Slide 1 - IFSC Campus Joinville

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Prof. Dr. Evandro Rodrigo Dário
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA
IFSC – Campus Joinville - SC
Curso: Tecnólogo em Mecatrônica
Industrial
Disciplina : Fenômenos de transporte
Aula 4 – Trabalho e Calor e Primeira lei
da Termodinâmica
Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng.
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Revisando Conceitos de Energia
Energia Cinética (KE)
KE = Energia Cinética [J]
m = massa[kg]
V = velocidade[m/s]
Energia Potencial (PE)
PE = Energia Potencial
[J]
m = massa [kg]
g = velocidade[m/s2]
Z = altura [m]
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Trabalho na mecânica Clássica
Trabalho =
F = Força [N]
s = deslocamento [m]
Força agindo através de um deslocamento s, sendo este na direção da força
Conceito de Trabalho de um Sistema
Definição Termodinâmica do trabalho :
Trabalho positivo é realizado por um sistema sobre seu meio durante um
dado processo se o sistema pudesse passar pelo mesmo processo
enquanto o único efeito externo ao sistema fosse o levantamento de um
peso
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Conceito de Trabalho de um Sistema
Trabalho em Termodinâmica é uma interação entre um sistema e seu meio.
Como tal, o trabalho é, via de regra, um fenômeno de fronteira.
Isto significa que trabalho é usualmente definido como um certo tipo de fluxo
de energia através da fronteira que separa o sistema do seu meio (daí sua
definição depender, a rigor, da definição de energia)
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Sinal e Convenção
W > 0 : quando o trabalho é realizado pelo sistema
W < 0 : quando o trabalho é realizado sobre o
sistema
Trabalho
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Trabalho
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Trabalho
Vários Processos diferentes podem ocorrer entre dois estados
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Processo Politrópico
p = pressão[kPa]
V = volume [m3]
n = expoente politrópico
Entre dois estados quaisquer
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Processo Politrópico entre dois estados quaisquer com n ≠ 𝟏
p = pressão[kPa]
V = volume [m3]
n = expoente politrópico
Processo Politrópico entre dois estados quaisquer com n = 𝟏
p = pressão[kPa]
V = volume [m3]
n = expoente politrópico
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Processo Politrópico para gases ideais
Processo Politrópico para gases ideais com n ≠ 𝟏
Processo Politrópico para gases ideais com n = 𝟏
T = Temperatura [K]
p = pressão[kPa]
V = volume [m3]
n = expoente
politrópico
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Entendendo nosso conhecimento de Energia
KE = Energia cinética [J]
PE = Energia potencial [J]
U = energia interna [J]
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Transferência de energia por Calor (Q)
Definição de Calor
Calor é a forma de transferência de energia através da fronteira de um sistema,
numa dada temperatura, a um outro sistema (ou meio), que apresenta uma
temperatura inferior.
Um corpo nunca contem calor, ou seja, o calor só pode ser identificado quando
atravessa a fronteira de um sistema.
Convenção de sinais
Q > 0: quando calor é transferido para o sistema.
Q < 0: quando calor é transferido do sistema.
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Transferência de energia por Calor (Q)
O valor da transferência de calor depende dos detalhes do processo e não
apenas dos estados iniciais e final.
Calor não é uma propriedade.
≠ 𝑸𝟐 − 𝑸 𝟏
Representa a quantidade total de
calor transferido de um estado 1
para um estado 2 durante um
processo qualquer .
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Transferência de Calor (Q)
Taxa de Transferência de Calor
𝛿𝑄
[W]
𝑄=
𝛿𝑡
Calor transferido por unidade de
tempo
[J]
Calor transferido durante um processo
de um instante 1 até um instante 2
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Outras formas do balanço de energia
𝛿𝑄
[W]
𝑄=
𝛿𝑡
Calor transferido por unidade de tempo
[J]
Calor transferido durante um processo
de um instante 1 até um instante 2
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Comparação entre Trabalho e Calor
a) Trabalho e Calor são ambos fenômenos transitórios. Ou seja, os
sistemas não possuem trabalho ou calor.
b) Tanto calor como trabalho são fenômenos de fronteira.
Situação 1
Situação 2
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Comparação entre Trabalho e Calor
Situação 3
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Balanço de Energia para Sistemas Fechados
1ª Lei da Termodinâmica para uma mudança de estado num sistema
A variação de
energia dentro
de um sistema
Qtde. de calor
transferida
para dentro do
sistema
Qtde. de
trabalho
transferido pelo
sistema
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Balanço de Energia para Sistemas Fechados
1ª Lei da Termodinâmica para uma mudança de estado num sistema
Na forma Diferencial
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Energia Interna – uma unidade termodinâmica
A energia interna é uma propriedade extensa, porque isso depende da
massa do sistema.
