doc 2 gestão financeira

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1
GESTÃO FINANCEIRA
 POLITICAS ECONÔMICAS
 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
 MERCADOS FINANCEIROS
José Ricardo Leal Lozano
Ricardo Lozano Gest Fin
2
2 - Políticas Econômicas
2.1 Política Monetária
2.2 Política Fiscal
2.3 Política Cambial
2.4 Formação dos Juros
Ricardo Lozano Gest Fin
3
Políticas Econômicas
POLÍTICA
MONETÁRIA
POLÍTICA
FISCAL
POLÍTICA
CAMBIAL
•PLENO EMPREGO
•DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA
•ESTABILIDADE DE PREÇOS
•CRESCIMENTO ECONÔMICO
Ricardo Lozano Gest Fin
POLÍTICA
DE
RENDAS
2.1
Política
Monetária
4
ENFATIZA SUA ATUAÇÃO SOBRE OS MEIOS DE PAGAMENTO,
TÍTULOS PÚBLICOS E TAXAS DE JUROS, MODIFICANDO O
CUSTO E O NÍVEL DE OFERTA DE CRÉDITO.
ESTA POLÍTICA É EXECUTADA PELO BACEN, QUE POSSUI
PODERES E COMPETÊNCIA PRÔPRIOS PARA CONTROLAR
A QUANTIDADE DE MOEDA NA ECONOMIA.
Recolhimentos compulsórios
Instrumentos
de controle
monetário
Operações Mercado Aberto
Redesconto Bancário
Empréstimos de liquidez
Ricardo Lozano Gest Fin
Operações
de Mercado Aberto
5
Banco
Central
Leilão
Aberto
Leilão
Go Around
Todas as IF
interessadas
Dealers
BROKERS
Mercado Secundário
Ricardo Lozano Gest Fin
Mercado
Primário
Redesconto Bancário e
6
Empréstimo de Liquidez
SE A TAXA DE
REDESCONTO
< TAXA MERCADO
As Instituições
Financeiras são
incentivadas a
elevar a oferta
de crédito
SE A TAXA DE
REDESCONTO
> TAXA MERCADO
As Instituições
Financeiras são
incentivadas a
reduzir a oferta
de crédito
Ricardo Lozano Gest Fin
2.2
Política
Fiscal
7
 Centraliza suas preocupações nos gastos do setor
público e nos impostos cobrados da sociedade.
 Procura o equilíbrio entre a arrecadação tributária e as
despesas governamentais.
 Objetiva atingir determinadas metas sociais e macroeconômicas.
 Através da modificação da carga tributária, influencia
a renda disponível e o consumo agregado. Assim, um
aumento de impostos gera uma redução do consumo.
 Haverá também uma redução dos investimentos das
empresas.
Ricardo Lozano Gest Fin
Dívida Pública
8
Governo
Financia suas Necessidades
Aumento
de
Impostos
Emissões
Monetárias
Ricardo Lozano Gest Fin
Empréstimos
Internacionais
Estas medidas
criam dívidas
ao Tesouro
comprometendo
parte da
arrecadação
Colocação
de Títulos
no Mercado
Dívida Pública
9
Receitas
Brutas de
Impostos
=
Receitas
Líquidas de
Impostos
-
Gastos Correntes
de consumo
do Governo
=
Poupança
em
Conta Corrente
-
Investimento
Governamental
=
Superávit/Déficit
Público
-
Transferências
do Governo
Receitas
Líquidas de
Impostos
Poupança
em
Conta Corrente
Ricardo Lozano Gest Fin
Dívida Pública
10
Financiamento das
Necessidades do Governo
Aumento
de
Impostos
FREIO AO
CONSUMO
Emissões
Monetárias
Efeito
Inflacionário
Ricardo Lozano Gest Fin
Empréstimos
Internacionais
Dívida
Externa
Colocação
de Títulos
no Mercado
Acompanha
Aumento de
Juros
Desvia
recursos do
setor privado
e desestimula
a atividade
produtiva
Círculo Vicioso
11
TÍTULOS PROMOVEM
JUROS MAIORES
AMORTIZADOS COM
NOVAS EMISSÕES DE
TÍTULOS OU COM
EMISSÕES MONETÁRIAS
DESEQUILÍBRIO DO
SISTEMA ECONÔMICO
NOVO DESEQUILÍBRIO
DO SISTEMA ECONOMICO
Ricardo Lozano Gest Fin
2.3
Política
Cambial
12
 Baseada na administração das taxas de câmbio,
promovendo alterações das cotações cambiais e no
controle das transações internacionais de um país.
