Salpingite primeiro edicao - Enfermagem(1)(1)

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Salpingite
Salpingite ou Anexite é a inflamação pélvica das trompas de Falópio (tubas uterinas). É mais
comum nas mulheres sexualmente ativas. Pode resultar de infecções da cavidade abdominal devido
à comunicação que há entre esta e os óstios abdominais das tubas. Uma das causas principais de
infertilidade feminina é o bloqueio das tubas uterinas, frequentemente resultado de infecção que
causa salpinge.
É a infecção das trompas de falópio. O termo DIP é utilizado para incluir a infecção da cérvix
(cervicite), útero (endometrite) e ovários (ooforite).
Etiologia e Patogênese
Salpingite ocorre em mulheres jovens, 35 anos, sexualmente ativas, sendo o resultado de uma
infecção transmitida por microrganismos, comumente pela relação sexual, menos frequentemente
pelo parto (febre puerperal) ou aborto. As pacientes com DIU são especialmente vulneráveis,
porque os filamentos transcervicais ajudam no transporte dos agentes patogênicos. A salpingite
raramente ocorre antes da menarca, após a menopausa ou durante a gravidez. A infecção pode ser
devido a um só microrganismo ou ser polimicrobiana. A clamidia e o gonococo são as principais
causas de DIP; mas vários outros organismos aeróbios e anaeróbios podem estar presentes. A C.
trachomatis pode acometer o trato genital inferior ou superior; frequentemente as infecções do
trato genital superior têm início benigno e parecem bastante leves. A clamidia pode permanecer
na mucosa tubária durante meses antes que apareçam sintomas de doença aguda.
A Neisseria gonorrhoeae provoca uma inflamação pélvica mais aguda e típica, com início rápido
e desenvolvimento de dor pélvica logo após o início do período menstrual. A salpingite por
actinomicose, esquistossomose, hanseníase, oxiuríase, sarcoidose e corpo estranho (meio de
contraste Rx) têm sido descritas.
A infecção começa intravaginalmente na maioria dos casos. As glândulas endocervicais fornecem
um ambiente satisfatório para os microrganismos como C. trachomatis e N. gonorrhoeae se
multiplicarem antes de se disseminarem para cima, de modo a produzir endometrite superficial e
endossalpingite. Embora os sintomas possam predominar em um lado, ambas as trompas estão
provavelmente afetadas. A infecção tubária produz um corrimento profuso e leva a uma
aglutinação das pregas mucosas, aderências e oclusão tubária. A peritonite por disseminação do
exsudato para o peritônio pélvico é comum; os ovários tendem a resistir à infecção, mas podem
ser invadidos.
Sintomas e Sinais.
Salpinginte aguda – O início é logo após as menstruações. Dor abdominal intensa no baixo ventre
que é progressivamente, com defesa, rechaço e desconforto que Ý com a movimentação cervical
são encontrados.
A não ser que esteja relacionada a um DIU, o envolvimento é bilateral. Podem ocorrer vômitos,
os ruídos intestinais são normais no início, embora o íleo paralítico possa se desenvolver. Febre
Ý(temperatura axilar maior que 37,8º C , leucocitose e corrimento purulento abundante da cérvix
estão associados com a DIP, mas febre ß , dor abdominal leve a moderada, sangramento irregular
e leucorreia também podem ser sinal de doença.
A salpingite crônica pode se seguir a uma crise aguda com subseqüente formação de cicatrizes,
aderências tubárias e pélvicas, dor crônica, irregularidades menstruais e possível infertilidade.
Uma trompa obstruída pode se distender com líquido (hidrossalpinge). Na salpingite crônica
intersticial, a trompa se encontra Ý devido à parede espessada. As crises de exacerbação podem
ocorrer por microrganismos outros, que não os gonococos.
Os abscessos podem se desenvolver nas trompas, ovários ou pelve, durante o período agudo ou
subagudo. No caso de ocorrer uma pequena perfuração, esta pode se fechar, mas ainda responde a
ATBs; aqueles abscessos que não respondem, necessitam de remoção cirúrgica. Uma perfuração
grande de abscesso anexial representa uma emergência cirúrgica, rapidamente progredindo para o
padrão característico de dor abdominal intensa no baixo ventre, peritonite generalizada, náusea,
vômito e choque secundário à peritonite e endotoxemia.
A piossalpinge, na qual uma ou ambas as trompas uterinas se encontram cheias de pus, pode ser
estéril, mas quase sempre está associada aos sintomas de inflamação. O ovário, caso envolvido,
torna-se incorporado à massa inflamatória da trompa, produzindo um abscesso tubo-ovariano. A
hidrossalpinge ocorre com uma terapia tardia ou incompleta, sendo o resultado do fechamento da
extremidade fimbriada da trompa de falópio. Pode estar presente sem sintomas, por anos. Como
resultado de destruição da mucosa e oclusão tubária, a infertilidade é uma seqüela comum da
salpingite.
