ARTIGO DIAGNÓSTICO PRECOCE DA DISLEXIA: IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Helenice Maria Abrantes Soares1 Marcela Pi Rocha Reis2 Kerley Oliveira Aquino3 Jadson Rabelo Assis4 RESUMO O objetivo deste artigo é enfocar um dos distúrbios de linguagem de alta prevalência – a dislexia –, buscando analisar a importância do diagnóstico multidisciplinar e precoce a fim de reduzir os impactos desse distúrbio no processo de aprendizagem. Foi realizada revisão da literatura sobre o tema proposto na ABD, SBFa e Scielo nos últimos 12 anos. Ressalta-se que a equipe multidisciplinar é o meio mais adequado para assegurar o tratamento completo e adequado aos portadores de dislexia. Palavras-chave: dislexia, aprendizagem, equipe multidisciplinar e diagnóstico precoce. INTRODUÇÃO A aprendizagem representa a capacidade de processar e armazenar as informações adquiridas e, ainda, relacioná-las ou evocálas de acordo com nossa necessidade, sendo, assim, indispensável para o desenvolvimento e aprimoramento intelectual do ser humano. O aprendizado é processo complexo, dinâmico, estruturado a partir de um ato motor e perceptivo, que, elaborado corticalmente, dá origem à cognição. Os distúrbios de áreas específicas do sistema nervoso 1,2 Acadêmicos do Curso Médico das Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. 3 Docente das Faculdades Integradas do Norte de Minas, FUNORTE de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. 4 Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca/ SP e Docente das Faculdades Integradas do Norte de Minas, FUNORTE de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 5, p. 209-218, 2010 209 central, relacionadas com a noção do esquema corporal, do espaço e do tempo, constituem as bases neuropatológicas das alterações perceptomotoras ou dispatognósicas, das quais poderiam resultar os quadros de dislexia, disgrafia e discalculia (FERREIRA, 1998). Dessa maneira, os transtornos da aprendizagem são essencialmente multifatoriais, compreendendo em largo espectro fatores genéticos, psicológicos, pedagógicos, socioeconômicos e culturais, sejam como desencadeantes ou agravantes nesse processo (CECHELLA, 2009). Nesse contexto, a dislexia segue como um dos transtornos de aprendizagem mais prevalentes, manifestando-se principalmente na idade escolar. A Associação Brasileira de Dislexia (ABD) considera que 5% a 17% da população mundial seja disléxica e define dislexia como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. Esse distúrbio de aprendizagem comprovadamente compromete indivíduos sem déficits sensoriais e na ausência de problemas físicos e/ou emocionais significativos. Os portadores de dislexia têm seu processo de aprendizagem lentificado pelas dificuldades na leitura, na ortografia, na escrita, isto é, frequentemente não conseguem atingir o ritmo de aprendizado das turmas em que se encontram. Pensando nesse déficit de aprendizagem, a longo prazo, ele fatalmente apresentará um entrave para o desenvolvimento cognitivo e sucesso profissional do indivíduo (CIASCA, 2002). Para a ABD, a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar (fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos, médicos e professores). Esse tipo de equipe permite uma avaliação abrangente e permite o acompanhamento efetivo pós-diagnóstico, uma vez que cada profissional irá atuar de modo a complementar e direcionar o seu trabalho para uma particularidade do indivíduo que outro profissional não pode suprir. A fim de evitar e/ou amenizar o impacto da dislexia, o diagnóstico precoce torna-se fundamental. Quanto mais cedo se diagnostica e trata, melhor será o nível de aprendizagem dessa criança IMPACTO DA DISLEXIA NA APRENDIZAGEM Os transtornos específicos do aprendizado, como a dislexia, que é um transtorno da leitura, e a discalculia, que é um transtorno 210 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 5, p. 209-218, 2010 matemático, são definidos pelo Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disease (DSM IV) como um desempenho individual em testes padronizados para leitura, ditado ou matemática, substancialmente abaixo do esperado para a idade, escolaridade e nível de inteligência do indivíduo (ARAÚJO, 2002). Fontoura (2004) completa que essas dificuldades – que portanto abrangem o aprendizado da leitura, escrita e raciocínio lógicomatemático – podem estar associadas a comprometimento da aprendizagem da linguagem oral. Descreve ainda que as dificuldades de aprendizagem estão intimamente relacionadas à história prévia de atraso na aquisição da linguagem. As dificuldades de linguagem referem-se