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DROGAS
Definição
História
Influência das drogas no
cérebro
Sintomas
DROGAS: DEFINIÇÃO
• [Do fr. drogue, de origem: controversa.]
• Med. Qualquer substância que possa ser
empregada, no homem ou em outros
animais, com fim de diagnóstico, de
tratamento ou de profilaxia de doença.
• Substância entorpecente, alucinógena,
excitante, etc., como, p. ex., a maconha, o
haxixe, a cocaína, ministrada por via oral,
ou outras, geralmente com o fito de que o
usuário passe, primariamente e em
caráter transitório, a um estado psíquico
que lhe pareça agradável
• Fig. Coisa de pouco valor.
DROGAS: DEFINIÇÃO
• Atualmente, outra definição bastante
utilizada nos meios acadêmicos, refere-se
a drogas psicotrópicas ou psicoativas, que
se define como qualquer substancia capaz
de afetar os processos mentais
(pensamento, memória e percepção).
• O termo psicotrópico significa atração pelo
psiquismo, e drogas psicotrópicas, são
aquelas que atuam sobre nosso cérebro,
alterando de alguma maneira nosso
psiquismo.(2)
DROGAS: DEFINIÇÃO
• Segundo a definição da Organização Mundial
de Saúde – OMS, de 1981, que é utilizada até
os dias atuais, droga é qualquer substância
que, não sendo produzida pelo organismo,
tem a propriedade de atuar sobre um ou mais
de seus sistemas, produzindo alterações em
seu funcionamento. (2)
• As drogas psicoativas são substâncias naturais
ou sintéticas que ao serem penetradas no
organismo humano, independente da forma
(ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela
pele), entram na corrente sanguínea e
atingem o cérebro, alterando todo seu
equilíbrio, podendo levar o usuário a reações
agressivas. (5)
DROGAS
O consumo de
drogas não
para de
progredir,
assumindo
diferentes
características.
DROGAS: DEFINIÇÃO
Fontes de prazer, de inspiração, de misticismo
e de cura, as drogas foram acompanhando o
Homem ao longo dos tempos, tornando-se,
atualmente num grave problema que agita e
alarma as sociedades. (3)
HISTÓRIA
• Além da água, do leite e do mel, o vinho é
certamente a bebida mais importante das
civilizações mediterrânicas e depois, por
extensão, da cristandade.
• Outras substâncias, chamadas de
“alucinógenas”, como cogumelos boreais,
cactos americanos, cipós e folhas
amazônicas, também têm usos sagrados,
xamânicos ou iniciáticos na tradição
mestiça da América (teonanactl, peiote,
ayahuasca).
HISTÓRIA
• Os vinhos, as cervejas e todos os fermentados
alcoólicos, assim como muitas plantas, entre
as quais a papoula, o cânhamo, o chá, o café, a
coca, o guaraná e centenas de outras drogas
vegetais psicoativas representaram na história
da humanidade diversos papéis todos com
profunda relevância, pois alguns foram os
grandes analgésicos, os inimigos da dor, física
e espiritual, os grandes aliados do sono
tranquilo, mas outros também, com usos
opostos, os estimulantes e provedores de
energias para a caça, o combate e a resistência
cotidiana aos males e incômodos da vida.
HISTÓRIA
• A filosofia grega, em geral, considerou o vinho uma
grande realização cultural humana cujo uso permitia
conhecer melhor a si mesmo, servindo assim como um
instrumento de educação dos cidadãos.
• Para os gregos antigos, as drogas não eram boas ou más,
legais ou ilegais, leves ou pesadas, mas antes
substâncias cuja ação, como remédio ou como veneno,
dependia da dose e da forma do seu uso. (3)
HISTÓRIA
• O judaísmo, por sua vez, não só vê no
vinho um alimento e um remédio, como o
sacraliza, usando-o como um dos
instrumentos de devoção.
HISTÓRIA
• O cristianismo vai mais além e
encarna no vinho a própria
divindade.
HISTÓRIA
A ERA VITORIANA: ESPARTILHOS E
MORFINA
• No fim do século XIX, os
entorpecentes, como a morfina,
podiam ser encontrados em
muitos tônicos e medicamentos
usados para várias doenças.
• Como resultado, foram tantas as
mulheres de meia idade que
ficaram viciadas nos
entorpecentes que o vício na
droga foi visto como um
problema feminino, além da
síndrome pré-menstrual e da
menopausa [fonte: Keire]. (6)
HISTÓRIA
• Embora tenhamos nos aprofundado no estudo do
vício, ele ainda é um conceito relativamente novo.
