Breve guia do euro

Propaganda
Assuntos Económicos
e Financeiros
Sobre o euro
Medindo os benefícios
O euro nasceu em 1999: surgiu inicialmente em extratos de pagamento, contas
e faturas. Em 1 de janeiro de 2002, as notas e moedas em euros entraram pela
primeira vez nas caixas dos bancos, caixas registadoras, porta-moedas e bolsos
dos europeus. Foi mais um grande passo no sentido da integração económica
europeia, um percurso iniciado com a criação da Comunidade Económica Europeia em 1957.
Então e agora: o caminho para o euro
1957
ISBN 978-92-79-43125-8
doi:10.2765/1860
© União Europeia, 2015
Reprodução autorizada mediante indicação da fonte
Banco Central Europeu
www.ecb.eu
A fundação da Comunidade Económica Europeia cria um mercado comum para a livre
circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais entre os Estados-Membros.
O mercado comum prospera e alarga-se, mas o comércio é dificultado pela existência
de várias moedas em circulação.
1992
1999
2002
O euro oferece muitas vantagens potenciais, mas
só se os países participantes adotarem políticas
económicas sãs. Por este motivo, desde o início,
a adesão ao euro implica a obrigação estrita de
evitar défices orçamentais excessivos e manter a
dívida pública em níveis sustentáveis. Este compromisso de adoção de políticas orçamentais sãs
é controlado no âmbito do chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Garantir a solidez das finanças
públicas para assegurar o êxito
da participação na zona euro
O euro teve de fazer face a alguns desafios bem
conhecidos nos últimos anos. A crise da dívida
revelou pontos fracos que têm de ser cuidadosamente analisados e resolvidos. O quadro da
União Económica e Monetária (UEM) foi reforçado em consequência.
Embora tenha sido importante refletir sobre os
problemas de governação económica, não se
podem esquecer os grandes benefícios que o
euro proporcionou à Europa, aos seus cidadãos
e às suas empresas.
O euro também pode ser facilmente cambiado em
muitos países fora da área do euro — estimando-se que, em termos de valor, cerca de 20% a 25%
das notas em euros circulem fora da zona euro.
Quais as vantagens
para as empresas?
É simples: taxas
de juro mais baixas =
mais investimento
Uma inflação baixa mantém as taxas
de juro baixas.
As empresas podem obter empréstimos a
taxas mais favoráveis para investirem, por
exemplo, em novas máquinas ou em investigação e desenvolvimento.
Novos produtos, novos serviços e maior
produtividade.
Crescimento económico e mais e melhor
emprego.
Quais as vantagens
para os cidadãos?
O Tratado de Maastricht determina que a Europa terá uma moeda única forte e
estável para o século XXI.
O euro é lançado como uma moeda «virtual».
Existe uma maior concorrência entre lojas e
entre fornecedores. Logo, beneficiamos de preços mais baixos e os aumentos de preços são
mais controlados.
O alargamento da zona euro, que criou a segunda maior economia do mundo, é um
processo em curso.
Mais escolha, melhores preços
Nasce o euro e começam a circular cerca de 8 mil milhões de notas e 38 mil milhões
de moedas em euros.
O euro e a União Económica e Monetária (UEM)
visam permitir que as economias funcionem de
forma mais eficiente e eficaz, criando mais emprego e prosperidade para os europeus.
O euro em todo o mundo
Qual é o objetivo?
O euro à lupa
As compras transfronteiriças
são muito mais fáceis!
Na zona euro já não precisamos de calcular as
taxas de câmbio: podemos agora comparar claramente os preços e temos mais escolha.
Uma moeda estável
A taxa de inflação na zona euro foi de cerca de 2%
por ano desde o início do euro. É uma inflação muito estável e baixa quando comparada com as taxas
de 20% (por vezes, mesmo superiores) que alguns
países da UE registaram nos anos setenta e oitenta.
São as reuniões do Conselho em que a maior
parte das decisões é tomada. O Ecofin é composto pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da UE; o Eurogrupo é constituído pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da zona euro.
É surpreendente onde se pode encontrar o euro!
O euro é utilizado nas Caraíbas (Guadalupe,
Martinica e São Bartolomeu), no oceano Índico
(Maiote e Reunião) e no oceano Atlântico (Açores, Canárias, Madeira e São Pedro e Miquelão),
bem como em Ceuta e Melilha na costa do Norte de África e na Guiana Francesa na América
do Sul, sendo também utilizado no Mónaco, São
Marino, Cidade do Vaticano e Andorra como
moeda nacional e no Kosovo e Montenegro
como moeda efetiva.
O BCE é uma instituição independente da UE, que
toma as decisões em matéria de política monetária na zona euro com o objetivo de manter a
estabilidade dos preços.
Comissão Europeia
www.ec.europa.eu
O símbolo do euro é €.
A conceção das notas em euros é comum a todos os Estados-Membros da zona euro.
Ecofin e Eurogrupo
Viagens mais baratas e mais fáceis
Banco Central Europeu (BCE)
Comissão Europeia — Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros
www.ec.europa.eu/economy_finance/index_pt.htm
O euro
www.ec.europa.eu/euro
Grécia
Estados-Membros da UE que ainda
não adotaram o euro
Estados-Membros da UE com opção
de não participação no euro
Vários elementos de segurança foram incluídos
nas notas em euros. Observa bem e verifica!
O Parlamento Europeu é o órgão legislativo deste processo. Toma conhecimento, debate e vota.
Toma decisões, em conjunto com o Conselho, ou
emite o seu parecer sobre a adoção de uma determinada política.
Chipre
Malta
Lituânia
As moedas em euros têm uma face comum e
uma face específica de cada país.
A Comissão, em especial a Direção-Geral dos
Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN),
acompanham a evolução económica em toda a
UE e ajudam a aplicar e desenvolver a legislação acima referida.
Para mais informações
Breve guia
do euro
Bulgária
Itália
Espanha
Portugal
Polónia
Alemanha
Luxemburgo
República Checa
Eslováquia
França
Áustria
Hungria
Eslovénia
Croácia
Roménia
Bélgica
Países
Baixos
Zona euro
Finlândia
Quando viajamos na zona euro, a nossa vida é
muito mais fácil do que anteriormente porque
não é preciso trocar de moeda e não temos que
pagar quaisquer taxas de câmbio.
Parlamento Europeu (PE)
Todos os países da UE são elegíveis para a aderir
ao euro. No entanto, os países que pretendem
aderir têm de satisfazer um certo número de
critérios para demonstrarem que as suas economias estão preparadas para ter o euro como
a sua moeda. Estes critérios de entrada ou convergência avaliam se as finanças públicas apresentam uma trajetória sustentável, respeitando
parâmetros de referência a nível do défice orçamental e da dívida pública. Visam igualmente
assegurar que os países atingiram um elevado
grau de estabilidade macroeconómica e competitividade em termos de inflação e taxas de juro a
longo prazo baixas, bem como de taxas de câmbio estáveis.
A solidez das finanças públicas não é o único
instrumento para estimular a economia na zona
euro. A crise revelou igualmente a necessidade
de uma nova abordagem relativamente à regulamentação dos serviços financeiros e de um
acompanhamento atento da evolução dos mercados financeiros. Foram igualmente estabelecidos novos instrumentos de supervisão para
garantir que os países da zona euro adotam políticas económicas que asseguram a competitividade e promovem o crescimento e o emprego.
Sendo melhor prevenir do que remediar, estes
novos instrumentos de supervisão visam igualmente evitar a criação de «bolhas» com efeitos
nefastos nos mercados imobiliários.
Assegurar a competitividade
e promover o crescimento
Este pacto foi consideravelmente reforçado em
consequência da crise económica. Os governos
devem agora submeter os seus projetos de planos orçamentais ao escrutínio da Comissão e
dos outros países da zona euro. Estão em vigor
mecanismos de supervisão rigorosos para verificar se os países cumprem efetivamente os objetivos orçamentais que todos os países da zona
euro se comprometeram a respeitar e, se necessário, podem ser impostas sanções.
Estónia
Letónia
Dinamarca
Suécia
KC-06-14-059-PT-C
Comissão Europeia
Quem é quem?
A adesão ao clube
A recente crise financeira e da dívida soberana
revelou a existência de fragilidades no quadro de
coordenação das políticas económicas da UEM.
Em resposta a esta situação, a UE reforçou as
regras e procedimentos através dos quais os países da zona euro coordenam as suas políticas
económicas e orçamentais. Estas alterações vão
ajudar as nossas economias a recuperar da crise
atual e a prevenir a ocorrência de crises semelhantes no futuro.
Problemas surgidos ao longo
do caminho
Reino
Unido
Irlanda
As regras do jogo:
adoção e governação
do euro
A estabilidade económica incentiva
o planeamento a longo prazo
Hoje em dia, as empresas europeias estão em melhor posição para realizar investimentos a longo
prazo. Como as taxas de juro são estáveis, é mais
fácil prever se o seu investimento vai gerar lucros.
Menores riscos e custos reduzidos
incentivam as trocas comerciais e
os investimentos transfronteiriços
No passado, o comércio entre os países da UE envolvia muitas moedas com taxas de câmbio flutuantes.
Para fazer face a este risco, as empresas tinham que
vender a preços mais elevados no estrangeiro, o que
desincentivava o comércio. Este risco já não existe.
Além disso, o comércio num mercado único com
a mesma moeda é simplesmente mais eficiente
do que o comércio em muitos mercados com várias moedas. Antes da introdução do euro, o custo da conversão das moedas na UE foi estimado
em 20 a 25 mil milhões de euros por ano. Estes
custos já desapareceram na zona euro.
Mitos sobre o euro:
vamos refletir melhor
Quais as vantagens
para a Europa?
O euro está a ser cada vez mais utilizado nas
transações comerciais internacionais, graças à
sua força e disponibilidade e à confiança que inspira. Isso permite que as empresas da zona euro
paguem e recebam em euros, ficando menos vulneráveis às flutuações cambiais mundiais e facilitando as trocas comerciais aos nossos parceiros.
A integração económica e monetária torna muito mais fácil mobilizar os capitais para investir
onde podem ser mais eficientes. O alargamento dos mercados financeiros na zona euro, com
uma regulamentação e supervisão adequadas,
também torna os capitais mais disponíveis para
o investimento e permite que os investidores repartam os riscos de forma mais alargada.
Maior facilidade do comércio
internacional
Os mercados financeiros
estão mais integrados
Quando um país adota o euro, partilha voluntariamente um certo grau de soberania, dado que
os governos têm de coordenar as suas políticas
económicas e controlar as suas despesas. No
mundo globalizado atual, a soberania nacional
é um conceito relativo. Ao coordenar as suas
políticas, os governos podem, efetivamente, adquirir influência e poder na esfera económica.
Ao reduzir a inflação e aumentar a concorrência,
o euro tornou efetivamente a vida mais barata!
De facto, os dados sobre os preços no consumidor revelam que, em média, a adoção do euro
causou muito menos aumentos de preços do
que geralmente se pensa e o seu efeito global
nos preços foi muito reduzido (um impacto pontual em 2002 entre 0,1% e 0,3%)
Mito: o euro implicou uma perda
de soberania nacional indesejável
Mito: o euro fez
os preços aumentar
Factos e números
A área do euro tem uma maior
presença internacional
Com a criação do euro, entraram em circulação 38 mil milhões de moedas.
Isso correspondia a cerca de 124 moedas por cada pessoa da zona euro
nesse momento
Os principais intervenientes da economia mundial
reúnem-se em grupos internacionais, como o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e o G7/G20, para
promoverem a estabilidade nos mercados mundiais.
