Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Engenharia de Materiais Introdução à Mecânica dos Sólidos (LOM3081) Prof. Dr. João Paulo Pascon 3.Análise de Tensão e Deformação • 3.1. Estado Plano de Tensão • 3.2. Variação da Tensão com o Plano de Corte • 3.3. Tensões Principais • 3.4. Máxima Tensão de Cisalhamento • 3.5. O Círculo de Mohr para Tensão Plana • 3.6. Tensão Triaxial • 3.7. Módulo de Elasticidade Transversal • 3.8. Coeficiente de Poisson • 3.9. Transformação do Estado Plano de Deformação 3.1. Estado plano de tensão (EPT) • Carregamento plano (xy) • Definição EPT • Estado 3D de tensão (*) • Convenção de sinal • Tensões cisalhantes 3.2. Variação da Tensão com o Plano de Corte • Exemplo uniaxial: calcular as tensões médias no plano inclinado substituindo o ângulo de 45º por um ângulo θ qualquer. 3.2. Variação da Tensão com o Plano de Corte • Expressões gerais para as componentes de tensão • Identidades trigonométricas Exemplo 3.1. Estado Plano de Tensão • Para o EPT abaixo, determinar: • (a) as componentes planas de tensão • (b) as componentes de tensão num plano rotacionado em 40º a partir da horizontal no sentido anti-horário • (c) o estado de tensão completo rotacionando o sistema em 70º no sentido horário x' x y 2 x y 2 cos2 xysen2 x y x'y' sen2 xycos2 2 Exemplo 3.1. Estado Plano de Tensão θ (graus) σθ τθ -70 -28,69 -11,36 20 68,69 11,36 110 -28,69 -11,36 200 68,69 11,36 Exemplo 3.2. Estado Plano de Tensão • As fibras de madeira formam um ângulo de 20º com a horizontal. Determinar as componentes de tensão no plano dessas fibras. Exemplo 3.3. Estado Plano de Tensão • O estado de tensão nas proximidades de uma ligação entre duas chapas é mostrado na figura abaixo. • (a) Determinar a tensão normal na solda de ligação; • (b) Determinar a tensão cisalhante nos rebites de ligação; dreb = 12,7 mm; espaçamento entre os rebites = 3 cm; rebites sob corte simples; espessura das chapas = 20 mm. 3.3. Tensões principais • Valores extremos • Direções principais • Tensões principais • Planos principais • Tensão cisalhante nas direções principais • Invariância das tensões 50 10 50 10 cos2 40sen2 2 2 Exemplo 3.4. Tensões principais • Para o EPT abaixo: • (a) determinar as tensões principais • (b) determinar as direções principais • (c) representar o estado nessas direções Exemplo 3.5. Tensões principais • Para o EPT abaixo, determinar o intervalo de valores possíveis para “p” de forma que: • (a) a tensão normal não supere, em módulo, o valor de 50 MPa; • (b) a tensão normal não supere o limite de tração de 20 MPa, e o limite de compressão de 100 MPa. Exemplo 3.6. Tensões principais • Sabendo que houve ruptura por tração no plano indicado, determinar o valor de τxy, e a resistência à tração do material. 3.4. Máxima tensão de cisalhamento • Variação da tensão cisalhante com o plano de corte • Valores extremos • Ângulos correspondentes (relação com os planos principais) • Tensão normal nos planos com cisalhamento máximo • Valor máximo em função das tensões principais Exemplo 3.7. Máximo cisalhamento • Para o EPT do Exemplo 3.1, determinar: • (a) a máxima tensão de cisalhamento no plano • (b) direções correspondentes • (c) o estado completo nessas direções x' x y x y / 2 x cos2y sen2 xy tan 22s 2 x'y' x y max min θ (graus) 2 xy sen2 xycos2 x y xy 2 σθ 2 τθ 2 -18,43 20,00 50,00 71,57 20,00 -50,00 Exemplo 3.8. Máximo cisalhamento • Para o EPT abaixo, determinar o intervalo de valores possíveis para “p” de forma que: • (a) o cisalhamento não supere, em módulo, o valor de 40 MPa; • (b) o material não plastifique de acordo com o critério de von Mises (σesc = 250 MPa) VM 12 22 12 e Exemplo 3.9. Direções extremas • Qual o valor da tensão σX que deve ser aplicada ao estado plano da figura abaixo para que: • (a) a direção do plano inclinado seja uma das direções principais? • (b) a direção do plano inclinado seja uma das direções correspondentes ao máximo cisalhamento no plano? 