 Taxa de câmbio: estabelece a conversibilidade de
uma moeda em outra. É a quantidade de moeda
nacional necessária para adquirir outra moeda.
 Taxas fixas: têm seu valor atrelado a um ativo padrão
(ouro, dólar ou similar). Para manter as taxas fixas, se
altera a quantidade de moeda negociada no
mercado.
 Taxas flutuantes: as taxas acompanham as oscilações
da economia. Ajustam-se mediante alterações em
seus valores.
Ricardo Lozano Gest Fin
Variação Cambial
13
A DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL ESTIMULA AS EXPORTAÇÕES
E ENCARECE AS IMPORTAÇÕES, DESESTIMULANDO ESTA
FORMA DE COMÉRCIO.
COM A DESVALORIZAÇÃO, OS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS
NO PAÍS GANHAM INCENTIVOS, DADO QUE COM O MESMO
VOLUME DE MOEDAESTRANGEIRA É POSSÍVEL ADQUIRIR
MAIOR NÚMERO DE RECURSOS NACIONAIS.
COM A DESVALORIZAÇÃO, OS EMPRÉSTIMOS DO EXTERIOR
SE ENCARECEM, DIFICULTANDO O PAGAMENTO DA DÍVIDA.
Ricardo Lozano Gest Fin
Controle
Cambial
14
DEFINE UNILATERALMENTE QUEM PODE OU NÃO TROCAR
A MOEDA LOCAL POR MOEDA ESTRANGEIRA.
EM GERAL, SE ADOTA O CONTROLE DE CÂMBIOS EM
MOMENTOS DE CRISES ECONÔMICAS, PARA EVITAR A
FUGA DE DIVISAS.
EMBORA JUSTIFICADO NO CURTO PRAZO, O CONTROLE DE
CAMBIOS PROMOVE DESCONFIANÇA DA COMUNIDADE
INTERNACIONAL E INTERNAMENTE FACILITA A CORRUPÇÃO.
Ricardo Lozano Gest Fin
Balanço de Pagamentos
15
 A. Balança Comercial
 Exportações
 Importações
 B. Balança de Serviços
 Viagens internacionais, fretes, seguros, lucros,
juros e dividendos, serviços governamentais e
diversos
 C. Transferencias Unilaterais
 D. Saldo em Conta Corrente (A+B+C)
 E. Movimento de Capitais
 Investimentos, re-investimentos, empréstimos,
financiamentos, amortizações, outros
 F. Erros e Omissões
 G. Saldo do Balanço de Pagamentos (D+E+F)
Ricardo Lozano Gest Fin
2.4
Formação
dos
Juros
16
O JURO EXPRIME O PREÇO DE TROCA DE ATIVOS
DISPONÍVEIS EM DIFERENTES MOMENTOS DO TEMPO.
TRATA-SE DE UMA REMUNERAÇÃO PELA ALOCAÇÃO
DE CAPITAL.
TAXA DE REFERÊNCIA: AS DECISÕES FINANCEIRAS SÃO
CONSIDERADAS ATRAENTES SOMENTE SE HOUVER
EXPECTATIVA DE RETORNO SUPERIOR A TAXA DE JUROS
DO DINHEIRO UTILIZADO.
NUM MERCADO LIVRE, A TAXA DE JUROS É FORMADA COM
BASE NAS TAXAS DE PREFERÊNCIAS TEMPORAIS DOS
AGENTES APLICADORES E NO RETORNO ESPERADO
PELOS TOMADORES.