O euro é hoje a segunda moeda mundial mais
importante, a seguir ao dólar americano. Sendo um
dos mais importantes blocos económicos mundiais,
a UE tem um maior protagonismo no mundo.
Na primeira década após
a introdução do euro em
1999, foram criados cerca
de 8,7 milhões de novos
postos de trabalho na
zona euro, contra apenas 1,5 milhões nos sete
anos anteriores.
Benefícios do euro: breve recapitulação
A UEM e o euro proporcionam-nos:
O custo médio da transferência de 100 euros
foi reduzido de 24 para
2,40 euros, graças às regras sobre os pagamentos
transfronteiriços em euros
introduzidas em 2001.
1,5m
1992
Desde dezembro de 2006,
o valor das notas e moedas em euros em circulação tem sido geralmente
superior ao valor dos
dólares americanos
em circulação.
24 €
8,7m
• uma moeda estável
• um melhor desempenho económico
• inflação e taxas de juro mais baixas
• um enquadramento mais sólido para as finanças públicas
• transparência dos preços
• maior protagonismo para a UE na economia mundial
• a eliminação dos custos cambiais
• maior facilidade para o comércio internacional
• mercados financeiros mais integrados com uma
regulamentação e supervisão adequadas
• um símbolo concreto da identidade europeia
2,40 €
1999
2001
2009
Apoiar a criação
de emprego
2006
Reduzir as taxas
das transferências
Competir a nível mundial
Grécia
Portugal
Roménia
Estónia
Dinamarca
Reino
Letónia
Unido
Países
Lituânia
Baixos
Polónia
Bélgica
Alemanha
Luxemburgo
República
Checa
Eslováquia
Hungria
França
Irlanda
Áustria
Eslovénia
Croácia
Suécia
Finlândia
Estados-Membros da UE que ainda
não adotaram o euro
Estados-Membros da UE com opção
de não participação no euro
Zona euro
KC-06-14-059-PT-C
Espanha
As moedas em euros têm uma face comum e
uma face específica de cada país.
As regras do jogo:
adoção e governação
do euro
Bulgária
Vários elementos de segurança foram incluídos
nas notas em euros. Observa bem e verifica!
Itália
O símbolo do euro é €.
A conceção das notas em euros é comum a todos os Estados-Membros da zona euro.
Problemas surgidos ao longo
do caminho
Malta
O euro à lupa
Este pacto foi consideravelmente reforçado em
consequência da crise económica. Os governos
devem agora submeter os seus projetos de planos orçamentais ao escrutínio da Comissão e
dos outros países da zona euro. Estão em vigor
mecanismos de supervisão rigorosos para verificar se os países cumprem efetivamente os objetivos orçamentais que todos os países da zona
euro se comprometeram a respeitar e, se necessário, podem ser impostas sanções.
Breve guia
do euro
Chipre
Existe uma maior concorrência entre lojas e
entre fornecedores. Logo, beneficiamos de preços mais baixos e os aumentos de preços são
mais controlados.
É surpreendente onde se pode encontrar o euro!
O euro é utilizado nas Caraíbas (Guadalupe,
Martinica e São Bartolomeu), no oceano Índico
(Maiote e Reunião) e no oceano Atlântico (Açores, Canárias, Madeira e São Pedro e Miquelão),
bem como em Ceuta e Melilha na costa do Norte de África e na Guiana Francesa na América
do Sul, sendo também utilizado no Mónaco, São
Marino, Cidade do Vaticano e Andorra como
moeda nacional e no Kosovo e Montenegro
como moeda efetiva.
Assegurar a competitividade
e promover o crescimento
O alargamento da zona euro, que criou a segunda maior economia do mundo, é um
processo em curso.
O euro e a União Económica e Monetária (UEM)
visam permitir que as economias funcionem de
forma mais eficiente e eficaz, criando mais emprego e prosperidade para os europeus.
A recente crise financeira e da dívida soberana
revelou a existência de fragilidades no quadro de
coordenação das políticas económicas da UEM.
Em resposta a esta situação, a UE reforçou as
regras e procedimentos através dos quais os países da zona euro coordenam as suas políticas
económicas e orçamentais. Estas alterações vão
ajudar as nossas economias a recuperar da crise
atual e a prevenir a ocorrência de crises semelhantes no futuro.
Mais escolha, melhores preços
O euro em todo o mundo
A adesão ao clube
Para mais informações
Nasce o euro e começam a circular cerca de 8 mil milhões de notas e 38 mil milhões
de moedas em euros.
As compras transfronteiriças
são muito mais fáceis!
Na zona euro já não precisamos de calcular as
taxas de câmbio: podemos agora comparar claramente os preços e temos mais escolha.
A estabilidade económica incentiva
o planeamento a longo prazo
Hoje em dia, as empresas europeias estão em melhor posição para realizar investimentos a longo
prazo. Como as taxas de juro são estáveis, é mais
fácil prever se o seu investimento vai gerar lucros.
Uma moeda estável
Menores riscos e custos reduzidos
incentivam as trocas comerciais e
os investimentos transfronteiriços
A taxa de inflação na zona euro foi de cerca de 2%
por ano desde o início do euro. É uma inflação muito estável e baixa quando comparada com as taxas
de 20% (por vezes, mesmo superiores) que alguns
países da UE registaram nos anos setenta e oitenta.
No passado, o comércio entre os países da UE envolvia muitas moedas com taxas de câmbio flutuantes.
Para fazer face a este risco, as empresas tinham que
vender a preços mais elevados no estrangeiro, o que
desincentivava o comércio. Este risco já não existe.
Viagens mais baratas e mais fáceis
Além disso, o comércio num mercado único com
a mesma moeda é simplesmente mais eficiente
do que o comércio em muitos mercados com várias moedas. Antes da introdução do euro, o custo da conversão das moedas na UE foi estimado
em 20 a 25 mil milhões de euros por ano. Estes
custos já desapareceram na zona euro.
Quando viajamos na zona euro, a nossa vida é
muito mais fácil do que anteriormente porque
não é preciso trocar de moeda e não temos que
pagar quaisquer taxas de câmbio.
Quem é quem?
O euro
www.ec.europa.eu/euro
O euro é lançado como uma moeda «virtual».
Uma inflação baixa mantém as taxas
de juro baixas.
As empresas podem obter empréstimos a
taxas mais favoráveis para investirem, por
exemplo, em novas máquinas ou em investigação e desenvolvimento.
Novos produtos, novos serviços e maior
produtividade.
Crescimento económico e mais e melhor
emprego.
Parlamento Europeu (PE)
Comissão Europeia — Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros
www.ec.europa.eu/economy_finance/index_pt.htm
O Tratado de Maastricht determina que a Europa terá uma moeda única forte e
estável para o século XXI.
Qual é o objetivo?
A solidez das finanças públicas não é o único
instrumento para estimular a economia na zona
euro. A crise revelou igualmente a necessidade
de uma nova abordagem relativamente à regulamentação dos serviços financeiros e de um
acompanhamento atento da evolução dos mercados financeiros. Foram igualmente estabelecidos novos instrumentos de supervisão para
garantir que os países da zona euro adotam políticas económicas que asseguram a competitividade e promovem o crescimento e o emprego.
Sendo melhor prevenir do que remediar, estes
novos instrumentos de supervisão visam igualmente evitar a criação de «bolhas» com efeitos
nefastos nos mercados imobiliários.
1992
1999
2002
Quais as vantagens
para os cidadãos?
Comissão Europeia
Comissão Europeia
www.ec.europa.eu
O mercado comum prospera e alarga-se, mas o comércio é dificultado pela existência
de várias moedas em circulação.
Todos os países da UE são elegíveis para a aderir
ao euro. No entanto, os países que pretendem
aderir têm de satisfazer um certo número de
critérios para demonstrarem que as suas economias estão preparadas para ter o euro como
a sua moeda. Estes critérios de entrada ou convergência avaliam se as finanças públicas apresentam uma trajetória sustentável, respeitando
parâmetros de referência a nível do défice orçamental e da dívida pública. Visam igualmente
assegurar que os países atingiram um elevado
grau de estabilidade macroeconómica e competitividade em termos de inflação e taxas de juro a
longo prazo baixas, bem como de taxas de câmbio estáveis.
A fundação da Comunidade Económica Europeia cria um mercado comum para a livre
circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais entre os Estados-Membros.
É simples: taxas
de juro mais baixas =
mais investimento
O Parlamento Europeu é o órgão legislativo deste processo. Toma conhecimento, debate e vota.
Toma decisões, em conjunto com o Conselho, ou
emite o seu parecer sobre a adoção de uma determinada política.
Banco Central Europeu
www.ecb.eu
1957
Quais as vantagens
para as empresas?
A Comissão, em especial a Direção-Geral dos
Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN),
acompanham a evolução económica em toda a
UE e ajudam a aplicar e desenvolver a legislação acima referida.
Garantir a solidez das finanças
públicas para assegurar o êxito
da participação na zona euro
Então e agora: o caminho para o euro
Embora tenha sido importante refletir sobre os
problemas de governação económica, não se
podem esquecer os grandes benefícios que o
euro proporcionou à Europa, aos seus cidadãos
e às suas empresas.
O euro também pode ser facilmente cambiado em
muitos países fora da área do euro — estimando-se que, em termos de valor, cerca de 20% a 25%
das notas em euros circulem fora da zona euro.
Ecofin e Eurogrupo
© União Europeia, 2015
Reprodução autorizada mediante indicação da fonte
O euro teve de fazer face a alguns desafios bem
conhecidos nos últimos anos. A crise da dívida
revelou pontos fracos que têm de ser cuidadosamente analisados e resolvidos. O quadro da
União Económica e Monetária (UEM) foi reforçado em consequência.
Banco Central Europeu (BCE)
Assuntos Económicos
e Financeiros
O euro nasceu em 1999: surgiu inicialmente em extratos de pagamento, contas
e faturas. Em 1 de janeiro de 2002, as notas e moedas em euros entraram pela
primeira vez nas caixas dos bancos, caixas registadoras, porta-moedas e bolsos
dos europeus. Foi mais um grande passo no sentido da integração económica
europeia, um percurso iniciado com a criação da Comunidade Económica Europeia em 1957.
O BCE é uma instituição independente da UE, que
toma as decisões em matéria de política monetária na zona euro com o objetivo de manter a
estabilidade dos preços.
ISBN 978-92-79-43125-8
doi:10.2765/1860
Medindo os benefícios
São as reuniões do Conselho em que a maior
parte das decisões é tomada. O Ecofin é composto pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da UE; o Eurogrupo é constituído pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da zona euro.
O euro oferece muitas vantagens potenciais, mas
só se os países participantes adotarem políticas
económicas sãs. Por este motivo, desde o início,
a adesão ao euro implica a obrigação estrita de
evitar défices orçamentais excessivos e manter a
dívida pública em níveis sustentáveis. Este compromisso de adoção de políticas orçamentais sãs
é controlado no âmbito do chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Sobre o euro
Mitos sobre o euro:
vamos refletir melhor
Quais as vantagens
para a Europa?
Os mercados financeiros
estão mais integrados
Maior facilidade do comércio
internacional
A integração económica e monetária torna muito mais fácil mobilizar os capitais para investir
onde podem ser mais eficientes. O alargamento dos mercados financeiros na zona euro, com
uma regulamentação e supervisão adequadas,
também torna os capitais mais disponíveis para
o investimento e permite que os investidores repartam os riscos de forma mais alargada.
O euro está a ser cada vez mais utilizado nas
transações comerciais internacionais, graças à
sua força e disponibilidade e à confiança que inspira. Isso permite que as empresas da zona euro
paguem e recebam em euros, ficando menos vulneráveis às flutuações cambiais mundiais e facilitando as trocas comerciais aos nossos parceiros.