O símbolo designa U a energia interna de uma dada massa de uma
substância. Após a convenção usada com outras propriedades
extensivas, o símbolo u designa a energia interna por unidade de massa.
Os valores de energia interna são encontrados nas tabelas de vapor na
mesma forma que para volume específico. Na região de saturação do
líquido-vapor, temos
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Entalpia – uma unidade termodinâmica
Ao analisarmos tipos específicos de processos, nós frequentemente nos
deparamos com certas combinações de propriedades termodinâmicas,
que são, portanto, também propriedades da substância ao sofrer
mudança de estado.
Vamos analisar o sistema ao lado, suponha que não
há mudanças na energia cinética ou potencial e que o
único trabalho feito durante o processo é aquele
associado com o movimento de fronteira.
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Entalpia – uma unidade termodinâmica
Tomando o gás como nossa massa de controle e
aplicando a primeira lei, temos, em termos de Q,
O trabalho pode ser determinado pela relação
para pressão constante
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Entalpia – uma unidade termodinâmica
Descobrimos que, neste caso, muito restrito, a
transferência de calor durante o processo é dada em
termos da mudança na quantidade U + PV entre os
estados iniciais e finais.
Devido todas elas serem propriedades termodinâmicas, isto é, funções
somente do estado do sistema, a sua combinação também deve ter as
mesmas características.
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Entalpia – uma unidade termodinâmica
Portanto, considera-se conveniente para definir uma
nova propriedade extensa, a entalpia.
Ou por unidade de massa
A entalpia de uma substância num estado de saturação e com um dado título é
encontrado da mesma maneira como o volume específico e a energia interna.
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Calor específico
O
Calor
específico
é
definido
como
a
quantidade de energia requerida para aumentar
a temperatura de uma unidade de massa em
um grau.
Em geral essa quantidade de energia depende de como o processo é
executado.
Em termodinâmica nós estamos interessados em dois tipos de calor
específico: calor específico a volume constante cv e calor
específico a pressão constante cp.
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Calor específico
O calor específico a volume constante cv pode ser visto
como a quantidade de energia requerida para aumentar a
temperatura de uma unidade de massa em um grau quando o
volume é mantido constante.
A energia requerida para fazer o mesmo quando a pressão é
mantida constante é o calor específico a pressão constante
cp .
O calor especifico a pressão constante, cp, é sempre maior
que cv , pois a pressão constante o sistema é permitido a se
expandir e essa energia para realização do trabalho de
expansão deve também ser fornecida ao sistema.
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Calor específico a volume constante
Considere uma massa fixa em um sistema fechado
estacionária passando por um processo de volume constante
(e, portanto, nenhuma expansão ou compressão de trabalho
está envolvido).
O lado esquerdo desta equação representa o valor líquido da energia
transferido para o sistema.
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Calor específico a volume constante
Considere uma massa fixa em um sistema fechado
estacionária passando por um processo de volume constante
(e, portanto, nenhuma expansão ou compressão de trabalho
está envolvido).
O
lado
esquerdo
desta
equação
representa o valor líquido da energia
transferido para o sistema.
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Calor específico a volume constante
A partir da definição do cv, esta energia deve ser
igual a cv .dT, onde dT é a diferencia de temperatura.
Calor específico a pressão constante
Uma expressão para o calor específico a pressão
constante cp pode ser obtido considerando uma
expansão compressão a pressão constante.
𝑐𝑝 𝑑𝑇 = 𝑑ℎ
a pressão constante
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Calor específico
O calor específico a volume constante, cv, está relacionado com as mudanças
na energia interna e o calor específico a pressão constante, cp, está
relacionado às mudanças de entalpia.
Tanto a energia interna e entalpia de uma substância podem ser alteradas por
quaisquer formas de transferência de energia, onde o calor é apenas uma
delas.
Uma unidade comum para os calores específicos é kJ/kg·°C ou kJ/kg·K. Os
calores específicos são, por vezes, dado na base molar.
Na base molar eles são designados por
kJ/kmol·°C ou kJ/kmol·K.
