MICROECONOMIA II OLIGOPÓLIO E TEORIA DOS PREÇOS POSSAS, Mário L. Estruturas de mercado em oligopólio. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 1987. 191p. (Capítulo 1 – Oligopólio e teoria dos preços) Prof. Dr. Raimundo Cláudio Gomes Maciel Blog: raimundoclaudio.wordpress.com TEORIA DE PREÇOS Três abordagens Teoria clássica do valor (Smith, Ricardo e Marx) Valor (trabalho) x Preço Geração e apropriação social de poder aquisitivo em geral Teoria dos Preços em Walras Equilíbrio geral (Oferta x Demanda) Preços como índices reguladores de escassez do sistema econômico • Teoria dos Preços de Marshall e o equilíbrio parcial – Teoria Neoclássica Teoria convencional de Preços Oferta e demanda determinam simultaneamente preço e produção: equilíbrio estável; Completa substitutibilidade de fatores de produção; Firma: unidade de produção que toma decisões autônomas: preço, produção, combinação eficiente de fatores; maximização de lucros; Equilíbrio da firma/indústria de curto e longo prazo; obtenção de “lucro normal”; Mercado competitivo “perfeitamente”; Lei dos rendimentos (físicos) marginais decrescentes; Teoria convencional de Preços – Gráficos (concorrência Perfeita) Teoria convencional de Preços – Gráficos (concorrência perfeita) Fonte: http://academiaeconomica.blogspot.com/ Teoria convencional de Preços – Gráficos (concorrência monopolística) Fonte: http://academiaeconomica.blogspot.com/ Teoria convencional de Preços – Gráficos (concorrência monopolística) Fonte: http://academiaeconomica.blogspot.com/ Teoria convencional de Preços – Gráficos (monopólio) Fonte: http://academiaeconomica.blogspot.com/ Teoria convencional de Preços – CRÍTICAS Marshall se limitou a tratar os casos extremos de tipos de mercado: concorrência perfeita e monopólio Imenso vazio sobre casos “intermediários” e bem mais próximos da realidade, como os oligopólios. Teoria convencional de Preços – CRÍTICAS - SRAFFA Pontos Críticos para Sraffa: Pressuposição para o equilíbrio da firma competititiva da ocorrência de rendimentos decrescentes; (cf. Ricardo) Possibilidade de manutenção do equilíbrio competitivo a longo prazo com retornos crescentes (economia de escala); Suposta independência do preço em relação à produção na firma competitiva; Teoria convencional de Preços – CRÍTICAS - SRAFFA Conclusões gerais de Sraffa: Em condições competitivas, é mais correto admitir que os custos de produção constantes são a regra e não a exceção; 2. Em decorrência, a melhor aproximação à formação dos preços em mercados competitivos ainda é a teoria “atualmente obsoleta” – uma teoria clássica do valor – baseada nos custos de produção; 3. Uma teoria de preços determinados a nível de cada indústria (“equilíbrio parcial”) pode apresentar inconvenientes devidos à interação com outras indústrias através da demanda ou da oferta. (provocando interdependência) 1. Teoria convencional de Preços – CRÍTICAS - SRAFFA Conclusões gerais de Sraffa: O principal obstáculo de expansão da firma não se encontra nos custos de produção, mas “na dificuldade de vender maior quantidade de produtos sem reduzir o preço, ou ter de se defrontar com despesas crescentes de comercialização” Teoria convencional de Preços – CRÍTICAS - SRAFFA Conclusões gerais de Sraffa: “o que torna possível o equilíbrio estável mesmo quando a curva de oferta para os produtos de cada firma individual é decrescente é a ausência de indiferença da parte dos compradores dos produtos entre os diferentes produtores” A firma competitiva se comporta como um monopolista de seu próprio “mercado” particular. Teoria convencional de Preços – CRÍTICAS - GRÁFICOS Fonte: Peteraf, Margaret. The Cornerstone of Competitive Advantage: A Resource-Based View. Strategic Management Journal, Vol. 14, No. 3, p. 179-191. March 1993. Teoria Concorrência Imperfeita – Absorção das Críticas - GRÁFICOS Fonte: Peteraf, Margaret. The Cornerstone of Competitive Advantage: A Resource-Based View. Strategic Management Journal, Vol. 14, No. 3, p. 179-191. March 1993.