Mito: o euro fez
os preços aumentar
Mito: o euro implicou uma perda
de soberania nacional indesejável
Ao reduzir a inflação e aumentar a concorrência,
o euro tornou efetivamente a vida mais barata!
De facto, os dados sobre os preços no consumidor revelam que, em média, a adoção do euro
causou muito menos aumentos de preços do
que geralmente se pensa e o seu efeito global
nos preços foi muito reduzido (um impacto pontual em 2002 entre 0,1% e 0,3%)
Quando um país adota o euro, partilha voluntariamente um certo grau de soberania, dado que
os governos têm de coordenar as suas políticas
económicas e controlar as suas despesas. No
mundo globalizado atual, a soberania nacional
é um conceito relativo. Ao coordenar as suas
políticas, os governos podem, efetivamente, adquirir influência e poder na esfera económica.
A área do euro tem uma maior
presença internacional
Factos e números
Os principais intervenientes da economia mundial
reúnem-se em grupos internacionais, como o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e o G7/G20, para
promoverem a estabilidade nos mercados mundiais.
O euro é hoje a segunda moeda mundial mais
importante, a seguir ao dólar americano. Sendo um
dos mais importantes blocos económicos mundiais,
a UE tem um maior protagonismo no mundo.
Com a criação do euro, entraram em circulação 38 mil milhões de moedas.
Isso correspondia a cerca de 124 moedas por cada pessoa da zona euro
nesse momento
Benefícios do euro: breve recapitulação
A UEM e o euro proporcionam-nos:
• uma moeda estável
• um melhor desempenho económico
• inflação e taxas de juro mais baixas
• um enquadramento mais sólido para as finanças públicas
• transparência dos preços
• maior protagonismo para a UE na economia mundial
• a eliminação dos custos cambiais
• maior facilidade para o comércio internacional
• mercados financeiros mais integrados com uma
regulamentação e supervisão adequadas
• um símbolo concreto da identidade europeia
Na primeira década após
a introdução do euro em
1999, foram criados cerca
de 8,7 milhões de novos
postos de trabalho na
zona euro, contra apenas 1,5 milhões nos sete
anos anteriores.
8,7m
1,5m
1992
1999
O custo médio da transferência de 100 euros
foi reduzido de 24 para
2,40 euros, graças às regras sobre os pagamentos
transfronteiriços em euros
introduzidas em 2001.
Desde dezembro de 2006,
o valor das notas e moedas em euros em circulação tem sido geralmente
superior ao valor dos
dólares americanos
em circulação.
24 €
2,40 €
2009
Apoiar a criação
de emprego
2001
Reduzir as taxas
das transferências
2006
Competir a nível mundial
Grécia
Portugal
Roménia
Estónia
Dinamarca
Reino
Letónia
Unido
Países
Lituânia
Baixos
Polónia
Bélgica
Alemanha
Luxemburgo
República
Checa
Eslováquia
Hungria
França
Irlanda
Áustria
Eslovénia
Croácia
Suécia
Finlândia
Estados-Membros da UE que ainda
não adotaram o euro
Estados-Membros da UE com opção
de não participação no euro
Zona euro
KC-06-14-059-PT-C
Espanha
As moedas em euros têm uma face comum e
uma face específica de cada país.
As regras do jogo:
adoção e governação
do euro
Bulgária
Vários elementos de segurança foram incluídos
nas notas em euros. Observa bem e verifica!
Itália
O símbolo do euro é €.
A conceção das notas em euros é comum a todos os Estados-Membros da zona euro.
Problemas surgidos ao longo
do caminho
Malta
O euro à lupa
Este pacto foi consideravelmente reforçado em
consequência da crise económica. Os governos
devem agora submeter os seus projetos de planos orçamentais ao escrutínio da Comissão e
dos outros países da zona euro. Estão em vigor
mecanismos de supervisão rigorosos para verificar se os países cumprem efetivamente os objetivos orçamentais que todos os países da zona
euro se comprometeram a respeitar e, se necessário, podem ser impostas sanções.
Breve guia
do euro
Chipre
Existe uma maior concorrência entre lojas e
entre fornecedores. Logo, beneficiamos de preços mais baixos e os aumentos de preços são
mais controlados.
É surpreendente onde se pode encontrar o euro!
O euro é utilizado nas Caraíbas (Guadalupe,
Martinica e São Bartolomeu), no oceano Índico
(Maiote e Reunião) e no oceano Atlântico (Açores, Canárias, Madeira e São Pedro e Miquelão),
bem como em Ceuta e Melilha na costa do Norte de África e na Guiana Francesa na América
do Sul, sendo também utilizado no Mónaco, São
Marino, Cidade do Vaticano e Andorra como
moeda nacional e no Kosovo e Montenegro
como moeda efetiva.
Assegurar a competitividade
e promover o crescimento
O alargamento da zona euro, que criou a segunda maior economia do mundo, é um
processo em curso.
O euro e a União Económica e Monetária (UEM)
visam permitir que as economias funcionem de
forma mais eficiente e eficaz, criando mais emprego e prosperidade para os europeus.
A recente crise financeira e da dívida soberana
revelou a existência de fragilidades no quadro de
coordenação das políticas económicas da UEM.
Em resposta a esta situação, a UE reforçou as
regras e procedimentos através dos quais os países da zona euro coordenam as suas políticas
económicas e orçamentais. Estas alterações vão
ajudar as nossas economias a recuperar da crise
atual e a prevenir a ocorrência de crises semelhantes no futuro.
Mais escolha, melhores preços
O euro em todo o mundo
A adesão ao clube
Para mais informações
Nasce o euro e começam a circular cerca de 8 mil milhões de notas e 38 mil milhões
de moedas em euros.
As compras transfronteiriças
são muito mais fáceis!
Na zona euro já não precisamos de calcular as
taxas de câmbio: podemos agora comparar claramente os preços e temos mais escolha.
A estabilidade económica incentiva
o planeamento a longo prazo
Hoje em dia, as empresas europeias estão em melhor posição para realizar investimentos a longo
prazo. Como as taxas de juro são estáveis, é mais
fácil prever se o seu investimento vai gerar lucros.
Uma moeda estável
Menores riscos e custos reduzidos
incentivam as trocas comerciais e
os investimentos transfronteiriços
A taxa de inflação na zona euro foi de cerca de 2%
por ano desde o início do euro. É uma inflação muito estável e baixa quando comparada com as taxas
de 20% (por vezes, mesmo superiores) que alguns
países da UE registaram nos anos setenta e oitenta.
No passado, o comércio entre os países da UE envolvia muitas moedas com taxas de câmbio flutuantes.
Para fazer face a este risco, as empresas tinham que
vender a preços mais elevados no estrangeiro, o que
desincentivava o comércio. Este risco já não existe.
Viagens mais baratas e mais fáceis
Além disso, o comércio num mercado único com
a mesma moeda é simplesmente mais eficiente
do que o comércio em muitos mercados com várias moedas. Antes da introdução do euro, o custo da conversão das moedas na UE foi estimado
em 20 a 25 mil milhões de euros por ano. Estes
custos já desapareceram na zona euro.
Quando viajamos na zona euro, a nossa vida é
muito mais fácil do que anteriormente porque
não é preciso trocar de moeda e não temos que
pagar quaisquer taxas de câmbio.
Quem é quem?
O euro
www.ec.europa.eu/euro
O euro é lançado como uma moeda «virtual».
Uma inflação baixa mantém as taxas
de juro baixas.
As empresas podem obter empréstimos a
taxas mais favoráveis para investirem, por
exemplo, em novas máquinas ou em investigação e desenvolvimento.
Novos produtos, novos serviços e maior
produtividade.
Crescimento económico e mais e melhor
emprego.
Parlamento Europeu (PE)
Comissão Europeia — Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros
www.ec.europa.eu/economy_finance/index_pt.htm
O Tratado de Maastricht determina que a Europa terá uma moeda única forte e
estável para o século XXI.
Qual é o objetivo?
A solidez das finanças públicas não é o único
instrumento para estimular a economia na zona
euro. A crise revelou igualmente a necessidade
de uma nova abordagem relativamente à regulamentação dos serviços financeiros e de um
acompanhamento atento da evolução dos mercados financeiros. Foram igualmente estabelecidos novos instrumentos de supervisão para
garantir que os países da zona euro adotam políticas económicas que asseguram a competitividade e promovem o crescimento e o emprego.
Sendo melhor prevenir do que remediar, estes
novos instrumentos de supervisão visam igualmente evitar a criação de «bolhas» com efeitos
nefastos nos mercados imobiliários.
1992
1999
2002
Quais as vantagens
para os cidadãos?
Comissão Europeia
Comissão Europeia
www.ec.europa.eu
O mercado comum prospera e alarga-se, mas o comércio é dificultado pela existência
de várias moedas em circulação.
Todos os países da UE são elegíveis para a aderir
ao euro. No entanto, os países que pretendem
aderir têm de satisfazer um certo número de
critérios para demonstrarem que as suas economias estão preparadas para ter o euro como
a sua moeda. Estes critérios de entrada ou convergência avaliam se as finanças públicas apresentam uma trajetória sustentável, respeitando
parâmetros de referência a nível do défice orçamental e da dívida pública. Visam igualmente
assegurar que os países atingiram um elevado
grau de estabilidade macroeconómica e competitividade em termos de inflação e taxas de juro a
longo prazo baixas, bem como de taxas de câmbio estáveis.
A fundação da Comunidade Económica Europeia cria um mercado comum para a livre
circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais entre os Estados-Membros.
É simples: taxas
de juro mais baixas =
mais investimento
O Parlamento Europeu é o órgão legislativo deste processo. Toma conhecimento, debate e vota.
Toma decisões, em conjunto com o Conselho, ou
emite o seu parecer sobre a adoção de uma determinada política.
Banco Central Europeu
www.ecb.eu
1957
Quais as vantagens
para as empresas?
A Comissão, em especial a Direção-Geral dos
Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN),
acompanham a evolução económica em toda a
UE e ajudam a aplicar e desenvolver a legislação acima referida.
Garantir a solidez das finanças
públicas para assegurar o êxito
da participação na zona euro
Então e agora: o caminho para o euro
Embora tenha sido importante refletir sobre os
problemas de governação económica, não se
podem esquecer os grandes benefícios que o
euro proporcionou à Europa, aos seus cidadãos
e às suas empresas.
O euro também pode ser facilmente cambiado em
muitos países fora da área do euro — estimando-se que, em termos de valor, cerca de 20% a 25%
das notas em euros circulem fora da zona euro.
Ecofin e Eurogrupo
© União Europeia, 2015
Reprodução autorizada mediante indicação da fonte
O euro teve de fazer face a alguns desafios bem
conhecidos nos últimos anos. A crise da dívida
revelou pontos fracos que têm de ser cuidadosamente analisados e resolvidos. O quadro da
União Económica e Monetária (UEM) foi reforçado em consequência.
Banco Central Europeu (BCE)
Assuntos Económicos
e Financeiros
O euro nasceu em 1999: surgiu inicialmente em extratos de pagamento, contas
e faturas. Em 1 de janeiro de 2002, as notas e moedas em euros entraram pela
primeira vez nas caixas dos bancos, caixas registadoras, porta-moedas e bolsos
dos europeus. Foi mais um grande passo no sentido da integração económica
europeia, um percurso iniciado com a criação da Comunidade Económica Europeia em 1957.
O BCE é uma instituição independente da UE, que
toma as decisões em matéria de política monetária na zona euro com o objetivo de manter a
estabilidade dos preços.
ISBN 978-92-79-43125-8
doi:10.2765/1860
Medindo os benefícios
São as reuniões do Conselho em que a maior
parte das decisões é tomada. O Ecofin é composto pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da UE; o Eurogrupo é constituído pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da zona euro.
