Princípio 43: A medicina como prática cristã

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Apostila Antimanicomial (Versão 1.0)
Pseudônimo: street anônimo filho-da-mãe
Direitos autorais: Creative Commons - Livre
Princípio 1: O conhecimento é babilônico
Logo, tudo é válido.
Princípio 2: Loucura em termos verbais - Loucura é o contrariamento do
funcionamento social e cultural.
Princípio 3: Sociedade de risco -
Nesta fase de desenvolvimento da sociedade
moderna os riscos sociais, políticos, econômicos e industriais tomam proporções
cada vez maiores escapando da alçada das instituições de controle e proteção da
sociedade industrial . Os problemas da sociedade industrial de risco foram
gerados pelo próprio avanço técnico-econômico.
Ao longo do livro, Beck demonstra como elementos que eram tidos como eixos
centrais na sociedade moderna industrial foram sendo substituídos por outros. A
família e o casamento perdem sua principalidade nas biografias pessoais.
Profundas mudanças no que diz respeito às questões de gênero impõem ao homem e
à mulher a necessidade de fazer escolhas entre a família e o trabalho, se
arriscando à possibilidade de fazer as escolhas erradas. O indivíduo passa a
ocupar lugar de destaque em relação à todas as esferas da organização social.
Beck explicita que, neste contexto, a noção de risco toma um significado
bastante específico: é o risco que se baseia em interpretações causais dos
acontecimentos. Podem, assim, permanecer invisíveis, pois só se estabelecem a
partir dos saberes sendo aumentados ou diminuídos de acordo com interesses
políticos. O centro da consciência de risco reside em projeções para o futuro e
não no presente, o que pressupõe um processo social de reconhecimento e
legitimação. A ciência ganha um novo papel por meio da construção desta
consciência de risco. Ela será um dos mais fundamentais meios de legitimação e
reconhecimento dos riscos.
Os riscos funcionam a partir daquilo que Beck chama de Efeito Boomerang, a
saber, os riscos geram situações de perigo social que afetam as diversas
camadas da sociedade de forma diferenciada, havendo uma tendência em prejudicar
mais os menos poderosos. Contudo, os riscos podem também afetar diretamente
aqueles que produzem ou se beneficiam destes riscos. Beck coloca, neste
sentido, que "a miséria é hierárquica, o smog é democrático, ou seja, a fuga
privada pode dar conta de alguns riscos, mas nunca de todos.
Configura-se, assim, um novo tipo de conflito social que não pode mais ser
compreendido através da luta de classes. A dualidade aqui se apresenta de
maneira completamente diferente, pois se na sociedade de classes a propriedade
privada pressupõe que existam expropriados, na sociedade de risco as ameaças se
distribuem de forma não excludente: estar afetado e não estar afetado pela
ameaça difere qualitativamente de possuir e não possuir.
Surge assim, segundo Beck, uma solidariedade decorrente da exposição a um
perigo comum e a esfera privada ganha potencial político. O vazio político e
institucional deixado pela incapacidade de dar conta de todos os perigos
gerados, são preenchidos por movimentos que agem baseados no combate aos
riscos. Os movimentos sociais são a nova legitimação e a nova forma de fazer
política, não necessariamente fundamentada em questões de classe e distribuição
da renda. O risco torna políticas esferas até então consideradas apolíticas,
conformando o que Beck denomina de subpolítica. A política transborda do Estado
para outras esferas, transformando o que antes era não político em subpolítico.
Princípio 4: Resistência do quadro psiquiátrico – mais resistente que os
quadros psiquiátricos supostamente sem cura ou rehabilitação são a família e
sociedade admitir que não permite dissonâncias e não tolera divergências
mantendo tudo sob controle dos outros somente por si.
Princípio 5: Redefinindo Doença Mental
ROMAN Muradov
Janeiro 17, 2015
T. M. Luhrmann
Dois meses atrás, a British Psychological Society divulgou um documento notável
intitulado "Entendendo psicose e esquizofrenia." Seus autores dizem que ouvir
vozes e sentir paranóico são experiências comuns, e muitas vezes são uma reação
ao trauma, abuso ou privação: "Chamando-os sintomas de doença mental, psicose
ou esquizofrenia é apenas uma maneira de pensar sobre eles, com vantagens e
desvantagens ".
O relatório afirma que não existe uma linha divisória clara entre a psicose ea
experiência normal: "Algumas pessoas acham que é útil pensar em si mesmos como
tendo uma doença. Outros preferem pensar nos seus problemas, como, por exemplo,
um aspecto de sua personalidade que às vezes recebe-los em apuros, mas que eles
não gostaria de ficar sem. "
O relatório acrescenta que os medicamentos antipsicóticos são, por vezes, útil,
mas que "não há nenhuma evidência de que ele corrige uma anomalia biológica
subjacente." Em seguida, ele adverte sobre o risco de tomar essas drogas por
anos.
E o relatório diz que é "vital" que aqueles que sofrem com os sintomas
angustiantes ser dada uma oportunidade de "falar em detalhes sobre as suas
experiências e para dar sentido ao que aconteceu com eles" - e assinala que os
serviços de saúde mental raramente fazem tais oportunidades disponíveis.
Esta é uma visão radicalmente diferente de doença mental grave desde a
realizada pela maioria dos americanos, e de fato muitos psiquiatras americanos.
Americanos pensam da esquizofrenia como um distúrbio do cérebro que pode ser
tratada apenas com medicação. No entanto, há uma abundância de evidências
científicas para as alegações da reportagem.
Além disso, a perspectiva é surpreendentemente consoante - em algumas maneiras
- com a nova abordagem por nosso próprio Instituto Nacional de Saúde Mental,
que financia grande parte das pesquisas sobre a doença mental no país. Durante
décadas,
a
fundamental.
estresse
ciência
Estas
psiquiátrica
categorias
pós-traumático
-
foram
americana
levou
depressão,
esquizofrenia,
assumidos
para
o
diagnóstico
a
transtorno
representar
ser
de
doenças
biologicamente distintas, e que o objetivo da pesquisa era descobrir a biologia
da doença.
Isso não deu certo. Em 2013, o diretor do instituto, Thomas R. Insel, anunciou
que a ciência psiquiátrica não tinha conseguido encontrar mecanismos biológicos
únicos associados com diagnósticos específicos. Que fundamentos ou circuitos
neurais que haviam identificados genética foram principalmente comum entre os
grupos de diagnóstico. Os diagnósticos foram nem particularmente útil nem
precisa para a compreensão do cérebro, e não seria mais utilizado para orientar
a pesquisa.
E assim, o instituto começou uma das experiências mais interessantes e radicais
na pesquisa científica nos últimos anos. Ele descartou uma tradição de décadas
de investigação orientada para o diagnóstico, no qual um cientista se tornou,
por exemplo, um pesquisador de esquizofrenia. Ao abrigo de um programa chamado
Domain Criteria Research, toda a investigação deve começar a partir de uma
matriz
de
estruturas
neurocientíficas
(genes,
células,
circuitos)
que
atravessam domínios comportamentais, cognitivos e sociais (medo agudo, a perda,
a excitação). Para usar um exemplo no site do programa, os pesquisadores
psiquiátricos deixarão de estudar pessoas com ansiedade; eles vão estudar
circuito do medo.
Nosso atual sistema de diagnóstico - a principal conquista da revolução
biomédica em psiquiatria - desenhou uma linha clara e nítida entre aqueles que
estavam doentes e aqueles que estavam bem, e que a linha foi determinada pela
ciência. O sistema começou com o comportamento das pessoas, e as colocou dentro
de
tipos.
Essa
abordagem
afundou
raízes
profundas
na
nossa
cultura,
possivelmente porque a triagem nos em diferentes tipos de pessoas é algo
natural para nós.
O instituto está rejeitando este sistema porque não levar a pesquisa útil. Ele
está começando de novo, com um foco em como o cérebro e os seus trilhões de
conexões sinápticas trabalho. A Sociedade Britânica de Psicologia rejeita a
centralidade do diagnóstico para aparentemente bastante diferentes razões entre eles, porque a definição de pessoas por um rótulo devastador não pode
ajudá-los.
Ambas as abordagens reconhecem que as doenças mentais são as respostas
individuais complexas - menos como hipotireoidismo, em que você ficar doente,
porque seu corpo não secretam hormônio da tireóide suficiente, e mais como
síndrome metabólica, em que um conjunto de fatores de risco não relacionados
(pressão arterial elevada, o corpo gordura ao redor da cintura) aumenta sua
chance de doença cardíaca.
As implicações são que a experiência social desempenha um papel importante no
que se torna doente mental, quando adoecem e como a doença se desenvolve.
Devemos ver a doença como causada não só por déficits cerebrais, mas também
pelo abuso, privação e desigualdade, que alterar a forma como o cérebro se
comportar. Doença, portanto, requer intervenções sociais, e não apenas os
farmacológicos.
Um resultado desse repensar pode ser que a terapia da conversa vai recuperar um
pouco da importância que perdeu quando o novo sistema de diagnóstico era jovem.
E nós sabemos como fazer a terapia da conversa. Isso não descarta a medicação:
embora possa haver problemas com o uso a longo prazo de antipsicóticos, muitas
pessoas acham úteis quando os sintomas são graves.
A reformulação vem num momento de consciência desconcertante que os problemas
de saúde mental são muito mais penetrante do que poderíamos ter imaginado. A
Organização Mundial de Saúde estima que um em cada quatro pessoas terá um
episódio de doença mental em sua vida. Problemas mentais e comportamentais são
a maior causa de incapacidade no planeta. Mas em países de baixa e média renda,
cerca de quatro dos cinco deles desativada por doenças não recebem tratamento
para eles.
Quando as Nações Unidas define seus novos objetivos de desenvolvimento
sustentável na Primavera deste ano, deve incluir a doença mental, juntamente
com doenças como a AIDS e malária, como flagelos que ser combatida. Há muita
coisa que ainda não sabemos sobre a doença mental, e muito que podemos fazer
para melhorar o seu atendimento. Mas sabemos o suficiente para fazer alguma
coisa, e aceitar que saber mais e fazer mais deve ser um compromisso
fundamental.
Correção: 18 jan 2015
Uma versão anterior deste artigo incorretamente refere a um grupo que publicou
recentemente um relatório sobre a esquizofrenia. É a Sociedade Britânica de
Psicologia, não a Associação Britânica de Psicologia.
TM Luhrmann é um escritor contribuindo opinião e um professor de antropologia
na Universidade de Stanford.
Errado?
Princípio 6: Existem mecanismos que reforçam o isolamento social.
Entre eles estão as atitudes de ordem social e as de ordem individual. Entre as
de ordem social temos o vários tipos de preconceito (de cor, de religião, de
sexo, etc.). Um exemplo histórico bastante conhecido de preconceito é o antisemitismo, voltado contra os judeus. Foi especialmente violento durante a Idade
Média e, de 1933 a 1945, nos paises dominados pela ideologia nazista. A Àfrica
do Sul é outro exemplo de país onde existe uma legistalação que afasta do
convívio social uma parte da população: é o apartheid, que minoria branca impôe
à maioria negra, relegando seus membros à condição de cidadãos de segunda
classe.
(Apartheid
como
equivalente
de
acesso
a
recursos
simbólicos
e
materiais).
Como atitde de ordem individual que reforça o isolamento social podemos
citar a timidez. O sociólogo Karl Mannheim considera que a timidez, o
preconceito e a desconfiança são capazes de produzir um isolamento parcial
semelhante ao ocasionado pelos defeitos físicos.
Princípio 7: 2.5 O DEVER DE INFORMAR
Não se pode ignorar que a relação médico/paciente apresenta disparidade, em
função dos conhecimentos técnicos que detêm o médico e da hipossuficiência
técnica do paciente, normalmente leigo na ciência da medicina, o que o coloca
em uma posição de fragilidade. Dessa forma, o paciente adota uma postura de
confiança e obediência, enquanto o médico deve reagir com dedicação, empenho e
discriminação[37].
O dever de informar apresenta bases fundamentais constitucionais que se
assentam no respeito à liberdade, posto que não se possa comprometer a
autodeterminação da pessoa sem seu expresso consentimento. Destarte, analisa-se
o contrato como um ato jurídico; deve ser observada a voluntariedade do ato, e,
para que exista voluntariedade, deve haver discernimento, intenção e autonomia.
O médico deve dispensar respeito a seu paciente, e essa atitude pressupõe o
dever de informar, que é baseado na transparência e boa-fé, princípios
fundamentais na relação médico/paciente.
O médico deve informar o paciente ou familiar acerca do procedimento a ser
realizado. Essa informação deve ser transmitida de forma clara e precisa ao
paciente, possibilitando que este consiga avaliar os benefícios, riscos e
chances do tratamento.
Ainda, o dever de informar tem base constitucional, assentando-se no respeito à
liberdade, já que não se pode comprometer a autodeterminação da pessoa sem seu
expresso consentimento.
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/25435/do-termo-de-consentimento-informadoem-face-da-responsabilidade-civil-medica#ixzz3PLEo83cx
Esse texto reflete o pensamento de muitos profissionais da medicina que aplicam
cegamente o princípio da beneficência de Hipócrates, em que se busca o melhor
para o paciente, inclusive contra a sua vontade.
No entanto, a sociedade evoluiu e com ela a gama de direitos individuais, entre
eles o direito de disposição sobre o próprio corpo e a autonomia do paciente
efetivada no consentimento informado.
A problemática que se pretende resolver com este trabalho consiste basicamente
em estabelecer os limites da ação médica frente ao princípio do consentimento
informado, abordando, ainda, o reflexo do consentimento informado sobre a
responsabilização do médico.
A inobservância ao dever de obtenção do consentimento tem repercussão na
responsabilização do médico? A não-obtenção do consentimento informado prévio
ao ato médico constitui fundamento suficiente para eventual indenização? Essas
são algumas das questões que pretendemos esclarecer.
Não temos a pretensão de esgotar o tema, principalmente atentos à finalidade
pedagógica a que se propõe este trabalho, razão que nos leva, inclusive, a
direcionar nosso foco às práticas médicas de terapia, pois nas pesquisas com
seres humanos está consolidada a obtenção do consentimento informado, talvez em
decorrência
do
rigor
da
comunidade
científica
internacional
quanto
a
observância dos direitos humanos, entre eles o direito à autonomia.
No
decorrer
do
trabalho
verificaremos
quais
das
hipóteses
abaixo
são
tecnicamente adequadas à definição do reflexo do consentimento informado sobre
a responsabilidade civil do médico.
Assim, se o consentimento constitui dever do médico e a sua inobservância
caracteriza conduta culposa, então será devida a indenização pelos danos
eventualmente ocasionados pelo ato médico não precedido do consentimento
informado.
Noutra abordagem, se considerarmos o consentimento informado como direito da
personalidade que merece proteção por si só, independente de dano corporal,
então será devida a indenização pelo dano moral puro consistente na violação ao
direito de disposição sobre o próprio corpo.
Por
outro
lado,
se
o
consentimento
informado
for
causa
excludente
de
responsabilidade, então o ato médico precedido de consentimento não poderá
ensejar direito à reparação.
Muitas outras hipóteses poderiam ser analisadas a partir do tema, contudo, não
constitui esta monografia espaço adequado para tais abordagens.
Ademais, esperamos que este trabalho venha contribuir para evolução do
denominado direito médico, a fim de trazer maior segurança para os pacientes e
profissionais que atuam na medicina.
Será empregado o método dedutivo a partir de informações coletadas da
bibliografia brasileira e estrangeira, bem como das bases "on line" de
jurisprudências.
CONSENTIMENTO INFORMADO
O consentimento informado constitui direito do paciente de participar de toda e
qualquer decisão sobre tratamento que possa afetar sua integridade psicofísica,
devendo ser alertado pelo médico dos riscos e benefícios das alternativas
envolvidas, sendo manifestação do reconhecimento de que o ser humano é capaz de
escolher o melhor si sob o prisma da igualdade de direitos e oportunidades.
http://jus.com.br/artigos/3809/o-consentimento-informado-e-a-responsabilidadecivil-do-medico
texto acima se reflete ainda hoje na maneira de agir de muitos profissionais da
Medicina que, aplicando cegamente os princípios Hipocráticos da Beneficência,
buscam sempre o melhor para o paciente, mesmo agindo contra sua vontade.
Um caráter sobrenatural revestia o exercício da Medicina, fruto da pajelança e
do curandeirismo, onde pajés, curandeiros e, posteriormente, os médicos, eram
elevados a semideuses, por conhecerem ou, supostamente, dominarem os mistérios
da cura.
Todavia, a evolução da Medicina e das leis que regulam as relações sociais está
impondo mudanças nas relações entre médicos e seus pacientes.
Atualmente, verifica-se a busca pela efetividade dos direitos fundamentais
individuais, dentre eles, a aplicação do princípio da autonomia, do qual
decorre o direito de disposição do próprio corpo - autodeterminação, dentro dos
limites legais.
Esta realidade é ratificada pelas disposições contidas no Código de Defesa do
Consumidor, Código Civil, Código Penal e no próprio Código de Ética Médica.
Ademais, os Tribunais brasileiros estão pacificados no sentido de garantir e
defender o princípio da autonomia, bem como o direito à informação.
"E, não podemos falar em direito à informação e direito à autonomia, sem a
prévia
informação
ao
paciente
e
seu
consentimento,
materialização do Consentimento Informado"2.
http://www.rbcp.org.br/detalhe_artigo.asp?id=280
comprovados
pela
Princípio 8: O que é fato social?
Antes de procurar saber qual é o método que convém ao estudo dos fatos sociais,
é preciso determinar quais são esses fatos.
Se não me submeto às normas da sociedade, se ao vestir-me não levo em conta os
costumes seguidos no meu país e na minha classe, o riso que provoco ou o
afastamento a que me submeto produzem, embora de forma mais atenuada, os mesmos
efeitos de uma pena propriamente dita. Aliás, apesar de indireta, a coação não
deixa de ser eficaz [para o quê?]
Não sou obrigado a falar a língua de meu país, nem a usar as modeas legais, mas
é impossível agir de outro modo. Se tentasse escapar a essa necessidade, minha
tentativa seria um completo fracasso. Se for industrial, nada me proíbe de
utilizar equipamentos e métodos do século passado; mas se fizer isso, com
certeza vou arruirnar-me.
Mesmo quando posso libertar-me e desobedecer, sempre serei obrigado a lutar
contra tais regras. A resistência que elas impõe são uma prova de sua força,
mesmo quando as pessoas conseguem finalmente vencê-las. Todas os inovadores.
mesmo os bem-sucedidos, tiveram que lutar contra oposições desse tipo.
Aqui está, portanto, um tipo de fatos que apresentam características muito
especiais: consistem em maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao
indivíduo e dotadas de um poder coercitivo em virtude do qual se impõe como
obrigação. Por isso, não poderiam ser confundidos com os fenômenos orgânicos
orgânicos, pois consistem em representações e ações; nem com os fenômenos
psíquicos, pois estes só existem na mente dos indivíduos e devido a ela.
Constituem, portanto, uma espécie nova de fatos, de devem ser qualificados como
sociais.
Adaptado de: Èmilo Durkheim, As regras do método sociológico, p. 389-390.
Caraceterísticas dos fatos sociais:
Generalidade - o fato social é comum aos membros de um grupo.
Exterioridade - o fato social é externo ao indivíduo, existe independentemente
de sua vontade;
Coercitividade - os indivíduos vêem-se obrigados a seguir o comportamento
estabelecido.
Conclusão: um diagnóstico psiquiátrico coloca alguém no limbo social?
Princípio 9: TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO
Pelo presente instrumento, declaro que fui suficientemente esclarecido (a) pelo
(a) médico (a) (nome completo do médico) sobre os procedimentos (esclarecer
quais procedimentos), a que vou me submeter, ou a que vai ser submetido (nome
do paciente), do qual sou responsável legal, bem como do diagnóstico,
prognóstico, riscos e objetivos do tratamento (discriminar).
Declaro também que fui informado (a) de todos os cuidados e orientações
(discriminar) que devo seguir a fim de alcançar o melhor resultado. Estou
ciente que o tratamento não se limita ao (colocar o procedimento realizado),
sendo que deverei retornar ao consultório/hospital nos dias determinados pelo
médico,
bem
como
informá-lo
imediatamente
sobre
possíveis
alterações
/
problemas que porventura possam surgir.
Pelo
presente
também
manifesto
expressamente
minha
concordância
consentimento para realização do procedimento acima descrito.
Local e data
____________________________________________
Nome e assinatura do paciente (ou representante legal)
____________________
Documento de Identidade
______________________________
Testemunha
______________________________
Testemunha
e
meu
Princípio 10: Discordar de qualquer psiquiatra é um defectismo?
De acordo com John Tierney , o New York Times , muitas pessoas
sozinho sofrem de " defectismo " de um mecanismo interno que localiza
Instantaneamente deficiências em um parceiro em potencial . Um homem
pode ser bonito e inteligente , afirma Tierney , mas apenas no
pilha de descartados , porque leva os cotovelos sujos. um
As mulheres podem trabalhar em um grande escritório de advocacia, mas
é proibida como parceiro de longo prazo porque mispronounces
" Goethe " . 15
Princípio 11:
Social
Darwinism,
and
Survival
of
the
Fittest
(Darwinismo
social
e
sobrevivência do mais apto)
Nesse arquivo de audio de ideologia libertarianista há um elogio do darwinismo
social nos Estados Unidos a partir da legitimação da construção de nichos pelo
ser humano nesse país como um bom seletor dos mais aptos ou virtuosos a partir
de caracteres biológicos/genéticos. Isto é, um elogio da
construção da
sociedade norte-americana (EUA) como uma seleção das pesssoas cooperativas como
benfeitoras sociais por criarem valor econômico a ser vendido.
Isto implica em excluir as pessoas consideradas inferiores em seus caracteres
biológicos
ou
inaptas
para
condutas
adaptativas
segundo
os
padrões
de
ótimalidade capitalista nos EUA. Isto é, o peso maior está nos defeitos
biológicos do que na construção de nichos ecológicos éticos e acessíveis a
todos. Basicamente, uma seleção dos bons em detrimento dos maus de termos dos
valores americanos. Concluindo, as pessoas que cumprem as condições estipuladas
por poderosos são as escolhidas por Deus enquanto que as pessoas nãoconformistas (conformismo como equivalência de certo) que eventualmente notem
alguns problemas na construção do ambiente pelo ser humano serão as excluídas.
Isto é, um elogio da meritocracia como um acesso inato ao mérito dos caracteres
biológicos em detrimento da meritocracia como acesso social aos recursos
simbólicos que produzem habilidade ou competência.
Princípio 12:
Loucura do ponto de vista evolucionário
A loucura do ponto de vista evolucionário representa as construções sobre o
selvagem fora de controle, ou seja, a primitividade monstruosa que temos e
impulsos não civilizados. Portanto, a pessoa fora de controle é aquela que não
foi
capaz
de
ser
civilizada
ou
é
inerentemente
defeituosa
em
suas
características biológicas. Inclusive há corroboração genética e nas ciências
sociais para isso. Portanto, a normalidade versus a diversidade ruim da loucura
representa muitos ganhos envolvidos em se aliar com os vencedores além de haver
uma cisão entre nós (os bons e perfeitos geneticamente) versus eles (os ruins).
Se isso não é discriminação de base científica para legitimar socializações sob
controle de interesses maiores ou da junção narcísica entre iguais talvez eu
deva concordar com a eugenia (seleção de características genética inatas e de
qualidade superior).
Princípio 13: Definição de sentimentalismo
Def.: recusa a acreditar em qualquer coisa chocante.
Logo,
desistam
de
atos
que
não
sejam
bonitos
e
misericordiosos.
Princípio 14: Justificação da exclusão e violência psicológica, simbólica e
social
A genética e diagnósticos psiquiátricos são usados como justificação para
exclusão e violência psicológica, simbólica e social com os já sofredores com a
adaptação social.
Princípio 15: A prática psiquiatrica é muitas vezes conservadora ou
contribui
para reprodução social do estados de coisas social.
A psiquiatria é uma prática profissional conversadores do statuo quo ou
reprodução da ordem social em suas diversas dimensões e ganhos correspondentes
de justificação da ordem.
Princípio 16:
O
projeto
anti-estigma
da
psiquiatria
fracassou
como
demonstrado
em
documentação científica. A genética ainda é pretexto para descrever pessoas
como inferiores com legitimidade.
Princípio 17:
A medicação (medicamento) é um escudo social
A medicação (medicamento) é um escudo social que permite perdoar atos
inadmissíveis
para
pessoas
não
doentes
e
permite
solucionar
questões
intrincadas ou complicadíssimas.
Princípio 18: O psiquiatria visa ser um fornecedor de segurança frente aos
riscos sociais
Foucault propõe a distinção entre três matrizes no que diz respeito ao governo
dos homens, ou seja, três modalidades diferentes para interrogar as condutas
dos homens e para regrá-las, e organizá-las, etc. Três modalidades que, e é
preciso sublinhar imediatamente, não são necessariamente contraditórias e não
se
sucedem, de forma alguma, como se uma substituísse a outra. É preciso
analisar em detalhe as relações complexas de subordinação, de contradição ou de
reforço que elas tecem entre si.
2 Dispositivo legal e dispositivo disciplinar A primeira é o dispositivo legal,
que interroga fundamentalmente as condutas em termos de atos interditos por uma
lei e de castigo correspondente a essa infração. Esse dispositivo contém em si
uma determinada visão do sujeito como “soberano” - ou seja, capaz de atribuir
a ele mesmo, a sua própria lei ou de se governar segundo a lei -; como
suscetível de adentrar as relações contratuais
definidas pelo Direito; como
munido de determinados direitos, mais precisamente, que limitam as soberanias
que podem ser exercidas sobre ele, que limitam, por exemplo, os direitos que a
sociedade, o soberano, etc., podem exercer sobre ele. Trata-se de um sujeito
fundamentalmente jurídico-político e a técnica de governo pela qual ele prima,
neste caso, é precisamente o direito e o exercício dos direitos. Essa técnica
comporta múltiplas limitações: por exemplo, é impossível – nesse regime –
trancafiar ou confinar uma pessoa, ou seja, privá-la dos seus direitos de ir e
vir, sem que ela tenha cometido um ato que viole uma lei, salvo, precisamente,
nos casos definidos pela lei. E, mesmo assim, é preciso respeitar todo um
conjunto de regras, de procedimentos, etc. que visam a regulamentar o
arbitrário potencial. Esses procedimentos podem ser verificados – como sendo a
legitimação
do
confinamento
–
pela
autoridade
competente,
ou
seja,
o
judiciário. Ou ainda: nesse regime, uma pena corresponde a uma infração bem
definida: não é possível penalizar alguém fora de toda infração; se então
queremos penalizar – trancafiar, confinar, controlar. – alguém fora do quadro
da infração, a fim de prevenir o cometimento (ou a recidiva) de uma infração,
em nome, por exemplo, do seu “perigo”, é preciso se situar em outro regime e
arrumar um lugar, no Direito, para este.
A partir dessas considerações é fácil compreender duas coisas: 1) A psiquiatria
tem por primeira característica fundar algumas práticas derrogatórias a esse
regime. É verdade, historicamente, que o alienismo se construiu, em particular
na França através da lei de 1838, como um dispositivo alternativo a um
confinamento regrado pela lei e controlado pelo juiz. Esse internamento passava
pela autoridade administrativa, alternando por vezes o pedido das famílias, ou
o “rumor público” e
era validado pelo certificado do alienista. Esse
dispositivo derrogatório era fundado por dois princípios: A. O fato de que, no
fundo, o sujeito louco não era o seu próprio soberano, incapaz de se governar,
e o de que, mostrando-se enquanto tal, não poderia ser abraçado pelo sistema
legal: ele era alienado. B. O fato que ele era a causa de um “perigo
eminente” atestado pelo “certificado de um médico ou por uma notoriedade
pública”. Esse “perigo eminente” justificava uma ação anterior à infração
que
ele
pudesse
cometer:
toda
a
complexidade
se
configura,
então,
em
identificar e prever o perigo. A estes dois princípios correspondiam dois
elementos de legitimidade do alienismo: A. Ele era o saber das alienações
mentais: na falta de conhecimento de suas causas e naturezas, ele sabia ao
menos identificá-las. B. Ele dispunha de todo um conjunto de técnicas que
permitiam curá-las ou, por falta de cura, ao menos proteger a sociedade de um
“perigo eminente” e, em particular, uma instituição: o manicômio. Notemos
que, no que tange ao verdadeiro, do lado da loucura propriamente dita, o
alienismo reivindicou bem rápido do lado do crime. Nesse ponto de vista não
insistiremos, mas os conceitos que no final do século XIX fundaram o movimento
da “defesa social” e o “positivismo criminológico” são em boa parte
conceitos psiquiátricos. A diferença é que, no caso da defesa social, trata-se
menos de fundar um regime derrogatório ao sistema legal do que de se livrar do
sistema legal, de se livrar dessas abstrações que são a infração, o crime, o
sujeito de direito, e de refundar a prática penal inteira a partir de outras
bases, a partir da “periculosidade” de um sujeito criminoso, concebido dentro
da sua realidade antropológica e psicológica; sem esperar a infração, mas
prevenindo-a em nome desse estado perigoso; sem limitar a pena a uma simples
retribuição de um crime, mas pensando-a como ilimitada e indefinida, fundada na
periculosidade e não na infração em si (DORON, 2008b). Nesse ponto, voltaremos
mais tarde. 2) De outro lado, é fácil de compreender que uma das estratégias
das críticas de uma parte da psiquiatria (e poderíamos dizer o mesmo da prisão)
foi - aliás, muito cedo - a de denunciar esse regime derrogatório e
reivindicar: A. A reintegração do dispositivo dentro do direito comum; B.A
afirmação de que o sujeito-louco não é absolutamente alienado, já que ele
dispõe de capacidades e tem, então, direitos que precisam ser respeitados. O
primeiro aspecto conduziu, finalmente, bem recentemente na França (que, sobre
esse aspecto, estava bem atrasada), à introdução de um controle judiciário
sistemático nas medidas de hospitalização sem
consentimento 3 . O segundo
aspecto conduziu, nessas últimas décadas, a uma valorização dos “direitos dos
doentes” e de suas famílias e, sobretudo, ao desenvolvimento de múltiplas
práticas que visam a se apoiar sobre as capacidades dos doentes (empowerment,
diretivas antecipadas, etc.). Uma das ideias principais que foram defendidas,
contra a visão “alienista”, é que o sujeito doente não é abolido
na sua
doença: ele é capaz de tomar decisões, de se governar, de se cuidar. Mas essa
ideia
tem
um
inverso:
isso
significa
também
que
podemos
delegar-lhe
tranquilamente seu próprio acompanhamento e responsabilizá-lo.
Cad. de Pesq. Interdisc. em Ci-s. Hum-s., Florianópolis, ISSN 1984-8951
v.15, n.107, p. 7-28, ago/dez 20149
https://periodicos.ufsc.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/19848951.2014v15n107p7/pdf_23
Princípio 19: Personalidade inferior
2.
Se
o
dispositivo
legal
é
pontual
e
comporta
essencialmente
atos
relacionados às leis, aqui, o dispositivo é muito mais contínuo: ele se refere
às
condutas ou até mesmo à interioridade do sujeito na sua integralidade, enquanto
indivíduo. É um princípio, então, de continuidade, que é também o de pôr em
continuidade desvios dos mais diversos em relação às diferentes normas e à
referência destas a uma unidade: a personalidade do sujeito. Essa continuidade
faz com que as técnicas disciplinares colem muito mais ao indivíduo, com uma
fantasia, bem conhecida, de exaustividade e de controle total. Podemos pegar
como exemplo, na França, o Centro Nacional de Observação de Fresnes, onde toda
conduta de uma pessoa é escrutada e avaliada (suas leituras, sua escrita, seus
discursos, seus gestos, atos, o que ela come, etc.). É um princípio de
continuidade, de exaustividade, que se focaliza na transformação mais ou menos
radical do sujeito: trata-se – isso é bem sensível na Filosofia da prisão do
século XIX – de transformar radicalmente o sujeito, de extirpar seus maus
costumes.
Cad. de Pesq. Interdisc. em Ci-s. Hum-s., Florianópolis, ISSN 1984-8951
v.15, n.107, p. 7-28, ago/dez 201413
https://periodicos.ufsc.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/19848951.2014v15n107p7/pdf_23
Princípio 20:
Monstros Franknsteins são construídos socialmente por ser tratados como tal por
todos.
