República Velha - Ιστορία | Uma sociedade que não conhece seu

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República Velha
 Consolidação da República oligárquica.
 Governo de transição – República da Espada 
Governos civis  estabelecimento pleno da
oligarquia com Campos Sales (1898).
 O governo de prudente se caracteriza pela
intranqüilidade. Revolução federalista (RG) e os
militares que rondam o poder, através dos políticos
florianistas.
 Sua principal obra: fazer o país retornar à
normalidade, dentro do projeto liberal. Fim da rev.
Federalista, pacificação do país. Anistiou os principais
líderes “maragatos”.(federalistas)
A diplomacia
• Prudente resolveu questões diplomáticas
pendentes desde o império  reatou relações com
Portugal  Floriano havia rompido para agradar os
radicais ‘jacobinos’.
• Recuperou a ilha de Trindade, que havíamos
perdido para a Inglaterra.
• Resolveu as questões de fronteira com a Argentina,
na região das missões, com a contribuição de
Cleveland presidente dos EUA.
• No campo da diplomacia, o primeiro governo civil
da república, foi um avanço para o Brasil.
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A Guerra de Canudos no contexto da república
Canudos foi um grande conflito social,político que
envolveu a população sertaneja do interior do
nordeste.
As causa de Canudos  injusta situação fundiária
do país e total abandono do povo pobre/humilde
desse país.  daí resulta grande tensão social que
explodia em momentos de seca prolongada.
A solução para esse povo era quase sempre a
emigração, apesar da precariedade do transporte e
da comunicação.
Uma outra solução era o banditismo social  o cangaço
Por fim  o misticismo religioso, anulados no plano
material voltavam-se para o espiritual.
A figura emblemática de Conselheiro
• O misticismo precisa de um líder carismático,
messiânico, bom orador, capaz de mobilizar
multidões.  salvação eterna em troca de misérias
terrenas. Antônio Conselheiro era um desses
líderes.
• Percorreu o nordeste fazendo suas pregações.
• Mais que pregações, ajudou. Construiu Igrejas,
reformou, fez vários cemitérios e poços de água.
Aglutinou perto de si uma multidão, inclusive
cangaceiros.
As origens do povo do Bom Jesus do Conselheiro
• A aldeia de Belo Monte e seus moradores:
 “o povo chegava a Canudos por devoção,
curiosidade, moléstia e perseguição da justiça ou
de particulares.”
 “corriam para Canudos os descontentes, os que
se julgavam inseguros: pequenos proprietários
ameaçados pelos grandes, artesãos, vaqueiros,
emigrantes, ex-escravos e numerosos
camponeses, inconformados com a pobreza e o
desamparo.”  Essa era a etnia de canudos.
Belo Monte
• Belo Monte representava a liberdade, uma
alternativa para a tradicional opressão oligárquica.
• Sua existência era vista como uma ameaça pelos
poderosos  “o trabalho nas fazendas estava
desorganizado porque a maioria das famílias estava
sempre pronta para seguir o Conselheiro...”
• O governo da Bahia foi o primeiro a combater a
comunidade mística.
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As críticas de Conselheiro
Comparava a república com o “cão”, isto é, o
demônio. ( casamento civil, eleições, etc.) 
manifestações do Anticristo.
Alta carga tributária cobrada pela república.
Foram quatro expedições para destruir Canudos.
Em 5 de outubro de 1897, Canudos foi finalmente
derrotada.
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A desmoralização do exército
Cai o ultimo foco da oposição ao projeto oligárquico
liberal dos cafeicultores paulistas.
O florianismo está esfacelado, a morte de Floriano
e o fracasso da instituição exército na luta contra
Canudos, provocou o retorno definitivo das tropas e
sua ideologia para os quartéis.
Inicia-se com Campos Sales o grande domínio
oligárquico na política brasileira.
Mentor intelectual da política dos governadores.
O apogeu da ordem oligárquica
• Entre 1898 e 1914, viveu-se o apogeu da ordem
oligárquica no Brasil.
• A expansão do café rumo ao oeste paulista e o
advento da república. A formação de uma nova
aristocracia cafeeira, menos dependente da
escravidão, passou-se a questionar os antigos
mecanismos políticos imperiais.  Daí o advento
da república.
• Esse período da república foi controlado pelos
cafeicultores, e sem as intermediações de outrora.
A crise do café
• Abala fortemente a economia brasileira. 50% das
exportações vinham desse setor.
• Sem o dinheiro do café, o Brasil passa a não honrar
com seus compromissos diante dos bancos
internacionais.
• Observa-se no período uma crescente inflação e
um descontrole nos gastos públicos.
• Justamente quando os cafeicultores chegam ao
poder, o Brasil perde fôlego econômico.
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Combate aos efeitos da crise: funding-loan
Costurado junto aos bancos internacionais por
Campos Sales, um empréstimo “monstro”, 10
milhões de libras esterlinas. (junho de 1898)
Uma moratória para a dívida externa, com o prazo
de 13 anos para o início do pagamento.
O empréstimo vem seguido de algumas obrigações:
 sanear a moeda brasileira
 combate a inflação
Amplia-se a dívida e o prazo na tentativa de
oxigenar a combalida economia brasileira.
O Brasil se torna refém dos bancos, pois entregou
as rendas da alfândega do Rio como garantia da
dívida.
