Slide 1 - ICB-USP

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ALERGIA ALIMENTAR
CRISTINA MIUKI ABE JACOB
UNIDADE DE ALERGIA /IMUNOLOGIA
ICr-HCFMUSP
2007
Caso Clínico RMS

Identificação: RMS, masculino , 7 meses , natural e procedente
de São Paulo

QD: reações graves com o leite de vaca

HPMA: Mãe conta que aos 4 meses de vida a criança apresentou
inchaço em lábios e orelhas após cerca de 20 minutos de ter
experimentado iogurte. Após mais 30 minutos apresentou urticária,
sendo necessário ir ao PS , onde recebeu corticóide e anti-alérgicos
no soro (sic). Nesta época recebia apenas leite materno, sendo esta
a primeira ocasião que experimentou algo diferente. Após o
quadro, manteve leite materno até 6 meses, quando após ter
recebido uma mamadeira de leite de vaca, apresentou inchaço em
lábios e orelhas, urticária, tosse e rouquidão, sendo levada ao PS ,
onde recebeu medicações e foi internada em UTI para tratamento.
Com este quadro, foi encaminhado para avaliação e conduta
Caso Clínico: Exames Laboratoriais




Hb= 11,2gr/dl
Eosinófilos – 7% - 932 cels/mm3
IgE = 243 UI/L
RAST – classe 5 LV, caseína
classe 4 para -lactoglobulina
ALERGIA A LEITE DE VACA COM ANAFILAXIA
REAÇÕES ADVERSAS AOS ALIMENTOS
REAÇÕES ADVERSAS
TÓXICAS
NÃO TÓXICAS
TOXINA BACTERIANA
DOENÇAS METABÓLICAS
IMUNES
NÃO IMUNES
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
IgE
não IgE
MECANISMOS IMUNOLÓGICOS
Barreira Intestinal



Sistema Imune de Mucosas do TGI ( GALT)
IgA secretória
Flora intestinal
Clareamento do Ag que penetra barreira


IgA e IgG séricas
Sistema reticuloendotelial
BARREIRA INTESTINAL
Sistema Imune de Mucosas do TGI ( GALT)
 Mucosa Intestinal – céls
imunocompetentes
 Tecido linfóide associado
Tecido linfóide associado ao GALT
 Maior sistema linfóide do organismo
 Linfócitos ativados
MUCOSA GASTRINTESTINAL




Mucosa intestino delgado- 300m2
Local contato com antígenos estranhos
30 kg de comida ao ano
Absorção de 130 a 190 g proteínas / dia
Alergia Alimentar x Tolerância Oral
SÍTIOS DE
PENETRAÇÃO
DE Ag NO
INTESTINO
Ag solúvel
Ag particulado
PLACAS DE PEYER

LOCAL DE INÍCIO DA RESPOSTA IMUNE
TRANSPORTE DE Ag PARA DENTRO PP
APRESENTAÇÃO Ag
ATIVAÇÃO LINFÓCITOS

LINFONODOS- EXPANSÃO DA RESPOSTA



IMUNE
PLACA DE PEYER
CÉLULA M





CÉLULA EPITELIAL ESPECIALIZADA
REPOUSA SOBRE PLACA DE PEYER
PROLONGAMENTOS CITOPLASMÁTICOS
Ag PARTICULADOS, BACTÉRIAS, VÍRUS
TRANSFERE Ag PARA APC
CÉLULA M
Alimento / bactérias
Cél. epitelial
Célula M
Cél.dendrítica
Cél. epitelial
M
PLACA DE PEYER
LINFÓCITOS INTRAEPITELIAIS





PEQUENOS LINFÓCITOS
CD8
EXPRESSAM MARCADORES DE ATIVAÇÃO
MIGRAM SUPERFÍCIE
CITOTOXICIDADE
CÉLULAS APRESENTADORAS DE Ag



CÉLULA DENDRÍTICA ( POTENTE APC)
LINFÓCITO B
MACRÓFAGO
CÉLULAS DENDRÍTICAS

Células apresentadoras de Ag especializadas derivadas da MO

Capazes de influenciar 300 -1000 linf. T


Presentes dentro de todos os tecidos vascularizados na forma
imatura
Célula central na geração das respostas imunes adaptativas
ORIGEM E MIGRAÇÃO DAS
CÉLULAS DENDRÍTICAS
CÉLULAS DENDRÍTICAS
LOCAIS DE AÇÃO
1. Após transporte de Ag
pela célula M
2. Ação direta no lúmen
3. Via epitélio
4. Acesso direto por
quebra de barreira
intestinal
CÉLULAS DENDRÍTICAS



Podem sofrer maturação em resposta aos patógenos pela
interação com receptores como TLRs ou PAMPs
(pathogen-associated molecular patterns)
A maturação tb ocorre via citocinas - TNF a
INF a
Durante a maturação ocorre perda dos receptores de
endocitose e fagocíticos e expressão co-estimuladores,
extensão dos dendritos e mudança dos receptores
quimoquinas (CCR6 --- CCR7) que facilita a migração para
linfonodos.
Inflamação induzida pelos Tolllike receptors + Cél dendríticas
maturação
total da DC
Penetração de Ag e
reconhecimento pelas cel T
TOLERÂNCIA ORAL
• ONDE OCORRE ?
• PORQUE OCORRE ?
Homing



