referencia bibliográfica

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FABIANO DA SILVA COSTA
ARQUIVO CECÍLIA MEIRELES:
ATUALIZAÇÃO DE ACERVO.
Relatório final do projeto de pesquisa de
Iniciação Científica intitulado Arquivo Cecília
Meireles: Atualização de Acervo, relativo ao
período de 10 de março de 2006 a 10 de
novembro de 2006, apresentado à Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP.
Orientadora:
Ana Maria Domingues de Oliveira
Assis – SP
Novembro, 2006.
1
Índice
1- Resumo do plano inicial e das etapas já descritas em relatórios anteriores
(Introdução, Objetivos, Metodologia).................................................................03
2- Resumo do que foi realizado no período a que se refere o relatório...................06
3- Detalhamento dos progressos realizados, dos resultados parciais obtidos no
período, justificando eventuais alterações do projeto ou em sua execução e
discutindo eventuais dificuldades surgidas ou esperadas na realização do
projeto..................................................................................................................07
4- Congressos e eventos (comentários)....................................................................32
5- Resultados e conclusões finais................................................................................
Bibliografia....................................................................................................................
Referencias bibliográficas.............................................................................................
ANEXOS.......................................................................................................................
2
1- Resumo do plano inicial e das etapas já descritas em relatórios anteriores
(Introdução, Objetivos, Metodologia).
A obra de Cecília Meireles, de uma forma ou de outra, sempre ocupou em
nossos estudos, lugar fundamental. O que estudamos sobre a poetisa até o inicio desse
projeto só fez aumentar o nosso interesse pela sua obra.
Sabemos que a arte literária muito contribui para a formação histórica de um
povo, sua cultura, seus valores e a definição de sua identidade. No entanto, o Brasil, que
é um país rico em produção literária, possui uma lacuna no que se diz respeito à
valorização da memória nacional. Em se tratando de crítica literária, torna-se impossível
traçar um panorama desta, pois não possuímos instrumentos para isso.
A despreocupação em reunir num mesmo local tal documentação, além de
prejudicar a preservação da memória do Brasil, conseqüentemente a da crítica literária,
aparece como um entrave no trabalho dos estudiosos da área. Estes, ao tentarem
encontrar material necessário à sua pesquisa, vagam pelas bibliotecas, procurando,
aleatoriamente, em periódicos e fichários de livros, algum material que lhes possa ser
útil. E, dificilmente, o que precisamos existe num mesmo local. A descrição do
problema mostra que há muito a fazer no campo de documentação bibliográfica e que
trabalhos nesta área pedem urgência na sua realização.
Sabendo das dificuldades citadas acima é que foi concebido este projeto que tem
como finalidade atualizar o Arquivo Cecília Meireles do Centro de Documentação
Alexandre Eulálio do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de
Campinas. Com o propósito de atualizar o acervo citado acima, pretende-se, portanto,
suprir neste projeto de pesquisa esta carência de recentes dados. Os novos títulos serão
disponibilizados na Internet, na última etapa do projeto, permitindo aos estudiosos da
obra de Cecília Meireles um acesso mais ágil a esse trabalho.
3
Desta forma, tem-se, nesse projeto, como objeto de estudo, títulos que abrangem
desde teses de doutorado a notas de coluna social acerca de Cecília Meireles. O método
adotado consiste basicamente em localizar, reunir, ler, comentar e sistematizar os novos
títulos.
Logo após a localização destes, serão realizadas as leituras dos mesmos e,
simultaneamente, a execução dos comentários acerca de cada um. Em seguida, os títulos
serão listados com suas respectivas referências bibliográficas e, por último, serão
sistematizados de acordo com categorias pré-estabelecidas.
É importante reforçar que o método aqui adotado consiste basicamente em
localizar, reunir, ler, comentar e sistematizar todos os arquivos impressos que citarem o
nome de Cecília Meireles, seja em situações mais corriqueiras ou em estudos mais
consistentes a respeito da poetisa. O motivo para não haver tal discriminação é que um
dos objetivos do projeto consiste em avaliar a recepção do nome “Cecília Meireles” na
imprensa escrita em geral e na Internet.
Logo após a localização dos novos dados encontrados, serão realizadas as
leituras dos mesmos e, simultaneamente, a execução dos comentários acerca de cada
um. Em seguida, os títulos serão listados com suas respectivas referências bibliográficas
e, por último, serão sistematizados de acordo com as categorias estabelecidas no livro
Estudo crítico da bibliografia sobre Cecília Meireles, obedecendo, assim, à
classificação da obra que está sendo atualizada dentro deste estudo.
Desta forma, os novos dados serão reunidos em cinco grupos, os quais são
designados por uma letra, que está localizada ao lado dos comentários de cada texto.
Tais categorias são:
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(A) Laudatórios e comemorativos: trata-se de discursos, necrológios, crônicas
e poemas de louvor a Cecília Meireles, textos produzidos por pessoas ligadas
afetivamente à autora.
(B) Biográficos: refere-se a textos que apresentam um panorama da vida ou
momentos da vida de Cecília.
(C) Introdutórios à obra: compõem este grupo as cronologias e comentários
publicados em livros didáticos e histórias literárias, bem como prefácios, posfácios,
esclarecimentos de critérios editoriais, introduções.
(D) Resenhas: compreendem os textos publicados em periódicos, por ocasião do
lançamento de alguma obra ceciliana.
(E) Estudos da obra: trata-se de textos publicados em periódicos literários,
livros e teses acadêmicas.
(F) Referências avulsas: são textos que mencionam o nome de Cecília Meireles
em meio a considerações mais gerais.
É fundamental esclarecer que se estabeleceu como critério de classificação o
predomínio de elementos que caracterizam os grupos, uma vez que alguns títulos
apresentam aspectos referentes a mais de uma categoria.
Vale ressaltar que, como parte das atividades, também há a atualização e
ampliação do site que disponibiliza todo material catalogado.
Acredita-se que esse trabalho após a sua finalização possa despertar novos
estudos relacionados à autora e com a disponibilizarão desses novos dados na Internet
tais informações possam ser acessadas com maior facilidade por outros pesquisadores. É
preciso ressaltar que em setembro estive no CEDAE da Unicamp para fazer a doação da
maior parte dos títulos que foram encontrados ao longo do projeto. Desta maneira já se
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encontram incorporados ao Acervo Cecília Meireles, na Unicamp, grande parte do que
já foi pesquisado, de acordo com o que estava previsto no cronograma.
2- Resumo do que foi realizado no período a que se refere o relatório.
O presente relatório visa apresentar os resultados do projeto de pesquisa de
Iniciação Científica, vigente desde dezembro de 2005, cujo titulo é “Arquivo Cecília
Meireles: Atualização de Acervo”. Este trabalho, em linhas gerais, consiste em
localizar, reunir e sistematizar títulos sobre a poetisa, deixando todo material catalogado
e disponível na Internet (http://www.assis.unesp.br/arquivocecilia).
Durante o período a que se refere o presente relatório foi realizada com sucesso a
proposta apresentada no cronograma para o período do projeto: o levantamento de
novos títulos, a produção de resenhas, a análise, a participação em congressos para a
divulgação dos resultados e a doação dos títulos encontrados ao “Acervo Cecília
Meireles” que se encontra no CEDAE da Unicamp. Ao todo foram encontrados, 228
(duzentos e vinte e oito) novos títulos, que abrangem desde teses de doutorado até
simples notas em colunas sociais ou apenas menções – muitas de maneira errônea –
acerca de Cecília Meireles.
Não ocorreu nenhuma dificuldade ou contratempo no processo, apenas algumas
dúvidas de caráter técnico quanto à escolha do material analisado, que foram
prontamente esclarecidos junto à minha orientadora. O tempo também foi bem
administrado para que não houvesse atraso em nenhuma das etapas ou na entrega dos
relatórios.
Na análise geral considero satisfatório o material encontrado, tanto no aspecto
quantitativo quanto no qualitativo. Todo o material encontrado será comentado de
maneira detalhada a seguir. A quantidade de dados encontrados na Internet é algo que
6
merece ser citado porque, se por um lado, a quantidade de informações inconsistentes é
imensa, por outro, foi uma das fontes que mais produziu materiais para o projeto. O
critério adotado para pesquisar na Internet foi a importância do site, apenas foram
considerados consistentes os dados contidos em sites governamentais ou estaduais,
órgãos de imprensa de maneira geral (jornais on-line, etc.), não sendo considerados sites
pessoais ou blogs. Devido a quantidade de informações encontradas na Internet, minha
orientadora e eu chegamos à conclusão de que seria mais lógico criar um projeto apenas
para recolher títulos neste meio de comunicação.
Durante o projeto participei de quatro comunicações, todas as comunicações
serão detalhadas na seqüência do relatório. Ressalto que em todos os congressos sempre
foi divulgado que o projeto estava sendo financiado pela FAPESP. Seguem em anexo
cópias dos certificados.
As informações relativas a essas participações já se encontram em meu currículo
Lattes.
3- Detalhamento dos progressos realizados, dos resultados parciais obtidos
no período, justificando eventuais alterações do projeto ou em sua execução e
discutindo eventuais dificuldades surgidas ou esperadas na realização do projeto.
Durante o período da pesquisa foram encontrados ao todo 228 (duzentos e vinte
e oito) novos títulos, sendo 57 (cinqüenta e sete títulos) na primeira fase do projeto que
foi do dia 01º de dezembro de 2005 até 10 de maio de 2006 e 171 (cento e setenta e um)
títulos referentes à segunda fase do projeto que foi do dia 11 de maio de 2006 até o
termino do projeto, ou seja, dia 10 de novembro de 2006.
Os títulos estão assim distribuídos:
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(A) Laudatórios e comemorativos: 1 (um) título;
(B) Biográficos: 4 (quatro) títulos;
(C) Introdutórios à obra: 16 (dezesseis) títulos;
(D) Resenhas: 11 (onze) títulos;
(E) Estudos da obra: 50 (cinqüenta) títulos;
(F) Referências avulsas: 146 (cento e quarenta e seis) títulos.
Os títulos, até então lidos e que se encontram comentados, em grande parte,
referem-se a citações avulsas (F), estudos da obra e da poesia ceciliana (E), resenhas
(D) e introduções à obra (C).
Gráfico 01
150
Laudatórios e
comemorativos (A)
Biográficos (B)
100
Introdutórios à obra
(C)
Resenhas (D)
50
Estudos da obra (E)
0
Referências avulsas
(F)
O gráfico 01 mostra que a quantidade de referências avulsas (F) é mais do que o
dobro de todos os outros juntos, a justificativa para este fato esta na Internet: a
quantidade de títulos encontrados em sites que possuem alguma importância local,
regional ou nacional influenciou de forma significante no rumo das pesquisas. A
quantidade de títulos retirados da Internet totaliza 135 (cento e trinta e cinco) títulos,
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sendo 125 (cento e vinte e cinco) apenas referências avulsas (F), 05 (cinco) estudos da
obra (E), 03 (três) resenhas, 01 (um) biográfico e 01 (um) laudatório.
Fica claro um detalhe que senti na prática diária do recolhimento de dados: a
Internet raramente produz textos mais sérios ou aprofundados sobre Cecília Meireles,
esta missão continua sendo dos livros (ver gráfico 02 – Estudos da obra - Outros). Na
rede, o que predomina são as homenagens pessoais feitas em forma de citação. A título
de exemplo, os poemas de Cecília são citados em trechos que acabam se transformando
em ditos populares ou frases feitas, sem atentarem para o contexto em que foram
escritos ou na sua totalidade. Não raras vezes as citações são feitas de maneira
equivocas ou adaptadas conforme o interesse do falante. Também é costume não citar o
nome do poema nem sua fonte, de maneira que tive que encontrar e nomear os poemas
citadas para futuras referências.
Gráfico 02
Referências
avulsas (F)
Estudos da obra
(E)
Resenhas (D)
Outros
Introdutórios à
obra (C)
Biográficos (B)
Internet
0
50
100
150
Laudatórios e
comemorativos (A)
A seguir apresentarei os títulos encontrados com a síntese e os respectivos
comentários dos textos mais relevantes:
9

À mestra Ivanira Bohn Prado de Maria Augusta H. W. Ribeiro
(RIBEIRO, 2006). Artigo homenageando a Profª Ivanira Bohn Prado.
Entre elogios a autora diz que a profª Ivanira não fez do tempo um
inimigo, como fez Cecília Meireles.
O artigo acima é interessante, pois, a escritora diz que a profª Ivanira Bohn
Prado “fez do tempo não um inimigo, mas um aliado e, ao contrario de Cecília Meireles,
seus olhos não ficaram vazios, nem sua boca, amarga, nem suas mãos, fracas, porque
sua face não se perdeu em nenhum espelho, multiplicou-se, professora, tal como em
espelho convexo[...]” (RIBEIRO, 2006), ou seja, ela escreveu uma paródia do poema
“Retrato” – em nenhum momento cita o nome do poema nem sua fonte – colocando
Cecília quase como um mal exemplo a ser seguido, não foi respeitado o contexto em
que o poema foi escrito, o que permaneceu foi unicamente o interesse em mostrar uma
imagem positiva da profª Ivanira.

O cantar bonito de Augusto Martins de Aquiles Rique Reis (REIS, 2006).
Artigo sobre o cantor novato Augusto Martins, que acabou de lançar seu
terceiro CD. O texto faz uma pequena biografia do cantor e cita trechos,
de forma errônea, de um verso de Cecília Meireles – o texto cita: “Não
tenho inveja das cigarras. Quero morrer de cantar”, sendo que o correto
é: “não tenho inveja às cigarras: também vou morrer de cantar.” – ,
porém não cita o nome do poema nem sua fonte, trata-se do poema
“Aceitação”. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com
dois "LL".
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Aqui temos outro exemplo de citação incorreta além de não possuir o nome do
poema nem sua fonte existe o quase sempre presente equivoco em relação ao
sobrenome da escritora: o correto – para se referir a poetisa – é citar seu sobrenome com
um “L”, não dois como é constante em quase metade dos títulos levantados. Fora este
detalhe, podemos ver na resenha que o trecho do poema não foi citado de forma correta.

TAP e VIVO recebem prêmio “Top of Marketing” no Brasil de Tânia
Sarmento (SARMENTO, 2006). Duas importantes empresas portuguesas
recebem prêmios no Brasil. O presidente da agência publicitária de uma
das empresas cita um trecho do poema “Reinvenção” de Cecília Meireles
para explicar a filosofia de sua agência (“a vida só é possível
reinventada”).
Na resenha acima vemos mais uma citação de trecho de poema de Cecília, desta
vez para justificar determinado comportamento ideológico de uma empresa de
publicidade. Também neste caso além de não citar o nome da poesia nem sua fonte, o
trecho retirado de sua totalidade perde o contexto, permitindo que se possam fazer mil
usos da frase. A poesia completa diz:
A vida só é possível
reinventada.
Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas...
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas
de ilusionismo... - mais nada.
Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
Vem a lua, vem, retira
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as algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços
cheios da tua Figura.
Tudo mentira! Mentira
da lua, na noite escura.
Não te encontro, não te alcanço...
Só - no tempo equilibrada,
desprendo-me do balanço
que além do tempo me leva.
Só - na treva,
fico: recebida e dada.
Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
(MEIRELES, 2001: “Reinvenção”).

Leitura que prende e comove de Goreti Teixeira (TEIXEIRA, 2006).
Anúncio do lançamento do livro Eles eram muitos cavalos de Luiz
Ruffato em Portugal. O livro fala sobre as personagens anônimas de São
Paulo, que participam de uma longa corrida maluca e desesperada pela
sobrevivência e pelo conhecimento. No texto, o escritor diz que retirou o
título de sua obra de um verso da obra Romanceiro da Inconfidência, de
Cecília Meireles.
Já neste artigo vemos um exemplo de um trecho de poesia que se transformou
em título de livro. O texto não revela o nome do poema da qual foi retirado o trecho,
nem sua origem. Trata-se do “Dos Cavalos da Inconfidência” do livro Romanceiro da
Inconfidência.

O testemunho de Lygia Fagundes Telles do jornal on-line O Primeiro de
Janeiro (O TESTUMUNHO, 2005). Reprodução do discurso de Lygia
Fagundes Telles em sua visita a Portugal para receber o Prêmio Camões.
12
Lygia diz que, quando estudava na Faculdade de Direito do Largo de São
Francisco, ela e seus colegas adaptavam poemas para tocar em suas
festas.Entre os poemas adaptados existe um da poetisa Cecília Meireles.
Aqui a autora utiliza um trecho do poema “Quadras”, porém não menciona o
nome do poema nem sua origem.
A seguir mais exemplos de artigos em que o autor usa trechos de poesias de
Cecília Meireles sem dar os créditos completos:

As palavras não voam! de Fabiola Deiusti (DEIUSTI, 2006). Artigo
falando sobre a importância de anotar tudo que se é dito. A autora cita
dois trechos de poema de Cecília Meireles, mas não cita o nome do
poema nem sua fonte, trata-se do poema “Vôo”.

Gente de empresas – No Mais...de Moacir Maia (MAIA, 2006). Várias
notas de colunas social, no final o autor deixa um trecho de poema de
Cecília Meireles como reflexão, mas não cita o nome nem a fonte da
poesia, se trata do poema “Cântico II”.

Cultura em Diálogo do Jornal de Araraquara (CULTURA EM
DIÁLOGO, 2006). Texto de caráter religioso em que o autor cita Cecília
Meireles junto com um poema da escritora, porém não revela o nome do
poema nem sua fonte, trata-se do poema “Romance LIII ou Das Palavras
Aéreas”, do Romanceiro da Inconfidência.
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
A estação das flores está de volta de Fernanda Borges (BORGES,
2006). Texto anunciando a chegada da primavera com suas prováveis
características deste ano. Cita um poema de Cecília Meireles sobre a
primavera, mas não cita o nome nem a fonte. Trata-se do poema
“Primavera”.

O fogo do amor do Jornal on-line Formação (O FOGO DO AMOR,
2006). Texto religioso falando a respeito da vida. Usa um trecho de verso
de Cecília Meireles, mas não cita o nome do poemas nem sua
fonte.Trata-se do poema...

Primavera deve ser mais quente e mais chuvosa de Leonardo Guandeline
(GUANDELINE, 2006). Artigo em que o autor prevê uma primavera
diferente das outras. Cita um texto de Cecília Meireles sobre a chegada
da primavera, porém não coloca o título nem cita a fonte. Trata-se do
poema “Primavera”.

Estação das flores será mais quente do Jornal on-line Diário de Natal
(ESTAÇÂO DAS FLORES..., 2006). Reportagem anunciando a chegada
da primavera e suas prováveis características para este ano. O texto cita
um verso de Cecília Meireles sobre a primavera, porém o autor não cita o
nome do poema nem sua fonte, se trata do poema “Primavera”.
Felizmente, nem todos se esquecem de colocar os devidos créditos, nestes
resumos que vêm a seguir os autores disponibilizam os nomes dos poemas das quais
foram retirados trechos:
14

Peça resgata o passado de Fernanda Mariano (MARIANO, 2006).
Anúncio do espetáculo infantil “É de cantar e de brincar” do grupo Cia.
Do Miolo, entre um ou outro momento do espetáculo, os atores lêem
trechos de textos de alguns escritores famosos, como o poema “As
meninas”, de Cecília Meireles.

O Caso Cecília Meireles em Fagner – Site Oficial (O CASO CECÍLIA
MEIRELES, 2006). Texto explicando o caso Cecília Meireles, trata-se de
uma acusação de plágio da família da poetisa contra o cantor Raimundo
Fagner. O cantor admitiu que musicou o poema “Epigrama nº 9” e
“Motivo”. O caso foi encerrado em 1999, com um acordo entre a
empresa Sony Music e a família de Cecília.
Outro dado digno de referência é a quantidade de peças teatrais, recitais, saraus,
espetáculos, músicas e até um filme, todos inspirados nas obras de Cecília Meireles:

CineSesc homenageia cineasta Joaquim Pedro por Agência Estado
(AGENCIA ESTADO, 2006). Texto anunciando uma homenagem aos
cineastas Glauber Rocha e Joaquim Pedro, este falecido há 18 anos.
Entre todos os seus filmes o texto enfatiza a importância do seu “Os
Inconfidentes”, que, segundo o autor foi uma adaptação do Romanceiro
da Inconfidência de Cecília Meireles.

As coisas melhores são feitas no ar com as Palavras Voadoras de Nélio
Câmara (CÂMARA, 2006). Divulgação das comemorações do Dia
15
Internacional do Livro Infantil. Como parte das comemorações está a
encenação do espetáculo “As coisas melhores são feitas no ar”, com
textos de autores consagrados, entre eles o da poetisa Cecília Meireles
com poesias de Ou isto ou aquilo, abordando questões de lógica feitas
para crianças.

Médico açoriano lança CD do Diário dos Açores (MÈDICO..., 2006).
Lançamento do CD de estréia do médico açoriano Bruno Ferreira
chamado “Cantigas de várias cores”. O cantor utiliza poemas de vários
escritores de língua portuguesa, entre eles, da poetisa Cecília Meireles.

Poesia teatralizada para crianças do Diário dos Açores (POESIA,
2006). Texto anunciando a primeira apresentação do espetáculo de teatro
“As coisas melhores são feitas no ar”. A peça tem textos de vários
escritores de língua portuguesa, entre eles, a poetisa Cecília Meireles.

Regina Duarte na terceira do Diário dos Açores (REGINA, 2006). Texto
anunciando a segunda apresentação da peça teatral “Coração Bazar”,
encenada pela atriz brasileira Regina Duarte. A peça possui textos de
vários autores, entre eles da poetisa Cecília Meireles. O detalhe é para a
grafia errônea do sobrenome de Cecília, que foi escrito com dois “LL”
(“Meirelles”).

Poesia portuguesa em destaque na Biblioteca Pública de Ponta Delgada
do Diário dos Açores (POESIA, 2006). Anúncio das comemorações do
Dia Mundial do Livro comemorado com um espetáculo de teatro sobre a
16
poesia portuguesa. O autor diz que a peça é feita de textos de poetas
exclusivamente de língua portuguesa, e entre eles está Cecília Meireles.

Crise de criatividade deve-se às audiências, diz actriz brasileira do
Diário dos Açores (CRISE, 2006). Texto anunciando a estréia da peça
“Coração Bazar” do dramaturgo e encenador José Possi Neto na Ilha
Terceira, nos Açores. A peça é encenada pela atriz Regina Duarte e conta
a história de seis mulheres que mostram as impressões sobre a vida,
através de textos de vários escritores brasileiros, entre eles a poetisa
Cecília Meireles. Há um pequeno erro no sobrenome da escritora que foi
erroneamente grafado com dois “LL” (“Meirelles”).

Recital poético e musical será realizado no Centro Cultural 25 de julho
por Keise Fernando Terribile (TERRIBILE, 2006). Anúncio do recital
poético musical “A arte que promove a vida”, no Centro Cultural 25 de
julho.O texto diz que o espetáculo conta com 28 poesias de vários
autores consagrados, entre eles está a poetisa Cecília Meireles.

Carlos do Carmo estréia ao vivo novo disco de José Salvador
(SALVADOR, 2006). Anúncio do lançamento do novo cd do cantor de
fado português Carlos do Carmo. Entre as onze faixas está um poema
musicado da poetisa Cecília Meireles.

CineSesc homenageia cineasta de O Regional (CINESESC..., 2006).
Homenagem do Sesc aos cineastas Glauber Rocha e Joaquim Pedro de
17
Andrade. O texto enfoca que Joaquim foi diretor do filme “Os
Inconfidentes”, uma adaptação do clássico Romanceiro da Inconfidência,
da poetisa Cecília Meireles. O sobrenome de Cecília está erroneamente
grafado com dois “LL” (“Meirelles”).

“Encores” nos Paços da Cultura do O Primeiro de Janeiro (ENCORES,
2006). Anúncio do projeto “Encores”, que se propôs a juntar num palco a
meia luz, um espetáculo de música, voz e dança. O texto diz que o
guitarrista Custódio Castelo criou um espetáculo onde músicas de sua
autoria se cruzam com poemas musicados da poetisa Cecília Meireles e
de Fernando Pessoa, com a interpretação da cantora portuguesa de fados,
Margarida Guerreiro.

Platéia jovem foi “um trunfo” de Goreti Teixeira (TEIXEIRA, 2006).
Anúncio dos resultados do IV Congresso Português de Literatura
Brasileira. Ao final do evento foi recitado o poema “Casa de Go nzaga”,
da poetisa Cecília Meireles.