Ricardo Lozano Gest Fin
Formação
dos
Juros
17
O GOVERNO TEM O CONTROLE EXCLUSIVO DOS MEIOS
DE PAGAMENTO E DA EMISSÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS,
ADMITIDOS COMO ATIVOS SEM RISCO.
TAXA PURA OU LIVRE DE RISCO: É AQUELA QUE PRECIFICA
OS ATIVOS DO GOVERNO NO MERCADO, CONSTITUÍNDO-SE
NA TAXA DE JUROS BASE DO SISTEMA ECONÔMICO.
A TAXA PURA SÓ INCLUI A REMUNERAÇÃO PELO SACRIFÍCIO
DA POUPANÇA, CONSTITUÍNDO-SE NO PISO PARA A
ESTRUTURA DE TAXAS DE RETORNO DA ECONOMIA, NAS
QUAIS TEREMOS, TAMBÉM, A REMUNERAÇÃO POR RISCO.
Ricardo Lozano Gest Fin
Taxas de Juros de Curto e de
Longo Prazo
18
 Teoria das Expectativas: propõe que as taxas de
juros de longo prazo sejam a média geométrica das
taxas de curto prazo correntes e previstas para o
horizonte de maturação de um ativo de longo prazo.
 Teoria da Preferência pela Liquidez: admite que os
rendimentos de longo prazo sejam superiores aos de
curto
prazo,
pela
incorporação
de
uma
remuneração adicional pelo risco assumido.
 Teoria da Segmentação de Mercado: propõe que os
agentes econômicos demonstram preferências
definidas com relação aos prazos de vencimento
dos ativos, sendo as taxas de juros arbitradas
livremente pelo mecanismo de oferta e procura de
cada segmento de mercado.
Ricardo Lozano Gest Fin
Taxas de Juros de Curto e de
Longo Prazo
19
 Teoria das Expectativas: propõe que as taxas de
juros de longo prazo sejam a média geométrica das
taxas de curto prazo correntes e previstas para o
horizonte de maturação de um ativo de longo prazo.
 Teoria da Preferência pela Liquidez: admite que os
rendimentos de longo prazo sejam superiores aos de
curto
prazo,
pela
incorporação
de
uma
remuneração adicional pelo risco assumido.
 Teoria da Segmentação de Mercado: propõe que os
agentes econômicos demonstram preferências
definidas com relação aos prazos de vencimento
dos ativos, sendo as taxas de juros arbitradas
livremente pelo mecanismo de oferta e procura de
cada segmento de mercado.
Ricardo Lozano Gest Fin
3.20 Sistema Financeiro Nacional
3.1 Estrutura do SFN
3.2 Subsistema normativo
3.3 Subsistema de intermediação
3.4 Títulos públicos negociados no MF
3.5 Principais papéis privados negociados no MF
Ricardo Lozano Gest Fin
3.1 - Estrutura do SFN
21
 Conjunto
de
instituições
financeiras
e
instrumentos financeiros que visam transferir
recursos dos agentes econômicos (pessoas,
empresas, governo) superavitários para os
deficitários.
 Órgão normativo máximo: CMN
 Lei de Reforma Bancária de 1964
 Lei do Mercado de Capitais de 1965
 Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 1988
Ricardo Lozano Gest Fin
Estrutura do SFN
22
SUBSISTEMA
NORMATIVO
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL
(SFN)
SUBSISTEMA DE
INTERMEDIAÇÃO
Ricardo Lozano Gest Fin
Estrutura do SFN
23
CONSELHO
MONETÁRIO
NACIONAL (CMN)
Comissões
Consultivas
BANCO
CENTRAL
(BACEN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO
Responsável pelo
funcionamento do
mercado financeiro e
de suas instituições.
Ricardo Lozano Gest Fin
(CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS
INSTITUIÇÕES
ESPECIAIS
B.B.
BNDES
CEF
Estrutura do SFN
24
Instituições
Financeiras Bancárias
Instituições
Financeiras não
Bancárias
SUBSISTEMA
DE
INTERMEDIAÇÃO
Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo
(SBPE)
Instituições
Auxiliares
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de
intermediação financeira.