A loucura perversa é uma construção social. A amizade da população com
os loucos em Tubarão é um exemplo. A palavra loucura é um conjunto que inclui
tudo o que há de ruim. Os problemas acontecem devido a violações de direitos
humanos e desumanização.
Princípio 22: DIÁLOGO ABERTO (Melhor Tratamento de psicose do Mundo na
finlandia)
DIÁLOGO ABERTO (Melhor Tratamento de psicose do Mundo na finlandia)
DIÁLOGO ABERTO: uma abordagem alternativa ao finlandês psicose cura (filme
completo)
DIÁLOGO ABERTO: documentário de 74 minutos sobre o Oeste Lapland Projeto
Diálogo Aberto, o programa atualmente obtendo os melhores resultados no mundo
desenvolvido para primeiro-break psicose
- cerca de 85% de recuperação
completa, a maioria longe medicação antipsicótica.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=HDVhZHJagfQ
Princípio 21: Teatro indiferenciado ou Psicodrama em ambiente natural nãosimulado
“Manifestações de anárquico radicalismo, como os happenings, defendem uma
transgressão de todas as leis da elaboração da obra de arte. Nestes eventos, a
própria noção de espetáculo acaba sendo suprimida: o projeto transforma-se em
realidade,
a
ficção
é
substituída
pela
verdade.
Qualquer
pessoa
pode
protagognizar e conduzir a ação, inventando um comportamento ou simplesmente
extravasando impulsos.
Enfim, em casos extremos, a noção de representação é suprimida ou relativizada
a ponto de ser impossível saber se o que acontece pertence ao campo da invenção
ou da realidade. Em certos casos, inclusive, essa ambiguidade é tida como
essência da manifestação proposta. Continuamos no terreno do teatro?”
“Contestada
a
“consciência
da
cumplicidade”,
assim
como
eventualmente
suprimidos os dois sujeitos desta possível cumplicidade, ator e espectador,
abolidos o espaço e a mais elementar noção de espetáculo, o que resta?”
“A realização de um espetáculo, ensaiado ou improvisado, formalmebte rígido ou
acabado ou aberto e deliberadamente incompleto, pressupõe uma proposta temática
e ideológica. E uma orgnanização cênica básica, mal ou bem definida”.
“É evidente que em muitas ocasiões, inclusive no exercício do mais absoluto
improviso. a figura do autor pode confundir-se com a do ator. Mesma que seja
uma identificação circunstancial. É igualmenete evidente que o autor pode ser
mais que um, dissolvendo-se a autoria no coletivo de trabalho. A questão coloca
sérias interrogações: será o ator, elemento central e agente criativo do
espetáculo vivo, único indispensável, um indivíduo limitado à condição de
intérprete? E não apenas intérprete da realidade e dos homens, mas também de
propostas ideológicas ou projetos artísticos que o utilizam como instrumento?”
Princípio 22:
Princípio 23: Loucos são equivalentes culturais a índios ou bárbaros (conceito
grego). Isto é, cada indivíduo é um índio com sua apropriação própria da
cultura (Vygotsky).
Isto é, os ditos não civilizados ou incivilizáveis e com cultura diversa dos
agentes de socialização.
Princípio 24: Existe divergência sobre a esquizofrenia. Há autores que duvidam
da validade do conceito. Pensar fora da linha das ordens de controle
institucionais em sua submissão dócil aos assujeitamentos dogmáticos (saber e
poder ; regimes de verdade; procedimentos de policiamento ; religião ; economia
; escola ; prisão)
Recuperação
“Pegue
sem
essas
Asas
Partidas”
Remédios
Publicado
em
08/04/2014
http://www.wildtruth.net/dvdsub/pt ••• “Pegue Essas Asas Partidas” é um
documentário de 75 minutos sobre a recuperação da esquizofrenia sem uso de
remédios, com Joanne Greenberg (autora do best-seller “Nunca lhe prometi um
jardim de rosas”) e recuperada há mais de cinquenta anos, e Catherine Penney,
recuperada há mais de trinta anos.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=SAaVWb2Xlpc
Princípio 25: Depresssão é ter situações sem saída.
Princípio 26: Bipolaridade é estar alegre ou triste com circunstâncias
momentâneas.
Princípio
27:
(rehabilitação).
O
uso
Punição
da
punição
inclui
não
ensina
isolamento,
ninguém
medicamento,
a
ser
diferente
rejeição
social
(estigma) e maus tratados devidos a supostos crimes civis devido à estipulação
de regras sociais dogmáticas e supostamente científicas.
Princípio 28: Quem tem poder estipula as condições para que sejam obtidos os
ganhos para si em detrimento de outrem.
Princípio 29: Pessoas desonestas se adaptam bem socialmente pois essa é a
finalidade de não ser íntegro.
Princípio 30: O poder pátrio (Poder da família) pode ser autoritário ou
negligente e por isso extremamente violento.
Princípio 31: Direitos humanos como rehumanização.
Princípio 32: O apartheid na Àfrica do Sul é análogo à condição de loucura
apenas com legitimidade pois é preciso supostamente reproduzir condições
sociais.
Princípio 33: A sociedade predomina sobre o indivíduo. As pessoas agem conforme
as expectativas sociais impostas e construções sociais naturalizadas.
Princípio 34: Defeitos físicos impedem obtenção de empregos.
Princípio 35: O louco vive num limbo social e psicológico (morte psicológica e
social).
Princípio 36: As barreiras atitudinais são tão grandes para os supostos doentes
mentais que os esforços heróicos para obtenção de empregos feitos por pessoas
comuns dificilmente serão suficientes e por tanto não vale a pena entrar no
mercado
de
desumanizador
trabalho.
e
As
construtor
barreiras
de
doença
atitudinais
de
são
sujeitos
o
principal
enquanto
fator
constituídos
socialmente.
Princípio 37: Exclusão por esforço sobre-humano necessário.
A exclusão ocorre sutilmente pelo nível de esforço hercúleo necessário para
inserção do doente mental e sua reconciliação com os normais como equivalente
de certos e perfeitos.
Princípio 38: Sobrevivência do mais apto e exclusão por omissão.
Darwinismo social e Teoria populacional malthusiana Norte-Americanos
Por que o establishment, a elite norte-americana, crê em Malthus, mesmo quando
a realidade demonstrou que ele não estava certo? Porque calculam que é só uma
questão de tempo até que Malthus se mostre correto. Como a energia do planeta
está baseada em recursos não-renováveis, o que boa parte do establishment
anglo-americano pensa é que, à medida que o petróleo se esgote, Malthus
começará a ter razão. Se não há energia disponível para transportar os
alimentos ou para produzi-los, uma boa parte da população poderia estar
destinada a desaparecer. Tudo seria questão de determinar que parte. E, para
isso, a elite de negócios norte-americana usa a teoria de outro inglês famoso:
Charles Darwin. Darwin foi o criador da Teoria da Seleção Natural. Essa teoria
predica que as espécies mais aptas, que melhor se adaptam ao meio, sobrevivem e
se reproduzem, enquanto que as menos aptas perecem e se extinguem. Aplicar uma
combinação das principais teses de Malthus e Darwin às sociedade implica adotar
uma posição racista de forma sistemática.
Referência:
WALTER GRAZIANO. Hitler ganhou a guerra. O poder econômico e o jogo de
interesses por trás das relações internacionais.
Princípio 39: Antonin Artaud: Carta aos Médicos-chefes dos Manicômios (1925)
9 septembre 2014
Política
Por Antonin Artaud |Trad.: Cláudio Willer
Senhores,
As leis e os costumes vos concedem o direito de medir o espírito. Essa
jurisdição soberana e temível é exercida com vossa razão. Deixai-nos rir. A
credulidade
dos
povos
civilizados,
dos
sábios,
dos
governos,
adorna
a
psiquiatria de não sei que luzes sobrenaturais. O processo da vossa profissão
já recebeu seu veredito. Não pretendemos discutir aqui o valor da vossa ciência
nem a duvidosa existência das doenças mentais. Mas para cada cem supostas
patogenias nas quais se desencadeia a confusão da matéria e do espírito, para
cada
cem
classificações
das
quais
as
mais
vagas
ainda
são
as
mais
aproveitáveis, quantas são as tentativas nobres de chegar ao mundo cerebral
onde vivem tantos dos vossos prisioneiros? Quantos, por exemplo, acham que o
sonho do demente precoce, as imagens pelas quais ele é possuído, são algo mais
que uma salada de palavras?
Não nos surpreendemos com vosso despreparo diante de uma tarefa para a qual só
existem uns poucos predestinados. No entanto nos rebelamos contra o direito
concedido a homens – limitados ou não – de sacramentar com o encarceramento
perpétuo suas investigações no domínio do espírito.
E que encarceramento! Sabe-se – não se sabe o suficiente – que os hospícios,
longe de serem asilos, são pavorosos cárceres onde os detentos fornecem uma
mão-de-obra gratuita e cômoda, onde os suplícios são a regra, e isso é tolerado
pelos senhores. O hospício de alienados, sob o manto da ciência e da justiça, é
comparável à caserna, à prisão, à masmorra.
Não levantaremos aqui a questão das internações arbitrárias, para vos poupar o
trabalho dos desmentidos fáceis. Afirmamos que uma grande parte dos vossos
pensionistas, perfeitamente loucos segundo a definição oficial, estão, eles
também, arbitrariamente internados. Não admitimos que se freie
o livre
desenvolvimento de um delírio, tão legítimo e lógico quanto qualquer outra
seqüência de idéias e atos humanos. A repressão dos atos anti-sociais é tão
ilusória quanto inaceitável no seu fundamento. Todos os atos individuais são
anti-sociais. Os loucos são as vítimas individuais por excelência da ditadura
social; em nome dessa individualidade intrínseca ao homem, exigimos que sejam
soltos esses encarcerados da sensibilidade, pois não está ao alcance das leis
prender todos os homens que pensam e agem.
Sem insistir no caráter perfeitamente genial das manifestações de certos
loucos, na medida da nossa capacidade de avaliá-las, afirmamos a legitimidade
absoluta da sua concepção de realidade e de todos os atos que dela decorrem.
Que tudo isso seja lembrado amanhã pela manhã, na hora da visita, quando
tentarem conversar sem dicionário com esses homens sobre os quais, reconheçam,
os senhores só têm a superioridade da força.
Antonin Artaud
[Escritos de Antonin Artaud, tradução, notas e prefácio de Claudio Willer,
L&PM, 1983 e reedições]
Princípio 40: Há muitos interesses em manter a ordem social da normalidade com
legitimidade.
Princípio 41: Homo Sacer ou vida nua como não contestação de prejuízos a
sujeitos desprovidos de direitos legais (vida que pode ser matada).
Princípio 42: A luta contra loucura é uma luta maniqueísta do bem contra o mal.
Princípio
43:
A
medicina
como
prática
cristã
A prática médica de fundo cristão basicamente tem baixo rigor científico sem
necessariamente ser alopatia com seus efeitos colaterais. A prática médica de
baixo
fundamento
científico costuma
passa
despercebida
devido ao
status
superior que a biologia e as ciências naturais tem enquanto ciência. Inclusive
a prática psiquiatra muitas vezes não é nada mais do que a repetição de frases
prontas e prescrições estereotipadas para pessoas as quais não querem ser
tratadas as quais respondem a um interrogatório sobre normalidade como
tipicidade e conduta adaptativa perfeita frente a condições insustentáveis
produtoras de sofrimento.
É triste ver a prática médica de base cristã ser vista como angelical enquanto
a psicologia e ciências humanas ainda não convencam enquanto ciência por tentar
modificar situações de maneira muitas vezes incômoda ou mesmo sem corroboração
por usar “apenas” linguagem. A psicologia que ainda tem fama de formar
“cumadres” ainda é pouco valorizada enquanto que os “milagrosos” médicos
sem efetividade ainda são adorados como seres perfeitos e onisciente. A
internet está aí para questionar formações estagnadas no tempo e isso não é
difícil de fazer principalmente quando se sabe inglês.
Outra situação é a deformation profissionelle em cada àrea de conhecimento,
isto é, a deformação dos objetos de conhecimento devido ao olhar profissional.
Há uma credibilidade quase total para práticas médicas e psiquiátricas bastante
limitadas e uma hierarquização bem grande frente à psicologia e ciências
humanas.
É
triste
superioridade
Princípio
44:
ver
tantos
da
A
falsa
bons
trabalhos
biologia
medida
do
serem
de
homem
ignorados
frente
base
-
Stephen
à
cristã.
Jay
Gould
Nessa obra o evolucionista Stephen Jay Gould demonstra duas formas equivocadas
de medidas do homem: o uso de quantificação ou números como forma superior de
conhecimento sem condicionametos culturais ou ideológicos prévios que levem à
justificativa de dada ordem social e a gradação ou hierarquização de indivíduos
em uma escala unitária que indicaria a qualidade genética.
A demonstração é feita a partir da história das medidas de caracteres
biológicos.
Princípio 45: A normalidade como norma e estatística é careta, dogmática,
violenta e fechada equivalente a sérias barreiras atitudinais que produzem
exclusão e violência em retorno.
Princípio 46: Transgressão corporal e discriminação social como barreiras para
ascensão
socioeconômica
A partir do conceito de transgressão corporal o uso de antipsicóticos e um
corpo marcado pela marginalização contribuem para a reprodução social da
exclusão (barreiras atitudinais e sérios mal tratos como punição de caráter
civil).
Princípio 47: Contraposição do tabu da dor com ética do divertimento
Ética
do
divertimento
(Alexander
Lowen
-
Prazer)
“Observou também que nos Estados Unidos há uma nova ética do divertimento: “O
importante hoje em dia é se divertir, ou parecer que está se divertindo, pensar
que está se divertindo ou ao menos fazer com que acreditem que está se
divertindo… quem não se diverte é suspeito.
É suspeito de ser herege, um traidor desse novo código moral. Se fizer esforço
para ser festeiro e fracassar todos terão pena dele. Coitado do Joe! Mas se não
gostar das atitudes dos outros o melhor é dar uma desculpa educada e ir embora
depressa. Ai que quem achar os divertimentos insípidos e enfadonhos. E basta um
comportamento sóbrio para que as pessoas se sintam criticadas. Para elas, ele
não tem o direito de destruir ilusões nem de estragar seu jogo. Se participamos
do grupo por escolha ou convite, não podemos atacar seus valores”.
“A ética da diversão é uma tentativa de recuperar os prazeres da infância
fazendo de conta. Muitas brincadeiras infantis, principalmente as que imitam os
adultos,
contêm
implícita
ou
expliciamente
atitudes
de
faz-de-conta”.
Princípio 48: Aproximação entre conceito grego de idiotia e traços de
personalidade ruins + traços não fixos em Dwell
Etimologia
de
Idiota
Etimologia[editar]
Do latim idiota (la), originado do grego antigo ἴ διώτης (idhiótis) ,
“um cidadão privado, individual”, derivado de ἴ διος (ídhios) ,
“privado”. Usado depreciativamente na antiga Atenas para se referir a
quem
Princípio
se
49:
apartasse
Correlação
entre
traços
da
cerebrais
vida
e
traços
pública.
psicológicos
Parece haver hoje em dia correlação ou correspondência biológica entre traços
de características
cerebrais e
traços psicológicos de
personalidade. Na
psicologia, psiquiatria e neurociência. É triste pensar que o ambiente deve ser
um teste para a capacidade genética se pensarmos em termos de barreiras
atitudinais que os “piores” recebem adicionalmente ou como justificação de
seus
problemas.
Princípio 50: Análise Política de Palestra: Eugenics and Dysgenics: A Promise
Denied (eugenia é bons genes e disgenia significa genes degenerados).
Prof. Richard Lynn — Eugenics and Dysgenics: A Promise Denied
https://www.youtube.com/watch?v=8tLowyAEA54&index=114&list=WL
Nessa palestra Lynn parece falar em QI em termos de imperialismo e vantagem
competitiva dos europeus e países de primeiro mundo. A palestra claramente e
explicitamente tem interesse em prover pesquisa para políticas demográficas
provavelmente de fundo na teoria populacional malthusiana.
Professor Lynn parece falar em termos de ameaça dos degenerados do terceiro
mundo os quais teriam menor QI de acordo com uma concepção puramente
quantitativista de medição. Também fala que as mulheres são menos inteligentes
por não terem sidos físicas e matemáticas. O que é claramente uma ignorância
completa em termos de história de gênero e estudos sociais.
No final, Professor Lynn fala sobre a ameaça de o mundo sofrer imperalismo e
ser civilizado pela China e de sermos legais demais com os degenerados e fala
explicitamente no declínio do QI dos gregos desde a grécia antiga.
Provavelmente esses erros são provenientes de individualismo metodológico na
psicologia associada com estudos demográficos e também expressam concepções
conceituais prévias de medida. Além disso, ignorância sobre a legitimidade de
construção
diferenciais
do
ambiente
segundo
sociais
grupo
em
termos
de
barreiras
social.
Também
parece
ou
indicar
facilitações
uma
cegueira
ideológica do primeiro mundo devido ao denegrimento dos estudos marxistas.
Princípio 51: Normalidade Arrogante
A relação das pessoas ditas normais e saudáveis com as pessoas diagnosticadas é
de muita rigidez e arrogância ao considerarem-se perfeitas ou com bons traços
de
personalidade
em
contraposição
aos
traços
doentios
e
inferiores
de
personalidade das pessoas que fazem terapia psiquiátrica ou psicológica. Ou
seja, muita arrogância por se adaptar socialmente de maneiras muitas vezes
excusas.
Princípio 52: O filme laranja mecânica tem fundo psicanalítico e cristão e
mostra apenas uma visão científica de mundo.
Princípio 53: A loucura acontece por prejuízos na socialização primária ou
secundária na família ou no mundo externo à família.
Novas formas de socialização primária ou socialização secundária precoce?
A socialização é um processo interactivo e gradual que se dá durante o
desenvolvimento
pode
ser:
– primária que são os conhecimentos básicos, que ocorrem a partir da infância,
modelos
de
comportamento
morais
e
sociais,
linguagem,
etc.
;
– secundária que são os conhecimentos especializados, que integram o indivíduo
em funções específicas na sociedade como a profissão, por exemplo.
Esta imagem representa as influências das tecnologias e da Internet em todas as
fases da vida humana, até mesmo na infância (altura em que adquirimos os nossos
conhecimentos básicos – socialização primária).
Princípio 54: Quem consome (produtos com dinheiro) é valorizado como pessoa
boa-coisa
Princípio 55: Newton, normalidade e Branquitude
A partir das ideias de Newton sobre a luz o branco como junção de todas as
cores em algo elegante então ser europeu significaria a elegância do universal?
Princípio 56: “Criar” filhos como projeto educacional familiar e criacionismo
do sujeito como moldagem impositiva.
A expressão “criar” filhos indica conotações de construir uma pessoa segundo
projetos educacionais e de pessoa desejáveis segundo padrões ou construções de
socializações adquiridas pelos pais que são naturalizadas. A partir disso, são
construídos filhos virtuosos ou os filhos ovelha negras como equivalente de
“problemático” ou adoecido por inadaptação ao esperado socialmente segundo
padrões impostos por sua família e seu nicho ambiental.
Princípio 57: Controle Institucional em Habermas
HABERMAS, Jürgen. Técnica e Ciência Como Ideologia
Marx
considerou certamente
historia
com
vontade
dominação
prática
incontrolados.
técnica:
dos
do
ao
seu
tra
os
entre
consciência
mento
tecnocrática
institucional,
guagem
comum,
só
sistemas
exclusão
da
da
da
ação
um
enquanto
poderia
ação
dimensao
modo
o
só
racional
dirigida
essencial,
por
que
encon-
a
mas
que
o
a
enquadra-
pe1a
lin-
o
padrão
ao
preço
única
a
da
acessíve1
humanização.
No
futuro,
das
técnicas
das
invenções
encontro
numero
fins
sujeitam
Só
fins
ser
a
capitalista,
segundo
a
modelo
se
mediado
dissolver-se
então
tarefa
que
não
de
contexto
até
uma
burocrático.
facto
uma
dirigida
planificação
o
de
segundo
mesmo
socialismo
obscurece
como
intenção
da
a
tarefa
racional
do
fazer
social,
sociedade
Esta
tecnocratas
de
evolução
a
natureza.
os
a
entenderam-na
adaptativo,
a
de
como
da
reconstruir
auto-regulados
controle
entre
consciencia
outros
quiseram
problema
processos
comportamento
também
dos
dos
Mas
sistemas
e
e
o
elevar-se-á
de
entre
de
controle.
consideravelmente
Na
técnicas
(21)
os
primeiros
técnicas
de
lista
que
prováveis
nos
cinquenta
controle
de
o
Herman
repertório
Kahn
proximos
títulos
fomece
33
anos,
um
comportamento
grande
e
de
modificação da personalidade: 30. Novas técnicas pervasiva (por toda a parte)
para vigilância , monitoramento e controle dos indivíduos e orga-
zações ; 33. Nova e mais confiável técnicas
educativas e propaganda
que afetam o comportamento humano - públicas e privadas; - 34 .
Uso prático da comunicação eletrônica direta com e estimulação
do cérebro ; 37. Novas contra-insurgências de técnicas relativamente afetivas;
39. Novos medicamentos mais variadas para o controle de fadiga, relaxamento,
estado de alerta , humor , personalidade, percepções e fantasias; 41. Melhoria
da capacidade de « mudança » sexo ; 42. Outro controle genético ou influência
sobre a constituição básica de um indivíduo. Um prognóstico deste tipo é
extremamente
de
controverso.
todos
os
tunidades
modos,
de
indica
dissociar
um
o
Mas,
âmbito
de
comportamento
futuras
humano
oporde
um
sistema de normas ligadas a gramática dos jogos linguís.
ticos e de, em vez disso, o integrar por meio de uma
influência
fisica
ou
regulados
As
do
manipulações
lizar
o
das,
mas
nicas
no
antiquado
transmissão
reflexão.
As
controle
do
comportamento.
desenvolvidas
teriam
de
Então,
na
secar
e,
neutra-
internalizabiotéc-
sobretudo,
informações
mais
as
hoje
intervenções
das
penetrar
já
normas
endrócrino
genética
amanhã
podem
das
controle
de
auto-
homem-máquina.
através
sistema
poderiam
subsistemas
comportamento
de
tárias
nária,
do
susceptíveis
na
em
tipo
psicotécnicas
desvio
intervenções
ciência,
psicológica
heredi-
profundamente
velhas
comunicação
pela
completamente.
Em
zonas
no
da
cons-
linguagem
tal
as
ordi-
estado
das
técnicas humanas, se fosse possível falar do fim das manipulações psicologicas de um modo semelhante a como hoje se
fala
do
ção
natural,
Mas
a
numa
alienação
história
fim
das
ideologias
o
atraso
auto-objectivação
com
planificada
vontade,
políticas,
incontrolado
do
-
homem
os
mas
eliminar-se-ia
do
marco
ter-se-ia
homens
não
a
institucional.
levado
teriam
com
aliena-
a
feito
cabo
a
sua
consciência.
Não
estou
a
dizer
auto-estabilização
das
ção
instintiva,
apenas
de
em
Mas
que
as
cibernética
semelhante
de
realização
leva
vagas
de
a
ou
ate
ao
uma
estabiliza-
que
seja
fim,
suposições
tecnocrática,
para
à
mesmo
maneira
fundamentais
da
apontando
assim
uma
evolutiva
e
fantasia
vias
penso
negativa,
consciência
a
sociedades,
esteja
realizável.
utopia
que
da
que
se
ciência
maneira
perfila
como
evidente
ceitos
de
sob
ideologia.
que
se
racionalização.
linha
a
suave
Sob
este
devem
Ao
nivel
dominação
fundo,
manter
dos
da
técnica
toma-se
separados
subsistemas
sobre-
dois
de
ação
conracio-
nal dirigida a fins, o progresso científico e técnico forçou já a uma
reorganização das instituições e de determinados sectores sociais, e parece
ainda
Mas
exigi-la
este
so
tuir
do
processo
um
a
racionalização
no
outro
institucional
só
pode
potencial
linguisticamente
das
restrições
restrições
bilidade
e
dos
das
coações,
ressonâncias
de
acção
deste
tipo
em,
todos
novamente
é
meio
único
no
libertação
se
nível
levar-se
a
cabo
da
inte-
a
meio
pela
discussão
a
e
orientadoras
do
a
politizados
de
destruição
pública,
adequação
normas
possível
no
saber,
dos
é
substiao
níveis
qual
não
racionalização
dirigida
os
produtivas
A
socioculturais
racional
processos
forças
nível.
sobre
e
escala.
das
comunicação.A
princípios
temas
de
mediada,
da
sem
maior
desdobramento
constituir
ração
o
de
pode
marco
luz
em
a
fins
-
dos
assim
comunicação
da
como
a
subsis-
políticos
formação
algo
ação,
uma
processos
desidera-
da
progresso
sem
e
dos
vontade,
a
«raciona-
lização».
Em
semelhante
instituições
para
além
processo
de
modificar-se-iam
dos
limites
de
na
uma
reflexão
sua
simples
generalizada,
composição
mudança
as
específica,
de
legitima-
ção.
Uma
racionalização
caracterizada
das
normas
por
sociais
um
seria
decrescente
grau
de
repressividade
(o
que
a
sificar
nível
a
disso,
também
aumentaria
individual
por
fim,
papéis
racional
no
com
oportunidades
uma
progressiva
não
de
com
ainda
que
cipadoras.
não
«encadeadas»),
pelo
não
do
Pois,
aumento
realizado
marco
a
ideia
hoje
já
do
não
poder
da
dentro
sociedade
e
forças
conduz
com
se
tecnologicade
um
marco
de
ao
forças
capita-
um
um
ipso
consequências
esgotamos
pode
serviço.
de
eo
de
pro-
boa»,
adequado
de
de
natureza
da
fala
vantagem
de
funcionamento
potencial
melhoria,
não
é
leva,
do
«vida
(Marx
institucional
questão
não
seu
melhor
a
fosse
subsistemas
das
da
ainda
leva
que
emancipação
esgotar-se
A
internalizadas,
melhor
ao
seja
aos
membros
O
mantido
Estado.
mas
os
ampla
pode
relativamente
dos
um
intenção
a
com-
incremento
a
e,
do
dimensões
mais
a
repressivamente
econômico-industrial,
modificação
que
quotidianas)
objectivados
se
por-se
excedente,
regulado
um
dotaria
individuação.
creio
institucional
a
per
uma
entanto
três
(o
autoapresentação
racionalização
processos
mas
coincide
sequer
fins,
leva
sociais,
Uma
AIém
rigidez,
normas
racionalização
os
de
descontroles
de
snessas
a
não
tipo
inten-
papéis).
uma
distanciação
da
sobre
sociedade;
um
reflexão.
dirigida
de
interações
flexível
caso
deveria
grau
de
nas
modificações
sistemas
lismo
oportunidades
de
técnica
produtivas
decrescente
aplicação
dos
mente
um
a
uma
disposição
a
permitiria
ação
Nem
conflitos
que
acontece
no
os
a
pelas
dutivas
perante
aproximação
como
da
personalidade
adequada
susceptíveis
avaliada
da
pela
e
mas
estrutura
as
mais
portamento
cial
da
tolerância
graças
que
e
então
um
potenaparelho
a
uma
eman-
potencial
disponível
que
ou
podemos
tência.
mos
querer
Mas
por
exige
fins
da
a
em
desenvolver,
vista
importa
esta
ela
tardio
ainda
logo
questão
antes
remetido
e
e
contra
estruturalmente
no
da
satisfac;ao
uma
opinião
entanto
da
exis-
sobre
o
pública
pode-
antecipadora;
restrições
tematização
uma
aque1e
unicamente
resposta
sem
cuja
para
escolhemos
que
dar-Ihe
comunicação
vital,
desenvolve.
paz
se
acrescentar
não
uma
práxis
da
mas
os
capitalismo
despolitizada,
um
comportamento
de resistência.
Princípio 58: James Joyce e Carl Jung estavam certos sobre a Lucia (filha de
joyce - “ela se afoga onde você nada”.
O
caso
de
Lucia
Joyce
(Filha
de
James
Joyce)
de
James
Joyce)
http://wapol.org/ornicar/articles/lsr0076.htm
O
caso
de
Lucia
Joyce
(Filha
E com surpresa e mesmo um certo espanto que os meios literarios acolhem
a
associacao
entre
Joyce
e
loucura.
Sabe-se, sem duvida, da marca - tambem ressaltada e comentada por Lacan
no Seminario 23 - que o desencadeamento da psicose de Lucia, filha de
Joyce,
deixou
tanto
em
sua
vida
quanto
em
sua
obra.
Joyce
chegou
inclusive a se desdobrar para cuidar, ele mesmo, de sua filha e, entre
as
varias
psicose
e
dela
perturbadoras
foi
continuidade
ao
Wake").
Por
outro
sempre
transformando
vividas
a
unica
trabalho
durante
dificuldades
lado,
-
que
o
impediu
que
ele
esse
ultimo
uma
as
serie
que
estava
livro
de
primeiras
atravessaram
por
entao
de
marcas
algum
sua
tempo
realizando
Joyce
de
as
de
a
dar
("Finnegans
incorpora
relativas
crises
vida,
-
mas
situacoes
Lucia.
Muitas vezes contra a vontade dele proprio, Joyce levou a filha a varios
medicos
e
relutava
em
concordar
com
os
diagnosticos
e
mesmo
com
os
tratamentos que propunham para ela. Quando o agravamento progressivo e
intenso de Lucia o obrigou a acatar de vez sua internacao em clinicas
psiquiatricas, me parece que Joyce cedeu para proteger Lucia dela mesma
e nao porque concordasse integralmente com
esse encaminhamento (5). Em
algumas ocasioes, Joyce chegou a acreditar e defender que Lucia tinha
poder
de
clarividencia
que
ele,
inclusive,
reconhecia
tambem
em
si
proprio (6). Numa outra situacao, quando o tratamento de Lucia estava
sob
a
cargo
esquizoides"
de
nos
Jung,
este
poemas
que
tentou
ela
argumentar
escrevia.
que
Joyce,
no
havia
"elementos
entanto,
via
uma
proximidade entre os escritos da filha e o que ele fazia - tratava-se da
antecipacao
Por
sua
de
uma
"nova
vez,
Jung
defendia
neologismos
diferente
e
literatura...
aglutinacoes
do
que
acontecia
que,
nao
embora
compreendida,
fossem
de
palavras
criados
com
Joyce
o
-
ainda
notaveis
por
fazia
(7)".
alguns
Lucia,
dos
ela
aleatoriamente,
sem
qualquer controle (8). Mais tarde, Jung explica a relutancia de Joyce em
aceitar
a
esquizofrenia
da
filha
como
uma
dificuldade
de
ele
se
confrontar com sua propria "psicose latente" - "seu estilo 'psicologico'
e sem duvida esquizofrenico", mas com "a diferenca de que o paciente
comum nao pode se abster de falar e de pensar desse modo enquanto Joyce
queria isso e, alem do mais, desenvolveu isso com todas as sua forcas
criativas,
o
que
incidentalmente
alem
explica
por
da
Algumas
breves
indicacoes
que
ele
proprio
nao
borda
que
encontramos
na
foi
(9)".
exaustiva
biografia
que
Ellmann consagrou a Joyce poderiam referendar o diagnostico junguiano de
uma
"psicose
auditivas
que
latente":
teriam
faz-se
uma
perturbado
rapida
Joyce
alusao
quando
o
a
algumas
estado
de
alucinacoes
Lucia
se
agravou, mas tambem somos informados de que ele havia ficado seis ou
sete noites sem conseguir dormir
- um medico atestou seu estado como
nervosismo e o orientou a voltar a se dedicar a seu livro (10). Outras
referencias
-
bem
mais
discutiveis
-
seriam
o
que
o
proprio
Ellmann
chama de "tendencia para o litigio" (que poderia evocar a querulancia
presente em alguns delirios de perseguicao (11)) e os curtos episodios
depressivos,
vividos
por
Joyce
sobretudo
por
ocasiao
da
ameacas
de
censura e de nao publicacao da sua obra ou mesmo devido a ma acolhida
que
"Working
in
progress"
e,
depois,
o
proprio
"Finnegans
Wake"
receberam da parte de amigos que antes exaltavam as mudanças e rupturas
que
sua
No
entanto,
escritura
quando
imprimia
Lacan
nos
na
autoriza
literatura.
a
pensar
que
a loucura inspira a obra joyceana, isso nao que dizer necessariamente
que Joyce tenha, como avaliou Jung, uma "psicose latente" que não se
manifesta
gracas
a
sua
obra
e
a
Lucia
seu
genio.