a alterações no processo de desenvolvimento da expressão e recepção verbal e/ou escrita. Pinto (2008) defende que não se deve paralisá-lo em uma criança disléxica por seguir mitos que, na verdade, atrapalham a sua caminhada. Quatro mitos – como dizer que a dislexia atrapalha a alfabetização, considerar que o disléxico não gosta de ler ou escrever, tachá-lo como mais inteligente por ser mais criativo ou apontar um defeito genético – não contribuem, mas apenas restringem a maneira de encarar o problema. A ABD se preocupa em mostrar que muitas vezes a criança apresenta disgrafia, dificuldade com a memória de curto prazo e de organização, dificuldade em executar sequência de tarefas complexas, em compreender textos escritos e de aprender uma segunda língua. Se não tratada precocemente, alguns sintomas persistem e o quadro evolui para dificuldade com quebra-cabeças, desinteresse por livros escritos e fraco desenvolvimento na coordenação motora. A aprendizagem é construção, ação e tomada de consciência da coordenação de ações. Em relação ao aprendizado específico da leitura e da escrita, este está vinculado a um conjunto de fatores que adota como princípios o domínio da linguagem e a capacidade de simbolização, devendo haver condições internas e externas necessárias ao seu desenvolvimento (FONTURA, 2004). A partir daí, entende-se que em volta do disléxico deve haver situações e indivíduos que os incentive a desenvolver um sentimento de autoconfiança e autoestima e, desse modo, ressignificar todo o seu processo de aprendizagem. Para sentir-se realmente responsável por seus atos, não pode perder o sentimento de crédito que já lhe foi R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 5, p. 209-218, 2010 211 outorgado. Essas considerações são feitas devido à importância de se correlacionar o estabelecimento de metas a serem alcançadas com o sentimento de autonomia do indivíduo (SZANA, 2008). Por fim, vale ressaltar que a família é uma peça fundamental do diagnóstico e na reconstrução desse aprendizado. Não é raro os pais reagirem com descrença, mesmo suspeitando que seu filho apresente algum problema de aprendizagem; alguns tentam se convencer de que é simplesmente um atraso no desenvolvimento e que vai se corrigir com o tempo (COSTA, 2009). Ainda, completa que a negação é a primeira reação dos pais, vindo posteriormente a culpa por não terem percebido antes. Muitos ficam confusos e perdidos sobre como ajudar; alguns, a partir daí, passam por um período de depressão, enquanto outros já se tornam confiantes e iniciam as consultas para diagnóstico. Dessa forma, quanto mais precocemente isso ocorrer, mais tempo haverá para consertos – como se verá adiante. DISLEXIA Cechella (2009) considera que a dislexia é um distúrbio específico de leitura ocasionado pela interrupção ou malformação nas conexões cerebrais que ligam zonas anteriores, lobo frontal, com zonas mais posteriores, como parietal e occipital. Acrescenta ainda que a dislexia é uma dificuldade na aquisição e uso da leitura e/ou escrita que acomete crianças com padrão de inteligência normal; tal fato desmistifica ideias de que tal distúrbio de aprendizagem seria um produto de má alfabetização ou sinal de baixa inteligência. Artigas (2000) relata que o primeiro caso descrito corresponde a Kussmaul, que em 1877 publicou o caso isolado de um paciente que perdeu a capacidade de ler, apesar de conservar a inteligência, a visão e a linguagem. A denominação do transtorno foi de cegueira verbal e correspondia ao que atualmente diagnosticamos como dislexia, ou seja, a forma adquirida de transtorno da leitura. Estudos autópsicos referem que nos disléxicos não existia assimetria no córtex temporal e que nos indivíduos normais era observado que o córtex temporal era maior do lado esquerdo. A tomografia por emissão de pósitrons tem mostrado que durante a 212 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 5, p. 209-218, 2010 atividade de leitura há maior fluxo sanguíneo no giro angular do hemisfério esquerdo e nas áreas de associação visual nos lobos occipitais e temporais. Ao contrário, em indivíduos disléxicos, o giro angular esquerdo se mostra funcionalmente desconectado dessas regiões durante a leitura de palavras isoladas (ARTIGAS, 2000). Assencio-Ferreira (2004) classifica três tipos de processamento temporal nitidamente relacionados às habilidades de leitura e escrita: a consciência fonológica, a velocidade de acesso ao léxico mental e a memória de trabalho fonológico. Ele completa ainda que a consciência fonológica pode ser definida como uma habilidade de manipular a estrutura