Apresentação do PowerPoint - Ciências Contábeis e Administração

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Poupança e Investimentos
Disciplina: Introdução a Economia
(4)
Alexandre Assaf Neto-Mercado Financeiro- Atlas- 5 edição.
-Desenvolvimento, Crescimento Econômico e Intermediação Financeira.
-Conceitos e Funções de Moeda-Inflação-Meio de Pagamento-Balanço do Banco
Central- Balança de pagamentos.
-As Principais Contas do Balanço Patrimonial apuradas pelo Banco Central.
-Sistema Financeiro Nacional.
-Comissão de Valores Mobiliário (CVM).
Professor Ms. Regis Ximenes
Desenvolvimento, Crescimento Econômico e Intermediação
Financeira
Crescimento econômico é um conceito mais restrito, que envolve a
expansão quantitativa da capacidade produtiva de um país ao longo do
tempo(produção de bens e serviços superior ao de sua população).
Desenvolvimento econômico além das consideradas na avaliação do
crescimento econômico, seu conceito é mais complexo,necessitando de
outros indicadores socioeconômicos de renda, saúde,educação, etc.
Intermediação financeira em economias mais desenvolvidas têm por
características um sistema bastante diversificado e ajustado às
necessidades de seus agentes produtivos, de forma a executar sua função
primordial de direcionar recursos de unidades superavitárias para
financiar unidades com carência de capital para investimento.
O objetivo de Crescimento e Desenvolvimento Econômico pelos
países elevou a importância do papel do sistema financeiro, por meio
de seu aporte de liquidez ao mercado e oferta de recursos para
financiamento.
Intermediação Financeira
Os recursos da economia são movimentados no mercado, em sua maior
parte, por intermediários financeiros, que trabalham de forma
especializada e voltados para entrosar, expectativas e interesses de
agentes econômicos com capacidade de poupança com os tomadores de
recursos.Essa intermediação se processa pela colocação de títulos e
valores econômicos no mercado por meio de instituições, como
bancos, caixas econômicas, fundos de pensão, entre outros.
Os agentes econômicos com déficit de caixa recorre a empréstimos que
são viabilizados por unidades superavitárias(poupadores), mediante a
emissão de diferentes ativos financeiros (debêntures,bonds,ações,CDB)
Outra vantagem oferecida pelo sistema de intermediação é a gestão
do risco dos investidores, que possibilita a montagem de carteiras de
ativos diversificadas e de menor risco.
Conceitos e Funções da Moeda
A moeda é um meio de pagamento legalmente utilizado para realizar
transações com bens e serviços.O uso da moeda viabiliza o
funcionamento de toda a economia, indicando os bens e serviços a serem
produzidos de maneira a satisfazer aos seus desejos de demanda dos
vários agentes.
Funções-Como instrumento de troca, promovendo o intercâmbio de
certos bens e serviços por outros (não há escambo). Sua divisibilidade,
que permite a negociação de partes ou frações dos bens e serviços
(permite agilidade nas transações).Como medida de valor ( unidade de
conta,permitindo inclusive comparações).E também como reserva de
valor , permitindo que os agentes econômicos mantenham seus
patrimônios para uso posterior.Essa característica, no entanto, é
prejudicada em ambiente de inflação.
INFLAÇÃO
•Inflação é um processo pelo qual ocorre aumento generalizado nos
preços dos bens e serviços, provocando perda do poder aquisitivo da
moeda. Isso faz com que o dinheiro valha cada vez menos, sendo
necessária uma quantidade cada vez maior dele para adquirir os
mesmos produtos.
•Há vários fatores que podem gerar inflação. O aumento muito grande
do preço de um item básico na economia pode contaminar os demais
preços provocando uma alta generalizada. É o caso do petróleo e da
energia elétrica, por exemplo. O excesso de consumo também provoca
inflação, pois os produtos tornam-se escassos ocasionando aumento de
seus preços. Em outra hipótese, se o Governo gasta mais do que
arrecada, e para pagar suas contas emite papel-moeda, provoca inflação,
pois está desvalorizando a moeda, uma vez que criou dinheiro novo sem
lastro, sem garantia, sem que tenha havido criação de riqueza, de
produção.