Joyce
http://noticiasdehontem.net/materias/anoIV/XXIV/lucia_joyce.html
Lucia Joyce
Elísio Augusto de Medeiros e Silva
Empresário, Escritor, Presidente da Fundação Amigos da Ribeira
[email protected]
Em 1933, quando a obra Ulisses do escritor James Joyce foi
absolvida das acusações de obscenidade nos Estados Unidos, o telefone
da casa do escritor não parava de tocar, com as ligações de
congratulações. A sua filha, Lucia Joyce, berrava histérica ao
telefone: “C’est moi qui est l’artiste!” (Eu sou o artista!), até
o momento em que perdeu a cabeça e cortou o fio do aparelho. Depois,
quando a linha foi restabelecida novamente, as chamadas constantes a
enfureceram e, então, mais uma vez, o fio foi cortado por ela.
Mesmo vivendo à sombra do seu pai, Lucia sentia uma necessidade
de ser enxergada como artista. Ela foi uma aluna de dança habilidosa,
até sua instabilidade mental a fazer abandonar o balé.
Joyce estimulou a filha a criar um conjunto de lettrines,
desenhos de letras adornadas, que seriam usados como ilustrações, pois
seria uma forma de terapia para as fobias de Lucia.
Para muitas pessoas, Lucia Joyce parecia frequentemente estar
alheia a tudo, e uma médica após vê-la em certa ocasião comentou: “Se
eu fosse a mãe da filha de James Joyce e a visse olhando fixo dessa
maneira para o ar, ficaria muito preocupada”.
Contudo,
sua
mãe
Nora
Barnacle,
no
início,
estava
mais
interessada em achar um rapaz adequado para a filha. Porém, com o
passar do tempo e evolução da doença, começou a temer o pior.
Lucia era bem bonita, mas não se achava atraente e constrangia-se
com uma pequena cicatriz no queixo; além do estrabismo em um dos
olhos, que o mantinha ligeiramente mais fechado.
Certa ocasião, quando comemoravam o aniversário de Joyce, Lucia
ficou descontrolada e jogou uma cadeira na mãe, que, por pouco, não
foi atingida gravemente.
Ela tinha convicção de que sua mãe era a responsável pelo término
de seu namoro com Samuel Beckett, quando, na verdade, o namoro nunca
acontecera e o interesse havia sido apenas por parte de Lucia, fruto
da sua imaginação.
O comportamento desequilibrado e a persistente melancolia de
Lucia eram tão evidentes que interná-la parecia ser a única solução
possível, o que Joyce não aceitava de jeito nenhum. Ele acataria
qualquer sugestão que lhe fosse dada – inclusive, ingestão de água do
mar – tudo, menos a internação da filha. Eles eram profundamente
ligados.
Quando Lucia completou 25 anos de idade recebeu uma série de
injeções destinadas a curar sua apatia. Em 1935, seu pai a enviou a
Londres para um tratamento glandular com soro bovino – mas, sem
efeito.
Os indícios da doença mental de Lucia tornaram-se claros para
todo mundo, exceto para Joyce, que admitia sua filha estar deprimida e
sujeita a esporádicos ataques de histeria, mas, insana, nunca!
O escritor Thomas Wolfe em uma viagem de ônibus para a Bélgica
observou a família Joyce e teceu o seguinte comentário sobre Lucia:
“A menina era bem bonita. Achei, de início, que era uma garota
americana afetada”.
No período da adolescência, os seus acessos poderiam, assim Joyce
considerava,
ser
ataques
de
fúria
adolescente,
provocados
pelo
despertar da consciência sexual. Mas, e depois da faixa dos vinte
anos, quando os ataques aumentaram? Joyce justificava o padrão
inquieto como comportamento da natureza feminina.
Certa vez, Joyce comentou com amigos que acreditava que a conduta
estranha da filha poderia ser decorrente de uma infecção dentária.
Para ele, qualquer desculpa servia!
Fora os médicos suíços que trataram e realizaram cirurgias em
seus olhos, Joyce desconfiava da profissão médica e desdenhava
particularmente da psicanálise.
Em julho de 1933, o professor Hans Maier diagnosticou Lucia Joyce
como esquizofrênica (psicose hebefrênica com um prognóstico grave) e
aconselhou à família que ela fosse entregue aos cuidados do Dr. Oscar
Forel, na clínica Les Rives de Prangins em Nyon, na Suíça, local onde
três anos antes havia sido internada Zelda Fitzgerald, praticamente
com o mesmo diagnóstico.
Porém, Joyce preferiu tratar Lucia em casa e, em certa ocasião,
deu-lhe quatro mil francos para comprar um casaco de peles. “Acho que
isso fará mais bem ao seu complexo de inferioridade do que a ida a um
psicanalista”, ele confidenciou à esposa.
O tradutor de Ulisses para o italiano, Nino Frank, escreveu:
“Certa manhã, por volta de 1933, no Champs-Elysées, esbarrei com
Lucia. Nunca a tinha visto tão bonita, tão alegre, tão estranhamente
tranquila, e observei-a afastar-se com passos ágeis, incrivelmente
leves”.
Porém, logo depois, Frank ficou sabendo pelo próprio Joyce que
Lucia estava no sanatório – no dia em que a avistara tão bem, deveria
estar no limiar da loucura.
Apesar dos inúmeros esforços e tentativas contrárias do seu pai,
Lucia Joyce terminou os seus dias internada em uma casa de doentes
mentais, onde recebeu a visita dele várias vezes. No entanto, Nora
nunca mais a veria!
Lucia faleceu em 12 de dezembro de 1982, aos 75 anos de idade.
Princípio 59: A dominância das dimensões médicas na sociedade
http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5
007&secao=420
A dominância das dimensões médicas na sociedade
“A felicidade definitiva parece ser a de realizar o sonho humano de
permanência terrena, longevidade infinita, eternidade do indivíduo”, define
Luis David Castiel
Por: Graziela Wolfart
“Embora o fenômeno da medicalização seja visto como a ingerência da medicina
noutros campos do saber e, sobretudo, em questões essencialmente sociais, não é
raro também ser relacionado à elevada dependência dos indivíduos e da sociedade
da oferta de serviços e bens de ordem médico-farmacêutica e seu consumo cada
vez mais intensivo. Pode-se dizer que a medicalização, hoje, envolve mais
atores, instituições, empresas, interesses e práticas tanto curativas como
preventivas, e reflete as transformações relativas aos modos como fenômenos de
saúde,
doença
e
risco
têm
sido
produzidos,
definidos,
classificados,
administrados e vividos”. A definição é do professor e médicoLuis David
Castiel, em entrevista concedida por e-mail para a IHU On-Line. Para ele, a
atual configuração social é bastante propícia para
a indústria médico-
cirúrgico-farmacêutico-cosmética oferecer produtos e intervenções para atender
aos anseios de saúde e de boa aparência. “E, se for necessário, remediar os
efeitos emocionais e estresses dos eventuais reveses na busca desgastante da
felicidade na vida moderna. Em geral, esta noção de procura da felicidade (...)
tende a se configurar em metas traçadas que implicam em gestão racional e
responsável de ações persistentes para, quiçá, atingir um resultado que seja
considerado um êxito culturalmente legitimado. Em termos bem esquemáticos: ter
perseverança (e saúde) para esta jornada e, se possível, obter o merecido
retorno financeiro e o correspondente reconhecimento social no competitivo
âmbito neoliberal contemporâneo”. Dessa forma, continua ele, “o saber médico
se aproxima de uma forma de ‘religião’ ao ocupar espaços cada vez maiores no
cotidiano em rituais em que cada um de nós deve buscar e manter constantemente
a condição de sãos (e salvos) mediante a crença e a prática dos enunciados do
conhecimento biomédico vigente e que tende a ocupar um lugar todo-poderoso.
Assim, é possível estabelecer nexos entre saúde e salvação”.
Luis David Castiel é graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul – UFRGS, mestre em Medicina Comunitária pela University of
London, doutor em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz, e pós-doutor pelo
Departamento de Enfermaria Comunitária, Saúde Pública y Historia de la Ciencia
da Universidade de Alicante, da Espanha. É pesquisador titular do Departamento
de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde, da Escola Nacional de Saúde
Pública, Fundação Oswaldo Cruz. É professor permanente do Programa de Pós-
graduação em Saúde Pública e do Programa de Pós-graduação de Epidemiologia em
Saúde Pública.
Castiel esteve no Instituto Humanitas Unisinos – IHU, no último dia 15-04-2013,
ministrando a palestra “Como restringir seu apetite naturalmente – Os riscos e
a promoção do autocontrole na saúde alimentar.” O evento integrou o I
Seminário em preparação ao XIV Simpósio Internacional IHU a ser realizado em
outubro
de
2014.
Mais
informações
sobre
o
evento
em
http://unisinos.br/eventos/simposio-ihu/
Confira a entrevista.
IHU On-Line – No âmbito da evolução mais recente do capitalismo, como podemos
caracterizar “saúde” para compreendermos a lógica da sua medicalização?
Luis David Castiel – Antes de tudo, penso que vale a pena tentar definir melhor
a noção de medicalização. Apesar de não constar em consagrados dicionários da
língua portuguesa, o vocábulo medicalização é recorrentemente empregado na
literatura científica para se referir, grosso modo, à intervenção da medicina
no tratamento de questões sociais. Peter Conrad – um estudioso do tema –
descreve a medicalização como “o processo pelo qual problemas não médicos se
tornam definidos e tratados como problemas médicos, geralmente em termos de
doenças ou transtornos”. De outro modo, pode-se dizer que o processo de
medicalização centra-se na biologização do social, o que não implica, porém, a
aceitação da biologia e da sociologia como ciências mutuamente excludentes.
Trata-se
de
algo
complexo,
já
que
a
compreensão
de
fenômenos,
cuja
multiplicidade de determinações e interfaces é tão vasta, impede, de antemão,
qualquer tipo de simplificação ou de priorização de determinada ciência para
sua explicação.
Por sua vez, uma importante contribuição acerca desse tema, a partir do âmbito
da saúde mental, foi trazida por Thomas Szasz , cujo enquadramento conceitual é
mais crítico ainda que o de Conrad. Para eles, a distinção entre prática médica
e não médica é de importância crucial, pois além de influir na atenção médica,
no direito e nas políticas públicas, justamente por isso, interfere na vida das
pessoas. Em termos breves, para Szasz, a “medicalização” seria uma prática
ilegítima de introduzir vocabulários, conceitos e práticas médicas no terreno
da vida pessoal ou social, considerando que esse processo não é apropriado. A
medicalização constitui-se numa estratégia de atribuição de sentidos que modela
práticas sociais, profissionais e formas de consciência e conduta.
Fora do controle racional
A pressão exercida por essa perspectiva localiza-se no fato de que uma vez que
alguém é considerado doente ou seu comportamento visto como resultado de
patologia, tal comportamento é encarado como estando fora do controle racional
das pessoas. Tais indivíduos tornam-se agentes morais e sociais deficitários.
Assim, eles podem ser vistos como irresponsáveis em relação a seus atos,
passíveis de abordagens coercitivas por aqueles que se colocam no lugar de
autoridades e experts. Passam, assim, a ser objetos de práticas e estratégias
institucionais e especializadas concebidas para conduzir, “aconselhar” e, se
for o caso, corrigir as pessoas. Em geral, essa insidiosa invasão da medicina é
inadvertidamente aceita pelas pessoas, a ponto de passarem a regular boa parte
de suas vidas de acordo com prescrições de saúde. Comportamentos “de risco”
são
descritos
alimentação,
e
desaconselhados
atividade
física,
(quando
ou
outras
não
proibidos)
atividades
no
que
tocante
possam
à
ser
caracterizadas como maus hábitos.
Embora o fenômeno da medicalização seja visto como a ingerência da medicina
noutros campos do saber e, sobretudo, em questões essencialmente sociais, não é
raro também ser relacionado à elevada dependência dos indivíduos e da sociedade
da oferta de serviços e bens de ordem médico-farmacêutica e seu consumo cada
vez mais intensivo. Pode-se dizer que a medicalização, hoje, envolve mais
atores, instituições, empresas, interesses e práticas tanto curativas como
preventivas, e reflete as transformações relativas aos modos como fenômenos de
saúde,
doença
e
risco
têm
sido
produzidos,
definidos,
classificados,
administrados e vividos.
O fenômeno da medicalização é interpretado especialmente como estando vinculado
à disseminação do uso de medicamentos como principal estratégia para o
tratamento de doenças e prevenção de riscos. Segundo a lógica biomédica, os
medicamentos “consertam” ou “minimizam” as falhas nas “peças” da máquina
humana, fazendo com que ela volte a funcionar satisfatoriamente. Ou seja,
grande parte do processo medicalizador atende aos interesses da indústria
farmacêutica que atua como um ator central nesse contexto .
Racionalidade do risco
Por sua vez, a racionalidade do risco torna-se bastante adaptada para uma
importante
faceta
autocuidado
que
medicalizadora
veiculam
o
uso
contemporânea.
de
São
recomendações
as
proposições
do
epidemiologicamente
justificadas e medicamente chanceladas para que pessoas leigas, de alguma
forma, tornem-se pacientes e assumam comportamentos saudáveis e diretrizes
médicas em nome do tratamento preventivo de agravos à saúde. Caso ainda não
tenham
assumido
este
mandato
da
cultura
hiperpreventiva,
existe,
assim
literalmente definida, a “terapêutica de mudança de estilos de vida”.
É sempre possível estar-se à mercê de vários riscos à integridade física e
mental, mesmo sem sintomas evidentes. Nestas circunstâncias, temos cada vez
mais indivíduos em um estatuto ambíguo: simultaneamente não saudáveis e não
doentes. Um exemplo: mais pessoas são diagnosticadas com pré-doenças, como préhipertensão e pré-diabetes. Nestas situações, o tratamento médico para ambas as
doenças pode ser praticamente equivalente. Claro que a elevação do número de
indivíduos sob tratamento se ajusta aos interesses de ampliação de mercados
para novas drogas preventivas e outras intervenções.
Uma “nova consciência de saúde”
O início da trajetória deste estado de coisas pode ser, de alguma forma,
situado no começo dos anos 1970. Há autores que identificam neste período, nos
Estados Unidos, um momento em que a saúde passa a ser vista como algo em
relação a qual as pessoas deviam estar devidamente informadas para, em nome da
liberdade de escolha e do direito de decidir autonomamente, tomarem as medidas
supostamente mais acertadas. Neste quadro, a mudança de comportamento deslocouse para o centro da experiência das classes médias. Como se houvesse a produção
de uma “nova consciência de saúde” para indicar uma formação ideológica
emergente que definia questões de saúde e suas soluções dentro dos limites do
controle pessoal.
A dimensão da responsabilidade pessoal se desenvolveu em meio a práticas
culturais com as quais essas classes médias há muito se identificavam.
Constituía-se como uma espécie de referência moral central para as pessoas
passarem a crer que a operação na esfera de si mesmo, através de um trabalho no
próprio corpo, proporcionaria efeitos benéficos para a saúde.
As consequências ideológicas da redefinição do problema da saúde ligada ao
estilo de vida e a solução para a responsabilidade individual é relevante. A
nova consciência de saúde se tornou um modelo no qual a responsabilidade
individual
(ou
sua
falta)
deveria
também
reproduzir
a
responsabilidade
individual pelo bem estar econômico. Não é à toa que ambas operam com a
categoria “risco”.
Contribuição para a ordem social neoliberal
Olhando retrospectivamente, as práticas de saúde daquela época contribuíram
para o crescimento da ordem social neoliberal. O sucesso das soluções
privatizadas de mercado para problemas públicos deve ser entendido pela forma
como a responsabilidade individual venceu a moralidade política baseada na
responsabilidade coletiva para o bem-estar econômico e social, em meio a outros
elementos, que não vêm ao caso agora.
Ainda em retrospecto, ficou claro que a responsabilidade individual pela saúde,
mesmo
com
algumas
resistências,
se
mostrou
especialmente
efetiva
para
determinar o “senso comum” dos princípios centrais do neoliberalismo em
função de gastos sociais com saúde ao contrastarmos a imagem de indivíduos
autônomos, prudentes, autorresponsáveis com visões antagônicas de descuidados,
imprudentes, irresponsáveis. Os cuidadosos pagariam impostos para proporcionar
atenção médica para os que adotavam estilos de vida insalubres e, por isso,
adoeciam. Falar de saúde se tornou falar de responsabilidade .
E, assim, estava traçada a fórmula da saúde como um valor elevado que participa
na busca pessoal de bem-estar subjetivo. Tal “bem-estar” é dependente de
perspectivas individualizadas da relação das pessoas com suas identidades.
Estas devem estar modeladas, em grande parte, pela aparência somática, sobre a
qual a opinião de outros e os valores culturais dominantes exercem grande
influência e enfatizam a importância da imagem corporal e fisionômica na vida
em sociedade.
Aqui, cabe mencionar conhecidos conceitos autorreferidos (como autoestima,
autoconfiança, autossatisfação, autocuidado) que participam ativamente das
dinâmicas subjetivas das pessoas. E há intervenções médicas que oferecem a
possibilidade de obter alterações corporais desejáveis cuja carência teria o
poder de impedir que a felicidade na vida fosse alcançada. A meta principal é
manter elevado nosso estado de auto-satisfação em meio a um contexto capaz de
produzir
níveis
consideráveis
de
insatisfação.
É
preciso
que
estejamos
constantemente alertas e atuantes em relação à nossa saúde e à imagem que temos
de nós mesmos, dispostos a adotar práticas, consumir produtos e serviços para
impedir o movimento “inercial” da “autoestima”, que é diminuir.
Esta configuração é bastante propícia para a indústria médico-cirúrgicofarmacêutico-cosmética
oferecer
produtos
e
intervenções
para
atender
aos
anseios de saúde e de boa aparência assim configurados. E, se for necessário,
remediar os efeitos emocionais e estresses dos eventuais reveses na busca
desgastante da felicidade na vida moderna. Em geral, esta noção de procura da
felicidade (ou popularmente: “correr atrás de seu sonho”) tende a se
configurar em metas traçadas que implicam em gestão racional e responsável de
ações persistentes para, quiçá, atingir um resultado que seja considerado um
êxito culturalmente legitimado. Em termos bem esquemáticos: ter perseverança (e
saúde) para esta jornada e, se possível, obter o merecido retorno financeiro e
o
correspondente
reconhecimento
social
no
competitivo
âmbito
neoliberal
contemporâneo.
IHU On-Line – Quais os riscos da sedução das tecnologias de aprimoramento para
produzir um projeto humano melhor para a humanidade? Aliás, o que seria um
projeto humano melhor?
Luis David Castiel– As tecnologias de aprimoramento são difundidas, em geral,
como tendo o papel fundamental de ferramentas para produzir um projeto humano
melhor, mais bem sucedido, de acordo com os valores dominantes. Mas a busca da
felicidade como projeto humano se torna um tipo estranho de dever que demanda
tecnologias de aprimoramento para garantir que a existência renda motivos para
auto-satisfação maximizada. Quem quer que seja infeliz ou perdedor (loser –
como costumam dizer os estadunidenses) pode ser malvisto. Uma vez que a autosatisfação está atada ao sucesso na vida humana, ela pode se tornar uma
desgastante
responsabilidade
pessoal
para
cada
um
que
endosse
essas
proposições. Voltaremos ao final a esta questão . Assim, talvez um projeto
melhor para a humanidade fosse tentar estratégias coletivas em busca de
alternativas ético-políticas que enfrentem a ideologia utilitarista que possui
o poder retórico de se apresentar como o único caminho viável e que procura
tornar natural o capitalismo que, dessa forma, se torna a realidade. Realidade
que apresenta seus resultados de ganhos e perdas como se fossem meras questões
de perspicácia, sorte e tirocínio num mercado regido por leis próprias de
funcionamento e de busca de equilíbrio, sem contradições .
De certa forma, há um grande risco das tecnologias de aprimoramento não darem
conta de produzir tal projeto em termos coletivos, caso as condições éticopolíticas
utilitaristas
neoliberais
se
mantiverem
presentes.
De
qualquer
maneira, há a priori a questão de desigualdades de acesso a tais tecnologias
que, inevitavelmente, têm o potencial de produzir efeitos eugênicos. Alguns
poderiam desfrutar de suas possíveis vantagens, mas muitos, os consumidores
falhos (como diz Bauman), teriam muitas dificuldades para isso.
IHU On-Line – Quais as implicações da medicalização da andropausa (reposição
hormonal masculina), da calvície e da disfunção erétil?
Luis
David
Castiel
–
Estes
itens
indicam
a
medicalização
de
aspectos
relacionados a noções legitimadas de masculinidade – sob a influência dos
vetores socioculturais dominantes, especialmente em certos setores da sociedade
que seguem valores de aparência e desempenho atrelados a ideais de jovialidade,
vitalidade, força física e potência sexual. Como se fosse desejável e
necessário
manter
qualidades
viris
com
o
avançar
da
idade.
De
modo
simplificado, a sustentação da ideia de masculinidade sob o ponto de vista do
funcionamento corporal parece muito vigorosa na autoconcepção identitária dos
homens. Há evidentes interesses da indústria farmacêutica nesse sentido e que
entram em ressonância com tais questões.
Mesmo que os empreendimentos médicos e farmacêuticos tenham mercadorizado estas
condições e oferecido tratamentos para a calvície e andropausa, não se define
claramente se estas condições de fato são problemas propriamente médicos no
sentido de tratar-se de patologias mensuráveis e tratáveis. Na verdade, não é
absurdo indicar que talvez pertençam a um campo que costuma ser chamado de
“medicina dos desejos e das vaidades” .
IHU On-Line – Quais os riscos do uso de hormônio do crescimento em crianças de
baixa estatura? Como se relaciona aqui a questão da altura como valor social?
Luis David Castiel – Não pretendo tratar diretamente as questões do risco do
uso hormônio do crescimento em crianças de baixa estatura. Mas, sim, dos
possíveis aspectos relacionados à
questão da altura como valor social,
especialmente no âmbito masculino. O debate não se refere à questão da baixa
estatura constituir-se como uma doença e os riscos médicos em relação ao
tratamento, mas, sim, quão “ruim” é ser “baixinho” na vida adulta... As
discussões sobre o uso do hormônio do crescimento não são recentes. Desde
meados dos anos 1980, nos Estados Unidos, partidários do seu emprego faziam
questão de apontar que maior estatura masculina é vinculada a maior status
social, atratividade física e sexual elevadas, sucesso profissional e, até,
capacidade de melhor desempenho eleitoral. Meninos baixos sofreriam mais
assédio moral por seus colegas e teriam mais dificuldades de encontrar esposas.
Parece que a grande preocupação de pais pertencentes a determinados estratos
sociais com a capacidade de desempenho e com a aparência dos filhos na infância
diz respeito mais à preparação nesta fase crucial para a vida adulta jovem,
quando a intensa competitividade social pode trazer incertezas e dificuldades
ao alcance de metas socialmente consagradas para atingir a felicidade,
mediante, por exemplo, o sucesso em conseguir parceiros sexuais atraentes,
casamentos satisfatórios e carreiras profissionais em trabalhos privilegiados,
estáveis e bem remunerados. Enfim, trata-se de lutar com as melhores armas à
disposição no mercado para ser bem sucedido na vida, levando em conta os
critérios de êxito e status elevado socialmente estabelecidos .
IHU On-Line – Como as tecnologias de aprimoramento interferem em relação aos
mal-estares da cultura contemporânea, como a busca de longevidade e a
redução/controle dos processos de envelhecimento? Quais relações podem ser
estabelecidas entre a medicalização e a ideia de “felicidade”?
Luis David Castiel – Se levarmos em conta que a noção da felicidade vigente
coloca a questão de “quanto” tal ideia está vinculada ao capitalismo
consumista, não é despropositado afirmar que há um vínculo íntimo entre esta
felicidade e o volume e qualidade do consumo. Pode-se até dizer-se que a nossa
era moderna começou de fato com a proclamação do direito universal à busca de
felicidade. Busca compulsória de felicidade, sobretudo, como auto-satisfação em
um exercício que vincula individualismo e capitalismo globalizado. Os mercados
alteram o sonho da felicidade como um estado de vida satisfatória para a busca
infindável dos meios para se alcançar essa vida feliz, que sempre parece
escapar para adiante. Numa sociedade de consumidores, estamos felizes enquanto
não perdemos a esperança de sermos felizes. Infelizmente, a obsolescência das
mercadorias nos faz felizes de maneira fugaz. Há uma contradição interna
importante em uma sociedade que estabelece para todos um padrão que a maioria
não consegue alcançar .
A felicidade definitiva parece ser a de realizar o sonho humano de permanência
terrena, longevidade infinita, eternidade do indivíduo. Vale a pena comentar
brevemente os tipos de ciências e tecnologias de aprimoramento dirigidas ao
envelhecimento (e à finitude) através de uma proposta de classificação, mesmo
tendo áreas de superposição:
1) cosmética – a) práticas cosméticas: botox, cirurgias plásticas, cremes
antirrugas, etc.; b) regimes profiláticos: dietas, exercícios, estilos de vida
saudáveis; c) técnicas compensatórias: medicamentos para disfunção erétil,
hormônio do crescimento;
2)
médica
–
a)
medicina
regenerativa:
terapia
com
células-tronco;
b)
intervenções clínicas para doenças específicas do envelhecimento (câncer,
artrites, doenças cardíacas); c) terapias médicas baseadas em mudança de estilo
de
vida:
dietas
e
exercícios
dirigidos
a
doenças
degenerativas
do
envelhecimento;
3) biológica – a) pesquisas epidemiológicas: populações de centenários e genes;
b) modelagem evolucionária: descobrir e superar os limites evolucionários da
duração da vida; c) ciência dos processos celulares e de seu respectivo
envelhecimento; d) ciência genômica: mapeamentos e sequenciamentos gênicos para
verificar processos genéticos responsáveis pelo envelhecimento para desenvolver
terapias genéticas que podem retardar interromper ou reverter processos de
envelhecimento;
4) imortalista – meta redentora da medicina do aprimoramento definitivo:
alcançar a imortalidade: a) mediante substâncias e dispositivos supostamente
com poder de ampliar a longevidade, incluindo câmaras criônicas; b) programas
científicos
para
a
imortalidade
biológica
e/ou
cibernética:
projeto
da
“Singularidade Tecnológica” de Ray Kurzweil ou as “Estratégias para uma
Engenharia da Senescência Ínfima” de Aubrey de Grey .
IHU On-Line – O que pode ser dito sobre a medicalização da comida a partir da
concepção de que o alimento é cada vez menos considerado por seu sabor, mas
cada vez mais por seu valor calórico (preferentemente baixo) de tal forma que
assume o lugar de medicamento, como tratamento preventivo para os riscos das
dietas não restritivas?
Luis David Castiel – A questão atual relativa ao medo de engordar chama a
atenção para as dimensões morais do problema, assim como faz a perspectiva da
ansiedade excessiva diante do risco e das exigências de autocontrole na
ingesta. De todas as formas, a relação da promoção da saúde alimentar com o
ganho de peso tende a se inscrever no âmbito dos tratamentos morais que
acompanham
o
mal-estar
na
civilização
globalizada
e
a
correspondente
racionalidade contraditória na operação de suas estruturas normativas duais que
simultaneamente estimulam e restringem. As pessoas, de um modo variável, podem
não passar incólumes às precarizações e sofrimentos provocados por este
panorama. Há necessidade de análise crítica dos modos opressores produzidos
pelos aspectos paradoxais do capitalismo que se naturalizam a ponto de serem
considerados como a “realidade”. Isso ocorre, por exemplo, mediante o
tratamento moralista dos riscos à saúde através da normatividade restritiva da
promoção
da
saúde
alimentar
voltada
para
uma
ideia
exacerbada
socioculturalmente de controle do peso.
IHU On-Line – Gostaria de acrescentar mais algum comentário sobre o tema?
Luis David Castiel – Para tentar fazer uma síntese, convivemos com uma
dominância das dimensões médicas em nossa sociedade – algo que pode ser
representado pelo processo de medicalização, que se sustenta em função da
procura de saúde ter ocupado na nossa época o formato de busca preventiva de
saúde sob a égide da segurança individualista. Algo que pode até chegar a
assumir a finalidade fundamental da existência: ser longevo com vitalidade. E o
saber médico passa a ter o papel não apenas da prevenção e da cura, mas também
de fornecer significados a questões autoidentitárias do indivíduo em relação ao
mundo social a seu redor e se estabelece também como moral e se institui como
matriz comportamental para além dos domínios biológicos, determinando modos de
se levar a vida. E é até capaz de gerar uma pedagogia do medo através das
possibilidades de perda dos benefícios da vitalidade longeva para aqueles que
não se pautam por condutas preventivas preconizadas como sadias.
Dessa forma, o saber médico se aproxima de uma forma de “religião” ao ocupar
espaços cada vez maiores no cotidiano em rituais em que cada um de nós deve
buscar e manter constantemente a condição de sãos (e salvos) mediante a crença
e a prática dos enunciados do conhecimento biomédico vigente e que tende a
ocupar um lugar todo-poderoso. Assim, é possível estabelecer nexos entre saúde
e salvação. É preciso seguir o catecismo preventivo proveniente das muitas
recomendações médicas que exaltam as virtudes que levam a boas ações de saúde,
se estendendo desde a carteira de vacinação na tenra idade (algo realmente
benéfico) aos exames regulares de check-up a partir dos quarenta anos, evitando
fumo, álcool, sedentarismo, dietas não balanceadas – maus hábitos de saúde,
enfim. Com isso o indivíduo se candidata a ser atendido à benção da
probabilidade mais elevada de não ser atingido pelo mal – a enfermidade, o
sofrimento e a morte antes do prazo prometido pela expectativa de vida do
contexto onde vive.
A carga das responsabilidades individuais
Enfim, diante do exposto até aqui, aqueles que compartilham das críticas ao
panorama do estado de coisas fragmentadamente descritas – sobretudo por suas
facetas de produção de sofrimentos e sustentação de desigualdades – têm uma
importante tarefa no âmbito ético, qual seja, atuar na busca de outros
compromissos ético-políticos que se afastem da perspectiva utilitária de
agentes supostamente autônomos e racionais. Todos estamos envolvidos em nossas
missões de carregar esta carga excessiva de responsabilidades individuais que
atuam como imperativo e modelo de referência em várias dimensões, não só da
saúde como também da vida econômica e social. Como se fosse viável a obrigação
de se produzir soluções pessoais para complexidades e paradoxos produzidos
sistemicamente.
Todos somos, de alguma maneira, colocados na obrigação de lidar com propostas
irrealistas
de
administração
de
supostos
benefícios
diante
de
custos
estipulados a priori em um quadro de opções bastante restritas em termos de
projetos
humanos
de
felicidade
afastados
de
perspectivas
coletivas
emancipatórias. Os projetos que apontam para uma ideia de felicidade disponível
no mercado se confundem com auto-satisfação e, infelizmente, para a maioria dos
mortais, possuem um prazo de validade determinado.
Enfim, vivemos numa época acelerada de riscos, prevenções e responsabilidades
individuais em meio a impressionantes avanços tecnológicos que podem nos trazer
longevidade, confortos, mas também desconfortos. Para terminar com certo humor,
cabe a anedota de Carl Elliott no desfecho de seu livro referido acima, em
função dos muitos estímulos que têm aqueles com poder aquisitivo para buscar
auto-satisfação através de tecnologias de aprimoramento para terem certeza
existencial de usufruírem suas vidas ao máximo. O trem saiu da estação e não
sabemos para onde está indo. O mínimo que podemos fazer é estarmos seguros que
está fazendo a viagem sem problemas, sem atrasos, com boa velocidade.
Leia mais...
>>Luis David Castiel já concedeu outra entrevista à IHU On-Line. Confira:
• Saúde e tecnologia. A busca da imortalidade. Entrevista publicada nas
Notícias
do
Dia
do
sítio
do
IHU,
em
14-04-2013,
disponível
em
http://bit.ly/ZVwQy5
Princípio
60:
Sociedade
Origem:
A
Sociedade
do
Risco
Wikipédia,
de
Risco:
(da
redução
a
rumo
a
uma
ideal
dos
enciclopédia
nova
modernidade
riscos)
livre.
(no
original
Risikogesellschaft: Aufdem Weg in eine andere Modern) é um livro escrito pelo
sociólogo alemão Urich Becke publicado pela primeira vez na Alemanha em 1986.
Foi traduzido para o inglês em 1992 e para o espanhol em 1998 e possui
atualmente tradução em português, pela editora 34.
