além disso, os defensores da escola Anti-Psiquiatria do pensamento questionaram se ele era de fato a indivíduos rotulados doentes mentais que eram mal-estar ou se foi a própria sociedade que estava doente, tornando assim as percepções, experiências e pensamentos do 'esquizofrênica' um saudável e resposta necessária a um ambiente cultural distorcida que deve ser levado a sério e atendido como uma chamada de atenção social. RD Laing escreveu que a rotulagem de um indivíduo como esquizofrênico não significa necessariamente que a pessoa está passando por: um processo essencialmente patológico, de natureza desconhecida e origem, acontecendo em seu corpo. Isso não significa que o processo é, título principal ou acessório, um psico-patológico, acontecendo na psique da pessoa. Mas isso não estabelecer como um fato social que uma pessoa rotulada é um deles. . . adaptação social para uma sociedade disfuncional pode ser muito perigoso. . . Nossa sociedade pode, ela própria se tornaram biologicamente disfuncional, e algumas formas de alienação esquizofrênica provenientes da alienação da sociedade pode ter uma função sociobiológica que não reconhecemos. . . Não há 'condição' como 'esquizofrenia', mas o rótulo é um fato social e do fato social um evento político (1967, p.83). Thomas Szasz teorizou ainda psiquiatria institucionalizada e do sistema de serviços sociais como um meio de controle social, chamando-o de uma forma de "tranqüilização social" (1968, p.259). Ele reconheceu que essas instituições que, em alguns aspectos, satisfazer as necessidades humanas básicas e tem como objectivo aliviar o sofrimento, mas afirmou que era, em parte, precisamente porque estes sistemas têm o poder de dar ou retirar serviços e bens necessários a partir de seus clientes que eles são capazes para exercer ambas as formas sutis e flagrantes de controle sobre as vidas e mentes daqueles que estão sob seus cuidados (Szasz, 1968, 259). Assim, escreveu ele, "estes sistemas são admiravelmente adequado para o propósito de manter" em linha "membros potencialmente descontentes (ou grupos) de sociedade" (Szasz, 1968, p.260). Determinar quem se enquadra na categoria "bem" e que se enquadra na categoria "doente" é uma das principais formas em que institucionalizados funções psiquiatria como uma forma de controle social. Os padrões de acordo com a qual é classificado como "bem" ou "doente" variam de acordo com os valores e as necessidades de um determinado tempo e lugar social e desempenhar funções sociais específicas. O que estava em um ponto no tempo considerado dentro da faixa de comportamento normal ou funcionamento mental pode em outro ser reclassificada como um sinal de doença necessitando que um indivíduo exibindo sinais da 'condição' agora disfavored ser submetido a médica e / ou governamental controle (através da forma de governo fornecida social e serviços médicos). Escrevendo em 1959, Szasz viu a sociedade como envolvido em um processo maciço de re-categorização em que uma multidão de comportamentos previamente aceito como normal, se irritante, ou como 'pecaminosa' estão sendo trazidos sob o domínio da psiquiatria institucionalizada. Ele wrotes: "[Ao longo dos últimos sessenta ou setenta anos], um grande número de ocorrências foram reclassificados como" doenças "Temos, assim, vir a considerar fobias, inadimplência, divórcio, homicídio, dependência, e assim por diante, quase sem limite como doenças psiquiátricas. . Este é um erro colossal e custoso "(Szasz, 1968, p.230). Este processo de reclassificação beneficia principalmente as instituições sociais / econômicos de psiquiatria, medicina e serviços associados, em vez de os indivíduos que ganham a designação 'doente' . Estas reclassificações são feitas mais problemático por causa de nossa tendência a pensar que tais classificações são "naturais" em vez de construído, que a designação de 'doentes mentais' fala algo imutável e essencial sobre psicobiológico make-up de uma pessoa, que impõem o controle médico e supervisão em qualquer ambiente social, ao invés de ver as diferenças dessa pessoa como simplesmente o que torna difícil para eles para manobrar dentro do ambiente social atual ou potencialmente como causadas ou agravadas pelo próprio ambiente social (Szasz, 1968, p.230). "Brains que trabalhar um pouco diferente": a valorização da Presentes de Neurodiverse Minds. [2] O dia de hoje Movement Neurodiversity não contesta que as pessoas que podem ser classificadas como em condições como o transtorno de déficit de atenção, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, transtorno bipolar, síndrome de Tourette, dislexia, esquizofrenia e diferenças neurológicas assim por diante têm base física (Trivedi, 2005, p .38). Na verdade, a base física de suas diferenças é uma das coisas usadas por membros deste movimento para fazer o caso que estas diferenças são simplesmente uma outra forma de diversidade humana ou potencial para a consciência humana, em vez de uma doença mental. Harvey Blume, em um artigo cedo a explorar as idéias por trás do movimento Neurodiversity, resumiu a mensagem apresentada pelo Instituto para os Neurologicamente típicas e outros sites de ativistas / organizações da seguinte maneira: "Neurodiversity pode ser tão importante para o ser humano raça como a biodiversidade é para a vida em geral. Quem pode dizer qual a forma de fiação vai provar melhor a qualquer momento? "(1997). Desenvolvimentos recentes em neurociência parecem apoiar a idéia de que a diferença neurológica através de uma ampla gama de áreas é normal e não necessariamente tem que ser equacionada com deficiência. Em um artigo intitulado, "Neurodiversity para sempre: O Movimento Disability Vira-se para Brains", neurologista Dr. Antonio Damasio, foi citado como afirmando que: O que todos os nossos esforços na neurociência estão demonstrando é que você tem muitas maneiras peculiares de arranjar um cérebro humano e há todos os tipos de variedades de criativos, os seres humanos de sucesso. Por algum tempo ele vai ser um processo bastante implacável, pois há mais e mais descobertas de pessoas que têm algo que poderia ser chamado de um defeito e ainda têm talentos imensos, de uma forma ou de outra (Harmon, 2004). Os membros dessas comunidades se vêem como possuindo qualidades particulares que têm a capacidade de funcionar como presentes e fornecer valiosas contribuições para a sociedade, dadas as circunstâncias corretas. Antonetta escreve que a World Wide Web, que provou ser um recurso tão incrível para a comunicação entre os indivíduos Neurodiverse: atraiu uma grande quantidade de inspiração de um sistema de informação chamado Xanadu, desenvolvido por um adulto hiperativo chamado Ted Nelson. Nelson cunhou o termo hipertexto e conceituado um universo de informações ligadas 'espelhamento sua própria atividade mental que ele diz que seria melhor descrito como uma "mente beija-flor", que se lança em torno de desenho conexões rápidas e diversificadas entre muitas coisas aparentemente díspares (2005, p.7 ). Ela também chama a atenção para o fato de que o transtorno bipolar, (ou maníacodepression- um termo que, embora clinicamente fora da data, muitas pessoas preferem maníaco-depressivos, pois descreve com mais precisão as suas experiências), tem uma longa história de associação com a criatividade , uma conexão discutido longamente por Kay Redfield Jamison, em seu livro Touched By Fire: doença maníaco-depressiva e o temperamento artístico (citado em Antonetta de 2005, p.8). Realização de uma pesquisa sobre o que ela chama de sua "tribo on-line ', outras pessoas bipolares que participam em listas de discussão e chats especializados, Antonetta descobriu que, como ela, a maioria dos respondentes como suas mentes e os presentes a sua bipolaridade lhes traz. Um homem que ela cita diz:.. "Eu não optar por olhar para bipolaridade como uma doença em tudo Na verdade, eu não poderia me imaginar como não sendo bipolar, nem eu quero ser o bipolar é um componente forte de quem eu am, e eu não pretendo ser ninguém além de mim "(p. 89). Outro entrevistado escreveu: "Eu me sinto, e fazer com que outros sentem... Comovida, a vida da imaginação é a vida real" (Antonetta 2005, p.90). Temple Grandin, um conhecido ativista autista que leciona na Universidade do Estado de Colorado, escreve que os alunos com síndrome de Asperger ou autismo de alto funcionamento, muitas vezes excel em matemática, ciências e música. Estes alunos têm um enorme potencial para o sucesso se for dada a assistência adequada e canalizado para as profissões adequadas como eles vão para a faculdade e saiu para o mercado de trabalho. No entanto, devido ao fato de que estes alunos receberam o rótulo de, sistemas de ensino, serviços e pais sociais 'autista' cultivo muitas vezes negligenciam de presentes dos alunos e concentrar-se em suas deficiências. Ela cita um caso em que um estudante foi negado um lugar no programa talentoso de sua escola devido ao seu rótulo autista, embora ele se classificou para participar por força de seu QI e seu desempenho acadêmico. Em outro caso, um pai disse a ela que eles eram tão chateado com poucas habilidades sociais de seus filhos que eles tinham decidido a não permitir que ele tome uma ansiava por curso de informática. Estes são os tipos de decisões que ela vê como manter alta funcionando pessoas autistas e Asperger de atingir seu potencial e fazer contribuições positivas nos domínios em que se destacam (Grandin, nd). O fato de que as pessoas envolvidas no movimento da neurodiversidade se vêem como oferecida por e levar alegria em muitas das qualidades associadas à sua neurodiversity não indica necessariamente uma rejeição total da intervenção terapêutica, incluindo o uso criterioso de medicamentos psiquiátricos para modificar "sintomas" que encontrar demasiado desconfortável, perigoso ou que interfira com a sua capacidade para realizar seus objetivos e manobra no mundo como ele está atualmente construído. Como Antonetta escreve: Das pessoas que eu conheço que se qualificam como neuroatypical, incluindo eu mesmo, eu não conheço nenhum que se recusam a medicação ou terapia. . . Eu tomo medicação e ter para cerca de trinta anos. Tenho três frascos tan, três neurocorrectors - principalmente um medicamento chamado Depakote - que me amarrar ao seu mundo totalmente, se você vive no outro lado dessa divisão. Quando prescrições correr para fora, ou eu extraviar bagagem de mão, o pânico da esmagadora, infantil. Eu não tenho nenhum desejo de desenvolver mais infatuations palavras e aversões de palavras e mais de outras coisas, como bem (2005, p.9). O ponto não é para evitar todas as formas de ajuda, independentemente do impacto negativo que isso pode ter na vida de alguém, mas para ter certeza de que as escolhas em relação a medicação e terapia são verdadeiramente que - escolhas. Enquanto muitos ativistas neurodiversity, como Antonetta e Amanda Baggs, são bastante na frente sobre o uso de medicamentos e / ou serviços sociais, eles também são inflexíveis sobre seu direito de controlar a medida em que eles fazem uso desses recursos e seu desejo nunca para ser overmedicated. Como Antonetta coloca: Eu não costumo lembrar o que se sente ao ser suicida, e enquanto eu sou maníaco de vez em quando e deprimido, eu não conjurar