INFLAÇÃO
•Assim, os bens e serviços continuam os mesmos, mas o dinheiro em
circulação aumenta de volume. Passa-se, então, a exigir maior
quantidade de dinheiro pela mesma quantidade de produto, o que
alguns economistas chamam de dinheiro fraco, dinheiro podre.
•O processo inflacionário, quando instalado, é de difícil controle.
Funciona como um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes
periódicos de preços e salários, com o seu conseqüente agravamento. E
quem mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da população, que
não tem como se proteger. Em épocas de inflação galopante, tivemos
no Brasil contas bancárias com reajustes diários como forma de repor
o poder de compra que o dinheiro perdia de um dia para o outro. Mas as
pessoas mais pobres não tinham (e ainda não têm) acesso a contas
bancárias, não podendo se utilizar desse benefício. E assim, seu
dinheiro valia menos a cada dia.
INFLAÇÃO
•A Correção Monetária tem o objetivo de minimizar (ou até neutralizar)
as distorções causadas pela inflação na economia. Com ela, os valores
monetários são reajustados com base na inflação ocorrida no período
anterior, calculada por índices que procuram medir as mudanças que
ocorrem nos níveis de preços de um período para outro.
•No Brasil, o cálculo destes índices é feito por entidades credenciadas,
como o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
•Outras instituições também têm elaborado estes cálculos, como a FGV Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro; FIPE - Fundação Instituto
de Pesquisas Econômicas e o DIEESE - Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, ambos em São Paulo; o IPEAD
- Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis, em
Belo Horizonte, dentre outros.
INFLAÇÃO
•Os índices de preços, ou de inflação, são, portanto, indicadores que
procuram mensurar a evolução do nível de preços. É um número que
está associado à média ponderada dos preços de um conjunto de
produtos, denominado cesta, em um determinado período. Assim, se de
um mês para o outro determinado índice de preços sofre uma elevação de
0,6%, por exemplo, significa que os preços que fazem parte da cesta
correspondente a esse índice aumentaram, em média, 0,6%.
•Há diversos índices que são utilizados para medir a inflação, cada
um com metodologia de cálculo própria e com utilização específica. Para
aferir, por exemplo, a variação dos preços dos produtos finais
consumidos pela população, usa-se o índice de custo de vida (ICV) ou
o índice de preços ao consumidor (IPC), tomando por base os produtos
de consumo de uma família-padrão para toda a sociedade ou certa
classe.
INFLAÇÃO
•Para medir a variação nos preços dos insumos e fatores de produção e
demais produtos intermediários, usam-se índices de preços ao produtor
ou o índice de preços no atacado (IPA). A inflação no Brasil levou à
criação de muitos índices diferentes para medir a inflação e corrigir a
desvalorização da moeda.
Atualmente, os principais são:
•IPC Fipe - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FIPE/USP
(Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São
Paulo), mede a variação dos preços de produtos e serviços, no município
de São Paulo, para famílias que ganham entre um e vinte salários
mínimos.
INFLAÇÃO
•IGP-M - Índice Geral dos Preços do Mercado, calculado pela FGV
(Fundação Getúlio Vargas). A coleta de preços é feita entre os dias 21 do
mês anterior e 20 do mês corrente, com divulgação no dia 30. É
composto por três índices: Índice de Preços no Atacado (IPA), Índice de
Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional do Custo da Construção
(INCC), que representam 60%, 30% e 10%, respectivamente, do IGP-M.
É um dos índices mais utilizados.
•IPC - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FGV, mede a
inflação para famílias com rendimentos entre um e 33 salários mínimos,
em São Paulo e no Rio de Janeiro. O IPC representa 30% do IGP-M.
Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os
demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um
peso de 30%.
INFLAÇÃO
•IPA - Índice de Preços no Atacado, calculado pela FGV, com base na
variação dos preços no mercado atacadista. Este índice é calculado para
três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela
FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 60%.
•INCC - Índice Nacional do Custo da Construção, calculado pela FGV,
mede a variação de preços de um conjunto (cesta) de produtos e serviços
utilizados pelo setor de construção civil. Este índice é calculado para três
intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV
(IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 10%.
•IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna. É calculado
pela FGV entre o primeiro e o último dia do mês. Sua divulgação ocorre
por volta do dia 10 do mês seguinte. Mede os preços que afetam
diretamente a atividade econômica do País, excluídas as exportações. A
exemplo do IGP-M, também é composto pela média ponderada do IPC,
IPA e INCC, calculados para o respectivo período.