Nesta fase de desenvolvimento da sociedade moderna os riscos
sociais,
políticos, econômicos e industriais tomam proporções cada vez maiores escapando
da alçada das instituições de controle e proteção da sociedade industrial1 . Os
problemas da sociedade industrial de risco foram gerados pelo próprio avanço
técnico-econômico.
Ao longo do livro, Beck demonstra como elementos que eram tidos como eixos
centrais na sociedade moderna industrial foram sendo substituídos por outros. A
família e o casamento perdem sua principalidade nas biografias pessoais.
Profundas mudanças no que diz respeito às questões de gênero impõem ao homem e
à mulher a necessidade de fazer escolhas entre a família e o trabalho, se
arriscando à possibilidade de fazer as escolhas erradas. O indivíduo passa a
ocupar lugar de destaque em relação à todas as esferas da organização social.
Beck explicita que, neste contexto, a noção de risco toma um significado
bastante específico: é o risco que se baseia em interpretações causais dos
acontecimentos. Podem, assim, permanecer invisíveis, pois só se estabelecem a
partir dos saberes sendo aumentados ou diminuídos de acordo com interesses
políticos. O centro da consciência de risco reside em projeções para o futuro e
não no presente, o que pressupõe um processo social de reconhecimento e
legitimação. A ciência ganha um novo papel por meio da construção desta
consciência de risco. Ela será um dos mais fundamentais meios de legitimação e
reconhecimento dos riscos.
Os riscos funcionam a partir daquilo que Beck chama de Efeito Boomerang, a
saber, os riscos geram situações de perigo social que afetam as diversas
camadas da sociedade de forma diferenciada, havendo uma tendência em prejudicar
mais os menos poderosos. Contudo, os riscos podem também afetar diretamente
aqueles que produzem ou se beneficiam destes riscos. Beck coloca, neste
sentido, que "a miséria é hierárquica, o smog é democrático", ou seja, a fuga
privada pode dar conta de alguns riscos, mas nunca de todos.
Configura-se, assim, um novo tipo de conflito social que não pode mais ser
compreendido através da luta de classes. A dualidade aqui se apresenta de
maneira completamente diferente, pois se na sociedade de classes a propriedade
privada pressupõe que existam expropriados, na sociedade de risco as ameaças se
distribuem de forma não excludente: estar afetado e não estar afetado pela
ameaça difere qualitativamente de possuir e não possuir.
Surge assim, segundo Beck, uma solidariedade decorrente da exposição a um
perigo comum e a esfera privada ganha potencial político. O vazio político e
institucional deixado pela incapacidade de dar conta de todos os perigos
gerados, são preenchidos por movimentos que agem baseados no combate aos
riscos. Os movimentos sociais são a nova legitimação e a nova forma de fazer
política, não necessariamente fundamentada em questões de classe e distribuição
da renda. O risco torna políticas esferas até então consideradas apolíticas,
conformando o que Beck denomina de subpolítica. A política transborda do Estado
para outras esferas, transformando o que antes era não político em subpolítico.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_do_Risco
Princípio 61: Lassidão dos Critérios no Diagnóstico e prescrição
É fácil usar critérios frouxos no momento do diagnóstico e prescrição pois o
quadro a ser estabelecido irá se demonstrar pelos efeitos dos medicamentos como
redutores de sintomas avaliados por entrevistas pois o procedimento médico
consiste em ensaio e erro e na dificuldade de encontrar erros.
Princípio 62: Diseage Mongering
mercantilização da doença
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Uma coleção de artigos sobre a mercantilização da doença em PLoS Medicine (
2006)
Vender Doenças é um termo pejorativo para a prática de ampliar os limites de
diagnóstico de doenças e agressivamente promovendo a sua sensibilização da
opinião pública , a fim de ampliar os mercados para o tratamento. Entre as
entidades que beneficiam de venda e entrega de tratamentos são as empresas
farmacêuticas , médicos e outras organizações profissionais ou de consumo.
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1 Term
2 Exemplos
3 Veja também
4 Referências
5 Leitura
Prazo [ editar]
O termo " traficante " tem raízes antigas , fornecendo a base para muitas
formas de compostos comuns, tais como queijeiro , peixeiro , e fleshmonger para
quem vender essas mercadorias , respectivamente. "Doença fautor " como um
rótulo para a "invenção" ou promoção de doenças , a fim de capitalizar sobre o
seu tratamento foi usado pela primeira vez em 1992 pelo escritor de saúde Lynn
Payer , que aplicou à campanha anti-séptico bucal Listerine contra halitose (
mau hálito ) .
Payer definido doença fautor como um tratamento que inclui as seguintes
práticas: [1]
Afirmando que as experiências humanas normais são anormais e com necessidade de
tratamento
Sofrimento Reconhecendo que não está presente
A definição de uma doença tal que um grande número de pessoas têm
Definindo causa de uma doença, como alguma deficiência ambíguo ou desequilíbrio
hormonal
Associando uma doença com uma campanha de relações públicas de spin
Direção do enquadramento da discussão pública de uma doença
Intencionalmente fazer mau uso de estatísticas para exagerar os benefícios do
tratamento
A definição de um desfecho clínico duvidoso em pesquisa
Publicidade de um tratamento sem efeito colateral
Anunciando um sintoma comum como uma doença grave
A
incidência
de
condições
não
previamente
definida
como
doença
a
ser
medicalizada como "doenças" é difícil de avaliar cientificamente , devido à
natureza social e política inerente à definição do que constitui uma doença , e
que aspectos da condição humana deve ser gerida de acordo com um modelo médico
. [2] Por exemplo halitose , a condição que levou Payer a cunhar a frase "
mercantilização da doença " , não é apenas um estigma social imaginava, mas
pode ser resultado de qualquer um de uma ampla gama de condições abrangendo
desde a infecção bacteriana da gengiva à insuficiência renal, e é reconhecido
pelo Conselho Científico da American Dental Association como "uma condição
reconhecível que merece atenção profissional" . [3]
Princípio 63: Muitas vezes a loucura é algo além da imaginação (ver seriado no
youtube).
Princípio 64: Muitas vezes a loucura é uma experiência construída socialmente
sem volta (Ver Caverna do Dragão no youtube)
Princípio 65: Leitura por analogia e isomorfismo (forma igual) dos dados
(semelhanças) de vídeo, música e literatura com dados da experiência cotidiana.
Princípio 66(6): Manifesto Hacker e Ciência: Mais um foi pego hoje, está em
todos os jornais. "Adolescente Preso em Escândalo de Crime de Computador",
"Hacker preso depois que o banco foi adulterado" ...Malditas crianças. Eles são
todos iguais.
Mas você em sua psicologia de três ângulos em 1950, sempre dar uma olhada por
trás dos olhos de um hacker? Você já se perguntou o que o fazia, o que as
forças lhe formam, o que pode ter moldado a ele?
Eu sou um hacker entrando no meu mundo ...
O meu é um mundo que começa na escola ... Eu sou mais esperto que a maioria dos
outros garotos, alem de esta bosta que nos ensinam me chateia ...
Malditos fracassados. Eles são todos iguais.
No ensino médio e no ensino fundamental, eu ouvi os professores explicarem pela
qüinquagésima vez como reduzir uma fração. Eu entendo isso. "Não, Sra. Smith,
eu não mostrei o meu trabalho. Eu fiz isso na minha cabeça ..."
Maldito garoto. Provavelmente copiou. Eles são todos iguais.
Eu fiz uma descoberta hoje. Eu encontrei um computador. Espere um segundo, isso
é legal. Ele faz o que eu quero. Se ele comete um erro, é porque eu estraguei
isto. Não porque não gosta de mim ... Ou se sente ameaçado por mim ... Ou pensa
que eu sou inteligente ... Ou não gosta de ensinar e não deveria estar aqui ...
Maldito garoto. Tudo que ele faz é jogar. Eles são todos iguais.
E então aconteceu ... uma porta aberta para um mundo ... correndo pela linha
telefônica como heroína pelas veias de um viciado, uma pulsação eletrônica é
enviada, um refúgio para a incompetência do dia-a-dia é procurado ... uma placa
foi encontrada. "Este é ... este é o meu lugar ..."
Eu sei que todos aqui ... mesmo se eu nunca conheci eles, nunca conversei com
eles, nunca pode ouvi-los novamente ... Sei que todos vocês ...
Maldito garoto. Amarrando-se a linha telefônica novamente. Eles são todos
iguais ...
Pode apostar que somos todos iguais ... temos sido alimentados com colher de
comida de bebê na escola quando nossa fome é de bife ... os pedaços de carne
que você deixou passar foi pre-mastigado e sem gosto. Nós fomos dominados por
sádicos ou ignorados pelo apático. Os poucos que tiveram algo a ensinar os
alunos dispostos nos encontraram, mas esses poucos são como gotas de água no
deserto.
Este é nosso mundo agora ... o mundo do elétron e do switch, a beleza do baud.
Nós fazemos uso de um serviço já existente sem pagar por aquilo que poderia ser
baratíssimo se não fosse usado por gulosos aproveitadores, e vocês nos chamam
de criminosos. Nós exploramos ... e vocês nos chamam de criminosos. Nós
buscamos por conhecimento ... e vocês nos chamam de criminosos. Nós existimos
sem cor, sem nacionalidade, sem preconceito religioso ... e vocês nos chamam de
criminosos. Você constrói bombas atômicas, vocês fazem guerras, você assassina,
engana, e mentem para nós e tentam nos fazer acreditar que é para nosso próprio
bem, contudo nós somos os criminosos.
Sim, eu sou um criminoso. Meu crime é a curiosidade. Meu crime é julgar as
pessoas pelo que elas dizem e pensam, não como eles se parecem. Meu crime é ser
mais inteligente que você, algo que você nunca vai me perdoar.
Eu sou um hacker, e este é meu manifesto. Você pode parar este indivíduo, mas
você
não
pode
parar
todos
nós
...
afinal,
somos
todos
iguais.
O Mentor, Escrito em 8 de janeiro de 1986
Princípio 67: A loucura é uma situação crítica momentânea não compreendida e
cronificada num eterno retorno do mesmo.
Princípio 68: Demonstrações são feitas em sequências lógicas de frases
Princípio 69: Teorema de Godel
Ou
teoremas,
uma
vez
que
são
dois
estreitamente
interligados.
Os teoremas da incompletude de Kurt Godel, vêm por um fim dramático à tentativa
de
unificar
a
matemática
num
sistema
formal
como
propôs
Hilbert.
As
consequências na ciência, uma vez que esta assenta fortemente na matemática,
nomeadamente a física, podem ser ou significar que não é possível chegar a uma
Teoria de Tudo. Em relação à sua aplicação na inteligência humana a discussão
também está em aberto. Pode-se especular que tem implicações na avaliação da
nossa capacidade de distinguir o que é verdadeiro ou falso. Godel foi o
primeiro a falar sobre o tema e concluiu que: “ou a mente não era equivalente
a uma máquina finita ou que haveria determinadas equações diofantinas para as
quais
não
era
possível
encontrar
uma
solução”
(1).
Os teoremas de Godel dizem que é impossível definir um sistema de axiomas
completo que seja simultaneamente consistente. Isto é, ou é completo ou é
consistente.
Um sistema diz-se completo, se dentro dele, podemos provar qualquer afirmação
ou a sua negação a partir dos axiomas. Os axiomas são os alicerces do sistema,
são as afirmações iniciais que se consideram evidentes e sem necessidade de
prova.
Um sistema diz-se consistente se não podemos provar simultaneamente uma
afirmação
De
e
grosso
modo
pode
a
sua
exprimir-se
o
primeiro
negação.
teorema
assim:
Para cada teorema T temos uma afirmação G que diz “esta afirmação não pode ser
provada
em
T.
Se G pode ser provada dentro dos axiomas e regras de T então temos um teorema G
que
se
contradiz
a
si
próprio,
pelo
que
a
teoria
é
inconsistente.
Isto significa que se a teoria é consistente, então não podemos provar G, e
assim a afirmação de G acerca de não poder ser provado é correcta. G é verdade
mas não pode ser provado. A teoria então é incompleta.
É possivel definir uma teoria maior T' que contenha a totalidade de T mais a
afirmação G como um axioma. Contudo, pelo teorema da Godel, então haverá uma
nova afirmação G' capaz de mostrar que T' é também incompleta. E então nós
podemos definir uma teoria T'' que contenha a totalidade de T' mais a afirmação
G'... E assim por aí fora. Haverá sempre uma afirmação godeliana que determina
a ultima teoria incompleta.
O
segundo
teorema
pode
ser
expresso
assim:
Para cada teoria T formal que inclua a aritmética e a capacidade de prova, T só
é capaz de fazer uma afirmação sobre a sua própria consistência se T for
inconsistente.
Ou seja, o sistema só pode dizer que é consistente se na realidade não o
for.
O teorema de Godel só se aplica a sistemas formais que sejam capazes de
conter a aritmética. Na realidade é possível criar sistemas completos e
consistentes desde que estes sejam muito simples.
Princípio
70:
Preconceito:
Podemos
curá-lo?
Palestrante: Dr. Sylvia Terbeck
A psicologia social das relações intergrupais desempenha um papel significativo
na teoria, bem como na aplicação. Para esta apresentação Dr. Terbeck incidirá
sobre
preconceito;
preconceito
racial
,
preconceito
religioso
e,
especificamente, sobre - O estigma contra as pessoas com deficiências físicas e
mentais .
Um tema comum dentro de prejuízo é a ansiedade fora do grupo ; a sensação
desconfortável de não conhecer a pessoa e, portanto, ser " cuidadoso " , ou até
mesmo agressivo? Anteriormente Dr Terbeck demonstrou como luta ou respostas
aéreas pode ser significativo para o preconceito ea discriminação . Ela também
irá discutir como informações de contato e pode superar essas atitudes
preconceituosas .
biografia
Dr Sylvia Terbeck foi premiada com o DPhil em Psicologia Experimental pela
Universidade de Oxford , em 2103. Ocupou os postos de investigadores da
Universidade de Oxford e da Universidade College London , onde ela tem
explorado seus interesses em neurociência social, psicologia moral , neuroética
, psicofarmacologia e realidade virtual.
Princípio 71: Pacientes crônicos não tem projetos de vida (loucura como
ausência de obra) ou seus projetos fracassaram como lixo sociocultural (não
sublimação).
Princípio 72: A loucura é o ilegitimado-discursivo (regime de verdade: regimes
institucionais de validação ou invalidação de saberes).
Princípio
73:
A
explicação
histórica
é
prioritária
à
explicação
por
neurotransmissores e defeitos endógenos no cérebro.
Princípio 74: As ideias de otimalidade do humano produzem a experiência da
loucura por negação.
Princípio 75: Padrões rígido de expectativa comportamental produzem descontrole
ou desbunde (mudança súbita de comportamento ou desregramento).
Princípios 76: É nos lugares mais felizes que acontecem mais suicídios
A gente sempre ouve falar por aí que países considerados de “primeiro mundo”,
como Dinamarca, Suíça e Suécia, têm a melhor qualidade de vida no planeta. E
que, por consequência, seushabitantes estão entre os mais satisfeitos do mundo.
A parte estranha é que esses “lugares felizes” têm taxas bem altas de
suicídios. “Por causa do frio”, a gente brinca. Mas será? Pesquisadores dos
departamentos de economia da Universidade de Warwick, do Hamilton College e do
Banco Central de São Francisco, todos nos EUA, foram checar.
Eles combinaram dados de duas grandes pesquisas (a World Values Survey e a U.S.
General Social Survey) para ver qual era a relação entre a felicidade do povo e
a quantidade de pessoas que se mata em diferentes estados dos EUA. E a análise
mostrou que a anormalidade é verdadeira: “os estados mais felizes têm maiores
taxas de suicídio do que aqueles que são menos felizes”, aponta o estudo (que
está disponível, na íntegra, aqui). “Por exemplo, Utah está em 1º lugar em
satisfação com a vida, mas tem a 9ª maior taxa de suicídio. Enquanto isso, Nova
Iorque é o 45º estado mais feliz, mas tem o menor índice de suicídios nos
EUA”.
E a culpa, óbvio, não é do frio. “Pessoas infelizes em um lugar feliz podem se
sentirespecialmente maltratadas pela vida“, sugerem os pesquisadores.”Como
somos sujeitos a variações de humor, as baixas podem ser mais toleráveis em um
contexto – seja uma época ou um lugar – no qual outras pessoas também
estejam infelizes“. Ou seja: choremos juntos.
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/e-nos-lugares-mais-felizes-queacontecem-mais-suicidios/
Princípio 77:
"Clientes
misteriosos"
avaliam
Publicidade
do
complexo
psiquiátrico
DOUGLAS
New
York
Times,
na
Holanda
HEINGARTNER
em
Ede
Havia todas as características de um programa investigativo de televisão.
Fingindo serem pacientes, três observadores disfarçados deram entrada em uma
ala
psiquiátrica
fechada
para
investigar
as
condições
ali
dentro.
Cada paciente disfarçado tinha ensaiado uma longa história, e os supostos
familiares que os visitavam eram atores profissionais. Uma equipe remota
monitorava o projeto através de câmeras e microfones escondidos a partir de um
centro
O
de
projeto,
comando
ocorrido
em
nesta
um
primavera
no
hotel
De
ali
Gelderse
Roos,
perto.
um
complexo
psiquiátrico a 65km de Amsterdã, não era uma operação secreta. A equipe de lá
sabia que haveria "clientes misteriosos" de algum tipo em suas instalações nos
próximos
meses.
"Não entramos ali como cowboys", disse Menko Soeters, sócio da Clearfields,
empresa de consultoria que desenvolveu o projeto com o De Gelderse Roos. "Mas
usamos
um
instrumento
pouco
ortodoxo
para
a
assistência
psiquiátrica".
Cercada de vegetação aparada, a ala fechada do complexo, conhecida como De
Riethorst, lembra uma clínica dentária de subúrbio, e seu ginásio ensolarado e
corredores acarpetados não sugerem que ali estão até uma dúzia de pacientes com
sérios
problemas
psiquiátricos,
alguns
dos
quais
permanecem
ali
involuntariamente.
É
por
isso
que
todos
os
participantes
disfarçados
eram
enfermeiros
psiquiátricos com experiência. "Não podia ser de outro jeito", disse Edo De
Vries, diretor do De Gelderse Roos, que divulgou os resultados do projeto no
último
verão.
A instituição e a Clearfields estão trabalhando em um projeto para 2010, que
provavelmente envolverá de cinco a oito hospitais psiquiátricos nos Países
Baixos.
De Vries disse que o ímpeto para o projeto veio, em parte, de duas mortes de
pacientes, no ano passado, em instalações psiquiátricas de Amsterdã --uma
envolvendo suicídio, a outra um homem que engasgou com a comida enquanto estava
preso em uma cela de isolamento. Vários gerentes e profissionais foram
demitidos
como
resultado,
e
outros
foram
suspensos.
"É claro, incidentes podem acontecer em qualquer lugar", disse De Vries.
"Porém, e se houver algo estruturalmente equivocado que não conhecemos? Devemos
ser mais transparentes, e acho esse método uma boa ferramenta para isso".
Essa iniciativa é a primeira do tipo, por isso o objetivo em Ede era ver se
esse projeto era viável. A natureza não-comprovada do projeto fez com que os
organizadores
se
preparassem
com
o
máximo
de
meticulosidade
possível.
Os pacientes disfarçados desenvolveram suas biografias fictícias em meses de
reuniões com um treinador de atores e um psicoterapeuta. "Ronald", por exemplo,
era um homem de meia-idade com histórico de problemas de agressão; após uma
suposta tentativa de suicídio, ele foi levado ao De Riethorst por um ator
fingindo ser seu irmão. Para tornar críveis as histórias, os pacientes
memorizaram detalhes sobre a escola que seus filhos frequentavam ou em que
supermercado eles costumavam fazer compras, e o psicoterapeuta os ajudou a
apresentar
determinada
doença
mental
de
forma
convincente.
Para garantir a segurança, os falsos pacientes enviavam mensagens de texto a
cada três horas, e traziam letras que os identificavam como espiões. Um código
(a palavra "lareira") era usado se eles precisassem comunicar problemas reais
aos visitantes. Os visitantes usavam câmeras e microfones escondidos; os
pacientes
disfarçados,
não.
O alerta à equipe sobre os pacientes disfarçados tornou o projeto mais
receptivo a Martien Opdam,
enfermeiro psiquiátrico do De
Riethorst que
trabalhou enquanto os espiões estavam lá. Embora ele e seus colegas tenham se
perguntado quem seriam os espiões, ele disse: "Não dá para continuar se
perguntando
isso
por
dois
meses.
Você
volta
à
rotina
normal".
Ele disse que a experiência ajudou. "Ela me ensinou a não usar tanto o piloto
automático",
afirmou
ele.
Entre as descobertas do projeto, estavam a de que os pacientes frequentemente
achavam difícil receber informações sobre seu tratamento e medicamentos, e que
o barulho do chaveiro de um profissional da instituição podia abalar os nervos
de
um
paciente
já
ansioso.
Jornalismo
Fingir ser um paciente para entrar na ala psiquiátrica de uma instituição a fim
de reportar as condições ali dentro tem sido algo comum no jornalismo desde
1887, quando Nellie Bly deu entrada no asilo de insanos em Blackwells Island
(hoje Roosevelt Island), em Nova York. Esforços similares têm sido tema de
muitos
livros
e
documentários
de
televisão
ao
longo
dos
anos.
O exemplo científico mais conhecido continua sendo os experimentos do psicólogo
David Rosenhan. Ele e outros sete "pseudopacientes" foram admitidos em uma
dúzia de hospitais ao fingir ouvirem vozes, e o estudo, publicado na revista
Science, em 1973, com o título "Sobre Estar São em Lugares Insanos", ainda é
amplamente
visto
como
uma
crítica
sobre
o
diagnóstico
psiquiátrico.
Na edição de julho do jornal "Psychiatric Services", Arthur Lazarus, psiquiatra
com décadas de experiência na indústria de seguros de saúde e farmacêutica,
escreveu um comentário apoiando o uso de "clientes misteriosos" no sistema de
assistência psiquiátrica, embora não em ambientes de pacientes internados e
apenas
se
a
equipe
do
local
for
informada.
Lazarus sugeriu, em entrevista, que talvez os próprios médicos pudessem
interpretar
o
papel
dos
pacientes
disfarçados.
"Acho
que
existe
uma
oportunidade de ver além do simples fato de que o carpete é sujo e os
profissionais
são
rudes",
disse
ele.
Da mesma forma, Dr. James Sabin, professor da Harvard Medical School e
estudioso
da
possibilidades.
ética
"É
médica
do
tecnicamente
Harvard
muito
Pilgrim
mais
Health
desafiador
Care,
em
um
enxerga
hospital
psiquiátrico", disse Sabin, "mas com certeza é viável". Ele disse que poderia
ajudar os médicos "a tentar compreender a fundo como se sentem as pessoas com
as
quais
eles
lidam".
Opositores da ideia acreditam que já existem formas suficientes de fazê-lo.
Melissa Miller, assistente social clínica licenciada e baseada em Sarasota,
Flórida, disse que os "clientes misteriosos" em ambientes de saúde mental era
uma
"redundância
intrusiva".
"O campo já está bem coberto de formas de fazer inspeções e limitações", disse
Miller, incluindo pesquisas e entrevistas de saída com profissionais das
instituições
e
pacientes.
Ela afirmou que bisbilhoteiros em sua prática violariam a confiança implícita
entre médico e paciente. "Eu me imagino sendo obrigada a fazer com que meu
cliente assine um termo declarando não ser um 'cliente misterioso'", disse ela.
"Do
contrário,
como
posso
estar
livre
profissionalmente
para
entregar
me
à
entregar
terapia?"
No ano passado, o conselho de ética da American Medical Association considerou
divulgar diretrizes para o uso de "pacientes misteriosos", mas a medida não
avançou. Muitos profissionais da área médica contestam o uso de médicos e
recursos
de
verdade
por
falsos
pacientes.
Para
o
projeto
em
Ede,
os
organizadores fizeram provisões para realocar os pacientes disfarçados se
houvesse
uma
repentina
escassez
de
leitos.
Reality
show
O potencial dos clientes misteriosos para os reality shows da televisão também
tem sido explorado. Richard Bentall, professor de psicologia clínica da
University of Bangor, em Gales, participou, em 2008, de um programa da BBC
chamado "How Mad Are You?" (Quão Louco é Você?, em tradução livre). O programa
desafiava especialistas médicos a distinguir entre voluntários "normais" e
aqueles com um histórico de doença mental. Apesar da natureza apelativa do
programa, Bentall afirmou ser "cautelosamente a favor" de projetos como o
recente
"A
exemplo
observação
secreta
conseguiríamos
irá
de
oferecer
nenhuma
holandês.
informações
outra
que
provavelmente
não
disse
ele.
forma",
Entretanto, Bentall também enxerga alguma ironia em usar pacientes mentais
disfarçados para esclarecer as experiências dos verdadeiros pacientes. "Suas
histórias são negligenciadas", disse ele, "e a compreensão do motivo pelo qual
eles
estão
no
hospital
não
é
considerado
importante".
Há alguns sinais de mudança nesse sentido. A National Alliance on Mental
Illness, por exemplo, recentemente começou a usar clientes de serviços de saúde
mental para classificar sites da internet e centrais telefônicas de várias
instalações. Como colocou Bentall: "Trata-se realmente do senso comum. Envolva
os
clientes
no
processo
de
decisão
e
você
terá
um
produto
melhor".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u664453.shtml
Princípio 78: Formação incompleta para viver em sociedade como suposta doença
(equivalência com experiência de indígenas)
formação
incompleta
para
viver
em
sociedade
como
suposta
doença
a suposta doença crônica dos usuários do CAPS é formação incompleta para viver
em
sociedade
o papel da psicologia é terminar a socialização (ortopedia), o que é incapaz de
realizar sozinha como psicologia
Princípio
79:
A
medicalização
como
um
anúncio
da
qualidade
de
vida
http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5
008&secao=420
A medicalização como um anúncio da qualidade de vida
“Criar a doença e o tratamento é uma invenção genial para uma sociedade que se
sustenta na contínua produção de novas necessidades, que rapidamente entrarão
no circuito do consumo”, comenta Fábio Alexandre Moraes
Por: Graziela Wolfart
“A saúde tornou-se um bem de consumo, todavia, na perspectiva da doença. É a
medicalização que anuncia a qualidade de vida”. A afirmação vem do professor e
psicólogo Fábio Alexandre Moraes, na entrevista que concedeu por e-mail à IHU
On-Line. A seu ver, a psicopatologia nunca é do sujeito em sofrimento, ela é do
profissional que escuta. “Inventamos a psicopatologia tanto quanto inventamos
a ideia de um determinado sujeito que a porta. Mas se vamos parar para
efetivamente ouvi-lo (o seu discurso), e se ele ainda não estiver capturado
pelo discurso do profissional, que circula por outros espaços, como na mídia,
por exemplo, vamos perceber que distância essas coisas tomam”. Para Fábio,
“formas de adoecimento e psicopatologia nada mais são do que discursos, e
hoje, discursos do mercado, discursos da saúde como mercadoria”. No fundo,
continua, “acalentamos o desejo da vida eterna e, principalmente, evitar o
sofrimento e, como diria Freud, o mal-estar”.
Fábio Alexandre Moraes é psicólogo graduado pela Unisinos e especialista em
Saúde Mental, pela Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul, e em
Psicologia Clínica. Cursou mestrado em Psicologia Social e Institucional na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS com a dissertação Abrindo a
porta da casa dos loucos (ou: para ativar a potência dos fluxos). Atualmente
leciona na Unisinos e atua na área de saúde mental na Prefeitura Municipal de
Novo Hamburgo.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Na última entrevista que nos concedeu , o senhor afirmou que “a
sociedade capitalista e seu modelo de trabalho criam as condições para a doença
mental”. Qual a contribuição que a mesma sociedade capitalista oferece ao
processo de medicalização da saúde, principalmente pensando na saúde mental?
Fábio Alexandre Moraes – Antes de responder, gostaria de frisar que o meu ponto
de vista é crítico. O que não significa dizer que desvalorizo os avanços
tecnológicos. Nem me coloco na insustentável resistência a eles. Entretanto,
uma passiva aceitação do que o contemporâneo nos impõe, porque é “melhor” ou
porque
significaria
“progresso”,
não
me
agrada.
É
da
índole
do
institucionalismo, perspectiva que tomo para respondê-la, desnaturalizar o que
aos olhos da maioria seria natural, como nos ensina Gregório Baremblitt. Dito
isso, vamos à resposta da pergunta. Penso que existe uma relação direta.
Afinal, como me referi na entrevista anterior, a sociedade contemporânea,
organizada como está, cria as condições para o sofrimento ou, como aponta o
psicanalista Benilton Bezerra, produz novas formas de sofrimento. Logo, nada
mais óbvio que também surgissem as condições para a produção das tecnologias
que vão dar conta dessas patologias.
Criar a doença e o tratamento é uma invenção genial para uma sociedade que se
sustenta na contínua produção de novas necessidades, que rapidamente entrarão
no circuito do consumo. Nada mais propício para o consumo e ampliação dos
lucros. Você já observou como funcionam os “representantes dos laboratórios”
na abordagem dos médicos? Com bastante frequência os vemos nas salas de espera
dos consultórios e, mesmo sem permissão, nas unidades de saúde pública. Todos
vestidos de forma muito parecida, sóbrios como recomenda a situação, com suas
malas grandes e pretas, tendo no seu interior as últimas novidades da indústria
farmacêutica. Intuímos que não são os médicos que, através das boas práticas
clínicas e dos seus criteriosos estudos dos últimos artigos científicos,
solicitam,
mediante
necessidades
técnicas,
os
novos
medicamentos.
representantes anunciam quais são os melhores remédios,
os
Esses
“de última
geração”, explicam de forma objetiva os efeitos colaterais e, mesmo o médico
dizendo que precisaria buscar informações mais criteriosas, rapidamente se vê
diante de uma dezena de “amostras grátis” e, quem sabe, um convite para um
seminário em Salvador, com as despesas pagas. Pronto! Quem resiste experimentar
as novas maravilhas farmacológicas? E, mais adiante, a insistência, agora dos
médicos, para incluir essas novas “descobertas” na lista do Rename (Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais). Assim, a “novidade” passa a ser um
“direito”
do
usuário-consumidor,
que
será
paga
com
dinheiro
público,
obviamente. Tudo isso, até sabermos que aquela medicação não era tão boa assim,
nem
os
estudos
foram
tão
conclusivos.
Agora,
neste
exato
momento
que
conversamos, já tem outra medicação sendo apresentada pelos “representantes”,
com
suas
malas
milagrosas.
O
milagre
mesmo,
com
certeza,
é
o
lucro
estratosférico dos laboratórios.
Produção de doença x terapêuticas x capitalismo: relação direta
Então, pergunto como não haveria uma relação direta (contribuição) entre
produção de doença, de terapêuticas e o capitalismo? É a mesma lógica, válida
para qualquer outro produto. A saúde tornou-se um bem de consumo, todavia, na
perspectiva da doença. É a medicalização que anuncia a qualidade de vida.
Penso que no campo da saúde mental esta questão fica mais evidenciada. Há muito
tempo que a psiquiatria, como instituição (necessariamente não me refiro aos
psiquiatras, considerando que muitos compartilham dessas críticas), buscava o
seu ingresso na medicina. Pode parecer estranho dizer isto, mas a psiquiatria
foi a “filha enjeitada” da medicina, mesmo se considerarmos que ela sempre
tomou a dianteira na organização da medicina como área de conhecimento, ou
seja, no seu processo de institucionalização. Talvez até por isso mesmo, sem a
“base científica”, que fosse se ocupar da institucionalização das práticas
médicas. Esses argumentos podem ser encontrados nas análises de Foucault e em
Jurandir Freire Costa, quando fala da psiquiatria brasileira. Assim, no momento
em que temos um “boom” das neurociências e da psiquiatria biológica, a
psiquiatria sente-se à vontade para abandonar a psicanálise, a fenomenologia e
outras linhas teóricas e práticas que a sustentavam. Agora, ela faz parte da
medicina. Têm instrumentos de avaliação e, o mais importante, um cabedal de
medicações que lhe dão o status necessário para ser tomada como prática médica,
exclusivamente
médica.
Agora,
a
psiquiatria
também
pode
receber
os
“representantes e suas malas”, para o comércio da doença, dos diagnósticos e
das terapêuticas. Há tempo, como diz um psiquiatra que conheço, não precisamos
mais conversar tanto. Ouvem-se as queixas, organizamos os sintomas, etiquetamos
e prescrevemos.