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A economia em Campos Sales
Controle da inflação com o ministro Joaquim
Murtinho.
Combate ao déficit público. Cortes nos gastos do
governo, paralisação quase total das obras públicas
e o desestímulo as indústrias.
Aumento da carga tributária em todas as camadas.
Obteve-se o equilíbrio orçamentário a ponto do
governo incinerar grandes lotes de dinheiro.
Alteração na taxa de câmbio, valorizando o mil-réis
em relação a libra esterlina.
A recessão como conseqüência  grande
desemprego.
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A política de valorização do café.
O Convênio de Taubaté  política de valorização do
café no mercado mundial.
SP,MG e RJ obrigam a nação a comprar toda a
produção excedente do café, para regularizar o
estoque. Oferta e procura no mercado internacional.
A medida seria usada, inclusive, para provocar falta
do produto no mercado internacional.
Os primeiros resultados foram animadores elevação
dos preços no mercado internacional.
 fortalecimento econômico da oligarquia.
A política econômica aprovada em Taubaté, se
mostrou nefasta a economia brasileira como um todo.
Convênio de Taubaté
• O café representava para os cofres públicos,
um alto custo  pago com empréstimo.
• Os estoques excedentes deveriam ser
destruídos.  com dinheiro do povo.
• É a socialização das perdas, não dos lucros.
• O Brasil não possuía monopólio da produção
mundial, ou seja, logo essas medidas voltarse-iam contra o Brasil.
• A medida provocou aumento da
concorrência.
A borracha na economia brasileira
• A demanda por matérias-primas, provocada
pelo aquecimento da economia “global”,
Europa e EUA. Grande crescimento da
indústria.
• O Brasil logo foi chamado para participar
dessa engrenagem, obvio que em um papel
subalterno  fornecedor de matéria-prima.
• A borracha é retirada da seringueira e o
Amazonas possuía sua maior reserva.
• A extração e seu modelo primitivo.
• Grande exploração humana.
A borracha
• Mão-de-obra utilizada  nativos da região e
emigrantes do nordeste.
• Esses trabalhadores moravam em cabanas,
sem qualquer assistência em um trabalho
itinerante na floresta.
• Os seringalistas, proprietários de vários
trechos de floresta ganharam muito dinheiro,
vendendo a borracha para o exterior.
• A borracha provocou uma grande
transformação urbana em Manaus.
A borracha
• Jamais foi uma alternativa ao café.
• Seu caráter foi de um surto  início,apogeu
e decadência em 50 anos.
• A borracha provocou um sério problema
externo com a Bolívia  Questão do Acre.
• O gaúcho Plácido de Castro lidera uma
invasão ao território.
Sociedade: lutas e frustrações
• O governo Rodrigues Alves  tranqüilidade
econômica provocada pelo funding-loan e
prosperidade causada pelo surto da borracha.
Seguiu à risca seu plano de governo.
• A cidade do Rio de Janeiro foi reconstruída, tendo
como exemplo Paris. Urbanização e paisagismo.
• O custo social dos investimentos  deslocamento
da população e as medidas para conter a inflação
de Joaquim Murtinho que ainda vigoravam.
• A tensão social no RJ era explosiva.
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A tensão social
Saneamento da cidade proposto por Oswaldo Cruz.
Combater a malária, peste bubônica e a varíola que
afligiam os habitantes.
Vacinação obrigatória  gerou em 1904 a revolta
da vacina.
A população pobre tomou o centro do RJ.
Motivo da revolta  Nenhum em particular.
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Revolta da Chibata e Contestado
A Chibata 1910  revolta no seio da marinha,
dentro dos mais poderosos navios de guerra do
Brasil  couraçados Minas Gerais e São Paulo.
A luta seria por melhores condições de trabalho e o
fim do uso da Chibata, como instrumento de castigo.
O grande poder de fogo, obrigou o governo a
negociar  anistia aos envolvidos/melhores
condições de trabalho/fim dos castigos corporais.
Os fuzileiros navais tentaram trilhar o mesmo
caminho dos marinheiros  frustração e massacre.
O governo volta atrás, não cumpre a anistia com os
marinheiros, faz mais de 600 prisioneiro e ainda
decreta estado de sítio. (trabalho forçado na Amazônia)
Contestado
• Revolta ocorrida no sul do país, entre SC/PR, em
uma área contestada pelos dois estados.
• O abandono e isolamento era total.
• Nessa região desenvolveu-se comunidades místicas
em torno de líderes messiânicos. José Maria (monge).
• O movimento em muito se assemelha ao episódio de
Canudos.
• Um tumor a ser extirpado  na lógica do
coronelismo.
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Abalos na ordem oligárquica – gov. Hermes da
Fonseca (1910-14)
O nascimento das oposições, mostrando que os
mecanismos políticos-oligárquicos estavam longe da
perfeição.
Política das Salvações  substituições das oligárquias
derrotadas no último pleito. Não foi possível em todos
os estados.
A eleição de Hermes da Fonseca foi disputada, a
primeira da república com essas características.
A figura de Pinheiro Machado  homem do sul que
lutava contra a hegemonia de MG/SP. Seu espectro
espalhou-se pelo país  Quebrando o imobilismo
gerado pela política dos governadores. (os mesmos no poder,
sempre!!!!)
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