HS050 Rituais e Simbolismo

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FICHA Nº02 (PARTE VARIÁVEL)
Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de Antropologia
HS050 - Rituais e Simbolismo
EMENTA
A tradição antropológica no estudo do mito e do ritual. Sagrado e profano. Processos
rituais. Simbolismo e cultura.
PROGRAMA e BIBLIOGRAFIA
I. Introdução: o que é um rito?
Peirano, Mariza. 2002. “A análise antropológica de rituais”. In M. Peirano (org.) O Dito e o
Feito. Ensaios de Antropologia dos Rituais. Rio de Janeiro: Relume-Dumará/NuAP.
(pp. 17-40).
II. Perspectivas Teóricas Clássicas
1) Do psiquismo à função social
Malinowski, Bronislaw. 1984. Magia, Ciência e Religião. Lisboa: Edições 70.
Radcliffe-Brown, A.R. 1973. “Os parentescos por brincadeira”; “Nota adicional sobre os
parentescos por brincadeira”. In Estrutura e Função na Sociedade Primitiva.
Petrópolis: Vozes.
2) Dinamismo e conflito
Leach, Edmund. 1983. “Cabelo mágico”. In Edmund Leach. São Paulo: Ática.
_______ . 2000. “Once a knight is quite enouch: como nasce um cavaleiro britânico”. In
Mana Vol. 6, no. 1. (também disponível na base scielo)
Gluckman, Max. S/d. Rituais de rebelião no sudoeste da África. Série Textos de Aula,
Antropologia 4. Brasília: Ed. da UnB.
______ . “Análise de uma situação social na Zululândia moderna”. In. Bela FeldmanBianco (org.). Antropologia das Sociedades Contemporâneas: Métodos.
3) Crenças, classificações e fronteiras sociais
Evans-Pritchard, Evans. 1978. Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de
Janeiro: Zahar.
Douglas, Mary. 1976. Pureza e Perigo. São Paulo: Perspectiva.
3) Modos de ação ritual
Hubert, Hubert & Mauss, Marcel. 1981 [1899]. “Ensaio sobre a natureza e a função do
sacrifício”. In Ensaios de Sociologia. São Paulo: Perspectiva (pp. 3-132).
Van Gennep, A.1978. Ritos de Passagem. Petrópolis: Vozes.
Turner, Victor. 1974. O Processo Ritual. Petrópolis: Vozes.
III. Desenvolvimentos Recentes
1) Valores sociais em ação: poder e rebeldia
Geertz, Clifford. 1978. “A religião como sistema cultural”. In A Interpretação das
Culturas. Rio de Janeiro: Zahar.
______ . 1980. Negara. O Estado-teatro do século XIX. Lisboa: Difel. (cap. IV e V).
Davis, Natalie Zemon. 1990. “Ritos de violência”. In Culturas do Povo. Sociedade e
cultura no início da França moderna. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Kertzer, David. “Rituais políticos e a transformação do Partido Comunista Italiano. In
Horizontes Antropológicos. Vol. 7, no. 15 (pp. 15-36).
Chaves, Christine de Alencar. 2002. “A marcha nacional dos sem-terra. Estudo de um ritual
político”. In M. Peirano (org.) O Dito e o Feito. Ensaios de Antropologia dos
Rituais. Rio de Janeiro: Relume-Dumará/NuAP.
Freitas, Geovani Jacó. 2003. “O lugar das metáforas: deu bode e deu cachorro”. In Ecos da
Violência. Narrativas e relações de poder no nordeste canavieiro. Rio de Janeiro:
Relume-Dumará.
AVALIAÇÃO
A avaliação consistirá na média de notas referentes à apresentação de seminário e duas
provas. A média semestral será calculada através da soma das atividades dividida por 3.
Serão aprovados os alunos que obtiverem média 7,0. Alunos com mais de 25% de faltas
estão automaticamente reprovados, independente de sua média semestral. Têm direito ao
exame final os que obtiverem média entre 4,0 e 6,9.
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