Ricardo Lozano Gest Fin
Instituições não
Financeiras
3.2 - Subsistema Normativo
25
CONSELHO
MONETÁRIO
NACIONAL (CMN)
Comissões
Consultivas
BANCO
CENTRAL
(BACEN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO
Responsável pelo
funcionamento do
mercado financeiro e
de suas instituições.
Ricardo Lozano Gest Fin
(CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS
INSTITUIÇÕES
ESPECIAIS
B.B.
BNDES
CEF
CMN
26
FINALIDADE PRINCIPAL: FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA
DE MOEDA E DO CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS
INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS.
•Fixar diretrizes e as normas da política cambial
•Regulamentar as operações de câmbio
•Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
•Regulamentar as taxas de juros
•Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras
•Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização
•Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios
•Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursos
•Regular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto
Ricardo Lozano Gest Fin
CMN
27
Composto por:
•Ministro da Fazenda
•Ministro de Planejamento
•Presidente do Banco Central
Comissões Consultivas: assessoram em assuntos tais como:
•Assuntos Bancários
•Mercado de Capitais e Mercados Futuros
•Crédito Rural
•Crédito Industrial
•Política Monetária
•Política Cambial
Ricardo Lozano Gest Fin
BACEN
28
 Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão
fiscalizador do SFN.
 Banco fiscalizador e disciplinador do MF.
 Banco que aplica penalidades, na intervenção e na
liquidação extrajudicial de instituições financeiras.
 Banco gestor do SFN ao expedir normas e
autorizações e promover o controle das instituições
financeiras.
 Banco executor da política monetária.
 Banco do Governo.
Ricardo Lozano Gest Fin
Funções Básicas da CVM
29
 Incentivar a poupança no mercado acionário.
 Estimular o funcionamento das bolsas de valores e
das instituições operadoras do mercado acionário.
 Assegurar a lisura nas operações de
compra/venda de valores mobiliários.
 Promover a expansão dos negócios do mercado
acionário.
 Proteger aos investidores do mercado acionário.
Ricardo Lozano Gest Fin
Atuação da CVM
30
Instituições Financeiras
do Mercado
CVM
Companhias de
Capital Aberto
Investidores
Ricardo Lozano Gest Fin
Banco do Brasil
31
 Sociedade Anônima de capital misto, controlada
pela União. Até 1986 foi considerada uma
autoridade monetária, atuando na emissão de
moeda. O privilégio foi revogado por decisão do
CMN.
 Agente financeiro do Governo Federal: na
execução de sua política creditícia e financeira
sob a supervisão do CMN.
 Banco Comercial: pode exercer atividades próprias
dessas instituições.
 Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia
atividades rurais, industriais, comerciais e de
serviços, além de fomentar a economia de
diferentes regiões.
Ricardo Lozano Gest Fin
BNDES
32
 Empresa pública vinculada ao Ministério do Planejamento, principal instrumento de médio e longo prazo
de execução da política de financiamento do Governo
Federal.
 Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse
ao desenvolvimento do país.
 Atua através de agentes financeiros, pagando uma
comissão chamada del credere.
 Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da
dívida junto ao BNDES.
Ricardo Lozano Gest Fin
BNDES
33
FINAME
Agência Especial
de Financiamento
Industrial
EMBRAMEC
Mecânica
Brasileira S.A.
FIBASA
Insumos Básicos
S.A. - Financiam.
e Participações
IBRASA
Investimentos
Brasileiros S.A.
F U S Ã O
BNDES Participações S.A. - BNDESPAR
Ricardo Lozano Gest Fin
BNDESPAR
34
OBJETIVO: PROMOVER A CAPITALIZAÇÃO DA EMPRESA
NACIONAL POR MEIO DE PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIAS
ALTERNATIVAMENTE AO FINANCIAMENTO, O BNDESPAR
COMPRA AÇÕES DAS EMPRESAS, INJETANDO RECURSOS
PRÓPRIOS (NÃO EXIGÍVEIS) PARA FINANCIAR SEUS
INVESTIMENTOS. APÓS CONSOLIDADO O INVESTIMENTO,
O BANCO VENDE AS AÇÕES ADQUIRIDAS NO MERCADO.
