Desenvolvimento vegetativo da orquídea olho-de-boneca cultivada em substrato de samambaia real Mívia Rosa de Medeiros Vichiato1, Marcelo Vichiato1, Daniel Melo de Castro2 e Moacir Pasqual3 1 Bióloga, DSc. em Agronomia, Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Belo Horizonte / SMAMA/PBH ([email protected]) 2 Eng. Agrônomo, DSc. em Agronomia, Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Belo Horizonte / SMMA/PBH ([email protected]) 3 Eng. Agrônomo, DSc. Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas – CCAAB/UFRB ([email protected]) 4 Eng. Agrônomo, DSc. Professor da Universidade Federal de Lavras, Departamento de Agricultura - DAG / UFLA ([email protected]) Resumo - Avaliou-se o desenvolvimento vegetativo de plantas de orquídea olho-de-boneca (Dendrobium nobile Lindl.) cultivadas em substratos à base de fibra de samambaia real (Osmunda regalis L.). As plantas de orquídea foram cultivadas em vasos de polietileno, permanecendo em casa de vegetação com 50% de sombreamento. Os substratos utilizados foram: xaxim desfibrado (testemunha); samambaia real; xaxim + samambaia real (3:1 v/v); xaxim + samambaia real (1:1 v/v) e samambaia real + xaxim (3:1 v/v). Após quatro meses da instalação do experimento, foram avaliadas as seguintes variáveis: taxa de sobrevivência, comprimento da parte aérea, diâmetro do pseudobulbo, número de brotos e número de folhas. A fibra de samambaia real não afetou a sobrevivência das plantas, podendo representar uma alternativa promissora como substrato para o cultivo de D. nobile. Palavras-chave: Floricultura, orquídea, substrato, xaxim. Vegetative development of Dendrobium nobile cultivated in substrate of royal fern Abstract – The vegetative development of Dendrobium nobile Lindl. cultivated in substrates based of royal fern fiber (Osmunda regalis L.) it was evaluated. The orchid plants were cultivated in polyethylene vases, staying in greenhouse conditions with 50% shaded. The used substrates were: xaxim fibered (control); royal fern; xaxim + royal fern (3:1 v/v); xaxim + royal fern (1:1v/v) and royal fern + xaxim (3:1 v/v). After four months of the installation of the experiment, they were appraised the following variables: survival rate, shoot length, pseudobulb diameter, number of sprouts and number of leaves. The fiber of royal fern did not affect the survival of the plants and may represent a promising alternative as a substrate to the growing of D. nobile. Keywords: Floriculture, orchid, substrate, xaxim. Introdução Na família Orchidaceae, o gênero Dendrobium compreende cerca de 1.500 espécies, sendo considerado o mais produzido e comercializado, tanto no Brasil quanto no exterior. As espécies que compõem esse gênero são consideradas plantas epífitas e a grande maioria delas floresce no final do inverno ao início da primavera. Dentre as espécies cultivadas desse gênero, destaca-se a orquídea olho-de-boneca (Dendrobium nobile Lindl.), pela variedade de cores e grande número de flores por planta (Assis et al., 2005; Vichiato et al., 2007). O cultivo de orquídeas epífitas exige a utilização de substratos fibrosos relativamente grossos e de boa drenagem de modo que as raízes tenham acesso ao ar e a luz, simulando as condições ambientais naturais (Meurer et al., 2008; Yamamoto et al., 2009). Isso porque o sistema radicular com velame dessas plantas exige maior suprimento de oxigênio para se desenvolver e garantir bom florescimento (Bellé, 2000). O uso de substratos alternativos para o cultivo de orquídeas é importante, pois reduz o extrativismo ilegal do xaxim, preservando a samambaiaçu (Dicksonia sellowiana Hook), que se encontra em vias de extinção. A fibra de xaxim é considerada excelente para o cultivo de orquídeas, pois retém grande quantidade de água, conservando-se úmida por longo tempo. Em ausência de precipitações pluviais ou irrigações, pode ceder água ao velame, por contato, ou provocar elevação da umidade relativa no ambiente próximo ao vaso, mantendo o teor de umidade (Silva, 1986; Demattê & Demattê, 1996; Meurer et al., 2008; Vichiato et al., 2008; Yamakami et al., 2009; Macedo et al., 2011, Brescasin et al., 2013). Fibras de samambaia do gênero Osmunda também podem ser utilizadas como substrato no cultivo de orquídeas (Silva, 1986). O gênero Osmunda possui em torno de 15 espécies, sendo amplamente distribuído no Continente Americano, Europa, Ásia e Sul da África, crescendo em áreas brejosas. É encontrado no Brasil principalmente nas Regiões Sul e Sudeste e ocorre em áreas brejosas e úmidas do Cerrado e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual e Formações Campestres (Tryon & Moran, 1997; Nóbrega & Prado, 2008; Sylvestre, 2010). A espécie O. regalis, samambaia real, é bastante ornamental, cresce em touceiras, podendo atingir um metro de altura e apresentar caule ereto e lignificado, com raízes Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.8, n.4, p.53-56, out. 2014 53 fibrosas subterrâneas a parcialmente aéreas, também fornecendo o xaxim. São plantas facilmente cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, que requerem um fornecimento constante de água (Silva 1986, Fernandés et al. 1997; Molina et al., 2009). As fibras de Osmunda requerem um alinhamento vertical no vaso para garantir uma drenagem adequada, mas são resistentes, elásticas e fornecem todos os nutrientes que as plantas precisam (Northen, 1970; Tryon & Moran, 1997; Phipps et al., 1998). É a principal fibra para os europeus e americanos, mas ainda não aproveitada pelos brasileiros, possivelmente porque para a obtenção de sua fibra, é preciso cavar e arrancar a planta para então retirar o bloco de raízes (Silva, 1986). A exploração de O. regalis como substrato para plantas pressupõe a sua exploração, e o manejo de qualquer espécie em seu ecossistema exige a geração de conhecimentos sobre sua autoecologia, especialmente no que se refere à demografia e biologia reprodutiva (Baldauf et al., 2007; Landi & Angiolini, 2008). Em Cantabria (Espanha), a escassez de O. regalis, considerada localmente um remédio eficiente no tratamento de fraturas ósseas e doenças articulares, levou a população rural a desenvolver práticas de gestão local que contribuíram para a conservação dessa espécie (Molina et al., 2009). Considerando-se a necessidade de se estudar novos substratos para o cultivo de orquídeas, este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento vegetativo de plantas de Dendrobium nobile Lindl. (Orchidaceae) cultivadas em substratos à base de fibra da samambaia real (Osmunda regalis L). Material e Métodos A pesquisa foi conduzida em casa-de-vegetação pertencente ao Laboratório de Cultura de Tecidos do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, localizada no município de Lavras, Minas Gerais, Brasil. Plantas de O. regalis foram coletadas em áreas brejosas de Lavras. As folhas foram retiradas, os troncos grosseiramente picados com o auxílio de um facão e, posteriormente, desfibrados manualmente. Este material e a fibra de xaxim, obtida comercialmente, foram mantidos imersos em água por dois dias, com três trocas de água por dia, objetivando sua hidratação. Foram utilizadas plantas de D. nobile propagadas vegetativamente por estaquia com 3 meses de idade. Estas apresentavam, em média, 3 folhas e 3,40 cm de altura. Os substratos utilizados foram: S1 - xaxim desfibrado testemunha; S2 - 100% samambaia real; S3 - 50% xaxim + 50% samambaia real; S4 - 75% xaxim + 25% samambaia real e S5 - 25% xaxim + 75% samambaia real. As plantas foram cultivadas em vasos de polietileno preto 3 com volume de 500 cm e mantidas em casa de vegetação, sobre bancada metálica, onde permaneceram por três meses. A irrigação foi feita de acordo com as condições de umidade 54 Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.8, n.4, p.53-56, out. 2014 do substrato sendo realizada, em média, três vezes por semana, durante todo o experimento. As adubações foram aplicadas semanalmente, via foliar, utilizando o fertilizante ® -1 comercial Biofert na concentração de 5,0 mL.L , aplicandose 2mL da solução por planta (Vichiato, 2007). Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e 13 repetições com três plantas por parcela, perfazendo 65 parcelas com o total de 195 plantas. Após o período de quatro meses da instalação do experimento, foram avaliadas as seguintes variáveis: taxa de sobrevivência (%), comprimento da parte aérea (medida com régua graduada em milímetros e expressa em cm), diâmetro do pseudobulbo (medido com paquímetro digital e expresso em mm), número de brotos e de raízes. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott -Knott a 5% de probabilidade. Resultados e Discussão Na Tabela 1 encontram-se os valores médios referentes às variáveis de comprimento da parte aérea (CPA), diâmetro do pseudobulbo (DP), número de brotos (NB) e número de folhas (NF) de Dendrobium nobile Lindl., após quatro meses do início do experimento. Os resultados demonstraram que somente para diâmetro do pseudobulbo ocorreram diferenças significativas entre os substratos. Não houve influência dos substratos testados na taxa de sobrevivência das plantas de D. nobile, tendo a metodologia testada promovido 100% de sobrevivência dessas orquídeas em todos os tratamentos. Também não foram observados, até a data das