IHU On-Line – Qual o papel da sociedade capitalista em desenvolver as formas de
adoecimento e as possibilidades de reconhecimento através da psicopatologia?
Fábio Alexandre Moraes – Não conseguiria seguir por outro caminho que não por
aquele que abri na resposta anterior. Ou seja, manter a análise na perspectiva
institucionalista.
Para
tanto,
demarco
duas
dimensões
institucionais
absolutamente atravessadas uma na outra. Visando maior clareza, vou transformálas em questões: 1ª) Como compreendemos o adoecimento? 2ª) Como cristalizamos
todas as possibilidades de compreendê-lo num conhecimento instituído como
válido? Pense na transformação que Freud operou quando deixou de procurar as
causas do adoecimento no cadáver, ou compreender a doença, e passou a ouvir o
sujeito vivo, ouvir sua história. Este movimento produziu outra maneira de se
pensar a doença, o doente e as condições determinantes. É assim que compreendo
e tento responder a questão: há condições objetivas, históricas, sociais e
econômicas que nos dão as possibilidades de determinadas leituras, inclusive
sobre o que compreendemos por psicopatologia. A psicopatologia nunca é do
sujeito em sofrimento, ela é do profissional que escuta. Inventamos a
psicopatologia tanto quanto inventamos a ideia de um determinado sujeito que a
porta. Mas se vamos parar para efetivamente ouvi-lo (o seu discurso), e se ele
ainda não estiver capturado pelo discurso do profissional, que circula por
outros espaços, como na mídia, por exemplo, vamos perceber que distância essas
coisas tomam.
Então, uma ideia me ocorre para sintetizar a resposta, e não é original, porque
vem da tradição foucaultiana, quando nos ensina que “cada formação histórica
vê e faz ver em função de suas condições de visibilidade, da mesma forma que
ela diz tudo o que ela pode, em função de suas condições de enunciação”.
Concluindo, “formas de adoecimento” e “psicopatologia” nada mais são do que
discursos, e hoje, discursos do mercado, discursos da saúde como mercadoria.
IHU On-Line – Quais são os distúrbios físicos e mentais provocados pelo
trabalho que são mais comuns de serem tratados com medicamentos?
Fábio Alexandre Moraes
– Infelizmente todos acabam sendo medicados, ou
medicalizados.
diferença?
Qual
a
No
primeiro
caso
trata-se
do
médico
prescrevendo objetivamente uma medicação; no segundo, são todas as outras
tecnologias, incluindo as tecnologias leves (relacionais), como diria Merhy,
que também pode assumir a função individualizante dos medicamentos. Como? Bem,
se o trabalho adoece, a mudança deveria ocorrer neste nível, o da organização
ou dos processos de trabalho. Tratando o trabalhador e não o processo, estamos
medicalizando as relações de trabalho. Percebe que nem precisa ser médico,
basta olharmos para o “problema” e isolarmos ele das suas causas e contexto.
Quantas vezes fazemos a pergunta, ao identificar significativos índices de
adoecimento pelo trabalho: que condições estarão produzindo isto? Normalmente
olhamos em direção do trabalhador e identificamos nele a desadaptação ou mesmo
a “fraqueza”. Em seguida, demissão. Raramente vemos o processo de trabalho, a
não ser quando é para aperfeiçoá-lo em direção ao aumento da produtividade. O
sujeito raramente é a questão.
IHU On-Line – Qual sua opinião sobre o uso abusivo de psicofármacos contra os
mal-estares da cultura contemporânea, aqui citando a busca de longevidade e a
redução/controle dos processos de envelhecimento?
Fábio Alexandre Moraes – Coincidentemente estou orientando um trabalho de
conclusão de curso que trata deste tema. O título do trabalho é “Modos de
envelhecer no contemporâneo”. Como o título indica, a proposta do trabalho foi
a de cartografar os atuais modos de envelhecer, tentando localizar os
movimentos instituintes, ou seja, onde é possível identificar a potência do
velho, pela diferença, e não a resposta pronta que vai ao encontro das
exigências como se jovem fosse. O texto da aluna procura fazer isto desde os
eufemismos que muitas vezes impedem a velhice de se colocar como velhice, seja
pela “terceira idade”, “melhor idade”, “idoso” ou mesmo a simples negação
de que há um momento da vida em que temos que lidar com questões difíceis para
o sujeito humano contemporâneo, que são o horror ao declínio físico, a doença e
ao ter que se deparar com a morte. Então observamos, mais uma vez, a tecnologia
anunciando os seus milagres, seja pela via da medicação (Viagra seria um bom
exemplo),
pela
indústria
da
beleza
ou
das
tecnologias
que
prometem
o
prolongamento da vida, através de intervenções cada vez mais sofisticadas. No
fundo, acalentamos o desejo da vida eterna e, principalmente, evitar o
sofrimento e, como diria Freud, o mal-estar. Entretanto, o mesmo Freud nos
alertou: o mal-estar é constitutivo do ser humano, o que podemos fazer é a sua
gestão.
IHU On-Line – Que relações podemos estabelecer entre a medicalização e a ideia
de “felicidade” transmitida pela sociedade do consumo?
Fábio Alexandre Moraes – A primeira ideia que me ocorre é justamente a que se
origina da questão anterior. A sociedade de consumo nos promete a felicidade.
Algum tempo atrás tive o trabalho de identificar e depois recortar para a
confecção de um painel (que utilizo em aula) todas as matérias publicadas num
intervalo de seis meses, numa única revista de tiragem nacional, sobre os
avanços no campo da saúde, trabalho, lazer e beleza; considerando que esses
campos têm afinidades e muitas vezes se confundem. Fiquei impressionado e
destaco duas questões que sintetizam o meu espanto: 1) em todas as semanas
foram anunciados avanços tecnológicos que prometiam a total felicidade humana,
subjugando a dor, a impotência e a infelicidade; 2) por envolver tecnologia e
patentes, teremos que, num futuro próximo, pagar para que alguém nos forneça o
produto ou o serviço prometido. Cada vez mais somos livres, entretanto, como
nos ajuda a pensar Bezerra, mais uma vez, somos dependentes não mais do
sacerdote, dos pais, da sabedoria dos avôs, mas dos especialistas. Delegamos
poder para quem não conhecemos, para tecnologias e pesquisas que não temos a
menor noção de quais os interesses que estão em jogo. A maioria acredita que é
para a “felicidade humana e o progresso da civilização”. Penso que nós não
temos o direito de ter tamanha ingenuidade.
IHU On-Line – Gostaria de acrescentar mais algum comentário sobre o tema?
Fábio Alexandre Moraes – Para terminar, só vou fazer uma pequena referência a
um fato ocorrido recentemente e que me parece um excelente analisador do que
vimos discutindo. Chamaria, como a própria mídia vem fazendo, o caso Angelina
Jolie. Quando fiz aquele levantamento das matérias publicadas às quais me
referi acima, este assunto foi tratado. Lembro que a matéria, trazida de uma
publicação americana, levava o título de “Decisão Radical”. Também lembro
que, ao ver isto no painel, os alunos em aula ficaram impressionados e se
produziu uma excelente discussão. Na verdade deu o pano de fundo para o tema do
desemparo humano. E, de tudo que foi falado, ficou uma ideia que achei
absolutamente definitiva: não suportamos mais não saber e não ter ideia do que
poderá nos acontecer no futuro. Desejamos controlar tudo, nossa vida e nosso
destino. Bem, se há a menor possibilidade de evitar o câncer de mama, bem, que
retiremos as mamas. Mesmo assim, continuamos desemparados. Parece que a
Angelina teria 80% de chance de desenvolver um câncer, por conta de um gene que
a
predisporia
ao
desenvolvimento
da
doença.
Podemos
compreender
a
sua
justificativa. Entretanto, parece que também temos uma grande chance de sermos
atropelados ao atravessar uma rua. Então, não vamos mais sair de casa por conta
deste risco. E as nossas chances de decepção no amor? Sim, vamos evitá-las
também, basta deixar de amar. Além do medo, a “decisão” de Angelina, sob o
meu ponto de vista, guarda uma pitada de arrogância. Além de matar o presente
em função do futuro. Matar o devir, diria Deleuze .
Leia mais...
>> Fábio Alexandre Moraes já concedeu outras entrevistas à IHU On-Line.
Confira:
• Ciclo de Filmes e Debates – Trabalho no cinema. Entrevista publicada na
edição
número
214
da
IHU
On-Line,
de
02-04-2007,
disponível
em
http://bit.ly/IU5PEh
• Luta antimanicomial, uma luta ético-política. Entrevista publicada na edição
número 391 da IHU On-Line, de 07-05-2012, disponível em http://bit.ly/184gb4N
Princípio
80:
Entidades
patológicas
e
neurodiversidade
O historiador Charles Rosenberg observa que "entidades patológicas se tornaram
atores sociais indiscutíveis, reais na medida em que temos acreditado neles e
agido individualmente e coletivamente a partir dessas crenças" (2002:240). Ele
chama a atenção para o "poder e [a] capacidade de penetração das entidades
patológicas" e suas aparentes "estruturas neutras" (value-free frameworks)
(2002:246). Estamos nos acostumando, no decorrer das últimas décadas, a
negociar em público o estatuto nosológico de numerosas doenças psiquiátricas, a
maioria das quais possui uma natureza problemática. Talvez o caso mais gritante
dos debates acerca da legitimidade epistemológica de uma categoria de doença
psiquiátrica tenha acontecido no início dos anos 1970, quando a Associação de
Psiquiatria Americana decidiu votar pela inclusão ou não da categoria de
homossexualidade por ocasião de uma revisão do DSM. 9 Trata-se de uma doença ou
de uma escolha? E se é uma doença legitimada (com uma subseqüente base
biológica), como pode ser decidido por voto o seu estatuto ontológico?
(Rosenberg 2002, 2006; Russo & Venâncio 2006; Russo 2005; Russo & Henning
1999).
Os conflitos acerca do estatuto ontológico e a conseqüente legitimidade social
de doenças e transtornos mentais e as decisões acerca da etiologia, do
diagnóstico e da terapêutica têm sido endêmicos na história da psiquiatria nos
últimos cento e cinqüenta anos (Rosenberg 2006). Embora não exista consenso
sobre numerosas doenças psiquiátricas, o fato de serem nomeadas como doenças
constitui uma forma de poder e utilidade social. O diagnóstico e a eventual
inclusão
nos
DSMs
evidenciam
que
"a
presumida
existência
de
entidades
patológicas ontologicamente reais e definidamente específicas constituiu o
princípio-chave que organiza quais decisões clínicas particulares poderiam ser
tomadas racionalmente" (Rosenberg 2002:239).
Princípio
81:
Cobaias
(Experimento
social
de
saúde
pública)
Principalmente há falta de interesse em retirar medicação. Eles supõem ser
arriscado. Mas introduzir medicação e passar mal é seguro. isso é tão
experimental quanto tirar medicação. O procedimento padrão é ensaio e erro.
Porém não para tentar acabar com a dependência do paciente dos serviços. O que
consiste também é um experimento social de saúde pública. Introduzir todo tipo
de remédio como se fosse completamente seguro.
Princípio 82: Ex-diretor do DSM concede nova entrevista sobre livro que
denuncia
lobby
da
indústria
farmacêutica
http://psibr.com.br/noticias/ex-diretor-do-dsm-concede-nova-entrevista-sobrelivro-que-denuncia-lobby-das-industrias-farmaceuticas
Traduzido para 12 idiomas, mas ainda em busca de editora no Brasil, o livro de
Allen Frances
“Saving Normal” (Salvando o normal, em
tradução livre)
questiona o manual que é referência para psiquiatras do mundo no diagnósticos
de transtornos mentais. Para Frances, dificuldades diárias ganharam nomes de
distúrbios no DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).
Como resultado, uma legião de pessoas usa remédios sem necessidade, tendência
que, ele diz, tem influência da indústria farmacêutica.
Traduzido para 12 idiomas, mas ainda em busca de editora no Brasil, o livro
de Allen Frances “Saving Normal” (Salvando o normal, em tradução livre)
questiona o manual que é referência para psiquiatras do mundo no diagnósticos
de transtornos mentais. Para Frances, dificuldades diárias ganharam nomes de
distúrbios no DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).
Como resultado, uma legião de pessoas usa remédios sem necessidade, tendência
que, ele diz, tem influência da indústria farmacêutica.
O DSM 5, mais recente edição da “bíblia da psiquiatria”, é cercado de
polêmicas, e uma delas veio do Instituto Nacional de Saúde Mental (NHI), um dos
principais órgãos norte-americanos, que decidiu excluir de financiamentos as
pesquisas que se baseiam nas categorias do guia. Especialistas como Frances —
diretor da revisão da edição anterior a esta, o DSM IV — dizem que os critérios
de
diagnósticos
são
“frouxos”
e
podem
sofrer
pressões
de
setores
interessados.
O senhor acredita num retrocesso do DSM 5 em relação do DSM IV?
Houve pouca controvérsia no DSM IV (1994) porque ele rejeitou 92 de 94
sugestões de novos diagnósticos. O DSM 5 (2013) é muito polêmico porque abriu
as portas para a irresponsável abundância de diagnósticos e de venda de
remédios.
Na sua opinião, novos transtornos foram incluídos sem necessidade no DSM 5? De
quem é a responsabilidade?
Sim, estamos transformando os problemas diários em transtornos mentais e
tratando-os com comprimidos. Parte do problema é que o sistema de diagnóstico é
muito frouxo. Mas o principal problema é que a indústria farmacêutica vende
doenças e tenta convencer indivíduos de que precisam de remédios. Eles gastam
bilhões de dólares em publicidade enganosa para vender doenças psiquiátricas e
empurrar medicamentos.
Quais seriam os exemplos desses excessos do manual?
Uma tristeza normal se tornou “transtorno depressivo maior”; um esquecimento
da idade é “transtorno neurocognitivo leve”; birras usuais do temperamento
infantil se tornam “transtorno disruptivo de desregulação do humor”; exagerar
na
comida
virou
“transtorno
da
compulsão
alimentar
periódica”;
uma
preocupação de um sintoma médico é “transtorno de sintoma somático”; e em
breve todos terão “transtorno de déficit de atenção e hiperatividade” (TDAH)
e tomarão estimulantes.
Quando o psiquiatra Leon Eisenberg, considerado “o
Tradução espanhola do
livro"Saving Normal", de
Allen Frances
pai do TDAH”, se deparou com o aumento do diagnóstico
nos EUA, ele o chamou de “doença fictícia”. Qual é a
sua opinião?
O TDAH ocorre em 3% das crianças, mas é diagnosticado
em 11% de americanos e, ridiculamente, em 20% de
adolescentes homens. O remédio pode ser bom para
poucos e terrível se usado em muitos.
Quão
profundo
pode
ser
o
impacto
de
remédios
desnecessários no comportamento desses indivíduos?
Fazemos um vasto e descontrolado experimento em nossas
crianças, banhando seus cérebros imaturos com produtos
químicos fortes sem saber seus efeitos de longo prazo. Pais precisam se tornar
consumidores informados e proteger seus filhos.
A indústria farmacêutica exerce alguma pressão sobre o grupo de trabalho
responsável pela revisão do DSM?
Ela espera às margens e não faz pressão na revisão de diagnósticos. Mas tem
financiamento ilimitado e os melhores cérebros publicitários dedicados a
difundir a desinformação de que transtornos psiquiátricos são subdiagnosticados
e fáceis de diagnosticar. E apresenta comprimidos como solução.
Temos dados científicos suficientes para embasar os diagnósticos?
Aprendemos muito sobre o funcionamento do cérebro, mas até agora isso não
ajudou um único paciente. O cérebro é a coisa mais complicada que existe. A
passagem da ciência básica para a prática clínica é dolorosamente lenta, e não
podemos nos apressar na psiquiatria. Ainda não temos testes biológicos para
definir doenças mentais, mas isso não significa que não podemos ajudar aqueles
que realmente precisam.
Como balancear a crítica ao excesso de diagnóstico sem elevar o preconceito com
os doentes?
Enquanto tratamos em excesso os que não precisam, vergonhosamente deixamos os
doentes de verdade ao léu. Temos ferramentas para ajudá-los a ser produtivos e
ter dignidade.
Quais são as consequências disto?
Os gravemente doentes terminam na rua, em prisões ou hospitais psiquiátricos
inadequados. Precisamos focar nos que estão doentes e proteger os que acham que
estão. Nos EUA, pessoas morrem mais por remédios prescritos do que de drogas
ilícitas.
Que
medidas
sociedade,
cientistas,
autoridades
e
indústria
farmacêutica
poderiam tomar?
Apertar o sistema de diagnóstico; recapacitar médicos para os riscos, e não
apenas
os
benefícios
de
remédios;
eliminar
a
propaganda
de
companhias
farmacêuticas. É uma batalha de Davi contra Golias, mas foi bem-sucedida contra
a
Princípio
indústria
83:
do
Falsos
pacientes
tabaco.
(experimento)
O diagnóstico psiquiátrico já foi empiricamente questionado. Em um estudo
publicado em 1973 no jornal Science, Rosenhan pediu a oito pessoas (quatro
psicólogo, um psiquiatra, um pediatra, um pintor e uma dona de casa) para se
apresentarem a diferentes hospitais psiquiátricos com a queixa de “ouvir
vozes”. Indagados sobre as vozes, as pessoas haviam sido instruídas por
Rosenhan (1973) a responder que elas não eram claras, mas se referiam a algo
vazio “empty”, oco “ hollow ” e pancada “
thud ”. Todas as outras informações dadas aos psiquiatras eram verdadeiras. As
pessoas foram admitidas como pacientes e diagnosticadas como esqu
izofrênicos. Uma vez admitidos, os falsos pacientes cessaram de simular
quaisquer sint
omas e comportaram-se normalmente. Mesmo assim, permaneceram na instituição pelo
perío
do de sete a cinqüenta e dois dias e receberam, ao todo, duas mil e cem pílulas
de medicamentos. É interessante que os outros pacientes logo reconheceram os
falsos pacientes. Quando um deles sentou-se do lado de fora da sala de
refeições, meia hora antes do almoço, esse comportamento foi interpretado pelos
psiquiatras como a natureza aquisitiva oral da síndrome. Após a obtenção desses
resultados, Rosenhan (1973)
revelou a um dos hospitais o que fizera e disse que repetiria a experiência nos
próximos três meses. Assim, sendo avisado quanto aos falsos pacientes não
enviados, a equipe daquele hospital diagnosticou cento e noventa e três pessoas
como prováveis falso s pacientes.
Princípio 84:
Neurodiversidade
Psicologia radical
Volume Sete de 2008
"'Você tem certeza, querida, que você quer ser bem?'": Uma exploração do
movimento da neurodiversidade
Kathyrn Boundy [*]
Durante uma discussão sobre a incorporação do conhecimento cultural e as formas
em que (forçada) assimilação pode ser experimentado como uma violação promulgada
em nível mais profundo de si mesmo, Jacqui Alexander cita a cena de abertura de
Toni Cade Bambara The Salt Eaters, em que um personagem pergunta a outro: "você
tem certeza, querida, que você quer ser bem?" (como citado em Alexander, 2005,
p.277). Esta questão fica no coração de muitos dos problemas com que o movimento
Neurodiversity e as pessoas que se identificam como parte das comunidades a
partir do qual esse movimento hastes estão em causa. O que significa ser "bem"?
Quem é que tem que decidir se está bem ou não? Com que critério é esse decisão
tomada? É a experiência subjetiva do paciente, que determina de bem-estar? O
parecer da comunidade médica? A medida em que uma pessoa é capaz de misturar de
forma eficaz para o mundo social e económica, independentemente do custo
possível para a pessoa que faz a mistura? Em um mundo em que a experiência
emocional, perceptual, intelectual e interpessoal pode vir de várias formas e
configurações, quem é que deve acomodar quem e em que medida? Até que ponto o
chamado 'neurotypical "tem o direito de impor suas regras e expectativas sociais
e comportamentais sobre aqueles cujos modos de experimentar a si mesmos e ao
mundo difere da norma aceita?
Embora o termo "neurodiversidade" real não foi visto na imprensa, até 1997, o
movimento da neurodiversidade é muitas vezes pensado para ter começado com um
discurso feito por Jim Sinclair, na Conferência Internacional de 1993 sobre
autismo em Toronto, chamado de "Não chore por nós. 'neste discurso, Sinclair
perguntou aos pais de crianças autistas para tentar entender que "o autismo é um
modo de ser. É generalizada; colore toda experiência, cada sensação, percepção,
pensamento, emoção e encontro. Não é possível separar a pessoa do autismo
'(Sinclair, 1993). Ele pede mais-los a entender que o que é que eles sentem que
perderam, quando falam de "perder um filho" para o autismo, não é a criança real
ele / ela mesma, mas a idéia que eles tinham do que aquela criança seria como, o
que tipo de relacionamento e experiências que eles teriam com a criança. Os pais
de uma criança autista, diz ele, não perdi um filho, mas uma ilusão. Eles devem
lamentar a passagem da ilusão e, em seguida, aceitar a criança em seu / seus
próprios termos (Sinclair, 1993).
Jim Sinclair é o próprio autista e seu discurso manteve-se como um representante
dos primórdios de um movimento de auto-defesa para a aceitação social e autodeterminação que estava se desenvolvendo dentro da comunidade autista em meados
dos anos noventa. Embora sempre houve grupos de defesa dos autistas, foi só
recentemente que estes grupos foram conduzidos por membros da comunidade autista
si. O aumento do uso e da disponibilidade de tecnologia de internet tem
desempenhado um papel fundamental para permitir que as pessoas autistas, [1],
que de outra forma seriam incapazes de satisfazer, falar e formar um movimento
coeso para reunir e apresentar as suas observações, desejos e formas de perceber
a si mesmos e sua diferenças conhecidas.
Comunidades Online: formas Diversidade amigável alternativas de Networking
ativista.
Comunicação via Internet - e-mail, mensagens instantâneas, salas de bate-papo retarda a comunicação e dissipa com a linguagem corporal e a necessidade de
interpretar expressões faciais, todas as coisas que a tornam uma forma
particularmente amigável de comunicação para as pessoas sobre o espectro
autista. Muitas pessoas Neurodiverse, independentemente da sua forma de
neurodiversidade leva, são socializar mais confortável na web, pois permite que
o indivíduo a ter um grau de controle muito mais completa sobre a experiência de
interagir com outras pessoas. Susanne Antonetta, que é bipolar e autor de Uma
Mente Apart: viaja em um mundo Neurodiverse, escreve que: "Para muitos de nós, a
dificuldade de encontrar outras pessoas que compartilham nossos caminhos mentais
e estilos de comunicação e o desconforto de ter que fornecer respostas imediatas
ou, talvez, por conta de órgãos e contato com os olhos na conversa faz com que a
web a melhor maneira de falar "(2005, p.7).
Socializar na Web permite que se comunicar com uma comunidade internacional de
pessoas, permanecendo em casa, em um ambiente pode-se controlar, o que elimina
ou reduz a possibilidade de ficar mais estimulados por um ambiente público
desconhecido ou menos controláveis. Ele permite a frase e reformular seus
pensamentos antes de 'envio' los e tomar todo o tempo que se precisa, antes de
responder a uma outra pessoa. Ele elimina a necessidade de controlar o próprio
comportamento exterior - um pode rock, ritmo, inquietação, rir, chorar, falar em
voz alta para si mesmo, e / ou agir de qualquer número de outras maneiras que
podem ser vistas como inapropriadas no mundo público, sem medo da exposição. Na
internet, ninguém sabe o que está fazendo e / ou sentindo menos que você diga.
Um artigo recente no New Scientist intitulado "Web remove as barreiras sociais
para as pessoas com autismo 'cita Camille Clark, uma mulher com síndrome de
Asperger, que publica um blog chamado Autism Diva, que diz:" Qualquer um pode
ter interagido com uma pessoa autista por e-mail ou quadro de avisos internet e
não se sabe que a segunda pessoa é autista. Isso faz uma grande diferença para a
pessoa autista "'(como citado em Biever, 2007).
Enquanto as pessoas Neurodiverse autistas e outros têm vindo a fazer uso
generalizado de listas de discussão na internet, salas de chat, fóruns de
discussão e outros fóruns de expressão on-line desde os anos noventa, o programa
de internet Second Life surgiu recentemente como um dos principais hubs de
socialização para estes grupos (Biever , 2007). O cultivo do Second Life como um
local de encontro para os autistas e outros grupos Neurodiverse começou em 2005,
quando um pesquisador de Harvard em neurologia criou uma "ilha privada dentro do
Second Life chamada Brigadoon, projetado para pessoas com autismo" (Biever de
2007, 26 p.) . Sua esperança era que as pessoas possam utilizar a ilha como um
lugar livre conseqüência em que para desenvolver e praticar habilidades sociais.
Os avatares caricatos utilizados pelos participantes no Second Life fazer
expressões faciais exageradas que são fáceis de ler e quebrar para análise,
tornando-se, assim, um bom fórum para aprender este e outros tipos de linguagem
"corpo". Logo, porém, as pessoas começaram a deixar o espaço de proteção de
Brigadoon e dirigindo-se para o mundo público do Second Life. Duas mulheres que
contestassem as intenções terapêuticas de Brigadoon, Amanda Baggs e Laura
Tisoncik, formaram o que eles chamam de "frente de libertação autista 'dentro do
Second Life, que desde então se tornou um importante fórum para a consciência
neurodiversity levantando e ativismo, onde" as pessoas autistas podem
"organizar, educar e defender a nós mesmos '"(Biever, 2007, 26 p.).
Também notável é o site intitulado o "Instituto para o Estudo da Neurotypical ',
um site satírico fundada por neurodiversity ativista Muskie em 1998, que
ridiculariza as inclinações comportamentais e mentais de pessoas ditas normais.
Este site examina os sintomas, o prognóstico, social, individual e implicações
culturais da 'síndrome neurotypical ", uma" desordem neurobiológica
caracterizada pela preocupação com as questões sociais, delírios de
superioridade, e obsessão com a conformidade "e subdividida em' Transtorno da
Personalidade Staff ',' Transtorno da Personalidade normal ',' Disorder
Awareness Pseudosimultaneous 'e' Desordem Psychiatry "(Muskie, 2002). Neste
site, pode-se fazer um teste para ver se alguém pode ser uma vítima da "síndrome
neurotypical 'e encontrar dicas sobre como lidar com, bem como a simpatia por
ter que lidar com, os que sofrem com normalidade. Numerosos satírico "acadêmica"
e papers 'diagnóstico' acerca dos transtornos da normalidade são publicadas no
site e "pessoas do espectro autista e apoiantes NT são convidados a submeter
trabalhos para o Instituto e para compartilhar suas observações em" Research
Current "(o livro de visitas ) '(Muskie, 2002).
Esses fóruns são importantes para a construção de uma rede de base de apoio para
a criação de consciência e ativismo nas comunidades Neurodiverse, e eles
trabalham para combater auto imagens negativas decorrentes de imersão nas
normas, preconceitos e limitações da cultura neurotypical e instituições
sociais. Para muitos, descobrir essas comunidades alternativas fornece a
primeira positiva, auto-afirmando interpretação de suas próprias mentes que já
encontrei e tornar-se o primeiro lugar em que são incentivados a valorizar-se e
decidir o que querem e como querem viver e em seguida, tomar medidas para
realizar esses desejos real. Antonetta, discutindo sua descoberta do mundo online de ativismo neurodiversity, escreve sobre ela:
assombro do mundo Eu cresci em. . . de cibercomunidades inteiras que vêm junto
com a finalidade de definir quem somos e do que queremos de tratamento médico. É
um admirável mundo novo. . . um mundo que oferece maravilha suficiente, em si
mesmo e nas discussões que creates- de presentes e desafios, de tudo o que vem
de neurodiversity- para me fazer querer sentar-se com ele, e considerá-lo de
tantos lugares quanto possível. . . que pensar muito sobre esse aspecto
definidor da minha vida, e na vida dos outros ao meu redor (2005, p.12).
Além Autismo: expandindo os limites da Comunidade Neurodiverse
Atualmente, o conceito de neurodiversidade foi expandido para além da comunidade
autista para incluir as pessoas que foram diagnosticadas com déficit de atenção
e hiperatividade, transtorno bipolar, dislexia, síndrome de Tourette e inúmeras
outras diferenças mentais, intelectuais e emocionais. Ativistas de dentro do
movimento da neurodiversidade tomar a atitude que todas essas diferenças devem
ser vistas como parte do espectro de diversas experiências humanas e valorizado
como tal. Eles acreditam que os indivíduos Neurodiverse não deve ser forçado a
estar em conformidade com os padrões de comportamento de 'neurotypicals' e que
não deve ser coagido por meios flagrantes ou sutis em tomar medicamentos de
prescrição indesejados para tratar as suas condições. Eles acreditam que grande
parte dos autistas dor e dificuldade e outras pessoas Neurodiverse aguentar é
devido à pressão para se conformar a intolerantes e sociais restritivas normas,
instituições e hábitos - não devido à existência de diferenças neurológicas em
si mesmas (Baggs, nd ).
Kathleen Seidel, um ativista neurodiversity que tem um filho com Síndrome de
Asperger e apresenta muitas das características da Síndrome de Asperger si
mesma, aborda a natureza contraproducente de tentar forçar as pessoas sobre o
espectro autista para estar em conformidade com as normas de comportamento no
seguinte trecho de uma carta de o congressional Caucus autismo. Ela escreve:
Muitos adultos autistas têm descrito como eles encontrar o contato de olho
desconfortável, angustiante e contraproducente para a compreensão ou
comunicação; muitos descreveram como balançar ou outros atos repetitivos
inofensivos ajudar a acalmar seus nervos e se concentrar em assuntos em questão.
Acredito que devemos prestar atenção a essas informações de modo que nós não
gastar muito tempo e esforço tentando persuadir as crianças e os adultos
autistas a imitar o comportamento que é estrangeiro e não-funcionais a eles, ou
para erradicar comportamentos que é natural e útil para eles, com o único
propósito de torná-lo mais fácil para as pessoas inflexíveis neurologicamente
típicas para se sentir confortável em sua presença (Seidel como citado em
Antonetta 2005, p.10).
O desejo de ser libertado de conformidade comportamental forçado, quando tal
conformidade não é visto por um indivíduo estar em seu melhor interesse, é
provavelmente o problema mais central do movimento da neurodiversidade e
comunidade. Grande parte do foco terapêutico em programas que trabalham com
crianças com autismo e desordens do espectro autista visa ensinar essas crianças
como controlar comportamentos vistos como socialmente aberrante, como (o termo
'stimming' usado por pessoas dentro desta comunidade para descrever auto
estimular comportamentos tais como balançar e bater que são utilizados como um
meio de auto calmante), e como imitar comportamentos neurotypical "apropriados",
tais como a manutenção de contato com os olhos e aprender a se envolver em
pequenas atividades de discussão e grupos sociais. Discussão e debate entre
ativistas autistas envolvidas com o movimento Neurodiversity e terapia análise
comportamental dos envolvidos com organizações em busca de uma "cura" muitas
vezes gira em torno aplicada, que é até à data o "mais cientificamente
comprovada... Tratamento para o autismo" (Baker, 2006, p.27).
Terapia ABA é um programa de tratamento intensivo em tempo integral que visa
especificamente para quebrar comportamentos neurotypical para baixo em passo a
passo segmentos e, em seguida, para ensinar a criança autista quando e como
imitar qualquer comportamento é visto como apropriado para um determinado
contexto (ou seja, o comportamento de sentado em uma sala de aula, interagindo
com um colega, etc.) (Baker, 2006, p.27). Dana Baker aponta que, enquanto esta
terapia pode ser muito útil para aquelas pessoas no fim de envolver mais do
espectro autista ", para aqueles para quem o autismo é uma diferença mais
gerenciável, terapia ABA pode representar opressão dos elementos essenciais da
sua personalidade e processo que discrimina todos, mas o pensamento e
comportamento mais neurologicamente típicos padrões de pensamento "(2006, p.27).
Gareth Nelson, que tem Síndrome de Asperger e é um dos dois co-fundadores da
Aspies pela liberdade, uma organização de direitos autistas baseado na web,
afirma que, embora seja possível para muitas pessoas no fim de mais branda do
espectro autista se forçar a parar stimming, a fazê-lo requer auto vigilância
constante de um nível que limita a capacidade do indivíduo para absorver e
processar informações e interagir com seu / sua ambiente. Em um artigo que
descreve o primeiro Dia do Orgulho Autista, organizado pela Aspies for Freedom,
Nelson diz: "Qualquer comportamento pode ser interrompido com a força de vontade
suficiente, mas sentado em uma sala de aula com foco em 'não stim' ao invés de
focar o trabalho é, obviamente, nocivo "(Trivedi, 2005, p.37).