Diagnóstico.
A Hx pode mostrar coito recente, inserção de DIU, parto ou aborto. A T e a leucometria podem se
encontrar Ý . A VHS é Ý . No exame pélvico, o achado mais importante é que, movendo-se a
cérvix ou palpando-se os anexos, produz-se dor intensa. A irritação peritoneal produz dor
abdominal acentuada, bem como dor referida e dor ao rechaço (assim, uma palpação delicada é
importante, caso uma massa pélvica deva ser identificada). As emergências cirúrgicas devem ser
excluídas, especialmente a apendicite e gestação ectópica. As amostras para culturas e o Gram
devem ser obtidos das áreas cervicais, uretrais, retais e a partir da faringe. Uma culdocentese, com
exame do líquido obtido, pode ajudar no Dx diferencial, bem como na identificação dos
microrganismos envolvidos. A laparoscopia deve ser realizada se houver dúvida sobre o Dx por
qualquer razão; é também útil no Dx diferencial.
Tratamento.
A salpingite aguda necessita de tratamento imediato e vigoroso para interromper a infecção e
impedir a infertilidade. Os ATBs devem ser introduzidos logo após a obtenção das amostras para
cultura e testes de sensibilidade, sem se esperar pelos resultados destes estudos. Se a paciente puder
ser tratada ambulatorialmente (achados discretos) a terapia apropriada inclui cefoxitina +
probenecida seguidos de doxiciclina. Como alternativa ceftriaxona + probenecida seguidos por
doxiciclina. As pacientes devem ser acompanhadas por 48h; se não houver melhora, devem ser
internadas.
A terapia ideal para pacientes internadas costumeiramente são ATBs combinados para controlar a
infecção o mais rápido e completamente possível porque a infertilidade Ý com o grau de
inflamação. O CDC recomenda 2 esquemas – cefoxitina + doxiciclina ou clindamicina +
gentamicina.
O tratamento adequado de mulheres com salpingite aguda precisa incluir exame e tratamento dos
contatos sexuais, muitos dos quais podem se revelar portadores de uretrite assintomática.
Exclui quando complicando:
aborto ou gravidez ectópica ou molar, gravidez, parto ou puerpério.
Salpingite e ooforite
Inclui: abscesso (de) (do): ovário, trompa de Falópio, tubo-ovariano, doença
tubo-ovariano, piossalpinge, salpingo-ooforite.
Salpingite e ooforite agudas
Salpingite e ooforite crônicas
Hidrossalpinge
Salpingite e ooforite não especificadas.
Doença inflamatória do útero, exceto o colo.
Inclui: abscesso uterino, endo (mio) metrite, metrite, miometrite, piometrite.
Doença inflamatória aguda do útero
Doença inflamatória crônica do útero
Doença inflamatória não especificada do útero
Doença inflamatória do colo do útero
Cervicite – Endocervicite - com ou sem erosão ou ectrópio
Exocervicite
Exclui: erosão e ectrópio do colo do útero sem cervicite.
Outras doenças inflamatórias pélvicas femininas
Usar código adicional (B95-B97), se necessário, para identificar o agente infeccioso.
0 Parametrite e celulite pélvicas agudas
Abscesso do: ligamento largo especificado - como agudo paramétrio
Flegmão pélvico feminino
Parametrite e celulite pélvicas crônicas
Qualquer afecção classificada em especificada como crônica
Parametrite e celulite pélvicas não especificadas
Qualquer afecção classificada em não especificada se aguda ou crônica
Pelviperitonite aguda feminina
Pelviperitonite crônica feminina
Pelviperitonite não especificada feminina
Aderências pelviperitonais femininas
Exclui: aderências pelviperitoniais pós-cirúrgicas.
Outras doenças inflamatórias especificadas da pelve feminina
Doença inflamatória não especificada da pelve feminina
Infecção ou inflamação pélvica na mulher SOE
Transtornos inflamatórios da pelve feminina em doenças classificadas em outra parte
Tuberculose do colo do útero, Tuberculose da pelve feminina, Endometrite tuberculosa, Sífilis
pélvica feminina, Infecção gonocócica pélvica feminina, Infecção pélvica feminina por clamídia,
Inflamação pélvica feminina em outras doenças classificadas em outra parte.
Doenças da glândula de Bartholin. Cisto da glândula de Bartholin, Abscesso da glândula de
Bartholin, Outras doenças da glândula de Bartholin, Bartolinite, doença não especificada da
glândula de Bartholin,
Outras afecções inflamatórias da vagina e da vulva
Exclui: vaginite senil (atrófica), Vaginite aguda, Vaginite SOE
Vulvovaginite: SOE, aguda, Vaginite subaguda e crônica
Vulvovaginite: crônica, subaguda, Vulvite aguda, Vulvite SOE, Vulvite subaguda e crônica,
Abscesso vulvar, Furúnculo da vulva, Ulceração vaginal, Ulceração vulvar, Outras inflamações
especificadas da vagina e da vulva.
