PRINCÍPIOS DA OFTALMOLGIA AVALIAÇÃO OFTALMOLÓGICA 1 Jailton Vieira Siva 2 Bruno Fortaleza de Aquino Ferreira 2 Hugo Siquera Robert Pinto OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Conhecer os a s pectos gera i s rel a ci ona da s à s pri nci pa i s quei xa s ofta l mol ógi ca s ; Aprender o exame oftalmológico mínimo (exame ocul a r externo, a cui da de vi s ua l , ca mpi metri a de confronta çã o, moti l i da de ocul a r extríns eca , refl exo pupi l a r e fundos copi a di reta ). RELEVÂNCIA A a namnese e o exame oftalmológicos realizados por médi cos ca pa ci ta dos , a i nda que nã o es peci a l i s ta s , permi tem di a gnosticar e tra tar determinadas condições oculares, referenciando a o oftalmologista quando necessário . A i nvesti ga çã o cl íni ca de doenças oculares é importante à medida que podem possuir evolução i ns i di os a e pouco s i ntomá ti ca , s endo o tra ta mento emi nentemente preventi vo. ABORDAGEM AO PACIENTE ANAMNESE SINAIS E SINTOMAS Uma a na mnes e bem rea l i za da pode es trei ta r di a gnós ti cos di ferenci a i s , s endo de gra nde a uxíl i o tera pêuti co. É funda menta l ca ra cteri za r s e a quei xa a presenta-se de formar aguda ou crônica, mono ou binocular, bem como ques ti ona r s obre i níci o e dura çã o do qua dro, ma nifestações extraoculares, trauma e alergia. As pri nci pa i s queixas oculares ambulatoriais i ncluem olho vermelho, dor e s ecreçã o ocul a res , ba i xa vi s ua l e ol ho torto. Olho vermelho. Res ul ta da di l a ta çã o de va s os na s uperfície ocular, contrastando com o branco do olho. Possui a pres enta çã o a guda ou crôni ca , podendo a pres enta r hi peremia periférica ou pericerática (flush ci l i a r). Dor, ba i xa vi s ual e a lterações pupilares podem compor o quadro cl ínico, s ervi ndo de alerta, por estarem associados a condições ma i s gra ves , como glaucoma agudo, cerati te e uvei te a nteri or. É uma ma nifestação comum na s i nfl a ma ções do s egmento a nterior e da túnica externa do ol ho (a pri nci pa l ca us a de ol ho vermel ho é conjunti vi te vi ra l ) Dor. Pode s er ocul a r, orbi tá ri a ou retrobul ba r. Qua ndo ocular, geralmente está associada a o olho vermelho, devendo alertar a condições mais gra ves como gl a ucoma e uveíte a nterior, pri ncipais ca usas de dor ocula r i ntens a . Dor peri orbi ta l pode es ta r a s s oci a da a tra uma , cefa l ei a e a s tenopi a , enqua nto que dor retrobul ba r pode es ta r a s sociada à movi menta çã o ocul a r e ocorrer em doença s i nfecci os a s . Secreção. Podem s er mucopurulentas (manifestandos e gera l mente com a gl uti na çã o pa l pebra l ma ti na l ou 1. PROFESSOR DA DISCIPLINA DE OFTALMOLOGIA – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 2. ACADÊMICO DE MEDICINA – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ conteúdo em saco conjuntiva l ) ou hi a l i na s , s uges ti va s de l a cri mejamento e epífora. Ocorre mais fre quentemente na s conjunti vi tes . Baixa visual. É o s i ntoma ma i s comum dos a cometimentos de s egmento posterior. Pode apres enta r-s e de forma a guda (tra ns i tóri a ou pers i s tente ) ou crôni ca . Qua ndo a guda, geralmente repres enta condi ções gra ves , devendo referenciar a o oftalmologi s ta o qua nto a ntes . No contexto de olho vermelho, serve de alerta para condições de ma i or gra vidade, como glaucoma