Efeméride assinala-se esta noite no S. Luiz de Miguel Azevedo
(AZEVEDO, 2006). Anúncio da comemoração de 40 anos de carreira da
cantora portuguesa Maria da Fé, comemorado com um espetáculo no
Teatro S. Luiz de Lisboa. Na oportunidade a cantora também lançou seu
CD comemorativo no qual ela interpreta 11 temas inéditos, entre eles
uma música baseada na poesia “Naufrágio”, da poetisa Cecília Meireles.
18

Discos raros chegam a custar R$ 50 de André Cananéa (CANANÈA,
2006). Pequena matéria sobre colecionadores de vinil. O texto diz que os
mais raros custam R$ 50,00. Cita como exemplo o disco “Manera Fru
Fru”, de 1972, do cantor Fagner. O texto lembra que este vinil saiu com a
faixa “Canteiros”, recolhida por conter versos não autorizados de Cecília
Meireles.

Nove orquídeas e um destino de Marcos Sá Correa (CORREA, 2006). A
empresa Petrobrás patrocina o Projeto Cores que vai avaliar o risco de
extinção de algumas espécies de orquídeas. Durante a apresentação do
projeto foram usados versos da poetisa Cecília Meireles para combinar
com a apresentação das imagens das raras orquídeas.

Reunir culturas de Diário de Notícias – Madeira (REUNIR CULTURAS,
2006). Lançamento do CD “Cantigas de várias cores” do cantor açoriano
Bruno Walter Ferreira. O texto diz que Bruno utilizou versos de Cecília
Meireles e outros nomes da literatura portuguesa para compor algumas
músicas.

“Animar”
aproxima
culturas
das
regiões
de
José
Salvador
(SALVADOR, 2006). Texto anuncia a intenção da “Animar”, uma
associação cultural açoriana, em aproximar e fazer vários intercâmbios
artísticos, entre as ilhas da região dos Açores e de Madeira. Para iniciar
os trabalhos, o cantor e fundador da “Animar”, Bruno Walter Ferreira,
19
preparou um show musical utilizando poemas de alguns escritores de
língua portuguesa, entre eles os da poetisa Cecília Meireles.

“À volta da Língua” na Biblioteca Municipal de Oeiras de Guia da
Cidade de Oeiras (A VOLTA DA LÍNGUA, 2006). Texto anunciando o
espetáculo teatral “À Volta da Língua”, apresentado pela Associação
Andante, que fala sobre a poesia portuguesa e que propõe da uma leitura
diferente a textos de autores de língua portuguesa. Entre estes autores
está a poetisa Cecília Meireles.

O fado cantado em italiano do Jornal de Notícias (O FADO CANTADO
EM ITALIANO, 2006). Show de fado com os cantores Carlos do Carmo
e António Osório na cidade italiana de Pontedera. Carlos do Carmo
musicou trechos de obras de vários escritores, entre eles o da poetisa
Cecília Meireles.

Projeto homenageia escritora Cecília Meireles do Diário de Cuiabá
(PROJETO..., 2006). Anúncio do recital de poemas de Cecília Meireles
chamado “Convite Melancólico”, do projeto Poesia, Versos e Corda. Diz
o texto que esta homenagem à poetisa Cecília Meireles conta com
poesias selecionadas a partir dos livros Retrato natural, Mar absoluto e
Doze noturnos da Holanda. O autor do texto grafou erroneamente o
título do livro de Cecília: onde se lê Doze “noturno” da Holanda leia-se
Doze noturnos da Holanda.
20

Bethânia tira música com poema de Cecília Meirelles de CD novo do
Diário de Cuiabá (BETHÂNIA..., 2006). Notícia sobre o desacordo entre
a cantora Maria Bethânia e a família de Cecília Meireles sobre os valores
de direitos autorais de trechos de poesias da escritora que iriam ser
musicados para o próximo CD da cantora. Maria Bethânia não aceitou
pagar o montante de R$ 70.000,00 para liberar os poemas de Cecília e
acabou retirando a musica “Imagem” de seu repertório.

Café com poesia em sarau literário no Guamá de Kid Reis (REIS, 2006).
Anúncio de sarau literário na Escola Estadual Ruth Rosita. Para o sarau
foram escolhidos poemas de vários escritores da América latina, entre
eles, poemas da escritora Cecília Meireles.

Prefeitura de Vinhedo realiza Semana da Leitura a partir de hoje do
Cosmo on-line (PREFEITURA..., 2006). Texto anunciando a semana da
leitura da cidade de Vinhedo. O texto diz que a prefeitura da cidade
colocou cartões com poesias e crônicas nos ônibus, entre os autores
escolhidos está a escritora Cecília Meireles.

Danças em Branco abre o projeto do Diário on-line (DANÇAS EM
BRANCO, 2006). Anuncio do espetáculo Danças em Branco, que reúne
vários tipos de linguagens artísticas - danças, músicas, texto e elementos
visuais. O espetáculo é composto de três elementos, sendo o primeiro
uma homenagem à poetisa Cecília Meireles chamado C-E-C-I-L-I-A.
21

SESI APRESENTA HOJE E AMANHÃ O ESPETÁCULO “DANÇA EM
BRANCO” (SESI, 2006). Apresentação inclui três peças concebidas e
executadas pela coreógrafa paulista Célia Gouvêa de Bom Dia. Texto
anunciando o espetáculo “Danças em Branco”. Segundo o texto a peças
se divide em três partes: a primeira chamada C-E-C-I-L-I-A que se refere
à poetisa Cecília Meireles. O autor não especifica como será o
espetáculo.

Danças em Branco de Folha da Região (DANÇAS, 2006). Anuncio do
espetáculo Danças em Branco, espetáculo de dança que é dividido em
três partes sendo a primeira chamada C-E-C-I-L-I-A, uma homenagem a
poetisa Cecília Meireles.

Cia. Patética, de São Paulo, volta à cidade com espetáculo indígena de
Josi Vicentin (VICENTIN, 2006). Pequeno artigo anunciando o
espetáculo Aimirim e a Terra Sem Mal do grupo Cia. Patética. O texto
enfatiza que o grupo tem alguns espetáculos baseados na obra de Cecília
Meireles, como "Histórias de Papel".

Música: “Verbo Cantar” em “Meu Bloco na Rua” do Diário do
Nordeste (MÚSICA, 2006). Texto anunciando o grupo vocal Verbo
Cantar em seu espetáculo Meu Bloco na Rua. O autor diz que, além das
musicas selecionadas, o grupo iria recitar três poemas, sendo dois de
Cecília Meireles, mas o texto não cita quais são os poemas escolhidos
pelo grupo.
22

Bethânia não grava Cecília Meirelles de Marco Antonio Barbosa
(BARBOSA, 2006). Artigo anunciando o cancelamento da música
Imagem. Do CD de Maria Bethânia, que continha trechos de poemas de
Cecília Meireles. De acordo com o texto não houve acordo entre a
família da poetisa e a produção da cantora sobre o valor a ser pago sobre
direitos autorais. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com
dois “LL”.

CD “Cânticos” traz Nana Caymmi e Fátima Guedes de IPCJapan (CD,
2006). Artigo anunciando o CD “Cânticos” produzido por Nana Caymmi
e Fátima Guedes. Segundo o texto, o CD traz poesias de Cecília Meireles
musicadas por Fátima Guedes especialmente para este trabalho.

Igreja de Barcelos acolhe recital de poesia do Diário do Minho
(IGREJA, 2006). Anúncio de recital comemorando os 500 anos do
“Milagre das Cruzes“, na igreja de Barcelos. Foram utilizados poemas de
autoria de escritores de expressão portuguesa sobre Jesus Cristo, Deus,
Nossa Senhora e a Humanidade. Entre os escritores está a poetisa Cecília
Meireles.

Sesc exibe hoje “Os Inconfidentes” do Jornal de Piracicaba On-line
(SESC, 2006). Texto anunciando a exibição do filme “Os Inconfidentes”,
baseado em diálogos retirados do livro O Romanceiro da Inconfidência,
23
de Cecília Meireles. O sobrenome de Cecília está grafado erroneamente
com dois “LL”.

Circulando de Regina Marshall (MARSHALL, 2006). Nota em coluna
social anunciando a comemoração dos 77 anos do Clube Náutico
Atlético Cearense. O texto anuncia que durante as comemorações haverá
declamação de poemas de vários escritores, entre eles Cecília Meireles.

Além do tempo e da distância Dalwton Moura (MOURA,2006). Texto
anunciando a apresentação dos músicos Isaac Cândido e Marcus Dias,
além da musicas a dupla também recita um poema de Cecília Meireles,
porém o texto não cita o nome do texto nem cita sua fonte.

Patativa na França de Délio Rocha (ROCHA, 2006). O artigo fala sobre
o projeto do tradutor Jean-Pierre Rosseau em expor no metrô de Paris a
poesia de vários autores brasileiros traduzidos para o francês, entre os
poetas estão Cecília Meireles. Também reuniu poemas de Cecília em um
livro, também em língua francesa. Segundo o texto Rosseau quer gravar
um CD com poemas musicados, em francês, sendo quatro de Cecília
Meireles, porém o texto não explicita quais poemas serão musicados.

Vídeo sobre o fim do mundo vira mania na Internet de Patrícia Azevedo
(AZEVEDO, 2006). Texto falando sobre a previsão da data do fim do
mundo. A autora diz que uma mãe mostrou um texto de Cecília Meireles
para sua filha para provar que tudo não passava de mentira, o texto,
porém, não faz nenhuma menção de que poesia ou escrito se trata.
24
Também existem aqueles que se dizem inspirados por Cecília Meireles ou
mesmo que seus poemas se parecem ou que foram inspiradas na poetisa, não são raros
os casos em que a crítica compara poetas/poetisas com a escritora de Viagem:

Janelas abertas de Leo Gilson Ribeiro (RIBEIRO, 2004). Texto
anunciando o lançamento do livro da poetisa portuguesa Sophia de Mello
Breyner Andresen. O autor do texto afirma que, em dados momentos, as
poesias de Sophia recordam as poesias de Cecília Meireles, poesias que
ele chama de “destemida e colérica”.

A ficção de Natércia Campos de Jorge Medauar (MEDAUAR, 2006).
Artigo falando sobre o lançamento do livro de poesias da filha de
Moreira Campos. O texto diz que Natércia se alinha entre as escritoras
que se firmaram no panorama literário do país, dá como exemplo, entre
outras, da poetisa Cecília Meireles.

Correio da poesia de Francisco Moura (MOURA, 2006). Texto em que o
autor presta uma homenagem a poetisa Maria José Giglio. Entre
considerações mais gerais o autor compara Maria José com Cecília
Meireles e outras poetisas contemporâneas.

Para os devidos fins: uma antologia hipocrática de Carlos Augusto
Viana (VIANA, 2006). Texto anunciando o lançamento de uma antologia
reunindo diversos gêneros em prosa e verso, pela Sociedade Brasileira de
25
Médicos escritores. Entre os poemas reunidos está o de Márcia Holanda
que, segundo o texto está próxima a Emily Dickinson ou a Cecília
Meireles.
As comparações que os críticos fazem de escritores com Cecília está se tornando
uma constante. Nos artigos acima claramente os autores estão comparando o estilo
poético de Cecília com o estilo poético de outros autores.
No próximo artigo do O primeiro de Janeiro há uma forte crítica do poeta
português Rodolfo Alonso à esta pratica cada vez mais constante de fazer comparações:

“Meus poemas nunca foram fruto de um projeto” - Rodolfo Alonso, o
poeta do silêncio de Vivaldo Lima Trindade (TRINDADE, 2006).
Entrevista com o poeta Rodolfo Alonso. Alonso fala de sua vida, suas
obras e seu oficio de escrever. Diz que o pós-modernismo trouxe uma
enganosa facilidade: a de que qualquer um pode escrever versos livres, e
que essa é a causa da superpopulação de poetas. Ressalta uma fala de
Manuel Bandeira em que diz que “hoje, qualquer sub-escrevente de
município, com um pouco de zelo, qualquer ninfeta desiludida com o
namorado, qualquer balzaquiana desorientada em seu ambiente familiar,
se julgam habilitados para competir com Joaquim Cardozo ou Cecília
Meireles”. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois
“LL” (“Meirelles”).
O poeta Rodolfo Alonso cita um comentário que, segundo ele, foi feito por
Manuel Bandeira:
26
“[...] o grande Manuel Bandeira, um homem cuja alta
poesia está indissoluvelmente ligada com a linguagem do povo,
podia animar-se a afirmar isto: ‘Sem dúvida não custa nada
escrever um pedaço de poesia e depois distribuí-lo em linhas
irregulares, obedecendo tão somente as pautas do pensamento.
Porém , isso nunca foi verso livre. Se fosse, qualquer pessoa
poderia pôr em verso até o último pronunciamento do Ministro
da Fazenda. Essa enganosa facilidade é causa da superpopulação
de poetas que infecta agora nossas letras. O modernismo teve
isso de catastrófico: trazendo para nossa língua o verso livre,
deu a todo mundo a ilusão de que uma série de linhas desiguais
é poema. Resultado:
hoje, qualquer sub-escrevente de
município, com um pouco de zelo, qualquer ninfeta desiludida
com o namorado, qualquer balzaquiana desorientada em seu
ambiente familiar, se julgam habilitados para competir com
Joaquim Cardozo ou Cecília Meireles.’ O que poderíamos
adicionar então, agora?” (TRINDADE, 2006: p. 2).
A viagem que Cecília fez à Índia também foi lembrada em 2003, e, como parte
da comemoração dos cinqüenta anos da ida da poetisa àquele país, o governo brasileiro
lançou um livro contando as experiências de Cecília e sua ligação poética com a Índia.

Cecília Meireles and Índia de Dilip Loundo (LOUNDO, 2003). Texto
dividido em três partes: I) “Índia and the poetical path”, II) “Índia and
the existencial path” e III) “A trip to Índia”. Este estudo foi todo escrito
27
em idioma inglês fala sobre a relação de Cecília Meireles com a Índia,
seus poemas existencialistas e sua viagem aquele país. No primeiro
capítulo o autor fala sobre a poética ceciliana mais voltada para o líricoespiritual dos seus primeiros livros que teria feito Cecília se interessar em
conhecer a Índia. No capítulo II o autor fala sobre as questões
existenciais de Cecília e sua admiração pela cultura hindu, e os livros que
ela traduziu para o português. Finalmente o capítulo III vai enfocar a
viagem de Cecília a Índia, fala de suas impressões ao chegar aquele país,
sua ansiedade dias antes da viagem e a sensação da escritora de que já
esteve antes na Índia.

Foreword de Vera Barrouin Machado (MACHADO, 2003). Prefácio
escrito pela embaixatriz do Brasil na Índia por ocasião do lançamento do
livro em comemoração dos cinqüenta anos da viagem de Cecília
Meireles à Índia. Na apresentação, escrita em inglês assim como o livro
todo, a embaixatriz diz que na América Latina existem alguns poetas que
se inspiraram na Índia para fazer suas obras, e da como exemplos de
Octavio Paz e Pablo Neruda. Diz ainda que Cecília Meireles é,
provavelmente a primeira poeta brasileira que se inspirou na Índia para
fazer seus poemas. Descreve a viagem de dois meses que a poetisa fez
para a Índia e o quanto essa viagem encantou a escritora.

Acknowledgements de Dilip Loundo (LOUNDO, 2003: p 11-12).
Prefácio de agradecimento em que o editor e tradutor Dilip Loundo
lembra e agradece aos que contribuíram com a produção do livro. Entre
28
outras coisas o tradutor relata que está trabalhando com as fotografias e a
documentação da viagem de Cecília Meireles à Índia.
Interessante observar que no centenário de Mário Quintana o nome de Cecília
sempre é lembrado junto ao do poeta, devido à amizade que Mário fez com Cecília logo
ao chegar ao Rio de Janeiro:

Dia dedicado a Mário Quintana de Mônica Caldeira (CALDEIRA,
2006). O texto fala sobre uma encenação teatral da vida de Mário
Quintal, uma homenagem ao centenário do poeta gaúcho feita pelo grupo
cênico da Escola Estadual Lilia Neves. A autora do texto diz ainda que
não foi esquecida sua relação de amizade com a poetisa Cecília Meireles
logo que chegou ao Rio de Janeiro.

A ternura de um centenário de Juneldo Moraes (MORAES, 2006).
Pequena homenagem biográfica para o poeta gaúcho em comemoração
do seu centenário. Entre outras coisas o texto diz que Mário não foi
reconhecido pela ABL, mas seus amigos o adoravam, entre eles a poetisa
Cecília Meireles.

“Nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão” do Jornal da
Madeira (NUNCA, 2006). Homenagem ao centenário de nascimento de
Mário Quintana. O texto diz que o escritor fez parte da segunda geração
do modernismo e foi reconhecido por outros grandes nomes da literatura
brasileira, entre eles, pela poetisa Cecília Meireles.
29
Uma prova da canonização de Cecília é a inclusão de uma de suas obras mais
conhecidas na lista de livros para o vestibular. O livro Viagem este ano tornou-se leitura
obrigatória em alguns vestibulares do Brasil.

UFMG pede leitura de textos de filosofia no vestibular 2007 do UOLVestibular (UFMG, 2006). Texto anunciando a divulgação da lista dos
livros a serem lidos para o vestibular da Universidade Federal de Minas
Gerais. Na lista consta o livro Viagem da poetisa Cecília Meireles.

Cefet-MG define as datas para os processos seletivos de 2007 de O
Tempo (CEFET-MG, 2006). Texto anunciando as datas das inscrições
para as escolas técnicas e de graduação federais de Minas. Entre os textos
adotados para as provas está Viagem de Cecília Meireles, erroneamente
grafado como "A Viagem".

Cefet define calendário de provas de Universia (CEFET, 2006). Anúncio
das datas das inscrições para as escolas técnicas e de graduação federais
de Minas. Entre os textos adotados para as provas está Viagem de Cecília
Meireles, erroneamente grafado como "A Viagem".

Processo seletivo concorrido: Estudantes se dedicam para conseguir
vaga em instituições federais de ensino de Mariana Fonseca (FONSECA,
2006). O texto fala sobre a dificuldade dos estudantes para conseguir
vagas em instituições federais, causada pelas provas de elevado nível
30
técnico. O texto diz que entre os livros adotados para as provas esta
Viagem de Cecília Meireles. Grafado erroneamente de “A Viagem”.
De forma inegável podemos dizer que Cecília tem gozado de grande
popularidade – ao menos no meio crítico e acadêmico. Prova dessa popularidade é a
inclusão de Cecília na coleção preparada pelo MEC sobre a vida e obra dos sessenta
maiores educadores do Brasil:

MEC prepara coleção sobre vida e obra de 60 educadores de RTM Online (RTM, 2006). Anuncio da escolha dos 30 educadores brasileiros que
farão parte da coleção Grandes Educadores, entre os escolhidos está a
poetisa Cecília Meireles.

Comissão do MEC define coleção Grandes Educadores de MEC
(COMISSÃO, 2006). Texto anunciando a coleção Grandes Educadores,
obra que mostra quais são os 24 maiores pensadores da educação
brasileira, suas vidas e obras, entre os pensadores esta a poetisa Cecília
Meireles.