• Durante algumas centenas de anos, e durante
séculos antes disso, a visão geral em relação ao
álcool era de que as pessoas simplesmente
queriam consumir vez por outra a bebida, e não
por uma necessidade interna ou externa [fonte:
Levine].
• Mas como surgiram relatos e confissões de pessoas
que tinham um desejo irresistível de consumir
álcool e drogas (uma vez que se tornaram mais
acessíveis), nossa ideia sobre algumas substâncias
mudou, e acabamos desenvolvendo o conceito do
vício. (6)
HISTÓRIA
• Acreditava-se originalmente que certas
substâncias, como o álcool e, posteriormente,
o ópio, tinham propriedades viciantes, o que
significa que seu conteúdo era considerado o
culpado. Essa idéia logo mudou, e o vício
passou a fazer parte do caráter do viciado. A
dependência de drogas e álcool era vista
como uma falha da personalidade - que a
pessoa não conseguia se comportar.
Posteriormente, o vício passou a ser visto
como algo de que a pessoa sofria, como uma
doença.(6)
O QUE LEVA UMA PESSOA A
FICAR VICIADO EM DROGAS?
• Ficamos viciados em uma substância ou
atividade pela mesma razão que nos fez
experimentá-la: porque gostamos do modo
como ela nos faz sentir.
• E embora muitas pessoas possam
experimentar uma droga, tomar uma
bebida ou comer um biscoito e nunca
ficarem dependentes, praticamente todos
nós temos a capacidade de ficar viciados.
• Os usuários cruzam uma barreira e passam
por uma transição até chegarem ao vício.
O QUE LEVA UMA PESSOA A
USAR DROGAS?
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Curiosidade
Influência de amigos (mais comum)
Vontade
Desejo de fuga (principalmente de problemas
familiares)
Coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de
tais substâncias não tomaria)
Dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações
difíceis,
Hábito, dependência (comum)
Rituais
Busca por sensações de prazer
Tornar (-se) calmo, servir de estimulantes,
Facilidades de acesso e obtenção e etc. (5)
OS GENES QUE VICIAM
• Os geneticistas isolaram alguns genes e
hormônios que estão relacionados a
tipos específicos de vício. Os cientistas
esperam que, estudando essas
diferenças, sejam capazes de curar
totalmente os vícios, algum dia.
• Gene receptor Htr1b: os ratos que não
possuem esse gene gostam mais de
álcool e cocaína do que os ratos que os
têm.
• Gene receptor Cnr1: os ratos sem ele
não respondem muito bem à morfina.
• Gene ALDH*2: os seres humanos com
duas cópias desse gene apresentam
menos probabilidade de desenvolver o
alcoolismo.
• Neuropeptídeo Y: baixos níveis desse
hormônio foram associados ao desejo
de álcool nos ratos.
[fonte: University of Utah] (6)
O QUE CONSTITUI O VÍCIO?
• Através de um amplo estudo sobre viciados e
como eles funcionam, a ciência limitou os
comportamentos e traços que sejam sintomas
de vício.
• Tais sintomas são divididos em dois tipos:
– Físicos
– Comportamentais
(6)
SINTOMAS FÍSICOS
Em um viciado,a tolerância por uma substância
AUMENTARÁ (o que significa que ele precisará de mais
substância para ficar "extasiado"), ou
DIMINUIRÁ (significando que será necessário uma
quantidade menor da substância).
A pessoa também apresentará sintomas de
desabituação quando deixar de usar a
substância.
SINTOMAS FÍSICOS
Transpiração
Tremores das mãos
Problemas para
dormir
Náusea
Agitação física
Ansiedade
Alucinações
Ataques
SINTOMAS FÍSICOS
• Ou o viciado usará uma
quantidade maior da
substância (ou outra
substância) para diminuir ou
eliminar esses sintomas.
SINTOMAS COMPORTAMENTAIS
A pessoa viciada provavelmente terá um histórico de
ter tentado parar de usar a substância (ou mudar o
comportamento) sem muito sucesso.
Ela também usará uma quantidade maior da
substância ou a usará por mais tempo do que
pretendia, além de perder muito tempo obtendo-a,
usando-a e se recuperando dela.
Outro sintoma é que você deixa de fazer atividades
que um dia lhe deram prazer (como caminhar no
parque), ou que são de sua responsabilidade (como ir
à escola ou ao trabalho).
Por último, a pessoa viciada continuará usando a
substância ou ocupando-se da atividade mesmo
sabendo que isso está lhe causando impacto
negativo.