a gudo, uveíte e cera ti te. A pri ncipal ca usa de baixa vi sua l crôni ca s ã o a s a metropi a s , podendo es ta r a s s oci a da à a s tenopi a . Olho torto. É o es trabi s mo, quei xa i mporta nte em pa ci entes pedi á tri cos e pri nci pa l ca us a de a mbl i opi a . É fi s iológico a té os s eis meses de vi da, devendo ser i nvestigado e tra ta mento a partir dessa i dade. Em cri a nça s , a pri nci pa l ca us a é a hipermetropia de alto gra u, que ca usa es tra bi s mo convergente e deve s er corrigida com l entes positivas. Ca so o pa ci ente já a pres ente a mbl i opi a , de ve-s e fa zer ocl us ã o a l terna da dos ol hos , a fi m de permi ti r a de qua do des envolvimento das vias ópti ca s de a mbos os ol hos . Em a dultos, o tra tamento do estrabismo é el eti vo, por es téti ca ou na presença de s intomas (di pl opi a ). Pa ci entes a dul tos gera l mente quei xa m-s e de vi s ã o dupl a (di pl opi a ). ANTECEDENTES Pessoais. Deve-se inves ti ga r tra ta mentos ocul a res a nteri ores , doença s s i s têmi ca s , medi ca ções e há bi tos , i ncl us i ve a l i menta res . Familiares. É i mporta nte i nda ga r s obre ca s os de es tra bismo, glaucoma, ca tarata e re tinopatias na família, uma TEXTO REVISADO EM 18/02/2013. DISCIPLINA DE OFTALMOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ vez que história familiar pode constituir fator de ri sco nesses ca s os . ÓRGÃOS E APARELHOS Dependendo da quei xa pri nci pa l e da s hi pótes es di a gnósticas, pode-se pesqui s a r s i na i s e s i ntoma s gera i s , como, no ca so de olho vermelho, cefalei a , ná us ea , vômi to, odi nofa gi a , cori za e a rtra l gi a s . perma necendo parado, com a cabeça alinhada ao eixo a xi a l . Deve-s e repeti r o tes te com l entes correti va s . Técnica. Deve-s e tes ta r um ol ho de ca da vez. O pa ci ente deve l er correta mente ca da l i nha da es ca l a , da es querda para a direita e de cima para baixo. Ca s o a AV nã o pos sa ser quanti fi ca da por es ca l a s , pode-s e es ca l ona r a a va liação a tra vés da ca pa ci da de de conta r dedos a uma determinada di s tâ nci a , da percepçã o de movi mentos de mã os e da percepçã o l umi nos a . EXAME OCULAR INSPEÇÃO A i nspeção ocul a r permi te a va l i a r a pres ença e o a s pecto de hi peremi a e s ecreçã o ocul a res , a l tera ções a na tômicas , l es ões cutâ nea s , a l tera ções pi gmenta res e i nflamatórias. A i nspeção ocular deve s er feita em a mbi ente com a dequada iluminação, devendo-se observa r pá l pebra s , conjuntiva, esclera, córnea, íris, pupila, coloração e diâ metro pupi l a res . Eversão da pálpebra superior É uma manobra obrigatória na avaliação da conjuntiva tarsal e na pesquisa de corpo estranho. O paciente deve olhar para baixo e o examinador pinça os cílios entre o polegar e o indicador, evertendo a pálpebra com o auxílio de um cotonete, retornando-a, em seguida, à posição normal. PALPAÇÃO A pa lpação permi te i denti fi ca r l es ões nodul a res , tumora ções , crepi ta ções (que podem s ugeri r fra tura s ) e es timar, grosseiramente, aumento da pres s ã o i ntra ocul a r (PIO), a tra vés da tonometria bidigital, em que s e compa ra a tens ão entre os dois olhos do paciente (consis tênci a pétre a s ugere PIO muito elevada, como ocorre no glaucoma a gudo). A medi çã o a dequa da da PIO é fei ta com tonômetro. AUSCULTA