Filosofia – 2º ano: A ciência na Idade Média 26/04/2017 A ciência na Idade Média Contextualização: Queda do Império Romano do Ocidente (476) Cultura greco-romana em crise > Religião como elemento agregador e Igreja como instituição mais importante > Escolástica (de IX até XVI – posterior à Patrística). Forma de pensar: Escolástica > Ciência (modo de conhecer a realidade): caráter teórico, contemplativo, não-prático, nãoempírico. Exceções e rupturas: “As questões religiosas afastavam os filósofos das discussões referentes à natureza, mas algumas posições divergentes indicam pontos de ruptura que (...) A ciência na Idade Média Exceções e rupturas: (...) prenunciam de certo modo a crise do modelo científico medieval. Essas divergências podem ser compreendidas pelo renascimento das cidades e pela expansão do comércio: a economia capitalista emergente iria necessitar de outro saber, mais prático e menos contemplativo” (Livro didático, p. 361). Pensadores em divergência: Perseguidos, mas estimulando outras formas de pensar, estabelecendo as bases da ciência moderna. Alquimia: experimentos que constituíram o prelúdio da Química. A ciência na Idade Média Filosofia árabe: Renascimento cultural árabe (século VIII) em Bagdá > desenvolvimento da Filosofia com traduções de Platão e Aristóteles. Destaque: Averróis (século XII), desenvolvendo o aristotelismo e propondo a mentalidade aberta em relação à ciência e a sociedade laicizada. Escola de Oxford: Robert Grosseteste e Roger Bacon incentivando, a partir da filosofia de Aristóteles (então retomada), a mentalidade científica e experimental. Crise da Escolástica e pensadores pré-renascentistas: Escolástica medieval padecia com o autoritarismo cultural (...) A ciência na Idade Média Crise da Escolástica e pensadores pré-renascentistas: (...) e o princípio da autoridade. Tem início o processo de “laicização”, isto é, uma orientação não-religiosa. Pensadores pré-renascentistas: em fins da Idade Média, elaboraram algumas ideias que foram desenvolvidas e aprofundadas no Renascimento. Guilherme de Ockham (1300-1349): valorizava a experiência e o conhecimento dos seres individuais (recusa dos universais). Também valorizava a separação entre fé e razão. A ciência na Idade Média Com relação ao agostinismo político, desenvolvido por pensadores ligados à Igreja, que colocava o poder espiritual acima do poder temporal, alguns pensadores propuseram a valorização do segundo: Os italianos Dante Alighieri (1265-1321) e Marsílio de Pádua (1275-1342). Marsílio chegou a afirmar que era a Igreja que deveria se submeter ao Estado, o que é uma construção do povo.