ODONTOLOGIA HOSPITALAR - A IMPORTÂNCIA DO CD EM UTI’S NA IDENTIFICAÇÃO E PREVENÇÃO DE FOCOS DE INFECÇÃO EM NÍVEL BUCAL Neto LP1, Carvalho NA2, Picosse LR3, Guimarães PS4, Nicolau RA5 1-5 Universidade do Vale do Paraíba, FCS, Av.Shishima Hifumi nº2911–Urbanova, São J.Campos – SP [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected] Resumo - Pacientes hospitalizados muitas vezes apresentam doenças bucais, as quais podem contribuir para o agravamento de condições patológicas sistêmicas. Devido à incorporação de legislação que normatiza a presença de cirurgiões-dentistas (CD) em âmbito hospitalar e devido à importância do tema, o objetivo do presente estudo é avaliar a relação entre patógenos bucais causadores de doenças sistêmicas e sua relação com pacientes que se encontram em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Por meio de revisão de literatura foram consultados bancos de dados como: Bireme, Google Acadêmico, Scielo. A busca visou obter informações que solidifiquem a importância do CD nos hospitais. Observa-se que a presença do CD nas equipes multidisciplinares em nível hospitalar, tem papel de extrema importância na saúde geral do paciente internado em UTI, pois propicia a diminuição de focos de infecção e o tempo de internação, em consequência do atendimento odontológico. Palavras-chave: Odontologia Hospitalar, Doença Periodontal, Infecções Hospitalares. Área do Conhecimento: IV- Ciências da Saúde Introdução Muita ênfase tem sido dada aos acometimentos bucais e sua relação com a saúde geral do indivíduo. Desde a antiguidade a importância da sepsia bucal vem sendo introduzida na literatura médica com provável relação a condições sistêmicas dos pacientes. Segundo relatos na literatura, um dos mais velhos papiros da Dinastia Média (2100 a.C.) menciona dor dental associada à doença no sistema reprodutor feminino. O ano de 1890 foi marcado pelo início da “Era da infecção focal“ na história da Odontologia e da Medicina (REILLY 2005; FADINHA 2011). Billings (1914), publicou trabalhos atestando que a doença sistêmica surge quando ocorre disseminação de bactérias de locais de infecção focal, como dentes e tonsilas para orgãos distantes. Devido a esses achados, a indicação de exodontia de dentes com qualquer tipo de patologia e até mesmo a exodontia profilática passaram a ser constantemente indicadas (REILLY 2005; MACHIAVELLI et al., 2008). O atendimento odontológico a pacientes hospitalizados portadores de enfermidades sistêmicas, contribui efetivamente para a recuperação destes. A saúde em âmbito hospitalar exige o trabalho em equipe multidisciplinar, fato que demandou a introdução da Odontologia nesse ambiente de trabalho (GODOI et al., 2009; RABELO et al., 2010). No Código de Ética Odontológico (capitulo IX), que trata da Odontologia Hospitalar, existe a informação de que compete ao CD internar e assistir pacientes em hospitais públicos e privados, com e sem caráter filantrópico, respeitadas as normas técnico administrativas das instituições. No mês de março de 2012 a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº2776/08, que torna obrigatória a presença do CD dentro das UTI’s. O presente estudo objetiva abordar a importância do CD em âmbito hospitalar, e sua contribuição na identificação e intervenção em focos de infecção em nível bucal, capazes de influenciar a saúde sistêmica do paciente que se encontra internado em UTI. Metodologia Por meio de revisão de literatura foram consultados bancos de dados como: Bireme, Google Acadêmico, Scielo, Jornais e revistas da classe Odontológico. Resultados A Odontologia hospitalar pode ser definida como uma prática que visa os cuidados das alterações bucais que exigem procedimentos de equipes multidisciplinares de alta complexidade ao paciente (CAMARGO, 2005). Quando se fala em Odontologia integrada em uma equipe multidisciplinar, deve-se ter em mente a abordagem do paciente como um todo e não XVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e XII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 1 somente nos aspectos relacionados aos cuidados com a cavidade bucal. A saúde bucal, como estado de harmonia, normalidade ou higidez da boca, só tem significado quando acompanhada, em grau razoável, de saúde geral do indivíduo (GODOI et al., 2009). No ambiente hospitalar, o CD pode atuar como consultor da saúde bucal e/ou como prestador de serviços, tanto em nível ambulatorial quanto em regime de internação, sempre com o objetivo de colaborar, oferecer e agregar forças ao que caracteriza a nova identidade do hospital (LIMA et al., 2011). A condição bucal altera a evolução e a resposta ao tratamento médico, assim como a saúde bucal fica comprometida pelo estresse e pelas interações medicamentosas. Ainda, segundo o autor, a boca abriga microrganismos (bactérias e fungos) que alteram a qualidade, quantidade e pH da saliva e que facilmente ganham a corrente circulatória, expondo o paciente a maior risco de infecção. Há, assim, a necessidade permanente de acompanhamento do paciente pelo cirurgião dentista (GODOI et al., 2009). A odontologia hospitalar abrange ações que vão além das proporções imaginadas e atribuídas