INFLAÇÃO
•INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Calculado pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas regiões
metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife,
São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito
Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de
produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e
oito salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao
último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o
período de oito dias úteis. É o índice mais utilizado.
•IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Ampliado. É calculado pelo IBGE
nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte,
Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito
Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos
e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e quarenta
salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último
dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito
dias úteis.
INFLAÇÃO
•ICV - Índice do Custo de Vida, calculado pelo Dieese (Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) mede a
variação dos preços em quatro grupos: alimentação, transportes, saúde e
habitação. A pesquisa é realizada no município de São Paulo, pegando
todas as faixas de renda. O período de coleta de preços vai do primeiro
ao último dia do mês corrente e o índice é divulgado aproximadamente
no início da 2a quinzena do mês seguinte.
•ICVM - Índice do Custo de Vida da Classe Média. Calculado pela
Ordem dos Economistas, a pesquisa é realizada no município de São
Paulo tomando como base as despesas das famílias que tenham uma
renda mensal na faixa entre dez e quarenta salários mínimos. O período
de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e o
índice é divulgado aproximadamente no décimo dia de mês seguinte.
DEPRESSÃO ECONÔMICA
Uma depressão econômica é caracterizada por um estado agravado de
recessão, ou seja, um longo período de desemprego em massa, falência
de empresas, baixos níveis de produção e investimentos etc., sempre
acarretando em conseqüências negativas para a economia mundial.
RECESSÃO ECONÔMICA
A recessão é um período em que ocorre um grande declínio na taxa de
crescimento econômico de uma determinada região ou pais. Resulta na
diminuição da produção e do trabalho, dos salários e dos benefícios das
empresas. Do ponto de vista dos empresários, recessão significa
restringir as importações, produzir menos e aumentar a capacidade
ociosa. Para o consumidor, significa restrição de crédito e juros altos e
desestímulo para compras. Para o trabalhador, baixos salários e
desemprego.
RECESSÃO ECONÔMICA
Tecnicamente, para que a economia de um país entre em recessão, são
necessários dois trimestres consecutivos de queda no PIB. Se o PIB
crescer pouco, pode-se falar até de estagnação econômica, mas não de
recessão.
Embora caracterizada por uma redução expressiva das atividades
comerciais e industriais, a recessão é considerada como uma fase normal
do ciclo econômico, sendo bem menos severa que a depressão.
Como exemplo de recessão temos os EUA e Japão, que entraram no ano
de 2008, em um grande declínio econômico. Como principal causa
podemos citar a "crise econômica de 2008", que está afetando fortemente
a economia mundial, sobretudo as grandes potências.
DEFLAÇÃO ECONÔMICA
O termo Deflação designa uma quebra generalizada dos preços dos bens
e serviços geralmente associados a graves recessões econômicas e a
restrições da procura, da produção/oferta e do emprego. Tal como a
inflação, a deflação é medida como a taxa de variação do Índice de
Preços no Consumidor (IPC) - na verdade, a deflação não mais é do
que uma "inflação negativa".
O contrário de inflação, ou seja, a redução do nível de preços, chama-se
deflação.
Ao contrário do que poderá parecer, numa situação de deflação, o
consumo não tem tendência a aumentar - na realidade, se os
consumidores estiverem na expectativa de que os preços continuarão a
descer, adiarão as suas compras, levando a uma quebra do consumo e
conseqüentemente das receitas das empresas. A longo prazo, esta
situação poderá originar uma espiral de recessão com graves
conseqüências para a economia.
OUTRAS INFORMAÇÕES – CURIOSIDADES
•Em sua forma extrema, isto é, quando se encontra fora de controle e
com aumentos de preços absurdos, a inflação é chamada de
hiperinflação. Em períodos de inflação alta, em que os preços chegam
a sofrer reajustes diários, a população não retém dinheiro, pois ele se
desvaloriza muito rápido. Tão logo recebem o dinheiro as pessoas
compram mercadorias, pois se deixarem para o dia seguinte não
conseguirão comprar tudo o que conseguem comprar hoje.
•O caso mais grave de hiperinflação que se tem notícia ocorreu na
Alemanha, após a primeira guerra mundial, que chegou a acusar um
trilhão por cento entre agosto de 1922 e novembro de 1923.
