Controle do Câncer de Mama - dms – ufpel

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UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS – UNASUS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL
ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA - EAD
REORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS
CÂNCERES DE COLO DE ÚTERO E MAMA NA ESTRATÉGIA
DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE POÇO – BOTUPORÃ – BA.
Especializanda: MARIA IGNEZ ARAÚJO DA SILVA
Orientador: Giancarlo Bacchieri
SALVADOR/BA - 2013
INTRODUÇÃO
Importância da Intervenção:
 O controle do câncer, atualmente é um dos grandes
desafios para a saúde pública no Brasil (MS, Brasil);
 2ª causa de morte por doença;
 Mais incidentes e segue o perfil da magnitude mundial;
 Estatísticas (INCA):
52 mil casos novos de câncer de
mama e 17 mil de câncer de colo do útero para 2012.
INTRODUÇÃO
Importância da Intervenção:
 O diagnóstico precoce é fundamental para o prognóstico
favorável.
 Municípios: organização, integralidade e
programa.
qualidade do
BOTUPORÃ - BA
Área geográfica: 553 Km².
População : 11. 162 habitantes
Zona Urbana: 4.076 e Zona Rural : 7.086
Unidades Saúde: 01 UBS / ESF, 01 CAPS, 01 SAMU
Zona Rural: 03 UBS / ESF
UBS DE POÇO
Situação: Zona Rural
 Modelo
de atenção : EFS
Equipe: Médico, Enfermeira, Téc. de Enfermagem,
--Recepcionista, ACS, Agente de limpeza e Motorista.
População : 252 famílias ( 874 pessoas).
SITUAÇÃO DA AÇÃO PROGRAMÁTICA NA UBS ANTES
DA INTERVENÇÃO
 Baixa adesão ao programa;
 Protocolos desatualizados;
 Ausência de palestras educativas ;
 Falta de registro específico;
 A periodicidade do rastreamento não era observada;
 A cobertura dos exames era desconhecida.
OBJETIVO GERAL
Reorganizar o Programa de Prevenção e Detecção Precoce
do Câncer Ginecológico da Estratégia de Saúde da Família
de Poço.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Ampliar a cobertura da detecção precoce dos cânceres de
colo de útero e de mama;
2. Melhorar a adesão das mulheres à realização do exame
citopatológico de colo uterino;
3. Melhorar a qualidade do atendimento prestado às mulheres
que realizam detecção precoce dos cânceres de colo de útero e
de mama;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4. Melhorar o registro das informações do programa de
prevenção dos cânceres de colo de útero e mama, na UBS;
5. Mapear as mulheres de risco para os cânceres de colo de
útero e de mama;
6.Promover a saúde da população alvo e consequentemente,
da comunidade.
METAS
Relativa ao Objetivo Específico 1:
1. Ampliar a cobertura de detecção precoce do câncer de colo
uterino das mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos de
idade, cadastradas no programa, para 80%, com pelo menos
um exame preventivo.
METAS
Relativa ao Objetivo Específico 1:
2 . Ampliar a cobertura do rastreamento do câncer de mama,
através da mamografia para 20% das mulheres de 50 a 69
anos de idade.
METAS
Relativa ao Objetivo Específico 1:
3 . Captar 80% das mulheres de 25 a 64 anos de idade da área
de abrangência da UBS que nunca realizaram citopatológico
de colo uterino.
METAS
Relativa ao Objetivo Específico 2:
1. Fazer busca ativa de 100% das mulheres faltosas à
realização do exame citopatológico,
periodicidade recomendada pelo MS.
conforme
METAS
Relativas ao Objetivo Específico 3:
1. Capacitar 100% dos profissionais para a prevenção do
câncer ginecológico de acordo com os protocolos do MS,
adotados pela UBS;
2. Aumentar a coleta de amostras satisfatórias do
exame citopatológico de colo uterino para 100%.
METAS
Relativa ao Objetivo Específico 3:
4. Garantir referência e contra referência para 100% das
mulheres com resultado de mamografia ou citopatológico
alterado.
METAS
Relativa ao Objetivo Específico 4:
1. Manter registro de 100% dos resultados de exame
citopatológico de colo uterino e de mamografia nos
prontuários e no livro de registro específico.
METAS
Relativa ao Objetivo Específico 5:
1. Realizar avaliação de risco para câncer ginecológico em
90% das mulheres nas faixas etárias alvo, cadastradas no
programa da UBS.
METAS
Relativa ao Objetivo Específico 6:
1. Orientar 100% das mulheres acompanhadas no programa
de detecção precoce do câncer ginecológico, sobre DST e
fatores de risco para os cânceres de colo uterino e de mama.
METODOLOGIA
Logística utilizada :
 Definição do foco;
 Elaboração de um cronograma de atividades;
 Definição da população alvo ;
 Protocolo técnico atualizado;
 Qualificação da prática clínica;
 Arquivo específico para o serviço;
 Alimentação das planilhas Excel
METODOLOGIA
Ações desenvolvidas:
 Revisão de prontuários ;
 Análise e avaliação das ações já existentes;
 Relação nominal das 198 mulheres;
 Busca ativa de faltosas;
 Ampliação da oferta do rastreamento;
METODOLOGIA
Ações desenvolvidas:
 Marcação de consulta pelos ACS ;
 Atendimento em Unidades Satélites
 Palestras educativas;
 Agenda compartilhada;
 Visita domiciliar para convite e leitura de Folders.
RESULTADOS
1º Indicador para câncer do colo de útero:
Meta : 80%
RESULTADOS
2 º Indicador para câncer do colo de útero:
Meta: Atingir a adesão de 80% das 29 mulheres de 25 a 64
anos, que não aceitavam o Papanicolau.