O euro oferece muitas vantagens potenciais, mas
só se os países participantes adotarem políticas
económicas sãs. Por este motivo, desde o início,
a adesão ao euro implica a obrigação estrita de
evitar défices orçamentais excessivos e manter a
dívida pública em níveis sustentáveis. Este compromisso de adoção de políticas orçamentais sãs
é controlado no âmbito do chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Sobre o euro
Mitos sobre o euro:
vamos refletir melhor
Quais as vantagens
para a Europa?
Os mercados financeiros
estão mais integrados
Maior facilidade do comércio
internacional
A integração económica e monetária torna muito mais fácil mobilizar os capitais para investir
onde podem ser mais eficientes. O alargamento dos mercados financeiros na zona euro, com
uma regulamentação e supervisão adequadas,
também torna os capitais mais disponíveis para
o investimento e permite que os investidores repartam os riscos de forma mais alargada.
O euro está a ser cada vez mais utilizado nas
transações comerciais internacionais, graças à
sua força e disponibilidade e à confiança que inspira. Isso permite que as empresas da zona euro
paguem e recebam em euros, ficando menos vulneráveis às flutuações cambiais mundiais e facilitando as trocas comerciais aos nossos parceiros.
Mito: o euro fez
os preços aumentar
Mito: o euro implicou uma perda
de soberania nacional indesejável
Ao reduzir a inflação e aumentar a concorrência,
o euro tornou efetivamente a vida mais barata!
De facto, os dados sobre os preços no consumidor revelam que, em média, a adoção do euro
causou muito menos aumentos de preços do
que geralmente se pensa e o seu efeito global
nos preços foi muito reduzido (um impacto pontual em 2002 entre 0,1% e 0,3%)
Quando um país adota o euro, partilha voluntariamente um certo grau de soberania, dado que
os governos têm de coordenar as suas políticas
económicas e controlar as suas despesas. No
mundo globalizado atual, a soberania nacional
é um conceito relativo. Ao coordenar as suas
políticas, os governos podem, efetivamente, adquirir influência e poder na esfera económica.
A área do euro tem uma maior
presença internacional
Factos e números
Os principais intervenientes da economia mundial
reúnem-se em grupos internacionais, como o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e o G7/G20, para
promoverem a estabilidade nos mercados mundiais.
O euro é hoje a segunda moeda mundial mais
importante, a seguir ao dólar americano. Sendo um
dos mais importantes blocos económicos mundiais,
a UE tem um maior protagonismo no mundo.
Com a criação do euro, entraram em circulação 38 mil milhões de moedas.
Isso correspondia a cerca de 124 moedas por cada pessoa da zona euro
nesse momento
Benefícios do euro: breve recapitulação
A UEM e o euro proporcionam-nos:
• uma moeda estável
• um melhor desempenho económico
• inflação e taxas de juro mais baixas
• um enquadramento mais sólido para as finanças públicas
• transparência dos preços
• maior protagonismo para a UE na economia mundial
• a eliminação dos custos cambiais
• maior facilidade para o comércio internacional
• mercados financeiros mais integrados com uma
regulamentação e supervisão adequadas
• um símbolo concreto da identidade europeia
Na primeira década após
a introdução do euro em
1999, foram criados cerca
de 8,7 milhões de novos
postos de trabalho na
zona euro, contra apenas 1,5 milhões nos sete
anos anteriores.
8,7m
1,5m
1992
1999
O custo médio da transferência de 100 euros
foi reduzido de 24 para
2,40 euros, graças às regras sobre os pagamentos
transfronteiriços em euros
introduzidas em 2001.
Desde dezembro de 2006,
o valor das notas e moedas em euros em circulação tem sido geralmente
superior ao valor dos
dólares americanos
em circulação.
24 €
2,40 €
2009
Apoiar a criação
de emprego
2001
Reduzir as taxas
das transferências
2006
Competir a nível mundial
Grécia
Portugal
Roménia
Estónia
Dinamarca
Reino
Letónia
Unido
Países
Lituânia
Baixos
Polónia
Bélgica
Alemanha
Luxemburgo
República
Checa
Eslováquia
Hungria
França
Irlanda
Áustria
Eslovénia
Croácia
Suécia
Finlândia
Estados-Membros da UE que ainda
não adotaram o euro
Estados-Membros da UE com opção
de não participação no euro
Zona euro
KC-06-14-059-PT-C
Espanha
As moedas em euros têm uma face comum e
uma face específica de cada país.
As regras do jogo:
adoção e governação
do euro
Bulgária
Vários elementos de segurança foram incluídos
nas notas em euros. Observa bem e verifica!
Itália
O símbolo do euro é €.
A conceção das notas em euros é comum a todos os Estados-Membros da zona euro.
Problemas surgidos ao longo
do caminho
Malta
O euro à lupa
Este pacto foi consideravelmente reforçado em
consequência da crise económica. Os governos
devem agora submeter os seus projetos de planos orçamentais ao escrutínio da Comissão e
dos outros países da zona euro. Estão em vigor
mecanismos de supervisão rigorosos para verificar se os países cumprem efetivamente os objetivos orçamentais que todos os países da zona
euro se comprometeram a respeitar e, se necessário, podem ser impostas sanções.
Breve guia
do euro
Chipre
Existe uma maior concorrência entre lojas e
entre fornecedores. Logo, beneficiamos de preços mais baixos e os aumentos de preços são
mais controlados.
É surpreendente onde se pode encontrar o euro!
O euro é utilizado nas Caraíbas (Guadalupe,
Martinica e São Bartolomeu), no oceano Índico
(Maiote e Reunião) e no oceano Atlântico (Açores, Canárias, Madeira e São Pedro e Miquelão),
bem como em Ceuta e Melilha na costa do Norte de África e na Guiana Francesa na América
do Sul, sendo também utilizado no Mónaco, São
Marino, Cidade do Vaticano e Andorra como
moeda nacional e no Kosovo e Montenegro
como moeda efetiva.
Assegurar a competitividade
e promover o crescimento
O alargamento da zona euro, que criou a segunda maior economia do mundo, é um
processo em curso.
O euro e a União Económica e Monetária (UEM)
visam permitir que as economias funcionem de
forma mais eficiente e eficaz, criando mais emprego e prosperidade para os europeus.
A recente crise financeira e da dívida soberana
revelou a existência de fragilidades no quadro de
coordenação das políticas económicas da UEM.
Em resposta a esta situação, a UE reforçou as
regras e procedimentos através dos quais os países da zona euro coordenam as suas políticas
económicas e orçamentais. Estas alterações vão
ajudar as nossas economias a recuperar da crise
atual e a prevenir a ocorrência de crises semelhantes no futuro.
Mais escolha, melhores preços
O euro em todo o mundo
A adesão ao clube
Para mais informações
Nasce o euro e começam a circular cerca de 8 mil milhões de notas e 38 mil milhões
de moedas em euros.
As compras transfronteiriças
são muito mais fáceis!
Na zona euro já não precisamos de calcular as
taxas de câmbio: podemos agora comparar claramente os preços e temos mais escolha.
A estabilidade económica incentiva
o planeamento a longo prazo
Hoje em dia, as empresas europeias estão em melhor posição para realizar investimentos a longo
prazo. Como as taxas de juro são estáveis, é mais
fácil prever se o seu investimento vai gerar lucros.
Uma moeda estável
Menores riscos e custos reduzidos
incentivam as trocas comerciais e
os investimentos transfronteiriços
A taxa de inflação na zona euro foi de cerca de 2%
por ano desde o início do euro. É uma inflação muito estável e baixa quando comparada com as taxas
de 20% (por vezes, mesmo superiores) que alguns
países da UE registaram nos anos setenta e oitenta.
No passado, o comércio entre os países da UE envolvia muitas moedas com taxas de câmbio flutuantes.
Para fazer face a este risco, as empresas tinham que
vender a preços mais elevados no estrangeiro, o que
desincentivava o comércio. Este risco já não existe.
Viagens mais baratas e mais fáceis
Além disso, o comércio num mercado único com
a mesma moeda é simplesmente mais eficiente
do que o comércio em muitos mercados com várias moedas. Antes da introdução do euro, o custo da conversão das moedas na UE foi estimado
em 20 a 25 mil milhões de euros por ano. Estes
custos já desapareceram na zona euro.
Quando viajamos na zona euro, a nossa vida é
muito mais fácil do que anteriormente porque
não é preciso trocar de moeda e não temos que
pagar quaisquer taxas de câmbio.
Quem é quem?
O euro
www.ec.europa.eu/euro
O euro é lançado como uma moeda «virtual».
Uma inflação baixa mantém as taxas
de juro baixas.
As empresas podem obter empréstimos a
taxas mais favoráveis para investirem, por
exemplo, em novas máquinas ou em investigação e desenvolvimento.
Novos produtos, novos serviços e maior
produtividade.
Crescimento económico e mais e melhor
emprego.
Parlamento Europeu (PE)
Comissão Europeia — Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros
www.ec.europa.eu/economy_finance/index_pt.htm
O Tratado de Maastricht determina que a Europa terá uma moeda única forte e
estável para o século XXI.
Qual é o objetivo?
A solidez das finanças públicas não é o único
instrumento para estimular a economia na zona
euro. A crise revelou igualmente a necessidade
de uma nova abordagem relativamente à regulamentação dos serviços financeiros e de um
acompanhamento atento da evolução dos mercados financeiros. Foram igualmente estabelecidos novos instrumentos de supervisão para
garantir que os países da zona euro adotam políticas económicas que asseguram a competitividade e promovem o crescimento e o emprego.
Sendo melhor prevenir do que remediar, estes
novos instrumentos de supervisão visam igualmente evitar a criação de «bolhas» com efeitos
nefastos nos mercados imobiliários.
1992
1999
2002
Quais as vantagens
para os cidadãos?
Comissão Europeia
Comissão Europeia
www.ec.europa.eu
O mercado comum prospera e alarga-se, mas o comércio é dificultado pela existência
de várias moedas em circulação.
Todos os países da UE são elegíveis para a aderir
ao euro. No entanto, os países que pretendem
aderir têm de satisfazer um certo número de
critérios para demonstrarem que as suas economias estão preparadas para ter o euro como
a sua moeda. Estes critérios de entrada ou convergência avaliam se as finanças públicas apresentam uma trajetória sustentável, respeitando
parâmetros de referência a nível do défice orçamental e da dívida pública. Visam igualmente
assegurar que os países atingiram um elevado
grau de estabilidade macroeconómica e competitividade em termos de inflação e taxas de juro a
longo prazo baixas, bem como de taxas de câmbio estáveis.
A fundação da Comunidade Económica Europeia cria um mercado comum para a livre
circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais entre os Estados-Membros.
É simples: taxas
de juro mais baixas =
mais investimento
O Parlamento Europeu é o órgão legislativo deste processo. Toma conhecimento, debate e vota.
Toma decisões, em conjunto com o Conselho, ou
emite o seu parecer sobre a adoção de uma determinada política.
Banco Central Europeu
www.ecb.eu
1957
Quais as vantagens
para as empresas?
A Comissão, em especial a Direção-Geral dos
Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN),
acompanham a evolução económica em toda a
UE e ajudam a aplicar e desenvolver a legislação acima referida.
Garantir a solidez das finanças
públicas para assegurar o êxito
da participação na zona euro
Então e agora: o caminho para o euro
Embora tenha sido importante refletir sobre os
problemas de governação económica, não se
podem esquecer os grandes benefícios que o
euro proporcionou à Europa, aos seus cidadãos
e às suas empresas.