Outros ativistas apontam que, mesmo para as pessoas afetadas pelo autismo,
terapia ABA tem o potencial para fazer muito mais mal do que bem, porque não se
concentra em entender as causas dos comportamentos como birras e stimming, mas
simplesmente em ensinar a criança a reprimir estes comportamentos - muitas vezes
através de métodos como a exposição forçada a estímulos e situações como
exploração forçada e contato com os olhos, que pode ser extremamente dolorosa e
perturbadora para os autistas. Isso pode ser especialmente devastador para os
indivíduos ou indivíduos cuja capacidade de se comunicar verbalmente é
severamente limitada como "comportamentos" não-verbais - ou seja, as birras,
gritos, balançando - são muitas vezes o único meio de comunicação reais a
extensão de seu desconforto. Um artigo do New York Times que explora o impacto
do movimento Neurodiversity na educação relata que: "Alguns adultos autistas,
incluindo alguns que tiveram a terapia, dizer que no seu melhor treina crianças
para reprimir a sua forma natural de expressão e no seu pior fronteiras em ser
abusivo. Se uma criança autista que grita toda vez que ele é levado para o
supermercado é treinado para não, por exemplo, ele ainda pode estar enfrentando
a dor das luzes fluorescentes e esmagamento de estranhos "(Harmon, 2004).
Além disso, com foco em conformidade comportamental ensina as crianças (e
adultos) com autismo ou outras diferenças emocionais, sensoriais e de
processamento, que há algo intrinsecamente errado com quem eles são ea forma
como eles experimentam o mundo. Porque, como apontado no discurso Jim Sinclair
discutido acima, é impossível separar de um senso de auto e forma de um de
perceber e processar o mundo, para ensinar a alguém que a sua forma de estar no
mundo é mau e deve ser submetido para o controle constante e escondido da vista
é semelhante a um ato de colonização da auto levando a problemas de depressão e
auto-estima generalizada entre os membros dessas comunidades.
Em seu manifesto "O mundo que eu quero viver", ativista Amanda Baggs descreve
este tipo de ambiente comportamentalmente repressiva como:
Um mundo no qual se espera que os autistas a submeter-se a ser "reparado". . .
um mundo onde os autistas são vítimas de abusos, ridículo e castigo por ser quem
somos. . . um mundo onde os autistas são dadas drogas psiquiátricas perigosas e
tratamentos que tentam forçar comportamento neurotypical em autistas. Este é um
mundo onde os autistas que conseguem imitar o comportamento neurotypical bem o
suficiente para "sobreviver no mundo" são frequentemente assombrados pela
profundos problemas emocionais e de auto-imagem, devido à discrepância entre o
que são eo que elas parecem ser. . . Este é um mundo onde os autistas são
punidos todos os dias por ser real, e recompensado por ser falso (nd).
Ativistas dentro do Movimento Neurodiversity não têm interesse em aprender a ser
ou parecer ser o mesmo que as pessoas "neurotypical '. Eles não querem aprender
a 'pass' e eles não querem ser punido, por falta de acesso a um trabalho
satisfatório, educacional e oportunidades de lazer e sanções sociais, para não
passar. Eles querem ser reconhecidos por suas diferenças em como a maneira que
essas diferenças são vistas como positivas e valorizado para as perspectivas
alternativas que trazem para suportar sobre os modos consensualmente aceitas de
percepção e interação. Eles querem, como Baggs continua a dizer, "para viver em
um mundo onde não há problema, mesmo admirável, para ser autista. . . um mundo
onde eu possa ter certeza de que os autistas será amado e respeitado como quem
somos, não drogado ou forçados a se comportar como algo que não somos '(nd).
Precedentes históricos do movimento de neurodiversidade: Antipsiquiatria e os
movimentos de libertação paciente psiquiátrico
O foco sobre a liberdade de restrição psiquiátrico e conformidade comportamental
dentro do movimento Neurodiversity tem suas raízes no movimento 'antipsiquiatria', (intimamente ligado e, por vezes, visto como intercambiável com o
movimento "psiquiatria radical"), dos anos sessenta e setenta. Principais
proponentes do movimento anti-psiquiatria incluído Thomas Szasz, RD Lang,
Theodore Lidz e Silvano Arieti. Esse movimento se preocupou principalmente com o
uso solta do rótulo de "esquizofrênico" como um pega-tudo para o comportamento e
os pensamentos percebido como 'anti-social' e explorou a idéia de que a doença
psiquiátrica era um conceito socialmente construído. Os chamados 'curas' ou
'tratamentos' de 'problemas com vida' - termo preferido do movimento para as
diferenças e / ou crises psiquiátricas ou emocionais - foram percebidos como
funcionando para se certificar de que o paciente permaneceu doente sem plano de
tratamento reais ou esperança para a recuperação.
Experimentos, como que conduzidos por David Rosenhan e uma equipe de
voluntários, foram conduzidos em que as pessoas 'sãos' foram enviados para
hospitais psiquiátricos para descobrir a extensão em que o comportamento
"normal" seria interpretado como "anormal" uma vez um rótulo psiquiátrico
tiveram foi anexado à pessoa exibindo o comportamento 'normal'. Em seu artigo de
discutir os resultados desta experiência particular, Rosenhan (1973) ressalta
que "normalidade e anormalidade não são universais. O que é visto como normal em
uma cultura pode ser visto como bastante aberrante em outra 'e chega à conclusão
de que" categorização psicológico da doença mental é inútil na melhor das
hipóteses e francamente prejudicial, enganosa, e pejorativa, na pior. os
diagnósticos psiquiátricos... estão na mente dos observadores e não resumos
válidos das características apresentadas pelo observado "(p. 250).
Além disso, os defensores da escola Anti-Psiquiatria do pensamento questionaram
se ele era de fato a indivíduos rotulados doentes mentais que eram mal-estar ou
se foi a própria sociedade que estava doente, tornando assim as percepções,
experiências e pensamentos do 'esquizofrênica' um saudável e resposta necessária
a um ambiente cultural distorcida que deve ser levado a sério e atendido como
uma chamada de atenção social. RD Laing escreveu que a rotulagem de um indivíduo
como esquizofrênico não significa necessariamente que a pessoa está passando
por:
um processo essencialmente patológico, de natureza desconhecida e origem,
acontecendo em seu corpo. Isso não significa que o processo é, título principal
ou acessório, um psico-patológico, acontecendo na psique da pessoa. Mas isso não
estabelecer como um fato social que uma pessoa rotulada é um deles. . .
adaptação social para uma sociedade disfuncional pode ser muito perigoso. . .
Nossa sociedade pode, ela própria se tornaram biologicamente disfuncional, e
algumas formas de alienação esquizofrênica provenientes da alienação da
sociedade pode ter uma função sociobiológica que não reconhecemos. . . Não há
'condição' como 'esquizofrenia', mas o rótulo é um fato social e do fato social
um evento político (1967, p.83).
Thomas Szasz teorizou ainda psiquiatria institucionalizada e do sistema de
serviços sociais como um meio de controle social, chamando-o de uma forma de
"tranqüilização social" (1968, p.259). Ele reconheceu que essas instituições
que, em alguns aspectos, satisfazer as necessidades humanas básicas e tem como
objectivo aliviar o sofrimento, mas afirmou que era, em parte, precisamente
porque estes sistemas têm o poder de dar ou retirar serviços e bens necessários
a partir de seus clientes que eles são capazes para exercer ambas as formas
sutis e flagrantes de controle sobre as vidas e mentes daqueles que estão sob
seus cuidados (Szasz, 1968, 259). Assim, escreveu ele, "estes sistemas são
admiravelmente adequado para o propósito de manter" em linha "membros
potencialmente descontentes (ou grupos) de sociedade" (Szasz, 1968, p.260).
Determinar quem se enquadra na categoria "bem" e que se enquadra na categoria
"doente" é uma das principais formas em que institucionalizados funções
psiquiatria como uma forma de controle social. Os padrões de acordo com a qual é
classificado como "bem" ou "doente" variam de acordo com os valores e as
necessidades de um determinado tempo e lugar social e desempenhar funções
sociais específicas. O que estava em um ponto no tempo considerado dentro da
faixa de comportamento normal ou funcionamento mental pode em outro ser reclassificada como um sinal de doença necessitando que um indivíduo exibindo
sinais da 'condição' agora disfavored ser submetido a médica e / ou
governamental controle (através da forma de governo fornecida social e serviços
médicos).
Escrevendo em 1959, Szasz viu a sociedade como envolvido em um processo maciço
de re-categorização em que uma multidão de comportamentos previamente aceito
como normal, se irritante, ou como 'pecaminosa' estão sendo trazidos sob o
domínio da psiquiatria institucionalizada. Ele wrotes: "[Ao longo dos últimos
sessenta ou setenta anos], um grande número de ocorrências foram reclassificados
como" doenças "Temos, assim, vir a considerar fobias, inadimplência, divórcio,
homicídio, dependência, e assim por diante, quase sem limite como doenças
psiquiátricas. . Este é um erro colossal e custoso "(Szasz, 1968, p.230). Este
processo de reclassificação beneficia principalmente as instituições sociais /
econômicos de psiquiatria, medicina e serviços associados, em vez de os
indivíduos que ganham a designação 'doente' . Estas reclassificações são feitas
mais problemático por causa de nossa tendência a pensar que tais classificações
são "naturais" em vez de construído, que a designação de 'doentes mentais' fala
algo imutável e essencial sobre psicobiológico make-up de uma pessoa, que impõem
o controle médico e supervisão em qualquer ambiente social, ao invés de ver as
diferenças dessa pessoa como simplesmente o que torna difícil para eles para
manobrar dentro do ambiente social atual ou potencialmente como causadas ou
agravadas pelo próprio ambiente social (Szasz, 1968, p.230).
"Brains que trabalhar um pouco diferente": a valorização da Presentes de
Neurodiverse Minds. [2]
O dia de hoje Movement Neurodiversity não contesta que as pessoas que podem ser
classificadas como em condições como o transtorno de déficit de atenção,
transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, transtorno bipolar, síndrome
de Tourette, dislexia, esquizofrenia e diferenças neurológicas assim por diante
têm base física (Trivedi, 2005, p .38). Na verdade, a base física de suas
diferenças é uma das coisas usadas por membros deste movimento para fazer o caso
que estas diferenças são simplesmente uma outra forma de diversidade humana ou
potencial para a consciência humana, em vez de uma doença mental. Harvey Blume,
em um artigo cedo a explorar as idéias por trás do movimento Neurodiversity,
resumiu a mensagem apresentada pelo Instituto para os Neurologicamente típicas e
outros sites de ativistas / organizações da seguinte maneira: "Neurodiversity
pode ser tão importante para o ser humano raça como a biodiversidade é para a
vida em geral. Quem pode dizer qual a forma de fiação vai provar melhor a
qualquer momento? "(1997).
Desenvolvimentos recentes em neurociência parecem apoiar a idéia de que a
diferença neurológica através de uma ampla gama de áreas é normal e não
necessariamente tem que ser equacionada com deficiência. Em um artigo
intitulado, "Neurodiversity para sempre: O Movimento Disability Vira-se para
Brains", neurologista Dr. Antonio Damasio, foi citado como afirmando que:
O que todos os nossos esforços na neurociência estão demonstrando é que você tem
muitas maneiras peculiares de arranjar um cérebro humano e há todos os tipos de
variedades de criativos, os seres humanos de sucesso. Por algum tempo ele vai
ser um processo bastante implacável, pois há mais e mais descobertas de pessoas
que têm algo que poderia ser chamado de um defeito e ainda têm talentos imensos,
de uma forma ou de outra (Harmon, 2004).
Os membros dessas comunidades se vêem como possuindo qualidades particulares que
têm a capacidade de funcionar como presentes e fornecer valiosas contribuições
para a sociedade, dadas as circunstâncias corretas. Antonetta escreve que a
World Wide Web, que provou ser um recurso tão incrível para a comunicação entre
os indivíduos Neurodiverse:
atraiu uma grande quantidade de inspiração de um sistema de informação chamado
Xanadu, desenvolvido por um adulto hiperativo chamado Ted Nelson. Nelson cunhou
o termo hipertexto e conceituado um universo de informações ligadas
'espelhamento sua própria atividade mental que ele diz que seria melhor descrito
como uma "mente beija-flor", que se lança em torno de desenho conexões rápidas e
diversificadas entre muitas coisas aparentemente díspares (2005, p.7 ).
Ela também chama a atenção para o fato de que o transtorno bipolar, (ou maníacodepression- um termo que, embora clinicamente fora da data, muitas pessoas
preferem maníaco-depressivos, pois descreve com mais precisão as suas
experiências), tem uma longa história de associação com a criatividade , uma
conexão discutido longamente por Kay Redfield Jamison, em seu livro Touched By
Fire: doença maníaco-depressiva e o temperamento artístico (citado em Antonetta
de 2005, p.8).
Realização de uma pesquisa sobre o que ela chama de sua "tribo on-line ', outras
pessoas bipolares que participam em listas de discussão e chats especializados,
Antonetta descobriu que, como ela, a maioria dos respondentes como suas mentes e
os presentes a sua bipolaridade lhes traz. Um homem que ela cita diz:.. "Eu não
optar por olhar para bipolaridade como uma doença em tudo Na verdade, eu não
poderia me imaginar como não sendo bipolar, nem eu quero ser o bipolar é um
componente forte de quem eu am, e eu não pretendo ser ninguém além de mim "(p.
89). Outro entrevistado escreveu: "Eu me sinto, e fazer com que outros sentem...
Comovida, a vida da imaginação é a vida real" (Antonetta 2005, p.90).
Temple Grandin, um conhecido ativista autista que leciona na Universidade do
Estado de Colorado, escreve que os alunos com síndrome de Asperger ou autismo de
alto funcionamento, muitas vezes excel em matemática, ciências e música. Estes
alunos têm um enorme potencial para o sucesso se for dada a assistência adequada
e canalizado para as profissões adequadas como eles vão para a faculdade e saiu
para o mercado de trabalho. No entanto, devido ao fato de que estes alunos
receberam o rótulo de, sistemas de ensino, serviços e pais sociais 'autista'
cultivo muitas vezes negligenciam de presentes dos alunos e concentrar-se em
suas deficiências. Ela cita um caso em que um estudante foi negado um lugar no
programa talentoso de sua escola devido ao seu rótulo autista, embora ele se
classificou para participar por força de seu QI e seu desempenho acadêmico. Em
outro caso, um pai disse a ela que eles eram tão chateado com poucas habilidades
sociais de seus filhos que eles tinham decidido a não permitir que ele tome uma
ansiava por curso de informática. Estes são os tipos de decisões que ela vê como
manter alta funcionando pessoas autistas e Asperger de atingir seu potencial e
fazer contribuições positivas nos domínios em que se destacam (Grandin, nd).
O fato de que as pessoas envolvidas no movimento da neurodiversidade se vêem
como oferecida por e levar alegria em muitas das qualidades associadas à sua
neurodiversity não indica necessariamente uma rejeição total da intervenção
terapêutica, incluindo o uso criterioso de medicamentos psiquiátricos para
modificar "sintomas" que encontrar demasiado desconfortável, perigoso ou que
interfira com a sua capacidade para realizar seus objetivos e manobra no mundo
como ele está atualmente construído. Como Antonetta escreve:
Das pessoas que eu conheço que se qualificam como neuroatypical, incluindo eu
mesmo, eu não conheço nenhum que se recusam a medicação ou terapia. . . Eu tomo
medicação e ter para cerca de trinta anos. Tenho três frascos tan, três
neurocorrectors - principalmente um medicamento chamado Depakote - que me
amarrar ao seu mundo totalmente, se você vive no outro lado dessa divisão.
Quando prescrições correr para fora, ou eu extraviar bagagem de mão, o pânico da
esmagadora, infantil. Eu não tenho nenhum desejo de desenvolver mais
infatuations palavras e aversões de palavras e mais de outras coisas, como bem
(2005, p.9).
O ponto não é para evitar todas as formas de ajuda, independentemente do impacto
negativo que isso pode ter na vida de alguém, mas para ter certeza de que as
escolhas em relação a medicação e terapia são verdadeiramente que - escolhas.
Enquanto muitos ativistas neurodiversity, como Antonetta e Amanda Baggs, são
bastante na frente sobre o uso de medicamentos e / ou serviços sociais, eles
também são inflexíveis sobre seu direito de controlar a medida em que eles fazem
uso desses recursos e seu desejo nunca para ser overmedicated. Como Antonetta
coloca:
Eu não costumo lembrar o que se sente ao ser suicida, e enquanto eu sou maníaco
de vez em quando e deprimido, eu não conjurar demônios. Mas eu não escolheria
sempre a tornar-se overmedicated ou para deixar a minha tribo. Eu gosto da minha
mente a forma como ela é, como uma cidade que se esforça, ou uma cidade pequena,
pelo menos, (p.89 2005) barulhento e arquitectónico.
Embora largamente em favor de fazer "uso controlado-patient' de sintoma
modificando medicamentos e terapias amplamente disponíveis, eles também são
inflexivelmente contra 'cura' ativismo e pesquisa orientada, temendo que um foco
na cura do autismo e outras diferenças neurológicas - juntamente com testes cada
vez mais detalhada pré-natal e a pressão muitas vezes colocados em populações
Neurodiverse em que a diferença pode ser claramente ligados à hereditariedade
não ter filhos - vai "sociedade de arrastar para a zona obscura da eugenia"
(Trivedi, 2005, p.38). Refletindo sobre essa possibilidade, Antonetta ecoa os
sentimentos de muitos ativistas neurodiversity quando ela escreve: "... Que me
assusta, a possibilidade fácil de apagamento da minha própria maneira de pensar"
(2005, p.10).
É a rigidez das estruturas sociais e as expectativas projetadas com as pessoas
"neurotypical 'em mente que se transformam as diferenças associadas a
neurodiversidade em deficiência. Arthur Caplan, diretor da Universidade da
Pensilvânia Centro de Bioética, comenta "Uma definição de doença é que ela
destrói sua capacidade de funcionar -. Viver de forma independente, alimentação
e noivo a si mesmo e dar a volta Qualquer distúrbio que inibe essas
atividades... está roubando uma pessoa de uma qualidade de vida aceitável e deve
ser tratado "(Trivedi, 2005, p.38). A maioria das pessoas dentro do movimento da
neurodiversidade concordaria com a definição de uma doença de Caplan. No
entanto, os ativistas neurodiversity acreditam que é estruturas sociais
hegemônicas, discursos sobre a normalidade e atitudes culturais e / ou
expectativas de comportamento que criam barreiras que proíbem indivíduos
Neurodiverse de exercer escolha individual e desenvolvimento pessoal e,
portanto, é o de estruturas e discursos que estão em necessidade de tratamento e
uma cura, não os indivíduos.
A construção cultural de Deficiência
Susan Wendall, escrevendo no contexto do movimento mais amplo dos direitos dos
deficientes, e Dana Lee Baker, que aborda especificamente o autismo e discussão
em torno da relação entre neurodiversity / incapacidade neurológica e do setor
público, tanto abordar as formas como "deficiência" é construído e mantido
através de acordos sociais e discursos sobre a normalidade. Embora o trabalho de
Wendall é focado principalmente em deficiência física, vários dos quais ela
aponta como factores fundamentais para a construção social da deficiência são
verdadeiras para a transformação das diferenças neurológicas em deficiência
também. São eles: o ritmo de vida, as expectativas para o desempenho, a divisão
público / privado, e falha de organizar a sociedade para que as pessoas são
capazes de obter a "quantidade e tipo de ajuda de que necessitam para participar
plenamente em todos os principais aspectos da vida na sociedade, inclusive
fazendo uma contribuição significativa na forma de trabalho "(Wendall, 2006,
p.26).
Aumentos no ritmo em que se espera que um ser capaz de funcionar e produzir
obras para criar deficiência em parte, definindo o bar para, produção eficiente
rápida e capacidades multi-tasking cada vez mais altos, para que mais e mais
pessoas são incapazes de funcionar de forma eficaz no ritmo necessário e com os
níveis esperados de produtividade. Assim, as diferenças que pode ser menor em
uma cultura ritmo mais lento, ou um em que as expectativas de ritmo e de
produção são mais flexíveis e orientados para as necessidades e estilos de
pessoas, tornar-se incapacitante condições que afetam a capacidade de fornecer
por si mesmo e perseguir uma objetivos. A tentativa de manter-se com essas
expectativas de ritmo e desempenho também pode agravar a diferença / deficiência
pré-existente, bem como afetar negativamente a qualidade de uma pessoa de vida
por "decreas (ing) a energia disponível para outras atividades da vida, o que
pode perturbar o delicado equilíbrio de energia pelo qual uma pessoa consegue
participar delas e, portanto, exclui ela / ele a partir dessas atividades
"(Wendell, 1996, p.25).
A divisão público / privado cria um contexto em que o mundo público é visto como
"o mundo de força, o positivo (valorizado) corporal, desempenho e produção, os
adultos não-deficientes e jovens" (Wendell, 2006, p.26) . Em tal contexto
diferença, percebida como "doença", torna-se algo a ser escondido, um sinal de
fraqueza não ser discutido. Isso leva a um ambiente no qual as pessoas se sentem
desconfortáveis explicando e exibindo suas diferenças de forma aberta e pedir a
assistência necessária e acomodações que então aumenta a medida em que a sua
diferença é experimentada como uma deficiência (Wendell de 2006, p.24- p.26) .
Wendall escreve que as expectativas sociais sobre o ritmo de vida, a
produtividade e os níveis de ajuda que são considerados razoáveis e normativos
são definidos com um genérico, irrealista "cidadão de paradigma" na mente (2006,
p.27). Este cidadão paradigma é, como ela define ele, modelado em um homem
forte, saudável fisicamente e neurologicamente normativa jovem. Ela ressalta que
é importante lembrar-se, ao pensar sobre os diferentes tipos de ajudar as
pessoas com deficiência ou diferenças podem ter de funcionar no mundo
mainstream, que "a maioria das sociedades industrializadas dar às pessoas sem
deficiência... De muita ajuda, sob a forma de educação, formação, apoio social,
comunicação pública e instalações de transporte, recreação pública e outros
serviços "(2006, p.27). É apenas quando o tipo de ajuda necessária para realizar
uma determinada atividade difere da ajuda oferecida aos "cidadãos paradigma" que
esta ajuda é visto como um serviço especial que significa incapacidade e
dependência. No entanto, muito, embora nem toda a ajuda que as pessoas com
deficiência precisam é necessária porque os seus corpos foram danificadas pelas
condições sociais, ou porque não conseguem atender às expectativas sociais de
desempenho, ou porque a estrutura física estreita concepção e organização social
da sociedade ter colocado -os em desvantagem; em outras palavras, é necessário
que a ultrapassar os problemas que foram criados socialmente (Wendell, 2006,
p.27).
Dana Lee Baker olha para as maneiras pelas quais os programas públicos e
serviços públicos são afetados por e tentam responder aos desafios levantados
pela trabalhando para responder às preocupações levantadas por simultâneas
neurodiversity e incapacidade neurológica. Ela define o termo neurodiversity
como os aspectos da diferença neurológica que são experimentadas como parte
integrante da identidade de um indivíduo / comunidade e que são 'eletiva' na
medida em que o indivíduo / comunidade vê essas diferenças como positivo e não
procurar a intervenção médica para modificar ou eliminar essas diferenças. O
termo 'incapacidade neurológica', por outro lado, refere-se a "insuficiência das
principais funções da vida socialmente determinados causadas por diferenças
observáveis, diagnosticáveis no cérebro de um indivíduo" (Baker, 2006, p.15).
Ela escreve que o aumento da diversidade de muitos tipos dentro os EUA forçaram
programas públicos para ser cada vez mais criativo e flexível, a fim de atender
a uma grande variedade de necessidades, preocupações e pontos de vista.
Dentro do contexto social atual, em que a chamada para a aceitação positiva de
traços associados com neurodiversidade se tornou uma tendência cultural
dominante no seio das comunidades afetadas, os esforços do setor público para
projetar e administrar programas e serviços para essas comunidades tem sido
complicada pela necessidade de descobrir como "criar pacotes de serviços
acessíveis e estruturas de programas que permitem que aqueles que desejam
solicitar a intervenção de fazê-lo, garantindo simultaneamente que aqueles que
desejam recusar tratamento são autorizados a fazê-lo... a distinção entre e
apoiando simultaneamente esses dois elementos, portanto, é um desafio
particularmente revelador para os administradores públicos modernos "(Baker,
2006, p.27). Iniciativas e programas de diversidade com base no nível da
política social e estratégias administrativas tradicionalmente pretendem "criar
programas que que auxiliam aqueles com diferenças categóricas de integrar e
construir iniciativas de direitos de base ampla para preveníveis ou pelo menos
discriminação dissuade- com base diferença categórica "(Baker, 2006, p.15). Isto
significa, em parte, que identificar-se como pertencente a uma categoria
especial de diferença (recebendo um diagnóstico) é essencial na determinação da
capacidade de receber serviços e acomodações. Isso pode causar dificuldade em
várias frentes, não menos do que é o fato de que receber e compartilhar um
rótulo psiquiátrico pode ter muitas consequências sociais negativas.
O medo de consequências negativas significa tanto que os adultos individuais são
muitas vezes nojo de buscar ou tornar os rótulos psiquiátricos públicos e também
que os médicos são muitas vezes nojo de aplicar etiquetas com conotações sociais
particularmente negativos, como o autismo, para as crianças. Embora este seja
bem intencionado por parte dos médicos, que querem evitar condenando a criança a
uma vida de ser percebido como sua gravadora, em vez do que eles, que restringe
a capacidade da criança de ter acesso a intervenção precoce e programas e
terapias que ensinar a escola com base habilidades de enfrentamento importantes
cedo e, assim, trabalhar para evitar aumento da "deficiência" como a criança se
desenvolve (Baker, 2006, p.19). Isto é verdade não só para o desenvolvimento e
participação em programas que visam minimizar diferença, mas também em termos de
potencial desenvolvimento de programas que visem a incorporação de
neurodiversidade não modificada (Baker, 2006, p.19). Como Baker escreve: "Uma
vez que o papel do setor público, tanto apoiando neurodiversity e mediando os
efeitos de incapacidade neurológica dependente de uma população identificada dos
indivíduos com autismo, as diferenças sistêmicas em caminhos para diagnóstico
prejudicar a gestão equitativa da diversidade na administração pública dos
programas relacionados com deficiência "(2006, p.19).
Ativismo e Experimentos em Neurodiverse Vida
Ativistas do movimento Neurodiversity trabalhar em um número de diferentes
níveis para combater as desigualdades estruturais que impedem os indivíduos
Neurodiverse de obter serviços necessários, a busca de seus objetivos pessoais e
plena participação na sociedade, na medida em que essa participação é desejada.
Aqui, novamente, eles desenham em modelos de organizações radicais "levoupaciente" que se desenvolveram a partir do Movimento Antipsiquiatria dos anos
sessenta e setenta. Organizações como a Frente de Libertação de Doentes Mentais,
Projeto de lançamento e da Aliança Paciente Mental eram liderados por 'doente
mental' (a maioria dos quais que tinham experimentado institucionalização
anterior e os níveis desejados de medicação "forçada") para pacientes mentais
"(Hunter, nd , não paginado). Tais grupos tiveram uma abordagem em três frentes
para criar a mudança. Esta abordagem começou com um trabalho de conscientização
entre os doentes mentais e do público em geral sobre os mitos sobre a doença
mental e os aspectos abusivos e coercivos de psiquiatria e medicação
psiquiátrica forçada. Ele também englobava amplos esforços para formular e
desenvolver a "paciente controlado alternativas" para o sistema de saúde mental
(Chamberlin, 1978, p.63). Judi Chamberlin descreve estas estruturas alternativas
da seguinte forma:
, Serviços de cliente controlada amadores não dividir as pessoas em "doente" e
"bem", "ajudante" e "ajudou". Eles vêem cada um ter uma combinação de pontos
fortes e fracos, e a necessidade de ajuda em uma área não faz negar a capacidade
de ajudar os outros também. . . Para alcançar esses fins, as pessoas têm de
reconhecer as suas próprias forças e habilidades. Eles têm de descobrir que, por
vezes, não há "especialistas" a quem recorrer. As pessoas que procuram essas
alternativas, já experimentaram o dano que os "especialistas" e os seus métodos
podem causar (1978, p.63-64).
A idéia por trás experiências em alternativas de doentes controlados (que
incluía ambos os programas residenciais e dia) foi que as pessoas que tinham
experimentado "problemas em viver 'si seria melhor equipado para compreender e
ajudar outras pessoas que vivem em tipos similares de desafios. Enquanto quase
todos esses programas continuaram a usar psiquiatras para o paciente e
conselheiros como consultam e assistentes em suas instalações, foram os
pacientes que corriam e organizadas as instalações, atividades planejadas,
dificuldades e conflitos resolvidos problemas, e ajudaram conselho entre si.
Cada paciente ou ex-paciente foi visto como tendo o direito soberano para
determinar que tipos de tratamentos e serviços que eles podem querer fazer uso,
incluindo o direito de recusar qualquer tratamento ou serviços em tudo.
Chamberlin explica que, em instalações paciente controlado, "a definição de
necessidade viria do cliente. As pessoas se comportando de uma forma que outras
pessoas acharam problemático, mas que eles encontraram-se satisfatória não pode
ser obrigado a participar de qualquer serviço, não importa o quão humano, contra
a sua vontade "(1978, p.19).
Isso era verdade, independentemente de quão longe da realidade consensual
experiência de um indivíduo do mundo pode parecer, porque, como ela continua a
dizer, "as funções do actual sistema psiquiátrico de controle social não pode
ser transportada para o modelo alternativo, ou perde sua qualidade alternativa
"(Chamberlin, 1978, p.19). A crença de que a extensão da diferença uma
experiência não deve ser um fator para determinar até que ponto se deve ser
submetido a controle externo e cumprimento forçado de drogas e outras terapias
transportam para o movimento da neurodiversidade de hoje. Amanda Baggs escreve
que, no neurodiversity mundo tolerante com o futuro que ela imagina, ela "falta
(s) aqueles autistas que são incapazes de trabalhar no sentido de ainda ser
capaz de viver uma vida digna da maneira que querem vivê-la" (Baggs, nd , não
paginado). Finalmente, porque entendiam que os chamados doentes mentais, muitas
vezes encontram-se sob o domínio da medicina institucionalizada para uma
variedade de razões, incluindo a falta de acesso a alternativas, o paciente
levou organizações também trabalhou para reformar tradicional hospitalar e
ambulatorial assistência psiquiátrica (Chamberlin, 1978).
Conscientização dos esforços por parte de ativistas neurodiversity autistas têm
levado ao aumento do interesse no desenvolvimento e implementação de terapias
"autismo amigáveis ', programas escolares e recuos, como a escola ASPIE
(Autistic Purpose força e independência em Educação), Autreat - um relatório
anual conferência para pessoas com transtornos do espectro autista, e os
programas de intervenção precoce experimentais sendo testados no Instituto
Kreiger Kennedy em Baltimore, MD (Trivedi, 2005, p.39). Esses programas usam
técnicas e criar ambientes centrados em torno das duplo objetivo de afirmar que
"é OK "agir autista" ', proporcionando conselhos e informações sobre "como se
virar em um mundo onde não é" (Harmon, 2004).
No A.S.P.I.E. escola, as crianças são "encorajar (d) (a) aprender habilidades
sociais por opção. . . Nós desconstruir porquê (neurotypical) pessoas fazem
contato com os olhos, por exemplo, e mostrar por que esses comportamentos serão
úteis para os estudantes que querem viver de forma independente e conseguir um
emprego no mundo NT onde eles são uma minoria "(Trivedi, 2005, p. 39). As
crianças não são punidos ou menosprezados por exibir um comportamento autista,
mas são ensinados identificar e interpretar as emoções e experiências sensoriais
que o levam a ficar sobrecarregado e, em seguida, para cultivar maneiras de usar
suas forças para abordar aspectos da vida que lhes causam dificuldade e confusão
(Harmon, 2004). Autreat, uma conferência orientada neurodiversity que é gerido
por e para as pessoas sobre o espectro autista, fornece etiquetas coloridas para
que as pessoas usam indicando se eles desejam ser abordado para uma conversa ou
não e hospedeiros discussões sobre "como lidar com seus pais neurotypical 'e
analisar os riscos e benefícios de tomar a decisão de "sair do armário", como
autista e libertar-se do auto imposta conformidade comportamental excessivo
(Harmon, 2004, Trivedi, 2005, p.39).