INFLUÊNCIA DAS DROGAS NO CÉREBRO
A dopamina, neurotransmissor responsável pela
sensação de prazer, é transportada de um neurônio a
outro através de sinapses entre ambos. (1)
Quando a dopamina é eliminada na sinapse por um
neurônio, o neurônio seguinte é capaz de reconhecê-la
através de receptores especiais. Após o reconhecimento,
a dopamina é recapturada pelo neurônio que a eliminou.
(2)
INFLUÊNCIA DAS DROGAS NO CÉREBRO
A cocaína entra nesse sistema impedindo que a
dopamina retorne ao neurônio que a eliminou.
Esse neurotransmissor, portanto, permanece na
sinapse “passando a informação” de prazer e
euforia, sem cessar. (2)
INFLUÊNCIA DAS DROGAS NO CÉREBRO
O uso prolongado da cocaína pode fazer com que o
cérebro se adapte a ela, de forma que ele começa a
depender desta substância para funcionar
normalmente diminuindo os níveis de dopamina no
neurônio.
Caso o indivíduo parar de usar cocaína, já não existe
dopamina suficiente nas sinapses e então ele
experimenta o oposto do prazer - fadiga, depressão
e humor alterado.
INFLUÊNCIA DAS DROGAS NO CÉREBRO
A maconha age como um neurotransmissor, fixando-se
aos receptores de dopamina e provocando sua liberação no
cérebro . (4)
A sensação de relaxamento provocada devida ao THC
(tetraidrocanabinol). Mas, ao lado disso, também traz
efeitos colaterais perigosos.
Essa substância passa
rapidamente da corrente
sanguínea ao cérebro e
fixa-se aos receptores
canabinóides,
distribuídos em diversas
regiões, incluindo a área
responsável pela
memória. (3)
COMO FUNCIONA A REABILITAÇÃO
A palavra "REABILITAÇÃO" já se tornou conhecida em todos os
lugares.
Embora possa significar várias coisas, normalmente se refere a
um centro ou programa no qual uma pessoa pode encontrar
tratamento para seu vício.
Apesar de ter ficado tão incrustrada em nosso consciente
coletivo como um subproduto natural do modo de vida tão
bom em criar vícios da sociedade ocidental, o conceito da
reabilitação é relativamente novo.
Antes da década de 80, qualquer um que procurasse ajuda
para vício de álcool ou drogas era mandado para um hospício,
um hospital psiquiátrico ou um hospital tradicional. É só se
lembrar da personagem de Patty Duke em "O vale das
bonecas" ou de Winona Ryder em "Garota, interrompida".(6)
COMO FUNCIONA A REABILITAÇÃO
Nos anos 80, os centros de reabilitação separaram-se de suas
bases psiquiátricas para englobar diversas formas de
tratamento.
Isso ocorreu, em parte, por causa de uma alteração na
percepção do que era o vício.
Em vez de declarar uma substância como causa do vício (com
suas propriedades viciantes) ou de acreditar que o vício era
falta de força de vontade, o vício em si passou a ser visto
como uma doença.
O que não mudou, porém, foi o propósito dos centros de
reabilitação: arranjar um local de conforto e descanso em que
um viciado pode "eliminar o hábito". (6)
COMO FUNCIONA A REABILITAÇÃO
Amy Winehouse, a cantora
inglesa famosa por seu
primeiro single americano
"Rehab" (que incluía a letra
"Estão tentando me fazer ir
à reabilitação / Eu disse
não, não, não") acabou
dizendo "sim" para várias
estadas de curta temporada
após ver a morte de perto
em razão de uma overdose
de heroína, cocaína,
ketamina (um
tranqüilizante para cavalos)
e ecstasy. [fonte: Daily Mail].
DADOS BIBLIOGRÁFICOS
• (1) http://revistaescola.abril.com.br/ensinomedio/alerte-turma-fotos-escancaram-efeito-drogas431797.shtml. Em 03/08/2013, 16:47.
• (2)
http://crv.educacao.mg.gov.br/aveonline40/banco_obj
etos_crv/Drogas_e_sistema_nervoso.pdf. Em
03/08/2013, 17:16.
• (3) Nunes, Laura M.e Jolluskin, Glória. O Uso de
Drogas: Breve análise Histórica e Social. (Artigo: UFP Portugual)
• (4) http://saude.hsw.uol.com.br/vicio1.htm. Em
03/08/2013, 18:23.
• (5) http://www.brasilescola.com/drogas/. Em
03/08/2013, 18:39.
• (6) http://saude.hsw.uol.com.br/vicio.htm. Em
03/08/2013, 18:52.
Muito obrigado!
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