Pa ci entes víti ma s de tra uma s podem a pres enta r fís tula carotídeo-cavernosa. Na s us pei ta , a pes a r de pouco uti l izado na prá ti ca , pode-s e rea l i za r a us cul ta orbi tá ri a , col ocando o estetoscópio nas regiões fronta l e tempora l . A pres ença de s opro sincronizado com a frequê nci a ca rdía ca s ugere fís tul a ca rotídeo-ca vernos a . ACUIDADE VISUAL A a va liação da acuidade visual (AV) deve s er realizada ta nto para perto quanto para l onge. A a valiação da vi são para l onge, em geral, é feita através de escalas padroniza da s , em gera l, posicionadas a cerca de 3-6 metros do paciente (para a AV de perto, usa-se escalas menores). Ela permite identifi ca r e qua ntificar perda s vi s ua i s , podendo , i ncl us i ve, s ugeri r determinadas condições patológicas (pacientes com perda da AV centra l podem se beneficiar de muda nça de pos i çã o da ca beça). Para perto, usa-se a escal a de Ja eger, cuja s l etra s nã o s ão lidas pelo présbita à distância pa drã o , i ndi ca da na ta bel a . Preparo. O a mbi ente deve ter iluminação reduzi da e o pa ci ente deve reti ra r qua i s quer l entes correti va s , FIGURA 1. Exemplo de escala de acuidade visual. Fenda estenopéica A fenda estenopéica é um artifício que permite a passagem da luz em trajeto linear, reduzindo a refração. A melhora da AV com o uso da fenda sugere distúrbio de refração como causa da baixa visual. Interpretação. A AV do pa ciente é quantifica da pel o número no i níci o da úl ti ma l i nha l i da correta mente. A a cui dade normal é 20/20 (paciente e nxerga a 20 pés o que deveri a enxerga r a 20 pés ). Ca s o a AV nã o pos s a s er AVALIAÇÃO OFTALMOLÓGICA| 11 DISCIPLINA DE OFTALMOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ qua ntificada pela escala de Snel l en, deve -s e regi s tra r a AV como “conta dedos a X metros”, “movi mentos de mã os ” ou “percepçã o l umi nos a ”. QUADRO 1. BAIXA VISUAL NO MELHOR OLHO CORRIGIDO. Denominação Acuidade Visual Visão subnormal A partir de 20/60 Cegueira legal A partir de 20/200 Cegueira (CID-10/OMS) A partir de 20/400 CAMPIMETRIA DE CONFRONTAÇÃO A a va liação ideal do campo vi sual deve s er rea l i za da a tra vés das ca mpi metri a computa dori za da , entreta nto a ca mpimetria de confrontação é um teste simples e ca pa z de detectar defei tos rel eva ntes no ca mpo vi s ua l , podendo, i ncl usive, ser feito em pacientes acamados ou debili ta dos . O pa drão de perda de ca mpo vi s ua l pode s ugeri r o l oca l de l es ã o neurol ógi ca – FIGURA 2. Preparo. Exa mi nador posiciona-s e a cerca de 60 cm do pa ciente, à mesma a ltura, escolhendo um dos olhos pa ra exa me e ocl ui ndo o ol ho contra l a tera l . Técnica. A vi s ão do a valiador é o parâmetro. Deve -s e movi mentar o indicador da periferia ao centro, tenta ndo-s e um ol ho de ca da vez, repetindo, em s egui da , pa ra o outro ol ho. Interpretação. Les ões quia s má ti ca s (hemi a nops i a bi temporal) e pós-quiasmáticas s empre res pei ta m a l i nha média vertical, apresentando-se como hemianopsia bilatera l bi tempora l e homôni ma , res pecti va mente. Les ões prequiasmática s nã o res pei ta m a l i nha médi a verti ca l e podem s e a pres enta r de vá ri a s forma s – FIGURA 2. POSIÇÕES DO OLHAR CONJUGADO Três pares cra nianos são dedicados exclusiva mente à i nerva çã o da mus cul a tura