demônios. Mas eu não escolheria sempre a tornar-se overmedicated ou para deixar a minha tribo. Eu gosto da minha mente a forma como ela é, como uma cidade que se esforça, ou uma cidade pequena, pelo menos, (p.89 2005) barulhento e arquitectónico. Embora largamente em favor de fazer "uso controlado-patient' de sintoma modificando medicamentos e terapias amplamente disponíveis, eles também são inflexivelmente contra 'cura' ativismo e pesquisa orientada, temendo que um foco na cura do autismo e outras diferenças neurológicas - juntamente com testes cada vez mais detalhada pré-natal e a pressão muitas vezes colocados em populações Neurodiverse em que a diferença pode ser claramente ligados à hereditariedade não ter filhos - vai "sociedade de arrastar para a zona obscura da eugenia" (Trivedi, 2005, p.38). Refletindo sobre essa possibilidade, Antonetta ecoa os sentimentos de muitos ativistas neurodiversity quando ela escreve: "... Que me assusta, a possibilidade fácil de apagamento da minha própria maneira de pensar" (2005, p.10). É a rigidez das estruturas sociais e as expectativas projetadas com as pessoas "neurotypical 'em mente que se transformam as diferenças associadas a neurodiversidade em deficiência. Arthur Caplan, diretor da Universidade da Pensilvânia Centro de Bioética, comenta "Uma definição de doença é que ela destrói sua capacidade de funcionar -. Viver de forma independente, alimentação e noivo a si mesmo e dar a volta Qualquer distúrbio que inibe essas atividades... está roubando uma pessoa de uma qualidade de vida aceitável e deve ser tratado "(Trivedi, 2005, p.38). A maioria das pessoas dentro do movimento da neurodiversidade concordaria com a definição de uma doença de Caplan. No entanto, os ativistas neurodiversity acreditam que é estruturas sociais hegemônicas, discursos sobre a normalidade e atitudes culturais e / ou expectativas de comportamento que criam barreiras que proíbem indivíduos Neurodiverse de exercer escolha individual e desenvolvimento pessoal e, portanto, é o de estruturas e discursos que estão em necessidade de tratamento e uma cura, não os indivíduos. A construção cultural de Deficiência Susan Wendall, escrevendo no contexto do movimento mais amplo dos direitos dos deficientes, e Dana Lee Baker, que aborda especificamente o autismo e discussão em torno da relação entre neurodiversity / incapacidade neurológica e do setor público, tanto abordar as formas como "deficiência" é construído e mantido através de acordos sociais e discursos sobre a normalidade. Embora o trabalho de Wendall é focado principalmente em deficiência física, vários dos quais ela aponta como factores fundamentais para a construção social da deficiência são verdadeiras para a transformação das diferenças neurológicas em deficiência também. São eles: o ritmo de vida, as expectativas para o desempenho, a divisão público / privado, e falha de organizar a sociedade para que as pessoas são capazes de obter a "quantidade e tipo de ajuda de que necessitam para participar plenamente em todos os principais aspectos da vida na sociedade, inclusive fazendo uma contribuição significativa na forma de trabalho "(Wendall, 2006, p.26). Aumentos no ritmo em que se espera que um ser capaz de funcionar e produzir obras para criar deficiência em parte, definindo o bar para, produção eficiente rápida e capacidades multi-tasking cada vez mais altos, para que mais e mais pessoas são incapazes de funcionar de forma eficaz no ritmo necessário e com os níveis esperados de produtividade. Assim, as diferenças que pode ser menor em uma cultura ritmo mais lento, ou um em que as expectativas de ritmo e de produção são mais flexíveis e orientados para as necessidades e estilos de pessoas, tornar-se incapacitante condições que afetam a capacidade de fornecer por si mesmo e perseguir uma objetivos. A tentativa de manter-se com essas expectativas de ritmo e desempenho também pode agravar a diferença / deficiência pré-existente, bem como afetar negativamente a qualidade de uma pessoa de vida por "decreas (ing) a energia disponível para outras atividades da vida, o que pode perturbar o delicado equilíbrio de energia pelo qual uma pessoa consegue participar delas e, portanto, exclui ela / ele a partir dessas atividades "(Wendell, 1996, p.25). A divisão público / privado cria um contexto em que o mundo público é visto como "o mundo de força, o positivo (valorizado) corporal, desempenho e produção, os adultos não-deficientes e jovens" (Wendell, 2006, p.26) . Em tal contexto diferença, percebida como "doença", torna-se algo a ser escondido, um sinal de fraqueza não ser discutido. Isso leva a um ambiente no qual as pessoas se sentem desconfortáveis explicando e exibindo suas diferenças de forma aberta e pedir a assistência necessária e acomodações que então aumenta a medida em que a sua diferença é experimentada como uma deficiência (Wendell de 2006, p.24- p.26) . Wendall escreve que as expectativas sociais sobre o ritmo de vida, a produtividade e os níveis de ajuda que são considerados razoáveis e normativos são definidos com um genérico, irrealista "cidadão de paradigma" na mente (2006, p.27). Este cidadão paradigma é, como ela define ele, modelado em um homem forte, saudável fisicamente e neurologicamente normativa jovem. Ela ressalta que é importante lembrar-se, ao pensar sobre os diferentes tipos de ajudar as pessoas com deficiência ou diferenças podem ter de funcionar no mundo mainstream, que "a maioria das sociedades industrializadas dar às pessoas sem deficiência... De muita ajuda, sob a forma de educação, formação, apoio social, comunicação pública e instalações de transporte, recreação pública e outros serviços "(2006, p.27). É apenas quando o tipo de ajuda necessária para realizar uma determinada atividade difere da ajuda oferecida aos "cidadãos paradigma" que esta ajuda é visto como um serviço especial que significa incapacidade e dependência. No entanto, muito, embora nem toda a ajuda que as pessoas com deficiência precisam é necessária porque os seus corpos foram danificadas pelas condições sociais, ou porque não conseguem atender às expectativas sociais de desempenho, ou porque a estrutura física estreita concepção e organização social da sociedade ter colocado -os em desvantagem; em outras palavras, é necessário que a ultrapassar os problemas que foram criados socialmente (Wendell, 2006, p.27). Dana Lee Baker olha para as maneiras pelas quais os programas públicos e serviços públicos são afetados por e tentam responder aos desafios levantados pela trabalhando para responder às preocupações levantadas por simultâneas neurodiversity e incapacidade neurológica. Ela define o termo neurodiversity como os aspectos da diferença neurológica que são experimentadas como parte integrante da identidade de um indivíduo / comunidade e que são 'eletiva' na medida em que o indivíduo / comunidade vê essas diferenças como positivo e não procurar a intervenção médica para modificar ou eliminar essas diferenças. O termo 'incapacidade neurológica', por outro lado, refere-se a "insuficiência das principais funções da vida socialmente determinados causadas por diferenças observáveis, diagnosticáveis no cérebro de um indivíduo" (Baker, 2006, p.15). Ela escreve que o aumento da diversidade de muitos tipos dentro os EUA forçaram programas públicos para ser cada vez mais criativo e flexível, a fim de atender a uma grande variedade de necessidades, preocupações e pontos de vista. Dentro do contexto social atual, em que a chamada para a aceitação positiva de traços associados com neurodiversidade se tornou uma tendência cultural dominante no seio das comunidades afetadas, os esforços do setor público para projetar e administrar programas e serviços para essas comunidades tem sido complicada pela necessidade de descobrir como "criar pacotes de serviços acessíveis e estruturas de programas que permitem que aqueles que desejam solicitar a intervenção de fazê-lo, garantindo simultaneamente que aqueles que desejam recusar tratamento são autorizados a fazê-lo... a distinção entre e apoiando simultaneamente esses dois elementos, portanto, é um desafio particularmente revelador para os administradores públicos modernos "(Baker, 2006, p.27). Iniciativas e programas de diversidade com base no nível da política social e estratégias administrativas tradicionalmente pretendem "criar programas que que auxiliam aqueles com diferenças categóricas de integrar e construir iniciativas de direitos de base ampla para preveníveis ou pelo menos discriminação dissuade- com base diferença categórica "(Baker, 2006, p.15). Isto significa, em parte, que identificar-se como pertencente a uma categoria especial de diferença (recebendo um diagnóstico) é essencial na determinação da capacidade de receber serviços e acomodações. Isso pode causar dificuldade em várias frentes, não menos do que é o fato de que receber e compartilhar um rótulo psiquiátrico pode ter muitas consequências sociais negativas. O medo de consequências negativas significa tanto que os adultos individuais são muitas vezes nojo de buscar ou tornar os rótulos psiquiátricos públicos e também que os médicos são muitas vezes nojo de aplicar etiquetas com conotações sociais particularmente negativos, como o autismo, para as crianças. Embora este seja bem intencionado por parte dos médicos, que querem evitar condenando a criança a uma vida de ser percebido como sua gravadora, em vez do que eles, que restringe a capacidade da criança de ter acesso a intervenção precoce e programas e terapias que ensinar a escola com base habilidades de enfrentamento importantes cedo e, assim, trabalhar para evitar aumento da "deficiência" como a criança se desenvolve (Baker, 2006, p.19). Isto é verdade não só para o desenvolvimento e participação em programas que visam minimizar diferença, mas também em termos de potencial desenvolvimento de programas que visem a incorporação de neurodiversidade não modificada (Baker, 2006, p.19). Como Baker escreve: "Uma vez que o papel do setor público, tanto apoiando neurodiversity e mediando os efeitos de incapacidade neurológica dependente de uma população identificada dos indivíduos com autismo, as diferenças sistêmicas em caminhos para diagnóstico prejudicar a gestão equitativa da diversidade na administração pública dos programas relacionados com deficiência "(2006, p.19). Ativismo e Experimentos em Neurodiverse Vida Ativistas do movimento Neurodiversity trabalhar em um número de diferentes níveis para combater as desigualdades estruturais que impedem os indivíduos Neurodiverse de obter serviços necessários, a busca de seus objetivos pessoais e plena participação na sociedade, na medida em que essa participação é desejada. Aqui, novamente, eles desenham em modelos de organizações radicais "levoupaciente" que se desenvolveram a partir do Movimento Antipsiquiatria dos anos sessenta e setenta. Organizações como a Frente de Libertação de Doentes Mentais, Projeto de lançamento e da Aliança Paciente Mental eram liderados por 'doente mental' (a maioria dos quais que tinham experimentado institucionalização anterior e os níveis desejados de medicação "forçada") para pacientes mentais "(Hunter, nd , não paginado). Tais grupos tiveram uma abordagem em três frentes para criar a mudança. Esta