pela população, uma vez que os procedimentos realizados não dizem respeito somente às intervenções cirúrgicas. A doença periodontal pode atuar como foco de disseminação de microrganismos patogênicos com efeito sistêmico, especialmente em pessoas com a saúde comprometida (BRUNETI, 2004; Tabela 1). Tabela 1. Infecções sistêmicas causadas por microrganismos bucais. Infecção Endocardite infecciosa Bacterimia Sepse Abcesso cerebral Infecções Respiratórias Ofitalmoplegia Infecções intra-abdominais Otite média supurativa Infecção Vaginal Conjutivite crônica Endoftalmite Abcesso do tubo ovariano Fonte: Bruneti (2004). Microrganismos Estreptococos bucais E. corrodens A. actinomycetemcomitans M. micros Estreptococos bucais P. gingivalis Enterobacteriaceae Candida sp A. actinomycetemcomitans A. actinomycetemcomitans A. actinomycetemcomitans Enterobacteriaceae Staphylococcus A. actinomycetemcomitans P. gingivalis P. gingivalis M. micros M. micros A. actinomycetemcomitans P. gingivalis A incidência de periodontite aumenta significantemente o risco de várias patologias, como aterosclerose, infarto cardíaco, derrame cerebral e complicações do diabetes. Na gestante, a presença de periodontite aumenta o risco de o feto nascer com baixo peso (Kahn et al.,2008). Em certos pacientes, a bacteremia causada por procedimentos dentais, mesmo a simples escovação dental, pode causar endocardite bacteriana. Diabetes, hipofosfatasia, imunodeficiências, distúrbios renais e câncer são exemplos de enfermidades que colocam o indivíduo em alto risco de doenças bucais − como cárie dental, gengivite, periodontite e mucosite, devido a um aumento de suscetibilidade do paciente (CAMARGO, 2005). Além disso, pacientes com deficiências físicas e/ou mentais apresentam maior risco de doenças bucais, causado por medicações, dieta e obstáculos físicos, comportamentais e educacionais, que impedem a implantação de um programa eficiente de higiene bucal (GODOI et al., 2009). As doenças periodontais são infecções crônicas associadas a microrganismos anaeróbicos Gram-negativos que resultam em aprofundamento patológico do sulco gengival por meio de migração apical do epitélio juncional, destruição do ligamento periodontal e osso alveolar. A sua progressão é favorecida pelas características morfológicas dos tecidos afetados o que a distingue de outras doenças infecciosas. Têm início com uma inflamação superficial da gengiva, sem perda de inserção e reversível com a remoção da etiologia primária (FADINHA, 2011) (Figura 1). Figura 1. Paciente portador de Periodontite. Presença de focos de infecção Fonte: Foster; Fitzgerald (2005). O CD tem o dever ajudar a prevenir o índice de pacientes internados, no qual o quadro clínico pode evoluir para infecção hospitalar causada por microrganismos patógenos encontrados na cavidade bucal (Figura 2). XVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e XII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 2 Figura 2: CD realizando profilaxia de um paciente que se encontra em UTI. Fonte:fno.org.br Figura 3. Paciente submetido à ventilação mecânica. Presença de biofilme em dorso de língua. Fonte: Moraes et. al., 2006 Atualmente as doenças sistêmicas que mais acumulam evidências científicas da sua relação com as periodontais são as pneumonias nosocomiais e a endocardite bacteriana (MORAIS et al., 2006). As vias aéreas inferiores são frequentemente contaminadas por microrganismos derivados das regiões nasal, bucal e faríngea. A prevalência de colonização de patógenos respiratórios no biofilme, mucosa bucal, e saliva causa a pneumonia nosocomial que acontece com a invasão bacteriana, especialmente bastonetes Gramnegativos Acinetobacter spp, Staphylococcus aureus, Esherihia coli, Klebsiella spp, Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter spp. e Protheus mirais (Figura 4). Pacientes submetidos à cirurgia cardíaca apresentam um risco particularmente alto de desenvolver pneumonia nosocomial, podendo sua incidência atingir 20%, com significante associação com a mortalidade. O risco de desenvolver a pneumonia nosocomial aumenta com o uso da ventilação mecânica e, além de prolongar em média por 5-9 dias o tempo de hospitalização dos pacientes, provoca um aumento expressivo nos custos hospitalares. (AMARAL, 2009). Pneumonia Nosocomial A pneumonia nosocomial é a segunda maior causa de infecções dentro de UTIs no mundo (GUIMARÃES et al., 2006). No Brasil, ela aumenta a incidência de morte em 25% e gera um acréscimo de 13 dias na internação do paciente. A pneumonia é um acometimento no parênquima pulmonar causada por grande variedade de agentes incluindo bactérias, micoplasma, fungos, parasitas e vírus, sendo a pneumonia bacteriana a mais comum da doença. A pneumonia nosocomial ocorre de 2 formas: a) Pneumonia adquirida no hospital (PAH): aquela que ocorre após 48h da admissão hospitalar, geralmente tratada na unidade de internação (enfermaria/apartamento), b) Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM): aquela que surge em 48-72h após intubação orotraqueal e instituição de VM invasiva. Ambas são desenvolvidas após 48h de internação hospitalar, não estando presente ou