Comissão define a coleção Grandes Educadores por Universia
(COMISSÃO DEFINE, 2006). Artigo anunciando o lançamento da
coleção Grandes Educadores que vai mostrar a vida e a obra de 24
grandes pensadores da educação no Brasil, entre os indicados está a
escritora Cecília Meireles.
Falta uma conclusão
31
4- Congressos e eventos (comentários)
Durante o período da bolsa de Iniciação Científica apresentei quatro
comunicações, sendo duas no Congresso de Iniciação Cientifica (CIC) na Unesp, uma
apresentação de painel no Grupo de Estudos Lingüísticos da Unicamp (GEL) e outra
apresentação de painel na XIV Jornada de Jovens Pesquisadores da AUGM.
No mês de novembro, dias 08 e 09 de 2005, foi realizado na Faculdade de
Ciência e Letras (FCL), unidade da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho” (Unesp) campus de Assis, o XVII Congresso de Iniciação Cientifica (CIC) da
qual participei na qualidade de expositor deste trabalho fazendo comunicação.
No mês de julho, nos dias 27, 28 e 29 participei do seminário do Grupo de
Estudos Lingüísticos da Unicamp – o GEL – na qualidade de expositor de painel. Neste
e em todos os congressos o projeto foi bem aceito e despertou interesse em vários
visitantes.
Quero destacar que, no mês de setembro, dias 13, 14 e 15, foi realizado na
Universidade Estadual de Campinas – Unicamp – a XIV Jornada de Jovens
Pesquisadores da AUGM – Associación de Universidades Grupo Montevideo – da qual
participei com a apresentação de painel. Este evento foi particularmente importante
porque dele participou apenas um pequeno grupo de quarenta escolhidos entre todas as
áreas de cada universidade, a grande maioria hispano-americanas – conforme
comprovam os documentos em anexo neste relatório.
Finalmente, no mês de novembro de 2006, nos dias 08 e 09, participarei de mais
um CIC, o XVIII Congresso de Iniciação Cientifica (CIC), na qualidade de expositor de
painel. Este evento ocorrerá no campus da Unesp da cidade de Bauru-SP.
5- Resultados e conclusões finais
32
Assim como no primeiro semestre observei que, dentre os títulos levantados,
observa-se que a grande maioria – 146 (cento e quarenta e seis) – faz apenas menções
ao nome da poetisa entre considerações mais gerais, normalmente em colunas sociais
lembrando sua data de aniversário ou as inevitáveis comparações de uma escritora
contemporânea com Cecília. Seu nome também aparece em meio a artigos políticos,
sempre tendo suas frases citadas em qualquer contexto, e, não raro, referenciadas de
forma errônea. Também o nome de Cecília tem sido muito lembrado nos grupos de
teatro, nas rodas de poesia, nas exposições de literatura, por novos escritores que sempre
se espelham na poetisa e suas poesias são sempre usadas como exemplo de texto bem
escrito.
Também como no primeiro semestre, de todos os livros citados durante o
período, o Romanceiro da Inconfidência foi o mais lembrado, sendo citado cerca de 35
(trinta e cinco) vezes. Este resultado apenas reforça a afirmação dos críticos que dizem
ser esta a obra-prima de Cecília Meireles. Mas essa recorrência também se explica pelo
fato de que o Romanceiro da Inconfidência foi relançado duas vezes: uma edição em
dezembro de 2004, pela EDUSP e ilustrada pela artista plástica Renina Katz, e outra
relançada em 2005, pela editora Nova Fronteira.
Ainda em relação ao Romanceiro da Inconfidência, para a maioria dos autores,
esse é um livro que faz uma interdisciplinaridade entre história e literatura. Para Raquel
Naveira, em seu ensaio “História e Literatura”, Cecília é pioneira nessa
interdisciplinaridade porque interpreta fatos históricos com seu olhar de poetisa. Já em
um artigo da revista Nossa História, o autor afirma que o Romanceiro da Inconfidência
“vem acompanhado de um árduo trabalho de historiador”, e não somente uma visão de
poetisa sobre os fatos históricos.
33
Sobre a relação Cecília Meireles/imprensa pode ser dividida em duas partes
distintas: no primeiro semestre podemos dizer que, a mídia falou relativamente pouco
da escritora, pelo menos no aspecto acadêmico. O nome da escritora na mídia estava
bem restrito a sua vida pessoal e pouco se falava da sua obra, prova disso é a quantidade
de referências avulsas que foram encontradas. Normalmente a mídia escrita fala de
Cecília quando é relançado um livro, quando há um fato referente a sua família ou
quando há citações de terceiros ou notícias biográficas. Difícil, pra não dizer
impossível, ver noticiada uma nova dissertação ou um estudo mais profundo sobre
Cecília. As informações aparecem quase sempre nos mesmos veículos de mídia: Folha
de São Paulo, O Estado de São Paulo, Época, Veja, e as versões on-line dos jornais
regionais do Brasil. Já na outra parte, que se refere ao segundo semestre, podemos dizer
que houve uma melhora na qualidade do que é dito a respeito de Cecília, claro que
estamos longe do ideal, mas, principalmente na Internet, Cecília foi mais lembrada por
suas obras e menos por fofocas familiares ou disputas jurídicas.
Dos estudos mais consistentes encontrei teses, dissertações, artigos em revistas
especializadas em literatura, resenhas, etc, em uma quantidade razoavelmente boa: 11
(onze) resenhas e 50 (cinqüenta) estudos de obra, sempre presentes em lugares restritos
como teses, dissertações e revistas acadêmicas – apenas 03 (três) resenhas e 05 (cinco)
estudos da obra na Internet. Das teses uma está em inglês, feita na University of Texas in
Austin, o que mostra que Cecília não é tão desconhecida no meio acadêmico americano.
Talvez a existência do trabalho se deva ao fato de que a poetisa foi professora visitante
em 1940 nesta mesma universidade, onde lecionava literatura e cultura brasileira.
A obra em prosa de Cecília também tem sido pouco comentada, talvez devido ao
desconhecimento das suas crônicas ou à falta de interesse. Apenas dois artigos fazem
referências às suas crônicas de educação, os dois encontrados no primeiro semestre.
34
Não ocorreu nenhuma dificuldade ou contratempo no processo, apenas algumas
dúvidas de caráter técnico quanto à escolha do material analisado, que foram
prontamente esclarecidas junto a minha orientadora.
Na análise geral, considero satisfatório o material encontrado, tanto no aspecto
quantitativo quanto no qualitativo. Dos dados recolhidos, a maioria é proveniente da
Internet. É importante comentar mais profundamente este fato porque, na Internet, a
quantidade de dados inconsistentes, incompletos ou mesmo irreais é muito grande, por
outro lado, depois de uma pesquisa criteriosa e séria, foi encontrado farto material para
o projeto, a grande maioria fazendo apenas pequenas referências a Cecília. O critério
adotado para pesquisar na Internet foi a importância do site, apenas foram considerados
consistentes os dados contidos em sites governamentais ou estaduais, órgãos de
imprensa de maneira geral (jornais on-line, etc.), não foram considerados sites pessoais
ou blogs. Para a pesquisa foram utilizados os sites de busca mais conhecidos com
Yahoo!, Google e Altavista. Também foram utilizados sites indicados em livros e
revistas.
Ainda em relação à Internet, minha orientadora e eu chegamos à conclusão de
que a pesquisa na Internet deve ser feita em um projeto à parte devido a enorme
quantidade de material encontrado neste meio de comunicação.
Durante todo o projeto em nenhum momento houve uma alteração no caminho
traçado, chego à conclusão de que – durante este ano de bolsa e durante os anos
passados em que me dediquei a este projeto – consegui atingir meus objetivos pessoais,
como por exemplo aprender a lidar com pesquisas acadêmicas para meu futuro possível
mestrado. Aprendi também muito sobre esta magnífica escritora brasileira que continua
sendo pouco difundida nas escolas e nos meios de comunicação. Também acredito que
esse trabalho conseguiu cumprir com a finalidade proposta de demonstrar o quanto
35
Cecília Meireles é importante para a cultura brasileira de maneira geral – mesmo que a
mídia ainda não saiba desse fato. Muito em breve todos os novos dados recolhidos, bem
como este relatório, estarão disponíveis na Internet e que tais informações poderão ser
acessadas com maior facilidade por outros pesquisadores.
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VIANA, Carlos Augusto. Para os devidos fins: uma antologia hipocrática. FortalezaCeará. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:
<http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=144092>. Acesso em: 11 set.
2006.
VICENTIN, Josi. CIA. PATÉTICA, DE SÃO PAULO, VOLTA À CIDADE COM
ESPETÁCULO INDÍGENA. Bauru. Quarta-feira, 16 ago. 2006. Disponível em:
<http://www.bomdiabauru.com.br/index.asp?jbd=3&id=86&mat=37675>. Acesso em:
16 ago. 2006.
ZILBERMAN, Regina. Jornada do poema rumo ao leitor. In: MEIRELES, Cecília.
Solombra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
46
ANEXOS
47
Laudatórios e comemorativos:
TIRADA DO BAÚ. Fortaleza. Terça-feira, 06 nov. 2001. Disponível em:
<http://diariodonordeste.globo.com/2001/11/06/050055.htm>. Acesso em: 11 set. 2006.
1(A) Nota de coluna social homenageando o centenário da poetisa Cecília Meireles. O
autor trata Cecília como “o expoente maior da poesia brasileira”. A nota da uma breve
biografia da escritora e diz que o poema “Os Canais de Amsterdã” é o mais belo das
obras cecilianas.
Biográficos:
LITERATURA: LA POESÍA. In: Brasil / Cultura. Buenos Aires, jan./fev. 1976, p. 5-6.
1(B) Pequena biobibliografia sobre a poetisa Cecília Meireles. Escrito em espanhol,
foi publicado em uma revista de intercambio cultural em Buenos Aires (Argentina). Diz
que Cecília foi professora, realizou várias vigem e teve vários contatos com a cultura
oriental (Hindu), cuja literatura e filosofia tiveram grande influência em sua
personalidade. Declara que seu livro Nunca Mais... e poema dos poemas é de inspiração
neo-simbolista e que que dos seus vintequatro livros, os que mais se destacam são:
Viagem, Vaga música, Mar absoluto e Outros poemas, Retrato natural, Romanceiro da
Inconfidência, Canções, Metal rosicler e Ou isto ou aquilo. O texto termina com trechos
do poema “Canção”.
CARUSO, Carla. Cecília Meireles: crianças famosas. 3ª ed. São Paulo: Callis, 2003.
2(B) Nesta biografia dirigida ao público infantil a autora mostra a infancia de Cecília
Meireles e conta com as ilustrações de Angelo Bonito. O livro é baseado na obra
Olhinhos de Gato, uma auto-biografia narrativa-poética de Cecília Meireles. A crítica
fica por conta da maneira como a autora aborda a babá de Cecília, Pedrina, descrita
como tendo "...os olhos negros, uma pinta bem em cima da boca...", mas omitindo o
fato de dela ser negra, informação que Cecília faz questão de deixar claro em suas
memórias.
48
CASTRO, Marcos de. Caminhos para a leitura. Ed. Record, Rio de Janeiro, 2005, p.
295-302.
3(B) Texto basicamente biográfico que visa apresentar três autores contemporâneos
aos jovens, são eles: Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Cecília
Meireles. Cecília é retratada como uma doce mulher que adorava a cultura oriental. O
autor faz questão de escrever que foi “vizinho dela no Cosme Velho por alguns anos...”
e admite detestar quando as pessoas utilizam o substantivo “poeta” para mulheres,
preferindo chamá-las de “poetisa”. Cita o Romanceiro da Inconfidência como sua obra
de maior valor para a crítica, mas diz que gosta também de Mar Absoluto e descreve
como “graciosas” (“Tem uma graça toda especial...”) as obras Pequeno Oratório de
Santa Clara e Romanceiro de Santa Cecília.
CECÍLIA MEIRELES (1901 – 1964). Itaú Cultural – Panorama, poesia e crônica.
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia/poesia/index.cfm?fuseaction=
detalhe&cd_verbete=434. São Paulo, sexta-feira, 20, Mar, 2006.
4(B) Site do Itaú Cultural mostrando a biografia de Cecília Meireles, suas viagens,
sua família, sua formação, etc. O texto diz que seu livro Espectros tem tendências
parnasianas, e seus dois próximos livros, Nunca mais... e poema dos poemas e Baladas
para el-rei tem elementos simbolistas. No artigo há uma referência a Manuel Bandeira
eu teria dito que em sua obra ”as claridades clássicas, as melhores sutilezas do
gongorismo, a nitidez dos metros e dos consoantes parnasianos, os esfumaçados de
sintaxe e as toantes simbolistas, as aproximações inesperadas dos super-realistas. Tudo
bem assimilado e fundido numa técnica pessoal, segura de si e do que quer dizer”.
Introdutórios à obra:
MACHADO, Vera Barrouin. Foreword. In: Cecília Meireles - Travelling and
Meditating - Poems written in Índia and other poems. Embassy of Brasil, New Delhi,
2003, p. 9-10.
1(C) Prefácio escrito pela embaixatriz do Brasil na Índia por ocasião do lançamento
do livro em comemoração dos cinqüenta anos da viagem de Cecília Meireles à Índia. Na
apresentação, escrita em inglês assim como o livro todo, a embaixatriz diz que na
América Latina existem alguns poetas que se inspiraram na Índia para fazer suas obras,
e da como exemplos de Octavio Paz e Pablo Neruda. Diz ainda que Cecília Meireles é,
provavelmente a primeira poeta brasileira que se inspirou na Índia para fazer seus
poemas. Descreve a viagem de dois meses que a poetisa fez para a Índia e o quanto essa
viagem encantou a escritora.
LOUNDO, Dilip. Acknowledgements. In: Cecília Meireles - Travelling and Meditating
- Poems written in Índia and other poems. Embassy of Brasil, New Delhi, 2003, p. 1112.
2(C) Prefácio de agradecimento em que o editor e tradutor Dilip Loundo lembra e
agradece aos que contribuíram com a produção do livro. Entre outras coisas o tradutor
relata que está trabalhando com as fotografias e a documentação da viagem de Cecília
Meireles à Índia.
49
LAJOLO, Marisa. Apresentação. In: MEIRELES, Cecília. Viagem e Vaga Música. 1.
ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p. 7 - 8.
3(C) Marisa Lajolo faz uma apresentação do livro. Nas duas páginas ela resgata e
relata suas primeiras leituras de Cecília Meireles na década de 60 (sessenta). Também
dá uma pequena biografia da poetisa e cita o premio que a escritora ganhou da
Academia Brasileira de Letras com o livro Viagem. Diz que as principais marcas de
Cecília são: a abertura e a sugestividade que a escritora dá para seus leitores. Fala sobre
a musicalidade presente nos poemas da escritora que maravilham os leitores de ouvidos
mais sensíveis. Termina afirmando que os poemas de Cecília respondem e reformatam
questões fundamentais como as que se voltam para perdas, buscas, encontros e
identidades.
FILHO, Leodegário A. de Azevedo. Prefácio. In: Meireles, Cecília. Melhores Crônicas.
São Paulo: Global, 2003.
4(C) Prefácio de apresentação à obra. O autor diz que o presente livro faz uma ponte
entre poesia e prosa. Fala sobre todas as crônicas da poetisa que já foram publicadas e
as que permanecem inéditas. Explica a estrutura do livro e o critério utilizado para
escolher os contos e qual a diferença entre folhetim, crônica e ensaio informal. Diz
ainda que a linguagem poética de Cecília Meireles invade suas crônicas, deixando o
texto suave e enternecedor.
SÁ, Olga. Editorial. Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 01.
5(C) A organizadora da Ângulo diz que esta realizando um sonho ao organizar uma
edição especial dedicada a poetisa Cecília Meireles no centenário de seu nascimento.
Diz que convidou pessoas de alto nível para escrever sobre a poetisa e descreve, um por
um, todos os convidados e seus artigos. Termina seu editorial reclamando da dificuldade
em conseguir permissão para usar fotos de Cecília.
QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Apresentação. In: MEIRELES, Cecília. As palavras
voam – Antologia poética. 1ª ed., São Paulo: Moderna, 2005.
6(C) Trata-se de uma apresentação do organizador da obra, o autor elogia a poetisa
dizendo que, graças à sensibilidade e inteligência dos poemas da escritora, nós
conseguimos aliviar nossas dúvidas e acordar para os encantos do dia-a-dia. Fala
também da elegância das metáforas que Cecília usa e a facilidade com que ela passa
para o campo da poesia todas as emoções que nos assombram, enfatiza que ela escreveu
sobre tudo, que nada ficou de fora, que era movida pelo afeto e pelo respeito e por isso
sua poesia se tornou propicia a todos, contendo vários níveis de leitura, como convém a
literatura.
ZILBERMAN, Regina. Jornada do poema rumo ao leitor. In: MEIRELES, Cecília.
Solombra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
7(C) Apresentação de Regina Zilberman, ela faz uma pequena biografia de Cecília.
Diz que a poetisa não se entusiasmou com o projeto de vanguarda da década de 20, que
50
não reconheceu, “nas propostas de revolução artística, o espiritualismo que alimentava
seus versos”. Diz que os poemas de Solombra não podem ser lidos aleatoriamente e sim
acompanhando a trajetória do sujeito lírico a partir da primeira estrofe. A autora da
apresentação explica o importante diálogo entre o “eu”, o “tu”, e o “outro”, nas poesias
de Cecília Meireles, mais especificamente em Solombra e a possibilidade que Cecília
nos oferece em alargar nossas experiências, ao dialogar com a linguagem multifacetada
da poesia.
SOLOMBRA. In: MEIRELES, Cecília. Solombra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2005.
8(C) Pequena apresentação contida na orelha das capas em que o editor fala dos livros
contidos no volume, diz que em Solombra não há uma limitação geográfica, que em
Sonhos Cecília leva ao extremo sua temática, sons, música e cores refletem uma
percepção aguçada do mundo. Já no terceiro livro Poemas de Viagens o autor diz que
pouco importa ser um grande conhecedor de rotas e geografia porque o que está em
jogo neste livro são as impressões universais em relação a todos os lugares do mundo.
CANÇÕES. In: MEIRELES, Cecília. Canções. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
9(C) Apresentação contida na orelha das capas em que o editor fala sobre os quatro
livros contidos no volume, diz que o livro Canções mantém uma estreita relação da
poesia de Cecília Meireles com o imaginário popular no que este tem de mais
expressivo: a musicalidade O autor diz que, passado o movimento modernista, Cecília
não busca uma ruptura com o passado, mas uma modernização continua, assentada no
passado e reticente quanto ao futuro.Em Poemas italianos o autor diz que apesar de ser
uma grande viajante, Cecília não vê fronteiras, e seus poemas, escritos na Itália, podem
muito bem ser apreciados em qualquer ponto da Terra. Já em Romance de Santa Cecília
e Oratório de Santa Maria Egipcíaca o editor diz que são obras complementares porque
estão presentes reflexões vívidas sobre a condição feminina em questionamentos
universais e atemporais e Metal rosicler possui uma temática densa para o autor,
próxima da morte e da desilusão.
LACERDA, Nilma. Afinando o ouvido para estas Canções & outros cantares. In:
MEIRELES, Cecília. Canções. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
10(C) Apresentação do livro, nela a autora fala sobre a consciência de Cecília sobre a
precariedade humana, a fugacidade do tempo, e que, se por um lado, esses sentimentos
ajudaram a fazer Cecília construir sua obra, em outros seres humanos esta consciência
irá fazê-los causar a própria destruição. Para a autora a poesia que Cecília constrói
expressa, na melancolia, a busca por uma possível comunicação entre os seres humanos,
a busca pela solidariedade e o livro Canções exprimiria, na opinião da autora, essa
busca por uma realidade outra, fora deste mundo.
SANDRONI, Luciana. Cecília, a poeta aprendiz. In: MEIRELES, Cecília. O estudante
empírico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
11(C) Nesta apresentação a autora questiona o porque as poesias têm o poder de nos
tocas profundamente e como os poetas conseguem este poder de transformar as palavras
que nos são tão corriqueiras em objetos tão estranhos a nossa imaginação, ela ressalta
51
que, entre todos os poetas, Cecília Meireles é uma das poetas que conseguiram este
poder, de nos fazer subir aos ares com suas palavras. Diz que escrever sobre Cecília não
é difícil porque sua poesia é muito autêntica, vibrante e questionadora e que apesar das
experiências da vida, Cecília Meireles se recusava a falar que sabia alguma coisa,
preferindo sempre as indagações de uma jovem estudante. Para a autora esta é a
essência do livro O estudante empírico: dono de uma linguagem coloquial, tratando de
questões filosóficas e existenciais, sobre a fugacidade da vida, e a fugacidade do tempo.
O ESTUDANTE EMPÍRICO. In: MEIRELES, Cecília. O estudante empírico. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
12(C) Pequena apresentação contida na orelha das capas, em que o editor apresenta de
modo breve os três livros que fazem parte do volume. Começa falando do livro O
estudante empírico, para o autor Cecília era incapaz de fechar os olhos para o mundo e,
como se fosse uma estudante, escolhe as disciplinas da observação e da experiência para
tentar compreender as coisas que não pode deixar de contemplar. Já em Ou isto ou
aquilo o editor diz que é um dos mais importantes livros para crianças, com sonhos e
fantasias que povoam o mundo imaginário infantil. Em Crônicas trovadas da cidade de
Sam Sebastiam do Rio de Janeiro o autor diz que se trata de uma obra para todas as
idades porque se trata de um registro lírico-histórico da fundação do Brasil, e que seus
versos falam sobre a vida na primitiva cidade do Rio de Janeiro.
ANTOLOGIA POÉTICA. In: MEIRELES, Cecília. Antologia poética. Portugal, Lisboa:
Relógio D’Água, 2002.
13(C) Apresentação do livro na orelha das capas, nela o editor fala sobre a primeira
antologia da poetisa, que surgiu um ano depois da sua morte, e que foi a própria Cecília
quem escolheu os poemas anos antes, e que nesta antologia estão ausentes
principalmente os poemas da juventude da poetisa. O autor faz uma pequena biografia
de Cecília, ressaltando que foi a primeira mulher a receber o prêmio da Academia
Brasileira de Letras em 1938. Por ser uma edição portuguesa o editor conta como foi a
recepção dos poemas cecilianos em Portugal, com a opinião de especialistas
conceituados por lá, como Vitorino Nemésio, José Bento e João Bénard da Costa.
BENTO, José. Sobre Cecília Meireles. In: MEIRELES, Cecília. Antologia poética.
Portugal, Lisboa: Relógio D’Água, 2002, ps. 313-326.
14(C) Primeiro posfácio do livro, o autor ressalta que foi escrito em dezembro de 1964
e publicado na revista “O tempo e o modo”, nº 22, em Lisboa, pouco depois da morte de
Cecília, e que republicá-lo, era para ele, como voltar no tempo. No texto ele afirma que
os jornais da época anunciaram a morte de Cecília “com a pressa e a desatenção que
costumam dar ao que não é falso, efêmero e lucrativo...”. Recorda ainda que a morte era
um tema constante em Cecília devido ao falecimento de seus entes queridos quando
ainda criança, assim como a evocação da infância, a busca da solidão e a noção ou
sentimento de transitoriedade de tudo. É um ensaio sobre o tema da morte nas poesias
de Cecília e a solidão essencial que ela sentia.
COSTA, João Bénard da. Cecília Meireles. In: MEIRELES, Cecília. Antologia poética.
Portugal, Lisboa: Relógio D’Água, 2002.
52
15(C) Segundo posfácio do livro, publicado no Jornal Público em 9 de novembro de
2001, em Lisboa. Neste o autor diz que o centenário de nascimento da poetisa não foi
lembrado em Portugal, mas que apesar disso ela, segundo o autor, “foi um dos maiores
poetas da língua portuguesa”. Diz que ouve um grande afastamento entre Brasil e
Portugal em relação à literatura, que já não se conhecem os poetas brasileiros em terras
lusitanas, cita o artigo de José Bento escrito em 1964 em Lisboa, chamado “O tempo e o