abordagem começou com um trabalho de conscientização entre os doentes mentais e do público em geral sobre os mitos sobre a doença mental e os aspectos abusivos e coercivos de psiquiatria e medicação psiquiátrica forçada. Ele também englobava amplos esforços para formular e desenvolver a "paciente controlado alternativas" para o sistema de saúde mental (Chamberlin, 1978, p.63). Judi Chamberlin descreve estas estruturas alternativas da seguinte forma: , Serviços de cliente controlada amadores não dividir as pessoas em "doente" e "bem", "ajudante" e "ajudou". Eles vêem cada um ter uma combinação de pontos fortes e fracos, e a necessidade de ajuda em uma área não faz negar a capacidade de ajudar os outros também. . . Para alcançar esses fins, as pessoas têm de reconhecer as suas próprias forças e habilidades. Eles têm de descobrir que, por vezes, não há "especialistas" a quem recorrer. As pessoas que procuram essas alternativas, já experimentaram o dano que os "especialistas" e os seus métodos podem causar (1978, p.63-64). A idéia por trás experiências em alternativas de doentes controlados (que incluía ambos os programas residenciais e dia) foi que as pessoas que tinham experimentado "problemas em viver 'si seria melhor equipado para compreender e ajudar outras pessoas que vivem em tipos similares de desafios. Enquanto quase todos esses programas continuaram a usar psiquiatras para o paciente e conselheiros como consultam e assistentes em suas instalações, foram os pacientes que corriam e organizadas as instalações, atividades planejadas, dificuldades e conflitos resolvidos problemas, e ajudaram conselho entre si. Cada paciente ou ex-paciente foi visto como tendo o direito soberano para determinar que tipos de tratamentos e serviços que eles podem querer fazer uso, incluindo o direito de recusar qualquer tratamento ou serviços em tudo. Chamberlin explica que, em instalações paciente controlado, "a definição de necessidade viria do cliente. As pessoas se comportando de uma forma que outras pessoas acharam problemático, mas que eles encontraram-se satisfatória não pode ser obrigado a participar de qualquer serviço, não importa o quão humano, contra a sua vontade "(1978, p.19). Isso era verdade, independentemente de quão longe da realidade consensual experiência de um indivíduo do mundo pode parecer, porque, como ela continua a dizer, "as funções do actual sistema psiquiátrico de controle social não pode ser transportada para o modelo alternativo, ou perde sua qualidade alternativa "(Chamberlin, 1978, p.19). A crença de que a extensão da diferença uma experiência não deve ser um fator para determinar até que ponto se deve ser submetido a controle externo e cumprimento forçado de drogas e outras terapias transportam para o movimento da neurodiversidade de hoje. Amanda Baggs escreve que, no neurodiversity mundo tolerante com o futuro que ela imagina, ela "falta (s) aqueles autistas que são incapazes de trabalhar no sentido de ainda ser capaz de viver uma vida digna da maneira que querem vivê-la" (Baggs, nd , não paginado). Finalmente, porque entendiam que os chamados doentes mentais, muitas vezes encontram-se sob o domínio da medicina institucionalizada para uma variedade de razões, incluindo a falta de acesso a alternativas, o paciente levou organizações também trabalhou para reformar tradicional hospitalar e ambulatorial assistência psiquiátrica (Chamberlin, 1978). Conscientização dos esforços por parte de ativistas neurodiversity autistas têm levado ao aumento do interesse no desenvolvimento e implementação de terapias "autismo amigáveis ', programas escolares e recuos, como a escola ASPIE (Autistic Purpose força e independência em Educação), Autreat - um relatório anual conferência para pessoas com transtornos do espectro autista, e os programas de intervenção precoce experimentais sendo testados no Instituto Kreiger Kennedy em Baltimore, MD (Trivedi, 2005, p.39). Esses programas usam técnicas e criar ambientes centrados em torno das duplo objetivo de afirmar que "é OK "agir autista" ', proporcionando conselhos e informações sobre "como se virar em um mundo onde não é" (Harmon, 2004). No A.S.P.I.E. escola, as crianças são "encorajar (d) (a) aprender habilidades sociais por opção. . . Nós desconstruir porquê (neurotypical) pessoas fazem contato com os olhos, por exemplo, e mostrar por que esses comportamentos serão úteis para os estudantes que querem viver de forma independente e conseguir um emprego no mundo NT onde eles são uma minoria "(Trivedi, 2005, p. 39). As crianças não são punidos ou menosprezados por exibir um comportamento autista, mas são ensinados identificar e interpretar as emoções e experiências sensoriais que o levam a ficar sobrecarregado e, em seguida, para cultivar maneiras de usar suas forças para abordar aspectos da vida que lhes causam dificuldade e confusão (Harmon, 2004). Autreat, uma conferência orientada neurodiversity que é gerido por e para as pessoas sobre o espectro autista, fornece etiquetas coloridas para que as pessoas usam indicando se eles desejam ser abordado para uma conversa ou não e hospedeiros discussões sobre "como lidar com seus pais neurotypical 'e analisar os riscos e benefícios de tomar a decisão de "sair do armário", como autista e libertar-se do auto imposta conformidade comportamental excessivo (Harmon, 2004, Trivedi, 2005, p.39). Os programas do Instituto Kennedy Krieger proporcionar ambientes autismo amigável em que as crianças são ensinadas habilidades básicas de linguagem e interação em seu próprio ritmo e sem conseqüenciação negativo para comportamentos e necessidades autistas. Além disso, até mesmo uma pesquisa superficial internet irá transformar-se uma boa quantidade de informações sobre maneiras de criar um ambiente amigável autismo em sala de aula e como melhor ensinar a estilos de aprendizagem autistas. Estas técnicas são baseadas em informações fornecidas pelos indivíduos e ativistas autistas através da consciência e incluir essas dicas como: "Pare de falar, se você observar o comportamento estereotipado como handflapping ou cantarolando (um sinal comum de sobrecarga). . . Saiba que o fundo de estresse e do barulho vai impedir a comunicação. . . Não insista em contato com os olhos. . . reduzir luzes piscando e luzes fluorescentes. . . Não empurre o aluno autista a se comportar como um neurotypical. . . '(Lynn, 2007). Muitos exemplos de escolas voltadas para o cultivo ADD / ADHD também existem técnicas de aprendizagem amigável e salas de aula em que as características associadas com ADD / ADHD são vistos como positivos e, embora menos amplamente teorizada e divulgados neste momento, material discutindo salas de aula amigáveis bipolares e métodos de ensino também está sendo desenvolvido. "Não há nenhuma loucura, mas o que é em cada homem": Notas Para uma Manifesto Os ativistas luta neurodiversity enfrentar enquanto tentam criar um mundo em que eles não são "punidos todos os dias por ser real, e recompensado por ser falso" pode talvez ser melhor visto como um choque cultural a ter lugar entre a cultura dominante (s) de '' neurotypicals e a crescente subcultura (s) da 'neurodiverse'. Culturas, como Claudia Strauss e Naomi Quinn defini-los, desenvolver fora dos sistemas de significado compartilhado (1997). Significado cultural, eles escrevem, é "o (aspectos freqüentemente recorrentes e amplamente partilhados da) típicos interpretação de algum tipo de objeto ou evento evocado nas pessoas, como resultado de suas experiências de vida semelhantes" (1997, p.16). Por causa de suas experiências com a percepção, emoção diferente, e as necessidades para ou formas de compreender a interação pessoal, a comunidade, a linguagem corporal, etc. diferentes, pessoas típicas e Neurodiverse desenvolveram diferentes sistemas de significação cultural. As pessoas autistas frequentemente expressar esse sentimento de diferença cultural; convocando as pessoas não-autistas de abordá-los "como se fôssemos estrangeiros, e não como se estivéssemos versões de si mesmo danificado" (Baggs, nd, não paginado). Chamadas a ser visto como seres alienígenas e ser tratado com o respeito que seria estendido para visitantes estimados a partir de uma cultura muito diferente proliferar descontroladamente na literatura neurodiversity, começando com o que marca o início do movimento de discurso, Jim Sinclair 'Não Choram para nós. " Sinclair incentiva os pais de crianças autistas a considerar o seu filho uma "criança alienígena. . . encalhado em um mundo alienígena '. Porque a criança autista é alheio a este mundo, ele escreve, s / he não se pode esperar para ter o mesmo conjunto de significados compartilhados como pessoas não-autistas têm. Ao invés de ler tentativas da criança na comunicação (ou o que parece ser uma falta dela) através de suas próprias suposições e expectativas, os pais de crianças autistas deve "dar-se a certeza de ser o vem em seu próprio território familiar, de saber que você está no comando, e deixe o seu filho lhe ensinar um pouco de sua língua, orientá-lo um pouco para o seu mundo "(Sinclair, 1993). Talvez seja esta chamada para neurotypicals para "dar-se a certeza de que vem de estar em seu próprio território familiar, de conhecer o seu responsável", que faz com que o movimento da neurodiversidade parecem tão ameaçadores, ou simplesmente tão claro lá fora, para muitas pessoas que se identificam com a visão de mundo neurotypical e aos pais de crianças Neurodiverse que esperam por uma cura. Afinal, como Foucault (1988) escreve, o que nos assusta mais sobre o "louco" é que nos vemos refletidos nele (ou vice-versa) e medo de sucumbir à nossa própria loucura, perdendo o controle e / ou a perda do auto temos considerada a nossa própria por tanto tempo e entrando em uma realidade desconhecida. "Não há nenhuma loucura", escreve ele, "mas o que é em cada homem" (p. 26). Nenhum de nós gostaria de ser louco, no sentido de ser completamente isolado em nossas próprias mentes, perdeu para o povo eo mundo ao nosso redor e incapaz de comunicar nossas emoções, percepções e pensamentos. Como Antonetta escreve: "Muitas coisas consideradas patologias pode ser terrível, tornando a vida como a maioria das pessoas o definiria - com coisas como autonomia e conexão impossível. . . Existem graves, baixos autismos funcionamento e outros casos, como depressões maníacas intratáveis. . . que, provavelmente, garante a tragédia termo "(2005, p.12). Ninguém, como pais "cura" orientada por vezes medo, está tentando reter terapia, medicação ou qualquer outra intervenção de pessoas cujas vidas podem ser melhoradas por essas coisas e que (como adultos) desejo de fazer uso deles. Além disso, porém, o que é tão assustador e / ou terrível sobre um mundo em que todos nós, neurodiverse e neurotypical igualmente, pode falar abertamente e honestamente sobre nossos sentimentos, experiências e percepções sem medo de repercussões? Que dano real é que se algum de nós fazer mais contato com os olhos ou menos do que outras pessoas, se o rock, ritmo, rir ou chorar em momentos ímpares em coisas aparentemente obscuros, fazer proclamações selvagens ou recusar-se a falar, falar ou mesmo para o pessoas que povoam nossas cabeças, ou simplesmente "falar muito sobre as máquinas de lavar roupa ou as raízes