Meios de Pagamento
A moeda é emitida mediante autorização legal das autoridades
monetárias e de acordo com as necessidades identificadas em cada
período na atividade econômica.
Moeda Emitida
(-) Caixa das Autoridades monetárias
(=) Moeda em circulação
(-) Caixa dos Bancos
(=) Moeda em poder do Público
(+) Depósitos a Vista nos Bancos Comerciais
(=) Meios de pagamento (M1)
Meios de pagamento- Conceito M1
+ Depósito a Vista nas Caixas Econômicas
+ Títulos públicos colocados no mercado(Federal,Estadual,Mun)
+ Saldos de Fundos de Aplicação Financeira(renda fixa)
= Meios de pagamento- Conceito M2
Meio de Pagamento- conceito M2
+ Depósito em Caderneta de Poupança
= Meio de pagamento- conceito M3
+ Depósitos a prazo (CDB,RDB) e LC e LI
= Meios de pagamento – Conceito M4
•O M4 é o conceito de moeda mais amplo, abrangendo os mais
diferentes ativos monetários. Esse conceito de moeda é normalmente
expresso como um % do PIB da economia, atingindo em diversos
países desenvolvidos marcas próximas de 100%.
•O indicador de base monetária expressa a oferta de moeda de uma
economia, sendo composta de papel-moeda em poder do público,
inclusive os depósitos a vista, e os encaixes (reservas) mantidos pelos
bancos no Banco Central.
•Representa as exigibilidades monetárias do Governo em poder dos
agentes econômicos, ou seja, a emissão de moeda na economia essencial
para a formulação de uma política monetária.O controle da base
monetária é essencial na apuração dos meios de pagamento.
•Um aumento de M4 em relação a M1 costuma ser observado quando
se evidenciam processos inflacionários na economia, ocorrendo o que se
denomina de desmonetização. O contrário, monetização, é verificado
quando a inflação se reduz, minimizando o custo das pessoas em manter
volume de moeda (conceito M1)
Política Econômica e sua aplicabilidade
Política fiscal – Ligada diretamente aos impostos Diretos e Indiretos
colocados pelos órgãos governamentais à sociedade.
Política Cambial- Ligada diretamente ao equilíbrio das taxas de câmbio
visando o saldo da balança comercial.
Taxa Selic
Política Monetária Depósito Compulsório
Open Market
Política Econômica e sua aplicabilidade
Todos os instrumentos da Política Monetária possuem como foco o
Equilíbrio da Economia, o Equilíbrio da Balança Comercial e o
Controle da inflação.
•Todos os Bancos Possuem conta no Banco Central
•Todas as contas dos Bancos são padronizadas perante o Banco Central
•M1
ligação com a taxa SELIC
•M2+M3+M4
Monetária.
Ligação com os outros instrumentos de Política
•Contas de influência C/C dos Bancos + Fundos + Fundos de RF +
Contas de Poupança + Carteira de Títulos Públicos.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
TODAS AS OPERAÇÕES
ECONÔMICAS
PASSAM PELOS
BANCOS
CMN
RENDA
VARIÁVEL
CVM
INFLAÇÃO SOB
CONTROLE E
ECONOMIA EM
EQUILÍBRIO
RENDA
FIXA
BC
ANBIMA
BALANÇA
COMERCIAL
BM&F
BOVESPA
BANCOS
OBJETIVO
ACOMPANHAR AS
VARIÁVEIS
INTERNACIONAIS E
MANTER O CONTROLE
DA BALANÇA
COMERCIAL
GOVERNAMENTAL
M1
c/c
M2
Fundos
M3
Poupança
M4
Fundos de Renda Fixa
CDB/RDB
Exemplo
Política Econômica - Cenário (FICTÍCIO) - As questões são
objetivas .