modo”. Faz uma breve biografia da poetisa e termina falando da sensação de
transitoriedade da vida que está em quase todos os versos de Cecília.
MACHADO, Ana Maia. Romanceiro da liberdade. In: MEIRELES, Cecília.
Romanceiro da inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
16(C) Apresentação da escritora Ana Maria Machado, ela faz uma introdução sobre
como era a literatura na antiguidade, literatura oral que era passada de pai para filho
para preservar as tradições do povo local, e que um dos gêneros mais populares era o
épico porque contava as lendas e os mitos dos heróis e as grandes aventuras que eles
tinham vivido. Ela cita a Ilíada e a Odisséia, de Homero, a Eneida, de Vergílio, Os
Lusíadas, de Camões. Diz que Cecília se inspirou no Romanceiro Cigano para criar o
Romanceiro da Inconfidência. A autora faz um resumo do livro de Cecília e conta um
pouco da história dos personagens.
Resenhas :
GIORDANO, Cláudio. Memória em revista. In: Cult, n. 53, ano 5. São Paulo, dez.
2001, p.24.
1(D) Neste artigo o autor relembra uma das primeiras obras poéticas de Cecília
Meireles: trata-se de Nunca mais... e poema dos poemas (1923), obra que Cecília
refugou de sua própria bibliografia. Com base em outro artigo publicado pelo poeta
Domingos Carvalho da Silva no “Suplemento literário” do jornal O Estado de São Paulo
(10/02/1962), o bibliógrafo Cláudio Giordano retoma algumas idéias sobre esta obra de
Cecília. Idéias como a que atribuem traços modernistas, principalmente no Poema dos
poemas, o autor diz que em Nunca mais... predominam formas simbolistas e prémodernistas. Ele credita aos versos livres, a supressão da rima e a linguagem “límpida e
incisiva”, a fama de “obra modernista de Cecília”. O autor ainda lista todos os poemas
do livro e, como exemplo da obra, transcreve na integra o ”Poema da ternura”.
ROMANCEIRO DA INCONFIDENCIA. Folha de São Paulo. Domingo, 13. Nov.
2005, Mais!, p. 8.
2(D) Pequena resenha anunciando o relançamento do livro O Romanceiro da
Inconfidência pela editora Nova Fronteira. O autor afirma que os poemas foram
inspirados no Romanceiro Cigano do poeta espanhol Federico Garcia Lorca.
CANCÕES. Folha de São Paulo. São Paulo, 24 jul. 2005, Mais!, n.º 699, p.8.
3(D) Uma breve nota na coluna “Lançamentos”, que divulga novos livros ou
relançamentos de destaque. A nota anuncia o lançamento da obra Canções, que reúne
cinco livros da poetisa: Canções (1956), Romance de Santa Cecília (1957), Metal
53
Rosicler (1960), Poemas Italianos e Oratório de Santa Maria Egipcíaca. A nota destaca
que os dois últimos livros foram publicados postumamente.
FONSECA, Ana Luiza. Um livro azul: “Romanceiro da Inconfidência”. Breves de
Saúde. http://www.brevesdesaude.com.br/ed07/breves.htm. São Paulo, domingo, 28.
Ago. 2005.
4(D) Uma resenha onde a autora aconselha a leitura do livro recém-relançado
Romanceiro da Inconfidência, ela diz que Cecília (a quem chama de “linda Cecília, de
confiantes olhos verdes”) o escreveu com precisão e conta um pouco do enredo da obra.
Também lembra que a artista plástica Renina Katz ilustrou o livro (“...o que redobra o
maravilhoso.”).
SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Às de ouros. O Globo on-line.
http://oglobo.globo.com/jornal/suplementos/segundocaderno. Coluna gente boa, Rio de
Janeiro, quarta-feira, 22. Mar. 2006.
5(D) Nota de coluna social anunciando o achado de duas peças inéditas de Cecília
Meireles, a responsável pelo achado, a pesquisadora Ida Vicenzia, que defende tese de
doutorado na PUC-Rio sobre o teatro poético de Cecília, fez a descoberta no Arquivo
Museu de Literatura da Casa de Rui Barbosa. As peças são: “O Jardim” e “Às de
Ouros”.
CULT, n. 46, ano 4. São Paulo, Mai. 2001, Crônicas, p.25.
6(D) Anúncio do lançamento do livro Crônicas de educação – 1, uma coletânea de
várias crônicas de Cecília Meireles publicadas em sua coluna no jornal Diário de
Notícias entre 1930 e 1933, em homenagem ao centenário de seu nascimento.
CULT, n. 46, ano 4. São Paulo, mai. 2001, Poesia, p.27.
7(D) Anúncio do relançamento do livro Antologia poética, de Cecília Meireles
organizado pela própria autora em 1963 um ano antes de sua morte reunindo poemas
dos livros Viagem, Vaga música, Mar absoluto, Elegias 1933-1937, Retrato natural,
Amor em Leonoreta, Doze noturnos da Holanda, O aeronauta, Romanceiro da
Inconfidência, Pequeno oratório de Santa Clara, Canções, Metal Rosicler, Poemas
escritos na Índia e outros inéditos. Relançamento em homenagem ao centenário de seu
nascimento.
ROMANCEIRO
DA
INCONFIDÊNCIA.
Editora
Nova
Fronteira.
http://www.novafronteira.com.br/produto.asp?codigoproduto=1778. 17. Abr. 2006.
8(D) Anuncio do relançamento do livro Romanceiro da Inconfidência de Cecília
Meireles. A nota diz que se trata de uma obra inspirada no Romanceiro Cigano de
Federico Garcia Lorca. O livro vem com a apresentação de Ana Maria Machado.
HIRSZMAN, Maria. Um clássico brasileiro no traço de Renina Katz. O Estado de São
Paulo. São Paulo, 20 nov. 2004, Caderno 2, p.D2.
54
9(D) Resenha crítica sobre o relançamento da obra Romanceiro da Inconfidência. A
autora dá grande ênfase (mais até do que ao próprio relançamento) ao fato de que é a
primeira edição ilustrada com gravuras da artista Renina Katz, que realizou cerca de 200
desenhos inspirados no Romanceiro da Inconfidência e que só em 2004, 48 anos depois,
foram editadas.
ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA. Folha de São Paulo. São Paulo, 21 nov.
2004,
Mais!, n.º 666, p.2.
10(D) Uma breve nota na coluna “Os dez +”, que trata de livros e eventos culturais
indicados pelo caderno “Mais!”. A nota anuncia o relançamento da obra Romanceiro da
Inconfidência que, segundo o autor, é para muitos a melhor obra de Cecília. Também
enfatiza que é a primeira edição ilustrada dos versos, com desenhos da gravadora
Renina Katz.
ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA. Nossa História, nº 15, ano 2. São Paulo, jan.
2005, p. 94.
11(D) Trata-se de um artigo que anuncia o relançamento do livro Romanceiro da
Inconfidência de Cecília. O autor escreve que Cecília utilizou-se de dois fatores para
escrever seu livro: “o poético e o historiográfico”. Diz que o seu talento poético não
ficou restrito à estética modernista e que a obra vem acompanhada de um árduo trabalho
de historiador. Salienta também que esse trabalho historiográfico rendeu uma tese sobre
a autoria das Cartas chilenas. Além de tudo ele enfatiza que, pela primeira vez, os
desenhos feitos pela artista Renina Katz (pintados entre 1956 e 1958) vêm impressos
juntos com as poesias que lhe serviram de inspiração.
Estudos da obra:
LOUNDO, Dilip. Cecília Meireles and Índia. In: Cecília Meireles - Travelling and
Meditating - Poems written in Índia and other poems. Embassy of Brasil, New Delhi,
2003, p. 11-12.
1(E) Texto dividido em três partes: I) “Índia and the poetical path”, II) “Índia and the
existencial path” e III) “A trip to Índia”. Este estudo foi todo escrito em idioma inglês
fala sobre a relação de Cecília Meireles com a Índia, seus poemas existencialistas e sua
viagem aquele país. No primeiro capítulo o autor fala sobre a poética ceciliana mais
voltada para o lírico-espiritual dos seus primeiros livros que teria feito Cecília se
interessar em conhecer a Índia. No capítulo II o autor fala sobre as questões existenciais
de Cecília e sua admiração pela cultura hindu, e os livros que ela traduziu para o
português. Finalmente o capítulo III vai enfocar a viagem de Cecília a Índia, fala de
suas impressões ao chegar aquele país, sua ansiedade dias antes da viagem e a sensação
da escritora de que já esteve antes na Índia.
STRANG, Bernadete de Lourdes Streisky. Sob o signo da reconstrução - os ideais da
escola nova divulgados pelas crônicas de educação de Cecília Meireles. Dissertação de
mestrado em Educação (1v. 105 fls.) - Departamento de Educação da Universidade
Federal do Paraná, Curitiba, PR, 2003.
55
2(E) Resumo da dissertação de Bernadete de Lourdes cedida pela própria autora.
Neste resumo Bernadete fala em linhas gerais sobre sua dissertação que explora Cecília
Meireles e suas crônicas sobre educação e sobre o Movimento da Escola Nova no
Brasil, sua briga com alguns setores da Igreja, por causa da educação religiosa nas
escolas. A autora afirma que Cecília Meireles não é muito conhecida quando o assunto é
sua participação neste movimento pedagógico. Ela utiliza como fonte principal às
crônicas publicadas no jornal carioca Diário de Noticias de 1930 a 1933, na qual Cecília
dirigia uma página diária chamada “Página de educação”.
LAMENGO, Valéria. A musa contra o ditador. Jornal de Poesia - Revista Agulha. 19
abr.
2006.
Disponível
em:
<<http://www.revista.agulha.nom.br/ceciliameireles06.html>>. Acesso em: 19 abr.
2006.
3(E) Artigo de Valéria Lamego para a Folha de São Paulo falando sobre a luta da
poetisa Cecília Meireles pela democracia e conta o ensino religioso também fala sobe a
censura e a perseguição que a escritora viveu na era Vargas.
ARELLANO, Isabel. BRIONES, Rosário. Eligen cinco críticos a las autoras más
destacadas.
El
Universal
Online.
31
dez.
2000.
Disponível
em:
<<http://www2.eluniversal.com.mx/pls/impreso/noticia.html?id_nota=9047&tabla=cult
ura>>. Acesso em: 25 abr. 2006.
4(E) Texto da versão on-line do jornal mexicano El Universal divulgando o resultado
de uma pesquisa realizada. A pesquisa consiste em saber quais são as cinco maiores
escritoras latino americanas na opinião dos principais críticos de cada país. No Brasil a
Profª Regina Zilberman colocou Cecília Meireles em terceiro lugar. O jornal diz que os
livros mais importantes de Cecília são O Romanceiro da Inconfidência e o Mar
absoluto.
MARTINS, Wilson. Igreja e escola na letra de Cecília Meireles. Jornal de Poesia. 19
abr.
2006.
Disponível
em:
<<http://www.revista.agulha.nom.br/wilsonmartins0001.html>>. Acesso em: 19 abr.
2006.
5(E) Reprodução de um artigo publicado no jornal O Globo On-line em Janeiro de
1.997 e que foi assinado por Wilson Martins. Neste artigo o autor comenta certos
aspetos do livro de Valéria Lamego chamado A farpa e a lira. Este livro fala sobre a
ideologia escolanovista de Cecília Meireles e a briga da poetisa por uma escola laica. O
autor do artigo faz duas ressalvas ao texto de Valéria dizendo que ela teve insuficiente
familiaridade com o contexto da época: segundo o autor, Cecília não enfrentou Getúlio
Vargas e Francisco Campos, mas apenas tomava partido sobre um tópico específico.
Critica também a escritora quando diz que a constituição de 1891 ainda vigorava na
Revolução Getulista, para Wilson Martins o ato que instituiu o governo provisório já
continha natureza constitucional.
KOVADLOFF, Santiago. Cecília Meireles (1901 - 1964): Entre lo secular y losagrado.
In: Brasil / Cultura. Buenos Aires, v. 5, n. 42. Jun. 1979, p. 10 - 21.
56
6(E) Trata-se de um estudo em que ao autor fala sobre a concepção poética de Cecília
Meireles, sua não participação no movimento modernista e a tentativa dos críticos em
qualificá-la como neo-simbolista ou neo-parnasiana. Segundo o autor Cecília não foi
uma autora modernista porque, ao contrario dos vanguardistas, não pretendia colocar a
literatura brasileira em consonância com os novos problemas nacionais. Neste ensaio o
autor se propõe também a provar que, o rumo seguido pela poetisa na formulação lírica
de seu interesse, exigia que ela se situasse fora do modernismo, mas dentro da poesia
contemporânea do Brasil.
MATOS, Edilene. Um canto para Cecília Meireles ao som do cravo. Ângulo. N. 90,
out. / dez. 2001. p. 04 - 07.
7(E) Neste estudo a autora fala sobre as influências que a poetisa Cecília Meireles
teve desde sua infância, seja com sua avó açoriana, seja com sua pajem Pedrina. Fala
sobre a atuação de Cecília nas revistas Festa, Arvore Nova e Terra de Sol, entre os anos
de 1919 e 1927. O texto diz também que a poetisa se posicionou contra o “espartilho”
das escolas literárias e que várias vezes declarava que seu aprendizado se deu com todos
os poetas, independentes de grupos ou épocas.
MELLO, Ana Maria Lisboa de. Faces do intimismo na poesia de Cecília Meireles.
Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 09 - 14.
8(E) Artigo em que a autora fala sobre o fazer poético da poetisa Cecília Meireles,
mostrando o trecho de uma entrevista que Walmir Ayala fez com Cecília. O texto diz
que a criação poética é uma vivência interior profunda que emerge nos versos, trazendo
indagações e significados à realidade, e que, quanto mais a poesia se aprofunda nos
domínios do misterioso, mais as imagens empregadas são fugidias e abstratas. Fala
também sobre o hermetismo, a individualização e a noção de imortalidade que alguns
poemas da escritora passam aos seus leitores.
MOTTA, Leda Tenório da. Cecília Meireles: revisão. Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001.
p. 16 - 19.
9(E) O autor fala sobre o desconhecimento do publico, e até dos estudiosos, sobre a
poetisa Cecília Meireles. Diz que pouca coisa se sabe sobre suas principais obras, como
o Romanceiro da Inconfidência, que o autor diz ser a melhor coisa que Cecília produziu.
Termina fazendo um pequeno roteiro sobre os principais livros de Cecília Meireles.
SÁ, Olga de. Cecília “Romanceira”. Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 21 - 26.
10(E) Este artigo fala sobre a relação de Cecília Meireles com o seu livro Romanceiro
da Inconfidência. A autora faz uma pequena biografia da poetisa, fala sobre suas
profissões de fotografa e educadora e lembra das viagens que Cecília fez ao mundo
todo. Diz ainda que para compreender o Romanceiro é preciso ter conhecimento da
história da Inconfidência Mineira e termina fazendo uma resenha das cinco partes do
livro.
ALMEIDA, Lúcia Fabrini de. Os orientes de Cecília. Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p.
30 - 34.
57
11(E) Neste artigo a autora fala sobre a história de Cecília Meireles com a Índia, seu
desejo de conhecer aquele país e as histórias que acumulou ao fazer sua viagem para lá.
Diz que as poesias de Cecília foram traduzidas para o hindu e que a viagem a inspirou a
fazer algumas poesias, a autora termina o artigo fazendo uma analisa de algumas dessas
poesias.
SEGOLIN, Fernanda. Cecília Meireles na Índia: Diário de uma turista aprendiz.
Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 42 - 48.
12(E) Artigo em que o autor fala sobre a viagem de Cecília Meireles à Índia e suas
impressões sobre aquele país. O texto diz que a poetisa enxergava na Índia um “paísmulher“, etéreo e sensual, maternal e adolescente, que, além disso, é sinestésico e
multicolor. O autor comenta alguns poemas de Cecília feitos na Índia que reverenciam
Mahatma Gandhi, o amanhecer indiano, alguns deuses hindus, o rio Ganges e o TajMahal.
MOREIRA, Walter. Bibliografias de dissertações e teses sobre Cecília Meireles.
Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 50 - 52.
13(E) Artigo sobre o levantamento da fortuna crítica de Cecília Meireles entre teses e
dissertações. Segundo o autor, para realizar este levantamento foram consultadas as
principais bases de dados do Brasil, em seguida os textos foram classificados em três
categorias: os mais significativos, notas biográficas e coletâneas de poemas.
OLIVEIRA, Ana Maria Domingues de. Cecília Meireles e a reinvenção da morte. In:
Polifonia - Revista do programa de pós-graduação em estudos de linguagem-mestrado.
Cuiabá, n. 9, 2004, p. 61-67.
14(E) Neste artigo a autora analisa os poemas da “Elegia” que fecha o livro Mar
absoluto e outros poemas (1945), sua proposta é estabelecer novas idéias além do clichê
vigente de que tal poema seria apenas uma dedicatória a sua avó. Por este motivo, Ana
busca uma visão que vai muito além de um simples “testemunho afetivo”, diz que se
trata de textos densos e complexos, criando uma nova visão da morte ceciliana: uma
“forma definitiva”, um estado de perfeição inatingível em vida. O morto retratado por
Cecília seria, segundo a autora, uma invenção do eu-lirico pra demonstrar que para
atingir a perfeição seria necessário destruir o meramente terreno, recriando um ser
perfeito através da invenção literária.
GARCIA, Ruben Victor. Modernity and traditon in Cecília Meireles. Tese de
Doutorado em Filosofia (234 fls.) – Faculty of the Graduate School of the University of
Texas at Austin, Austin, Texas, 1975.
15(E) Modernity and traditon in Cecília Meireles de Ruben Victor Garcia. Tese de
doutorado em idioma inglês. Nela o autor tem o propósito de mostrar que, apesar de ser
uma poetisa do período modernista, ela esta intimamente ligada com tradições
anteriores, segundo o autor, é uma poetisa naturalmente enraizada em tradições, sua
ligação com a cultura portuguesa que fica evidente nos ecos da linguagem portuguesa
presente em seu trabalho. Outras tradições também se evidenciam, como, por exemplo,
sua raiz simbolista. Nesta tese o autor discorre sobre todas as influencia que Cecília
Meireles teve em sua vida literária. Ele analisa poesias dos seguintes livros: Viagem,
58
Vaga música, Mar absoluto, Retrato natural, Doze noturnos da Holanda, Romanceiro
da Inconfidência, Poemas escritos na Índia, Metal rosicler e Solombra. A tese possui
oito capítulos em que o autor analisa quase todas as obras de Cecília. Ele começa
fazendo uma apresentação biografia da poetisa, continua com as influencias do
simbolismo na obra ceciliana e aponta dois de seus primeiros livros como os que
tiveram mais influência dessa escola literária: Baladas para El-Rei e Nunca mais e...
poema dos poemas. Ele procura mostrar sempre que Cecília transcendeu o simbolismo e
não foi uma mera imitação de Valery e Rilke. O autor analisa a obra Viagem, que
segundo ele, é quando Cecília atinge sua plena maturidade poética. Indica o poema
“Motivo” como um dos símbolos dessa transformação poética, agora representada pelo
mar, pelo céu, pelo vento e as nuvens, criando um clima de sonho e alucinação, com
criações metafísicas e espirituais. Depois o autor fala sobre o livro Vaga música, Mar
absoluto e Retrato natural. Diz que nestes livros Cecília continua sua jornada poética
metafísica e espiritual só que de maneira refinada. Discorre ainda sobre as preocupações
espirituais da poetisa, diz que a diferença básica de Fernando Pessoa e Cecília é de que
o “primeiro foi um poeta dramático e Cecília uma poeta lírica”. A meditação sobre a
fragilidade dos homens, a presença da morte, a fugacidade da vida e a brevidade do
tempo são para o autor as principais características dos três livros estudados. Ele ainda
aborda as influências portuguesas em suas obra, sua amizade com poetas portugueses.
Fala também da relação de Cecília com o folclore brasileiro e açoriano, a universalidade
da sua obra e de seus pensamentos devido as suas viagens pelo mundo.
PUZZO, Miriam Bauab. O problemático não-lugar do fazer poético de Cecília
Meireles. Tese de Doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada (256 fls.) –
Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2004.
16(E) Tese de doutorado de Miriam Bauab Puzzo em que ela discute as dificuldades
encontradas pela crítica literária em lidar com os poemas de Cecília Meireles por causa
da dificuldade de localização no contexto sócio-literário do Modernismo brasileiro do
segundo momento. Para comprovar sua tese a autora utiliza os poemas “Valsa”,
”Noturno”, ”Doze”, ”Canção do carreiro”, ”Modinha” e ”Chorinho”, retiradas dos livros
Viagem, Doze nortunos de Holanda e Vaga Musica. A tese está dividida em cinco
capítulos. No primeiro a autora analisa os impasses na forma como a critica trata as
poesias de Cecília Meireles, fala sobre as dificuldades em encontrar estudos acadêmicos
sobre a obra poética de Cecília e como a critica recebeu a poesia ceciliana tratando-a
muitas vezes de maneira dura e injusta, acusando-a de ser alienada e afastada do mundo
real. Já no capitulo dois Miriam se aprofunda na comparação entre música e poesia
mostrando a origem da musica folclórica como uma necessidade que os camponeses
encontraram para aliviar o peso dos trabalhos pesados do campo. Segundo a autora o
canto nasce como uma manifestação dolorosa do trabalho humano, expressando a dor
física. No capitulo três a autora faz um estudo sobre o poema lírico, fala sobre a falta de
engajamento social que este tipo de poema tem, que muitas vezes é foco de criticas
severas, já no capitulo quatro Miram faz um estudo comparativo, buscando uma relação
entre os poemas analisados e o contexto social, mostrando que a poetisa tinha propostas
sociais renovadoras. Finalmente no capítulo cinco ela discute sobre as relações mantidas
entre o escritor e o seu tempo e a dificuldade de relacionar Cecília Meireles com as
ideologias dominantes em sua época.
59
RAMALHO, Cristina. Elas escrevem o Épico. Ed. Mulheres/ Edunisc, Ilha de Santa
Catarina, 2005, p. 69-78.
17(E) Neste estudo a escritora disserta sobre o Romanceiro da Inconfidência, dizendo
que se trata de um poema épico que foge à regra dos demais de seu gênero e por isso
está inserido no cânone brasileiro. Descreve a estrutura e a história e se detém no
”aspecto a presença das mulheres em Romanceiro da Inconfidência, buscando na obra
possíveis indícios de injunções patriarcais...”. O papel das mulheres no Romanceiro é o
centro do seu artigo, cita todas as mulheres e sua importância e seu simbolismo nesta
obra de Cecília, dando ênfase, por exemplo, à figura da musa Marília. Há, em uma nota
de rodapé, uma pequena biografia de Cecília.
PUZZO, Miriam Bauab. Cecília Meireles: Ecos musicais em Viagem. In: Revista
Ângulo, n. 90, out. – dez., 2001, p. 36-40.
18(E) Neste artigo a autora faz um estudo crítico sobre a obra Viagem de Cecília
Meireles, Miriam explica a importância da poetisa como escritora no Brasil conservador
do inicio do século XX e a influência que a morte de seus entes queridos teve em seus
versos poéticos. Segundo a autora as principais características das poesias de Viagem
são: fugacidade da vida e a transitoriedade do tempo, ela utiliza como exemplos os
poemas “Epigrama nº 5” e “Gargalhada”, destacando o jogo sonoro contido nos
poemas. Nas notas (p. 40) há um pequeno erro: onde se lê “UNICA” na realidade é
“UNICAMP”.
PUZZO, Miriam Bauab. Um diálogo dissonante. In: Anais do VII Congresso
Internacional da Abralic, Salvador, 2000.
19(E) A autora quer estabelecer um diálogo entre Cecília Meireles e Adélia Prado
partindo do contexto histórico de cada uma para depois confrontar suas obras iniciais
destacando o estilo e a proposta lírica de cada uma. O texto explica as influências que a
evolução social da mulher exerceu sobre as poesias das duas escritoras.
PUZZO, Miriam Bauab. Contrapontos x confrontos da crítica quanto à obra de Cecília
Meireles. In: Anais do VII Congresso Internacional da Abralic. Ed. Mediações, Belo
Horizonte, 2002.
20(E) Neste texto a autora discute a relação e o posicionamento da crítica literária
diante da obra de Cecília Meireles e como suas obras foram recebidas ao longo dos
anos. A autora enfatiza que a obra ceciliana nunca foi propaganda do ideário católico,
apesar de ter se alinhado ao grupo católico da revista Festa, mas que possuía um caráter
eclético. Fala sobre o equivoco dos críticos em taxarem sua obra de religiosa, das
críticas ferrenhas de Oswald de Andrade, de Wilson Martins, que dizia não gostar do
caráter nostálgico dos poemas. Também há o choque de opiniões entre os críticos que a
chamam de “alienada” e os que acham sua poesia discretamente engajada em lutas
sociais.
PUZZO, Miriam Bauab. Da tradição à modernidade: uma leitura dos poemas de Cecília
Meireles. In: Anais do IX Congresso Internacional da Abralic, Ed. Travessias, Porto
Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2004.
