Profilaxia de patologias estruturais Carlos E.N. Mazzilli Recuperação estrutural Sintomatologia Diagnóstico de patologia Terapia Certificação da Reabilitação Profilaxia Estudos de caso Caso1 (edifício residencial): falta de rigidez no plano horizontal (patologia de projeto/concepção) produziu fissuração progressiva com risco de colapso Caso 2 (piso de shopping centre): “excesso de rigidez” do contrapiso (patologia de projeto/construção; influência das propriedades mecânicas) modificou comportamento estrutural projetado e produziu flechas não previstas e fissuração Estudos de caso Caso 3 (galeria sob aterro): rigidez heterogênea do solo de fundação (patologia de execução) provocou recalques diferenciais, os quais produziram ruína por esmagamento nas paredes e por ruptura a tração decorrente de flexão no encontro entre a face inferior da laje de cobertura e a interna da parede (visível) Estudos de caso Caso 4 (cobertura de estádio): corrosão de tirantes (patologia de manutenção) provocou o colapso progressivo da cobertura Caso 5 (edifício residencial): diferença de rigidez das fundações (patologia de projeto/ modelagem de parâmetros geotécnicos) de pilares em estacas e parede diafragma produziu ruptura de elementos estruturais Estudos de caso Em todos estes casos os carregamentos eram estáticos e, à exceção do segundo, a terapia envolveu reforço (enrijecimento) da estrutura Em todos estes casos, à exceção do segundo, a reabilitação da estrutura foi certificada com a monitoração da estrutura em condições normais de utilização (provas de carga poderiam fazer parte da certificação) Estudos de caso Para todos estes casos, recomendase que a profilaxia inclua inspeções regulares Em obras mais complexas, pode ser recomendável monitoração contínua Se houver exposição a meio física ou quimicamente agressivo, recomenda-se a proteção dos materiais e elementos estruturais Patologias dinâmicas Vibrações de grande amplitude podem causar desconforto para o usuário, prejuízo para uso e operação, fadiga e ruína para a estrutura Estádios: público Edifícios altos e torres: vento Pontes: tráfego, vento Estruturas oceânicas: vento, ondas Edifícios industriais: máquinas Estruturas em geral: terremoto Profilaxia Controle passivo: amortecedores & tuned-mass dampers (TMD’s) Controle ativo: volantes & “pêndulos” & atuadores com fonte externa de energia introduzem “reação dinâmica”, calibrada em função da resposta da estrutura (feed-back control systems & feedforward control systems) Profilaxia Tendões ativos (Préumont) Profilaxia Controle passivo: amortecedores D 1 =0 D 1 1 2 c 2m 2 > 1 1 ~1 Profilaxia Controle passivo: TMD’s www.gmi.edu/~drussell/Demos.html f.left=0.67 fmiddle=1 fright=1.3 Profilaxia Controle passivo: TMD’s www.gmi.edu/~drussell/Demos.html Profilaxia Controle passivo: TMD’s A1 c1 k1 m1 p1sen t x1 c2 k2 m2 ~1 ~1 A2 x2 London Millenium Bridge www.arup.com/MilleniumBridge/ www2.eng.cam.ac.uk/~den/ICSV9_06.htm www2.eng.cam.ac.uk/~den/ICSV9_04.htm London Millenium Bridge London Millenium Bridge London Millenium Bridge London Millenium Bridge Modelagem da força lateral por pessoa: sincronização com movimento lateral do tabuleiro f x Força lateral para N pessoas F Nx London Millenium Bridge mx cx kx Nx mx (c N ) x kx 0 ceq c N N c Instabilidade causada por vibrações autoinduzidas London Millenium Bridge London Millenium Bridge Terapia: introdução de 34 amortecedores viscosos lineares (taxa de amortecimento equivalente de aproximadamente 20%) London Millenium Bridge Terapia: Introdução de 50 TMD’s (na vertical London Millenium Bridge