ocul a r A a va l i a çã o do ol ha r conjuga do permi te i denti fi ca r l es ões na mus cul a tura extríns eca e/ou s ua i nerva çã o. Preparo. Pa ra a realização do exame, o paciente deve pos icionar-se adequadamente, permanecendo imóvel e com a ca beça a l i nha da a o ei xo a xi a l . Técnica. Ava l ia-se o paciente fazendo-o acompa nha r um objeto ou foco luminoso com o olhar, tomando-s e como ba s e os pontos ca rdi na i s – FIGURA 3. A rea çã o de convergência (simétrica e acompanhada de mios e) ta mbém deve s er tes ta da . Interpretação. O mús culo e o nervo acometi dos s ã o i dentificados através da s pos i ções di a gnós ti ca s do ol ha r conjugado. Anormalidades na musculatura ou na i nerva çã o mus cular podem causar estrabismo paréti co (heterotropi a ) TESTE DE HIRSCHBERG Cons iste na anális e da pos i çã o rel a ti va do refl exo cornea no, a tra vés da i l umi na çã o s i mul tâ nea bi nocul a r. Permi te identificar a presença de desvios oculares manifestos (heterotropi a ). Preparo. Pa ra a realização do exame, o paciente deve pos icionar-se adequadamente, perma necendo i móvel , em a mbiente com pouca luz, com a cabeça alinhada ao eixo a xial e fi xa ndo o ol ha r no i nfi ni to (6 metros ). Técnica. Ava l i a -s e o pa ci ente Il umi na ndo s i multaneamente os doi s ol hos e obs erva ndo a pos i çã o rel a ti va do refl exo cornea no. Interpretação. Ana l isa-se a posição relativa do reflexo cornea no. El e pode s er visto no centro (s em des vi o) ou na borda (desvio de 15D) pupi l a res , entre a borda e o l i mbo (des vi o de 30D) ou no l i mbo (des vi o de 45D). TESTES DE OCLUSÃO FIGURA 2. Trajeto do nervo óptico intracraniano. Observe o padrão geral das lesões. (N = Nasal; T = Temporal) FIGURA 3. Posições diagnósticas do olhar (ação máxima dos músculos extraoculares). Compreendem oclusão e desoclusão ocular s eletivas , bem como oclusão alternada. Esse teste permite i denti fi ca r heterotropi a s (cover test) e heterofori a (uncover test), a na l i s a ndo o movi mento ocul a r dura nte o exa me. Preparo. Pa ra a realização do exame, o paciente deve pos icionar-se adequadamente, perma necendo i móvel , em a mbiente com pouca luz, com a cabeça alinhada ao eixo a xial e fi xa ndo o ol ha r no i nfi ni to (6 metros ). Técnica. Na s uspei ta de heterotropi a de um ol ho, deve-se ocluir o olho oposto e obs erva r s e há des vi o. Pa ra a va liar heteroforia, oclui-se o olho s ob s uspeita e observa -s e s e há movimento de refixação (olho desviado s ob o ocl us or). AVALIAÇÃO OFTALMOLÓGICA| 12 DISCIPLINA DE OFTALMOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FIGURA 4. Desvios oculares detectados a partir do teste de Hirshberg. Observe os prefixos utilizados para nomear cada direção de desvio: HIPER = para cima, HIPO = para baixo, ESO = nasal, EXO = temporal. FIGURA 6. Uncover test. REFLEXO PUPILAR FIGURA 5. Cover test. Cons iste na iluminação direta do olho, observa ndo a rea çã o a pupi l a r de a mbos os ol hos . Permi te a va l i a r a i ntegri da de da s vi a s ópti ca s a ferente e eferente . Preparo. Pa ra a realização do exame, o paciente deve pos icionar-se adequadamente, perma necendo i móvel , em a mbiente com pouca luz, com a cabeça alinhada ao eixo a xial e fi xa ndo o ol ha r no i nfi ni to (6 metros ). Técnica. Ava l ia-se o paciente iluminando os olhos, um