3.5. Círculo de Mohr no caso plano • Método de solução gráfica • Forma alternativa para as fórmulas de transformação de tensão • Equação de um círculo • Componentes de tensão x' x y 2 x'y' • Construção do círculo de Mohr • Ângulo θ no círculo • Valores extremos (direções) x y 2 x y 2 cos2 xysen2 sen2 xycos2 m acos2 bsen2 asen2 bcos2 Exemplo 3.10. Círculo de Mohr • Traçar o círculo de Mohr para os estados planos abaixo. 1 70 2 30 p1 26, 6º p2 116, 6º p1 10,9º p2 79,1º max 80,8 max 50 s1 18, 4º 1 95,8 2 65,8 s2 71,6º s1 34,1º s2 124,1º Exemplo 3.11. Círculo de Mohr • Resolver o Exemplo 3.1 com o Círculo de Mohr. • “Para o EPT abaixo, determinar: • (a) as componentes planas de tensão • (b) as componentes de tensão num plano rotacionado em 40º a partir da horizontal no sentido anti-horário • (c) o estado de tensão completo rotacionando o sistema em 70º no sentido horário.” Exemplo 3.11. Círculo de Mohr 50º 130º 24,6MPa 50º 130º 22,6MPa Exemplo 3.11. Círculo de Mohr θ (graus) σθ τθ -70 -28,69 -11,36 20 68,69 11,36 110 -28,69 -11,36 200 68,69 11,36 Exemplo 3.12. Círculo de Mohr • Traçar o círculo de Mohr para os seguintes estados planos: • (a) uniaxial • (b) cisalhamento puro • (c) pressão hidrostática 3.6. Tensão triaxial • Estado geral (3D) de tensão • Estado triaxial de tensão • Círculo de Mohr • Tensão de cisalhamento máxima absoluta Exemplo 3.13. Cisalhamento máximo absoluto • Determinar a tensão cisalhante máxima absoluta para os estados planos abaixo. Exemplo 3.14. Cisalhamento máximo absoluto • Determinar a tensão cisalhante máxima absoluta para o estado de tensão abaixo, sabendo que σZ = -20 MPa. 3.7. Módulo Elástico Transversal • Elemento submetido a cisalhamento puro • Gráfico tensão versus deformação • Lei de Hooke para cisalhamento (τ < τLP) Exemplo 3.15. Módulo Elástico Transversal • O bloco retangular possui módulo G = 90000 lb/in², e está conectado a duas placas rígidas horizontais. Se a placa superior sofre um deslocamento de 0,04 in., determinar: (a) distorção média no plano xy; (b) força P aplicada na placa superior. Exemplo 3.16. Deslocamento por cisalhamento • Calcular o deslocamento vertical total do ponto E considerando a deformação por corte simples nos pinos A, B, C e D. • Dados (Ex. 2.8): NAB = 0,6875 kip; NCD = 0,3125 kip; ΔLAB = 0,0181 in.; ΔLCD = 0,0150 in. • Dados dos pinos: L = 0,5 in.; d = 3/8 in.; G = 11000 ksi (aço). 3.8. Coeficiente de Poisson • Barra sob carga axial • Relação entre as deformações • Siméon Denis Poisson (1781–1840) • Unidade • Deformação em termos da tensão Exemplo 3.17. Coeficiente de Poisson • A barra cilíndrica sofre as variações de comprimento e diâmetro mostradas na figura devidas à carga de 12 kN. Determinar o módulo elástico de Young e o coeficiente de Poisson do material. Exemplo 3.18. Coeficiente de Poisson • Determinar a máxima carga que pode ser aplicada em A se a variação do diâmetro não pode exceder 0.001 in. • Trecho AB: aço (E = 29 106 psi; ν = 0,30). • Trecho BC: alumínio (E = 10,6 106 psi; ν = 0,32). 3.9. Estado plano de deformação • Estado de deformação geral (3D) • Estado plano de deformação (EPD) • Exemplos de aplicação do EPD 3.9. Estado plano de deformação • Transformação no EPD 3.9. Estado plano de deformação • Deformações principais • Distorção máxima • Círculo de Mohr 1,2 x y 2 x y xy 2 2 2 xy 2 2 x y xy tan 2p R x y 2 2 x y 2 2 C xy x y xy 2 2 2 2 max 2 tan 2s x y xy Exemplo 3.19. Estado plano de deformação • Para o EPD abaixo, determinar: • (a) componentes planas de deformação; • (b) direções e deformações principais; • (c) máxima distorção no plano e direções correspondentes; • (d) deformações na diagonal da placa.