A economia está sinalizando um certo equilíbrio, pois o M1 está
estável. O mercado verificou que gradativamente está havendo
entradas em dólares para aplicações especulativas. O índice
Bovespa está subindo gradativamente e o PTAX- 800 (índice que
representa a variação do dólar) mostrou ligeira queda, nada que
significasse um alerta. Foi verificado um viés de queda no
percentual de desemprego e as empresa importadoras estão
sinalizando um aumento de capital de giro com a valorização de
suas ações. Nesta manhã a notícia nos principais meios de
comunicação realçava que as taxas referenciais da Europa e EUA
tinham caído ao menor patamar de sua história.
a)
Qual a preocupação imediata neste cenário para a economia
brasileira?(Nenhuma-Inflação-Exportação)
b)
Qual o % que você alteraria a Taxa Selic? (Zero)
c)
Como política cambial, o BC poderia entrar no mercado
intervindo em que modalidade de operação? (Política cambial
comprando dólares)
d) Se o governo verificasse neste cenário que a soma da conta total
dos Bancos em fundos de Renda fixa tinha sido elevada em 8
milhões de dólares. Qual, a política provável a ser adotada e em que
viés?(Política Monetária, Depósito Compulsório, aumentando o seu
%).
Balanço do Banco Central e Base Monetária
A base monetária pode ser identificada pelas contas do passivo
monetário do Banco Central, conforme modelo padrão de seu balanço
patrimonial.
ATIVO
-Carteira de títulos públicos
-Reservas de Moedas Estrangeiras
PASSIVO
A- Monetário
Base Monetária
-Empréstimos ao Sistema Bancário
Papel-moeda emitido
-Outras contas do Ativo
Reservas Bancárias
B- Não Monetário
Dep.Compulsório
Tit.Emissão própria
Empréstimos externo
As Principais Contas do Balanço Patrimonial Apuradas pelo BC
•Títulos Públicos- Representam a carteira de títulos de emissão pública
mantida pelo Banco Central, essa carteira tem por objetivo o controle da
liquidez da economia.
•Moedas Estrangeiras- São divisas internacionais mantidas pelo Banco
Central, visando operar no mercado cambial.
•Empréstimos ao Sistema Bancário- Representam o volume de crédito
concedido pela autoridade monetária às instituições financeiras.
•Outras Contas do Ativo- Incluem todas as demais contas do ativo,
como aplicações em títulos privados, reservas de metais preciosos,etc.
•Papel Moeda Emitido- Representa o saldo da moeda emitida em
circulação na economia.
•Passivo Não Monetário- Incorpora os depósitos do sistema bancário no
BC ( depósitos compulsório ), títulos de emissão do BC , empréstimos
externos, etc.
Emissão de Moeda- Quando o BC emite moeda para adquirir um título
público em circulação, ocorre expansão do saldo de papel-moeda em
poder do público e, em conseqüência, da base monetária da economia. Se
a compra tivesse sido financiada por um passivo não monetário ( emissão
de títulos próprios ) haveria a compensação entre as contas, não
exercendo pressão sobre o saldo da base monetária.
Demanda de Moeda- A demanda por moeda numa economia se eleva à
medida em que se produz mais renda, ou seja, que a atividade produtiva
agregue mais riqueza. A procura decresce outrossim, quando as taxas de
juros crescem, gerando maiores expectativas e ganhos aos investidores, e
também quando há recrudescimento do processo inflacionário, o qual
destrói a capacidade de compra da moeda pela alta provocada nos preços
dos bens e serviços.
Velocidade- A velocidade de circulação da moeda indica como o estoque
de moeda está girando na economia, sendo calculada pela relação entre o
PIB/Quantidade de moeda.
•Uma velocidade de circulação mais alta revela demanda por moeda
decrescente, indicando que as pessoas estão reduzindo seus encaixes
monetários. Se a demanda por moeda aumentar, é de se esperar que os
meio de pagamento circularão mais lentamente.
•A velocidade com que uma moeda gira na economia ajusta-se no tempo
pelas taxas de juros, alterações de hábitos de pagamentos dos agentes
(uso mais pronunciado de cartão de crédito,por exemplo), expectativas
conjunturais, etc.
Criação de Moedas pelos Bancos- Os recursos captados pelos bancos
comerciais de seus depositantes correntes são registrados pela
contabilidade no ativo como caixa e, como contrapartida, no passivo
(obrigação) como depósito a vista. Essa operação não promove
nenhuma influência sobre o volume de oferta de moeda na economia.
•Ao se verificar, no entanto que parte deste depósito pode ser aplicado
sob forma de empréstimo a um tomador de recursos, a instituição passa
a influir na quantidade de moeda em circulação.Troca, em outras
palavras, um passivo(depósito a vista) por um direito (empréstimo a
receber), criando moeda. Passa a circular na economia, além do
dinheiro em depósito no banco comercial, o montante do empréstimo
concedido.