60
21(E) A autora disserta sobre o contraste entre a obra dos modernistas e a de Cecília
Meireles, para isso utiliza alguns poemas cecilianos como “Valsa” e “Chorinho” para
mostrar sua preocupação com as transformações urbanas decorrentes da industrialização
e da mecanização. Trata também da universalização da sua obra que esta em sintonia
com outros poetas sul-americanos.
SALGUEIRO, Wilberth Claython Ferreira. De como se lia Cecília Meireles: breve
revisão critica e alguns exercícios comparativos. In: Wilberth Claython Ferreira
Salgueiro, Raimundo Nonato Barbosa de Carvalho, Reinaldo Santos Neves (Orgs.).
Poesia: horizontes e presença. Ed. Vitória, 2002, v. 1, ps. 593-618.
22(E) O autor faz uma análise profunda do eu-lírico de Cecília Meireles com o intuito
de “deslocar sua obra do lugar praticamente fixo, marcado, rotulado, clicherizado...”. O
autor afirma que Cecília encontra-se estereotipada e que é necessário “lançar-lhe luz nas
partes penumbrosas...”. No texto ele tenta mostrar como se construiu a escritora Cecília
Meireles, rasurando a imagem já dada como pronta, oficial. Para isso ele recorre a
textos-chave de algumas poesias de Cecília, procura desmistificar a poetisa lembrando
que a mulher historicamente sempre experimentou várias faces distintas, seja como
musa ou prostituta santa e pecadora. O autor faz ainda um estudo comparativo em forma
de fragmentos com outros poetas, sobretudo brasileiros, sempre pontuando as
características da Cecília “inumerável” e misteriosa, não mais como a Cecília
transformada em estatua e venerada como, segundo o autor, a “eterna poeta do Brasil”.
Wilberth vê um lado modernista em Cecília, no poema “Gargalhada do livro Viagem”.
D’AMBROSIO, Oscar. O lirismo essencial. In: Jornal da UNESP. São Paulo, nov.
2001, ano 16, n. 162, p. 12.
23(E) Texto comemorativo do centenário de nascimento de Cecília Meireles
mostrando que a poetisa não era alienada da realidade como muitos pensavam. Fala
ainda sobre a série de homenagens que o seu centenário causou, o autor cita ainda a
excelência de Cecília como tradutora e diz que a maior prova de que ela não era
alienada em relação à realidade nacional foi a criação do seu grande épico Romanceiro
da Inconfidência por ser o resultado de uma exaustiva pesquisa e por ter alguns dos seus
versos utilizados como palavras de ordem para combater a ditadura militar nos anos 70.
HUNHOFF, Elizete Dall’Comune. Efemeridade e transitoriedade na poética de Florbela
Espanca e Cecília Meireles. In: I Encontro Paulista de Professores de Literatura
Portuguesa: História, Memória, Perspectivas. Caderno de Resumos. Universidade de
São Paulo, São Paulo, 2005, p. 39-40.
24(E) Resumo da comunicação da autora, que a apresentou no I EPPLP na USP e que
analisa os fatores comuns e divergentes entre o poema “Eu” de Florbela Espanca e “Se
eu fosse apenas...” de Cecília Meireles. Segundo a autora, enquanto o poema da poetisa
portuguesa tem como fator principal um grande sentimento de dor, de pessimismo, da
visão da pequenez humana, o poema da brasileira tem como característica principal a
sensibilidade para a brevidade da vida e para a fugacidade do tempo.
NAVEIRA, Raquel. História e Literatura. In: Tecelã de Tramas: Ensaios sobre
interdisciplinaridade. Campo Grande: UCDB Editora, 2004, p. 41-58.
61
25(E) Neste texto a autora faz uma relação entre história e literatura, e diz que a
história é fonte de inspiração, pesquisa, reflexão e erudição para a literatura. Descreve
algumas formas de literatura que abordam a história, como a memória, a mitologia, o
mito, o épico, a epopéia, o romanceiro, o romance, o factual e o ficcional, e a história.
Para exemplificar o que é literatura épica a escritora cita dois poemas da obra
Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles: “Romance XXI ou DAS IDÉIAS” e
“Romance LX ou DO CAMINHO DA FORCA”. Além de Cecília a escritora cita ainda
João Cabral de Melo Neto, Cassiano Ricardo, Murilo Mendes e faz uma citação de si
própria. Antes da citação a escritora faz uma pequena biografia de Cecília, trazendo
dados básicos sobre a poetisa.
PASSOS, Cleusa Rios Pinheiro. Traços do imaginário na poesia de Cecília Meireles. In:
JUNIOR, Benjamin Abdala, SCARPELLI, Marli Fantini (orgs.). Portos Flutuantes:
Trânsitos Ibero-Afro-Americanos. Cotia-SP: Ateliê Editorial, 2004, p. 189-206.
26(E) A autora do artigo faz uma análise das poesias cecilianas com a ajuda da
psicanálise freudiana e lacaniana para fazer uma análise menos panorâmica e mais
profunda e analítica a respeito do seu “fazer literário” e assim visualizar ângulos até
então pouco valorizados. Para fazer essa relação entre a teoria psicanalítica e os textos
literários, a autora utiliza-se do poema “A mulher ao espelho”, constante no livro Mar
Absoluto. A autora alega que neste poema afloram “lembranças” literárias de Cecília,
recriadas e recontextualizadas liricamente, e que integrar esses elementos e fazer uma
leitura textual de maneira comparativa pode ser o caminho para a apreensão dos traços
do imaginário de Cecília Meireles. Dá como exemplo o artigo “Cecília e a Poesia”
escrita por Mario de Andrade, em 1939 em que, falando sobre as sensações que um
poema de Cecília lhe provocava, Mário disse que a poesia é um mundo em que se
interpenetram vários elementos “não apenas do ser inteligência consciente, mas [...]
também das milionárias co-participações da vida, do eu e do não eu” e que a função
textual de uma poesia gera efeitos em nossos sentidos (trabalho poético) e de refletir
nossos desejos (da leitura), sendo essa a maneira de estabelecer conexões entre a
literatura e a psicanálise. Fala também sobre a importância do consciente e do
inconsciente nas obras de Cecília e que os dois aspectos se presentificam no fazer
artístico da poetisa, mas que ambos devem se interagir. Para a autora temas como
“olhar” e “lembrança” presentes na maioria dos poemas de Vaga Música e Viagem são
uma prova da relação entre as poesias de Cecília e seu passado consciente e
inconsciente, sendo isso matéria para ser analisado pela psicanálise, já que, segundo
autora, são claras as influências conscientes e inconscientes de Cecília: a religiosa
(catolicismo), a social (moda), a histórica (Romanceiro da Inconfidência), a pessoal, etc.
Termina com o trecho do poema “Auto-Retrato” para dizer que ainda há muitas coisas a
se dizer e escrever sobre Cecília.
SILVA, Jacicarla Souza da. Arquivo Cecília Meireles – Estudo e Levantamento da
Fortuna Critica sobre a poetisa. ANPGL – Associação Nacional de Pesquisa na
Graduação em Letras. Cadernos de Pesquisa na Graduação em Letras. São Paulo, Ano I,
Numero 1, 1º Semestre 2004, p. 120 – 127.
27(E) O presente texto, de cunho acadêmico, visa apresentar o trabalho desenvolvido
no projeto de pesquisa referente à iniciação cientifica pela aluna Jacicarla, denominado
“Arquivo Cecília Meireles: atualização de acervo”, realizado em 2002, e consistiu em
62
reunir e sistematizar títulos sobre a poetisa de 1998 a 2002. Ela explica qual foi o
método, relata os resultados obtidos, a discussão e a conclusão do seu projeto.
SOARES, Gabriela Pellegrino. Leopoldo Lugones, Cecília Meireles e o cultivo das
leituras literárias na infância. In: ABREU, Márcia, SCHAPOCHNIK, Nelson (orgs.).
Cultura letrada no Brasil: objetos e práticas. Campinas-SP: Mercado de Letras,
Associação de Leitura do Brasil (ALB); São Paulo: FAPESP, 2005, p. 435-451.
28(E) Trata-se de um texto baseado na tese de doutorado da autora, que fala sobre a
importância de Leopoldo Lugones e Cecília Meireles na difusão dos livros infantis,
respectivamente, na Argentina e no Brasil, sendo ambos escritores (também de obras
para crianças) e fundadores de bibliotecas especialmente destinadas a esse público. A
autora busca analisar as visões de Lugones e Cecília sobre o papel da literatura na
formação das crianças. Ressalta o êxito obtido na Argentina, graças a políticas públicas,
como uma ampla construção de bibliotecas e rede de ensino primário. Destaca Cecília
Meireles como umas das signatárias do “Manifesto dos Pioneiros da Educação” e a
pioneira na experiência de organizar a Biblioteca Popular Infantil em agosto de 1934 na
enseada do Botafogo, invadida e fechada em 19 de outubro do mesmo ano por ordem do
interventor do Distrito Federal, com a justificativa de que mantinha em seu acervo um
livro de “conotações comunistas”: As Aventuras de Tom Sawyer. Segundo a autora,
para Cecília, o papel das bibliotecas era central, uma vez que não existiam “mais amas
nem avós que se interessem pela doce profissão de contar histórias”. A autora revela
uma disposição de Cecília em conhecer as preferências das crianças sem anular uma
atitude mediadora nos adultos. Também cita o desagrado que os livros de Monteiro
Lobato lhe causavam: “Me é muito engraçado, escrevendo. Mas aqueles seus
personagens são tudo quanto há de mais malcriado e detestável no território da infância
[...]”. Para a autora, Cecília não se ressentia da pouca oferta de obras nacionais para
crianças porque havia os velhos clássicos eternos, por isso as leituras na infância não
necessitavam ser de autores nacionais e, tampouco, modernos.
ZILBERMAN, Regina. Poesia Feminina em Tempo de Repressão: As Mulheres que se
Expressaram em Verso nos Anos 70 e 80. In: Signótica. Universidade Federal de Goiás,
v. 16, nº. 1, jan. / jun. 2004, p. 143-169.
29(E) Exame da poesia produzida nas décadas de 1970 e 1980 por mulheres, quase
todas influenciadas por Cecília Meireles, configurando o espaço temático e artístico
ocupado pelas autoras estudadas. Cecília Meireles é enquadrada como poetisa da
Geração de 30 do Modernismo e, segundo a autora, não se pode ignorar o seu papel na
historiografia literária. Classifica sua poesia como “inclinada para o espiritualismo”,
concretizada principalmente em imagens visuais, embora “o verso valorize a sonoridade
do vocábulo e suas combinações fônicas”. Diz ainda que seu estilo poético reaparece em
autoras como Henriqueta Lisboa, Lilá Ripoll, Lélia Coelho Frota, Lara de Lemos e
Marly de Oliveira. Ressalta ainda que esse lirismo mais introspectivo não foi marca
exclusiva de Cecília, mas sim da sua geração, porém a poetisa pesquisou rotas
inovadoras, como um processo de auto-afirmação literária feminina.
ALMEIDA, Laura Beatriz Fonseca de. Pelo Mar Absoluto, navegam os versos de
Cecília Meireles. Revista de Letras, São José do Rio Preto, 2001/2002, v.41/42, p.53 71.
63
30(E) Esta análise de Almeida demonstra como o poema Mar Absoluto de Cecília
Meireles busca a verdade absoluta, e não a transitória, já que o mar é visto como um
destino móvel com capacidade de se afastar da vida fugaz e de se lançar no infinito
mundo da linguagem. Para a pesquisadora, esse se lançar no mundo visa à
contemplação de algo a mais, algo que os olhos do cotidiano não conseguem alcançar.
BALDAN, Ude. Uma crônica, apenas. Revista de Letras, São José do Rio Preto,
2001/2002, v.41/42, p.129 - 38.
31(E) No artigo, além de citar algumas crônicas cecilianas, a pesquisadora analisa a
crônica Um cão, apenas de Cecília Meireles, demonstrando que a autora carioca
desenvolve uma fala individual que projeta o leitor para além do que está impresso.
Baldan demonstra que a leitura da crônica, em uma situação particular, pode funcionar
como metáfora para situações universais.
BARRA, Miquelina. Cânticos, de Cecília Meireles. Revista de Estudos Românicos,
Belo Horizonte, 1998, v.03, p.107 - 15.
32(E) Neste estudo, a professora Miquelina Barra cita alguns dados biográficos de
Cecília e faz uma tradução dos dez primeiros poemas que compõe o livro Cânticos de
Cecília Meireles, homenageando a escritora carioca.
BRASIL, Assis. História crítica da literatura brasileira. O modernismo. Rio de Janeiro:
Pallas, 1976, p.75-81.
33(E) No ensaio, o autor compara a poesia de Cecília Meireles com a de outros autores
do período do Modernismo brasileiro, além de falar um pouco sobre a revista Festa.
ELLISON, Fred P.. Alfonso Reyes e o Brasil. Topbooks, 2002. (p. 105-24).
34(E) Aqui, aborda-se a relação existente entre a poetisa Cecília Meireles e o
embaixador mexicano Alfonso Reyes. O texto tem como base as correspondências
trocadas entre o os dois, fato que evidencia a boa relação existente entre eles. Sob um
ponto de vista histórico, destaca-se a influência de Reyes na criação das universidades
no Brasil e na mudança do sistema educacional brasileiro. Reyes chegou a sugerir, em
uma de suas palestras, que se adotasse um sistema educacional semelhante ao que
estava sendo implantado no México. Além de destacar que, durante o início dos anos
trinta, Reyes foi um dos mentores de Cecília, Ellison salienta também a descrição do
momento em que Cecília torna-se diretora do centro Cultural Infantil do Distrito
Federal, em 1934. São descritos trechos e até cartas inteiras tocadas entre o embaixador
e a escritora, que expressava sua admiração pelo embaixador tanto em público quanto
privadamente.
ESTEVES, Antonio Roberto; OLIVEIRA, Ana Maria Domingues de. Cecília Meireles,
traductora de Frederico García Lorca: um acto político.UNESP (Brasil).
35(E) Trata-se de um artigo, escrito em espanhol, que discorre sobre a tradução feita por
Cecília Meireles da obra Bodas de sangue, de Frederico Garcia Lorca. Os pesquisadores
abordam brevemente a vida e obra de Lorca, além de salientar a sua importância durante
64
o governo da ditadura militar no Brasil. Para Esteves e Oliveira, nesse momento, Lorca
é visto no Brasil como um símbolo dos ideais de liberdade, massacrados pelo
totalitarismo. Destacam-se ainda a primeira publicação impressa sobre Lorca no Brasil e
o primeiro ensaio sobre Bodas de sangue feito no país, ambos escritos por Cecília
Meireles. Estabelece-se ainda uma comparação entre a obra de Lorca e o Romanceiro
da Inconfidência de Cecília Meireles, pois ambos defendem a liberdade contra as
tiranias possíveis. Segundo os autores, Cecília, ao traduzir Bodas de sangue, teria
tentado manter o lirismo particular do texto de Lorca, mantendo algumas palavras de
mesmo significado do texto em espanhol no texto em português. No texto citam-se
ainda alguns exemplos de Bodas de sangue traduzidos por Cecília Meireles e fazem-se
referências a outras traduções feitas pela poetisa.
GOUVEIA, Margarida Maia. Cecília, Antero e os caminhos para a Perfeição. Original
policopiado.
36(E) O ensaio comenta algumas proximidades existentes entre Cecília Meireles e
Antero de Quental. Demonstra-se, através de exemplos, que as aproximações entre os
dois escritores vão se tornando, com o passar do tempo, visíveis. Para Gouveia, em
ambos poetas há uma busca espiritual que se modifica na expressão: enquanto Cecília
usa uma linguagem abstrata, Antero se vale de uma linguagem que recorre a diálogos.
Apesar dessa busca espiritual ser semelhante, a pesquisadora afirma que, ao se tratar de
questões existenciais e metafísicas, Cecília e Antero diferem por terem personalidades
diferentes.
LOPES, Delvanir. A poética de Cecília Meireles e a relação com a filosofia da
existência, 2004. Dissertação (Mestrado em Literatura) - Faculdade de Ciências e Letras
- UNESP, Araraquara, 2004 (dissertação de mestrado, policopiada).
37(E) Este trabalho analisa, em linhas gerais, os vestígios existenciais referentes à
angústia, à aproximação da morte, à vivência de situações-limite e à transcendência na
obra de Cecília Meireles. O pesquisador estabelece pontos de convergência e
demonstra, sob o embasamento das obras dos filósofos Karl Jaspers e Martin Heidegger,
que os vestígios da filosofia existencial podem ser encontrados também na poética
ceciliana. Para Lopes, há uma linguagem cifrada nesta obra que faz referência direta ao
Simbolismo, em que as palavras sempre têm um significado maior do que apresentam
aparentemente. O pesquisador divide a dissertação em duas partes: a primeira situa o
leitor diante das peças que tornarão possível o “jogo” que ele propõe; a segunda explica
a relação entre os objetos de estudo próprios da filosofia existencial e a poesia de Metal
Rosicler. Dentre outras características simbolistas encontradas na obra analisada estão o
uso de palavras ambíguas, a realidade expressa de maneira imprecisa, o uso de
sinestesias que permitem a expressão livre do inconsciente (associação de elementos
nem sempre lógicos - como num sonho), a forma como sendo mais importante do que a
idéia e a fuga da realidade e da sociedade contemporânea. O pesquisador analisa e
decifra essas palavras-símbolo, ou seja, esse “jogo cifrado” existente na obra de Cecília
Meireles.
MARTINS, Sylvia Jorge de Almeida. Canção da tarde no campo: análise estrutural.
Revista de Letras, São José do Rio Preto, 2001/2002, v.41/42, p.115 - 27.
65
38(E) A pesquisadora demonstra que a principal função dos acoplamentos (o
sintagmático e o paradigmático) na organização de “Canção da tarde no campo” de
Cecília Meireles, é a de unificar o poema. Martins também analisa a obra
sintaticamente, demonstrando a presença de uma dupla equivalência cuja função
redundante se volta à unificação do poema, fixando-o na memória do leitor.
OLIVEIRA, Ana Maria Domingues de. Visões do Brasil nas crônicas de viagem de
Cecília Meireles (texto inédito, apresentado durante o VII Congresso Internacional da
BRASA, no Rio de Janeiro, em 12 de junho de 2004).
39(E) Aqui, Oliveira analisa a maneira pela qual Cecília Meireles compõe, em suas
crônicas, uma imagem peculiar do Brasil, fato que contradiz algumas afirmações sobre
a poesia da escritora carioca. A pesquisadora afirma que as crônicas aparecem de forma
mais sistemática a partir das viagens que se iniciaram nos anos 40 e destaca-se ainda a
heterogeneidade dos textos de Cecília. Os textos falam sobre diversos assuntos que
abordam observações sobre o trajeto, reflexões mais líricas etc. Oliveira separa um
conjunto de aproximadamente 24 textos em três grupos: crônicas que relatam a viagem
de trem de Cecília Meireles do Rio de Janeiro até Montevidéu e Buenos Aires; crônicas
que se referem a Minas Gerais e crônicas que falam sobre a cidade do Rio de Janeiro
(cidade natal da poetisa), que é visto por Cecília, segundo a pesquisadora, como uma
cidade que perdeu os encantos que tinha quando era uma cidade menor.
OLIVEIRA, Valéria Lice de. O universo imagético na palavra de Cecília Meireles.
Dissertação (Mestrado em Literatura) - FCL/UNESP, Araraquara, 2003 (dissertação de
mestrado, policopiada).
40(E) A pesquisadora Valéria Lice de Oliveira estabelece uma conexão, através do
campo semântico “mar” e seus símbolos, entre os livros Viagem (1939) – que seria o
ponto de partida –, Vaga Música (1942) – uma trajetória anunciada –, e Mar Absoluto
(1945) – que seria o ponto de chegada. Apesar de Mar Absoluto ser um ponto de
chegada, a pesquisadora demonstra que este não é um ponto fixo, pois o mar (dentre os
diversos sentidos) simboliza, por meio de sua movimentação, um estado transitório. Ao
fazer uma leitura particular de Mar Absoluto, Oliveira demonstra as inovações
modernistas existentes na obra (inovações já existentes em volumes anteriores, como
demonstra a própria pesquisadora). Além disso, decifra e analisa essa modernidade por
meio de seu universo imagético e simbólico, compreendendo assim a temática ceciliana.
A tese demonstra como o mar é uma metáfora da interioridade de Cecília Meireles e
como ele se torna um espaço de liberdade e de criação. Além de abordar a busca de
sentido da existência poética, Oliveira também faz comparações entre certas palavras
usadas por Cecília e suas possíveis definições simbólicas.
OROVIO, Helio (selección, prólogo, notas y traducción). Poesía brasileña siglo XX.
Havana: Casa de las Americas, 1986.
41(E) O texto de Orovio se embasa na história da poesia moderna brasileira do século
XX para destacar vários nomes de importantes artistas brasileiros e, além de citar o
nome de Cecília Meireles, faz referência à biografia e bibliografia da escritora carioca.
O autor situa o nome da escritora carioca como sendo um reflexo de um
amadurecimento da poesia moderna brasileira e traduz para o espanhol os poemas
66
“Retrato”, “Elegia”, “Inverno”, “Romantismo”, “Improvisação para Norman Fraser” e
“Anjos”.
TITO, Maria Rejane A.. Entre o eterno e o efêmero, a oferta do dom. Revista de Letras,
São José do Rio Preto, 2001/2002, v.41/42, p.73 - 88.
42(E) Nesta análise, a pesquisadora discute a série de cinco poemas “motivos da rosa”,
que integram Mar Absoluto e outros poemas, de Cecília Meireles. Para Tito, além dos
poemas explicitarem a polaridade efêmero/eterno, esses também deixam transpassar
uma tensão estabelecida entre uma interioridade romântica e uma objetividade clássica
existentes na autora carioca.
VIEIRA. Maurício Baptista. Modulações da morte em Metal Rosicler: Um ensaio sobre
a poesia de Cecília Meireles. Revista de Letras, São José do Rio Preto, 2001/2002,
v.41/42, p.89 - 144.
43(E) No artigo, Vieira justifica a importância de se estudar as últimas obras de Cecília
Meireles, tece comentários gerais sobre Metal Rosicler e explora o tema da morte na
obra ceciliana. O pesquisador analisa em particular os poemas 21 e 30 deste mesmo
livro, explorando os valores e modulações da morte como tema, salientando a riqueza e
a densidade poéticas existentes em cada um dos poemas.
GOUVEA, Leila. O signo da perda. Disponível em:
http://www.livmachadodeassis.com.br/consultas/consulta_detalhes.asp?codlivro=1542
Acesso em 13 abr.2004.
44(E) No site, Gouvêa fala sobre a edição de Poesia Completa e a compara com edições
anteriores, ressaltando algumas inovações ocorridas. Para a pesquisadora, entre as
modificações de maior relevância, estão a substituição de um texto introdutório (de
Darcy Damasceno) por um outro mais abrangente (de Miguel Sanches Neto) e a
introdução de textos críticos sobre a escritora carioca.
LAMEGO, Valéria. Crônicas de uma vida (artigo publicado na revista CULT, São
Paulo, Brasil, em outubro de 2001.)
Disponível em: http://www.ciberkiosk.pt/ensaios/meirales_lamego.html
Acesso em: 05 abr.2004.
45(E) Trata-se de um ensaio onde a jornalista Valéria Lamego descreve dados
biográficos e algumas curiosidades sobre Cecília Meireles. Há também citações de
algumas crônicas jornalísticas publicadas pela escritora.
VITUREIRA, Cipriano S. La poesia de Cecília Meireles. Montevideo: Instituto de
Cultura Uruguayo-Brasileño, 1965. 73p. (Colección “América Joven”)
46(E) O livro apresenta-se em espanhol e constitui uma adaptação de uma conferência
de abertura pronunciada por Cipriano S. Vitureira na IX Jornada Internamericanas de
Poesia (8 de março 1965) em Montevideo. Tal edição é complementada com uma
antologia de poemas cecilianos, traduzidos por Vitureira. O livro apresenta informações
sobre a vida e obra de Cecília Meireles, assim como aspectos constantes em sua poética,
67
ressaltando sua relação com o universo hispanoamericano. Na parte que corresponde à
antologia há vários poemas de diversas obras cecilianas, como também duas crônicas da
poetisa.
YUNES, Eliana. Semiótica e poesia infantil. Ciência e cultura, São Paulo, v. 35, n.12,
p. 1861-1868, dez.1983.
47(E) O ensaio propõe uma reflexão acerca da perda do pensamento poético na infância
em virtude da racionalidade lógica. Desse modo, o texto tece comentários acerca da
linguagem poética destinada às crianças, utilizando como exemplos As poesias infantis
de Olavo Bilac e alguns poemas de Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles. Desta forma,
a autora do texto aponta o predomínio do discurso lógico, bem como a ordenação
sintagmática nos poemas de Bilac em contraposição à estrutura lúdica apresentada nos
poemas cecilianos. Além disso, discutem-se as dificuldades dos poetas quanto à
