. Técnicas agroecológicas para o cultivo e propagação de plantas medicinais Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP/CLM Ana Laura Machado Módolo, Kelly Nayara Furini; Murilo de Araújo Maiola. ([email protected]) Erika Consedey de Mello Peixoto Introdução Resultados e Discussões Apesar do Brasil ser importante detentor da biodiversidade mundial, de uma maneira geral sua população urbana utiliza medicamentos industrializados de forma quase que exclusiva. Além do alto custo desses químicos, cada vez mais têm se verificado problemas relativos à resistência medicamentosa e dependência química. Dessa . forma, objetivou-se confeccionar canteiros de plantas medicinais, utilizando técnicas agroecológicas, a fim de divulgar os benefícios destas plantas como opção terapêutica natural. Foram confeccionados canteiros tradicionais em solo e na forma de espiral de ervas, em área cedida pela Prefeitura do Campus da Universidade Estadual do Norte do Paraná em Bandeirantes. Fundamentação teórica Os canteiros em espiral ou espirais biodiversos, sugeridos por Bill Mollison, no livro Introdução à Permacultura (MOLLISON, 1991) podem ser construídos com diferentes materiais, tijolos e sobras de construções, barro, pedras, toras e ripas de madeira. Esses canteiros abrigam ervas medicinais, aromáticas, condimentares, verduras e legumes, sozinhos ou em consórcio. As plantas produzem diferentes substâncias que são utilizadas para sua proteção contra predadores (herbívoros, fungos, bactérias) ou para adaptação aos diferentes tipos de ambientes em que elas se desenvolvem. Estas substâncias são denominadas de princípios ativos, ou substâncias bioativas. (SENAR, 2008). Material e Método O presente trabalho foi realizado no Campus da UENP, em Bandeirantes-PR. Para confecção dos canteiros tanto de chão, quanto em espiral, foram utilizados materiais descartados em entulhos como, telhas, madeiras, pedras e terra, a fim de otimizar as técnicas agroecológicas no cultivo de plantas medicinais. Para o plantio, foram selecionadas Sedum dendroideum, Melissa oficinalis, Symphytum asperrimum, Cotyledon orbiculata, Foeniculum vulgare, Plectranthus barbatus, Achillea millefolium, Aloe vera, Mikania glomerata, Sambucus nigra, Jartropha curcas, Peunus boldus, Mentha viridis, Dieffenbachia seguinte e Ocimum basilicum. Cada planta foi identificada e sinalizada por placas de madeira utilizando material reciclado da própria universidade. Foi possível observar que o trabalho despertou o interesse tanto da comunidade acadêmica como dos visitantes externos. Talvez, pela sua diversidade, o canteiro de espiral de ervas despertou curiosidade e interesse. 1 2 Figuras 1 e 2: Canteiro de chão medicinal. 3 4 Figuras 3 e 4: Espiral de ervas medicinal. Conclusão A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que a implantação dos canteiros de chão bem como em espiral de ervas, oportunizou-se divulgar os benefícios das plantas medicinais além de proporcionar maior integração entre comunidade e universidade. Referências Bibliográficas MOLLISON, B.; SLAY, R.M. Introdução à Permacultura. Austrália: Tagari Publications, 1991. RADOMSKI, M.I. Trabalhando no cultivo de plantas medicinais: plantas medicinais, aromáticas e condimentares. Curitiba-PR. SENARPR. 2008. Agradecimentos