•A todo passivo se contrapõe um ativo, e o objetivo dos bancos é o
de realizar lucros em suas funções de intermediação financeiras.
Limites ao crescimento dos bancos- Preocupadas com o funcionamento
de todo o sistema bancário, as autoridades monetárias criaram contas de
depósitos exclusivas aos bancos comerciais com o objetivo de abrigarem
recursos provenientes de :
•Depósitos compulsórios, representados por um % dos fundos
(depósitos) recolhidos pelas instituições financeiras junto ao público e
regulamentado por instrumentos legais.
•Depósitos de livre movimentação, representados pelo dinheiro em
poder dos bancos, visando promover o encaixe necessário às operações
correntes de pagamentos e recebimentos verificadas nas agências
bancárias.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
CMN
CETIP
CARTÃO DE CRÉDITO
POUPANÇA
BOVESPA
SELIC
EMPRÉSTIMOS
INVESTIDORES
FUNDOS
DEBÊNTURES
TÍTULOS ESTADUAIS
BM&F
RDB
DISTRIBUIDORAS
FACTORING
TÍTULOS MUNICIPAIS
PESSOAS JURÍDICAS BANCOS COMERCIAIS
POUPANÇA
CDB
ANBID
PESSOAS FÍSICAS
CORRETORAS
CVM
BC
SWAP
SERVIÇOS BANCÁRIOS
CLEARING
CÂMBIO
HEDGE
CRÉDITO IMOBILIÁRIO
BANCOS DE INVESTIMENTOS
CONSÓRCIO
LEASING
TÍTULOS PRIVADOS
TÍTULOS PÚBLICOS
LETRAS HIPOTECÁRIAS
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
FUNDOS
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
•O Sistema Financeiro Nacional é formado por um conjunto de
instituições que existem para viabilizar a transferência de recursos dos
poupadores para os tomadores. De modo geral, podemos dizer que o
SFN tem, basicamente, o papel de Intermediador de recursos
financeiros no mercado.
•Conselho Monetário Nacional (CMN) - É um órgão exclusivamente
normativo com a finalidade principal de formular as políticas
monetárias,cambial e de crédito. Com objetivo de atender aos
interesses econômicos e sociais do país.
•Banco Central do Brasil- pode ser definido como sendo o órgão
executivo e fiscalizador das políticas determinadas pelo CMN, junto
ao SFN. Objetivo de Executor da Política Monetária, controlando os
meios de pagamento e sendo responsável pelo orçamento monetário e
instrumentos de política monetária.
•Executor da Política Cambial
•Gestor e Controlador do SFN definindo regras e limites.
•Emissor de Moeda, sendo responsável pela emissão do meio circulante.
•Banqueiro do governo, ao administrar a dívida externa e interna,
gerindo as reservas internacionais e representando o SFN junto às
Instituições financeiras internacionais.
ATRIBUIÇÕES
•Fiscalizar as Instituições Financeiras
•Conceder autorização de funcionamento, fusão e incorporação
•Realizar e controlar operações de redesconto e as de empréstimos dos
bancos.
•Emitir dinheiro e controlar a liquidez
•Controlar o crédito de capitais estrangeiros
•Receber os depósitos compulsórios
•Comprar e vender títulos públicos federais
•Supervisionar os serviços de compensação de cheques entre instituições
financeiras.
OPERAÇÕES SOB JURISDIÇÃO DO BACEN
•Títulos públicos Federais,Estaduais e Municipais(intermediação)
•Títulos Privados de Renda Fixa, CDB e RDB(emissão e
intermediação)
•Operações de crédito,incluindo factoring e cartão de crédito
•Serviços Bancários(conta corrente,talões de cheque, etc)
•Crédito Imobiliário,Poupança e Letras Hipotecárias
•Leasing, Operações de Câmbio e Consórcio
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS(CVM)
Finalidade: Normatizar e controlar o Mercado de Valores
Mobiliários, ou seja, títulos emitidos pelas sociedades anônimas e
autorizados pelo CMN. A CVM é uma autarquia do Ministério da
fazenda, e atua sob a orientação do CMN. Seu presidente e quatro
diretores são nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo
Senado Federal.
