“sertanistas” românticos

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PROSA ROMÂNTICA NO BRASIL
À maneira das modernas novelas de televisão, surgiram depois de 1830, os folhetins,
como eram chamados os romances românticos europeus publicados nos jornais
brasileiros.
Em 1844, com “A Moreninha”, de Joaquim Manoel de Macedo, surge o verdadeiro
romance brasileiro, adaptado ao nosso cenário, estudando a psicologia feminina,
observando e retratando os costumes, as manias e as mediocridades da sociedade
carioca de então.
JOSÉ DE ALENCAR
Um dos mais fecundos escritores brasileiros, procurando, numa obra de inspiração
nacionalista, traçar um variado painel da realidade brasileira.
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Romantismo indianista: textos com forte conteúdo lírico e fundamentação
mais lendária do que histórica. Alencar aproveita-se do mítico e do simbólico,
fazendo contrastar a ganância e a falsidade do civilizado europeu com o mito do
“bom selvagem”, a quem dá características fidalgas.
Romantismo histórico: mais baseado na imaginação do que nos fatos, referemse à conquista definitiva da terra brasileira e à ambição de imigrantes e
aventureiros interessados na riqueza da nova terra.
Romantismo urbano: trata da vida carioca de então; apresenta-nos dramas
morais e tipos femininos complicados. O amor, o casamento por interesse, a
sociedade patriarcal e a importância do dinheiro estão presentes nos enredos que
teceu.
Romance regionalista: traça um painel das principais regiões do país, fazendo
uma descrição de hábitos e costumes, como observamos em “O gaúcho”.
“SERTANISTAS” ROMÂNTICOS
Bernardo Guimarães: procurou retratar os costumes e paisagens do Planalto Central.
Em “O Seminarista”, o autor narra o drama de Eugênio e Margarida, ligados desde a
infância por um forte sentimento de amor. Com “A escrava Isaura”, ele focaliza o drama
da escravidão. Isaura, linda moça de traços brancos, educada como dama da sociedade,
vive aprisionada e perseguida por Leôncio.
Franklin Távora: propôs uma literatura baseada na história, na geografia e nos
costumes locais. Não conseguiu realizar suas intenções realistas e naturalistas, deixando
que em sua obra “O cabeleira”, “O mulato” e outras; se impusesse o convencionalismo
romântico.
Visconde de Taunay: romântico pelo idealismo sentimental e realista e pelas
descrições da natureza às vezes com observações minuciosas e notas cientifica sobre a
fauna e a flora. Taunay é um escritor de transição que se tornou famoso pelas obras
“Inocência” e “A retirada da Laguna”.
Em “Inocência”, obra regionalista, narra a história de Inocência, que se apaixona por
Cirino, um falso médico. A história é uma espécie de “Romeu e Julieta”.
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