sonora das palavras desde a substituição de um determinado som até a segmentação deste em unidades menores. O processo de alfabetização implica analisar as palavras em seus componentes (letras e formas) e utilizar, para a codificação e decodificação, regras de correspondência entre letra e sons. Já o processamento fonológico refere-se às operações de processamento de informação baseada na fala, ou seja, na estrutura fonológica da linguagem oral. O desenvolvimento da consciência fonológica parece estar atrelado ao próprio desenvolvimento simbólico da criança, no sentido de atentar para o aspecto sonoro das palavras (significante) em detrimento de seu aspecto semântico (significado). Assim, alguns estudos tem demonstrado que há um caminho longo até que a criança perceba que a escrita não representa diretamente os significados, mas sim os significantes verbais a eles associados. Quando ela descobre essa relação entre a fala e a escrita, ainda assim há todo um processo de cognição envolvido no sentido de compreender como se dá essa relação, a saber, através de correspondência entre fonemas e grafemas (ASSENCIO-FERREIRA, 2004). De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), na idade pré-escolar a criança apresenta dispersão, fraco desenvolvimento da atenção, atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem e dificuldade em aprender rimas e canções. Na idade escolar é comum o pobre conhecimento de rima e aliteração, desatenção e dispersão, dificuldade de copiar de livros e da lousa, dificuldade na coordenação motora fina e/ou grossa, confusão entre esquerda e direita e dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc. R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 5, p. 209-218, 2010 213 Se não houver acompanhamento adequado, o adulto apresentará continuada dificuldade na leitura e escrita, memória imediata prejudicada, dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua, dificuldade de nomear objetos e pessoas (disnomia), aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como consequência: depressão, ansiedade, baixa autoestima e, algumas vezes, o ingresso para as drogas e o álcool. DIAGNÓSTICO MULTIDISCIPLINAR Segundo Cechella (2009), trata-se de um distúrbio específico de leitura e escrita que tem sua origem no desenvolvimento do cérebro antes mesmo do nascimento. As malformações cerebrais se encontram em áreas vinculadas ao processamento fonológico, incluindo a área temporo-occipital, conhecida como área visual da forma da palavra falada, e no corpo geniculado medial. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando alterações no padrão neurológico. Por esses múltiplos fatores, a ABD considera que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar, a fim de realizar um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos. Na realização do diagnóstico devem-se utilizar procedimentos que possibilitem determinar o nível funcional da leitura, seu potencial e capacidade, a extensão da deficiência, as deficiências específicas na capacidade de leitura, as disfunções neuropsicológicas, os fatores associados e as estratégias de desenvolvimento e recuperação para a melhoria do processamento neuropsicológico e para a integração das capacidades perceptivo-linguísticas (CECHELLA, 2009). Alguns aspectos devem ser observados para se realizar o diagnóstico de dislexia: histórico familiar de dislexia; alterações precoces na linguagem, referentes à articulação, mas não a compreensão; leitura e escrita muitas vezes incompreensíveis; pânico ao ter que ler em voz alta; ansiedade ao realizar testes; dificuldades em soletrar; capacidade superior de aprendizagem aliada à escrita deficiente; compreende a ideia principal, mas não recorda os detalhes do texto; confusões de 214 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 5, p. 209-218, 2010 letras com diferente orientação espacial (b/d); troca de fonemas surdos por sonoros, ou o contrário; dificuldades com rimas; metáteses ou epênteses; substituições de palavras com estruturas semelhantes; fragmentação incorreta em frases (CECHELLA, 2009). Segundo a ABD, a equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que se chama de avaliação multidisciplinar e de exclusão. Fatores como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes não são consequências, não a causa da dislexia. Nesse processo ainda é muito importante tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e da evolução do paciente. Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório por escrito (FREITAS, 2009). De acordo com Araújo (2002), quanto aos diferentes profissionais envolvidos no diagnóstico da dislexia, o pediatra seria o responsável pela suspeita precoce e encaminhamento de diagnóstico. Cabe ao pediatra, por ocasião da história, abordar aspectos relativos à escola e à família, uma vez que estes, junto com a integridade física e mental do individuo, contribuem com o seu adequado aprendizado. Algumas das situações que culminam com dificuldade no desempenho escolar se relacionam a fatores de risco preexistentes, e os primeiros sinais do problema podem estar aparentes nos primeiros anos de vida. O psicólogo conduzirá a avaliação emocional, perceptual e intelectual. Enquanto o pedagogo fará a avaliação acadêmica, o médico oftalmologista realizará o exame de acuidade visual, cujo objetivo é excluir déficit visual. O médico neurologista irá realizar o exame neurológico tradicional (ENT) e o exame evolutivo (ENE), afastando o comprometimento neurológico. O ENT utiliza técnicas semiológicas voltada para detectar síndromes neurológicas ou anormalidades neurológicas maiores em lesões específicas de núcleos, tratos ou nervos cranianos. Permite também observar alguns sinais menores, como astereognosias, disdiadocinesia, movimentos em espelho e extinção. O ENE tem por objetivo aferir a maturidade neurológica através da avaliação da R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 5, p. 209-218, 2010 215 lateralidade, equilíbrio estático e dinâmico, coordenação apendicular, coordenação tronco-membros, sensibilidade/gnosias, persistência motora e linguagem. O neurorradiologista poderá conduzir a avaliação por imagem (ressonância magnética-RM , tomografia computadorizada por emissão de fóton único-SPECT, tomografia por emissão de pósitrons – PET) (CIASCA, 2002). Esse mesmo autor afirma que o fonoaudiólogo poderá conduzir a avaliação audiométrica, cujo objetivo é descartar possível déficit auditivo. Para a ABD, o fonoaudiólogo deve conhecer as habilidades e as dificuldades apresentadas pelas crianças no processo diagnóstico, com o objetivo de orientar a si mesmo ou aos professores para tratamento adequado, visando ao desenvolvimento de estratégias que possibilitem a melhora no uso das habilidades e funções da linguagem e no desempenho dessa criança nas tarefas escolares que exigem leitura e escrita. O diagnóstico e a avaliação da dislexia são fundamentais, sobretudo definir estratégias de intervenção, visando ao sucesso escolar. Assim, crianças e adolescentes disléxicos podem alcançar o sucesso escolar, bem como ter atividades profissionais apoiadas na leitura e na escrita, estando o sucesso acadêmico relacionado ao apoio recebido na escola, na família e de profissionais especializados. Deve-se ressaltar ainda que a identificação precoce da dislexia é importante porque o cérebro apresenta maior plasticidade em crianças pequenas e é potencialmente maleável para um redirecionamento dos circuitos neuronais (CECHELLA, 2009). CONCLUSÃO Sabe-se que a dislexia é um distúrbio de linguagem de alto impacto na aprendizagem, quando não diagnosticado e tratado corretamente. Assim, unindo profissionais de diversas áreas da saúde (fonoaudiólogos, médicos de diversas especialidades, psicopedagogos, psicólogos), consegue-se dissecar cada aspecto da dislexia, contando com a atuação específica de cada profissional, possibilitando o diagnóstico precoce. De fato, a equipe multidisciplinar é efetivamente o meio mais adequado para suprir as limitações inerentes a cada 216 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 5, p. 209-218, 2010 profissão, assegurando um tratamento completo e adequado a cada portador da dislexia. ABSTRACT The aim of this paper is to focus on one language disorders are highly prevalent - dyslexia - trying to analyze the importance di multidisciplinary diagnosis and early in order to reduce the impacts of this disturbance in the learning process. A review of the literature on the subject from the ABD, SBFa and Scielo the past 12 years. It is noteworthy that the multidisciplinary team is the best way to ensure complete and adequate treatment for people with dyslexia. Keywords: dyslexia, learning, multidisciplinary team and early diagnosis. REFERÊNCIAS ARAÚJO, A. P. Q. C. Avaliação e manejo da criança com dificuldade escolar e distúrbio da atenção. Jornal de Pediatria, Sociedade Brasileira de Pediatria, S104-S109, 2002. ARTIGAS, J. Disfunción cognitiva em La dislexia. Revista de Neurologia Clínica, v. 1, p. 115-124, 2000. ASSENCIO-FERREIRA, V. J.; LEITÃO, P. B.; SANTAMARIA, V. L. A consciência fonológica no processo de alfabetização. 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