O euro também pode ser facilmente cambiado em
muitos países fora da área do euro — estimando-se que, em termos de valor, cerca de 20% a 25%
das notas em euros circulem fora da zona euro.
Ecofin e Eurogrupo
© União Europeia, 2015
Reprodução autorizada mediante indicação da fonte
O euro teve de fazer face a alguns desafios bem
conhecidos nos últimos anos. A crise da dívida
revelou pontos fracos que têm de ser cuidadosamente analisados e resolvidos. O quadro da
União Económica e Monetária (UEM) foi reforçado em consequência.
Banco Central Europeu (BCE)
Assuntos Económicos
e Financeiros
O euro nasceu em 1999: surgiu inicialmente em extratos de pagamento, contas
e faturas. Em 1 de janeiro de 2002, as notas e moedas em euros entraram pela
primeira vez nas caixas dos bancos, caixas registadoras, porta-moedas e bolsos
dos europeus. Foi mais um grande passo no sentido da integração económica
europeia, um percurso iniciado com a criação da Comunidade Económica Europeia em 1957.
O BCE é uma instituição independente da UE, que
toma as decisões em matéria de política monetária na zona euro com o objetivo de manter a
estabilidade dos preços.
ISBN 978-92-79-43125-8
doi:10.2765/1860
Medindo os benefícios
São as reuniões do Conselho em que a maior
parte das decisões é tomada. O Ecofin é composto pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da UE; o Eurogrupo é constituído pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da zona euro.
O euro oferece muitas vantagens potenciais, mas
só se os países participantes adotarem políticas
económicas sãs. Por este motivo, desde o início,
a adesão ao euro implica a obrigação estrita de
evitar défices orçamentais excessivos e manter a
dívida pública em níveis sustentáveis. Este compromisso de adoção de políticas orçamentais sãs
é controlado no âmbito do chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Sobre o euro
Mitos sobre o euro:
vamos refletir melhor
Quais as vantagens
para a Europa?
Os mercados financeiros
estão mais integrados
Maior facilidade do comércio
internacional
A integração económica e monetária torna muito mais fácil mobilizar os capitais para investir
onde podem ser mais eficientes. O alargamento dos mercados financeiros na zona euro, com
uma regulamentação e supervisão adequadas,
também torna os capitais mais disponíveis para
o investimento e permite que os investidores repartam os riscos de forma mais alargada.
O euro está a ser cada vez mais utilizado nas
transações comerciais internacionais, graças à
sua força e disponibilidade e à confiança que inspira. Isso permite que as empresas da zona euro
paguem e recebam em euros, ficando menos vulneráveis às flutuações cambiais mundiais e facilitando as trocas comerciais aos nossos parceiros.
Mito: o euro fez
os preços aumentar
Mito: o euro implicou uma perda
de soberania nacional indesejável
Ao reduzir a inflação e aumentar a concorrência,
o euro tornou efetivamente a vida mais barata!
De facto, os dados sobre os preços no consumidor revelam que, em média, a adoção do euro
causou muito menos aumentos de preços do
que geralmente se pensa e o seu efeito global
nos preços foi muito reduzido (um impacto pontual em 2002 entre 0,1% e 0,3%)
Quando um país adota o euro, partilha voluntariamente um certo grau de soberania, dado que
os governos têm de coordenar as suas políticas
económicas e controlar as suas despesas. No
mundo globalizado atual, a soberania nacional
é um conceito relativo. Ao coordenar as suas
políticas, os governos podem, efetivamente, adquirir influência e poder na esfera económica.
A área do euro tem uma maior
presença internacional
Factos e números
Os principais intervenientes da economia mundial
reúnem-se em grupos internacionais, como o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e o G7/G20, para
promoverem a estabilidade nos mercados mundiais.
O euro é hoje a segunda moeda mundial mais
importante, a seguir ao dólar americano. Sendo um
dos mais importantes blocos económicos mundiais,
a UE tem um maior protagonismo no mundo.
Com a criação do euro, entraram em circulação 38 mil milhões de moedas.
Isso correspondia a cerca de 124 moedas por cada pessoa da zona euro
nesse momento
Benefícios do euro: breve recapitulação
A UEM e o euro proporcionam-nos:
• uma moeda estável
• um melhor desempenho económico
• inflação e taxas de juro mais baixas
• um enquadramento mais sólido para as finanças públicas
• transparência dos preços
• maior protagonismo para a UE na economia mundial
• a eliminação dos custos cambiais
• maior facilidade para o comércio internacional
• mercados financeiros mais integrados com uma
regulamentação e supervisão adequadas
• um símbolo concreto da identidade europeia
Na primeira década após
a introdução do euro em
1999, foram criados cerca
de 8,7 milhões de novos
postos de trabalho na
zona euro, contra apenas 1,5 milhões nos sete
anos anteriores.
8,7m
1,5m
1992
1999
O custo médio da transferência de 100 euros
foi reduzido de 24 para
2,40 euros, graças às regras sobre os pagamentos
transfronteiriços em euros
introduzidas em 2001.
Desde dezembro de 2006,
o valor das notas e moedas em euros em circulação tem sido geralmente
superior ao valor dos
dólares americanos
em circulação.
24 €
2,40 €
2009
Apoiar a criação
de emprego
2001
Reduzir as taxas
das transferências
2006
Competir a nível mundial
Grécia
Portugal
Roménia
Estónia
Dinamarca
Reino
Letónia
Unido
Países
Lituânia
Baixos
Polónia
Bélgica
Alemanha
Luxemburgo
República
Checa
Eslováquia
Hungria
França
Irlanda
Áustria
Eslovénia
Croácia
Suécia
Finlândia
Estados-Membros da UE que ainda
não adotaram o euro
Estados-Membros da UE com opção
de não participação no euro
Zona euro
KC-06-14-059-PT-C
Espanha
As moedas em euros têm uma face comum e
uma face específica de cada país.
As regras do jogo:
adoção e governação
do euro
Bulgária
Vários elementos de segurança foram incluídos
nas notas em euros. Observa bem e verifica!
Itália
O símbolo do euro é €.
A conceção das notas em euros é comum a todos os Estados-Membros da zona euro.
Problemas surgidos ao longo
do caminho
Malta
O euro à lupa
Este pacto foi consideravelmente reforçado em
consequência da crise económica. Os governos
devem agora submeter os seus projetos de planos orçamentais ao escrutínio da Comissão e
dos outros países da zona euro. Estão em vigor
mecanismos de supervisão rigorosos para verificar se os países cumprem efetivamente os objetivos orçamentais que todos os países da zona
euro se comprometeram a respeitar e, se necessário, podem ser impostas sanções.
Breve guia
do euro
Chipre
Existe uma maior concorrência entre lojas e
entre fornecedores. Logo, beneficiamos de preços mais baixos e os aumentos de preços são
mais controlados.
É surpreendente onde se pode encontrar o euro!
O euro é utilizado nas Caraíbas (Guadalupe,
Martinica e São Bartolomeu), no oceano Índico
(Maiote e Reunião) e no oceano Atlântico (Açores, Canárias, Madeira e São Pedro e Miquelão),
bem como em Ceuta e Melilha na costa do Norte de África e na Guiana Francesa na América
do Sul, sendo também utilizado no Mónaco, São
Marino, Cidade do Vaticano e Andorra como
moeda nacional e no Kosovo e Montenegro
como moeda efetiva.
Assegurar a competitividade
e promover o crescimento
O alargamento da zona euro, que criou a segunda maior economia do mundo, é um
processo em curso.
O euro e a União Económica e Monetária (UEM)
visam permitir que as economias funcionem de
forma mais eficiente e eficaz, criando mais emprego e prosperidade para os europeus.
A recente crise financeira e da dívida soberana
revelou a existência de fragilidades no quadro de
coordenação das políticas económicas da UEM.
Em resposta a esta situação, a UE reforçou as
regras e procedimentos através dos quais os países da zona euro coordenam as suas políticas
económicas e orçamentais. Estas alterações vão
ajudar as nossas economias a recuperar da crise
atual e a prevenir a ocorrência de crises semelhantes no futuro.
Mais escolha, melhores preços
O euro em todo o mundo
A adesão ao clube
Para mais informações
Nasce o euro e começam a circular cerca de 8 mil milhões de notas e 38 mil milhões
de moedas em euros.
As compras transfronteiriças
são muito mais fáceis!
Na zona euro já não precisamos de calcular as
taxas de câmbio: podemos agora comparar claramente os preços e temos mais escolha.
A estabilidade económica incentiva
o planeamento a longo prazo
Hoje em dia, as empresas europeias estão em melhor posição para realizar investimentos a longo
prazo. Como as taxas de juro são estáveis, é mais
fácil prever se o seu investimento vai gerar lucros.
Uma moeda estável
Menores riscos e custos reduzidos
incentivam as trocas comerciais e
os investimentos transfronteiriços
A taxa de inflação na zona euro foi de cerca de 2%
por ano desde o início do euro. É uma inflação muito estável e baixa quando comparada com as taxas
de 20% (por vezes, mesmo superiores) que alguns
países da UE registaram nos anos setenta e oitenta.
No passado, o comércio entre os países da UE envolvia muitas moedas com taxas de câmbio flutuantes.
Para fazer face a este risco, as empresas tinham que
vender a preços mais elevados no estrangeiro, o que
desincentivava o comércio. Este risco já não existe.
Viagens mais baratas e mais fáceis
Além disso, o comércio num mercado único com
a mesma moeda é simplesmente mais eficiente
do que o comércio em muitos mercados com várias moedas. Antes da introdução do euro, o custo da conversão das moedas na UE foi estimado
em 20 a 25 mil milhões de euros por ano. Estes
custos já desapareceram na zona euro.
Quando viajamos na zona euro, a nossa vida é
muito mais fácil do que anteriormente porque
não é preciso trocar de moeda e não temos que
pagar quaisquer taxas de câmbio.
Quem é quem?
O euro
www.ec.europa.eu/euro
O euro é lançado como uma moeda «virtual».
Uma inflação baixa mantém as taxas
de juro baixas.
As empresas podem obter empréstimos a
taxas mais favoráveis para investirem, por
exemplo, em novas máquinas ou em investigação e desenvolvimento.
Novos produtos, novos serviços e maior
produtividade.
Crescimento económico e mais e melhor
emprego.
Parlamento Europeu (PE)
Comissão Europeia — Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros
www.ec.europa.eu/economy_finance/index_pt.htm
O Tratado de Maastricht determina que a Europa terá uma moeda única forte e
estável para o século XXI.
Qual é o objetivo?
A solidez das finanças públicas não é o único
instrumento para estimular a economia na zona
euro. A crise revelou igualmente a necessidade
de uma nova abordagem relativamente à regulamentação dos serviços financeiros e de um
acompanhamento atento da evolução dos mercados financeiros. Foram igualmente estabelecidos novos instrumentos de supervisão para
garantir que os países da zona euro adotam políticas económicas que asseguram a competitividade e promovem o crescimento e o emprego.
Sendo melhor prevenir do que remediar, estes
novos instrumentos de supervisão visam igualmente evitar a criação de «bolhas» com efeitos
nefastos nos mercados imobiliários.
1992
1999
2002
Quais as vantagens
para os cidadãos?
Comissão Europeia
Comissão Europeia
www.ec.europa.eu
O mercado comum prospera e alarga-se, mas o comércio é dificultado pela existência
de várias moedas em circulação.
Todos os países da UE são elegíveis para a aderir
ao euro. No entanto, os países que pretendem
aderir têm de satisfazer um certo número de
critérios para demonstrarem que as suas economias estão preparadas para ter o euro como
a sua moeda. Estes critérios de entrada ou convergência avaliam se as finanças públicas apresentam uma trajetória sustentável, respeitando
parâmetros de referência a nível do défice orçamental e da dívida pública. Visam igualmente
assegurar que os países atingiram um elevado
grau de estabilidade macroeconómica e competitividade em termos de inflação e taxas de juro a
longo prazo baixas, bem como de taxas de câmbio estáveis.