Os
programas
do
Instituto
Kennedy
Krieger
proporcionar
ambientes
autismo
amigável em que as crianças são ensinadas habilidades básicas de linguagem e
interação em seu próprio ritmo e sem conseqüenciação negativo para
comportamentos e necessidades autistas. Além disso, até mesmo uma pesquisa
superficial internet irá transformar-se uma boa quantidade de informações sobre
maneiras de criar um ambiente amigável autismo em sala de aula e como melhor
ensinar a estilos de aprendizagem autistas. Estas técnicas são baseadas em
informações fornecidas pelos indivíduos e ativistas autistas através da
consciência e incluir essas dicas como: "Pare de falar, se você observar o
comportamento estereotipado como handflapping ou cantarolando (um sinal comum de
sobrecarga). . . Saiba que o fundo de estresse e do barulho vai impedir a
comunicação. . . Não insista em contato com os olhos. . . reduzir luzes piscando
e luzes fluorescentes. . . Não empurre o aluno autista a se comportar como um
neurotypical. . . '(Lynn, 2007). Muitos exemplos de escolas voltadas para o
cultivo ADD / ADHD também existem técnicas de aprendizagem amigável e salas de
aula em que as características associadas com ADD / ADHD são vistos como
positivos e, embora menos amplamente teorizada e divulgados neste momento,
material discutindo salas de aula amigáveis bipolares e métodos de ensino também
está sendo desenvolvido.
"Não há nenhuma loucura, mas o que é em cada homem": Notas Para uma Manifesto
Os ativistas luta neurodiversity enfrentar enquanto tentam criar um mundo em que
eles não são "punidos todos os dias por ser real, e recompensado por ser falso"
pode talvez ser melhor visto como um choque cultural a ter lugar entre a cultura
dominante (s) de '' neurotypicals e a crescente subcultura (s) da
'neurodiverse'. Culturas, como Claudia Strauss e Naomi Quinn defini-los,
desenvolver fora dos sistemas de significado compartilhado (1997). Significado
cultural, eles escrevem, é "o (aspectos freqüentemente recorrentes e amplamente
partilhados da) típicos interpretação de algum tipo de objeto ou evento evocado
nas pessoas, como resultado de suas experiências de vida semelhantes" (1997,
p.16). Por causa de suas experiências com a percepção, emoção diferente, e as
necessidades para ou formas de compreender a interação pessoal, a comunidade, a
linguagem corporal, etc. diferentes, pessoas típicas e Neurodiverse
desenvolveram diferentes sistemas de significação cultural. As pessoas autistas
frequentemente expressar esse sentimento de diferença cultural; convocando as
pessoas não-autistas de abordá-los "como se fôssemos estrangeiros, e não como se
estivéssemos versões de si mesmo danificado" (Baggs, nd, não paginado). Chamadas
a ser visto como seres alienígenas e ser tratado com o respeito que seria
estendido para visitantes estimados a partir de uma cultura muito diferente
proliferar descontroladamente na literatura neurodiversity, começando com o que
marca o início do movimento de discurso, Jim Sinclair 'Não Choram para nós. "
Sinclair incentiva os pais de crianças autistas a considerar o seu filho uma
"criança alienígena. . . encalhado em um mundo alienígena '. Porque a criança
autista é alheio a este mundo, ele escreve, s / he não se pode esperar para ter
o mesmo conjunto de significados compartilhados como pessoas não-autistas têm.
Ao invés de ler tentativas da criança na comunicação (ou o que parece ser uma
falta dela) através de suas próprias suposições e expectativas, os pais de
crianças autistas deve "dar-se a certeza de ser o vem em seu próprio território
familiar, de saber que você está no comando, e deixe o seu filho lhe ensinar um
pouco de sua língua, orientá-lo um pouco para o seu mundo "(Sinclair, 1993).
Talvez seja esta chamada para neurotypicals para "dar-se a certeza de que vem de
estar em seu próprio território familiar, de conhecer o seu responsável", que
faz com que o movimento da neurodiversidade parecem tão ameaçadores, ou
simplesmente tão claro lá fora, para muitas pessoas que se identificam com a
visão de mundo neurotypical e aos pais de crianças Neurodiverse que esperam por
uma cura. Afinal, como Foucault (1988) escreve, o que nos assusta mais sobre o
"louco" é que nos vemos refletidos nele (ou vice-versa) e medo de sucumbir à
nossa própria loucura, perdendo o controle e / ou a perda do auto temos
considerada a nossa própria por tanto tempo e entrando em uma realidade
desconhecida. "Não há nenhuma loucura", escreve ele, "mas o que é em cada homem"
(p. 26).
Nenhum de nós gostaria de ser louco, no sentido de ser completamente isolado em
nossas próprias mentes, perdeu para o povo eo mundo ao nosso redor e incapaz de
comunicar nossas emoções, percepções e pensamentos. Como Antonetta escreve:
"Muitas coisas consideradas patologias pode ser terrível, tornando a vida como a
maioria das pessoas o definiria - com coisas como autonomia e conexão impossível. . . Existem graves, baixos autismos funcionamento e outros casos,
como depressões maníacas intratáveis. . . que, provavelmente, garante a tragédia
termo "(2005, p.12). Ninguém, como pais "cura" orientada por vezes medo, está
tentando reter terapia, medicação ou qualquer outra intervenção de pessoas cujas
vidas podem ser melhoradas por essas coisas e que (como adultos) desejo de fazer
uso deles. Além disso, porém, o que é tão assustador e / ou terrível sobre um
mundo em que todos nós, neurodiverse e neurotypical igualmente, pode falar
abertamente e honestamente sobre nossos sentimentos, experiências e percepções
sem medo de repercussões? Que dano real é que se algum de nós fazer mais contato
com os olhos ou menos do que outras pessoas, se o rock, ritmo, rir ou chorar em
momentos ímpares em coisas aparentemente obscuros, fazer proclamações selvagens
ou recusar-se a falar, falar ou mesmo para o pessoas que povoam nossas cabeças,
ou simplesmente "falar muito sobre as máquinas de lavar roupa ou as raízes de
números quadrados" (Harmon, 2007)?
Essas
coisas
podem
fazer
as
pessoas
'neurotypically'
identificados
desconfortável. Eles podem sentir-se confuso, dividido entre olhando e olhando
para longe, sem saber como ou se a responder a essas pessoas estranhas fazendo e
dizendo coisas estranhas. Eles podem se perguntam se devem intervir.
Eventualmente, sentir-se confuso, desconfortável e, possivelmente, irritado,
essas pessoas podem encontrar-se de deixar a vizinhança da pessoa estranha,
retirando-se para um lugar "mais seguro". No entanto, essas coisas - confusão
sociais, desconforto, incerteza, sentir forçado a 'retiro' para espaços mais
seguros - são coisas que muitas pessoas Neurodiverse lidar com em uma base
diária. Talvez, em vez de um ou outro grupo que impõe as suas normas e impor a
conformidade com os seus próprios códigos sociais preferidos, ambos os grupos
precisam conhecer uns aos outros no meio do caminho e concorda em ser um pouco
desconfortável ao trabalhar para minimizar os níveis de desconforto grave o
suficiente para impedir a aprendizagem e trabalhar no sentido de auto
actualization- que quer que isso pode significar para um determinado indivíduo.
Felizmente, como Strauss e Quinn vão explicar, significado cultural e as normas
e estruturas sociais ligados a ele, estão abertos à mudança. "Significados",
eles escrevem, "são o produto de eventos atuais no mundo público interagir com
as estruturas mentais, que por sua vez são o produto de tais interações
anteriores com o mundo" (1997, p.6). Como o movimento da neurodiversidade
trabalha para fazer as experiências, a humanidade e potenciais contribuições de
muitos tipos diferentes de mentes compreensíveis para o público em geral, nossas
suposições automáticas sobre e respostas a diferença são susceptíveis de sofrer
uma mudança lenta. Já podemos ver o início de mudanças estruturais que foram
trazidas através da mudança de entendimento sobre a necessidade de tomar o que
as pessoas neurologicamente diferentes estão dizendo sobre suas necessidades,
desejos e potencialidades a sério. Se, como seres humanos, continuamos a
encontrar a coragem de partilhar nos uns com os outros e para ouvir o que todos
nós temos a dizer, mais mudança é provável no futuro.
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notas
[1] Ao longo deste trabalho eu vou estar usando o fraseado "autistas" e
"autistas". Esta é a construção preferido pelos membros dessa comunidade, ao
contrário do fraseado do forasteiro mais "politicamente correto" "pessoa com
autismo". Os membros da comunidade autista que estão alinhados com o ativismo
neurodiversity preferem o termo "pessoa autista", porque enfatiza a medida em
que eles vêem seu autismo como um aspecto integral de quem eles são, ao invés de
um add-on.
[2] Período tomada de: Bragdon, A., Gamon, D. (2000) Brains que trabalhar um
pouco diferente: Descobertas recentes Sobre comum Diversidades Brain (New York,
Barnes and Noble Press).
Nota Biográfica:
Kathryn Boundy é um estudante de doutorado na Ph.D. Em estudos comparativos na
Florida Atlantic University. Ela possui um grau de bacharel em Filosofia e
mestrado graus em estudos femininos e literatura Inglês. Sua pesquisa atual
concentra-se sobre as implicações sociais das questões levantadas pelo movimento
da neurodiversidade expansão
http://radicalpsychology.org/vol7-1/boundy.html
Princípio 85: Divergências científicas em tudo (Conhecimento como tore de babel
2). Exemplo:
Tratar de uma doença inexistente
ESQUIZOFRENIA
A Doença inexistente
por Lawrence Stevens, J.D.
A palavra "esquizofrenia" tem uma base científica que parece dar-lhe
credibilidade inerente e um carisma que parece deslumbrar pessoas. Em seu livro
Moléculas da Mente - The Brave New Science of Psychology Molecular, da
Universidade de Maryland professor de jornalismo Jon Franklin chama
esquizofrenia e depressão ", as duas formas clássicas de doença mental" (Dell
Publishing Co., 1987, p 119).. De acordo com o artigo de capa na revista 06 de
julho de 1992 Hora, a esquizofrenia é o "mais diabólica das doenças mentais" (p.
53). Este artigo da revista Time diz "totalmente quarto dos leitos hospitalares
do país são ocupados por pacientes com esquizofrenia" (p. 55). Livros e artigos
como estes e os fatos a que se referem (tal como um quarto dos leitos
hospitalares sendo ocupada pelos chamados esquizofrênicos) iludir a maioria das
pessoas em acreditar que realmente há uma doença chamada esquizofrenia. A
esquizofrenia é um dos grandes mitos do nosso tempo.
Em seu livro A esquizofrenia - o símbolo sagrado de Psiquiatria, professor de
psiquiatria Thomas S. Szasz, MD, diz que "não é, em suma, não existe algo como
esquizofrenia" (Syracuse University Press, 1988, p 191).. No epílogo do seu
livro Esquizofrenia - diagnóstico médico ou Verdict Moral ?, Theodore R. Sarbin,
Ph.D., professor de psicologia na Universidade da Califórnia em Santa Cruz que
passou três anos trabalhando em hospitais psiquiátricos, e James C. Mancuso ,
Ph.D., professor de psicologia na Universidade Estadual de Nova York em Albany,
dizer: "Nós chegamos ao fim da nossa jornada Entre outras coisas, temos tentado
estabelecer que o modelo de esquizofrenia comportamento indesejado carece de
credibilidade. . a análise orienta-nos inevitavelmente à conclusão de que a
esquizofrenia é um mito "(Pergamon Press, 1980, p. 221). Em seu livro Against
Therapy, publicado em 1988, Jeffrey Masson, Ph.D., um psicanalista, diz que "há
uma maior consciência dos perigos inerentes à rotulagem alguém com uma categoria
de doença como a esquizofrenia, e muitas pessoas estão começando a perceber que
não existe tal entidade "(Atheneum, p. 2). Ao invés de ser uma doença de boa-fé,
chamada esquizofrenia é uma categoria de não-específica, que inclui quase tudo o
que um ser humano pode fazer, pensar ou sentir que é muito detestado por outras
pessoas ou por os chamados próprios esquizofrênicos. Há poucas chamadas doenças
mentais que não têm em um momento ou outro chamado esquizofrenia sido. Porque a
esquizofrenia é um termo que abrange praticamente tudo que uma pessoa pode
pensar ou fazer que as pessoas não gostam muito, é difícil de definir
objetivamente. Normalmente, as definições de esquizofrenia são vagas ou
inconsistentes entre si. Por exemplo, quando eu perguntei a um médico que foi o
vice-superintendente de um hospital psiquiátrico estadual para definir o termo
esquizofrenia para mim, ele com toda a seriedade respondeu "dupla personalidade
- que é a definição mais popular." Em contraste, um panfleto publicado pela
Aliança Nacional para os Doentes Mentais intitulado "O que é Esquizofrenia?"
diz: "A esquizofrenia não é uma personalidade dividida". Em seu livro Schiz-oPhre-nia: Straight Talk para família e amigos, publicado em 1985, Maryellen
Walsh diz que "A esquizofrenia é uma das doenças mais incompreendidos no planeta
maioria das pessoas pensa que isso significa ter uma personalidade dividida
Most.. as pessoas estão erradas. a esquizofrenia não é uma divisão da
personalidade em múltiplas partes "(Warner Books, p. 41). , Definida A
Associação Psiquiátrica Americana de diagnóstico (APA) e Manual Estatístico de
Transtornos Mentais (segunda edição), também conhecido como DSM-II, publicado em
1968 esquizofrenia como "distúrbios característicos de raciocínio, humor ou
comportamento" (p. 33). A dificuldade com essa definição é que não é tão amplo
praticamente qualquer coisa que as pessoas não gostam ou considerar anormal, ou
seja, qualquer chamada doença mental, pode caber dentro dele. No prefácio ao
DSM-II, Ernest M. Gruenberg, MD, DPH, presidente da Comissão da American
Psychiatric Association, sobre a nomenclatura, disse: "Considere-se, por
exemplo, o transtorno mental marcado no Manual como 'esquizofrenia', ... mesmo
se ele tivesse tentado, o Comitê não conseguiu estabelecer um acordo sobre o que
este distúrbio é "(p. ix). A terceira edição do Diagnóstico da APA and
Statistical Manual of Mental Disorders, publicado em 1980, comumente chamada de
DSM-III, também foi bastante sincero sobre a imprecisão do termo. Ele disse: "Os
limites do conceito de esquizofrenia não são claras" (p 181).. A revisão
publicada em 1987, DSM-III-R, contém uma declaração semelhante: "Deve-se notar
que nenhuma característica única é invariavelmente presente ou visto apenas na
Esquizofrenia" (p 188).. DSM-III-R também diz o seguinte sobre um diagnóstico
relacionado, Transtorno Esquizoafetivo: "O Transtorno Esquizoafetivo termo tem
sido usado de muitas maneiras diferentes, uma vez que foi introduzido pela
primeira vez como um subtipo de esquizofrenia, e representa um dos conceitos
mais confusas e controversas em nosologia psiquiátrica "(p. 208).
Particularmente notável no clima intelectual vigente de hoje em que a doença
mental é considerada a ter causas biológicas ou químicas é o DSM-III-R, diz
sobre tais causas físicas deste catch-all conceito de esquizofrenia: Ele diz que
um diagnóstico de esquizofrenia "é feito somente quando ele não pode ser
estabelecido que um fator orgânico iniciado e mantido a perturbação "(p. 187).
Ressaltando esta definição de "esquizofrenia", como não-biológica é a edição de
1987 do Manual Merck de Diagnóstico e Terapêutica, o que diz (assim chamada) o
diagnóstico da esquizofrenia é feito apenas quando o comportamento em questão é
"não devido a orgânica mentais disorder "(p. 1532).
Compare isso com uma declaração pelo psiquiatra E. Fuller Torrey, MD, em seu
livro A esquizofrenia Sobrevivendo: Um Manual de Família, publicado em 1988. Ele
diz: "A esquizofrenia é uma doença do cérebro, agora definitivamente conhecido
por ser tal" (Harper & Row, p . 5). É claro que, se a esquizofrenia é uma doença
cerebral, então é orgânico. No entanto, a definição oficial de esquizofrenia
mantida e publicada pela Associação Americana de Psiquiatria, em seu Manual
Diagnóstico e Estatístico de Disordersfor Mental muitos anos especificamente
excluídos origem orgânica condições a partir da definição de esquizofrenia. Não
é até que a publicação do DSM-IV, em 1994, foi a exclusão de condições causadas
biologicamente
removidos
da
definição
de
esquizofrenia.
InSurviving
Esquizofrenia, Dr. Torrey reconhece "o que prevalece teorias psicanalíticas e
interação familiar de esquizofrenia que prevaleciam na psiquiatria americana"
(p. 149), o que parecem ser os responsáveis por isso.
No 10 de novembro de 1988 da revista Nature, pesquisador genético Eric S.
Lander, da Universidade de Harvard e MIT resumiu a situação da seguinte maneira:
"O falecido US Supremo Tribunal de Justiça Potter Stewart declarou em um caso de
obscenidade célebre que, embora não pudesse definir com rigor a pornografia, 'Eu
sei que quando eu vejo isso' psiquiatras são da mesma posição relativamente à.
diagnóstico de esquizofrenia. Cerca de 80 anos após o termo foi cunhado para
descrever uma condição devastadora envolvendo uma divisão mental entre as
funções de pensamento, emoção e comportamento, ainda não existe uma definição
universalmente aceita de esquizofrenia "(p. 105).
De acordo com Dr. Torrey em seu livro Sobrevivendo Esquizofrenia, a chamada
esquizofrenia inclui vários tipos de personalidade muito divergentes. Entre eles
estão os esquizofrênicos paranóicos, que têm "delírios e / ou alucinações" que
são ou "perseguição" ou "grandioso"; esquizofrênicos hebefrênico, em quem
"delírios bem desenvolvidos são geralmente ausente"; esquizofrênicos catatônicos
que tendem a caracterizar-se por uma "pose, rigidez, estupor, e muitas vezes
mutismo", ou, em outras palavras, sentando-se em torno de um imóvel, estado
nonreactive (em contraste com os esquizofrênicos paranóicos que tendem a ser
desconfiado e nervoso); e esquizofrênicos simples, que apresentam uma "perda de
interesse e iniciativa", como os esquizofrênicos catatônicos (embora não tão
grave) e, ao contrário dos esquizofrênicos paranóicos têm uma "ausência de
delírios ou alucinações" (p. 77). A edição de 1968 da American Psychiatric
Association'sDiagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, DSM-II,
indica uma pessoa que está muito feliz (experiências "euforia pronunciada") pode
ser definida como esquizofrênico, por essa razão ("Esquizofrenia, esquizoafectiva tipo, animado ") ou muito infeliz (" Esquizofrenia, tipo esquizoafectiva, deprimido ") (p. 35), e a edição 1987, a DSM-III-R, indica uma pessoa
pode ser" diagnosticado "como esquizofrênico, porque ele mostra felicidade nem
tristeza ("não há sinais de expressão afetiva") (p. 189), que o Dr. Torrey em
seu livro chama esquizofrenia simples ("embotamento das emoções") (p. 77).
Segundo o professor de psiquiatria Jonas Robitscher, JD, MD, em seus Poderes
livro A de Psiquiatria, as pessoas que ciclo de ida e volta entre felicidade e
tristeza, o chamado maníaco-depressivos ou sofre de "transtorno de humor
bipolar", também pode ser chamado de esquizofrênico : "Muitos casos que são
diagnosticados como esquizofrenia nos Estados Unidos seriam diagnosticados como
doença maníaco-depressiva, na Inglaterra ou na Europa Ocidental" (Houghton
Mifflin, 1980, p 165.). Então, as supostas "sintomas" ou características que
definem a "esquizofrenia "são amplas, de fato, a definição de pessoas como tendo
algum tipo de esquizofrenia, porque eles têm delírios ou não, ter alucinações ou
não, são nervosos ou catatônico, está feliz, triste ou feliz nem triste, ou
andar de bicicleta e para trás entre felicidade e tristeza. Desde há causas
físicas de "esquizofrenia" foram encontrados, como veremos em breve, esta
"doença" pode ser definida apenas em termos de seus "sintomas", que, como você
pode ver são o que poderia ser chamado de onipresente. Como advogado Bruce Ennis
diz em seus prisioneiros livro de Psiquiatria: "esquizofrenia é um termo tão
all-inclusive e abrange um grande leque de comportamento que são poucas as
pessoas que não podia, em um momento ou outro, ser considerado esquizofrênico"
(Harcourt Brace Jovanovich, Inc., 1972, p. 22). As pessoas que estão obcecadas
com certos pensamentos ou que se sentem compelidos a realizar certos
comportamentos, tais como lavar as mãos várias vezes, são geralmente
consideradas como sofrendo de uma doença psiquiátrica separado chamado
"transtorno obsessivo-compulsivo". No entanto, as pessoas com pensamentos
obsessivos e comportamentos compulsivos também têm sido chamados esquizofrênico
(por exemplo, por Dr. Torrey em seu livro Sobrevivendo Esquizofrenia, pp. 115-
116).
Em Sobrevivendo Esquizofrenia, Dr. Torrey candidamente admite a impossibilidade
de definir o que "esquizofrenia" é. Ele afirma: "As definições de a maioria das
doenças da humanidade tem sido realizado ... Em quase todas as doenças não é
algo que pode ser visto ou medido, e este pode ser utilizado para definir a
doença e separá-lo de estados não-doença Não tão.. ! com esquizofrenia Até o
momento não temos nenhuma única coisa que pode ser medido e do qual podemos
então dizer:.. Sim, isso é esquizofrenia Devido a isso, a definição da doença é
uma fonte de grande confusão e debate "(p 73 ). O que me intriga é como
conciliar esta declaração do Dr. Torrey está com outro ele faz, no mesmo livro,
que eu citei acima e que parece mais completa da seguinte forma:. "A
esquizofrenia é uma doença do cérebro, agora definitivamente conhecido por ser
tal, é uma entidade científica e biológica real, tão claramente como diabetes,
esclerose múltipla e câncer são entidades científicas e biológicas "(p. 5).
Esquizofrenia Como pode ser conhecida é uma doença do cérebro quando não sabemos
o que é esquizofrenia?
A verdade é que a esquizofrenia rótulo, como a pornografia rótulos ou doença
mental, indica a desaprovação de que a que a etiqueta é aplicada e nada mais.
Like "doença mental" ou pornografia ", esquizofrenia" não existe, no sentido de
que o câncer e doenças do coração existem, mas existe apenas no sentido de que o
bem eo mal existem. Tal como acontece com todas as outras doenças mentais
chamados, um diagnóstico de "esquizofrenia" é uma reflexão de valores ou idéias
do falante ou "diagnosticador de" sobre como uma pessoa "deve" ser, muitas vezes
associada com a suposição falsa (ou pelo menos não comprovada) que os reprovados
de pensamento, emoções ou comportamento resulta de uma anomalia biológica.
Considerando os muitos aspectos, tem sido usado, é claro "esquizofrenia" não tem
nenhum significado especial diferente de "eu não gosto dele." Devido a isso, eu
perco um pouco do meu respeito por profissionais de saúde mental quando eu ouvilos usar o wordschizophrenia de uma forma que indica que eles pensam que é uma
doença real. Eu faço isso pela mesma razão que eu perderia o respeito pela
perspicácia de alguém ou integridade intelectual depois de ouvir-lhe admirar
roupas novas do imperador. Embora a definição leigo da esquizofrenia,
internamente inconsistentes, pode fazer algum sentido, o uso do termo
"esquizofrenia" de uma forma que indica o alto-falante pensa que é uma doença
real é o mesmo que admitir que ele não sabe o que ele está falando.
Muitos "profissionais" de saúde mental e outros pesquisadores "científicos"
dohowever persistem em acreditar "esquizofrenia" é uma doença real. Eles são
como as multidões de pessoas observando a roupa nova do imperador, incapazes ou
não querem ver a verdade porque tantos outros antes deles disseram que é real.
Um olhar através dos artigos listados em "Schizophrenia" in Index Medicus, um
índice de periódicos médicos, revela quão disseminado o mito tornou-se a
esquizofrenia. E porque estes "cientistas" acredita "esquizofrenia" é uma doença
real, eles tentam encontrar causas físicas para isso. Como psiquiatra William
Glasser, MD, diz em seu bookPositive Addiction, publicado em 1976:
"Esquizofrenia soa muito como uma doença que os cientistas proeminentes iludir-
se em busca de sua cura" (Harper & Row, p 18).. Este é um esforço bobo, porque
esses cientistas supostamente proeminentes não pode definir "esquizofrenia" e,
portanto, não sei o que eles estão procurando.
De acordo com três professores de psiquiatria da Universidade de Stanford, "duas
hipóteses têm dominado a busca de um substrato biológico da esquizofrenia." Eles
dizem que essas duas teorias são a hipótese transmetilação da esquizofrenia e da
hipótese de dopamina de esquizofrenia. (Jack D. Barchas, MD, et al, "Biogenic
Amine hipótese de esquizofrenia", aparecendo em Psychopharmacology.:. Da teoria
à prática, Oxford University Press, 1977, p 100.) A hipótese transmetilação foi
baseada na idéia de que "esquizofrenia "pode ser causada por" formação aberrante
de aminas metiladas "semelhante à mescalina alucinogénios droga prazer no
metabolismo dos chamados esquizofrénicos. Depois de analisar várias tentativas
para verificar esta teoria, eles concluem: "Mais de duas décadas após a
introdução da hipótese transmetilação, não é possível tirar conclusões sobre a
sua relevância para ou envolvimento na esquizofrenia" (p 107)..
Professor de psiquiatria da Universidade de Columbia Jerrold S. Maxmen, MD,
descreve sucintamente a segunda grande teoria biológica do chamado
esquizofrenia, a hipótese de dopamina, em seu livro The New Psychiatry,
publicado em 1985: "... muitos psiquiatras acreditam que a esquizofrenia envolve
excessivo atividade no sistema do receptor de dopamina ... sintomas da
esquizofrenia resultar parcialmente a partir de receptores ser oprimido pela
dopamina "(Mentor, pp. 142 e 154). Mas no artigo de três professores de
psiquiatria da Universidade de Stanford que me referi acima dizem "confirmação
direta de que a dopamina está envolvida na esquizofrenia continua a iludir os
investigadores" (p. 112). Em 1987, em seu livro Molecules of the Mind Professor
Jon Franklin diz que "A hipótese de dopamina, em suma, estava errado" (p. 114).
No mesmo livro, o professor Franklin descreve adequadamente os esforços para
encontrar outras causas biológicas da chamada esquizofrenia:. "Como sempre, a
esquizofrenia foi a doença índice Durante os anos 1940 e 1950, centenas de
cientistas ocupados-se de uma só vez e outra com amostras de teste de reações e
fluidos corporais 'esquizofrênicos. Eles testaram condutividade da pele, as
células da pele cultivadas, analisou sangue, saliva e suor, e olhou
reflexivamente em tubos de ensaio de urina esquizofrênico. O resultado de tudo
isso foi uma série contínua de anúncios que este ou aquele ter sido encontrada
diferença. um pesquisador cedo, por exemplo, afirmou ter isolado a substância a
partir da urina de pacientes com esquizofrenia que fizeram aranhas tecem teias
cockeyed. outro grupo pensou que o sangue dos esquizofrênicos continha um
metabolito com defeito de adrenalina que causou alucinações. Ainda outro propôs
que a doença foi causada por uma deficiência de vitamina. Tais desenvolvimentos
feito grandes histórias de jornal, que geralmente indicavam, ou previsíveis, sem
rodeios, que o enigma da esquizofrenia finalmente tinha sido resolvido.
Infelizmente, à luz de um exame minucioso nenhuma das descobertas realizadas
água "(p. 172).
Outros esforços para provar uma base biológica para o chamado esquizofrenia têm
envolvido cerebrais scans de pares de gêmeos idênticos, quando apenas um é um
suposto esquizofrênico. Eles, de fato, mostrar o chamado esquizofrênico tem
danos cerebrais seu gêmeo idêntico carece. A falha desses estudos é o chamado
esquizofrenia tem sido dada inevitavelmente drogas que danificam o cérebro
chamados neurolépticos como uma chamada para o seu tratamento chamado
esquizofrenia. São essas drogas prejudicial ao cérebro, não o chamado
esquizofrenia, que causaram o dano cerebral. Qualquer um "tratado" com estas
drogas terão tais danos cerebrais. Danificar o cérebro de pessoas excêntricas,
antipáticos, imaginativas, ou mentalmente deficientes suficiente para ser
chamado de esquizofrênico com drogas (erroneamente) que se acredita ter
propriedades antischizophrenic é uma das consequências mais tristes e
indefensáveis de crença generalizada de hoje no mito da esquizofrenia.
No Guia de New Harvard para Psychiatry, publicado em 1988, Seymour S. Kety, MD,
Professor Emeritus of Neuroscience em Psiquiatria, e Steven Matthysse, Ph.D.,
Professor Associado de Psicobiologia, tanto da Harvard Medical School, dizer
"uma pessoa imparcial leitura da literatura recente não fornece a clarificação
esperada das hipóteses de catecolaminas, nem evidências convincentes de emergir
para outras diferenças biológicas que podem caracterizar os cérebros de
pacientes com a doença mental "(Harvard University Press, p. 148).
A crença em causas biológicas da chamada doença mental, incluindo a
esquizofrenia, não vem da ciência, mas da ilusão ou do desejo de evitar chegar a
um acordo com os experienciais / causas ambientais de mau comportamento ou a
angústia das pessoas. O fracasso repetido de esforços para encontrar as causas
biológicas da assim chamada esquizofrenia sugere "esquizofrenia" pertence
somente na categoria de pensamento ou comportamento social / culturalmente
inaceitável, em vez de na categoria de biologia ou "doença", onde muitas pessoas
colocá-lo.
O AUTOR, Lawrence Stevens, é um advogado cuja prática tenha incluído
representando "pacientes" psiquiátricos. Seus panfletos não têm direitos de
autor. Sinta-se livre para fazer cópias.
1998 UPDATE:
"A etiologia da esquizofrenia é desconhecida. ... A esquizofrenia é amplamente
acreditado para ter uma base neurobiológicos. A teoria mais notável é a hipótese
de dopamina, que postula que a esquizofrenia é devido a hiperatividade em vias
dopaminérgicas cérebro. ... Estudos mais recentes têm focada em alterações
estruturais e funcionais por meio de imagens do cérebro de pacientes com
esquizofrenia e populações de controlo. Ninguém encontrar ou teoria à data é
suficiente para explicar a etiologia e patogénese desta doença complexa.
"Michael J. Murphy, MD, MPH, Fellow em Psiquiatria Clínica, Harvard Medical
School; Ronald L. Cowan, MD, Ph.D., Fellow em Psiquiatria Clínica, Harvard
Medical School; e Lloyd I. Sederer, MD, Professor Associado de Psiquiatria
Clínica, Harvard Medical School, em suas Blueprints de livros didáticos em
Psiquiatria (Blackwell Science, Inc., Malden, Massachusetts, 1998), p. 1. 1999
ATUALIZAÇÃO
"A causa da esquizofrenia ainda não foi determinada ..." Relatório sobre
Healthof Mental US Surgeon General David Satcher, MD, Ph.D. Estas são as
palavras da seção sobre a etiologia (causa) da esquizofrenia de abertura.
Depois disso, o Surgeon General reafirma várias teorias não provadas da chamada
esquizofrenia. Ele cita a maior probabilidade de idêntico do que gêmeos
fraternos ser rotulado esquizofrênico como evidência de um componente genético
na suposta doença, mas ele tem vista para os estudos que mostram a concordância
entre gêmeos idênticos que são muito mais baixos do que aqueles em que ele
confia. Por exemplo, em seu livro é o alcoolismo hereditário ?, Donald W.