inserção e a transposição do universo infantil.
ZAMBOLLI, José Carlos. A poeta ao espelho (Cecília Meireles e o mito de Narciso).
2002. 115f. Dissertação (Mestrado)- USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas, São Paulo.
48(E) Este trabalho analisa, em linhas gerais, a presença do mito do Narciso na poesia
de Cecília Meireles. A dissertação divide-se, basicamente, em três partes. Na primeira,
discute-se a questão do mito e sua relação com a poesia. Já na segunda parte, apontamse os principais aspectos do mito do Narciso e de como estes se fazem presentes na
poética ceciliana. Por fim, na terceira parte, alguns poemas que o autor considera
essenciais para a compreensão da obra de Cecília Meireles são analisados.
Paralelamente, ressalta-se a presença deste mesmo mito no universo poético ceciliano.
Desse modo, o estudo conclui que a lírica de Cecília Meireles apresenta a verdadeira
“poética do espelhamento”.
MICHELETTI, Guaraciaba. Um modo de ler poesia. In: MICHELETTI, Guaraciaba
(coord.). Estilística: um modo de ler... poesia. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Andross.
2006, p. 17-54.
49(E) Texto de caráter crítico em que a autora desvenda os níveis de apreensão dos
significados de uma leitura. Entre várias considerações a autora fala sobre como Cecília
Meireles apreendia a realidade que estava em sua volta para depois transformá-la em
poesia através de uma consciência que, sensibilizada, avalia e projeta sons, cores e
movimentos, formando cadeias sensoriais de intensa expressividade. A autora vai ainda
fazer uma analise do poema “Guerra” do livro Mar absoluto e outros poemas.
PASSONI, Célia A. N. Modernismo no Brasil: 1922 a 1930. 1. ed. São Paulo: Núcleo,
1998. p. 48.
50(E) Estudo sobre o modernismo brasileiro. Entre outras considerações ao autor diz
que Cecília Meireles expressava-se de maneira espiritual e que sua poesia, à maneira
dos simbolistas, procura o universal e o místico. É através de formas tradicionais que
expressa o trágico da História em o Romanceiro da Inconfidência.
68
Referências avulsas:
FESTIVAL. Jornal de Beltrão. Francisco Beltrão, 13 abr. 2006. Disponível em:
<http://www.jornaldebeltrao.com.br/noticias/noticias.asp?id=17081&idsessao=39>.
Acesso em 18 abr. 2006.
1(F) Texto anunciando o Festival de Arte da Rede Estudantil em que os alunos da
rede pública participam de teatro, literatura e dança. O autor diz que no parque da
cidade há várias poesias escritas em cada árvore para o festival e cita Cecília Meireles
como uma das poetisas escolhidas.
RIBEIRO, Leo Gilson. Janelas abertas. In: Caros Amigos. Ano VIII, n. 91, Out. 2004.
2(F) Texto anunciando o lançamento do livro da poetisa portuguesa Sophia de Mello
Breyner Andresen. O autor do texto afirma que, em dados momentos, as poesias de
Sophia recordam as poesias de Cecília Meireles, poesias que ele chama de “destemida e
colérica”.
CRISE DE CRIATIVIDADE DEVE-SE ÀS AUDIÊNCIAS, DIZ ACTRIZ
BRASILEIRA. Diário dos Açores. 04 nov. 2004. Disponível em:
<<http://da.online.pt/news.php?id=79243&w=cecília%20meirelles>>. Acesso em: 25
abr. 2006.
3(F) Texto anunciando a estréia da peça “Coração Bazar” do dramaturgo e encenador
José Possi Neto na Ilha Terceira, nos Açores. A peça é encenada pela atriz Regina
Duarte e conta a história de seis mulheres que mostram as impressões sobre a vida,
através de textos de vários escritores brasileiros, entre eles a poetisa Cecília Meireles.
Há um pequeno erro no sobrenome da escritora que foi erroneamente grafado com dois
“LL” (“Meirelles”).
POESIA PORTUGUESA EM DESTAQUE NA BIBLIOTECA PÚBLICA DE PONTA
DELGADA.
Diário
dos
Açores.
20
abr.
2006.
Disponível
em:
<<http://da.online.pt/news.php?id=97043>>. Acesso em: 25 abr. 2006.
4(F) Anúncio das comemorações do Dia Mundial do Livro comemorado com um
espetáculo de teatro sobre a poesia portuguesa. O autor diz que a peça é feita de textos
de poetas exclusivamente de língua portuguesa, e entre eles está Cecília Meireles.
POESIA TEATRALIZADA PARA CRIANÇAS. Diário dos Açores. 05 dez. 2003.
Disponível em: <<http://da.online.pt/news.php?id=52058&w=cecília%20meireles>>.
Acesso em: 25 abr. 2006.
5(F) Texto anunciando a primeira apresentação do espetáculo de teatro “As coisas
melhores são feitas no ar”. A peça tem textos de vários escritores de língua portuguesa,
entre eles, a poetisa Cecília Meireles.
REGINA DUARTE NA TERCEIRA. Diário dos Açores. 14 out. 2004. Disponível em:
<<http://da.online.pt/news.php?id=78505&w=cecília%20meirelles>>. Acesso em: 25
abr. 2006.
69
6(F) Texto anunciando a segunda apresentação da peça teatral “Coração Bazar”,
encenada pela atriz brasileira Regina Duarte. A peça possui textos de vários autores,
entre eles da poetisa Cecília Meireles. O detalhe é para a grafia errônea do sobrenome
de Cecília, que foi escrito com dois “LL” (“Meirelles”).
MÉDICO AÇORIANO LANÇA CD. Diário dos Açores. 07 mar. 2004. Disponível em:
<<http://da.online.pt/news.php?id=74378&w=cecília%20meireles>>. Acesso em: 25
abr. 2006.
7(F) Lançamento do CD de estréia do médico açoriano Bruno Ferreira chamado
“Cantigas de várias cores”. O cantor utiliza poemas de vários escritores de língua
portuguesa, entre eles, da poetisa Cecília Meireles.
MONIZ, Manuel. António Valdemar condecorado pelo Brasil. Diário dos Açores. 11
jul.
2002.
Disponível
em:
<<http://da.online.pt/news.php?id=1236&w=cecília%20meireles>>. Acesso em: 25 abr.
2006.
8(F) Anúncio da condecoração do jornalista português Antonio Valdemar pelo
Conselho da Ordem do Rio Branco, presidido pelo ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso. O motivo da condecoração foi a sua colaboração literária e artística na cultura
luso-brasileira. O autor diz que entre os artigos que o repórter escreveu está um em que
ele fala sobre a poetisa Cecília Meireles e suas raízes familiares na Ilha de São Miguel.
MOURA, Francisco Miguel de. Correio da poesia - MJG. Diário dos Açores. 20 mar.
2005.
Disponível
em:
<<http://da.online.pt/news.php?id=88824&w=cecília%20meireles>>. Acesso em: 25
abr. 2006.
9(F) Texto em que o autor presta uma homenagem a poetisa Maria José Giglio. Entre
considerações mais gerais o autor compara Maria José com Cecília Meireles e outras
poetisas contemporâneas.
CÂMARA, Nélia. “As coisas melhores são feitas no ar” com as “Palavras Voadoras”.
Diário
dos
Açores.
18
mar.
2005.
Disponível
em:
<<http://da.online.pt/news.php?id=83454&w=cecília%20meireles>>. Acesso em: 25
abr. 2006.
10(F) Divulgação das comemorações do Dia Internacional do Livro Infantil. Como
parte das comemorações está a encenação do espetáculo “As coisas melhores são feitas
no ar”, com textos de autores consagrados, entre eles o da poetisa Cecília Meireles com
poesias de Ou isto ou aquilo, abordando questões de lógica feitas para crianças.
UM PARAÍSO NA DIVISA BALNEÁRIO-ITAJAÍ. Tribuna Catarinense. n. 1001, 20
abr.
2006.
Disponível
em:
<<http://www.jornaltribuna.com.br/geral.php?state=select&id_materia=12836>>.
Acesso em: 25 abr. 2006.
70
11(F) Artigo sobre o Balneário-Itajaí em Santa Catarina. O texto descreve o Balneário
e fala sobre a homenagem prestada aos escritores brasileiros colocando seus nomes em
ruas da cidade. Entre os escritores está a da poetisa Cecília Meireles.
AGÊNCIA ESTADO. CineSesc homenageia cineasta Joaquim Pedro. Último Segundo.
24
abr.
2006.
Disponível
em:
<<http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/brasil/23500012350500/2350495/2350495_1.xml>>. Acesso em: 25 abr. 2006.
12(F) texto anunciando uma homenagem aos cineastas Glauber Rocha e Joaquim
Pedro, este falecido há 18 anos. Entre todos os seus filmes o texto enfatiza a
importância do seu “Os Inconfidentes”, que, segundo o autor foi uma adaptação do
Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles.
UFMG PEDE LEITURA DE TEXTOS DE FILOSOFIA NO VESTIBULAR 2007.
UOL
Vestibular.
02
mai.
2006.
Disponível
em:
<<http://vestibular.uol.com.br/ultnot/2006/05/02/ult798u14187.jhtm>>. Acesso em: 08
mai. 2006.
13(F) Texto anunciando a divulgação da lista dos livros a serem lidos para o vestibular
da Universidade Federal de Minas Gerais. Na lista consta o livro Viagem da poetisa
Cecília Meireles.
NETTO, Irineu. Sexta edição do Circuito Poético de Curitiba começa nesta segunda.
Gazeta do Povo On-line - Cultura e Lazer. 02 mai. 2006. Disponível em:
<<http://canais.ondarpc.com.br/cultura/geral/conteudo.phtml?id=559905>>.
Acesso
em: 08 mai. 2006.
14(F) Anuncio do 6º Circuito Poético de Curitiba, que fará uma homenagem à poetisa
paranaense Helena Kolody, falecida em 2004. O texto diz que foram revelados
documentos valiosos, como cartas que a escritora recebeu de escritores brasileiros, entre
eles, da poetisa Cecília Meireles.
TRINDADE, Vivaldo Lima. “Meus poemas nunca foram fruto de um projeto” Rodolfo Alonso, o poeta do silêncio. O Primeiro de Janeiro. 08 mai. 2006. Disponível
em:
<<http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=d67d8ab4f4c10bf22aa353e27879
133c&subsec=&id=c6b5964eb6deb72206d9bf59a6bb5268>>. Acesso em: 08 mai.
2006.
15(F) Entrevista com o poeta Rodolfo Alonso. Alonso fala de sua vida, suas obras e
seu oficio de escrever. Diz que o pós-modernismo trouxe uma enganosa facilidade: a de
que qualquer um pode escrever versos livres, e que essa é a causa da superpopulação de
poetas. Ressalta que “hoje, qualquer sub-escrevente de município, com um pouco de
zelo, qualquer ninfeta desiludida com o namorado, qualquer balzaquiana desorientada
em seu ambiente familiar, se julgam habilitados para competir com Joaquim Cardozo ou
Cecília Meireles”. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois “LL”
(“Meirelles”).
71
NASSIF, Luís. Luis Nassif e a memória de Adalgisa Nery. De Brasília. Brasília, 07 mai.
2006.
Disponível
em:
<<http://www.debrasilia.com/index2.php?pag=ver_noticia&cod_noticia=3834>>.
Acesso em: 08 mai. 2006.
16(F) Luis Nassif conta a história de dois senhores que relembram Adalgisa Nery. O
autor diz que ela provoca lembranças “flamejantes” não só nos dois senhores, mas em
toda a geração dos anos 40. Lembra ainda que Cecília Meireles e Adalgisa eram as
grandes musas daquele tempo. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com
dois “LL” (“Meirelles”).
CINESESC HOMENAGEIA CINEASTA. O Regional On-line. Catanduva, segundafeira,
08
mai.
2006.
Disponível
em:
<<http://www.oregional.com.br/detalhe_emfoco.php?codigo=1182>>. Acesso em: 08
mai. 2006.
17(F) Homenagem do Sesc aos cineastas Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Andrade.
O texto enfoca que Joaquim foi diretor do filme “Os Inconfidentes”, uma adaptação do
clássico Romanceiro da Inconfidência, da poetisa Cecília Meireles. O sobrenome de
Cecília está erroneamente grafado com dois “LL” (“Meirelles”).
FERNANDA DE CASTRO ENTRE O RISO E A MEMÓRIA. Diário de notícias.
Lisboa,
09 mai. 2006. Disponível em:
<<http://dn.sapo.pt/2006/05/09/artes/fernanda_castro_entre_o_riso_memoria.html>>.
Acesso em: 09 mai. 2006.
18(F) Texto relembrando Fernanda de Castro, escritora portuguesa que morreu em
1994. O autor diz que vários escritores fizeram parte do circulo das suas relações
pessoais, entre eles a poetisa Cecília Meireles.
CEFAS CARVALHO LANÇA “REINVENÇÕES” NA SICILIANO. Tribuna do norte.
Natal-RN,
03
mai.
2006.
Disponível
em:
<<http://www.tribunadonorte.com.br/noticia.php?id=8947>>. Acesso em: 08 mai. 2006.
19(F) Anuncio do lançamento do livro “Reinvenções” do jornalista e escritor Cefas
Carvalho. O texto diz que o escritor se diz “apaixonado” por Cecília Meireles. Diz ainda
que não segue nenhuma escola literária, que possui um estilo livre, e que é lírico com
muitas referências de Cecília Meireles.
TERRIBILE, Keise Fernando. Recital poético e musical será realizado no Centro
Cultural 25 de julho. ClicErechim. Erechim-RS, quinta-feira, 11 mai. 2006. Disponível
em: <<http://www.clicerechim.com.br/11-05-2006-adm-mun-01.htm>>. Acesso em: 11
mai. 2006.
20(F) Anúncio do recital poético musical “A arte que promove a vida”, no Centro
Cultural 25 de julho.O texto diz que o espetáculo conta com 28 poesias de vários
autores consagrados, entre eles está a poetisa Cecília Meireles.
72
GURGEL, Felipe. No rastro da língua. O Povo. Fortaleza. 11 mai. 2006. Disponível
em: <<http://www.noolhar.com/opovo/vidaearte/593064.html>>. Acesso em: 11 mai.
2006.
21(F) Texto anunciando uma entrevista com o cantor Raimundo Fagner em Fortaleza.
Entre outras questões Fagner falou sobre o caso Cecília Meireles, quando foi acusado de
plágio pela família da poetisa, disse que foi ingênuo e que a família da escritora briga
até hoje pela repartir o dinheiro da indenização.
O CASO CECÍLIA MEIRELES. Fagner - Site Oficial. 09 mai. 2006. Disponível em:
<<http://www.itarget.com.br/clients/raimundofagner.com.br/cecilia_meireles.htm>>.
Acesso em: 09 mai. 2006.
22(F) Texto explicando o caso Cecília Meireles, trata-se de uma acusação de plágio da
família da poetisa contra o cantor Raimundo Fagner. O cantor admitiu que musicou o
poema “Epigrama nº 9” e “Motivo”. O caso foi encerrado em 1999, com um acordo
entre a empresa Sony Music e a família de Cecília.
REUNIR CULTURAS. DN-Madeira. 14 jan. 2005. Disponível
<<http://www.dnoticias.pt/documento.asp?var_documento=dn061001140105>>.
Acesso em: 11 mai. 2006.
em:
23(F) Lançamento do CD “Cantigas de várias cores” do cantor açoriano Bruno Walter
Ferreira. O texto diz que Bruno utilizou versos de Cecília Meireles e outros nomes da
literatura portuguesa para compor algumas músicas.
SALVADOR, José. “Animar” aproxima culturas das regiões. DN-Madeira. 31 dez.
2004. Disponível em:
<<http://www.dnoticias.pt/documento.asp?var_documento=dn010801311204>>Acesso
em: 10 mai. 2006.
24(F) Texto anuncia a intenção da “Animar”, uma associação cultural açoriana, em
aproximar e fazer vários intercâmbios artísticos, entre as ilhas da região dos Açores e de
Madeira. Para iniciar os trabalhos, o cantor e fundador da “Animar”, Bruno Walter
Ferreira, preparou um show musical utilizando poemas de alguns escritores de língua
portuguesa, entre eles os da poetisa Cecília Meireles.
“À VOLTA DA LÍNGUA” NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OEIRAS. Guia da
cidade.
Oeiras,
quinta-feira,
18
mai.
2006.
Disponível
em:
<http://www.guiacidade.pt/v3_index/not/13238/>. Acesso em: 19 mai. 2006.
25(F) Texto anunciando o espetáculo teatral “À Volta da Língua”, apresentado pela
Associação Andante, que fala sobre a poesia portuguesa e que propõe da uma leitura
diferente a textos de autores de língua portuguesa. Entre estes autores está a poetisa
Cecília Meireles.
BARREIRA, Caetano. Lusófonos em festa. Jornal de Notícias. 30 jul. 2005. Disponível
em: <http://jn.sapo.pt/2005/07/30/cultura/lusofonos_festa.html>. Acesso em: 19 mai.
2006.
73
26(F) Anúncio do Fórum Lisboa, que apresentou danças, cantos, e trajes tradicionais
de todos os países que falam a língua portuguesa com a finalidade de aprofundar o
contato entre culturas. O texto diz que durante a festa, a poetisa Cecília Meireles foi
uma das homenageada entre vários escritores e cantores de língua portuguesa.
O FADO CANTADO EM ITALIANO. Jornal de Notícias. 14 jul. 2004. Disponível em:
<http://jn.sapo.pt/2004/07/14/cultura/o_fado_cantado_italiano.html>. Acesso em: 19
mai. 2006.
27(F) Show de fado com os cantores Carlos do Carmo e António Osório na cidade
italiana de Pontedera. Carlos do Carmo musicou trechos de obras de vários escritores,
entre eles o da poetisa Cecília Meireles.
IGREJA DE BARCELOS ACOLHE RECITAL DE POESIA. Diário do Minho. 04 jun.
2004.
Disponível
em:
<http://www.diariodominho.pt/index.php?pag=noticia_detalhes&recordID=11718>.
Acesso em: 19 mai. 2006.
28(F) Anúncio de recital comemorando os 500 anos do “Milagre das Cruzes“, na igreja
de Barcelos. Foram utilizados poemas de autoria de escritores de expressão portuguesa
sobre Jesus Cristo, Deus, Nossa Senhora e a Humanidade. Entre os escritores está a
poetisa Cecília Meireles.
SALVADOR, José. Carlos do Carmo estréia ao vivo novo disco. DN-Madeira. 16 nov.
2002.
Disponível
em:
<<http://www.dnoticias.pt/documento.asp?var_documento=dn010803161102>>.
Acesso em: 19 mai. 2006.
29(F) Anúncio do lançamento do novo cd do cantor de fado português Carlos do
Carmo. Entre as onze faixas está um poema musicado da poetisa Cecília Meireles.
SARMENTO, Tânia. TAP e VIVO recebem prêmio “Top de Marketing” no Brasil.
Diário
Econômico.
15
mai.
2006.
Disponível
em:
<http://app2.diarioeconomico.com/buscador/buscador?opcion=4&id=0&cod_not=4622
07&col=diario_economico>. Acesso em: 19 mai. 2006.
30(F) Duas importantes empresas portuguesas recebem prêmios no Brasil. O
presidente da agência publicitária de uma das empresas cita um trecho do poema
“Reinvenção” de Cecília Meireles para explicar a filosofia de sua agência (“a vida só é
possível reinventada”).
“NUNCA ESCREVI UMA VÍRGULA QUE NÃO FOSSE UMA CONFISSÃO”.
Jornal
da
Madeira.
29
abr.
2006.
Disponível
em:
<http://www.jornaldamadeira.pt/not2005.php?seccao=16&id=38489>. Acesso em: 16
mai. 2006.
31(F) Homenagem ao centenário de nascimento de Mário Quintana. O texto diz que o
escritor fez parte da segunda geração do modernismo e foi reconhecido por outros
grandes nomes da literatura brasileira, entre eles, pela poetisa Cecília Meireles.
74
CORRÊA, Marcos Sá. Nove orquídeas e um destino. Jornal do Meio Ambiente. 15 mai.
2006.
Disponível
em:
<http://www.jornaldomeioambiente.com.br/jmaindex_noticias.asp?id=10065>. Acesso em: 19 mai. 2006.
32(F) A empresa Petrobrás patrocina o Projeto Cores que vai avaliar o risco de
extinção de algumas espécies de orquídeas. Durante a apresentação do projeto foram
usados versos da poetisa Cecília Meireles para combinar com a apresentação das
imagens das raras orquídeas.
CANANÉA, André. Discos raros chegam a custar R$ 50,00. Jornal da Paraíba. 22 mai.
2006. Disponível em: <http://jornaldaparaiba.globo.com/vida-3-210506.html>. Acesso
em: 22 mai. 2006.
33(F) Pequena matéria sobre colecionadores de vinil. O texto diz que os mais raros
custam R$ 50,00. Cita como exemplo o disco “Manera Fru Fru”, de 1972, do cantor
Fagner. O texto lembra que este vinil saiu com a faixa “Canteiros”, recolhida por conter
versos não autorizados de Cecília Meireles.
AZEVEDO, Miguel. Efeméride assinala-se esta noite no S. Luiz. Correio da Manhã. 30
mai.
2003.
Disponível
em:
<http://www.correiomanha.pt/noticiaimprimir.asp?idcanal=13&id=33603>. Acesso em:
19 mai. 2006.
34(F) Anúncio da comemoração de 40 anos de carreira da cantora portuguesa Maria da
Fé, comemorado com um espetáculo no Teatro S. Luiz de Lisboa. Na oportunidade a
cantora também lançou seu CD comemorativo no qual ela interpreta 11 temas inéditos,
entre eles uma música baseada na poesia “Naufrágio”, da poetisa Cecília Meireles.
TEIXEIRA, Goreti. Platéia jovem foi “um trunfo”. O Primeiro de Janeiro. 16 mai.
2006.
Disponível
em:
<http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=d67d8ab4f4c10bf22aa353e278791
33c&subsec=&id=4558aa73cc00b1515a5213fc4c35d6ab>. Acesso em: 19 mai. 2006.
35(F) Anúncio dos resultados do IV Congresso Português de Literatura Brasileira. Ao
final do evento foi recitado o poema “Casa de Gonzaga”, da poetisa Cecília Meireles.
GOMES, José António. Uma nova voz na crítica de literatura para a infância. O
Primeiro de Janeiro. Segunda-feira, 28 mar. 2005. Disponível em:
<http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=d67d8ab4f4c10bf22aa353e278791
33c&subsec=14cfdb59b5bda1fc245aadae15b1984a&id=8765635628b36c28944866ab0
ba05ecd>. Acesso em: 19 mai. 2006.
36(F) Lançamento do livro Dez reis de gente... e de livros, segundo livro do crítico de
obras dirigidas ao chamado público infantil. O texto diz que não se pode ignorar esse
tipo de literatura que foi tão valorizada por vários gênios da literatura. Entre vários, cita
o nome da poetisa Cecília Meireles como uma das que sempre deram grande valor à
literatura infantil.
CARVALHO, Joaquim de Montezuma de. Fernando Pessoa e Cecília Meireles. O
Primeiro de Janeiro. Segunda-feira, 27 dez. 2004. Disponível em:
75
<http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=d67d8ab4f4c10bf22aa353e278791
33c&subsec=8f53295a73878494e9bc8dd6c3c7104f&id=8c775a4e63ce45a38a038b61d
6d700a9>. Acesso em: 19 mai. 2006.
37(F) Artigo que fala sobre o encontro Fernando Pessoa e Cecília Meireles, encontro
esse que nunca aconteceu. O texto diz que Cecília Meireles sabia quem era Pessoa
porque o marido da poetisa, o pintor Fernando Correia Dias, era amigo do escritor
português. Diz ainda que nem Cecília Meireles, nem Fernando Correa sabiam o que
Fernando Pessoa representava, porque não foi reconhecido em vida nem em sua
Portugal, além do que era avesso a badalações.
CARVALHO, Joaquim de Montezuma de. Inspirador de José Seabra e referência de
Cecília Meireles. O Primeiro de Janeiro. Segunda-feira, 03 jan. 2005. Disponível em:
<<http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=d67d8ab4f4c10bf22aa353e27879
133c&subsec=8f53295a73878494e9bc8dd6c3c7104f&id=fbac01d541dfcec43f6a9c348
4625573>>. Acesso em: 19 mai. 2006.
38(F) Texto falando sobre a relação entre Cecília Meireles e Fernando Pessoa. O autor
diz que Cecília só vai saber da importância de Pessoa por volta de 1949. Diz também
que a poetisa publicou três poemas seus na edição nº. 45 da revista portuguesa Presença
(Julho de 1935), e mais sete poemas na edição 53/54 de novembro de 1938.
TEIXEIRA, Goreti. Leitura que prende e comove. O Primeiro de Janeiro. Segundafeira,
20
fev.
2006.
Disponível
em:
<
<http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c20ad4d76fe97759aa27a0c99bff67
10&subsec=&id=39765f79f0e92252f3bb2c779cad3e2e>>. Acesso em: 19 mai. 2006.
39(F) Anúncio do lançamento do livro Eles eram muitos cavalos de Luiz Ruffato em
Portugal. O livro fala sobre as personagens anônimas de São Paulo, que participam de
uma longa corrida maluca e desesperada pela sobrevivência e pelo conhecimento. No
texto, o escritor diz que retirou o título de sua obra de um verso da obra Romanceiro da
Inconfidência, de Cecília Meireles.
O TESTEMUNHO DE LYGIA FAGUNDES TELLES. O Primeiro de Janeiro.
Segunda-feira, 12 dez. 2005. Disponível em:
<http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=d67d8ab4f4c10bf22aa353e278791
33c&subsec=598920e11d1eb2a49501d59fce5ecbb7&id=f90dd7f961ac323ef4de4a1b60
324f86>. Acesso em: 19 mai. 2006.
40(F) Reprodução do discurso de Lygia Fagundes Telles em sua visita a Portugal para
receber o Prêmio Camões. Lygia diz que, quando estudava na Faculdade de Direito do
Largo de São Francisco, ela e seus colegas adaptavam poemas para tocar em suas festas.
Entre os poemas adaptados existe um da poetisa Cecília Meireles.
“ENCORES” NOS PAÇOS DE CULTURA. O Primeiro de Janeiro. Quinta-feira, 19
jan.
2006.
Disponível
em:
<
<http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=1c383cd30b7c298ab50293adfecb7
b18&subsec=&id=789149522a71b1d4773a4d4d50810e4f>>. Acesso em: 19 mai. 2006.
76
41(F) Anúncio do projeto “Encores”, que se propôs a juntar num palco a meia luz, um
espetáculo de música, voz e dança. O texto diz que o guitarrista Custódio Castelo criou
um espetáculo onde músicas de sua autoria se cruzam com poemas musicados da
poetisa Cecília Meireles e de Fernando Pessoa, com a interpretação da cantora
portuguesa de fados, Margarida Guerreiro.
ESPETÁCULO INFANTIL APRESENTA HISTÓRIA DE POETA PORTUGUESA.
Jornal Bom Dia. São José do Rio Preto, quinta-feira, 24 mai. 2006. Disponível em
<http://www.bomdiariopreto.com.br/index.asp?jbd=1&id=57&mat=28646>.
Acesso
em: 25 mai. 2006.
42(F) Anúncio do espetáculo infantil “Bela Flor, Bela”, da Cia. Da Casa Amarela. A
peça trata da vida da poetisa portuguesa Florbela Espanca. Os autores da peça,
Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira, que também atuam e dirigem o espetáculo,
