FAU MACKENZIE História da Arquitetura IV – 1.o semestre 2016 Tópicos em Arquitetura Contemporânea – Vanguardas anos 1960/1970 e Deconstrutivismo reação ao moderno anos 60 e 70 Dando continuidade às contradições internas do movimento moderno, segundo Portoghesi “o pós-moderno é mais evolucionista que revolucionário” (2002, p.61) ALDO ROSSI “a forma da cidade é sempre a forma de um tempo da cidade” (1982, p.104) VENTURI “menos é chato” em defesa da complexidade. Não rejeita o desejo de simplicidade mas a pobreza de significado. KAHN inversão da relação entre forma e função: a forma é trabalhada de forma a ‘evocar’ a função através de uma deformação. POP ART E.U.A. Richard Hamilton, 1956 - “O que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?” Andy Warhol, 1962 - “Díptico de Marilyn” Ant Farm, 1975 - “Media Burn” https://www.youtube.com/watch?v=U53-Sfnqwss ARCHIGRAM Inglaterra Plug –in City, 1962-64 Walking City, 1964 Instant City, 1969-70 CONSTANT, Holanda New Babylon, 1959- 74 MOVIMENTO RADICAL DE FLORENÇA SUPERSTUDIO – Continuous Monument, arquitetura sem cidade, 1969 MOVIMENTO RADICAL DE FLORENÇA ARCHIZOOM – No-Stop City, cidade sem arquitetura, 1969 KOOLHAAS, “EXODUS, ou Os Prisioneiros Voluntários da Arquitetura”, 1972 NOVA YORK DELIRANTE (1978) Livro resultado da pesquisa de Rem Koolhaas sobre Nova York investigando ‘a outra metade do modernismo’, consequência de um estilo de vida, do contexto econômico cultural. Congestão – estado de animação perpétuo da metrópole conseguido através da desconexão total entre envelope (forma) e conteúdo (função). 1972 PETER EISENMAN anos 80 Propõe uma verdadeira ruptura com o humanismo: que a arquitetura pare de simbolizar a função através da criação de narrativas. A forma que antes era a representação de um significado específico, e por isso uma forma acabada, agora expressa a construção de um significado e adquire um ar ‘inacabado’. 1988 MoMA NY Curadores: Philip Johnson e Mark Wigley CONCURSO PARA O PARC DE LA VILLETTE, 1982 BERNARD TSCHUMI e a Teoria do Evento “ A função não segue a forma, a forma não segue a função, ou a ficção. Entretanto, forma e função certamente interagem, mesmo se somente para produzir um efeito de choque.” (TSCHUMI, 1991) Tschumi coloca o evento como objetivo da arquitetura, apresentando-o como uma justaposição de espaços, pessoas, programas, formas, movimentos, expectativas, materiais, na busca por uma intertextualidade gerada pelo espaço e tempo simultâneos desta pluralidade, na busca pela essência perdida da arquitetura por preocupações essencialmente formais ou funcionais. Em sua proposta há uma ausência completa de hierarquia entre os elementos a serem superimpostos. Expressando conceitos, cada camada se torna um sistema arquitetônico: os pontos (folies), as linhas (eixos e galerias) e as superfícies (pisos, canteiros, jardins...) Qualquer atividade pode ser atribuída a qualquer forma. CONCURSO PARA O PARC DE LA VILLETTE, 1982 BERNARD TSCHUMI e a Teoria do Evento CONCURSO PARA O PARC DE LA VILLETTE, 1982 Rem Koolhaas e a Teoria da Congestão “Esquema formal que suporta programas variáveis”. A flexibilidade é alcançada através da mínima presença arquitetônica:“A qualidade essencial da informação é sua independência da forma, do invólucro, da arquitetura. Ela não é presa à massa nem influenciada pela gravidade; ela é livre." CONCURSO PARA O PARC DE LA VILLETTE, 1982 Rem Koolhaas e a Teoria da Congestão