Ulceração e inflamação vulvovaginais em doenças classificadas em outra parte
Ulceração da vulva em doenças infecciosas e parasitárias classificadas em outra parte
Ulceração da vulva na: infecção pelo vírus do herpes [simplex], tuberculose, Vaginite, vulvite e
vulvovaginite em doenças infecciosas e parasitárias classificadas em outra parte.
Vaginite, vulvite e vulvovaginite na: candidíase, infecção pelo vírus do herpes [simplex],
oxiuríase, Ulceração e inflamação vulvovaginais em outras doenças classificadas em outra parte,
Ulceração da vulva na doença de Behçet, Salpingite Aguda.
Etiologia - É causada pela disseminação ascendente, não relacionada a ciclo gravídico-puerperal
ou cirurgias, de microorganismo que, partindo da vagina, acomete órgãos genitais superiores e/ou
estruturas adjacentes (OMS, 1986). Conforme a localização usa-se a seguinte terminologia:
salpingite - A mais freqüente e preocupante por suas seqüelas: endometrite, parametrite,
salpigoforite, abscesso pélvico (tubo-ovariano);
Do ponto de vista etiológico, as Salpingites podem-se dividir em: infecção por germes causadores
de DST (gonococo, clamídias, micoplasmas); infecções por organismos presentes na flora vaginal
(estreptococos, estafilococos, hemófilos, E.coli, anaeróbicos); infecções de etiologia
desconhecida.
Patogênese - A manifestação da salpingite aguda está relacionada com a atividade sexual,
particularmente com o número de parceiros sexuais;
Sintomatologia - Dor pélvica, frequentemente relacionada com o início do ciclo menstrual,
disfunção menstrual, dispareunia, anorexia, náusea e vômito, dor à palpação e mobilização do
útero;
Tratamento - Deve ser eficaz tanto contra os agentes das DSTs, como contra as demais bactérias
envolvidas, principalmente as anaeróbicas.
Conduta de enfermagem
Recomendar repouso e abstinência sexual na fase aguda, estabelecer cateterismo venoso para
hidratação e administração de medicamentos, administrar antibióticoterapia especifica,
analgésicos comuns e/ou antiinflamatórios não esteróides e antitérmicos.
Controlar periodicamente os sinais vitais, especialmente pulso e temperatura, não havendo
resposta a esse tratamento, pode haver necessidade de uma intervenção cirúrgica. Tratar os
parceiros sexuais, reavaliar a paciente a cada 3 meses no primeiro ano.
Cisto no ovário
Mal comum que muitas vezes dispensa cirurgia, mas pode causar infertilidade se não for tratado.
Um tipo de tumor no ovário que tanto pode ser benigno quanto maligno. O mais comum
conhecido como funcional, aparece durante o processo de ovulação. Os outros tipos acontecem
pelo crescimento desordenado das células do órgão.
O cisto que aparece pela multiplicação indeterminada das células da camada superficial do ovário
(epitélio) não tem causas determinadas. O funcional aparece em mulheres com irregularidade
hormonal. O fator genético é forte.
Qualquer folículo ovariano que é maior do que cerca de dois centímetros é classificado como
cisto ovariano. Um cisto ovariano pode ser pequeno como uma ervilha ou maior que uma laranja.
A maioria dos cistos ovarianos são funcionais e inofensivos (benignos). Nos Estados Unidos, os
cistos ovarianos são encontrados em aproximadamente todas as mulheres pré-menopáusicas, e em
até 14,8% das mulheres pós-menopáusicas.
Os cistos ovarianos afetam mulheres de todas as idades. Eles ocorrem mais frequentemente,
entretanto, nos anos de fertilidade da mulher.
Alguns cistos ovarianos causam problemas como sangramento e dor. Pode ser necessária uma
cirurgia para remover cistos maiores que 5 centímetros em diâmetro.
Os ovários são dois órgãos que estão situados um de cada lado do útero. Eles produzem
hormônios femininos (estrogênio, progesterona, outros) e os óvulos. Tumorações chamadas cistos
podem ocorrer nos ovários. Cistos são saculações preenchidas com material líquido ou semisólido.
São frequentemente encontrados em mulheres em idade reprodutiva. As mulheres mais
propensas à formação de cistos são aquelas com idade entre os 20 e 35 anos, as portadoras de
endometriose ou com doença inflamatória pélvica. Usar hormônios não causa cistos.
Tipos de cistos.
Funcionais.