anunciaram que a próxima peça tratará da vida da poetisa brasileira Cecília Meireles. Há
um pequeno erro de grafia no sobrenome de Cecília: vem escrito com dois “LL”
(“Meirelles”).
PROJETO HOMENAGEIA ESCRITORA CECÍLIA MEIRELES. Diário de Cuiabá.
Quinta-feira,
25
mai.
2006.
Disponível
em:
<http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=111350>. Acesso em: 25 mai.
2006.
43(F) Anúncio do recital de poemas de Cecília Meireles chamado “Convite
Melancólico”, do projeto Poesia, Versos e Corda. Diz o texto que esta homenagem à
poetisa Cecília Meireles conta com poesias selecionadas a partir dos livros Retrato
natural, Mar absoluto e Doze noturnos da Holanda. O autor do texto grafou
erroneamente o título do livro de Cecília: onde se lê Doze “noturno” da Holanda leia-se
Doze noturnos da Holanda.
HOJE É DIA DE POESIA NO ARSENAL. Diário de Cuiabá, ed. n. 11524. Quintafeira, 25 mai. 2006. Disponível em:
<http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=254666>. Acesso em: 25 mai.
2006.
44(F) Anúncio do espetáculo musical “As gêmeas do silêncio e outras crônicas”, com
direção de Maurício Ricardo. O espetáculo faz parte do projeto Poesia, Versos e Prosa e
tem como tema a violência, a mulher, a música e a política. Segundo o autor, as poesias
de Maurício são influenciadas por obras de grandes nomes da literatura brasileira, entre
eles o da poetisa Cecília Meireles.
BETHÂNIA TIRA MÚSICA COM POEMA DE CECÍLIA MEIRELLES DE CD
NOVO. Diário de Cuiabá. Quinta-feira, 25 mai. 2006. Disponível em:
<http://diariodecuiaba.com.br>. Acesso em: 25 mai. 2006.
45(F) Notícia sobre o desacordo entre a cantora Maria Bethânia e a família de Cecília
Meireles sobre os valores de direitos autorais de trechos de poesias da escritora que
iriam ser musicados para o próximo CD da cantora. Maria Bethânia não aceitou pagar o
montante de R$ 70,00 para liberar os poemas de Cecília e acabou retirando a musica
“Imagem” de seu repertório.
77
REIS, Kid. Café com poesia em sarau literário no Guamá. 29 mai. 2006. Disponível em
<http://www.pa.gov.br/noticias2006/05_2006/29_05.asp>. Acesso em: 29 mai. 2006.
46(F) Anúncio de sarau literário na Escola Estadual Ruth Rosita. Para o sarau foram
escolhidos poemas de vários escritores da América latina, entre eles, poemas da
escritora Cecília Meireles.
ANDRADE, Marcelo. Cresce freqüência de jovens nas bibliotecas de Sobral. Quintafeira, 17 ago. 2006. Disponível em:
<http://www.onoroeste.com.br/materia.php?mat_codigo=1615>. Acesso em: 17 ago.
2006.
47(F) O texto fala sobre as mudanças físico-estruturais nas bibliotecas da cidade de
Sobral, tendo como conseqüência o aumento do volume de freqüentadores jovens. O
autor fala das características das bibliotecas e cita a Biblioteca Municipal Lustosa da
Costa que possui um acervo de livros em CD´s para deficientes visuais contendo
grandes obras como a Antologia Poética de Cecília Meireles, entre outros.
TAPANÃ RECEBE ARTE E CULTURA. APACC promove cursos e leva nossa
literatura até a periferia. Quinta-feira, 31 ago. 2006. Disponível em:
<http://www.oliberal.com.br/amazoniajornal/interna/default.asp?modulo=831&codigo=
188416>. Acesso em: 31 ago. 2006.
48(F) O texto fala sobre uma organização não governamental – APACC – que
promoveu cursos de qualificação e atividades educativas e artísticas em bairros
considerados violentos. Segundo o texto um dos cursos foi voltado para a aprendizagem
sobre os grandes nomes da literatura brasileira, como por exemplo Cecília Meireles –
entre eles.
ZIG ZAG. O cinema francês no SESC da Esquina - Literatura. Quinta-feira, 31 ago.
2006. Disponível em:
<http://www.paranaonline.com.br/noticias/colunista.php?op=ver&id228311&caderno=18&colunista=205>.
Acesso em: 31 ago. 2006.
49(F) Pequena nota falando sobre uma palestra que o escritor João Manoel Simões
daria sobre a “vida e a obra de Cecília Meirelles” – o detalhe é o sobrenome de Cecília
grafado de maneira errônea, com dois “LL”.
BARBOSA, Marco Antonio. Bethânia não grava Cecília Meirelles. 27 ago. 2001.
Disponível em:
<http://www.allbrazilianmusic.com.br/br/Cybernotas/Cybernotas.asp?Nu_materia=2906
>. Acesso em: 28 ago. 2006.
50(F) Artigo anunciando o cancelamento da música Imagem. Do CD de Maria
Bethânia, que continha trechos de poemas de Cecília Meireles. De acordo com o texto
não houve acordo entre a família da poetisa e a produção da cantora sobre o valor a ser
pago sobre direitos autorais. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com
dois “LL”.
78
DEIUSTI, Fabiola. As palavras não voam!. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:
<http://www.canalrioclaro.com.br/colunas/?coluna=761>. Acesso em: 11 set. 2006.
51(F) Artigo falando sobre a importância em anotar tudo que se é dito. A autora cita
dois trechos de poema de Cecília Meireles, mas não cita o nome do poema nem sua
fonte, trata-se do poema “Vôo”.
SESI APRESENTA HOJE E AMANHÃ O ESPETÁCULO “DANÇA EM BRANCO”.
Apresentação inclui três peças concebidas e executadas pela coreógrafa paulista Célia
Gouvêa. Sorocaba. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:
<http://www.bomdiasorocaba.com.br/index.asp?jbd=2&id=112&mat=41686>. Acesso
em: 11 set. 2006.
52(F) Texto anunciando o espetáculo “Danças em Branco”. Segundo o texto a peças se
divide em três partes: a primeira chamada C-E-C-I-L-I-A que se refere à poetisa Cecília
Meireles. O autor não especifica como será o espetáculo.
ROCHA, Délio. Patativa na França. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set. 2006.
Disponível em:
<http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=365362>. Acesso em: 11 set.
2006.
53(F) O artigo fala sobre o projeto do tradutor Jean-Pierre Rosseau em expor no metrô
de Paris a poesia de vários autores brasileiros traduzidos para o francês, entre os poetas
estão Cecília Meireles. Também reuniu poemas de Cecília em um livro, também em
língua francesa. Segundo o texto Rosseau quer gravar um CD com poemas musicados,
em francês, sendo quatro de Cecília Meireles, porém o texto não explicita quais poemas
serão musicados.
MOURA, Dalwton. Além do tempo e da distância. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11
set. 2006. Disponível em:
<http://DIARIODONORDESTE.GLOBO.COM/MATERIA.AP?CODIGO=145653>.
Acesso em: 11 set. 2006.
54(F) Texto anunciando a apresentação dos músicos Isaac Cândido e Marcus Dias,
além da musicas a dupla também recita um poema de Cecília Meireles, porém o texto
não cita o nome do texto nem cita sua fonte.
MUSICA. “Verbo Cantar” em “Meu Bloco na Rua”. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira,
11 set. 2006. Disponível em:
<http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=71218>. Acesso em: 11 set.
2006.
55(F) Texto anunciando o grupo vocal Verbo Cantar em seu espetáculo Meu Bloco na
Rua. O autor diz que, além das musicas selecionadas, o grupo iria recitar três poemas,
sendo dois de Cecília Meireles, mas o texto não cita quais são os poemas escolhidos
pelo grupo.
ANTUNES, Elizabete. E ele ainda sabe poesia. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set.
2006. Disponível em:
79
<http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=25827>. Acesso em: 11 set.
2006.
56(F) Texto falando sobre o novo ator da globo Vergniaud. O autor diz que só agora
Vergniaud está lendo e conhecendo livros de Drummond e Cecília Meireles.
RUBEM, ALCEU AMOROSO LIMA E O CATOLICISMO. Fortaleza-Ceará.
Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:
<http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=287771>. Acesso em: 11 set.
2006.
57(F) Artigo anunciando o lançamento do livro de marco Antonio de Carvalho sobre
as diferenças ideológicas entre Rubem Braga e Alceu Amoroso Lima na questão do
ensino religioso escolar no governo Getúlio Vargas. Cita Cecília Meireles como
simpatizante da educação liberal não religiosa junto com Rubem Braga.
MAIA, Moacir. Gente de empresas – No mais... Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set.
2006. Disponível em:
<http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=257248>. Acesso em: 11 set.
2006.
58(F) Várias notas de colunas social, no final o autor deixa um trecho de poema de
Cecília Meireles como reflexão, mas não cita o nome nem a fonte da poesia, se trata do
poema “Cântico II”.
BORGES, Fernanda. A estação das flores está de volta. Londrina. 23 set. 2006.
Disponível em:
<http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=19427LINKCHMdt=20060923>.
Acesso em: 25 set. 2006.
59(F) Texto anunciando a chegada da primavera com suas prováveis características
deste ano. Cita um poema de Cecília Meireles sobre a primavera, mas não cita o nome
nem a fonte. Trata-se do poema “Primavera”.
CULTURA EM DIÁLOGO. Araraquara. 22 set. 2006. Disponível em:
<http://www.jornaldeararaquara.com.br/home.pas?codmat=31241&pub=2&edicao=>.
Acesso em: 25 set. 2006.
60(F) Texto de caráter religioso em que o autor cita Cecília Meireles junto com um
poema da escritora, porém não revela o nome do poema nem sua fonte, trata-se do
poema “Romance LIII ou Das Palavras Aéreas”, do Romanceiro da Inconfidência.
BASÌLIO, Astier. Debutante no mundo da poesia. Paraíba. Segunda-feira, 25 set. 2006.
Disponível em:
<http://jornaldaparaiba.globo.com/vida-1-230906>. Acesso em: 25 set. 2006.
61(F) Texto falando sobre a jovem poetisa Gabriela Ziegler de 13 anos de idade, que
lançou seu livro de poesias. O texto traz uma fala de Gabriela sobre suas influências,
que são, segundo a poetisa, Cecília Meireles e Mário Quintana.
80
ESTAÇÃO DAS FLORES SERÁ MAIS QUENTE. Natal. Segunda-feira, 25 set. 2006.
Disponível em:
<http://diariodenatal.dnonline.com.br/site/materia.php?idsec=2&idmat=149725>.
Acesso em: 25 set. 2006.
62(F) Reportagem anunciando a chegada da primavera e suas prováveis características
para este ano. O texto cita um verso de Cecília Meireles sobre a primavera, porém o
autor não cita o nome do poema nem sua fonte, se trata do poema “Primavera”.
CD “CÂNTICOS” TRAZ NANA CAYMMI E FÁTIMA GUEDES. Tóquio. 26 set.
2006 04h:00. Disponível em:
<http://216.128.17.138/ver_noticiaD.asp?descrIdioma=br&codNoticia=2122&codPagin
...> Acesso em: 25 set. 2006.
63(F) Artigo anunciando o CD “Cânticos” produzido por Nana Caymmi e Fátima
Guedes. Segundo o texto, o CD traz poesias de Cecília Meireles musicadas por Fátima
Guedes especialmente para este trabalho.
PIRES, Thereza. A mais pornográfica escritora brasileira. 22 set. 2006. Disponível em:
<http://mixbrasil.uol.com.br/mp/upload/noticia/3_52_52499.shtml>. Acesso em: 25 set.
2006.
64(F) Pequena biografia da escritora Hilda Hilst. Cita o nome de Cecília Meireles,
dizendo que a poetisa carioca ao ler um poema de Hilda teria dito que “quem disse isso
precisa dizer mais”. O sobrenome de Cecília esta erroneamente grafado com dois “LL”.
SCHENKEL, Ewandro. Primavera começa no sábado e pode pôr fim ao racionamento.
21 set. 2006. Disponível em:
<http://canais.ondarc.com.br/noticias/parana/conteudo.phtml?id=600263>.
Acesso em: 25 set. 2006.
65(F) Artigo anunciando o começo da primavera e suas prováveis características. Diz
que a estação serviu de inspiração para Cecília Meireles escrever o poema “Primavera”.
GUANDELINE, Leonardo. Primavera deve ser mais quente e mais chuvosa. 21 set.
2006. Disponível em:
<http://oglobo.globo.com/sp/mat/2006/09/21/285758129.asp>. Acesso em: 25 set. 2006.
66(F) Artigo em que o autor prevê uma primavera diferente das outras. Cita um texto
de Cecília Meireles sobre a chegada da primavera, porém não coloca o título nem cita a
fonte. Se trata do poema “Primavera”.
VIANA, Carlos Augusto. Para os devidos fins: uma antologia hipocrática. FortalezaCeará. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:
<http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=144092>. Acesso em: 11 set.
2006.
67(F) Texto anunciando o lançamento de uma antologia reunindo diversos gêneros em
prosa e verso, pela Sociedade Brasileira de Médicos escritores. Entre os poemas
81
reunidos está o de Márcia Holanda que, segundo o texto está próxima a Emily
Dickinson ou a Cecília Meireles.
MARSHALL, Regina. Circulando. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set. 2006.
Disponível em:
<http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=340825>. Acesso em: 11 set.
2006.
68(F) Nota em coluna social anunciando a comemoração dos 77 anos do Clube
Náutico Atlético Cearense. O texto anuncia que durante as comemorações haverá
declamação de poemas de vários escritores, entre eles Cecília Meireles.
REVISTA AGULHA. ENTREVISTA: Literatura colombiana estará presente na
Literamérica 2006. Quarta-feira, 06 set. 2006 09h00. Disponível em:
<http://www.secom.mt.gov.br/conteudo.php?sid=13&cid=27030&parent=0>.
Acesso em: 11 set. 2006.
69(F) Entrevista com a escritora colombiana Amparo Osório. Diz que Cecília Meireles
é uma das poetisas mais conhecida na Colômbia, entre outros.
FONSECA, Mariana. Processo seletivo concorrido. 14 set. 2006. Disponível em:
<http://www.universia.com.br/noticia/materia_clipping.jsp?not=33321>.
Acesso em: 16 set. 2006.
70(F) O texto fala sobre a dificuldade dos estudantes para conseguir vagas em
instituições federais, causada pelas provas de elevado nível técnico. O texto diz que
entre os livros adotados para as provas esta Viagem de Cecília Meireles. Grafado
erroneamente de “A Viagem”.
MANUEL BANDEIRA É TEMA DE SARAU DE POESIAS IMORTAIS. Resende, 13
set. 2006. Disponível em: <http://www.avozdacidade.com/20060913/variedades.asp>.
Acesso em: 16 set. 2006.
71(F) Anúncio de sarau de poesias Imortais na plenária da Câmara de Vereadores do
Município de Resende. Segundo o texto, o sarau, que é de freqüência mensal, cada
edição homenageia um poeta ou poetisa brasileira, entre as já homenageadas esta a
escritora Cecília Meireles.
ARAÚJO, Lena. Escritor peruano com livro publicado no Brasil estará na
Literamérica. Terça-feira, 12 set. 2006, 15h23. Disponível em:
<http://www.secom.mt.gov.br/conteudo.php?sid=13&cid=27138&parent=0>.
Acesso em: 16 set. 2006.
72(F) O texto reproduz uma entrevista e fala sobre a vida do jornalista e escritor
Antonio Cisneros na feira Sul-americana do livro. Questionado sobre quais contatos ele
teria com escritores brasileiros, Cisneros cita os nomes mais famosos, entre eles Cecília
Meireles. O Sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois “LL”.
REVISTA ISTOÉ. Jovens cultuam a escritora Clarice Lispector. Brasília, 16 set. 2006,
08h18. Disponível em:
82
<http://www.debrasilia.com/index2.php?pag=ver_noticia&cod_noticia=5593>.
Acesso em: 16 set. 2006.
73(F) Texto falando sobre a popularidade que a escritora Clarice Lispector exerce
sobre os jovens. O autor comparou a popularidade de Clarice com a de Cecília através
do site de comunidades Orkut – www.orkut.com - e diz que, enquanto Clarice possui 49
comunidades, Cecília tem apenas 09.
MARIANO, Fernanda. Peça resgata o passado. Araçatuba. Domingo, 17 set. 2006,
12h02. Disponível em: <http://www.folhadaregiao.com.br/link.php?codigo=57047>.
Acesso em: 18 set. 2006.
74(F) Anúncio do espetáculo infantil “É de cantar e de brincar” do grupo Cia. Do
Miolo, entre um ou outro momento do espetáculo, os atores lêem trechos de textos de
alguns escritores famosos, como o poema “As meninas”, de Cecília Meireles.
AZEVEDO, Patrícia. Vídeo sobre o fim do mundo vira mania na Internet. 01 set. 2006.
Disponível em: <http://www.cosmo.com.br/brasilemundo/integra.asp?id=167406>.
Acesso em: 05 set. 2006.
75(F) texto falando sobre a previsão da data do fim do mundo. A autora diz que uma
mãe mostrou um texto de Cecília Meireles para sua filha para provar que tudo não
passava de mentira, o texto, porém, não faz nenhuma menção de que poesia ou escrito
se trata.
LEAL, Felipa. Eugénia de Vasconcellos é uma das novas vozes da poesia portuguesa:
“A poesia existe como condição”. 05 set. 2006. Disponível em:
<http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c20ad4d76fe97759aa27a0c99bff67
10&subsec=&id=57...>. Acesso em: 05 set. 2006.
76(F) Entrevista com a escritora portuguesa considerada uma nova poetisa de grande
talento em Portugal. No texto diz que conheceu o primeiro poema de Cecília Meireles
através de sua avó que musicava – em forma de fado – os poemas da poetisa brasileira.
O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois “LL”.
REVISTA AGULHA. Juan Cameron vai mostrar a poesia do Chile na Literamérica.
Sexta-feira, 08 set. 2006, 12h41. Disponível em:
<http://www.secom.mt.gov.br/conteudo.php?sid=13&cid=27083&parent=0>.
Acesso em: 11 set 2006.
77(F) Pequena nota falando sobre uma palestra que o escritor João Manoel Simões
daria sobre a “vida e a obra de Cecília Meirelles” – erroneamente grafado com dois
“LL”.
SESC EXIBE HOJE “OS INCONFIDENTES”. 07 ago. 2006, 22h00. Disponível em:
<http://www.jpjornal.com.br/news.php?news_id=34219>.
Acesso em: 16 ago. 2006.
83
78(F) Texto anunciando a exibição do filme “Os Inconfidentes”, baseado em diálogos
retirados do livro O Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles. O sobrenome de
Cecília está grafado erroneamente com dois “LL”.
O
FOGO
DO
AMOR.
11
set.
2006.
Disponível
em:
<http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internais.php?id=&e=4177>.
Acesso em: 11 set. 2006.
79(F) Texto religioso falando a respeito da vida. Usa um trecho de verso de Cecília
Meireles mas não cita o nome do poemas nem sua fonte.Trata-se do poema...
ALUNOS DA ESCOLA THOMAZ ALVES DE ANDRADE PARTICIPAM DE
PROJETO DE LEITURA E APRENDEM A GOSTAR DE POESIA. Terça-feira, 22
ago. 2006. Disponível em: <http://cinform.com.br/cinform.php?var=1156270944>.
Acesso em: 22 ago. 2006.
80(F) Projeto de ensino de literatura brasileira na escola Thomaz Alves, entre os poetas
escolhidos para serem apresentados aos alunos está a escritora Cecília Meireles.
PREFEITURA DE VINHEDO REALIZA SEMANA DA LEITURA A PARTIR DE
HOJE. 22 ago. 2006.
Disponível em: <http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=165976>.
Acesso em: 22 ago. 2006.
81(F) Texto anunciando a semana da leitura da cidade de Vinhedo. O texto diz que a
prefeitura da cidade colocou cartões com poesias e crônicas nos ônibus, entre os autores
escolhidos está a escritora Cecília Meireles.
COMISSÃO DEFINE A COLEÇÃO GRANDES EDUCADORES. 17 jul. 2006, 00h01.
Disponível em: <http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=11613>.
Acesso em: 16 ago. 2006.
82(F) Artigo anunciando o lançamento da coleção Grandes Educadores que vai
mostrar a vida e a obra de 24 grandes pensadores da educação no Brasil, entre os
indicados está a escritora Cecília Meireles.
COMISSÃO DO MEC DEFINE COLEÇÃO GRANDES EDUCADORES. 17 jul.
2006,
09h48.
Disponível
em:
<http://JC.UOL.COM.BR/2006/07/17/NOT_115301.PHP>. Acesso em: 16 ago. 2006.
83(F) Texto anunciando a coleção Grandes Educadores, obra que mostra quais são os
24 maiores pensadores da educação brasileira, suas vidas e obras, entre os pensadores
esta a poetisa Cecília Meireles.
DANÇAS EM BRANCO ABRE O PROJETO. 28 jul. 2006. Disponível em:
<http://www.diariodemarilia.com.br/ver_noticia.php?noticia=41274>. Acesso em: 16
ago. 2006.
84(F) Anuncio do espetáculo Danças em Branco, que reúne vários tipos de linguagens
artísticas - danças, músicas, texto e elementos visuais. O espetáculo é composto de três
84
elementos, sendo o primeiro uma homenagem à poetisa Cecília Meireles chamado C-EC-I-L-I-A.
CEFET-MG DEFINE AS DATAS PARA OS PROCESSOS SELETIVOS DE 2007.
Belo Horizonte. Sexta-feira, 11 ago. 2006, 15h00. Disponível em:
<http://www.otempo.com.br/emtempo/cidades/lerMateria/?idMateria=56220>. Acesso
em: 16 ago. 2006.
85(F) Texto anunciando as datas das inscrições para as escolas técnicas e de graduação
federais de Minas. Entre os textos adotados para as provas está Viagem de Cecília
Meireles, erroneamente grafado como "A Viagem".
RMT ONLINE. MEC prepara coleção sobre a vida e a obra de 60 educadores. Sábado,
05
ago.
2006,
09h00.
Disponível
em:
<http://www.grandefm.com.br/news/news.asp?NewsID=145689>. Acesso em: 16 ago.
2006.
86(F) Anuncio da escolha dos 30 educadores brasileiros que farão parte da coleção
Grandes Educadores, entre os escolhidos está a poetisa Cecília Meireles.
VICENTIN, Josi. CIA. PATÉTICA, DE SÃO PAULO, VOLTA À CIDADE COM
ESPETÁCULO INDÍGENA. Bauru. Quarta-feira, 16 ago. 2006. Disponível em:
<http://www.bomdiabauru.com.br/index.asp?jbd=3&id=86&mat=37675>. Acesso em:
16 ago. 2006.
87(F) Pequeno artigo anunciando o espetáculo Aimirim e a Terra Sem Mal do grupo
Cia. Patética. O texto enfatiza que o grupo tem alguns espetáculos baseados na obra de
Cecília Meireles, como "Histórias de Papel".
CEFET DEFINE CALENDÁRIO DE PROVAS. 16 ago. 2006. Disponível em:
<http://www.universia.com.br/noticia/materia_clipping.jsp?not=32799>. Acesso em: 16
ago. 2006.
88(F) Anuncio das datas das inscrições para as escolas técnicas e de graduação federais
de Minas. Entre os textos adotados para as provas está Viagem de Cecília Meireles,
erroneamente grafado como "A Viagem".
CALDEIRA, Mônica. Dia dedicado a Mário Quintana. 16 ago. 2006. Disponível em:
<http://www.jornalagora.com.br/1608geral10.html>. Acesso em: 16 ago. 2006.
89(F) O texto fala sobre uma encenação teatral da vida de Mário Quintal, uma
homenagem ao centenário do poeta gaúcho feita pelo grupo cênico da Escola Estadual
Lilia Neves. A autora do texto diz ainda que não foi esquecida sua relação de amizade
com a poetisa Cecília Meireles logo que chegou ao Rio de Janeiro.
MORAES, Juneldo. A ternura de um centenário. Paraíba. Quarta-feira, 16 ago. 2006.
Disponível em: <http://jornaldaparaiba.globo.com/vida-1-300706.html>. Acesso em: 16
ago. 2006.
85
90(F) Pequena homenagem biográfica para o poeta gaúcho em comemoração do seu
centenário. Entre outras coisas o texto diz que Mário não foi reconhecido pela ABL,
mas seus amigos o adoravam, entre eles a poetisa Cecília Meireles.
REIS, Aquiles Rique. O cantar bonito de Augusto Martins. Cuiabá. 28 ago. 2006.
Disponível
em:
<http://www.gazetadigital.com.br/colunistas.php?key=Aquiles+Rique+Reis&codcadern
o=17&GED=5435&...>. Acesso em: 28 ago. 2006.
91(F) Artigo sobre o cantor novato Augusto Martins, que acabou de lançar seu terceiro
CD. O texto faz uma pequena biografia do cantor e cita trechos, de forma errônea, de
um verso de Cecília Meireles – o texto cita: “Não tenho inveja das cigarras. Quero
morrer de cantar”, sendo que o correto é: “não tenho inveja às cigarras: também vou
morrer de cantar.” – , porém não cita o nome do poema nem sua fonte, trata-se do
poema “Aceitação”. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois "LL".
CAFÉ CULTURAL RECEBE DIVERSAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS. 10 AGO.
2006, 10H07. Disponível em: <http://www.msnotiias.com.br/?p=ler&id=200586>.
Acesso em: 16 ago. 2006.
92(F) Texto falando sobre o Projeto Café Cultural que incentiva novos poetas, entre
eles está Luciano Antero que diz ter como principal influência a poetisa Cecília
Meireles.
DANÇAS EM BRANCO. Araçatuba. Sexta-feira, 04 ago. 2006, 09h30. Disponível em:
<http://www.folhadaregião.com.br/link.php?codigo=55668>. Acesso em: 16 ago. 2006.
93(F) Anuncio do espetáculo Danças em Branco, espetáculo de dança que é dividido
em três partes sendo a primeira chamada C-E-C-I-L-I-A, uma homenagem a poetisa
Cecília Meireles.
VICENTIN, José. Cidade da poesia. Bauru. 02 ago. 2006. Disponível em:
<http://www.bomdiabauru.com.br/index.asp?jbd=3&id=86&mat=36144>. Acesso em:
16 ago. 2006.
94(F) Artigo anunciando a realização do projeto EntreVersos na cidade de Dois
Corrégos. O projeto visa utilizar a poesia como forma de inclusão social. O idealizador
do projeto também anuncia o lançamento de seu livro que, segundo o próprio autor tem
influências de vários autores brasileiros, entre eles a poetisa Cecília Meireles.