incubada no paciente no momento da admissão no hospital (KAHN et al., 2010; AMARAL, 2009; RORIZ et al., 2009) (Figura 3). O risco de desenvolvimento da pneumonia nosocomial é de 10 a 20 vezes maior nas UTI’s. O paciente que se encontra em UTI, tem uma higienização bucal insatisfatória, podendo haver uma colonização de microrganismos patógenos na região orofaríngea, sendo a causa de pneumonias nosocomiais (OLIVEIRA et al., 2007). Figura 4: Paciente internado a 12 dias na UTI. Desenvolveu Pneumonia Nosocomial e evoluiu para óbito. Fonte: Moraes et. al., 2006 XVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e XII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 3 Na literatura encontram-se três mecanismos possíveis para associar o biofilme bucal com as infecções respiratórias: a) biofilme bucal com higiene deficiente por meio de aspiração de saliva contaminada, b) o biofilme pode abrigar colônias de patógenos pulmonares e promover seu crescimento e c) as bactérias presentes no biofilme bucal poderiam facilitar a colonização das vias aéreas superiores por patógenos pulmonares. (GODOI ET AL., 2009; FADINHA, 2011). resposta aos agentes infeciosos relacionados à doença periodontal poderiam iniciar e propagar a formação de um ateroma; b) hiper-resposta inflamatória ao lipopolissacarídeo de patógenos periodontais pode agravar o quadro clínico das duas condições e c) alguns patógenos periodontais também podem ter efeitos sobre eventos tromboembólicos (WILLIAMS et al., 2005; NEBEN et al., 2006). Discussão Endocardite Bacteriana - Alguns autores relatam que as doenças bucais podem desempenhar um papel importante na etiologia da endocardite bacteriana. Segundo Barbosa (2004), a endocardite bacteriana é uma inflamação nas válvulas cardíacas que impede o perfeito fluxo de sangue. Ela é causada pelo acúmulo de bactérias no endocárdio, tecido que envolve internamente o coração. As bactérias responsáveis por este quadro são os Streptococos viridans, Streptococcus aureus e por bactérias comumente presentes na boca que de alguma forma chegam ao coração, atacando especialmente suas válvulas (Figura 5). Os indivíduos mais propensos a sofrer de endocardite bacteriana são os com baixa imunidade. Figura 5: Acometimento Bacteriana. Fonte: Pinheiro 2009 da Endocardite Loeshe (1997) cita em seu artigo que “bacteremias freqüentes de baixa intensidade seriam benéficas pelo estímulo ao sistema imunológico, fazendo com que diante de outras esteja sensibilizado. Porém, diante de infecções mais severas, um número bem maior de microrganismos ganharia acesso à circulação, o que poderia levar à produção de citocinas inflamatórias, o que constitui um fator de risco para alterações cardiovasculares”. A plausibilidade biológica, utilizada para justificar a associação da doença periodontal e doença cardíaca, pode ser sumarizada em: a) citocinas, liberadas como A presença do CD no hospital colabora para a prevenção de infecções hospitalares, diminuição do tempo de internação, além de diminuição dos custos hospitalares com o paciente (MORAIS et al., 2006). Para que o CD possa atuar em hospitais, se faz necessária a capacitação desses profissionais para um melhor entendimento das doenças, dos prontuários, exames complementares e outros, então o profissional estará capacitado para atuar em nível hospitar (FRANÇA et al., 2011). Diversos autores acreditam na relação entre patógenos bucais e doença periodontal como foco de infecção hospitalar em pacientes que se encontram em UTI, devido a deficiências físicas e/ou mentais, causadas por medicações, dieta e obstáculos físicos, que impedem a eficiência da higiene bucal (GODOI et al., 2009; MACHIAVELLI et al., 2008; NEBEN et al., 2006; KAHN et al., 2010). Atualmente o conhecimento sobre a microbiota bucal, associado às evidências de sua participação na patogênese de doenças sistêmicas em pacientes hospitalizados, faz com que a negligência aos cuidados bucais seja impedida. A ausência de higiene bucal efetiva em nível hospitalar caracteriza-se como um fator de risco para o desenvolvimento de doenças como pneumonias nosocomiais e endocardite bacteriana com grande índice de mortalidade. O CD atuando em uma equipe multidisciplinar, dentro de um protocolo de prevenção, promovendo o monitoramento e a descontaminação da cavidade bucal dos indivíduos, parece ser um grande aliado na redução da colonização de patógenos bucais e, consequentemente, na redução da incidência de infecções hospitalares provenientes da cavidade bucal. Conclusão Por meio da revisão de literatura conclui-se que as intervenções de CD em nível hospitalar relacionam-se principalmente com a identificação de focos de infecção em nível bucal e sua redução. Procedimentos preventivos, periodontais, cirúrgicos, podem contribuir neste sentido. A XVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e XII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 4 importância do CD em hospitais reside principalmente na perspectiva de redução do tempo de internação devido a menor probabilidade de infecções relacionadas ao meio bucal. Referências - AMARAL, S.M. et al. 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