Aula 03 Localizada na península itálica, a região do Lácio (daí o nome ldo povo “latino”), a cidade de Roma foi fundada em 753 a.C. Origem histórica: Formada pela mscigenação de povos latinos, sabinos e etruscos. Origem Lendária: Relatada pelo historiador Tito Lívio. Rômulo e Remo, após viverem como pastores, fundam a cidade. Quando pequenos, ao serem atiradas no Rio Tibre são salvos e cuidados por uma Loba, que se torna símbolo de Roma. • Período Monárquico (753 – 509 a.C.) Poucas fontes, estudos baseados em lendas e narrativas. Surgimento da propriedade privada e formação de uma aristocracia = patrícios. O restante da população constituía a plebe (sem direitos, sem terras). Além destas classes, havia também os escravos e os clientes = indivíduos que, buscando proteção das famílias patrícias, prestavam serviços. *Sociedade Patriarcal! 509 a.C.: Golpe da aristocracia contra o rei Tarquínio. • Período Republicano (509 – 27 a.C.) Senado = maior orgão de poder (questões adm., econômicas e militares) Assembleias (Curiata e Centuriata) = votavam as leis Magistrados = poder executivo. Cônsul, Pretor, Questor, Censor, Edil e ... um ditador! Em momentos de crise, teria poder absoluto durante 6 meses com o objetivo de retornar à ordem. Qual era a diferença entre a Democracia Grega e a República Romana? A República foi pensada para uma administração eficiente, não havendo, por ex., a ideia de cidadão. Resultado = Marginalização dos plebeus! Isto gerou uma série de revoltas e reivindicações por participação no Senado, sendo criados os cargo sde tribunos da plebe, a Assembleia da Plebe e leis favoráveis a esta classe. • Lei das 12 Tábuas: 1º código escrito de leis. • Lei Canuleia: permitia o casamento entre diferentes grupos. • Lei Licínea: abolição da escravidão por dívidas, além de criar a figura do cônsul plebeu. Processo de expansão territorial, o Mare Nostrum • Guerras Púnicas ( 264 – 146 a.C.): interesse por Cartago, maior potência comercial do Mediterrâneo. Consequências: Conquista de terras (formação de latifundios); Escravos; Êxodo Rural; Colonialismo (impostos); Novos grupos sociais (comerciantes e militares enriquecidos pelas guerras). ...Porém, empobrecimento dos plebeus > Necessidade de Reformas! • Irmãos Graco: Tribunos da plebe. Tibério propõe uma reforma agrária, porém é assassinado. Já, Caio, institui a Lei Frumentária (trigo e pão a preço subsidiados). Perseguido, pede para seu escravo matá-lo. Momento de crise política e disputa por lideranças. 1º Triunvirato (60 a.C – 44 a.C.) César + Pompeu + Crasso. César prevalece = popular, tornou-se ditador de Roma, reestabeleceu a paz política, fez campanha no Egito, criou o calendário juliano, distribuiu terras aos soldados e empregos aos homens livres. Assassinado em uma conspiração em 44 a.C. Até tu, Brutus? 2º Triunvirato: Lépido + Marco Antônio + Otávio Augusto. Divisão entre os territórios romanos. Marco Antônio, senhor do Oriente aproxima-se de Cleópatra. Disputa o Egito com Otávio, que sai vencedor, acumula títulos e cargos e torna-se o 1º Imperador de Roma. Período Imperial ( 27 a.C. – 476 d.C.): Otávio recebeu diversos títulos do Senado, como princeps senatus, pontifice maximus, imperator e augustus (culto ao imperador). No início, governou como se fosse uma República, mas com este acúmulo de poderes, transformou Roma em um Império. Alto Império (27 a.C. – 235 d.C.): Apogeu romano. Século de Ouro: Organização da adm, do exércto, Guarda Pretoriana, império em 54 províncias. Pax Romana = Estabilização das fronteiras e das tensões sociais > Política do pão e circo. Sucessão de imperadores das dinastias Juliana, Antonina e Baixo Império (235 – 476): Estagnação da Expansão > Crise do Severa. escravismo (escassez de mão-deobras e aumento dos impostos); Crise Financeira; Tensão entre militares; Lei do Colonato e êxodo urbano; Cristianismo. Há controvérsias! Será que gerou mesmo a ruína do Império Romano? • Contestação ao título de augustus: culto ao imperador. • Oposição aos cultos pagão romanos e perseguição aos cristãos. • Salvação para todos Apesar de crescente, até o século IV a.C., o cristianismo possuía cerca de 7% de adeptos na população romana. Porém, vale lembrar que a religião (forma de obter controle e monopólio sobre a população) foi usada dentre as medidas para “salvar” o Império de seu fim: - 284: Diocleciano institui a Tetrarquia - 313: Através do Edito de Milão, Constantino concedeu liberdade de culto aos cristãos. - 380: Teodósio torna a religião cristã oficial com o Edito de Tessalônica. - 395: Império Romano dividido entre Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente Por que o Império foi dividido? Dinâmicas distintas no lado Ocidental e no Oriental. O último, com capital em Constantinopla enfrentou a crise. O primeiro não resistiu. Fragilizado, foi invadido pelos bárbaros* (hunos, visigodos, vândalos, suevos, alanos e hérulos), atraídos pelas terras férteis. 476 = Os hérulos derrubam Rômulo Augusto, último imperador.