A fundação da Comunidade Económica Europeia cria um mercado comum para a livre
circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais entre os Estados-Membros.
É simples: taxas
de juro mais baixas =
mais investimento
O Parlamento Europeu é o órgão legislativo deste processo. Toma conhecimento, debate e vota.
Toma decisões, em conjunto com o Conselho, ou
emite o seu parecer sobre a adoção de uma determinada política.
Banco Central Europeu
www.ecb.eu
1957
Quais as vantagens
para as empresas?
A Comissão, em especial a Direção-Geral dos
Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN),
acompanham a evolução económica em toda a
UE e ajudam a aplicar e desenvolver a legislação acima referida.
Garantir a solidez das finanças
públicas para assegurar o êxito
da participação na zona euro
Então e agora: o caminho para o euro
Embora tenha sido importante refletir sobre os
problemas de governação económica, não se
podem esquecer os grandes benefícios que o
euro proporcionou à Europa, aos seus cidadãos
e às suas empresas.
O euro também pode ser facilmente cambiado em
muitos países fora da área do euro — estimando-se que, em termos de valor, cerca de 20% a 25%
das notas em euros circulem fora da zona euro.
Ecofin e Eurogrupo
© União Europeia, 2015
Reprodução autorizada mediante indicação da fonte
O euro teve de fazer face a alguns desafios bem
conhecidos nos últimos anos. A crise da dívida
revelou pontos fracos que têm de ser cuidadosamente analisados e resolvidos. O quadro da
União Económica e Monetária (UEM) foi reforçado em consequência.
Banco Central Europeu (BCE)
Assuntos Económicos
e Financeiros
O euro nasceu em 1999: surgiu inicialmente em extratos de pagamento, contas
e faturas. Em 1 de janeiro de 2002, as notas e moedas em euros entraram pela
primeira vez nas caixas dos bancos, caixas registadoras, porta-moedas e bolsos
dos europeus. Foi mais um grande passo no sentido da integração económica
europeia, um percurso iniciado com a criação da Comunidade Económica Europeia em 1957.
O BCE é uma instituição independente da UE, que
toma as decisões em matéria de política monetária na zona euro com o objetivo de manter a
estabilidade dos preços.
ISBN 978-92-79-43125-8
doi:10.2765/1860
Medindo os benefícios
São as reuniões do Conselho em que a maior
parte das decisões é tomada. O Ecofin é composto pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da UE; o Eurogrupo é constituído pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da zona euro.
O euro oferece muitas vantagens potenciais, mas
só se os países participantes adotarem políticas
económicas sãs. Por este motivo, desde o início,
a adesão ao euro implica a obrigação estrita de
evitar défices orçamentais excessivos e manter a
dívida pública em níveis sustentáveis. Este compromisso de adoção de políticas orçamentais sãs
é controlado no âmbito do chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Sobre o euro
Mitos sobre o euro:
vamos refletir melhor
Quais as vantagens
para a Europa?
Os mercados financeiros
estão mais integrados
Maior facilidade do comércio
internacional
A integração económica e monetária torna muito mais fácil mobilizar os capitais para investir
onde podem ser mais eficientes. O alargamento dos mercados financeiros na zona euro, com
uma regulamentação e supervisão adequadas,
também torna os capitais mais disponíveis para
o investimento e permite que os investidores repartam os riscos de forma mais alargada.
O euro está a ser cada vez mais utilizado nas
transações comerciais internacionais, graças à
sua força e disponibilidade e à confiança que inspira. Isso permite que as empresas da zona euro
paguem e recebam em euros, ficando menos vulneráveis às flutuações cambiais mundiais e facilitando as trocas comerciais aos nossos parceiros.
Mito: o euro fez
os preços aumentar
Mito: o euro implicou uma perda
de soberania nacional indesejável
Ao reduzir a inflação e aumentar a concorrência,
o euro tornou efetivamente a vida mais barata!
De facto, os dados sobre os preços no consumidor revelam que, em média, a adoção do euro
causou muito menos aumentos de preços do
que geralmente se pensa e o seu efeito global
nos preços foi muito reduzido (um impacto pontual em 2002 entre 0,1% e 0,3%)
Quando um país adota o euro, partilha voluntariamente um certo grau de soberania, dado que
os governos têm de coordenar as suas políticas
económicas e controlar as suas despesas. No
mundo globalizado atual, a soberania nacional
é um conceito relativo. Ao coordenar as suas
políticas, os governos podem, efetivamente, adquirir influência e poder na esfera económica.
A área do euro tem uma maior
presença internacional
Factos e números
Os principais intervenientes da economia mundial
reúnem-se em grupos internacionais, como o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e o G7/G20, para
promoverem a estabilidade nos mercados mundiais.
O euro é hoje a segunda moeda mundial mais
importante, a seguir ao dólar americano. Sendo um
dos mais importantes blocos económicos mundiais,
a UE tem um maior protagonismo no mundo.
Com a criação do euro, entraram em circulação 38 mil milhões de moedas.
Isso correspondia a cerca de 124 moedas por cada pessoa da zona euro
nesse momento
Benefícios do euro: breve recapitulação
A UEM e o euro proporcionam-nos:
• uma moeda estável
• um melhor desempenho económico
• inflação e taxas de juro mais baixas
• um enquadramento mais sólido para as finanças públicas
• transparência dos preços
• maior protagonismo para a UE na economia mundial
• a eliminação dos custos cambiais
• maior facilidade para o comércio internacional
• mercados financeiros mais integrados com uma
regulamentação e supervisão adequadas
• um símbolo concreto da identidade europeia
Na primeira década após
a introdução do euro em
1999, foram criados cerca
de 8,7 milhões de novos
postos de trabalho na
zona euro, contra apenas 1,5 milhões nos sete
anos anteriores.
8,7m
1,5m
1992
1999
O custo médio da transferência de 100 euros
foi reduzido de 24 para
2,40 euros, graças às regras sobre os pagamentos
transfronteiriços em euros
introduzidas em 2001.
Desde dezembro de 2006,
o valor das notas e moedas em euros em circulação tem sido geralmente
superior ao valor dos
dólares americanos
em circulação.
24 €
2,40 €
2009
Apoiar a criação
de emprego
2001
Reduzir as taxas
das transferências
2006
Competir a nível mundial
Assuntos Económicos
e Financeiros
Sobre o euro
Medindo os benefícios
O euro nasceu em 1999: surgiu inicialmente em extratos de pagamento, contas
e faturas. Em 1 de janeiro de 2002, as notas e moedas em euros entraram pela
primeira vez nas caixas dos bancos, caixas registadoras, porta-moedas e bolsos
dos europeus. Foi mais um grande passo no sentido da integração económica
europeia, um percurso iniciado com a criação da Comunidade Económica Europeia em 1957.
Então e agora: o caminho para o euro
1957
ISBN 978-92-79-43125-8
doi:10.2765/1860
© União Europeia, 2015
Reprodução autorizada mediante indicação da fonte
Banco Central Europeu
www.ecb.eu
A fundação da Comunidade Económica Europeia cria um mercado comum para a livre
circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais entre os Estados-Membros.
O mercado comum prospera e alarga-se, mas o comércio é dificultado pela existência
de várias moedas em circulação.
1992
1999
2002
O euro oferece muitas vantagens potenciais, mas
só se os países participantes adotarem políticas
económicas sãs. Por este motivo, desde o início,
a adesão ao euro implica a obrigação estrita de
evitar défices orçamentais excessivos e manter a
dívida pública em níveis sustentáveis. Este compromisso de adoção de políticas orçamentais sãs
é controlado no âmbito do chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Garantir a solidez das finanças
públicas para assegurar o êxito
da participação na zona euro
O euro teve de fazer face a alguns desafios bem
conhecidos nos últimos anos. A crise da dívida
revelou pontos fracos que têm de ser cuidadosamente analisados e resolvidos. O quadro da
União Económica e Monetária (UEM) foi reforçado em consequência.
Embora tenha sido importante refletir sobre os
problemas de governação económica, não se
podem esquecer os grandes benefícios que o
euro proporcionou à Europa, aos seus cidadãos
e às suas empresas.
O euro também pode ser facilmente cambiado em
muitos países fora da área do euro — estimando-se que, em termos de valor, cerca de 20% a 25%
das notas em euros circulem fora da zona euro.
Quais as vantagens
para as empresas?
É simples: taxas
de juro mais baixas =
mais investimento
Uma inflação baixa mantém as taxas
de juro baixas.
As empresas podem obter empréstimos a
taxas mais favoráveis para investirem, por
exemplo, em novas máquinas ou em investigação e desenvolvimento.
Novos produtos, novos serviços e maior
produtividade.
Crescimento económico e mais e melhor
emprego.
Quais as vantagens
para os cidadãos?
O Tratado de Maastricht determina que a Europa terá uma moeda única forte e
estável para o século XXI.
O euro é lançado como uma moeda «virtual».
Existe uma maior concorrência entre lojas e
entre fornecedores. Logo, beneficiamos de preços mais baixos e os aumentos de preços são
mais controlados.
O alargamento da zona euro, que criou a segunda maior economia do mundo, é um
processo em curso.
Mais escolha, melhores preços
Nasce o euro e começam a circular cerca de 8 mil milhões de notas e 38 mil milhões
de moedas em euros.
O euro e a União Económica e Monetária (UEM)
visam permitir que as economias funcionem de
forma mais eficiente e eficaz, criando mais emprego e prosperidade para os europeus.
O euro em todo o mundo
Qual é o objetivo?
O euro à lupa
As compras transfronteiriças
são muito mais fáceis!
Na zona euro já não precisamos de calcular as
taxas de câmbio: podemos agora comparar claramente os preços e temos mais escolha.
Uma moeda estável
A taxa de inflação na zona euro foi de cerca de 2%
por ano desde o início do euro. É uma inflação muito estável e baixa quando comparada com as taxas
de 20% (por vezes, mesmo superiores) que alguns
países da UE registaram nos anos setenta e oitenta.
São as reuniões do Conselho em que a maior
parte das decisões é tomada. O Ecofin é composto pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da UE; o Eurogrupo é constituído pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da zona euro.
É surpreendente onde se pode encontrar o euro!
O euro é utilizado nas Caraíbas (Guadalupe,
Martinica e São Bartolomeu), no oceano Índico
(Maiote e Reunião) e no oceano Atlântico (Açores, Canárias, Madeira e São Pedro e Miquelão),
bem como em Ceuta e Melilha na costa do Norte de África e na Guiana Francesa na América
do Sul, sendo também utilizado no Mónaco, São
Marino, Cidade do Vaticano e Andorra como
moeda nacional e no Kosovo e Montenegro
como moeda efetiva.
O BCE é uma instituição independente da UE, que
toma as decisões em matéria de política monetária na zona euro com o objetivo de manter a
estabilidade dos preços.
Comissão Europeia
www.ec.europa.eu
O símbolo do euro é €.
A conceção das notas em euros é comum a todos os Estados-Membros da zona euro.
Ecofin e Eurogrupo
Viagens mais baratas e mais fáceis
Banco Central Europeu (BCE)
Comissão Europeia — Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros
www.ec.europa.eu/economy_finance/index_pt.htm
O euro
www.ec.europa.eu/euro
Grécia
Estados-Membros da UE que ainda
não adotaram o euro
Estados-Membros da UE com opção
de não participação no euro
Vários elementos de segurança foram incluídos
nas notas em euros. Observa bem e verifica!