Objetivos
O principal objetivo da CVM é o fortalecimento do mercado de
ações e títulos mobiliários:
•Estimulando a aplicação de recursos no mercado acionário.
•Garantindo o funcionamento das bolsas,corretoras e distribuidoras
•Protegendo os investidores em valores mobiliários
•Atuando na fiscalização da emissão, registro,distribuição e negociação
de títulos emitidos pelas empresas de capital aberto.
Atribuições
•Incentivo à canalização das poupanças ao Mercado Acionário
•Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições
operadoras do mercado de ações em bases eficientes e regulares
•Garantir a legalidade e a ética nas operações com títulos e valores
mobiliários
•Proteger os investidores
A CVM tem seu poder disciplinador e fiscalizador atuando sobre os
seguintes segmentos do mercado
•Instituições financeiras
•Companhias de capital aberto (com valores mobiliários negociados em
bolsa e mercado de balcão)
•Investidores(protegendo seus direitos)
•Outras entidades do mercado financeiro que transacione títulos e
valores mobiliários( Bolsa de Valores e BM&F )
Atribuições
A CVM tem poder disciplinador e fiscalizador sobre as seguintes
matérias:
•Emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado
•Negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários e no
mercado de derivativos qualquer que seja o ativo subjacente
•Organização,funcionamento e operações das Bolsas de Valores e das
Bolsas de Mercadorias e Futuros
•Administração de fundos de investimento,carteira e custódia de
valores mobiliários
•Auditoria das companhias abertas
•Serviços de consultor e analista de valores mobiliários
O que é Considerado Valor Mobiliário
São considerados valores mobiliários:
•Ações, debêntures e bônus de subscrição
•Cupons, direitos,recibos de subscrição e certificados de desdobramento
relativos aos valores mobiliários
•Certificados de depósitos de valores mobiliários
•Cédulas de debêntures
•Cotas de fundos de investimento em geral
•Notas comerciais (Commercial Papers)
•Contratos futuros, de opção e outros derivativos,cujos ativos subjacentes
sejam valores mobiliários
•Títulos ou contratos de investimento coletivo,ofertados publicamente
Não são considerados Valores Mobiliários
•Os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal
•Os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto
as debêntures
Questões ( V )- ( F )
•O principal objetivo da Política Cambial é o de gerenciar as contas
externas do país.Mudanças na Política Cambial costumam afetar a
atividade econômica como, por exemplo, a desvalorização do real,
(valorização do dólar) aumenta as exportações e o nível de emprego,
mas encarece o custo dos produtos importados que consumimos.( )
•Quando o Banco Central muda o nível da taxa de juros, ele está
procurando conciliar o maior crescimento possível com a
estabilidade de preços. Se há uma queda nos juros, ficará mais
barato comprar a crédito e, após um tempo, a atividade econômica
tenderá a crescer e, neste caso, haverá uma diminuição na taxa de
desemprego.( )
•Quando o Banco Central decide restringir a liquidez da economia,
ele pode vender Títulos Públicos ou aumentar o recolhimento
compulsório sobre os depósitos dos bancos. Com isso, os bancos
terão menos dinheiro para emprestar e será mais difícil obter um
financiamento para comprar um carro.Esta situação tende a
provocar um aumento da atividade econômica e uma redução do
desemprego. ( )
•Quando o governo decide aumentar os seus gastos, há um efeito
positivo sobre a atividade econômica com aumento do emprego, num
primeiro momento.Mas há também uma criação de dívida pública se
o governo gastar mais do que arrecadar.( )
•Pode-se dizer que nos últimos anos, a política monetária praticada
em diferentes países tem tido como objetivo principal manter a
estabilidade de preços, ou ainda, manter a inflação sob controle. No
Brasil, o BACEN utiliza um modelo de política monetária chamado
Meta de Inflação,onde a taxa de juros é definida com vistas a
cumprir uma meta de inflação estabelecida pelo governo.( )
•Se o governo gasta mais do que arrecada cria um déficit fiscal. Para
reduzí-lo existem duas opções: cortar despesas ou aumentar os
impostos que pagamos. A redução do déficit se dá através de uma
piora no resultado fiscal primário do setor público.( )
FIM DESSE MÓDULO.
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