de números quadrados" (Harmon, 2007)? Essas coisas podem fazer as pessoas 'neurotypically' identificados desconfortável. Eles podem sentir-se confuso, dividido entre olhando e olhando para longe, sem saber como ou se a responder a essas pessoas estranhas fazendo e dizendo coisas estranhas. Eles podem se perguntam se devem intervir. Eventualmente, sentir-se confuso, desconfortável e, possivelmente, irritado, essas pessoas podem encontrar-se de deixar a vizinhança da pessoa estranha, retirando-se para um lugar "mais seguro". No entanto, essas coisas - confusão sociais, desconforto, incerteza, sentir forçado a 'retiro' para espaços mais seguros - são coisas que muitas pessoas Neurodiverse lidar com em uma base diária. Talvez, em vez de um ou outro grupo que impõe as suas normas e impor a conformidade com os seus próprios códigos sociais preferidos, ambos os grupos precisam conhecer uns aos outros no meio do caminho e concorda em ser um pouco desconfortável ao trabalhar para minimizar os níveis de desconforto grave o suficiente para impedir a aprendizagem e trabalhar no sentido de auto actualization- que quer que isso pode significar para um determinado indivíduo. Felizmente, como Strauss e Quinn vão explicar, significado cultural e as normas e estruturas sociais ligados a ele, estão abertos à mudança. "Significados", eles escrevem, "são o produto de eventos atuais no mundo público interagir com as estruturas mentais, que por sua vez são o produto de tais interações anteriores com o mundo" (1997, p.6). Como o movimento da neurodiversidade trabalha para fazer as experiências, a humanidade e potenciais contribuições de muitos tipos diferentes de mentes compreensíveis para o público em geral, nossas suposições automáticas sobre e respostas a diferença são susceptíveis de sofrer uma mudança lenta. Já podemos ver o início de mudanças estruturais que foram trazidas através da mudança de entendimento sobre a necessidade de tomar o que as pessoas neurologicamente diferentes estão dizendo sobre suas necessidades, desejos e potencialidades a sério. Se, como seres humanos, continuamos a encontrar a coragem de partilhar nos uns com os outros e para ouvir o que todos nós temos a dizer, mais mudança é provável no futuro. referências Alexander, J. (2005). Pedagodies de travessia: Meditações sobre feminismo, política sexual, memória e do sagrado. Durham, N.C .: Duke University Press. Antonetta, S. (2005). Uma mente além: Viaja em um mundo neurodiverse. New York: Penguin. Baggs, A. (n.d). 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Ela possui um grau de bacharel em Filosofia e mestrado graus em estudos femininos e literatura Inglês. Sua pesquisa atual concentra-se sobre as implicações sociais das questões levantadas pelo movimento da neurodiversidade expansão http://radicalpsychology.org/vol7-1/boundy.html Princípio 85: Divergências científicas em tudo (Conhecimento como tore de babel 2). Exemplo: Tratar de uma doença inexistente ESQUIZOFRENIA A Doença inexistente por Lawrence Stevens, J.D. A palavra "esquizofrenia" tem uma base científica que parece dar-lhe credibilidade inerente e um carisma que parece deslumbrar pessoas. Em seu livro Moléculas da Mente - The Brave New Science of Psychology Molecular, da Universidade de Maryland professor de jornalismo Jon Franklin chama esquizofrenia e depressão ", as duas formas clássicas de doença mental" (Dell Publishing Co., 1987, p 119).. De acordo com o artigo de capa na revista 06 de julho de 1992 Hora, a esquizofrenia é o "mais diabólica das doenças mentais" (p. 53). Este artigo da revista Time diz "totalmente quarto dos leitos hospitalares do país são ocupados por pacientes com esquizofrenia" (p. 55). Livros e artigos como estes e os fatos a que se referem (tal como um quarto dos leitos hospitalares sendo ocupada pelos chamados esquizofrênicos) iludir a maioria das pessoas em acreditar que realmente há uma doença chamada esquizofrenia. A esquizofrenia é um dos grandes mitos do nosso tempo. Em seu livro A esquizofrenia - o símbolo sagrado de Psiquiatria, professor de psiquiatria Thomas S. Szasz, MD, diz que "não é, em suma, não existe algo como esquizofrenia" (Syracuse University Press, 1988, p 191).. No epílogo do seu livro Esquizofrenia - diagnóstico médico ou Verdict Moral ?, Theodore R. Sarbin, Ph.D., professor de psicologia na Universidade da Califórnia em Santa Cruz que passou três anos trabalhando em hospitais psiquiátricos, e James C. Mancuso , Ph.D., professor de psicologia na Universidade Estadual de Nova York em Albany, dizer: "Nós chegamos ao fim da nossa jornada Entre outras coisas, temos tentado estabelecer que o modelo de esquizofrenia comportamento indesejado carece de credibilidade. . a análise orienta-nos inevitavelmente à conclusão de que a esquizofrenia é um mito "(Pergamon Press, 1980, p. 221). Em seu livro Against Therapy, publicado em 1988, Jeffrey Masson, Ph.D., um psicanalista, diz que "há uma maior consciência dos perigos inerentes à rotulagem alguém com uma categoria de doença como a esquizofrenia, e muitas pessoas estão começando a perceber que não existe tal entidade "(Atheneum, p. 2). Ao invés de ser uma doença de boa-fé, chamada esquizofrenia é uma categoria de não-específica, que inclui quase tudo o que um ser humano pode fazer, pensar ou sentir que é muito detestado por outras pessoas ou por os chamados próprios esquizofrênicos. Há poucas chamadas doenças mentais que não têm em um momento ou outro chamado esquizofrenia sido. Porque a esquizofrenia é um termo que abrange praticamente tudo que uma pessoa pode pensar ou fazer que as pessoas não gostam muito, é difícil de definir objetivamente. Normalmente, as definições de esquizofrenia são vagas ou inconsistentes entre si. Por exemplo, quando eu perguntei a um médico que foi o vice-superintendente de um hospital psiquiátrico estadual para definir o termo esquizofrenia para mim, ele com toda a seriedade respondeu "dupla personalidade - que é a definição mais popular." Em contraste, um panfleto publicado pela Aliança Nacional para os Doentes Mentais intitulado "O que é Esquizofrenia?" diz: "A esquizofrenia não é uma personalidade dividida". Em seu livro Schiz-oPhre-nia: Straight Talk para família e amigos, publicado em 1985, Maryellen Walsh diz que "A esquizofrenia é uma das doenças mais incompreendidos no planeta maioria das pessoas pensa que isso significa ter uma personalidade dividida Most.. as pessoas estão erradas. a esquizofrenia não é uma divisão da personalidade em múltiplas partes "(Warner Books, p. 41). , Definida A Associação Psiquiátrica Americana de diagnóstico (APA) e Manual Estatístico de Transtornos Mentais (segunda edição), também conhecido como DSM-II, publicado em 1968 esquizofrenia como "distúrbios característicos de raciocínio, humor ou comportamento" (p. 33). A dificuldade com essa definição é que não é tão amplo praticamente qualquer coisa que as pessoas não gostam ou considerar anormal, ou seja, qualquer chamada doença mental, pode caber dentro dele. No prefácio ao DSM-II, Ernest M. Gruenberg, MD, DPH, presidente da Comissão da American Psychiatric Association, sobre a nomenclatura, disse: "Considere-se, por exemplo, o transtorno mental marcado no Manual como 'esquizofrenia', ... mesmo se ele tivesse tentado, o Comitê não conseguiu estabelecer um acordo sobre o que este distúrbio é "(p. ix). A terceira edição do Diagnóstico da APA and Statistical Manual of Mental Disorders, publicado em 1980, comumente chamada de DSM-III, também foi bastante sincero sobre a imprecisão do termo. Ele disse: "Os limites do conceito de esquizofrenia não são claras" (p 181).. A revisão publicada em 1987, DSM-III-R, contém uma declaração semelhante: "Deve-se notar que nenhuma característica única é invariavelmente presente ou visto apenas na Esquizofrenia" (p 188).. DSM-III-R também diz o seguinte sobre um diagnóstico relacionado, Transtorno Esquizoafetivo: "O Transtorno Esquizoafetivo termo tem sido usado de muitas maneiras diferentes, uma vez que foi introduzido pela primeira vez como um subtipo de esquizofrenia, e representa um dos conceitos mais confusas e controversas em nosologia psiquiátrica "(p. 208). Particularmente notável no clima intelectual vigente de hoje em que a doença mental é considerada a ter causas biológicas ou químicas é o DSM-III-R, diz sobre tais causas físicas deste catch-all conceito de esquizofrenia: Ele diz que um diagnóstico de esquizofrenia "é feito somente quando ele não pode ser estabelecido que um fator orgânico iniciado e mantido a perturbação "(p. 187). Ressaltando esta definição de "esquizofrenia", como não-biológica é a edição de 1987 do Manual Merck de Diagnóstico e Terapêutica, o que diz (assim chamada) o diagnóstico da esquizofrenia é feito apenas quando o comportamento em questão é "não devido a orgânica mentais disorder "(p. 1532). Compare isso com uma declaração pelo psiquiatra E. Fuller Torrey, MD, em seu livro A esquizofrenia Sobrevivendo: Um Manual de Família, publicado em 1988. Ele diz: "A esquizofrenia é uma doença do cérebro, agora definitivamente conhecido por ser tal" (Harper & Row, p . 5). É claro que, se a esquizofrenia é uma doença cerebral, então é orgânico. No entanto, a definição oficial de esquizofrenia mantida e publicada pela Associação Americana de Psiquiatria, em seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Disordersfor Mental muitos anos especificamente excluídos origem orgânica condições a partir da definição de esquizofrenia. Não é até que a publicação do DSM-IV, em 1994, foi a exclusão de condições causadas biologicamente removidos da definição de esquizofrenia. InSurviving Esquizofrenia, Dr. Torrey reconhece "o que prevalece teorias psicanalíticas e interação familiar de esquizofrenia que prevaleciam na psiquiatria americana" (p. 149), o que parecem ser os responsáveis por isso. No 10 de novembro de 1988 da revista Nature, pesquisador genético Eric S. Lander, da Universidade de Harvard e MIT resumiu a situação da seguinte maneira: "O falecido US Supremo Tribunal de Justiça Potter Stewart declarou em um caso de obscenidade célebre que, embora não pudesse definir com rigor a pornografia, 'Eu sei que quando eu vejo isso' psiquiatras são da mesma posição relativamente à. diagnóstico de esquizofrenia. Cerca de 80 anos após o termo foi cunhado para descrever uma condição devastadora envolvendo uma divisão mental entre as funções de pensamento, emoção e comportamento, ainda não existe uma definição universalmente aceita de esquizofrenia "(p. 105). De acordo com Dr. Torrey em seu livro Sobrevivendo Esquizofrenia, a chamada esquizofrenia inclui vários tipos de personalidade muito divergentes. Entre eles estão os esquizofrênicos paranóicos, que têm "delírios e / ou alucinações" que são ou "perseguição" ou "grandioso"; esquizofrênicos hebefrênico, em quem "delírios bem desenvolvidos são geralmente ausente"; esquizofrênicos catatônicos que tendem a caracterizar-se por uma "pose, rigidez, estupor, e muitas vezes mutismo", ou, em outras palavras, sentando-se em torno de um imóvel, estado nonreactive (em contraste com os esquizofrênicos paranóicos que tendem a ser desconfiado e nervoso); e esquizofrênicos simples, que apresentam uma "perda de interesse e iniciativa", como os esquizofrênicos catatônicos (embora não tão grave) e, ao contrário dos esquizofrênicos paranóicos têm uma "ausência de delírios ou alucinações" (p. 77). A edição de 1968 da American Psychiatric Association'sDiagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, DSM-II, indica uma pessoa que está muito feliz (experiências "euforia pronunciada") pode ser definida como esquizofrênico, por essa razão ("Esquizofrenia, esquizoafectiva tipo, animado ") ou muito infeliz (" Esquizofrenia, tipo esquizoafectiva, deprimido ") (p. 35), e a edição 1987, a DSM-III-R, indica uma pessoa pode ser" diagnosticado "como esquizofrênico, porque ele mostra felicidade nem tristeza ("não há sinais de expressão afetiva") (p. 189), que o Dr. Torrey em seu livro chama esquizofrenia simples ("embotamento das emoções") (p. 77). Segundo o professor de psiquiatria Jonas Robitscher, JD, MD, em seus Poderes livro A de Psiquiatria, as pessoas que ciclo de ida e volta entre felicidade e tristeza, o chamado maníaco-depressivos ou sofre de "transtorno de humor bipolar", também pode ser chamado de esquizofrênico : "Muitos casos que são diagnosticados como esquizofrenia nos Estados Unidos seriam diagnosticados como doença maníaco-depressiva, na Inglaterra ou na Europa Ocidental" (Houghton Mifflin, 1980, p 165.). Então, as supostas "sintomas" ou características que definem a "esquizofrenia "são amplas, de fato, a definição de pessoas como tendo algum tipo de esquizofrenia, porque eles têm delírios ou não, ter alucinações ou não, são nervosos ou catatônico, está feliz, triste ou feliz nem triste, ou andar de bicicleta e para trás entre felicidade e tristeza. Desde há causas físicas de "esquizofrenia" foram encontrados, como veremos em breve, esta "doença" pode ser definida apenas em termos de seus "sintomas", que, como você pode ver são o que poderia ser chamado de onipresente. Como advogado Bruce Ennis diz em seus prisioneiros livro de Psiquiatria: "esquizofrenia é um termo tão all-inclusive e abrange um grande leque de comportamento que são poucas as pessoas que não podia, em um momento ou outro, ser considerado esquizofrênico" (Harcourt Brace Jovanovich, Inc., 1972, p. 22). As pessoas que estão obcecadas com certos pensamentos ou que se sentem compelidos a realizar certos comportamentos, tais como lavar as mãos várias vezes, são geralmente consideradas como sofrendo de uma doença psiquiátrica separado chamado "transtorno obsessivo-compulsivo". No entanto, as pessoas com pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos também têm sido chamados esquizofrênico (por exemplo, por Dr. Torrey em seu livro Sobrevivendo Esquizofrenia, pp. 115- 116). Em Sobrevivendo Esquizofrenia, Dr. Torrey candidamente admite a impossibilidade de definir o que "esquizofrenia" é. Ele afirma: "As definições de a maioria das doenças da humanidade tem sido realizado ... Em quase todas as doenças não é algo que pode ser visto ou medido, e este pode ser utilizado para definir a doença e separá-lo de estados não-doença Não tão.. ! com esquizofrenia Até o momento não temos nenhuma única coisa que pode ser medido e do qual podemos então dizer:.. Sim, isso é esquizofrenia Devido a isso, a definição da doença é uma fonte de grande confusão e debate "(p 73 ). O que me intriga é como conciliar esta declaração do Dr. Torrey está com outro ele faz, no mesmo livro, que eu citei acima e que parece mais completa da seguinte forma:. "A esquizofrenia é uma doença do cérebro, agora definitivamente conhecido por ser tal, é uma entidade científica e biológica real, tão claramente como diabetes, esclerose múltipla e câncer são entidades científicas e biológicas "(p. 5). Esquizofrenia Como pode ser conhecida é uma doença do cérebro quando não sabemos o que é esquizofrenia? A verdade é que a esquizofrenia rótulo, como a pornografia rótulos ou doença mental, indica a desaprovação de que a que a etiqueta é aplicada e nada mais. Like "doença mental" ou pornografia ", esquizofrenia" não existe, no sentido de que o câncer e doenças do coração existem, mas existe apenas no sentido de que o bem eo mal existem. Tal como acontece com todas as outras doenças mentais chamados, um diagnóstico de "esquizofrenia" é uma reflexão de valores ou idéias do falante ou "diagnosticador de" sobre como uma pessoa "deve" ser, muitas vezes associada com a suposição falsa (ou pelo menos não comprovada) que os reprovados de pensamento, emoções ou comportamento resulta de uma anomalia biológica. Considerando os muitos aspectos, tem sido usado, é claro "esquizofrenia" não tem nenhum significado especial diferente de "eu não gosto dele." Devido a isso, eu perco um pouco do meu respeito por profissionais de saúde mental quando eu ouvilos usar o wordschizophrenia de uma forma que indica que eles pensam que é uma doença real. Eu faço isso pela mesma razão que eu perderia o respeito pela perspicácia de alguém ou integridade intelectual depois de ouvir-lhe admirar roupas novas do imperador. Embora a definição leigo da esquizofrenia, internamente inconsistentes, pode fazer algum sentido, o uso do termo "esquizofrenia" de uma forma que indica o alto-falante pensa que é uma doença real é o mesmo que admitir que ele não sabe o que ele está falando. Muitos "profissionais" de saúde mental e outros pesquisadores "científicos" dohowever persistem em acreditar "esquizofrenia" é uma doença real. Eles são como as multidões de pessoas observando a roupa nova do imperador, incapazes ou não querem ver a verdade porque tantos outros antes deles disseram que é real. Um olhar através dos artigos listados em "Schizophrenia" in Index Medicus, um índice de periódicos médicos, revela quão disseminado o mito tornou-se a esquizofrenia. E porque estes "cientistas" acredita "esquizofrenia" é uma doença real, eles tentam encontrar causas físicas para isso. Como psiquiatra William Glasser, MD, diz em seu bookPositive Addiction, publicado em 1976: "Esquizofrenia soa muito como uma doença que os cientistas proeminentes iludir- se em busca de sua cura" (Harper & Row, p 18).. Este é um esforço bobo, porque esses cientistas supostamente proeminentes não pode definir "esquizofrenia" e, portanto, não sei o que eles estão procurando. De acordo com três professores de psiquiatria da Universidade de Stanford, "duas hipóteses têm dominado a busca de um substrato biológico da esquizofrenia." Eles dizem que essas duas teorias são a hipótese transmetilação da esquizofrenia e da hipótese de dopamina de esquizofrenia. (Jack D. Barchas, MD, et al, "Biogenic Amine hipótese de esquizofrenia", aparecendo em Psychopharmacology.:. Da teoria à prática, Oxford University Press, 1977, p 100.) A hipótese transmetilação foi baseada na idéia de que "esquizofrenia "pode ser causada por" formação aberrante de aminas metiladas "semelhante à mescalina alucinogénios droga prazer no metabolismo dos chamados esquizofrénicos. Depois de analisar várias tentativas para verificar esta teoria, eles concluem: "Mais de duas décadas após a introdução da hipótese transmetilação, não é possível tirar conclusões sobre a sua relevância para ou envolvimento na esquizofrenia" (p 107).. Professor de psiquiatria da Universidade de Columbia Jerrold S. Maxmen, MD, descreve sucintamente a segunda grande teoria biológica do chamado esquizofrenia, a hipótese de dopamina, em seu livro The New Psychiatry, publicado em 1985: "... muitos psiquiatras acreditam que a esquizofrenia envolve excessivo atividade no sistema do receptor de dopamina ... sintomas da esquizofrenia resultar parcialmente a partir de receptores ser oprimido pela dopamina "(Mentor, pp. 142 e 154). Mas no artigo de três professores de psiquiatria da Universidade de Stanford que me referi acima dizem "confirmação direta de que a dopamina está envolvida na esquizofrenia continua a iludir os investigadores" (p. 112). Em 1987, em seu livro Molecules of the Mind Professor Jon Franklin diz que "A hipótese de dopamina, em suma, estava errado" (p. 114). No mesmo livro, o professor Franklin descreve adequadamente os esforços para encontrar outras causas biológicas da chamada esquizofrenia:. "Como sempre, a esquizofrenia foi a doença índice Durante os anos 1940 e 1950, centenas de cientistas ocupados-se de uma só vez e outra com amostras de teste de reações e fluidos corporais 'esquizofrênicos. Eles testaram condutividade da pele, as células da pele cultivadas, analisou sangue, saliva e suor, e olhou reflexivamente em tubos de ensaio de urina esquizofrênico. O resultado de tudo isso foi uma série contínua de anúncios que este ou aquele ter sido encontrada diferença. um pesquisador cedo, por exemplo, afirmou ter isolado a substância a partir da urina de pacientes com esquizofrenia que fizeram aranhas tecem teias cockeyed. outro grupo pensou que o sangue dos esquizofrênicos continha um metabolito com defeito de adrenalina que causou alucinações. Ainda outro propôs que a doença foi causada por uma deficiência de vitamina. Tais desenvolvimentos feito grandes histórias de jornal, que geralmente indicavam, ou previsíveis, sem rodeios, que o enigma da esquizofrenia finalmente tinha sido resolvido. Infelizmente, à luz de um exame minucioso nenhuma das descobertas realizadas água "(p. 172). Outros esforços para provar uma base biológica para o chamado esquizofrenia têm envolvido cerebrais scans de pares de gêmeos idênticos, quando apenas um é um suposto esquizofrênico. Eles, de fato, mostrar o chamado esquizofrênico tem danos cerebrais seu gêmeo idêntico carece. A falha desses estudos é o chamado esquizofrenia tem sido dada inevitavelmente drogas que danificam o cérebro chamados neurolépticos como uma chamada para o seu tratamento chamado esquizofrenia. São essas drogas prejudicial ao cérebro, não o chamado esquizofrenia, que causaram o dano cerebral. Qualquer um "tratado" com estas drogas terão tais danos cerebrais. Danificar o cérebro de pessoas excêntricas, antipáticos, imaginativas, ou mentalmente deficientes suficiente para ser chamado de esquizofrênico com drogas (erroneamente) que se acredita ter propriedades antischizophrenic é uma das consequências mais tristes e indefensáveis de crença generalizada de hoje no mito da esquizofrenia. No Guia de New Harvard para Psychiatry, publicado em 1988, Seymour S. Kety, MD, Professor Emeritus of Neuroscience em Psiquiatria, e Steven Matthysse, Ph.D., Professor Associado de Psicobiologia, tanto da Harvard Medical School, dizer "uma pessoa imparcial leitura da literatura recente não fornece a clarificação esperada das hipóteses de catecolaminas, nem evidências convincentes de emergir para outras diferenças biológicas que podem caracterizar os cérebros de pacientes com a doença mental "(Harvard University Press, p. 148). A crença em causas biológicas da chamada doença mental, incluindo a esquizofrenia, não vem da ciência, mas da ilusão ou do desejo de evitar chegar a um acordo com os experienciais / causas ambientais de mau comportamento ou a angústia das pessoas. O fracasso repetido de esforços para encontrar as causas biológicas da assim chamada esquizofrenia sugere "esquizofrenia" pertence somente na categoria de pensamento ou comportamento social / culturalmente inaceitável, em vez de na categoria de biologia ou "doença", onde muitas pessoas colocá-lo. O AUTOR, Lawrence Stevens, é um advogado cuja prática tenha incluído representando "pacientes" psiquiátricos. Seus panfletos não têm direitos de autor. Sinta-se livre para fazer cópias. 