Goodwin, MD, cita estudos que mostram taxas de concordância de gêmeos idênticos
para chamada esquizofrenia são tão baixos como seis por cento (6%) (Ballantine
Books, New York, 1988, p. 88). Dr. Goodwin também observa: "Os crentes em uma
base genética para a esquizofrenia pode inadvertidamente superdiagnosticar
esquizofrenia em gêmeos idênticos irmãos de esquizofrênicos" (ibid., P 89).. O
Surgeon General cita anormalidades cerebrais em pessoas chamadas esquizofrênico,
com vista para o fato de que eles são muitas vezes causados pelas drogas com os
quais os chamados esquizofrênicos são tratados. Ele ainda conta com a hipótese
da dopamina desacreditada. Ele passa a defender o uso de neurolépticos para o
chamado esquizofrenia, embora neurolépticos causar danos permanentes ao cérebro
evidenciado pelo (nas palavras do Surgeon General) "distonia aguda,
parkinsonismo, e discinesia tardia e acatisia", que ele reconhece ocorrer em
estima-se que 40% das pessoas que tomam as drogas. Ele levanta o que é
provavelmente falsa esperança de medicamentos anti-psicóticos ou antiesquizofrênicos mais recentes chamados a ser menos prejudicial do que os mais
velhos.
2000 Update
"Não há nenhuma etiologia aceita de esquizofrenia, embora tenha havido muitas
teorias. ... A triste verdade é que nós não sabemos o que causa a esquizofrenia
ou mesmo o que a doença é." Edward Drummond, MD, Diretor Associado de Medicina
da Seacoast Mental Health Center, em Portsmouth, New Hampshire, em seu livro The
Complete Guide to drogas psiquiátricas (John Wiley & Sons, Inc., New York,
2000), páginas 11-12. Dr. Drummond se formou na Escola de Medicina da
Universidade de Tufts e foi treinado em psiquiatria na Universidade de Harvard.
2001 ATUALIZAÇÃO
Em seu livro A esquizofrenia Revelado - A partir de neurônios para Interação
Social (WWNorton, New York, 2001), Michael Foster Verde, Ph.D., professor do
Departamento de Ciências Comportamentais Psychiatary e UCLA, e chefe da unidade
de tratamento do Departamento de Assuntos de Veteranos Mental Illness
Investigação, Educação e Centro Clínico, faz o seu melhor para promover a idéia
de que a chamada esquizofrenia é biológico. Ele, no entanto, faz as seguintes
admissões: ". ... Nós ainda não temos uma compreensão adequada da esquizofrenia
... um abnormaility específica do cérebro na esquizofrenia permaneceu uma
incógnita ... esquizofrenia não pode ser diagnosticada por um exame cerebral"
(páginas 4, 6 e 95).
Princípio 86:
Psicologia radical
Volume Sete de 2008
Lutando contra as violações dos Direitos Humanos da psiquiatria
[AN antipsiquiatria PERSPECTIVA]
por Don Weitz [*]
Primeiro não fazer mal - O Juramento de Hipócrates
Certa vez eu estava torturado por seis semanas mais de 50 anos atrás - que
aconteceu em dezembro de 1951 e janeiro de 1952, quando eu tinha 21 anos
enquanto bloqueado por 15 meses, eu estava à força submetido a uma série de 110
sub-coma choques de insulina que psiquiatra Douglass Sharpe prescrito como um
tratamento para "esquizofrenia". Embora Dr. Sharpe e outros psiquiatras me
rotulado de "esquizofrênico, eu nunca acreditei e ainda não acredito que eu era"
esquizofrênico "ou" doente mental "e disse a eles que eu não era louco ou"
doente mental ". Tal como muitos outros ativistas antipsiquiatria e outros
críticos, rejeito totalmente "esquizofrenia" e todos os outros rótulos
psiquiátricos como termos médicos válidos porque eles não existem, eles não se
referem a doenças médicas, eles são etiquetas fraudulentas. Como crítico
psiquiátrica Thomas Szasz explicou, rótulos diagnósticos psiquiátricos são
metáforas para conduta dissidente ou não-conformista, pseudo-médicos termos que
desacreditar e estigmatizam permanentemente pessoas.
No início de 1950, eu era apenas um estudante universitário muito confuso
lutando para encontrar a si mesmo, uma crise de identidade comum. Eu nunca fui
violento e nunca acusado de um crime. No entanto, eu perdi a minha liberdade,
preso como paciente involuntário, um prisioneiro psiquiátrica no Hospital McLean
(a facilidade de ensino-pesquisa afiliada à Harvard Medical School e do Hospital
Geral de Massachusetts). Ele deve ser chamado McLean Psychoprison. Como é
frequentemente o caso, os meus pais coniventes com os psiquiatras - eles me
cometido.
Dentro de 6-7 semanas de admissão à McLean, psiquiatra Douglass Sharpe prescrita
uma série de tratamentos de choque de insulina, porque eu era muito zangadas e
desafiador para os meus pais e do mundo - que é a verdadeira razão, mas você não
vai encontrá-lo escrito em minha médica registros. onde estou rotulada
esquizofrênico com um diagnóstico de alta "esquizofrenia - reação aguda
indiferenciada, melhorado". Esse diagnóstico fraudulenta nunca foi alterado ou
apagado em meus registros médicos em mais de 50 anos.
Aqui está um trecho revelador pelo Dr. Sharpe escrito em meu prontuário médico,
que também aparece no livro do psiquiatra resistente:
"O paciente foi finalmente colocado em insulina sub-coma e depois de um mês de
insulina sub-coma três vezes por dia, ele mostrou enorme melhoria. Não há mais
as explosões de raiva era ... Ele passa a maior parte do seu tempo tentando
descobrir o que o efeito da insulina tem sobre ele. . . "(E Burstow Weitz, 1988;
Weitz, 2004).
Ele me levou quase 20 anos para entender meu encarceramento psiquiátrico forçado
e tratamento forçado em termos políticos, a 20 anos para perceber que eu não era
um "doente mental", mas um prisioneiro político da psiquiatria trancado contra a
minha vontade, não tem direito de apelar ao compromisso ou tratamento,
torturados com choques de insulina subcoma. Levei 20 anos para entender que o
"sistema de saúde mental" é um sistema de controle social opressivo. Choque de
insulina era, obviamente, uma forma de controle social e tortura - não o
tratamento. Isto também é verdade para eletrochoque, drogas psiquiátricas, e
todos forçados procedimentos psiquiátricos hoje. Se um procedimento médico ou
psiquiátrico é forçado ou administrado sem o consentimento, é assalto ou tortura
- não tratamento (Weitz, 2002).
Choque de insulina foi uma grave violação dos meus direitos humanos, ele também
foi uma experiência radicalizar que permanentemente me sensibilizado para as
muitas violações dos direitos humanos que os psiquiatras cometeram e ainda
cometem contra centenas de milhares de pessoas supostamente "doentes mentais" sob o disfarce de "tratamento seguro e eficaz", "medicamento", "ECT",
"pesquisa", ou "reforma da saúde mental". Na década de 1950, muitos de nós
sobreviventes psiquiátricos não tinham direitos, como o direito de não ser
tratado contra a nossa vontade ou sem consentimento informado, o direito de não
ser abusado, maltratado ou torturado, o direito de não ser prejudicado. No
entanto, esses direitos violações estão acontecendo hoje em praticamente todos
os enfermaria psiquiátrica, em cada "centro de saúde mental" ou psychoprison no
Canadá, Estados Unidos e Europa - apesar da legislação "progressista" saúde
mental e apesar do fato de alguns desses direitos estão consagrados na
Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi aprovada pela Assembleia
Geral das Nações Unidas há 60 anos em 10 de dezembro de 1948 e assinada por 47
países, incluindo "livre e democrático" O Canadá e os Estados Unidos e, mais
recentemente consagrado na Convenção das Nações Unidas Contra a tortura. Todo
mundo, incluindo todos os médicos, deve ler e discutir esses documentos sobre
direitos humanos. Infelizmente, não há garantia de que os psiquiatras e outros
médicos vão respeitar os nossos direitos humanos ou suas próprias diretrizes
éticas.
O direito de não ser torturado
• "Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano
ou degradante." (Declaração Universal das Nações Unidas dos Direitos Humanos,
Artigo 5)
• "Todo mundo tem o direito de não ser submetido a qualquer tratamento ou
punição cruel e incomum" (Carta Canadense de Direitos e Liberdades, Seção 12)
Reclusos do foro psiquiátrico e sobreviventes tipicamente experiência de
tratamento ou tratamento forçado sem "consentimento informado", como punição ou
tortura cruel e desumana. Psiquiatras raramente informar os seus prisioneiros
sobre os muitos efeitos graves ou riscos de seus tratamentos e alternativas,
alternativas comunitárias especialmente não-médicos, como os grupos de autoajuda, grupos de advocacia, centros de crise, habitação co-op, habitação de
suporte e drop-ins são executados por sobreviventes psiquiátricos. Tudo isso
apesar do fato de que "consentimento informado" é explicitado nos Cuidados de
Saúde de Ontário e da Lei de Consentimento e do histórico 1947 Código de
Nuremberg. Por exemplo, sempre que os psiquiatras e outros médicos prescrevem
"medicamento anti-psicótico" - poderosas neurolépticos incapacitante cerebrais,
como Haldol (haloperidol), Thorazine (clorpromazina), Leponex (clozapina),
Modecate (fluphenazine), Risperdal (risperidona), e Zyprexa (olanzapina ), bem
como os antidepressivos como o Prozac e Paxil - sem o seu consentimento ou
contra a sua vontade - eles estão atacando você, puni-lo, violando o Código de
Nuremberg, violando a Declaração Universal dos Direitos do Homem, violando a
Carta Canadense de Direitos e Liberdades, violar a Convenção contra a Tortura,
violando seus direitos humanos. Forçado drogar junto com seus muitos efeitos
traumático, de saúde e de risco de vida, é uma epidemia global virtual, uma
vergonha internacional, um crime contra a humanidade.
Psicofármacos - lobotomias QUÍMICOS
Os rótulos "antipsicóticos" e "antidepressivos" estão seriamente enganosa. Os
"antipsicóticos" não combater ou curar "psicose" ou "doença mental", e
"antidepressivos" não combater ou curar a depressão ou o diagnóstico fraudulenta
"transtorno
de
humor
bipolar".
Psicofármacos
("medicação")
controlar
quimicamente e desativar pessoas - às vezes de forma permanente. Neurolépticos é
um termo mais preciso para "antipsicóticos", que significa "aproveitar-nervo".
Estes medicamentos psiquiátricos são muito mais poderosos, debilitante e que os
"tranquilizantes" (benzodiazepínicos), que por sinal são viciantes incapacitante
cérebro. Os neurolépticos e antidepressivos frequentemente fazer as pessoas
olhar e agir, de zumbi como se tivessem sido lobotomizado apáticos - doses
moderadas ou baixas, mesmo em. Estes "medicamentos seguros e eficazes",
alegadamente sempre produzem "efeitos colaterais" dolorosas e graves, alguns são
com risco de saúde e do cérebro prejudicial; outros estão com risco de vida.
Considere estes efeitos comuns: cãibras musculares, tonturas, visão turva,
convulsões, discinesia tardia (um distúrbio neurológico permanente caracterizada
por movimentos involuntários causados pelos neurolépticos), demência tardia,
acatisia (pacing inquieto constante), pesadelos, psicose, parkinsonismo,
neurolépticos maligno síndrome (NMS é uma desordem neurológica com uma taxa de
prevalência de 2% a 3%, e taxa de mortalidade de 20% -25%) e morte súbita.
Discinesia tardia (DT), demência tardia, NMS e parkinsonismo são todos os sinais
de dano cerebral. Embora TD foi descoberto e relatado em revistas médicas em
meados dos anos 1960, os psiquiatras encoberto ou deixou de alertar os pacientes
sobre este neurológica "efeito colateral" horrível por cerca de 20 anos, até a
década de 1980. Depois de algumas semanas ou meses sobre tais "medicação", a
maioria dos pacientes parecem e agem como um zumbi, apático, indiferente ao seu
entorno. Dr. Peter Breggin (1997; 1991), Dr.Lars Martensson (1998), e de outros
críticos profissionais têm documentado estes efeitos terríveis. Muitos
sobreviventes ativistas psiquiátricos e outros críticos preferem o rótulo de
"lobotomia química", descreve sucintamente a sua experiência zumbi. Em um
psychoprison ou enfermaria psiquiátrica, praticamente todo mundo fica drogou "colocar em remédios". Ou ameaçado - "tomar seus remédios, ou então". Isso
também é verdade para as crianças que estão internadas em hospitais
psiquiátricos (Lefrançois, 2006).
Compostos drogar forçadas este abuso. O consentimento informado é uma farsa
cruel desde psiquiatras raramente se involuntário sempre advirta encarcerados e
pacientes voluntários sobre os riscos de saúde comuns e as alternativas nãomédicos para as drogas. Na maioria das vezes, os psiquiatras coagir, ameaçar ou
intimidar os pacientes em consentindo a "medicação" (Burstow et al, 2005;.
Breggin e Cohen, 1999; Lehmann, 1998; Martensson, 1998; Whitaker, 2002).
Testemunhos pessoais poderosos contra os antidepressivos e neurolépticos,
incluindo frequentes violações do direito ao consentimento informado, foram
frequentemente dublado por cerca de vinte e cinco sobreviventes canadenses
durante audiências públicas promovidas pela Coalizão contra a agressão de
Psiquiatria (CAPA) e realizada em Toronto City Hall em abril 2005 (Burstow et
al, 2005).
Eletrochoque - lavagem cerebral ELETROCONVULSOTERAPIA
Eletrochoque (oficialmente rotulados como "eletroconvulsoterapia" ou "ECT") é
outro risco oi, controverso, degradante e desumano tratamento psiquiátrico
principalmente prescritos para "depressão" grave "transtorno de humor bipolar",
e, por vezes, "esquizofrenia". Desde os seus alvos principais são as mulheres e
os idosos, o procedimento é, em grande parte sexista e ageist. em sua
administração. De acordo com estatísticas do governo, incluindo os do Ministério
da Saúde de Ontário, duas a três vezes mais mulheres do que homens (pelo menos
70%) são prescritos "ECT". Apesar dos desmentidos por parte dos promotores da
Associação Psiquiátrica e choque canadenses, o fato científico é que
eletrochoque sempre causa algum dano cerebral, incluindo a perda de memória
permanente e outras deficiências intelectuais. Um recente estudo, abrangente
confirmou que as mulheres sofrem mais danos cerebrais por eletrochoque, em
seguida, os homens, e que as pessoas idosas sofrem mais danos do que pessoas
mais jovens. (Sackeim et al, 2007; CAPA, 2007) Os efeitos imediatos da
eletrochoque também são alarmantes e incluem ataque epiléptico ou grand mal,
coma, fraqueza física, confusão, desorientação, náuseas e dor de cabeça do tipo
enxaqueca, que pode durar um dia ou mais tempo. De acordo com muitos críticos e
profissionais dissidentes nos Estados Unidos, como psiquiatra Peter Breggin e
neurologista John Friedberg, eletrochoque é um "traumatismo craniano fechado
induzida electricamente." De acordo com Breggin, Friedberg e outros críticos
profissionais nos Estados Unidos, a so- chamado de "melhoria" ou "alto" que
algum choque sobreviventes experiência após vários choques é realmente euforia,
um sinal comum de ferimento na cabeça. Uma coisa não tem que ser um médico,
cientista ou engenheiro para entender que os cerca de 200 volts - a quantidade
média de energia elétrica para o cérebro por meio segundo ou mais 2-3 vezes por
semana, durante um curso de "ECT "- irá danificar o cérebro - de forma
permanente. É a eletricidade e apreensão que fazer a perda de memória e causa
danos - não a depressão ou qualquer "doença mental". No entanto, os promotores
de choque e outros psiquiatras continuam afirmando que o eletrochoque "apreensão
é terapêutico". Tente dizer isso para as pessoas com epilepsia e neurologistas!
Mais absurdo, mais psychobabble.
Mulheres sobreviventes de choque e críticas feministas apropriadamente chamar de
eletrochoque "estupro psiquiátrica" - um termo apropriado desde eletrochoque é
freqüentemente prescrito ou administrada ao longo de recusa das mulheres ou sem
o seu consentimento. As violações de consentimento informado e trauma que as
mulheres e os homens chocar sobreviventes experiência é sistêmica - este fato
alarmante foi exposto por praticamente todos os sobreviventes que,
corajosamente, testemunhou durante dois dias de audiências públicas em abril de
2005 em Toronto City Hall. Em uma palestra pública, há três anos no Instituto
Ontário de Estudos em Educação, Dr. Bonnie Burstow - uma feminista amplamente
respeitado, autor, antipsychiatry ativista e presidente da Coalizão contra a
agressão de Psiquiatria (CAPA) - chamado de eletrochoque uma "feminista questão
'. Eu concordo totalmente. Concordo também com a lavagem cerebral prazo
eletroconvulsoterapia (BCE), um termo cunhado por apt Leonard Roy Frank, um
choque sobrevivente-ativista amplamente respeitado, autor e editor, que
permanentemente perdeu dois anos de conhecimento da universidade como um
resultado direto de mais de trinta e eletrochoques 50 choques coma insulínico no
início dos anos 1960 na Califórnia. Frank também chama choque de um crime contra
a humanidade e quer que ele aboliu - o mesmo acontece com os Drs. Burstow,
Breggin e Friedberg, e muitos outros críticos, incluindo sobreviventes de choque
e ativistas de direitos humanos, incluindo a mim mesmo (Burstow, 2006; Frank,
1978, 2006; Breggin, 1997; Weitz, 2004; Weitz et al, 2005; Breeding, 2001).
De acordo com "ECT" estatísticas para os anos de 2000-2002 que eu obtidos do
Ministério da Saúde do governo de Ontário, electroshocking mulheres e idosos,
especialmente mulheres idosas, é sobre o aumento no Canadá, é também em ascensão
nos Estados Unidos. Idosos chocantes (alguns são 80-90 anos de idade), mesmo com
o consentimento é abuso de idosos, principalmente porque eles estão em saúde
pobre ou frágil, mais vulneráveis do que as pessoas mais jovens. De acordo com
Leonard Frank, que compilou uma lista de mortes relacionadas com a ECT, desde
1942, o eletrochoque causou mais de 400 mortes, conforme relatado em revistas
médicas de Inglês; muitos mais foram, sem dúvida, minimizada, não declaradas, ou
encoberto.
A luta para abolir esta atrocidade psiquiátrica começou a mais de 30 anos na
Califórnia e organizado pela Coalizão lendário parar Electroshock, que conseguiu
uma vitória parcial em 1982, quando mais de 60% dos cidadãos da Berkeley votou a
favor de um referendo para proibir eletrochoque. A luta anti-choque continua na
Califórnia, Texas, Reino Unido e outros países europeus, e Nova Zelândia. No
Canadá, estou particularmente orgulhoso de que vários de nós sobreviventes e
ativistas participaram nesta luta anti-choque durante vários anos (1984-1992),
quando o Ontario Coalition com sede em Toronto para parar de eletrochoque e seu
sucessor Resistência Contra Psiquiatria (RAP), organizado várias grandes
manifestações de protesto em frente das usinas de choque ', como o Instituto
Clarke de Psiquiatria e queen Street Centro de Saúde Mental (já incorporado ao
Centro de Dependência e Saúde Mental). Alguns de nós também realizou
desobediência civil não-violenta no gabinete do ministro da Saúde. Um amigo e eu
estávamos uma vez acusado de transgressão e preso por tentar distribuir cópias
de informações anti-choque factual aos pacientes na enfermaria durante o horário
de visita - lançamos um recurso judicial, mas perdeu. Embora existam campanhas
anti-choque em várias cidades, infelizmente, não há nenhum movimento nacional ou
internacional para proibir eletrochoque; Eu prever com confiança haverá (cf.
Frank, 2006). Na verdade, um total de cinco protestos anti-choque foram
recentemente realizado em Toronto, Ottawa, Montreal e Cork, na Irlanda, no Dia
das Mães em 2007 e 2008. O tema e slogan em todos esses protestos foi "Pare
chocando nossas mães e avós" . O protesto Maio de 2007 em Toronto, organizado
pela Coalizão contra a agressão de Psiquiatria (CAPA) atraiu 140 pessoas; ele
apresentava sobreviventes de choque mulheres e outros oradores mulheres (ver
http://capa.oise.utoronto.ca; capacanada.wordpress.com).
restrições físicas
O uso de 2 pontos e 4 pontos restrições e confinamento solitário ("reclusão") em
enfermarias psiquiátricas é particularmente alarmante e perigoso. Os muitos
prisioneiros psiquiátricos e sobreviventes que eu falei com descrever os
constrangimentos como castigo cruel ou tortura. As restrições consistem em
algemas de couro grossas ou cintas que são amarradas em torno dos tornozelos e
pulsos do prisioneiro e ancorados para os lados da cama. Como resultado, o
prisioneiro dificilmente pode se mover ao ser forçado a deitar no seu / sua
volta por horas em um tempo, às vezes dias, com períodos livres de retenção só
breves. Desde prisioneiros fisicamente com restrição também são contidos
quimicamente pelos neurolépticos ou antidepressivos poderosos, eles são
duplamente contido. A razão pessoal comum para dominar os prisioneiros é
"controle" ou "gestão" do comportamento do prisioneiro supostamente
incontrolável ou disruptiva, ou "falta de pessoal". Freqüentemente, amarrar ou o
encarceramento de prisioneiros psiquiátricos é para a conveniência da equipe.
Seja qual for a razão, o prisioneiro experimenta tal restrição como punição
severa ou tortura.
Para o melhor de meu conhecimento, não houve restrições significativas no uso de
restrições físicas em hospitais e enfermarias psiquiátricas de Ontário. Há
alguns anos, no início de 1990, o advogado e ex-assessor de política Ontario
sistêmica Duff Waring publicou um artigo de jornal criticando o excesso de uso
de dispositivos de retenção em 10 hospitais psiquiátricos provinciais do Ontário
(Waring, 1991). Não houve mídia ou preocupação do público com seu artigo e
outros semelhante escritos por alguns enfermeiros, nenhum ultraje público. Não
deveria ter sido. Eu ainda tenho uma memória viva testemunhando em horror meu
amigo Mel tentando levantar-se embora seja impedida fisicamente por apoios de 4
pontos há aproximadamente 10 anos no Centro de Saúde Mental notório Queen Street
(atualmente incorporado ao Centro de Dependência e Saúde Mental em Toronto). As
enfermeiras e atendentes amarrou os pulsos e as pernas, porque ele era,
alegadamente, "incontrolável". Quase ao mesmo tempo, eles também jogaram em
'reclusão "(confinamento solitário") para "cabeça comportamento batendo" - a
agitação causada por um ou mais dos antidepressivos. O pessoal da enfermaria
manteve Mel em restrições e / ou reclusão por várias semanas - eles finalmente
libertou-o, em 1995, dois anos após vários de nós sobreviventes e outros
ativistas protestaram em frente este psychoprison notório.
Restrições físicas também causaram várias mortes em psychoprisons. Há alguns
anos atrás, os repórteres investigativos expostos centenas de tais mortes em uma
série de artigos publicados no The Hartford Courant (Weiss, 1998). Em 2005, no
centro notória de Toronto para a dependência e saúde mental, Jeffrey James
morreu de "tromboembolismo pulmonar" depois de ter sido impedido fisicamente em
uma retraint 4 pontos e confinados em 'isolamento' para 5 1/2 dias consecutivos.
Em Ontário, nunca houve mídia ou investigações do governo sobre o uso de
constrangimentos físicos e 'isolamento' (solitária).
Em Ontário, também não houve críticas da mídia ou a indignação pública sobre a
morte brutal de 26-year-old Zdravko Pukec em 26 de Setembro de 1995, em Whitby
Hospital Psiquiátrico. Pukec era um imigrante recém-chegado da Croácia, No
momento da sua morte, Pukec já foi contido com neurolépticos e punhos quando uma
enfermeira chefe, com a aprovação do administrador Ron Ballantyne, chamado de
ramo Durham da Polícia Provincial de Ontário (OPP) para ajudar a contê-lo. A
polícia prontamente invadiram a ala e spray de pimenta em e forçou Pukec mentir
face para baixo em seu estômago para que ele mal podia respirar. 30 minutos mais
tarde que ele estava morto. Um inquérito judicial foi uma farsa total. "Asfixia
posicional" - não spray de pimenta ou agressão da polícia - foi listada como uma
das principais causas de morte. Sem Whitby equipe psiquiátrica e não OPP foram
seriamente criticada, e nenhum policial ou funcionários do hospital já foi
cobrado. Um bom exemplo de justiça psiquiátrico em Ontario.
COMUNIDADE DE TRATAMENTO ORDEM - ONTARIO'S LEASH LEI
Sob um governo neoliberal-conservador de Ontário (1995-2004), ambulatorial
forçado drogar psiquiátrico ou "ordens de tratamento comunitário" (CTOs) tornouse lei em Ontário quando 'Lei de Brian "(em homenagem a um esportivo Ottawa
morto por uma pessoa com uma história psiquiátrica) era oficialmente proclamado
como uma emenda à Lei de Saúde Mental em 1 de Dezembro de 2000, pelo governo
Harris-Tory. CTOs também são lei em Saskatchewan e British Columbia, e
provavelmente vai se tornar lei em Manitoba e Alberta. Nos Estados Unidos, essas
leis leash são chamados de "compromisso ambulatorial involuntário" (COI). Mais
de 41 estados aprovaram este decreto draconiano que visa muitos milhares de
prisioneiros psiquiátricos e sobreviventes para o tratamento ambulatorial geralmente forçado drogando em uma clínica, consultório médico, mesmo em sua
própria casa. Sob um CTO, em Ontário, você pode ser forçado a tomar medicamentos
psiquiátricos ou eletrochoque para até 6 meses, às vezes anos, desde CTOs pode
ser legalmente renovado indefinidamente. Se você recusar um "medicamento"
ordenada ou não conseguem manter uma consulta médica na comunidade, uma equipe
de tratamento assertivo comunitário (ACTT) - que tipicamente consiste de um
psiquiatra, psicólogo, enfermeiro e assistente social - pode forçar a droga que
você ou forçá-lo de volta em um psychoprison, sem o benefício de uma audiência
ou julgamento e por um longo período de encarceramento.
Apesar dos vários protestos públicos contra CTOs organizadas pelo grupo de ação
política liderada pelos sobrevivente Pessoas Contra Psychiatric Treatment (PACT)
por quase 3 anos (1998-2000) e, apesar das críticas de continuar, CTOs ainda não
foram contestadas em tribunal como violações da Carta Canadense de Direitos e
Liberdades. É CTO tempo e as leis do COI, bem como Conselho de Consentimento e
Capacidade de Ontário, um tribunal de recurso, que quasi-borracha-selos
praticamente todos os tratamentos ordenou-psiquiatra e committals involuntários,
foram desafiados como direitos humanos / graves violações dos direitos civis.
Apelos a este Conselho são inúteis, um desperdício de tempo uma vez que este
tribunal psiquiatricamente tendenciosa e nomeado pelo governo rejeita mais de
90% dos recursos do paciente. Pode-se argumentar que CTOs violar diversos
setores da Carta Canadense de Direitos e Liberdades - particularmente seção 7,
que garante a todos os cidadãos "o direito à vida, à liberdade e à segurança
pessoal"; secção 9, que garante "o direito de não ser arbitrariamente detido ou
preso"; seção 12, que garante "o direito de não ser submetido a qualquer
tratamento ou punição cruel e incomum"; A Secção 15 (2), a cláusula de igualdade
que proíbe a discriminação com base na "deficiência mental ou física" e vários
outros motivos, incluindo idade, sexo, cor, religião e origem nacional ou étnica
(Fabris, 2006; Weitz, 2000).
Nos próximos anos, podemos esperar que o imperialismo mais psiquiátrica invasões mais psiquiátricas de nossas comunidades e nossa privacidade, mais CTOs
e IOCs, os abusos mais psiquiátricos, drogar mais forçado, mais de eletrochoque,
mais uso de restrições físicas, as mortes mais paciente e mais encobrimentos,
mais estigmatizantes, mais os estereótipos, os relatórios mais preconceituoso,
mais mitos modelo médico e mentiras psiquiátricos promovidos como "ciência
médica" e repetiu na mídia controlada pelo corporativos. Violações dos direitos
humanos dos presos psiquiátricos e outras populações extremamente vulneráveis
continuarão a menos ou até muito mais sobreviventes psiquiátricos, ativistas
antipsiquiatria, outros ativistas da justiça social, ativistas de direitos
humanos, profissionais de saúde, dissidentes e outros cidadãos interessados
comece a falar para fora, lutando para trás, exigindo ação e real "prestação de
contas e transparência" dos governos provinciais e do governo federal - como
investigações independentes e públicas de numerosas violações da psiquiatria de
direitos humanos. Em termos práticos, isso significa muito mais organização
popular, lobbying, networking, ação direta e protestos públicos em nossas
próprias comunidades, cidades, províncias, estados e países.
Não nos esqueçamos de que 10 de dezembro é o Dia Internacional dos Direitos
Humanos, no dia em 1948, quando a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, Quarenta e sete países, incluindo o
Canadá assinou histórica Declaração da ONU; Desde aquela época, mais de 100
outros países a ratificaram. Vamos observar este dia tão importante por lembrar
e celebrar a vida de muitos sobreviventes corajosos psiquiátricos, presos
políticos, colegas e colegas de trabalho onde quer que estejam, irmãos e irmãs,
filhos e filhas que morreram enquanto lutando por seus direitos em psychoprisons
e comunidades. Vamos nos voltar a dedicar-se a luta contra a opressão
psiquiatria e Estado e pelos direitos humanos em todos os lugares para todos.
Devemos isso a nós mesmos, a todos os sobreviventes psiquiátricos, prisioneiros
políticos e todas as outras pessoas que lutam para ser livres de opressão
psiquiátrica e estadual, lutando para falar a verdade ao poder, lutando para ser
humano. Nossos direitos humanos são vale a pena lutar, mesmo morrer. Cada dia
deve ser Dia dos Direitos Humanos.
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Nota: Uma versão anterior e substancialmente mais curta deste artigo foi
publicado sob o título "Notas sobre tortura psiquiátrica: Violações dos direitos
humanos em psiquiatria", na edição de New Socialista Julho-Agosto de 2005.
Nota Biográfica: Don Weitz é um antipsychiatry ativista, a insulina sobrevivente
choque, co-fundador da Coalizão contra a agressão de Psiquiatria (CAPA), e coeditor do Shrink resistente: A Luta Contra a Psiquiatria no Canadá.
http://www.radicalpsychology.org/vol7-1/weitz2008.html
Princípio 87: Diagnóstico Psiquiátrico e 'efeito de Édipo'
"É a antiga ideia de que a predição pode exercer influência sobre o evento
predito. O Édipo da lenda mata o pai que nunca havia visto - resultado direto da
profecia que tinha levado o pai a abandoná-lo. Esse o motivo por que sugiro a
denominação 'efeito de Édipo' para indicar a influência da predição sobre o
acontecimento predito (ou, de modo mais geral, para indicar a influência de uma
peça de informação sobre a situação a que a mesma informação faz referência),
independentemente de essa influência tender a provocar o evento predito ou a
impedi-lo." (Miséria do Historicismo - Karl Popper)
“Será óbvio e certo que o diagnóstico psiquiátrico influencia beneficamente o
curso dos acontecimentos da biografia de pacientes psiquiátricos?
Arrisco afirmar que o diagnóstico influencia negativamente um futuro assim como
possivelmente poderia influenciar positivamente se cumpridas boas condições de
tratamento, educação do paciente e prognóstico” .
Princípio 88: Teoria e Prática
Um leitor impaciente poderia, no entanto, se
perguntar por que perder tempo com teoria e
discussão sobre princípios se as urgências práticas
da política parecem tão prementes [...] Não se
trata da velha crença de o pensamento, no fundo,
ser um subterfúgio para a ação, uma compensação
quando não somos capazes de agir. Se podemos
dizer que o pensamento age quando pensa, é
porque ele é a única atividade que tem a força de
modificar nossa compreensão do que é, de fato,
um problema, qual é o verdadeiro problema que
temos diante de nós e que nos impulsiona a agir. É
o pensamento que nos permite compreender como
há uma série de ações que são apenas, lances no
interior de um jogo cujo resultado já está decidido
de antemão. [...] Quando a força crítica do
pensamento começa a agir, então todas as
respostas começam a ser possíveis, alternativas
novas começam a aparecer na mesa. Nesses
momentos é como se o espectro das possibilidades
aumentasse, uma vez que, para que novas
propostas apareçam, é necessário que saibamos,
afinal de contas, quais são os verdadeiros
problemas. E talvez devamos colocar novamente
esta questão simples: para uma perspectiva de
esquerda, quais são os verdadeiros problemas?
(SAFATLE, 2012, p. 17-19)
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