O Parlamento Europeu é o órgão legislativo deste processo. Toma conhecimento, debate e vota.
Toma decisões, em conjunto com o Conselho, ou
emite o seu parecer sobre a adoção de uma determinada política.
Chipre
Malta
Lituânia
As moedas em euros têm uma face comum e
uma face específica de cada país.
A Comissão, em especial a Direção-Geral dos
Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN),
acompanham a evolução económica em toda a
UE e ajudam a aplicar e desenvolver a legislação acima referida.
Para mais informações
Breve guia
do euro
Bulgária
Itália
Espanha
Portugal
Polónia
Alemanha
Luxemburgo
República Checa
Eslováquia
França
Áustria
Hungria
Eslovénia
Croácia
Roménia
Bélgica
Países
Baixos
Zona euro
Finlândia
Quando viajamos na zona euro, a nossa vida é
muito mais fácil do que anteriormente porque
não é preciso trocar de moeda e não temos que
pagar quaisquer taxas de câmbio.
Parlamento Europeu (PE)
Todos os países da UE são elegíveis para a aderir
ao euro. No entanto, os países que pretendem
aderir têm de satisfazer um certo número de
critérios para demonstrarem que as suas economias estão preparadas para ter o euro como
a sua moeda. Estes critérios de entrada ou convergência avaliam se as finanças públicas apresentam uma trajetória sustentável, respeitando
parâmetros de referência a nível do défice orçamental e da dívida pública. Visam igualmente
assegurar que os países atingiram um elevado
grau de estabilidade macroeconómica e competitividade em termos de inflação e taxas de juro a
longo prazo baixas, bem como de taxas de câmbio estáveis.
A solidez das finanças públicas não é o único
instrumento para estimular a economia na zona
euro. A crise revelou igualmente a necessidade
de uma nova abordagem relativamente à regulamentação dos serviços financeiros e de um
acompanhamento atento da evolução dos mercados financeiros. Foram igualmente estabelecidos novos instrumentos de supervisão para
garantir que os países da zona euro adotam políticas económicas que asseguram a competitividade e promovem o crescimento e o emprego.
Sendo melhor prevenir do que remediar, estes
novos instrumentos de supervisão visam igualmente evitar a criação de «bolhas» com efeitos
nefastos nos mercados imobiliários.
Assegurar a competitividade
e promover o crescimento
Este pacto foi consideravelmente reforçado em
consequência da crise económica. Os governos
devem agora submeter os seus projetos de planos orçamentais ao escrutínio da Comissão e
dos outros países da zona euro. Estão em vigor
mecanismos de supervisão rigorosos para verificar se os países cumprem efetivamente os objetivos orçamentais que todos os países da zona
euro se comprometeram a respeitar e, se necessário, podem ser impostas sanções.
Estónia
Letónia
Dinamarca
Suécia
KC-06-14-059-PT-C
Comissão Europeia
Quem é quem?
A adesão ao clube
A recente crise financeira e da dívida soberana
revelou a existência de fragilidades no quadro de
coordenação das políticas económicas da UEM.
Em resposta a esta situação, a UE reforçou as
regras e procedimentos através dos quais os países da zona euro coordenam as suas políticas
económicas e orçamentais. Estas alterações vão
ajudar as nossas economias a recuperar da crise
atual e a prevenir a ocorrência de crises semelhantes no futuro.
Problemas surgidos ao longo
do caminho
Reino
Unido
Irlanda
As regras do jogo:
adoção e governação
do euro
A estabilidade económica incentiva
o planeamento a longo prazo
Hoje em dia, as empresas europeias estão em melhor posição para realizar investimentos a longo
prazo. Como as taxas de juro são estáveis, é mais
fácil prever se o seu investimento vai gerar lucros.
Menores riscos e custos reduzidos
incentivam as trocas comerciais e
os investimentos transfronteiriços
No passado, o comércio entre os países da UE envolvia muitas moedas com taxas de câmbio flutuantes.
Para fazer face a este risco, as empresas tinham que
vender a preços mais elevados no estrangeiro, o que
desincentivava o comércio. Este risco já não existe.
Além disso, o comércio num mercado único com
a mesma moeda é simplesmente mais eficiente
do que o comércio em muitos mercados com várias moedas. Antes da introdução do euro, o custo da conversão das moedas na UE foi estimado
em 20 a 25 mil milhões de euros por ano. Estes
custos já desapareceram na zona euro.
Mitos sobre o euro:
vamos refletir melhor
Quais as vantagens
para a Europa?
O euro está a ser cada vez mais utilizado nas
transações comerciais internacionais, graças à
sua força e disponibilidade e à confiança que inspira. Isso permite que as empresas da zona euro
paguem e recebam em euros, ficando menos vulneráveis às flutuações cambiais mundiais e facilitando as trocas comerciais aos nossos parceiros.
A integração económica e monetária torna muito mais fácil mobilizar os capitais para investir
onde podem ser mais eficientes. O alargamento dos mercados financeiros na zona euro, com
uma regulamentação e supervisão adequadas,
também torna os capitais mais disponíveis para
o investimento e permite que os investidores repartam os riscos de forma mais alargada.
Maior facilidade do comércio
internacional
Os mercados financeiros
estão mais integrados
Quando um país adota o euro, partilha voluntariamente um certo grau de soberania, dado que
os governos têm de coordenar as suas políticas
económicas e controlar as suas despesas. No
mundo globalizado atual, a soberania nacional
é um conceito relativo. Ao coordenar as suas
políticas, os governos podem, efetivamente, adquirir influência e poder na esfera económica.
Ao reduzir a inflação e aumentar a concorrência,
o euro tornou efetivamente a vida mais barata!
De facto, os dados sobre os preços no consumidor revelam que, em média, a adoção do euro
causou muito menos aumentos de preços do
que geralmente se pensa e o seu efeito global
nos preços foi muito reduzido (um impacto pontual em 2002 entre 0,1% e 0,3%)
Mito: o euro implicou uma perda
de soberania nacional indesejável
Mito: o euro fez
os preços aumentar
Factos e números
A área do euro tem uma maior
presença internacional
Com a criação do euro, entraram em circulação 38 mil milhões de moedas.
Isso correspondia a cerca de 124 moedas por cada pessoa da zona euro
nesse momento
Os principais intervenientes da economia mundial
reúnem-se em grupos internacionais, como o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e o G7/G20, para
promoverem a estabilidade nos mercados mundiais.
O euro é hoje a segunda moeda mundial mais
importante, a seguir ao dólar americano. Sendo um
dos mais importantes blocos económicos mundiais,
a UE tem um maior protagonismo no mundo.
Na primeira década após
a introdução do euro em
1999, foram criados cerca
de 8,7 milhões de novos
postos de trabalho na
zona euro, contra apenas 1,5 milhões nos sete
anos anteriores.
Benefícios do euro: breve recapitulação
A UEM e o euro proporcionam-nos:
O custo médio da transferência de 100 euros
foi reduzido de 24 para
2,40 euros, graças às regras sobre os pagamentos
transfronteiriços em euros
introduzidas em 2001.
1,5m
1992
Desde dezembro de 2006,
o valor das notas e moedas em euros em circulação tem sido geralmente
superior ao valor dos
dólares americanos
em circulação.
24 €
8,7m
• uma moeda estável
• um melhor desempenho económico
• inflação e taxas de juro mais baixas
• um enquadramento mais sólido para as finanças públicas
• transparência dos preços
• maior protagonismo para a UE na economia mundial
• a eliminação dos custos cambiais
• maior facilidade para o comércio internacional
• mercados financeiros mais integrados com uma
regulamentação e supervisão adequadas
• um símbolo concreto da identidade europeia
2,40 €
1999
2001
2009
Apoiar a criação
de emprego
2006
Reduzir as taxas
das transferências
Competir a nível mundial
Assuntos Económicos
e Financeiros
Sobre o euro
Medindo os benefícios
O euro nasceu em 1999: surgiu inicialmente em extratos de pagamento, contas
e faturas. Em 1 de janeiro de 2002, as notas e moedas em euros entraram pela
primeira vez nas caixas dos bancos, caixas registadoras, porta-moedas e bolsos
dos europeus. Foi mais um grande passo no sentido da integração económica
europeia, um percurso iniciado com a criação da Comunidade Económica Europeia em 1957.
Então e agora: o caminho para o euro
1957
ISBN 978-92-79-43125-8
doi:10.2765/1860
© União Europeia, 2015
Reprodução autorizada mediante indicação da fonte
Banco Central Europeu
www.ecb.eu
A fundação da Comunidade Económica Europeia cria um mercado comum para a livre
circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais entre os Estados-Membros.
O mercado comum prospera e alarga-se, mas o comércio é dificultado pela existência
de várias moedas em circulação.
1992
1999
2002
O euro oferece muitas vantagens potenciais, mas
só se os países participantes adotarem políticas
económicas sãs. Por este motivo, desde o início,
a adesão ao euro implica a obrigação estrita de
evitar défices orçamentais excessivos e manter a
dívida pública em níveis sustentáveis. Este compromisso de adoção de políticas orçamentais sãs
é controlado no âmbito do chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Garantir a solidez das finanças
públicas para assegurar o êxito
da participação na zona euro
O euro teve de fazer face a alguns desafios bem
conhecidos nos últimos anos. A crise da dívida
revelou pontos fracos que têm de ser cuidadosamente analisados e resolvidos. O quadro da
União Económica e Monetária (UEM) foi reforçado em consequência.
Embora tenha sido importante refletir sobre os
problemas de governação económica, não se
podem esquecer os grandes benefícios que o
euro proporcionou à Europa, aos seus cidadãos
e às suas empresas.
O euro também pode ser facilmente cambiado em
muitos países fora da área do euro — estimando-se que, em termos de valor, cerca de 20% a 25%
das notas em euros circulem fora da zona euro.
Quais as vantagens
para as empresas?
É simples: taxas
de juro mais baixas =
mais investimento
Uma inflação baixa mantém as taxas
de juro baixas.
As empresas podem obter empréstimos a
taxas mais favoráveis para investirem, por
exemplo, em novas máquinas ou em investigação e desenvolvimento.
Novos produtos, novos serviços e maior
produtividade.
Crescimento económico e mais e melhor
emprego.
Quais as vantagens
para os cidadãos?
O Tratado de Maastricht determina que a Europa terá uma moeda única forte e
estável para o século XXI.
O euro é lançado como uma moeda «virtual».
Existe uma maior concorrência entre lojas e
entre fornecedores. Logo, beneficiamos de preços mais baixos e os aumentos de preços são
mais controlados.
O alargamento da zona euro, que criou a segunda maior economia do mundo, é um
processo em curso.
Mais escolha, melhores preços
Nasce o euro e começam a circular cerca de 8 mil milhões de notas e 38 mil milhões
de moedas em euros.
O euro e a União Económica e Monetária (UEM)
visam permitir que as economias funcionem de
forma mais eficiente e eficaz, criando mais emprego e prosperidade para os europeus.
O euro em todo o mundo
Qual é o objetivo?
O euro à lupa
As compras transfronteiriças
são muito mais fáceis!
Na zona euro já não precisamos de calcular as
taxas de câmbio: podemos agora comparar claramente os preços e temos mais escolha.
Uma moeda estável
A taxa de inflação na zona euro foi de cerca de 2%
por ano desde o início do euro. É uma inflação muito estável e baixa quando comparada com as taxas
de 20% (por vezes, mesmo superiores) que alguns
países da UE registaram nos anos setenta e oitenta.
São as reuniões do Conselho em que a maior
parte das decisões é tomada. O Ecofin é composto pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da UE; o Eurogrupo é constituído pelos ministros das Finanças de todos os
Estados-Membros da zona euro.