1998 UPDATE: "A etiologia da esquizofrenia é desconhecida. ... A esquizofrenia é amplamente acreditado para ter uma base neurobiológicos. A teoria mais notável é a hipótese de dopamina, que postula que a esquizofrenia é devido a hiperatividade em vias dopaminérgicas cérebro. ... Estudos mais recentes têm focada em alterações estruturais e funcionais por meio de imagens do cérebro de pacientes com esquizofrenia e populações de controlo. Ninguém encontrar ou teoria à data é suficiente para explicar a etiologia e patogénese desta doença complexa. "Michael J. Murphy, MD, MPH, Fellow em Psiquiatria Clínica, Harvard Medical School; Ronald L. Cowan, MD, Ph.D., Fellow em Psiquiatria Clínica, Harvard Medical School; e Lloyd I. Sederer, MD, Professor Associado de Psiquiatria Clínica, Harvard Medical School, em suas Blueprints de livros didáticos em Psiquiatria (Blackwell Science, Inc., Malden, Massachusetts, 1998), p. 1. 1999 ATUALIZAÇÃO "A causa da esquizofrenia ainda não foi determinada ..." Relatório sobre Healthof Mental US Surgeon General David Satcher, MD, Ph.D. Estas são as palavras da seção sobre a etiologia (causa) da esquizofrenia de abertura. Depois disso, o Surgeon General reafirma várias teorias não provadas da chamada esquizofrenia. Ele cita a maior probabilidade de idêntico do que gêmeos fraternos ser rotulado esquizofrênico como evidência de um componente genético na suposta doença, mas ele tem vista para os estudos que mostram a concordância entre gêmeos idênticos que são muito mais baixos do que aqueles em que ele confia. Por exemplo, em seu livro é o alcoolismo hereditário ?, Donald W. Goodwin, MD, cita estudos que mostram taxas de concordância de gêmeos idênticos para chamada esquizofrenia são tão baixos como seis por cento (6%) (Ballantine Books, New York, 1988, p. 88). Dr. Goodwin também observa: "Os crentes em uma base genética para a esquizofrenia pode inadvertidamente superdiagnosticar esquizofrenia em gêmeos idênticos irmãos de esquizofrênicos" (ibid., P 89).. O Surgeon General cita anormalidades cerebrais em pessoas chamadas esquizofrênico, com vista para o fato de que eles são muitas vezes causados pelas drogas com os quais os chamados esquizofrênicos são tratados. Ele ainda conta com a hipótese da dopamina desacreditada. Ele passa a defender o uso de neurolépticos para o chamado esquizofrenia, embora neurolépticos causar danos permanentes ao cérebro evidenciado pelo (nas palavras do Surgeon General) "distonia aguda, parkinsonismo, e discinesia tardia e acatisia", que ele reconhece ocorrer em estima-se que 40% das pessoas que tomam as drogas. Ele levanta o que é provavelmente falsa esperança de medicamentos anti-psicóticos ou antiesquizofrênicos mais recentes chamados a ser menos prejudicial do que os mais velhos. 2000 Update "Não há nenhuma etiologia aceita de esquizofrenia, embora tenha havido muitas teorias. ... A triste verdade é que nós não sabemos o que causa a esquizofrenia ou mesmo o que a doença é." Edward Drummond, MD, Diretor Associado de Medicina da Seacoast Mental Health Center, em Portsmouth, New Hampshire, em seu livro The Complete Guide to drogas psiquiátricas (John Wiley & Sons, Inc., New York, 2000), páginas 11-12. Dr. Drummond se formou na Escola de Medicina da Universidade de Tufts e foi treinado em psiquiatria na Universidade de Harvard. 2001 ATUALIZAÇÃO Em seu livro A esquizofrenia Revelado - A partir de neurônios para Interação Social (WWNorton, New York, 2001), Michael Foster Verde, Ph.D., professor do Departamento de Ciências Comportamentais Psychiatary e UCLA, e chefe da unidade de tratamento do Departamento de Assuntos de Veteranos Mental Illness Investigação, Educação e Centro Clínico, faz o seu melhor para promover a idéia de que a chamada esquizofrenia é biológico. Ele, no entanto, faz as seguintes admissões: ". ... Nós ainda não temos uma compreensão adequada da esquizofrenia ... um abnormaility específica do cérebro na esquizofrenia permaneceu uma incógnita ... esquizofrenia não pode ser diagnosticada por um exame cerebral" (páginas 4, 6 e 95). Princípio 86: Psicologia radical Volume Sete de 2008 Lutando contra as violações dos Direitos Humanos da psiquiatria [AN antipsiquiatria PERSPECTIVA] por Don Weitz [*] Primeiro não fazer mal - O Juramento de Hipócrates Certa vez eu estava torturado por seis semanas mais de 50 anos atrás - que aconteceu em dezembro de 1951 e janeiro de 1952, quando eu tinha 21 anos enquanto bloqueado por 15 meses, eu estava à força submetido a uma série de 110 sub-coma choques de insulina que psiquiatra Douglass Sharpe prescrito como um tratamento para "esquizofrenia". Embora Dr. Sharpe e outros psiquiatras me rotulado de "esquizofrênico, eu nunca acreditei e ainda não acredito que eu era" esquizofrênico "ou" doente mental "e disse a eles que eu não era louco ou" doente mental ". Tal como muitos outros ativistas antipsiquiatria e outros críticos, rejeito totalmente "esquizofrenia" e todos os outros rótulos psiquiátricos como termos médicos válidos porque eles não existem, eles não se referem a doenças médicas, eles são etiquetas fraudulentas. Como crítico psiquiátrica Thomas Szasz explicou, rótulos diagnósticos psiquiátricos são metáforas para conduta dissidente ou não-conformista, pseudo-médicos termos que desacreditar e estigmatizam permanentemente pessoas. No início de 1950, eu era apenas um estudante universitário muito confuso lutando para encontrar a si mesmo, uma crise de identidade comum. Eu nunca fui violento e nunca acusado de um crime. No entanto, eu perdi a minha liberdade, preso como paciente involuntário, um prisioneiro psiquiátrica no Hospital McLean (a facilidade de ensino-pesquisa afiliada à Harvard Medical School e do Hospital Geral de Massachusetts). Ele deve ser chamado McLean Psychoprison. Como é frequentemente o caso, os meus pais coniventes com os psiquiatras - eles me cometido. Dentro de 6-7 semanas de admissão à McLean, psiquiatra Douglass Sharpe prescrita uma série de tratamentos de choque de insulina, porque eu era muito zangadas e desafiador para os meus pais e do mundo - que é a verdadeira razão, mas você não vai encontrá-lo escrito em minha médica registros. onde estou rotulada esquizofrênico com um diagnóstico de alta "esquizofrenia - reação aguda indiferenciada, melhorado". Esse diagnóstico fraudulenta nunca foi alterado ou apagado em meus registros médicos em mais de 50 anos. Aqui está um trecho revelador pelo Dr. Sharpe escrito em meu prontuário médico, que também aparece no livro do psiquiatra resistente: "O paciente foi finalmente colocado em insulina sub-coma e depois de um mês de insulina sub-coma três vezes por dia, ele mostrou enorme melhoria. Não há mais as explosões de raiva era ... Ele passa a maior parte do seu tempo tentando descobrir o que o efeito da insulina tem sobre ele. . . "(E Burstow Weitz, 1988; Weitz, 2004). Ele me levou quase 20 anos para entender meu encarceramento psiquiátrico forçado e tratamento forçado em termos políticos, a 20 anos para perceber que eu não era um "doente mental", mas um prisioneiro político da psiquiatria trancado contra a minha vontade, não tem direito de apelar ao compromisso ou tratamento, torturados com choques de insulina subcoma. Levei 20 anos para entender que o "sistema de saúde mental" é um sistema de controle social opressivo. Choque de insulina era, obviamente, uma forma de controle social e tortura - não o tratamento. Isto também é verdade para eletrochoque, drogas psiquiátricas, e todos forçados procedimentos psiquiátricos hoje. Se um procedimento médico ou psiquiátrico é forçado ou administrado sem o consentimento, é assalto ou tortura - não tratamento (Weitz, 2002). Choque de insulina foi uma grave violação dos meus direitos humanos, ele também foi uma experiência radicalizar que permanentemente me sensibilizado para as muitas violações dos direitos humanos que os psiquiatras cometeram e ainda cometem contra centenas de milhares de pessoas supostamente "doentes mentais" sob o disfarce de "tratamento seguro e eficaz", "medicamento", "ECT", "pesquisa", ou "reforma da saúde mental". Na década de 1950, muitos de nós sobreviventes psiquiátricos não tinham direitos, como o direito de não ser tratado contra a nossa vontade ou sem consentimento informado, o direito de não ser abusado, maltratado ou torturado, o direito de não ser prejudicado. No entanto, esses direitos violações estão acontecendo hoje em praticamente todos os enfermaria psiquiátrica, em cada "centro de saúde mental" ou psychoprison no Canadá, Estados Unidos e Europa - apesar da legislação "progressista" saúde mental e apesar do fato de alguns desses direitos estão consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas há 60 anos em 10 de dezembro de 1948 e assinada por 47 países, incluindo "livre e democrático" O Canadá e os Estados Unidos e, mais recentemente consagrado na Convenção das Nações Unidas Contra a tortura. Todo mundo, incluindo todos os médicos, deve ler e discutir esses documentos sobre direitos humanos. Infelizmente, não há garantia de que os psiquiatras e outros médicos vão respeitar os nossos direitos humanos ou suas próprias diretrizes éticas. O direito de não ser torturado • "Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante." (Declaração Universal das Nações Unidas dos Direitos Humanos, Artigo 5) • "Todo mundo tem o direito de não ser submetido a qualquer tratamento ou punição cruel e incomum" (Carta Canadense de Direitos e Liberdades, Seção 12) Reclusos do foro psiquiátrico e sobreviventes tipicamente experiência de tratamento ou tratamento forçado sem "consentimento informado", como punição ou tortura cruel e desumana. Psiquiatras raramente informar os seus prisioneiros sobre os muitos efeitos graves ou riscos de seus tratamentos e alternativas, alternativas comunitárias especialmente não-médicos, como os grupos de autoajuda, grupos de advocacia, centros de crise, habitação co-op, habitação de suporte e drop-ins são executados por sobreviventes psiquiátricos. Tudo isso apesar do fato de que "consentimento informado" é explicitado nos Cuidados de Saúde de Ontário e da Lei de Consentimento e do histórico 1947 Código de Nuremberg. Por exemplo, sempre que os psiquiatras e outros médicos prescrevem "medicamento anti-psicótico" - poderosas neurolépticos incapacitante cerebrais, como Haldol (haloperidol), Thorazine (clorpromazina), Leponex (clozapina), Modecate (fluphenazine), Risperdal (risperidona), e Zyprexa (olanzapina ), bem como os antidepressivos como o Prozac e Paxil - sem o seu consentimento ou contra a sua vontade - eles estão atacando você, puni-lo, violando o Código de Nuremberg, violando a Declaração Universal dos Direitos do Homem, violando a Carta Canadense de Direitos e Liberdades, violar a Convenção contra a Tortura, violando seus direitos humanos. Forçado drogar junto com seus muitos efeitos traumático, de saúde e de risco de vida, é uma epidemia global virtual, uma vergonha internacional, um crime contra a humanidade. Psicofármacos - lobotomias QUÍMICOS Os rótulos "antipsicóticos" e "antidepressivos" estão seriamente enganosa. Os "antipsicóticos" não combater ou curar "psicose" ou "doença mental", e "antidepressivos" não combater ou curar a depressão ou o diagnóstico fraudulenta "transtorno de humor bipolar". Psicofármacos ("medicação") controlar quimicamente e desativar pessoas - às vezes de forma permanente. Neurolépticos é um termo mais preciso para "antipsicóticos", que significa "aproveitar-nervo". Estes medicamentos psiquiátricos são muito mais poderosos, debilitante e que os "tranquilizantes" (benzodiazepínicos), que por sinal são viciantes incapacitante cérebro. Os neurolépticos e antidepressivos frequentemente fazer as pessoas olhar e agir, de zumbi como se tivessem sido lobotomizado apáticos - doses moderadas ou baixas, mesmo em. Estes "medicamentos seguros e eficazes", alegadamente sempre produzem "efeitos colaterais" dolorosas e graves, alguns são com risco de saúde e do cérebro prejudicial; outros estão com risco de vida. Considere estes efeitos comuns: cãibras musculares, tonturas, visão turva, convulsões, discinesia tardia (um distúrbio neurológico permanente caracterizada por movimentos involuntários causados pelos neurolépticos), demência tardia, acatisia (pacing inquieto constante), pesadelos, psicose, parkinsonismo, neurolépticos maligno síndrome (NMS é uma desordem neurológica com uma taxa de prevalência de 2% a 3%, e taxa de mortalidade de 20% -25%) e morte súbita. Discinesia tardia (DT), demência tardia, NMS e parkinsonismo são todos os sinais de dano cerebral. Embora TD foi descoberto e relatado em revistas médicas em meados dos anos 1960, os psiquiatras encoberto ou deixou de alertar os pacientes sobre este neurológica "efeito colateral" horrível por cerca de 20 anos, até a década de 1980. Depois de algumas semanas ou meses sobre tais "medicação", a maioria dos pacientes parecem e agem como um zumbi, apático, indiferente ao seu entorno. Dr. Peter Breggin (1997; 1991), Dr.Lars Martensson (1998), e de outros críticos profissionais têm documentado estes efeitos terríveis. Muitos sobreviventes ativistas psiquiátricos e outros críticos preferem o rótulo de "lobotomia química", descreve sucintamente a sua experiência zumbi. Em um psychoprison ou enfermaria psiquiátrica, praticamente todo mundo fica drogou "colocar em remédios". Ou ameaçado - "tomar seus remédios, ou então". Isso também é verdade para as crianças que estão internadas em hospitais psiquiátricos (Lefrançois, 2006). Compostos drogar forçadas este abuso. O consentimento informado é uma farsa cruel desde psiquiatras raramente se involuntário sempre advirta encarcerados e pacientes voluntários sobre os riscos de saúde comuns e as alternativas nãomédicos para as drogas. Na maioria das vezes, os psiquiatras coagir, ameaçar ou intimidar os pacientes em consentindo a "medicação" (Burstow et al, 2005;. Breggin e Cohen, 1999; Lehmann, 1998; Martensson, 1998; Whitaker, 2002). Testemunhos pessoais poderosos contra os antidepressivos e neurolépticos, incluindo frequentes violações do direito ao consentimento informado, foram frequentemente dublado por cerca de vinte e cinco sobreviventes canadenses durante audiências públicas promovidas pela Coalizão contra a agressão de Psiquiatria (CAPA) e realizada em Toronto City Hall em abril 2005 (Burstow et al, 2005). Eletrochoque - lavagem cerebral ELETROCONVULSOTERAPIA Eletrochoque (oficialmente rotulados como "eletroconvulsoterapia" ou "ECT") é outro risco oi, controverso, degradante e desumano tratamento psiquiátrico principalmente prescritos para "depressão" grave "transtorno de humor bipolar", e, por vezes, "esquizofrenia". Desde os seus alvos principais são as mulheres e os idosos, o procedimento é, em grande parte sexista e ageist. em sua administração. De acordo com estatísticas do governo, incluindo os do Ministério da Saúde de Ontário, duas a três vezes mais mulheres do que homens (pelo menos 70%) são prescritos "ECT". Apesar dos desmentidos por parte dos promotores da Associação Psiquiátrica e choque canadenses, o fato científico é que eletrochoque sempre causa algum dano cerebral, incluindo a perda de memória permanente e outras deficiências intelectuais. Um recente estudo, abrangente confirmou que as mulheres sofrem mais danos cerebrais por eletrochoque, em seguida, os homens, e que as pessoas idosas sofrem mais danos do que pessoas mais jovens. (Sackeim et al, 2007; CAPA, 2007) Os efeitos imediatos da eletrochoque também são alarmantes e incluem ataque epiléptico ou grand mal, coma, fraqueza física, confusão, desorientação, náuseas e dor de cabeça do tipo enxaqueca, que pode durar um dia ou mais tempo. De acordo com muitos críticos e profissionais dissidentes nos Estados Unidos, como psiquiatra Peter Breggin e neurologista John Friedberg, eletrochoque é um "traumatismo craniano fechado induzida electricamente." De acordo com Breggin, Friedberg e outros críticos profissionais nos Estados Unidos, a so- chamado de "melhoria" ou "alto" que algum choque sobreviventes experiência após vários choques é realmente euforia, um sinal comum de ferimento na cabeça. Uma coisa não tem que ser um médico, cientista ou engenheiro para entender que os cerca de 200 volts - a quantidade média de energia elétrica para o cérebro por meio segundo ou mais 2-3 vezes por semana, durante um curso de "ECT "- irá danificar o cérebro - de forma permanente. É a eletricidade e apreensão que fazer a perda de memória e causa danos - não a depressão ou qualquer "doença mental". No entanto, os promotores de choque e outros psiquiatras continuam afirmando que o eletrochoque "apreensão é terapêutico". Tente dizer isso para as pessoas com epilepsia e neurologistas! Mais absurdo, mais psychobabble. Mulheres sobreviventes de choque e críticas feministas apropriadamente chamar de eletrochoque "estupro psiquiátrica" - um termo apropriado desde eletrochoque é freqüentemente prescrito ou administrada ao longo de recusa das mulheres ou sem o seu consentimento. As violações de consentimento informado e trauma que as mulheres e os homens chocar sobreviventes experiência é sistêmica - este fato alarmante foi exposto por praticamente todos os sobreviventes que, corajosamente, testemunhou durante dois dias de audiências públicas em abril de 2005 em Toronto City Hall. Em uma palestra pública, há três anos no Instituto Ontário de Estudos em Educação, Dr. Bonnie Burstow - uma feminista amplamente respeitado, autor, antipsychiatry ativista e presidente da Coalizão contra a agressão de Psiquiatria (CAPA) - chamado de eletrochoque uma "feminista questão '. Eu concordo totalmente. Concordo também com a lavagem cerebral prazo eletroconvulsoterapia (BCE), um termo cunhado por apt Leonard Roy Frank, um choque sobrevivente-ativista amplamente respeitado, autor e editor, que permanentemente perdeu dois anos de conhecimento da universidade como um resultado direto de mais de trinta e eletrochoques 50 choques coma insulínico no início dos anos 1960 na Califórnia. Frank também chama choque de um crime contra a humanidade e quer que ele aboliu - o mesmo acontece com os Drs. Burstow, Breggin e Friedberg, e muitos outros críticos, incluindo sobreviventes de choque e ativistas de direitos humanos, incluindo a mim mesmo (Burstow, 2006; Frank, 1978, 2006; Breggin, 1997; Weitz, 2004; Weitz et al, 2005; Breeding, 2001). De acordo com "ECT" estatísticas para os anos de 2000-2002 que eu obtidos do Ministério da Saúde do governo de Ontário, electroshocking mulheres e idosos, especialmente mulheres idosas, é sobre o aumento no Canadá, é também em ascensão nos Estados Unidos. Idosos chocantes (alguns são 80-90 anos de idade), mesmo com o consentimento é abuso de idosos, principalmente porque eles estão em saúde pobre ou frágil, mais vulneráveis do que as pessoas mais jovens. De acordo com Leonard Frank, que compilou uma lista de mortes relacionadas com a ECT, desde 1942, o eletrochoque causou mais de 400 mortes, conforme relatado em revistas médicas de Inglês; muitos mais foram, sem dúvida, minimizada, não declaradas, ou encoberto. A luta para abolir esta atrocidade psiquiátrica começou a mais de 30 anos na Califórnia e organizado pela Coalizão lendário parar Electroshock, que conseguiu uma vitória parcial em 1982, quando mais de 60% dos cidadãos da Berkeley votou a favor de um referendo para proibir eletrochoque. A luta anti-choque continua na Califórnia, Texas, Reino Unido e outros países europeus, e Nova Zelândia. No Canadá, estou particularmente orgulhoso de que vários de nós sobreviventes e ativistas participaram nesta luta anti-choque durante vários anos (1984-1992), quando o Ontario Coalition com sede em Toronto para parar de eletrochoque e seu sucessor Resistência Contra Psiquiatria (RAP), organizado várias grandes manifestações de protesto em frente das usinas de choque ', como o Instituto Clarke de Psiquiatria e queen Street Centro de Saúde Mental (já incorporado ao Centro de Dependência e Saúde Mental). Alguns de nós também realizou desobediência civil não-violenta no gabinete do ministro da Saúde. Um amigo e eu estávamos uma vez acusado de transgressão e preso por tentar distribuir cópias de informações anti-choque factual aos pacientes na enfermaria durante o horário de visita - lançamos um recurso judicial, mas perdeu. Embora existam campanhas anti-choque em várias cidades, infelizmente, não há nenhum movimento nacional ou internacional para proibir eletrochoque; Eu prever com confiança haverá (cf. Frank, 2006). Na verdade, um total de cinco protestos anti-choque foram recentemente realizado em Toronto, Ottawa, Montreal e Cork, na Irlanda, no Dia das Mães em 2007 e 2008. O tema e slogan em todos esses protestos foi "Pare chocando nossas mães e avós" . O protesto Maio de 2007 em Toronto, organizado pela Coalizão contra a agressão de Psiquiatria (CAPA) atraiu 140 pessoas; ele apresentava sobreviventes de choque mulheres e outros oradores mulheres (ver http://capa.oise.utoronto.ca; capacanada.wordpress.com). restrições físicas O uso de 2 pontos e 4 pontos restrições e confinamento solitário ("reclusão") em enfermarias psiquiátricas é particularmente alarmante e perigoso. Os muitos prisioneiros psiquiátricos e sobreviventes que eu falei com descrever os constrangimentos como castigo cruel ou tortura. As restrições consistem em algemas de couro grossas ou cintas que são amarradas em torno dos tornozelos e pulsos do prisioneiro e ancorados para os lados da cama. Como resultado, o prisioneiro dificilmente pode se mover ao ser forçado a deitar no seu / sua volta por horas em um tempo, às vezes dias, com períodos livres de retenção só breves. Desde prisioneiros fisicamente com restrição também são contidos quimicamente pelos neurolépticos ou antidepressivos poderosos, eles são duplamente contido. A razão pessoal comum para dominar os prisioneiros é "controle" ou "gestão" do comportamento do prisioneiro supostamente incontrolável ou disruptiva, ou "falta de pessoal". Freqüentemente, amarrar ou o encarceramento de prisioneiros psiquiátricos é para a conveniência da equipe. Seja qual for a razão, o prisioneiro experimenta tal restrição como punição severa ou tortura. Para o melhor de meu conhecimento, não houve restrições significativas no uso de restrições físicas em hospitais e enfermarias psiquiátricas de Ontário. Há alguns anos, no início de 1990, o advogado e ex-assessor de política Ontario sistêmica