𝑐𝑣 e
por
𝑐𝑝
e possuem a unidade
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Energia interna, entalpia e calores específicos dos gases
Nós definimos um gás ideal como um gás, cuja temperatura, pressão, e específica
de volume estão relacionados por
para um gás ideal, a energia interna é uma função apenas da temperatura. Isto é,
Utilizando a definição da entalpia e da equação de estado de um gás ideal, temos
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Energia interna, entalpia e calores específicos dos gases
Uma vez que R é constante e u= u(T), segue-se que a entalpia de um gás ideal
é também uma função da temperatura apenas:
Como u e h depende apenas da temperatura, para
um gás ideal, os calores específicos cv e cp e também
dependem apenas da temperatura.
Por conseguinte, a uma dada temperatura, u, h, cv, e
cp
de
um
gás
ideal
possuem
valores
fixos,
independentemente do volume específico ou a
pressão.
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Energia interna, entalpia e calores específicos dos gases
Assim, para os gases ideais, as derivadas parciais podem
ser substituídas por derivados comuns.
As alterações diferenciais da energia interna e entalpia de
um gás ideal podem ser expressas como
A variação na entalpia ou energia interna para um gás ideal durante um
processo de do estado 1 para o estado 2 é determinada através da integração
dessas equações:
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Energia interna, entalpia e calores específicos dos gases
Para realizar essas integrações, precisamos ter relações para cv e cp em função
da temperatura.
Expressões analíticas precisas para calores específicos de gás ideal, com base
em medições diretas ou cálculos de comportamento estatístico de moléculas,
estão disponíveis e são dadas como polinômios de terceiro grau no apêndice
(Tabela A-2-C) por vários gases.
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Energia interna, entalpia e calores específicos dos gases
As integrações das equações do slide anterior
não são complicadas mas tomam muito tempo e
portanto são pouco praticas. Para evitar estes
cálculos trabalhosos, u e h de vários gases foram
expressos em tabelas com intervalos curtos de
temperatura.
As funções dos calores específicos nas equações anteriores podem ser
substituídas pelos valores constantes dos calores específicos médios. Em
seguida, as integrações nestas equações pode ser executadas, obtendo-se
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Energia interna, entalpia e calores específicos dos gases
Os calores específicos para alguns gases
comuns são listados como uma função de
temperatura
na
Tabela
A-2b.
O
calores
específicos médios, cv,avg e cp,avg, podem ser
avaliados a partir desta tabela, à temperatura
média (T1 + T2) / 2, conforme mostrado.
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Energia interna, entalpia e calores específicos de sólidos e
líquidos
Uma substância cujo volume específico (ou densidade) é
constante é chamada de substância incompressível. Os
volumes específicos de sólidos e líquidos permanecer
essencialmente constante durante o processo.
Os calores específicos a volume constante e a pressão
constante são idênticos para substâncias incompressíveis.
v
Calores específicos para vários tipos de líquidos e sólidos comuns são
apresentados na Tabela A-3.
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Variações de energia interna
Como nos gases ideais, os calores específicos de substâncias incompressíveis
dependem apenas da temperatura. Assim, a derivada parcial na definição
equação de cv pode ser substituída por uma derivada ordinárias, que produz
v
A variação da energia interna entre os estados 1 e 2 é então obtida pela
integração:
v
Para intervalos pequenos de temperatura, valor de c para uma temperatura
média pode ser utilizado e tratado como uma constante, resultando em
v
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Variações de entalpia
Utilizando a definição de entalpia h = u + Pv e observando que v = constante, a
forma diferencial da variação de entalpia de substâncias incompressíveis pode
ser determinada por diferenciação como
0
v
integrando
v
No caso dos sólidos, o termo 𝑣. ∆𝑃 é insignificante e, portanto, ∆𝒉 = ∆𝒖 ≅
∆𝒄𝒂𝒗𝒈 ∆𝑻.
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Variações de entalpia
Para líquidos, dois casos especiais são comumente encontradas:
1. Processos a pressão constante, como em aquecedores (∆𝑃 = 0): ∆ℎ = ∆𝑢 ≅
𝒄𝒂𝒗𝒈 ∆𝑻
2. Os processos a temperatura constante, como em bombas (∆𝑇 = 0): ∆ℎ =
𝒗∆𝑷
Para um processo entre os estados 1 e 2, a última relação pode ser expressa
como h2 - h1 = v .(P2 - P1). Admitindo que o estado 2 seja um estado de líquido
comprimido a uma dada T e P conhecidas e que o estado 1 seja o estado de
líquido saturado à mesma temperatura, a entalpia do líquido comprimido pode
ser expressa como
v
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