Resultado: 96,5% de cobertura com o 1º citopatológico.
RESULTADOS
3 º Indicador para câncer do colo de útero:
Meta : 100%
RESULTADOS
4º Indicador para câncer ginecológico:
Proporção de profissionais capacitados no programa, com
base nos protocolos do MS.
Meta : 100%
Resultado : 100% dos 9 profissionais.
RESULTADOS
5 º Indicador para câncer do colo de útero:
Meta: 100%
RESULTADOS
6 º Indicador para câncer do colo de útero:
Proporção de mulheres com resultado
citopatológico, com amostras satisfatórias.
Meta: 100%
Resultado: 100%
de
exame
RESULTADOS
7 º Indicador para câncer do colo de útero:
Meta: 100%
RESULTADOS
8º Indicador para câncer do colo de útero:
Proporção de mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos com
avaliação de risco para câncer de colo uterino;
Meta: 90%
Resultado: 99,4%
RESULTADOS
Indicadores para câncer do colo de útero:
9º,10º e 11º : Proporção de mulheres na faixa etária de 25 a 64
anos de idade que receberam orientação sobre DST; fatores
de risco e detecção precoce de câncer de colo de útero.
Meta: 100%
Resultado: 99,4%
RESULTADOS
1º Indicador para câncer de mama:
Meta: 20%
RESULTADOS
2º Indicador para câncer de mama:
Proporção de mulheres de 50 a 60 anos de idade com
encaminhamento conforme fluxograma de protocolo do
Ministério da Saúde – MS, por resultados de Exame de
Mamografia alterado
RESULTADOS
3º Indicador para câncer de mama:
Proporção de mulheres entre 50 e 69 anos de idade com
registro do resultado da última mamografia no prontuário.
Meta: 100%
Todas as 15 mulheres (18,3%) do total de 82 .
Resultado: 100%
RESULTADOS
Indicadores para os cânceres de colo de útero e de mama:
Proporção de mulheres que receberam orientações sobre DST;
fatores de risco e detecção precoce de câncer de colo de útero
e de mama.
Meta: 100%
100% das 197 que aceitaram participar do projeto.
ASPECTOS QUALITATIVOS MAIS RELEVANTES
Para o Serviço:
 Reorganização do Programa;
 Melhorias do serviço prestado à população;
 Melhorias no acolhimento.
 Fortalecimento do vinculo entre equipe e comunidade;
ASPECTOS QUALITATIVOS MAIS RELEVANTES
Para a equipe:
 Trabalho em Equipe;
 Visão holística das ações;
 Fortalecimento dos vínculos entre os profissionais;
 Qualificação da prática clínica.
ASPECTOS QUALITATIVOS MAIS RELEVANTES
Para a comunidade:
 Aquisição de informações;
 Mudanças de postura;
 Ampliação do acesso;
 Melhoria do acolhimento.
ASPECTOS QUALITATIVOS MAIS RELEVANTES
Expectativa inicial:
 Ampliar meus conhecimentos na ESF.
ASPECTOS QUALITATIVOS MAIS RELEVANTES
Aprendizado mais relevante:
 Educação continuada X Mudança de comportamento;
 Pouco adiante ação sem programação e sem avaliação os
resultados alcançados .
ASPECTOS QUALITATIVOS MAIS RELEVANTES
Significado do curso para a prática profissional:
 Abertura para novas ideias;
 Mudança de Comportamento;
 Aquisição de um conhecimento amplo, holístico.
POSSIBILIDADE DE INCORPORAÇÃO DA
INTERVENÇÃO À ROTINA DO SERVIÇO
Adaptações que serão necessárias:
 Qualificação da Prática clínica da nova equipe;
 Maior oferta dos exames de mamografia por parte dos
gestores;
“A mente que se
abre a uma nova
ideia jamais voltará
ao seu tamanho
original”
Albert Einstein
REFERÊNCIAS :
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica
Monitoramento na atenção básica de saúde: roteiros para reflexão e ação / Secretaria de Atenção
à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.72 p.: il.– (Série C.
Projetos, Programas e Relatórios).
________, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Rastreamento / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.95 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
(Cadernos de Atenção Primária, n. 29).
_________, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e
AIDS. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e AIDS. Brasília: Ministério da Saúde.
2005.140p. Série Manuais nº 68.
_________, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. –Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
REFERÊNCIAS :
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica
Monitoramento na atenção básica de saúde: roteiros para reflexão e ação / INSTITUTO NACIONAL DO
CÂNCER. Ministério da Saúde. Controle do Câncer de Mama, documento de consenso - abril de 2004.
________________________________. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero.
Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. – Rio de Janeiro:
INCA, 2011.
________________________________.José Alencar Gomes da Silva. Coordenação Geral de Ações
Estratégicas. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2012: Incidência de Câncer no
Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Coordenação Geral de Ações
Estratégicas, Coordenação de Prevenção e Vigilância. – Rio de Janeiro: Inca, 2011.118 p.
__________________________________.José Alencar Gomes da Silva. Coordenação-Geral de Prevenção
e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Nomenclatura brasileira para
laudos citopatológicos cervicais / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, CoordenaçãoGeral de Prevenção e Vigilância, Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 3. Ed. –
Rio de Janeiro: Inca, 2012.23p.
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=290420. Acessado em: 10 de setembro de 2012.
http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/mama.pdf. Acessado em: 02 de setembro de 2012.
http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/colo.pdf. Acessado em: 02 de setembro de 2012.
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