Duff Waring publicou um artigo de jornal criticando o excesso de uso de dispositivos de retenção em 10 hospitais psiquiátricos provinciais do Ontário (Waring, 1991). Não houve mídia ou preocupação do público com seu artigo e outros semelhante escritos por alguns enfermeiros, nenhum ultraje público. Não deveria ter sido. Eu ainda tenho uma memória viva testemunhando em horror meu amigo Mel tentando levantar-se embora seja impedida fisicamente por apoios de 4 pontos há aproximadamente 10 anos no Centro de Saúde Mental notório Queen Street (atualmente incorporado ao Centro de Dependência e Saúde Mental em Toronto). As enfermeiras e atendentes amarrou os pulsos e as pernas, porque ele era, alegadamente, "incontrolável". Quase ao mesmo tempo, eles também jogaram em 'reclusão "(confinamento solitário") para "cabeça comportamento batendo" - a agitação causada por um ou mais dos antidepressivos. O pessoal da enfermaria manteve Mel em restrições e / ou reclusão por várias semanas - eles finalmente libertou-o, em 1995, dois anos após vários de nós sobreviventes e outros ativistas protestaram em frente este psychoprison notório. Restrições físicas também causaram várias mortes em psychoprisons. Há alguns anos atrás, os repórteres investigativos expostos centenas de tais mortes em uma série de artigos publicados no The Hartford Courant (Weiss, 1998). Em 2005, no centro notória de Toronto para a dependência e saúde mental, Jeffrey James morreu de "tromboembolismo pulmonar" depois de ter sido impedido fisicamente em uma retraint 4 pontos e confinados em 'isolamento' para 5 1/2 dias consecutivos. Em Ontário, nunca houve mídia ou investigações do governo sobre o uso de constrangimentos físicos e 'isolamento' (solitária). Em Ontário, também não houve críticas da mídia ou a indignação pública sobre a morte brutal de 26-year-old Zdravko Pukec em 26 de Setembro de 1995, em Whitby Hospital Psiquiátrico. Pukec era um imigrante recém-chegado da Croácia, No momento da sua morte, Pukec já foi contido com neurolépticos e punhos quando uma enfermeira chefe, com a aprovação do administrador Ron Ballantyne, chamado de ramo Durham da Polícia Provincial de Ontário (OPP) para ajudar a contê-lo. A polícia prontamente invadiram a ala e spray de pimenta em e forçou Pukec mentir face para baixo em seu estômago para que ele mal podia respirar. 30 minutos mais tarde que ele estava morto. Um inquérito judicial foi uma farsa total. "Asfixia posicional" - não spray de pimenta ou agressão da polícia - foi listada como uma das principais causas de morte. Sem Whitby equipe psiquiátrica e não OPP foram seriamente criticada, e nenhum policial ou funcionários do hospital já foi cobrado. Um bom exemplo de justiça psiquiátrico em Ontario. COMUNIDADE DE TRATAMENTO ORDEM - ONTARIO'S LEASH LEI Sob um governo neoliberal-conservador de Ontário (1995-2004), ambulatorial forçado drogar psiquiátrico ou "ordens de tratamento comunitário" (CTOs) tornouse lei em Ontário quando 'Lei de Brian "(em homenagem a um esportivo Ottawa morto por uma pessoa com uma história psiquiátrica) era oficialmente proclamado como uma emenda à Lei de Saúde Mental em 1 de Dezembro de 2000, pelo governo Harris-Tory. CTOs também são lei em Saskatchewan e British Columbia, e provavelmente vai se tornar lei em Manitoba e Alberta. Nos Estados Unidos, essas leis leash são chamados de "compromisso ambulatorial involuntário" (COI). Mais de 41 estados aprovaram este decreto draconiano que visa muitos milhares de prisioneiros psiquiátricos e sobreviventes para o tratamento ambulatorial geralmente forçado drogando em uma clínica, consultório médico, mesmo em sua própria casa. Sob um CTO, em Ontário, você pode ser forçado a tomar medicamentos psiquiátricos ou eletrochoque para até 6 meses, às vezes anos, desde CTOs pode ser legalmente renovado indefinidamente. Se você recusar um "medicamento" ordenada ou não conseguem manter uma consulta médica na comunidade, uma equipe de tratamento assertivo comunitário (ACTT) - que tipicamente consiste de um psiquiatra, psicólogo, enfermeiro e assistente social - pode forçar a droga que você ou forçá-lo de volta em um psychoprison, sem o benefício de uma audiência ou julgamento e por um longo período de encarceramento. Apesar dos vários protestos públicos contra CTOs organizadas pelo grupo de ação política liderada pelos sobrevivente Pessoas Contra Psychiatric Treatment (PACT) por quase 3 anos (1998-2000) e, apesar das críticas de continuar, CTOs ainda não foram contestadas em tribunal como violações da Carta Canadense de Direitos e Liberdades. É CTO tempo e as leis do COI, bem como Conselho de Consentimento e Capacidade de Ontário, um tribunal de recurso, que quasi-borracha-selos praticamente todos os tratamentos ordenou-psiquiatra e committals involuntários, foram desafiados como direitos humanos / graves violações dos direitos civis. Apelos a este Conselho são inúteis, um desperdício de tempo uma vez que este tribunal psiquiatricamente tendenciosa e nomeado pelo governo rejeita mais de 90% dos recursos do paciente. Pode-se argumentar que CTOs violar diversos setores da Carta Canadense de Direitos e Liberdades - particularmente seção 7, que garante a todos os cidadãos "o direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal"; secção 9, que garante "o direito de não ser arbitrariamente detido ou preso"; seção 12, que garante "o direito de não ser submetido a qualquer tratamento ou punição cruel e incomum"; A Secção 15 (2), a cláusula de igualdade que proíbe a discriminação com base na "deficiência mental ou física" e vários outros motivos, incluindo idade, sexo, cor, religião e origem nacional ou étnica (Fabris, 2006; Weitz, 2000). Nos próximos anos, podemos esperar que o imperialismo mais psiquiátrica invasões mais psiquiátricas de nossas comunidades e nossa privacidade, mais CTOs e IOCs, os abusos mais psiquiátricos, drogar mais forçado, mais de eletrochoque, mais uso de restrições físicas, as mortes mais paciente e mais encobrimentos, mais estigmatizantes, mais os estereótipos, os relatórios mais preconceituoso, mais mitos modelo médico e mentiras psiquiátricos promovidos como "ciência médica" e repetiu na mídia controlada pelo corporativos. Violações dos direitos humanos dos presos psiquiátricos e outras populações extremamente vulneráveis continuarão a menos ou até muito mais sobreviventes psiquiátricos, ativistas antipsiquiatria, outros ativistas da justiça social, ativistas de direitos humanos, profissionais de saúde, dissidentes e outros cidadãos interessados comece a falar para fora, lutando para trás, exigindo ação e real "prestação de contas e transparência" dos governos provinciais e do governo federal - como investigações independentes e públicas de numerosas violações da psiquiatria de direitos humanos. Em termos práticos, isso significa muito mais organização popular, lobbying, networking, ação direta e protestos públicos em nossas próprias comunidades, cidades, províncias, estados e países. Não nos esqueçamos de que 10 de dezembro é o Dia Internacional dos Direitos Humanos, no dia em 1948, quando a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Quarenta e sete países, incluindo o Canadá assinou histórica Declaração da ONU; Desde aquela época, mais de 100 outros países a ratificaram. Vamos observar este dia tão importante por lembrar e celebrar a vida de muitos sobreviventes corajosos psiquiátricos, presos políticos, colegas e colegas de trabalho onde quer que estejam, irmãos e irmãs, filhos e filhas que morreram enquanto lutando por seus direitos em psychoprisons e comunidades. Vamos nos voltar a dedicar-se a luta contra a opressão psiquiatria e Estado e pelos direitos humanos em todos os lugares para todos. Devemos isso a nós mesmos, a todos os sobreviventes psiquiátricos, prisioneiros políticos e todas as outras pessoas que lutam para ser livres de opressão psiquiátrica e estadual, lutando para falar a verdade ao poder, lutando para ser humano. Nossos direitos humanos são vale a pena lutar, mesmo morrer. Cada dia deve ser Dia dos Direitos Humanos. referências Breeding, J. (18 de maio, 2001). Depoimento de Assembléia de Nova Iorque, em Forçado Electroshock. Breggin, P. R. (1991). Psiquiatria Toxic. NY: Imprensa de St. Martin. Breggin, P. R. (1997). Tratamentos Brain-desativação em psiquiatria. New York: Springer Publishing Company. Breggin, P. R. e Cohen, D. (1999). Seu medicamento possa ser o seu problema. Reading, MA: Perseus Books. Burstow, B. e Weitz, B. (1988). Encolher resistente: A luta contra a psiquiatria no Canadá. Vancouver: Livros New Star. Burstow, B., Cohen, L., diamante, B., Lichtman, E. (2005). Relatório do Painel de drogas psiquiátricas. 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Nota Biográfica: Don Weitz é um antipsychiatry ativista, a insulina sobrevivente choque, co-fundador da Coalizão contra a agressão de Psiquiatria (CAPA), e coeditor do Shrink resistente: A Luta Contra a Psiquiatria no Canadá. http://www.radicalpsychology.org/vol7-1/weitz2008.html Princípio 87: Diagnóstico Psiquiátrico e 'efeito de Édipo' "É a antiga ideia de que a predição pode exercer influência sobre o evento predito. O Édipo da lenda mata o pai que nunca havia visto - resultado direto da profecia que tinha levado o pai a abandoná-lo. Esse o motivo por que sugiro a denominação 'efeito de Édipo' para indicar a influência da predição sobre o acontecimento predito (ou, de modo mais geral, para indicar a influência de uma peça de informação sobre a situação a que a mesma informação faz referência), independentemente de essa influência tender a provocar o evento predito ou a impedi-lo." (Miséria do Historicismo - Karl Popper) “Será óbvio e certo que o diagnóstico psiquiátrico influencia beneficamente o curso dos acontecimentos da biografia de pacientes psiquiátricos? Arrisco afirmar que o diagnóstico influencia negativamente um futuro assim como possivelmente poderia influenciar positivamente se cumpridas boas condições de tratamento, educação do paciente e prognóstico” . Princípio 88: Teoria e Prática Um leitor impaciente poderia, no entanto, se perguntar por que perder tempo com teoria e discussão sobre princípios se as urgências práticas da política parecem tão prementes [...] Não se trata da velha crença de o pensamento, no fundo, ser um subterfúgio para a ação, uma compensação quando não somos capazes de agir. Se podemos dizer que o pensamento age quando pensa, é porque ele é a única atividade que tem a força de modificar nossa compreensão do que é, de fato, um problema, qual é o verdadeiro problema que temos diante de nós e que nos impulsiona a agir. É o pensamento que nos permite compreender como há uma série de ações que são apenas, lances no interior de um jogo cujo resultado já está decidido de antemão. [...] Quando a força crítica do pensamento começa a agir, então todas as respostas começam a ser possíveis, alternativas novas começam a aparecer na mesa. Nesses momentos é como se o espectro das possibilidades aumentasse, uma vez que, para que novas propostas apareçam, é necessário que saibamos, afinal de contas, quais são os verdadeiros problemas. E talvez devamos colocar novamente esta questão simples: para uma perspectiva de esquerda, quais são os verdadeiros problemas? (SAFATLE, 2012, p. 17-19)