 
                                Francos Professor Romildo Tavares Surgimento do Reino Franco  No Século V, os Francos ocuparam a região da Gália (Atual França).  A diferença deles para os outros povos bárbaros foi justamente a sólida estrutura política que ajudou na expansão.  Algumas dinastias se destacaram. A primeira foi a Merovíngia. Foi nesta que começou a expansão do império Franco. Surgimento do Reino Franco  Clóvis (482 – 511), converteu-se para o cristianismo promoveu uma aliança com a Igreja Católica.  O batismo de Clóvis teve consequências incalculáveis para os destinos da Igreja e da França.  Clóvis, católico, foi considerado desde então o chefe do catolicismo. Surgimento do Reino Franco  Após sua morte, em 511, o Reino franco foi dividido entre os seus quatros filhos, conhecidos como reis indolentes (preguiçosos) Surgimento do Reino Franco  Os descendentes de Clóvis instituíram o Major Domus (Prefeito do Palácio)  Destaque para:  Carlos Martel (Vencedor da Batalha de Poitiers – 732) contra o expansionismo muçulmano. Surgimento do Reino Franco Batalha de Poitiers - 732 Surgimento do Reino Franco  Pepino, o Breve:  Foi coroado rei ao destituir do poder o último rei indolente (Childerico) – Inicio da Dinastia carolíngia.  Derrotou ao Lombardos (Itália Central) e presenteou à Igreja Católica (“Patrimônio de São Pedro) Surgimento do Reino Franco Carlos Magno Surgimento do Reino Franco  Dinastia Carolíngia – Carlos Magno (filho de Pepino, o Breve) foi coroado Rei com o apoio da igreja católica.  Estabeleceu uma igualdade entre O Papa e o Imperador.  Desenvolveu um processo expansionista Surgimento do Reino Franco  Ajudou a igreja católica a cristianizar aos Saxões(povo bárbaro).  Montou um império a serviço da igreja católica. Surgimento do Reino Franco  Após sua morte, foi substituído por Luís, o Piedoso.  Enfrentou problemas internos, distúrbios monetários e grande diversidade sociocultural Tratado de Verdun  Dividiu o Império Franco entre os filhos de Luís, o Piedoso:  Carlos, o Calvo – parte Ocidental.  Lotário – parte Central.  Luís, o Germânico – parte Oriental. Visão Geral  Uma crise de produção abateu-se pela Europa Ocidental e tornou a economia da época basicamente agrária. O grande latifúndio passou a ser autossuficiente.  A terra era fértil, mas os instrumentos eram rudimentares para a produção.  A grande propriedade estava centrada na mão dos reis, nobres e igreja. Herança Germânica  Comitatus: relação de fidelidade entre o chefe militar e os guerreiro. Originou a suserania e a vassalagem.  Beneficium: doação em vida concedida pelo senhor – uso da terra. Herança Romana Colonato: Prática para fixar o homem e terra. Terra para tirar o sustento e obrigação de pagamento de tributos. Precarium: Pequeno proprietário doava a terra ao grande proprietário e ganhava o direito de trabalhar na mesma. Feudalismo  No Feudalismo, um feudo é a terra outorgada por um suserano ao vassalo, em troca de fidelidade e ajuda militar.. Essa prática desenvolveu-se na Idade Média, após o colapso do Império Romano e foi a base para o estabelecimento de uma aristocracia fundiária. Características  Descentralização política: O rei era uma figura decorativa, pois quem efetivamente mandava no feudo era o senhor feudal.  Economia agrária: as relações sociais de produção se desenvolveram em torno da terra, porque repousavam sobre uma economia predominantemente agrícola.  Visão religiosa: Deus era a medida de todas as coisas. Predominância do Teocentrismo. Característica  Regime de Servidão: os camponeses, em sua maioria servos, estavam proibidos de abandonar os feudos; usavam a terra e pagavam taxas aos senhores feudais.  Ruralização da sociedade: as cidades se despovoaram. A vida rural era predominante.  Vínculos pessoais: o servo estava sujeito a um senhor feudal, que, por sua vez, seria vassalo de outro senhor feudal superior. Por último, estava o monarca. Sociedade Feudal  Rei  Sr. Feudal/Clero  Servos: camponeses, artesão e vilões Visão Geral do Feudo Impostos  Corveia – O servo trabalhava nas terras do Sr. Feudal de 2 a 3 vezes por semana sem remuneração.  Talha – 50% do produzido era entregue pelo servo ao Sr. Feudal. Composição do Feudo  Manso Senhorial: Melhores terra agricultáveis; abrigava o castelo, a fornalha e o moinho.  Manso Servil: Terras cedidas aos servos para retirar o sustento e pagar os tributos.  Manso Comunal: Incluíam o bosque, o pasto e a floresta. Impostos Banalidade – O servo pagava para poder usar os instrumentos do Feudo (forno/moinho). Albergagem – O servo era obrigado a alimentar e hospedar o Sr. Feudal quando este estivesse em viagem. Impostos  Capitação – pagamento por cada cidadão vivo.  Formariage – imposto do casamento entre servos.  Mão-Morta – pago para a transmissão da terra entre um servo morte e seus filhos. Impostos  Taxa de Justiça – pago para que a justiça fosse aplicada (julgamento).  Tostão de Pedro – pago para a manutenção da igreja. Organização Política Suserano  Aquele que doa a terra. Obrigações do Suserano  Assegurar proteção militar aos vassalos.  Prestar assistência judiciária. Organização Política Vassalo Aquele que recebe a terra. Obrigações do Vassalo Prestar serviço militar. Pagar taxas. Comparecer ao tribunal do Senhor. Cerimonia de Enfeudação Senhores e Servos