avaliações, sintomas de deficiências nutricionais, indicando que os substratos utilizados foram eficientes em nutrir e estabelecer as plantas, nas condições testadas. Não houve diferença significativa entre os cinco substratos para as características comprimento da parte aérea, número de brotos e número de folhas de D. nobile cultivado em substratos à base de fibra de xaxim e de samambaia real. Esses resultados concordam com Demattê & Demattê (1996), que relataram melhor desenvolvimento de orquídeas epífitas, como é o caso da maioria das espécies do gênero Dendrobium, em substratos de textura relativamente grossa e de drenagem livre, características estas observadas tanto para a fibra de xaxim como para a de samambaia real. Esses resultados também são promissores porque, em plantas de D. nobile, não foram observados prejuízos significativos às características de crescimento, e o valor comercial desta espécie é determinado pela quantidade de flores que se formam ao longo dos pseudobulbos, opostas às folhas. O número de flores produzidas está diretamente relacionado à altura da planta e ao número de brotações (Bernardi et al., 2004). Assim sendo, considerando que o xaxim encontra-se em vias de extinção e, também, que os substratos testados foram igualmente eficientes no desenvolvimento vegetativo de plantas de D. nobile, com base nos parâmetros altura de planta e número de brotações, pode-se inferir que a samambaia real pode ser indicada para a otimização da produção comercial da referida espécie. Entretanto, os pseudobulbos das plantas cultivadas nos substratos S2 e S5 apresentaram menor diâmetro quando comparados com os pseudobulbos das plantas cultivadas nos substratos S1, S3 e S4. Considerando que o pseudobulbo é o principal órgão armazenador de água, carboidratos e nutrientes minerais das orquídeas epífitas (Zimmerman, 1990), pode-se inferir que os pseudobulbos das plantas de orquídea cultivadas nos tratamentos S1, S3 e S4 apresentaram maior diâmetro porque a fibra de xaxim apresenta maior capacidade de retenção de água (Demattê & Demattê, 1996; Vichiato et al., 2008) em comparação com a fibra de samambaia real. Silva (1986) também observou que a fibra de Osmunda se apresenta muito densa e seca e sugere, para o cultivo de orquídeas, a mistura de esfagno a esta fibra. De acordo com trabalhos realizados para outras espécies Tabela 1. Média dos tratamentos referentes à avaliação de comprimento da parte aérea (CPA), diâmetro do pseudobulbo (DP), número de brotos (NB), número de folhas (NF) de Dendrobium nobile Lindl., após quatro meses do início do experimento. Substratos S1 S2 S3 S4 S5 CV (%) CPA (cm) DP (mm) NB 9,20 a 7,70 a 9,30 a 8,80 a 8,00 a 6,10 a 4,70 b 6,70 a 6,40 a 5,50 b 1,20 a 1,20 a 1,20 a 1,10 a 1,00 a 32,31 25,6 31,22 estratégias que permitam aliar as demandas de exploração dessa samambaia com a sua conservação. Conclusões 1. A sobrevivência das plantas de Dendrobium nobile cultivadas em substratos à base de fibra de samambaia real (Osmunda regalis L.) não é afetada pelos substratos testados. 2. A fibra de samambaia real (Osmunda regalis L.) pode representar uma alternativa promissora como substrato para vaso no cultivo de D. nobile. Referências ASSIS, A.M.; FARIA, R.T., COLOMBO, L.A.; CARVALHO, J.F.R.P. Utilização de substratos à base de coco no cultivo de Dendrobium nobile Lindl. (Orchidaceae). Acta Scientiarum Agronomy, Maringá, v. 27, n. 2, p. 255260, apr./jun. 2005. ASSIS, A.M.; FARIA, R.T.; UNEMOTO, L.K.; COLOMBO, L.A. Cultivo de Oncidium baueri Lindley (Orchidaceae) em substratos à base de coco. 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De acordo com os resultados obtidos neste trabalho, a fibra de samambaia real é um substrato promissor para o cultivo de D. nobile, sendo necessária alteração na sua estrutura física para promover maior retenção de água e nutrientes, que poderia ser obtida através da sua utilização na composição de substrato para vasos, favorecendo a aeração de materiais que possuam maior retenção de água. A exploração de O. regalis como substrato para plantas pressupõe a sua exploração e, para isso, novos estudos deverão ser realizados, visando a implementação de B A L D A U F, C . ; H A N A Z A K I , N . ; R E I S , M . S . Caracterização etnobotânica dos sistemas de manejo de samambaia-preta (Rumohra adiantiformis (G. Forst) Ching Dryopteridaceae) utilizados no sul do Brasil. Acta Botanica Brasilica, São Paulo, v.21, n.4, p.823-834, 2007. BELLÉ, S. Substituição da fibra de xaxim por casca de Pinus no cultivo de Maxillaria consaguinea. In: KÄMPF, A. N; FERMINO, M. H (ed.). 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