EngªCivil Disciplina: Engª dos Transportes 1ª Aula – A Cadeia de Suprimentos 1ª Aula: Cadeia de Suprimentos • A Logística • A Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) • O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management) A Logística Prof. Dr. Márcio Campos Cadeia de Suprimentos Cadeia de Suprimentos Clientes Fornecedores Logística estoques Prof. Dr. Márcio Campos processos transporte Planejamento Agregado . Fornecedores Atuais .Desenv. De Fornecedores .Capacitação de Fornecedores .Oportunidades .Ameaças Empresa (Foco) . Novas Tecnologias . Estratégias p/ as oportunidades e ameaças .Desen. Do Pessoal Próprio . O Planejamento Agregado . Demanda Atual .Novos Mercados .Novos Produtos . Ameaças .Oportunidades 1- A Estrutura da Cadeia de Suprimentos Fornecedor de Segunda Camada Fornecedor de Primeira Camada Fornecedor (Second Tier Supplier) Fornecedor (First Tier Supplier) Sentido Montante (Upstream) Prof. Dr. Márcio Campos Empresa (Foco ou Focal) Cliente de Primeira Camada Cliente de Segunda Camada Distribuidor Varejista Sentido Jusante (Downstream) Cliente Final Estrutura da Cadeia de Suprimentos Em relação ao desenho de uma cadeia de suprimentos, Lambert et al. (1998) identificam três dimensões estruturais de uma Supply Chain (SC): 1) Estrutura Horizontal definida pelo número de camadas (níveis da SC); 2) Estrutura Vertical definida pelo número de empresas em cada nível da SC; 3) Posição da Empresa Foco definida pela posição horizontal da empresa tomada como foco ao longo da SC. Prof. Dr. Márcio Campos Classificação dos Membros da SC Lambert et. al (1998) sugerem a classificação dos membros da SC em primários e de apoio: Os membros primários são aquelas empresas ou unidades de negócios que executam atividades operacionais ou gerenciais agregando valor ao longo da SC. Os membros de apoio são aquelas empresas ou unidades de negócios que fornecem recursos, conhecimento, etc, para dar suporte aos membros primários da SC. Prof. Dr. Márcio Campos Definições Segundo Chopra e Meindl (2003), uma cadeia de suprimentos (Supply Chain) engloba todos os estágios que se relacionam direta ou indiretamente no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia de suprimentos não se limita apenas a fabricantes e fornecedores, mas também transportadoras, depósitos, centros de distribuição, varejistas e os próprios clientes. Para Ritzman e Krajewski (2004), a cadeia de suprimentos é um conjunto interligado entre fornecedores de materiais e prestadores de serviços abrangendo a transformação de matériasprimas em produtos e serviços e a consequente disponibilidade para os clientes de uma empresa. Prof. Dr. Márcio Campos Definições Uma cadeia de suprimentos pode ser considerada como um conjunto de processos integrados, por meio dos quais matérias-primas são manufaturadas em produtos finais e entregues aos consumidores (BEAMON, 1999). • Christopher (1998) define a cadeia de suprimentos como um conjunto de organizações que estão envolvidas pelas ligações a jusante (downstream) e a montante (upstream) em relação aos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos e serviços que atendem ao consumidor final. Prof. Dr. Márcio Campos Conceito de Gestão da Cadeia de Suprimentos - SCM LOGÍSTICA O surgimento do conceito de Gestão da Cadeia de Suprimentos provocou uma certa confusão com o conceito de Logística. Lambert et al. (1998), através de estudo sobre esse tema dissipam as dúvidas existentes fundamentando nos conceitos estabelecidos pelos membros do The Global Supply Chain Forum (GSCF): “SCM é a integração dos diversos processos de negócios desde o usuário final até os fornecedores originais (primários)que providenciam produtos,serviços e informações que adicionam valor para os clientes e outros stakeholders “* * Stakeholders, representa o grupo de interessados no sucesso do negócio, como proprietários, acionistas, funcionários, clientes, prestadores de serviço, beneficiários da renda e dos impostos pelo negócio etc. Prof. Dr. Márcio Campos Modificação do Conceito de Logística No final da década passada, o Council of Logistics Management (CLM), segundo Lambert et al. (1998), anunciou a modificação de sua definição do conceito de Logística, assim estabelecendo: “Logística é a parte dos processos da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla o efetivo fluxo e estocagem de bens, serviços e informações correlatos desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender as necessidades dos clientes.” Prof. Dr. Márcio Campos Compreensão entre SCM e Logística Segundo Pires (2004), a confusão de termos estabelecida entre a SCM e a Logística pode ser compreendida se considerar que existem profissionais que, embora atuando na área, entendem a Logística como um sinônimo de transporte. “Esquecem, por exemplo, que outro componente central da Logística é a Gestão de Estoques. Certamente, o Transporte pode ser a parte mais “visível” da Logística, mas não é sua única dimensão. Analogamente, a Logística pode ser a parte mais visível da SCM, mas não é a única, visto que existe um conjunto de processos da SCM que claramente não são processos logísticos.” Prof. Dr. Márcio Campos Logística Integrada Segundo Bowersox e Closs (2001): 1. A logística é vista como a competência que vincula a empresa a seus clientes e fornecedores; 2. As informações recebidas de clientes e sobre eles, fluem pela empresa na forma de vendas, previsões e pedidos; 3. As previsões são filtradas em planos específicos de compras e de produção Prof. Dr. Márcio Campos Logística Integrada Segundo Bowersox e Closs (2001): 4. Para ser totalmente eficaz no atual ambiente competitivo, a empresa deve expandir sua abordagem integrada para incorporar clientes e fornecedores; 5. Essa extensão, por meio da integração externa, denomina-se Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management- SCM). Prof. Dr. Márcio Campos Logística Integrada = SCM Fornecedores Prof. Dr. Márcio Campos Suprimentos Apoio a Manufatura Distribuição Física Clientes