OUTRA FORMA DE ATUAÇÃO É A GARANTIA OFERECIDA NO
LANÇAMENTO PÚBLICO DE NOVAS AÇÕES E FINANCIAMENTO
PARA QUE OS ACIONISTAS VENHAM A SUBSCREVER O
AUMENTO DE CAPITAL DA EMPRESA.
Ricardo Lozano Gest Fin
CEF
35
 As caixas econômicas são instituições financeiras
públicas, autônomas e que apresentam um claro
objetivo social.
 A CEF executa atividades características dos
bancos comerciais e múltiplos.
 A CEF é o principal agente do SFH, atuando no
financiamento da casa própria.
 O SFH foi criado em 1964 e , com a extinção do
BNH, a CEF se transformou no seu órgão
executivo.
 Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS,
cadernetas de poupança e fundos próprios dos
agentes financeiros.
Ricardo Lozano Gest Fin
3.3 - Subsistema de Intermediação
36
Instituições
Financeiras Bancárias
Instituições
Financeiras não
Bancárias
SUBSISTEMA
DE
INTERMEDIAÇÃO
Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo
(SBPE)
Instituições
Auxiliares
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de
intermediação financeira.
Ricardo Lozano Gest Fin
Instituições não
Financeiras
Instituições Financeiras Bancárias
37
 Bancos Comerciais:
 Constituídas em forma de S.A.
 Executam operações de crédito de curto prazo
 Capacidade de criar moeda
 Tendência a concentração via fusões
 Prestação de serviços, pagamento de cheques, cobranças,
transferências, ordens de pagamentos, aluguel de cofres,
custódia de valores, operações de câmbio
 Classificação:
Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes
Bancos de negócios: voltados a grandes operações
Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio
elevado
Personal bank: atende pessoas físicas de renda elevada e
pequenas e médias empresas
Corporate bank: atende pessoas jurídicas de grande porte
Ricardo Lozano Gest Fin
Instituições Financeiras Bancárias
38
 Bancos Múltiplos: formados com base nas
atividades (carteiras) de quatro instituições: banco
comercial,
banco
de
investimento
e
desenvolvimento,
sociedade
de
crédito,
financiamento e investimento e sociedade de
crédito imobiliário.
 Para ser configurada como Banco Múltiplo, uma
instituição deve operar pelo menos duas das
carteiras mencionadas, sendo uma delas a de
Banco Comercial ou Banco de Investimento.
 Sua criação foi uma evolução do mercado, que
mostrava que a segregação de operações
impunha restrições ao setor financeiro com
grandes disponibili-dades em algumas IF e déficits
em outras.
Ricardo Lozano Gest Fin
Instituições Financeiras não
Bancárias
39
 Não têm capacidade de criação de moeda.
 Bancos de Investimento: grandes fornecedores de
créditos de médio e longo prazo, suprindo os
agentes carentes de recursos com fundos para
capital de giro e capital fixo.
 Realizam operações de maior escala como
repasse de recursos oficiais e recursos do exterior.
 Avais, fianças, custódias, administração de
carteiras de títulos e valores mobiliários, etc.
 Usam recursos de terceiros provenientes da
colocação de CDB, vendas de cotas de fundos de
investimento, empréstimos contratados no país e
no exterior.
Ricardo Lozano Gest Fin
Instituições Financeiras não
Bancárias
40
 Não têm capacidade de criação de moeda.
 Sociedades
de
Crédito,
Financiamento
e
Investimento:
conhecidas como financeiras,
dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas
físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao
consumidor (CDC).
 Além dos recursos próprios, a fonte de recursos
destas IF, consiste no aceite e colocação de LC no
mercado.
 As LC são emitidas pelo devedor e aceitas pela IF.