É surpreendente onde se pode encontrar o euro!
O euro é utilizado nas Caraíbas (Guadalupe,
Martinica e São Bartolomeu), no oceano Índico
(Maiote e Reunião) e no oceano Atlântico (Açores, Canárias, Madeira e São Pedro e Miquelão),
bem como em Ceuta e Melilha na costa do Norte de África e na Guiana Francesa na América
do Sul, sendo também utilizado no Mónaco, São
Marino, Cidade do Vaticano e Andorra como
moeda nacional e no Kosovo e Montenegro
como moeda efetiva.
O BCE é uma instituição independente da UE, que
toma as decisões em matéria de política monetária na zona euro com o objetivo de manter a
estabilidade dos preços.
Comissão Europeia
www.ec.europa.eu
O símbolo do euro é €.
A conceção das notas em euros é comum a todos os Estados-Membros da zona euro.
Ecofin e Eurogrupo
Viagens mais baratas e mais fáceis
Banco Central Europeu (BCE)
Comissão Europeia — Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros
www.ec.europa.eu/economy_finance/index_pt.htm
O euro
www.ec.europa.eu/euro
Grécia
Estados-Membros da UE que ainda
não adotaram o euro
Estados-Membros da UE com opção
de não participação no euro
Vários elementos de segurança foram incluídos
nas notas em euros. Observa bem e verifica!
O Parlamento Europeu é o órgão legislativo deste processo. Toma conhecimento, debate e vota.
Toma decisões, em conjunto com o Conselho, ou
emite o seu parecer sobre a adoção de uma determinada política.
Chipre
Malta
Lituânia
As moedas em euros têm uma face comum e
uma face específica de cada país.
A Comissão, em especial a Direção-Geral dos
Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN),
acompanham a evolução económica em toda a
UE e ajudam a aplicar e desenvolver a legislação acima referida.
Para mais informações
Breve guia
do euro
Bulgária
Itália
Espanha
Portugal
Polónia
Alemanha
Luxemburgo
República Checa
Eslováquia
França
Áustria
Hungria
Eslovénia
Croácia
Roménia
Bélgica
Países
Baixos
Zona euro
Finlândia
Quando viajamos na zona euro, a nossa vida é
muito mais fácil do que anteriormente porque
não é preciso trocar de moeda e não temos que
pagar quaisquer taxas de câmbio.
Parlamento Europeu (PE)
Todos os países da UE são elegíveis para a aderir
ao euro. No entanto, os países que pretendem
aderir têm de satisfazer um certo número de
critérios para demonstrarem que as suas economias estão preparadas para ter o euro como
a sua moeda. Estes critérios de entrada ou convergência avaliam se as finanças públicas apresentam uma trajetória sustentável, respeitando
parâmetros de referência a nível do défice orçamental e da dívida pública. Visam igualmente
assegurar que os países atingiram um elevado
grau de estabilidade macroeconómica e competitividade em termos de inflação e taxas de juro a
longo prazo baixas, bem como de taxas de câmbio estáveis.
A solidez das finanças públicas não é o único
instrumento para estimular a economia na zona
euro. A crise revelou igualmente a necessidade
de uma nova abordagem relativamente à regulamentação dos serviços financeiros e de um
acompanhamento atento da evolução dos mercados financeiros. Foram igualmente estabelecidos novos instrumentos de supervisão para
garantir que os países da zona euro adotam políticas económicas que asseguram a competitividade e promovem o crescimento e o emprego.
Sendo melhor prevenir do que remediar, estes
novos instrumentos de supervisão visam igualmente evitar a criação de «bolhas» com efeitos
nefastos nos mercados imobiliários.
Assegurar a competitividade
e promover o crescimento
Este pacto foi consideravelmente reforçado em
consequência da crise económica. Os governos
devem agora submeter os seus projetos de planos orçamentais ao escrutínio da Comissão e
dos outros países da zona euro. Estão em vigor
mecanismos de supervisão rigorosos para verificar se os países cumprem efetivamente os objetivos orçamentais que todos os países da zona
euro se comprometeram a respeitar e, se necessário, podem ser impostas sanções.
Estónia
Letónia
Dinamarca
Suécia
KC-06-14-059-PT-C
Comissão Europeia
Quem é quem?
A adesão ao clube
A recente crise financeira e da dívida soberana
revelou a existência de fragilidades no quadro de
coordenação das políticas económicas da UEM.
Em resposta a esta situação, a UE reforçou as
regras e procedimentos através dos quais os países da zona euro coordenam as suas políticas
económicas e orçamentais. Estas alterações vão
ajudar as nossas economias a recuperar da crise
atual e a prevenir a ocorrência de crises semelhantes no futuro.
Problemas surgidos ao longo
do caminho
Reino
Unido
Irlanda
As regras do jogo:
adoção e governação
do euro
A estabilidade económica incentiva
o planeamento a longo prazo
Hoje em dia, as empresas europeias estão em melhor posição para realizar investimentos a longo
prazo. Como as taxas de juro são estáveis, é mais
fácil prever se o seu investimento vai gerar lucros.
Menores riscos e custos reduzidos
incentivam as trocas comerciais e
os investimentos transfronteiriços
No passado, o comércio entre os países da UE envolvia muitas moedas com taxas de câmbio flutuantes.
Para fazer face a este risco, as empresas tinham que
vender a preços mais elevados no estrangeiro, o que
desincentivava o comércio. Este risco já não existe.
Além disso, o comércio num mercado único com
a mesma moeda é simplesmente mais eficiente
do que o comércio em muitos mercados com várias moedas. Antes da introdução do euro, o custo da conversão das moedas na UE foi estimado
em 20 a 25 mil milhões de euros por ano. Estes
custos já desapareceram na zona euro.
Mitos sobre o euro:
vamos refletir melhor
Quais as vantagens
para a Europa?
O euro está a ser cada vez mais utilizado nas
transações comerciais internacionais, graças à
sua força e disponibilidade e à confiança que inspira. Isso permite que as empresas da zona euro
paguem e recebam em euros, ficando menos vulneráveis às flutuações cambiais mundiais e facilitando as trocas comerciais aos nossos parceiros.
A integração económica e monetária torna muito mais fácil mobilizar os capitais para investir
onde podem ser mais eficientes. O alargamento dos mercados financeiros na zona euro, com
uma regulamentação e supervisão adequadas,
também torna os capitais mais disponíveis para
o investimento e permite que os investidores repartam os riscos de forma mais alargada.
Maior facilidade do comércio
internacional
Os mercados financeiros
estão mais integrados
Quando um país adota o euro, partilha voluntariamente um certo grau de soberania, dado que
os governos têm de coordenar as suas políticas
económicas e controlar as suas despesas. No
mundo globalizado atual, a soberania nacional
é um conceito relativo. Ao coordenar as suas
políticas, os governos podem, efetivamente, adquirir influência e poder na esfera económica.
Ao reduzir a inflação e aumentar a concorrência,
o euro tornou efetivamente a vida mais barata!
De facto, os dados sobre os preços no consumidor revelam que, em média, a adoção do euro
causou muito menos aumentos de preços do
que geralmente se pensa e o seu efeito global
nos preços foi muito reduzido (um impacto pontual em 2002 entre 0,1% e 0,3%)
Mito: o euro implicou uma perda
de soberania nacional indesejável
Mito: o euro fez
os preços aumentar
Factos e números
A área do euro tem uma maior
presença internacional
Com a criação do euro, entraram em circulação 38 mil milhões de moedas.
Isso correspondia a cerca de 124 moedas por cada pessoa da zona euro
nesse momento
Os principais intervenientes da economia mundial
reúnem-se em grupos internacionais, como o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e o G7/G20, para
promoverem a estabilidade nos mercados mundiais.
O euro é hoje a segunda moeda mundial mais
importante, a seguir ao dólar americano. Sendo um
dos mais importantes blocos económicos mundiais,
a UE tem um maior protagonismo no mundo.
Na primeira década após
a introdução do euro em
1999, foram criados cerca
de 8,7 milhões de novos
postos de trabalho na
zona euro, contra apenas 1,5 milhões nos sete
anos anteriores.
Benefícios do euro: breve recapitulação
A UEM e o euro proporcionam-nos:
O custo médio da transferência de 100 euros
foi reduzido de 24 para
2,40 euros, graças às regras sobre os pagamentos
transfronteiriços em euros
introduzidas em 2001.
1,5m
1992
Desde dezembro de 2006,
o valor das notas e moedas em euros em circulação tem sido geralmente
superior ao valor dos
dólares americanos
em circulação.
24 €
8,7m
• uma moeda estável
• um melhor desempenho económico
• inflação e taxas de juro mais baixas
• um enquadramento mais sólido para as finanças públicas
• transparência dos preços
• maior protagonismo para a UE na economia mundial
• a eliminação dos custos cambiais
• maior facilidade para o comércio internacional
• mercados financeiros mais integrados com uma
regulamentação e supervisão adequadas
• um símbolo concreto da identidade europeia
2,40 €
1999
2001
2009
Apoiar a criação
de emprego
2006
Reduzir as taxas
das transferências
Competir a nível mundial
KC-06-14-059-PT-N
Finlândia
Suécia
Irlanda
Reino
Unido
Estónia
Letónia
Dinamarca
Países
Baixos
Lituânia
Polónia
Alemanha
Luxemburgo
República Checa
Eslováquia
França
Áustria
Hungria
Eslovénia
Croácia
Roménia
Bélgica
Portugal
Espanha
Itália
Malta
Zona euro
Estados-Membros da UE com opção
de não participação no euro
Estados-Membros da UE que ainda
não adotaram o euro
Bulgária
Grécia
Chipre
Para mais informações
O euro
www.ec.europa.eu/euro
Comissão Europeia — Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros
www.ec.europa.eu/economy_finance/index_pt.htm
Comissão Europeia
www.ec.europa.eu
Banco Central Europeu
www.ecb.eu
© União Europeia, 2015
Reprodução autorizada mediante indicação da fonte
ISBN 978-92-79-43101-2
doi:10.2765/13437
Comissão
Europeia
Rumo à
moeda única:
o caminho para o euro
1957
Preparar o futuro do
nosso mercado comum
A fundação da Comunidade Económica Europeia em
1957 marcou o nascimento de um mercado comum e o
início da integração europeia. Permitiu uma crescente
liberdade de circulação de mercadorias, pessoas, serviços
e capitais entre os Estados-Membros, sem entraves.
1992
O mercado comum torna-se uma realidade
Com o aumento dos intercâmbios e movimentos em toda a Europa,
tornou-se claro que o mercado único estava limitado pela existência
de várias moedas em circulação. Como ultrapassar este obstáculo à
integração? Em 1992, o Tratado de Maastricht determinou que a
Europa teria uma moeda única forte e estável para o século XXI.
2002
Nasce o euro
Em 1 de janeiro de 2002, as notas e moedas de euros chegaram às
caixas dos bancos, caixas registadoras, porta-moedas e bolsos. Desde
então, a zona euro tem crescido, proporcionando benefícios concretos
para um número cada vez maior de cidadãos e de empresas.
O alargamento da zona euro é um processo dinâmico em curso.
ATUALMENTE
Assegurar o futuro do euro
Desde o início foram estabelecidos critérios e regras para assegurar
a estabilidade e harmonia da economia da zona euro. No entanto,
em resposta a algumas fragilidades evidenciadas durante a crise,
estas têm vindo a ser reforçadas para formar um novo quadro de
governação económica da UE que aplica as regras destinadas a
ajudar a recuperação dos países da área do euro em dificuldades e
evitar problemas semelhantes no futuro.
Assuntos Económicos
e Financeiros
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