NATURALISMO CONTEXTO HISTÓRICO SÉCULO XIX: Novas concepções a respeito do homem e da vida em sociedade; Estudos da Biologia, Psicologia e Sociologia em alta; Análises do comportamento humano e social, apontando saídas e soluções. O homem é encarado como produto biológico passando a agir de acordo com seus instintos, chegando a ser comparado com os animais (zoomorfização). SURGIMENTO França, em 1870, com a publicação da obra “Germinal” de Émile Zola. O livro fala das péssimas condições de vida dos trabalhadores das minas de carvão na França do século XIX. NO BRASIL Aqui no Brasil, os escritores naturalistas ocuparam-se, principalmente, com os temas mais obscuros da alma humana (patológicos) Não abordaram: Abolição da Escravatura e a República. CARACTERÍSTICAS DO NATURALISMO Cientificismo exagerado que transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências; Descrições minuciosas e linguagem simples; Preferência por temas patológicos como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais etc. Ao analisar os problemas sociais, o naturalista mostra uma vontade de reformar a sociedade. PRINCIPAIS AUTORES Aluísio Azevedo O Mulato (obra inicial/1881) – aborda temas como o puritanismo sexual, o anticlericalismo e o racismo. O Cortiço (mais marcante) - obra repleta de personagens marginalizados vivendo em um cortiço. PRINCIPAIS AUTORES Inglês de Souza Em 1891, publicou O Missionário, obra que aborda a influência do meio sobre o individuo. Adolfo Caminha Publicou as obras A Normalista, em 1892 e O bom crioulo, em 1895 que falam sobre desvios sexuais e mais especificamente, o homossexualismo em O bom crioulo. A ficção regionalista (iniciada no Romantismo) teve continuidade durante o naturalismo. As principais obras regionalistas são: Luzia-Homem de Domingos Olímpio. Dona Guidinha do poço de Manuel de Oliveira Paiva.