por vez, e obs erva ndo o refl exo fotomotor (cons tri çã o pupilar) direto (ipsilateral) e indireto (contralateral). Pode -s e a l terna r a i l umi na çã o ocl us ã o de um ol ho pa ra o outro (s wi ngi ng tes t). Interpretação. Em pa ci entes com vias ópticas íntegras e funci ona ntes , es pera -s e refl exos fotomotor di reto e cons ens ua l . Se houver a pena s refl exo cons ens ua l , há prová vel l es ã o na vi a ópti ca a nteri or do ol ho i l umi na do (pupi l a de Ma rcus -Gunn). Se a s pupi l a s forem ma i s res pons i va s à a comoda çã o que à l uz, há prová vel comprometimento bilateral da vi a a ferente (em condi ções norma i s , a s pupi l a s s ã o ma i s res pons i va s à l uz). Interpretação. Qua ndo o ol ho opos to à ocl us ã o movi mentar-se para refixar a imagem, haverá heterotropi a . Qua ndo o olho ocluído (desviado sob o oclusor) movimentars e à refixação, haverá heteroforia. É comum encontrar algum gra u de des vi o l a tente. Pouca s pes s oa s s ã o rea l mente ortofóri ca s . AVALIAÇÃO OFTALMOLÓGICA| 13 DISCIPLINA DE OFTALMOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Anisocoria A diferença de diâmetro pupilar deve sempre ser avaliada na claridade e na penumbra. Quando a diferença for maior na penumbra, a pupila anormal é a de menor diâmetro e, na claridade, o de maior diâmetro (quando fisiológica, não altera entre claridade, penumbra e acomodação). As principais causas patológicas incluem: paralisia do N.C III (pupila irresponsiva, com midríase unilateral, maior na claridade), pupila de Adie (irresponsiva à luz, com midríase unilateral, que respon de lentamente à acomodação, comum em mulheres jovens) e medicamentos (pupila irresponsiva). FUNDOSCOPIA DIRETA FIGURA 7. Reflexo pupilar normal. Observer que ambas as pupilas contraem ao se iluminar um dos lados. Qua ndo a l uz i nci de s obre a coro i de, ca ma da pi gmentada do ol ho, nota -s e, a tra vés do ofta l mos cópi o di reto, um refl exo bri l ha nte (em tons de vermel ho ou l a ranja), mostrando que as estruturas intraocul a res no e i xo da l uz es tã o tra ns pa rentes . Concl ui -s e o exa me ofta l mol ógi co a tra vés da a va liação do fundo de ol ho. A ofta l mos copi a i ndi reta e a a ngiofluoresceína permitem uma a va l i a çã o deta l ha da da reti na, entretanto são métodos complexos e de alto custo. No contexto do médico generali s ta , o ofta l mos cópi o di reto é s uficiente como avaliação inicial do fundo de olho. Deta l hes no ca pítul o s obre ofta l mos copi a . REFERÊNCIAS 1. ESTEVES, J. F.; TELICHEVESKY, N.; KWITKO, S. l. Rotinas em Oftalmologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 2. FACULDADE DE MEDICINA DA USP. Programa Educacional de Oftalmologia. São Paulo: Merck Sharp & Dohme, 2008. 3. LÓPEZ, M.; LAURENTYS-MEDEIROS, J. Semiologia Médica: as Bases do Diagnóstico Clínico. São Paulo: Revinter, 2004. 4. REY, L. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 5. YAMANE, R. Semiologia Ocular. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1990. 6. RODRIGUES, M. R. V. Semiologia Oftalmológica. Revista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e do Hospital das Clínicas da FMRP, Ribeirão Preto, v. 29, n. 1, jan. 1996. Disponível em <http://www.fmrp.usp.br/revista/1996/vol29n1/semiolo gia_oftal mologic a.pdf>. Acesso em 08 Nov. 2012. AVALIAÇÃO OFTALMOLÓGICA| 14