São os mais comuns. Formam-se durante o processo de ovulação, período no qual a mulher produz
pequenos nódulos que devem ser expelidos na menstruação. Quando não o são, formam o cisto.
Tendem a regredir naturalmente.
Serosos
Secretam um líquido claro, transparente e de baixa viscosidade. Com características bem diferentes
do funcional, o seroso não regride. Ao contrário, tende a crescer. O quanto antes for detectado,
melhor o tratamento.
Teratoma
Têm em seu interior sebo, cabelo e até dente. São formados por células embrionárias (presentes
no ovário) que se multiplicam em local indevido. São células pouco específicas e determinam
várias características ao mesmo tempo.
Endometrióticos
São constituídos por células do endométrio (camada formada durante o ciclo reprodutivo e é
mensalmente expulsa pela menstruação). Em seu interior, há um líquido sanguinolento, de cor
achocolatada.
Malignos
São os cânceres de ovário e ocorrem em cerca de 1% das mulheres - em especial nas que têm mais
de 50 anos. Se não diagnosticados e tratados o mais rápido possível, podem matar.
O especialista reconhece o cisto pelo exame clínico quando mede até cerca de quatro centímetros.
Pelo toque durante o exame, nota o aumento do ovário. Mesmo havendo o reconhecimento clínico,
o melhor exame para determinar o tipo de cisto é a ecografia intravaginal - tipo de exame
minucioso que mostra detalhes do tumor.
Tratamento.
O tratamento pode ser expectante naqueles cistos que, por suas características, desaparecerão
espontaneamente, ou cirúrgico, geralmente através de laparoscopia e vai depender do tamanho,
das características e tipo do cisto e da idade da paciente. Devemos avaliar cuidadosamente,
principalmente as meninas antes da primeira menstruação as e nas mulheres após a menopausa
pós-menopausa.
Punção.
1 - Guiado pela ecografia, o especialista introduz pela vagina uma agulha especial até alcançar
o interior do cisto.
2 - O líquido no interior é aspirado, fazendo com que o cisto murche.
3 - É colocado álcool no cisto para que este desidrate e fique com suas paredes.
Cirurgia.
A técnica com menos efeitos nocivos ao organismo é a videolaparoscopia. Com pequenos cortes
e guiado por uma minicâmera de vídeo, o especialista separa o cisto da parede do ovário e o retira.
Anticoncepcional.
Pode ser usado tanto para tratamento quanto para prevenção. É a melhor opção em casos de
cistos funcionais pequenos. O medicamento deixa o ovário em repouso, facilita a regressão ou
impede a formação do cisto.
Sintomas.
A maioria dos cistos não apresenta sintomas. Quando eles surgem, são:
- Dor abdominal;
- Aumento do abdome;
- Alteração no ciclo menstrual;
- Perda de peso (em casos de cisto maligno).
Dicas.
- É fundamental que as mulheres façam exames periódicos - ao menos uma vez por ano - para
prevenir ou evitar o crescimento descontrolado do cisto;
- Controlar sempre os dias de menstruação. Se notar variações muito grandes, procurar o médico;
- Nunca tomar anticoncepcionais sem acompanhamento médico. Mulheres que sofrem de
problemas como hipertensão, varizes, obesidade, etc, podem ter a saúde prejudicada com o uso do
remédio;
- O ovário policístico é um tipo diferente de doença e raramente é operado.
Conduta de enfermagem.
O profissional de enfermagem pode desempenhar um papel fundamental na ajuda de mulheres
que enfrentam diferentes distúrbios benignos do sistema reprodutivo ao exibir ilustrações ou
diagramas para explicar o problema e discutir as opções de tratamento disponíveis. Muitas vezes,
a confiança pode ser tudo para reduzir os temores e as ansiedades. Oferecer a própria presença e
a comunicação terapêutica, com empatia, ajudara essas mulheres a atravessar os momentos
difíceis. Incluir a família nas seções de orientação ajudara a fortalecer o sistema de apoio da
cliente.
A enfermeira precisa atualizar se e consultar as pesquisas mais recentes sobre os tratamentos, de
modo que possa apresentar as informações mais atuais, para com isso permitir que a mulher
depois de bem informada, tome decisões conscientes sobre o cuidado com a saúde.
Bibliografia
Salpinginte:
...
Arquivo da conta:
sueliomateus
Outros arquivos desta pasta:

05 ORTOPEDIA - COMPLETA.pdf (5684 KB)
 1-Sist Circulat.doc (443 KB)
 1-SISTEMA NERVOSO.doc (455 KB)
 1-SISTEMA NERVOSO.ppt (1953 KB)
 10-Ser sadio.doc (48 KB)
Outros arquivos desta conta:


Atenção a saúde
Atuação do enfermeiro no PS e em situações de emergência
 Áudio EBSERH
 Curso Legislação da Ebserh - Aristocrates (EVP)
 EBSERH
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