AEBJ RECEBE MAIS DE 7 MIL LIVROS DO BRASIL. 20 jul. 2006. Disponível em:
<http://tudobem.uol.com.br/2006/07/20/aebj-recebe-mai-de-7-mil-livros-do-brasil/>.
Acesso em: 16 ago. 2006.
95(F) O texto fala sobre a doação de livros que o MEC realizou para as escolas
brasileiras que se localizam no Japão. O autor enfatiza que entre os livros doados estão
vários clássicos da literatura brasileira como as obras da poetisa Cecília Meireles, que
teve seu sobrenome erroneamente grafado com dois “LL”.
86
FARIA, Raquel. Ações na gaveta. Sexta-feira, 08 set. 2006. Disponível em:
<http://www.otempo.com.br/colunistas/lerMateria/?idMateria=60530>. Acesso em: 11
set. 2006.
96(F) Nota de coluna social falando sobre o ex-ministro da Saúde Saraiva Felipe. Entre
vários elogios, a autora diz que o ex-ministro gosta de recitar poemas, principalmente os
da poetisa Cecília Meireles.
RIBEIRO, Maria Augusta H. W. À mestra Ivanira Bohn Prado. 06 set. 2006.
Disponível
em:
<http://www.jornalcidade.net/jc/news/colaboradores/news.php?id=893>. Acesso em: 11
set. 2006.
97(F) Artigo homenageando a Profª Ivanira Bohn Prado. Entre elogios a autora diz que
a profª Ivanira não fez do tempo um inimigo, como fez Cecília Meireles.
UMA POETA DE 82 ANOS LANÇA PRIMEIRO LIVRO. Fortaleza. Terça-feira, 11
mai.
1999.
Disponível
em:
<http://diariodonordeste.globo.com/1999/05/11/030006.htm>. Acesso em: 11 set. 2006.
98(F) Pequena biografia de uma poetisa de 82 anos que lançou seu primeiro livro. O
texto diz que entre os escritores brasileiros sentia um apresso especial com a poesia de
Cecília Meireles.
CASTRO, Luiz Paiva. A poesia brasileira passada a limpo. Fortaleza. Segunda-feira,
29
abr.
2002.
Disponível
em:
<http://diariodonordeste.globo.com/2002/04/29/050071.htm>. Acesso em: 11 set. 2006.
99(F) Anúncio do lançamento do livro Os resistentes, livro de poesias do poeta Alexei
Bueno. Entre vários assuntos o escritor fala sobre Gonçalves Dias dizendo que foi um
dos poucos poetas que ficaram depois da revolução de 22 que, segundo o texto, gerou
alguns poetas, entre eles Cecília Meireles.
FILHO, Inocêncio de Melo. Dimensões eólicas da poesia de Dimas Macedo. Fortaleza.
Segunda-feira, 04 fev. 2002. Disponível em:
<http://diariodonordeste.globo.com/2002/02/04/050042.htm>. Acesso em: 11 set. 2006.
100(F) Artigo falando sobre a poesia de Dimas Macedo. O autor começa seu texto com
o poema “Discurso” de Cecília Meireles, embora não cite nem o nome do poema nem a
fonte. Diz ainda que o eolismo é uma das características da poesia de Cecília Meireles
junto com outros grandes escritores.
LOPES, Marciano. Tirada do Baú. Fortaleza. Domingo, 08 out. 2000. Disponível em:
<http://diariodonordeste.globo.com/2000/10/08/050063.htm>. Acesso em: 11 set. 2006.
101(F) Nota em coluna social falando sobre as repetições de nomes de ruas em
Fortaleza. Entre os nomes repetidos está a da poetisa Cecília Meireles que, segundo o
texto dá nome a duas vias públicas.
87
MEDAUAR, Jorge. A ficção de Natércia Campos. Fortaleza. Quinta-feira, 05 ago.
1999. Disponível em: <http://diariodonordeste.globo.com/1999/08/05/050059.htm>.
Acesso em: 11 set. 2006.
102(F) Artigo falando sobre o lançamento do livro de poesias da filha de Moreira
Campos. O texto diz que Natércia se alinha entre as escritoras que se firmaram no
panorama literário do país, dá como exemplo, entre outras, da poetisa Cecília Meireles.
CARTAS E CANÇÃO DE AMOR E MORTE POR RILKE. Fortaleza. Quinta-feira, 23
mai.
2002.
Disponível
em:
<http://diariodonordeste.globo.com/2002/05/23/050061.htm>. Acesso em: 11 set. 2006.
103(F) Artigo sobre o livro Cartas a um jovem poeta de Rainer Maria Rilke. No texto
existem três citações à Cecília Meireles, todas expressam opiniões da poetisa sobre o
conteúdo da obra de Rilke retirados do prefácio que a escritora fez para seu colega de
profissão.
LUI, Waldner. Viva Cecília. Diário da Região. São José do Rio Preto, domingo, 01. Jan.
2006, Diário Social, p. 5.
104(F) Pequena nota social que anuncia a musicalização de 13 (treze) poemas do livro
O Romanceiro da Inconfidência, referido pelo autor como “obra-prima de Cecília
Meireles”. O colunista escreve que a autora da musicalização é Suely Costa, que diz ter
conseguido aprovação da família da poetisa e que convidou as cantoras Maria Bethânia,
Nana Caymmi e Simone para participarem, não há nenhuma referência sobre quais
poemas foram escolhidos para serem musicados.
KATZ, Renina. Romanceiro da Inconfidência. Folha de São Paulo On-Line.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2108200503.htm. São Paulo, domingo, 21.
Ago. 2005, Folha Mais!.
105(F) A artista plástica Renina Katz apresenta os livros que considera mais
importantes na sua vida, entre eles cita o Romanceiro da Inconfidência como o mais
marcante e o que mais permeou sua vida. Descreve-o como “um épico fantástico” e diz
que desde 1955 alimentou o sonho de ilustrar essa obra, e que conseguiu realizar em
2004. Diz ainda que Cecília conseguiu, com sua poesia, “dar um outro olhar para os
fatos”, da Inconfidência Mineira.
CASA DE CECÍLIA MEIRELES NO RIO É COLOCADA EM LEILÃO PELA
FAMÍLIA. Folha de São Paulo. São Paulo, 1º out. 2004, Cotidiano, p. C4.
106(F) Nota na coluna “Ilustrada”, noticiando o leilão da casa onde Cecília morou entre
1946 e 1963 quando estava em seu segundo casamento com Heitor Grilos, localizada no
Cosme Velho, zona sul do Rio de Janeiro. A nota anuncia que o comprador é um de
seus netos o médico Ricardo Strang, que pretendia transformar o local em um espaço
cultural e que esta é a segunda vez que a casa vai a leilão.
PFL PEDE PRAZO, MAS SINALIZA APOIO A ALCKMIN. Cidade Verde.
http://www.cidadeverde.com/noticia.asp?ID=23664. Teresina: Piauí, 20. Mar. 2006.
88
107(F) Notícia de cunho político sobre a candidatura do governador Geraldo Alckmin a
presidência da republica. Para justificar a briga entre dois parlamentares do seu partido,
Alckmin citou, de maneira errônea, uma frase que ele julgou ser de Cecília Meireles: “A
gente só briga com quem a gente ama”.
BOULOUQUE,
Clémence.
Luiz
Ruffato:
São
Paulo
http://www.lefigaro.fr/litteraire/20050421.LIT0037.html, 21. Abr. 2005.
au
galop.
108(F) Artigo do jornal francês Le Figaro que trata do lançamento do livro Eles eram
muitos cavalos, de Luiz Ruffato, cujo título surgiu de um verso retirado do poema
“Romance84 ou Dos cavalos da inconfidência” do livro Romanceiro da Inconfidência
de Cecília Meireles. A autora do artigo da uma breve biografia de Ruffato e o elogia
dizendo que possui “a audácia mallarmeliana”.
MAYRINK, Geraldo. Alguma poesia. Época, n. 100, ano 2. Rio de Janeiro, 17 jan.
2000, Os versos, p. 99.
109(F) Edição especial da revista Época na época dos 500 anos de descobrimento do
Brasil que contem, uma seleção das maiores celebridades do país nesse período. Cita
um trecho da poesia “Ou isto ou aquilo” de Cecília na seção da revista denominada Os
Versos.
ALMEIDA, Hugo. Polifonia. In: Cult, n. 52, ano 5. São Paulo, nov. 2001, p.32.
110(F) Artigo sobre o lançamento do livro de Luiz Ruffato Eles eram muitos cavalos. O
título faz referência a um verso do poema “Romance 84 ou Dos cavalos da
inconfidência” do Romanceiro da Inconfidência (1953) de Cecília Meireles: “Eles eram
muitos cavalos, ao longo dessas grandes serras...”. O autor explica que Ruffato utilizou
esse verso para referir às pessoas que transitam pela cidade de São Paulo e são
transformadas apenas em uma grande massa uniforme, sem personalidade, nem direito
ao seu individualismo.
ORLANDO. Estado de São Paulo. São Paulo, 4 jan. 2004, Caderno 2/Cultura, n. 1210,
p.D3.
111(F) Nota na coluna “Lançamentos”, noticiando o lançamento do livro Orlando, de
Virginia Woolf, traduzido por Cecília Meireles.
NETO, Pasquale Cipro. O ”SE”, velho de guerra. In: Cult, n. 43, ano 4. São Paulo, Fev.
2001, p.19.
112(F) Trata-se de um artigo em que Pasquale Cipro Neto orienta sobre o uso correto da
partícula “se”, e utiliza como exemplo um trecho do poema “Humildade” de Cecília
Meireles em que a poetisa utiliza a maneira formal de usar a partícula “se”: “...livros
que não se lêem, cartas que não se escrevem...”.
BIBLIOTECA PREMIA OS FREQUENTADORES MAIS ASSIDUOS EM
COMEMORAÇÃO À SEMANA DO LIVRO. Prefeitura municipal de Cubatão.
http://www.cubatao.sp.gov.b-noticia.asp_codigo=1600&COD_MENU=90.
Cubatão,
terça-feira, 4. Abr. 2006.
89
113(F) O site descreve as características da biblioteca municipal e seu acervo de livros
em braile, entre eles é citada a obra Antologia poética de Cecília Meireles. O detalhe é
que o sobrenome de Cecília aparece em sua antiga forma de grafia (Meirelles), o que
pode indicar falta de conhecimento da bibliografia de Cecília por parte do autor do
texto.
ABC PLAZA PROMOVE EXPOSIÇÃO EM HOMENAGEM AO DIA DA MULHER.
Setecidades – Diário on-line (Diário do grande ABC). Disponível em:
<http://setecidades.dgabc.com.br/materia.asp?materia517771>. Santo André, sextafeira, 3.Mar. 2006.
114(F) Nota que anuncia uma exposição em homenagem ao Dia Internacional da
Mulher. Para a data foram escolhidas 50 (cinqüenta) representantes do sexo feminino
das mais diversas áreas para serem homenageadas, entre elas Cecília Meireles.
KONRAD, Diorge Alceno. Efemérides reflexivas e necessárias das ditaduras militares:
42
anos
no
Brasil,
30
na
Argentina.
Vermelho.
http://www.vermelho.org.br/diario/2006/0402/diorge_0402.asp?nome=Diorge%20Alce
no%20Konrad&cod=5547. 02. Abr. 2006.
115(F) Artigo de cunho político em que o autor cita uma das frases mais conhecidas de
Cecília Meireles extraída do seu livro Romanceiro da inconfidência: “...liberdade, essa
palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que
não entenda...”. O autor ainda lembra que Cecília morreu alguns meses depois do
“março de 1964” (início da ditadura militar). Ele comete um equivoco ao escrever o
sobrenome de Cecília (“Meirelles”).
TIM RESCALA UNE MÚSICA CLÁSSICA E LITERATURA EM SÉRIE DE
ESPETÁCULOS.
Globo
On-Line.
http://oglobo.globo.com/online/cultura/plantao/2006/04/11/246791345.asp. 11. Abr.
2006.
116(F) Texto anunciando um show musical em que o artista Tim Rescala iria aliar
música com textos poéticos de vários autores, entre eles os de Cecília Meireles.
CAMISA DE FORÇA ENCERRA, NESTA QUARTA (29), O CICLO LITERÁRIO
“DITAS
PALAVRAS”.
A
Semana.
http://www.asemanaonline.com.br/detalhes.asp?codnot=10677. m26. Mar. 2006.
117(F) Texto anunciando o encerramento de um evento literário em que uma das
escritoras homenageadas foi Cecília Meireles. Que teve um espetáculo de tributo em sua
homenagem com várias poesias recitadas.
UFOP ANUNCIA CALENDÁRIO DO VESTIBULAR DE INVERNO. Universia
Brasil. http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=10209. 14. Mar. 2006.
118(F) Anuncio do calendário do vestibular 2006 da Universidade Federal de Ouro
Preto, entre as obras exigidas para o vestibular está o Romanceiro da Inconfidência de
Cecília Meireles.
90
POETAS
VIVOS
NO
SESC
SANTOS.
Gazeta
de
Ribeirão.
http://www.cosmo.com.br/diversaoarte/integra.asp?id=143037. 27. Mar. 2006
119(F) Texto anunciando o espetáculo literomusical do grupo Poetas Vivos, entre os
escritores homenageados está Cecília Meireles.
DIXAMICO PATROCINA CORAÇÃO BAZAR EM SP. Portal Nacional de Seguros.
http://www.segs.com.br/index.cfm?fuseaction=ver&cód=32706. 16. Mar. 2006.
120(F) Anuncio de espetáculo chamado Coração Bazar, um monólogo estrelado por
Regina Duarte, o espetáculo contém textos com significado marcante nas várias etapas
da vida da atriz, entre os autores escolhidos está Cecília Meireles. A curiosidade fica por
conta do sobrenome da poetisa que foi grafado com dois “LL” (“Meirelles”).
POETAS ANÔNIMOS EXPÔEM NO DIA NACIONAL DA POESIA. ABN - Agência
Brasileira de Noticias. http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=31178. 14. Mar. 2006.
121(F) Texto anunciando um evento de poesia na Biblioteca Pública de Cascavel –PR.
Em meio a considerações mais gerais sobre o ensino de poesia nas escolas públicas, o
autor cita o nome de Cecília Meireles para exemplificar alguns poetas que nos saltam a
mente quando pensamos na poesia nacional.
PEÇA DE CECÍLIA MEIRELES ABRE PROJETO TEATRO NAS FÉRIAS. Campo
Grande News. http://www.campogrande.com/view.htm?id=329021. 16. Mar. 2006.
122(F) Texto anunciando a estréia da nova temporada do projeto Teatro nas Férias, e a
peça de abertura é Ou isto ou aquilo, baseado na obra homônima de Cecília Meireles. O
autor faz, ainda, uma pequena sinopse do conteúdo da peça.
TEATRO
É
ATRAÇÃO
NA
CAPITAL.
O
Progresso.
http://www.progresso.com.br/not_preview.php?not_id=21880. Caderno B. 17. Mar.
2006.
123(F) Nota anunciando a abertura do projeto Teatro nas Férias da Terra Cia. de Teatro,
a peça de abertura é Ou isto ou aquilo baseado na obra homônima de Cecília Meireles.
Na nota há também um pequeno resumo da peça. Para a dramaturga Fernanda Guedes, a
dramaturgia não altera a essência da obra de Cecília Meireles.
POESIA
EM
REVISTA.
O
Povo.
http://www.noolhar.com/opovo/vidaearte/586227.html. Vida & Arte. Fortaleza, 18. Abr.
2006.
124(F) Pequena nota anunciando o programa Poesia em Revista no Centro Cultural
Banco do Nordeste, com a presença da cantora e compositora Gigi Castro e Fátima
Sousa, professora e mestre em Literatura Brasileira pela UFC, o texto anuncia que as
duas variam uma discussão sobre vários autores brasileiros, entre eles, Cecília Meireles.
91
TERRA CIA. DE TEATRO ESTRÉIA NESTE FIM DE SEMANA DUAS PEÇAS.
Última Hora News. http://www.ultimahoranews.com/not_ler.asp?codigo=18290.
Agenda & Lazer.18. Mar. 2006.
125(F) Texto anunciando a peça Ou isto ou aquilo baseado na obra homônima de
Cecília Meireles. A peça faz parte do encerramento do Projeto Teatro nas Férias,
promovido pela Associação Campo-Grandense de Teatro. O autor faz ainda um
pequeno resumo do conteúdo da peça.
NASCIMENTO, Adriana. Música, dança, teatro e literatura ajudam a mudar a
realidade de crianças e jovens carentes dos bairros da periferia. Diário de Cuiabá.
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=249276. 28. Mar. 2006.
126(F) Texto anunciando o trabalho que o grupo Boas Novas vem fazendo nas escolas
de Campo Grande. O trabalho envolve várias artes: música, dança, teatro e literatura. Na
modalidade literatura, o grupo faz rodas de leituras de vários autores brasileiros, entre
eles Cecília Meireles. O sobrenome de Cecília vem grafado de forma errada
(“Meirelles”).
BASÍLIO, Astier. Amor, tempo e solidão ganham beleza na poesia de Márcia Maia.
Jornal da Paraíba. http://jornaldaparaiba.globo.com/vida-2-260206.html. 28. Fev. 2006.
127(F) Anuncio do lançamento do livro da poetisa Márcia Maia Em queda livre, o autor
diz que Márcia tem como principais referências para suas obras Florbela Espanca e
Cecília Meireles, mas ressalta que a escritora possui personalidade própria e que a
influência fica no campo da afinidade temática e que a voz de Cecília Meireles ecoa na
poesia de Márcia através da partilha de um drama comum as duas: as constantes
indagações e a vontade de descobrir sempre.
ARAÚJO, Miguel Leocádio. Feminino no plural. O Povo - No Olhar.
http://adm.noolhar.com/servlet/opovo?event=ctdi_noticiaforprint&not_cod=573329.
Literatura E Mulher. 08. Mar. 2006.
128(F) Neste texto o Professor de Teoria Literária e Mestre em Literatura Brasileira pela
UFC analisa o feminino a partir de personagens que se tornaram referência de mulher na
literatura. Mesmo sendo criadas por homens, Antígona, Emma Bovary, Ana Karenina,
Ana Terra, Capitu, Guidinha do Poço, entre outras, fazem parte do universo do
imaginário representativo da mulher. O texto cita Cecília Meireles como uma das
mulheres que abriram caminho na década de 30 para que outras escritoras viessem
aumentar o panteão de mulheres brigando por seu espaço.
AZEVEDO,
Reinaldo.
Entenda.
Primeira
Leitura.
http://www.primeiraleitura.com.br/auto/entenda.php?id=7146, ed. nº 1705, 08. Mar.
2006.
129(F) Texto de cunho político, nele o autor reflete sobre a real importância da política
e cita vários autores para tentar comprovar sua tese, entre os autores citados está Cecília
Meireles com seu poema “Marcha”, diz ainda que Cecília sempre foi subestimada no
Brasil.
92
ALVES, Rubem. Os dois olhos. Folha de São Paulo On-Line.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2512200409.htm. São Paulo, 25 dez. 2004,
Folha Opinião.
130(F)
Texto de Rubem Alves em que ele opina sobre religião e ciência. Ele cita
um trecho do poema “Canção quase inquieta” de Cecília Meireles para exemplificar que
existe uma grande diferença entre “coisas da alma” (como a poesia e a religião) e
“coisas do tempo” (palavras na função denotativa, a ciência).
ANTELO, Raul. Onde Cortar?Como Cortar? Diário Catarinense. Florianópolis, 23 abr.
2005, Edição nº 6947.
131(F)
O autor escreve sobre a reforma curricular do ensino de literatura nas
universidades, diz que os critérios nacionais de ensino da literatura vem sendo
substituídos por critérios lingüísticos. Escreve sobre a influência de outras literaturas
sobre a nossa, e como exemplo, cita o fato de que Cecília Meireles já escreveu sobre, a
também escritora e poetisa, Alfonsina Stormi elogiando a força de sua poesia, “tão
familiar à sensibilidade brasileira”. No artigo, o autor enfatiza que, não se pode aceitar o
argumento de que Cecília e Alfonsina pertencem a “âmbitos culturais mutuamente
estranhos ou mesmo antagônicos”.
GARCIA, Lauro Lisboa. As memórias felizes de Bethânia, desde “Carcará”. O Estado
de São Paulo. São Paulo, 31 mar. 2005, Caderno 2, p.D14.
132(F) No artigo o autor escreve sobre a estréia da cantora Maria Bethânia em sua turnê
“Tempo Tempo Tempo Tempo”, em que comemora 40 anos de carreira. No artigo
consta que Maria Bethânia interpreta uma música de autoria de Sueli Costa, chamada
“Imagem”, inspirada no poema de Cecília Meireles que leva o mesmo nome.
BERGAMO, Mônica. Os 100 mais. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.E2 (ilustrada),
10nov.2004.
133(F) Aqui, encontra-se o nome da escritora carioca numa lista feita pelo ministro da
Secretaria da Comunicação (Luiz Gushiken). O nome de Cecília está entre as cem
personalidades brasileiras de maior destaque.
Casa de Cecília Meireles será leiloada. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.C3 (cotidiano),
01out.2004.
134(F) Trata-se de um artigo que salienta a venda da casa da poetisa, localizada no
bairro do Cosme Velho, Rio de Janeiro. O artigo relata o interesse de um médico, neto
da poetisa, em comprar o imóvel e transformá-lo em um espaço cultural.
COELHO, Marcelo.Sophia. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.E6 (ilustrada), 29set.2004.
135(F) Trata-se de um artigo em que, a propósito da poetisa portuguesa Sophia de
Mello Breyner Andresen, Coelho cita o nome de Cecília Meireles, ressaltando algumas
das características do estilo da escritora carioca.
93
Crônicas da autora viram “autobiografia”. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.E3
(ilustrada), 13nov.2004.
136(F) Apesar de o artigo tratar da escritora Clarice Lispector, há, aqui, uma referência
sobre as novas edições de livros da escritora Cecília Meireles, que serão publicados pela
editora Nova Fronteira a partir do ano de 2005.
CUNHA, Teresa Dias Carneiro da. A literatura brasileira traduzida na França : o caso
de Macunaíma . Cadernos de tradução. (UFSC). Centro de Comunicação e Expressão.
G. T. Tradução. – n°2 (1997). Florianópolis : G.T. Tradução, 1996.
137(F) Apesar de falar sobre a tradução de Macunaíma, este texto traz, em sua
bibliografia, uma obra ceciliana traduzida para o francês, intitulada Poésies.
LEMOS, Fernando. Editora Giroflé. A missão portuguesa rotas entre cruzadas. Vários
autores. São Paulo: Editora Unesp; Bauru: Edusc, 2003, p.191-92.
138(F) Aqui, Lemos fala sobre a criação da editora Giroflé e sobre seu período de
existência, citando Cecília Meireles como integrante do grupo de intelectuais que
compôs o espaço editorial de Giroflé. Destaca-se ainda a obra ceciliana Ou isto ou
aquilo, ilustrada por Maria Bonomi e publicada pela editora.
Lispector estréia “clandestina” no luxo. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.E3 (ilustrada),
13nov.2004.
139(F) Aqui, há a citação do número de cópias (3.000) da nova impressão da edição de
luxo do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles.
MACHADO, Cassiano Elek.Literatura de salto alto. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.E1
(ilustrada), 13nov.2004.
140(F) Com um título preconceituoso, em razão de sua ambigüidade, o artigo afirma
que será editada, em co-edição entre a Edusp e a Imprensa Oficial do Estado de São
Paulo, a publicação original da obra Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles,
em uma edição ilustrada por Renina Katz. Destacam-se também o período em que a
ilustradora desenhou as cenas do romanceiro e o empenho do bibliófilo José Mindlin em
publicar essa nova edição ilustrada.
OLIVEIRA, Ana Maria Domingues de. Nas malhas da história, nas teias da literatura: o
romanceiro da inconfidência de Cecília Meireles. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
LÍNGUA PORTUGUESA, 10., maio.2004, São Paulo. Caderno de resumos. São Paulo:
Instituto de Pesquisas Lingüísticas- PUC, 2004, p.35.
141(F) Trata-se de um resumo do trabalho Nas malhas da história, nas teias da
literatura: o Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles apresentado na sala
temática As vertentes do discurso literário, no 10° Congresso brasileiro de Língua
Portuguesa promovido pela PUC de São Paulo.
RODRIGUES, Lia. Discos . Publifolha (Coleção Ilha deserta). São Paulo, SP, 2003,
p.96.
94
142(F) Aqui, a coreógrafa Lia Rodrigues comenta, de forma bem-humorada, que
quando foi morar na França (em 1980), levou em sua bagagem um “kit-antisaudade”. E,
entre outras coisas existentes nesse “kit”, havia a obra Poesia Completa de Cecília
Meireles.
ROLKA, Gail Meyer. 100 mulheres que mudaram a História do Mundo. Trad. Marise
Chinetti de Barros. Rio de Janeiro, Prestígio, 2002, p. 173-4.
143(F) O livro faz uma breve referência a história de Cecília Meireles e comenta
algumas características de algumas obras da escritora.
SILVA, Beatriz Coelho. Casa em que viveu a poetisa Cecília Meireles vai a leilão.
Estado de S. Paulo, São Paulo, p.C5 (cidades), 25set. 2004.
144(F) Neste artigo, destaca-se a venda da casa de Cecília Meireles no Cosme Velho,
bairro localizado na zona sul do Rio de Janeiro. O artigo ressalta que, como os herdeiros
não entraram num acordo com referência à herança, a 50ª Vara Cível decidiu pelo leilão
do imóvel. Salienta-se ainda a vontade de Fernanda Correia Dias (neta de Cecília) de
preservar o arquivo da poetisa que se encontra dentro do imóvel.
JACOBINO, Ana Marly de Oliveira. Rádio: Um ano de literatura, história e música. 25
set.
2006,
22h14.
Disponível
em:
<http://www.jpjornal.com.br/news.php?news_id=36511>.
Acesso em: 04 out. 2006.
145(F)
Texto comemorando o aniversário de um ano da Rádio Educativa FM
105,9 da cidade de Piracicaba. A autora diz que a função da rádio é levar a obra dos
principais escritores brasileiros a toda a população, entre os escritores divulgados no
primeiro ano de existência da radio está a poetisa Cecília Meireles.
ROQUE, Thiago. Bom Dia – Bauru. Magia Reunida. Bauru: Quarta-feira, 04 out. 2006.
Disponível
em:
<http://www.bomdiabauru.com.br/index.asp?jbd=3&id=86&mat=45608>. Acesso em:
04 out. 2006.
146(F)
Artigo homenageando o poeta bauruense Professor Antônio João que diz
ser apaixonado por poesia. Entre outras considerações o texto cita Cecília Meireles –
com o sobrenome erroneamente grafado com dois “LL” – como uma das poetisas que
mais agradam o poeta bauruense.
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