 Crédito com interveniência: a IF compra os
créditos comerciais de uma loja. A empresa
comercial emite as LC e a financeira as aceita.
Ricardo Lozano Gest Fin
41
SBPE
CEF
Sociedades
de
Crédito
Imobiliário
Associações
de
Poupança e
Empréstimo
Bancos
Múltiplos
A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES
É FEITA ATRAVÉS DAS CADERNETAS DE POUPANÇA
E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS
Ricardo Lozano Gest Fin
42
INSTITUIÇÕES
AUXILIARES
Bolsas
de
Valores
Sociedades
Corretoras
de Valores
Mobiliários
Ricardo Lozano Gest Fin
Sociedades
Distribuidoras
de Valores
Mobiliários
Agentes
Autônomos
de
Investimento
Bolsas de Valores
43
 Proporcionam liquidez aos títulos negociados,
atuando por meio de pregões contínuos.
 Têm responsabilidade pela fixação de preços justos,
formados pelo mecanismo da oferta e da procura.
 Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas
no menor tempo possível.
 Atuam em diversos tipos de mercados:
 A vista Mercado de Balcão: resume operações realizadas
 A termo com diversos papeis, sem necessidade de registro
 Opções em bolsa. Não possui lugar físico.
 Futuros
As Caixas de Liquidação (clearing) atuam nos
pregões e têm a função de registrar, liquidar e
compensar as diversas operações.
Ricardo Lozano Gest Fin
Sociedades Corretoras
44
 Instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação financeira nos pregões das bolsas de valores, das quais são associadas, por meio da compra de
um título patrimonial.
 Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações.
 Administram e custodiam carteiras de títulos e valores.
 Organizam e administram fundos e clubes de investimento.
 Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários.
 Efetuam compra/venda de metais preciosos.
 Operam em bolsas de mercadorias e futuros.
 Operam em câmbio.
 Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado
financeiro.
Ricardo Lozano Gest Fin
Outras Instituições Auxiliares
45
 Sociedades distribuidoras: também intermediam
em títulos e valores mobiliários, assemelhando-se
seus objetivos aos das corretoras.
 Intermediação em títulos e valores mobiliários de renda
fixa e variável.
 Operações no mercado aberto.
 Participação em lançamento público de ações.
 Agentes autônomos de investimentos: são pessoas
físicas credenciadas pelas IF intermediadoras para
atuarem na colocação de títulos e valores
mobiliários e outros serviços, pelo recebimento de
uma comissão.
Ricardo Lozano Gest Fin
Instituições não Financeiras
46
 Sociedades de Fomento comercial: conhecidas
como empresas de factoring, são empresas
comerciais que operam por meio da compra de
duplicatas, cheques e outros títulos, de forma
similar ao desconto bancário. A empresa de
factoring assume o risco do título negociado.
 Seus recursos são empréstimos bancários ou fundos
próprios.
 Companhias Seguradoras: são consideradas no
sistema financeiro porque têm a obrigação de
aplicar parte de suas reservas no mercado de
capitais.
Ricardo Lozano Gest Fin
3.4 -Títulos Públicos negociados
47
no
Mercado Financeiro
 São títulos federais, estaduais e municipais.
 Os títulos federais são adquiridos no mercado
primário por meio de leilões promovidos pelo BC e
podem, posteriormente, ser negociados no mercado
secundário para outras instituições financeiras ou não
financeiras.
 Consecução da política monetária do Governo, regulando o
fluxo dos meios de pagamento da economia.
 Financiar o déficit orçamentário e de caixa do Governo.
 Prover fundos ao Governo para investimentos públicos.
 Os títulos estaduais e municipais atendem os mesmos
objetivos, exceto o de gestão monetária.
Ricardo Lozano Gest Fin
3.5 - Principais papéis privados
negociados no MF
48
 Ações
 Depositary Receipts
 Commercial Papers e Export Notes
 Debêntures
 Letras de Câmbio
 Certificados de Depósitos Bancários (CDB)
 Recibos de Depósitos Bancários (RDB)
 Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI)
Ricardo Lozano Gest Fin
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