Circulação de células T e linfócitos B primados
para secreção de IgA, que expressam receptor
integrina a47 que se ligam a adressina vascular
MAdCAM1, alcançando outros sítios mucosos ou
retornando à própria mucosa intestinal.
Ciclo êntero-mamário
Amplificação da resposta imune mediada IgAs
Brandtzaeg et al. Immunology Today 1999
TOLERÂNCIA ORAL
DEFINIÇÃO

É a forma de tolerância periférica
na qual linfócitos maduros,
presentes nos tecidos linfóides
periféricos e locais, se tornam não
funcionantes ou hiporresponsivos
pela administração oral prévia de
um antígeno
TOLERÂNCIA ORAL

DELEÇÃO / ANERGIA CLONAL

SUPRESSÃO ATIVA DA RESPOSTA
IMUNE
CÉLULAS REGULATÓRIAS


Gershon RK et al. Immunology 1970;18:723
Intensa investigação após 1990:




Akdis CA et al. FASEB, 1999
Levings MK et al. J Immunol, 2001
Descritos inicialmente para linfócitos CD4 +
Outras células com ação reguladora







CD8 + T reg
Linfócitos T – duplo negativo – CD4-CD8- TCR a+ T reg
Linfócitos T gd
Linfócito B reg
Célula Dendrítica
Célula Natural Killer T cell
Celulas gliais, epiteliais, Macrófagos
IMUNOSSUPRESSÃO NO TGI
PAPEL DO CD4+CD25+ - T reg

Descritas por Sakaguchi et al. J Immunol 1995

Expressam CD25 (cadeia a do receptor IL-2) constitutivamente

Atividade supressora via FoxP3

CD103- marcador da atividade regulatória. Liga E caderina IELs
CD 25
CTLA- 4 (CD152)
GITR
CD103
(aE7)
4- 1BB
Neuropilin-1
T reg
Ly6
CD4+ CD25+
FoxP3
OX- 40
Galectin -1
X, Y, Z
PAPEL DO CD4+CD25+ - T reg




T reg podem inibir as doenças alérgicas
IL-10 no LBA de asmáticos encontra-se em [ ]
<<< do que em normais
As células T dos asmáticos parecem produzir
menos IL-10
Karlsson et al, 2004 – aumento dos Linf T
CD4+CD25+ circulantes nas cças com tolerância
a LV
IMUNOSSUPRESSÃO NO TGI
PAPEL DA IL-10

IL-10 – principal citocina regulatória

Descrita em
como citocina de Th-2 que inibia Th-1, mas que
pode inibir tanto Th-1 como Th-2 “in vivo” ou “in vitro”

Liberada por: MO, cél NK, Th-1/Th-2/Th-3/Tr 1/T reg e
pelas células epiteliais intestinais

Estudos experimentais: IL-10 administrada antes:
 Induz TO após Ag
 Protege do GVHD
 Protege da rejeição do transplante
 Previne a colite induzida em
e humanos
IMUNOSSUPRESSÃO NO TGI
PAPEL DO CD4+ Th 3

Descritos por Chen et al., Science 1994

Induzidos pela ingestão oral de baixas doses Ag

Produzem altas doses de TGF 
e baixas doses de IL-4 e IL-10

Promovem supressão tanto Th 1 como Th 2

Atuam no “switch” IgM para IgA

Cças com AA - < expressão de linf. Duodenais
com TGF  – Perez-Machado et al, 2003
IMUNOSSUPRESSÃO NO TGI
AÇÕES DO TGF-

expressão de moléculas de superfície

produção de Anticorpos

resposta proliferativa dos linfócitos

produção e secreção de IgA


remodelamento pulmonar em asmáticos
Ação inespecífica de supressão em outras
células ativas adjacentes (“bystander”)
TOLERÂNCIA ORAL
MECANISMOS

IMUNOSSUPRESSÃO ATIVA
MEDIADA POR CÉLULAS T REGULATÓRIAS:
TH-3, Tr1 e CD4+CD25+
BAIXAS DOSES DE Ag
TOLERÂNCIA ORAL
MECANISMOS

DELEÇÃO CLONAL -
ACTIVATION-INDUCED CELL DEATH (AICD)
– morte celular induzida por ativação


ALTAS DOSES DE Ag
CD95 – FAS
CD95L – FAS ligante
ANERGIA CLONAL
Falta de moléculas
co-estimuladoras
CD28 – CD80/cd86
“Bystander Suppression”
IMUNIDADE DE MUCOSA DO
TRATO GASTRINTESTINAL
QUEBRA DA TOLERÂNCIA ORAL
ALERGIA ALIMENTAR
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
DOENÇAS AUTOIMUNES
ALERGIA ALIMENTAR
ALÉRGENOS
ALIMENTARES
DOSES
QUEBRA MECANISMOS
DE DEFESA
POTÊNCIA
ALERGIA ALIMENTAR
BARREIRA INTESTINAL
MECANISMOS FISIOLÓGICOS
Impede penetração






Cél. Epitelial
Glicoproteínas / Mucinas
Estrutura de Microvilos
“Tight junctions”
Peristalse
Flora Intestinal
Quebra Antígeno






Ácido gástrico
Enz. Salivares
Enz. Pancreáticas
Enz. Intestinais
Ação lisossomal
Flora Intestinal
Alérgenos Alimentares
Propriedades





Termoestáveis
Resistentes às proteases
Resistentes aos ácidos
Desnaturação química
Resistentes à cocção
Epítopo
ALERGENICIDADE DA PROTEÍNA

EPÍTOPO : PORÇÃO DA MOLÉCULA PROTÉICA
RESPONSÁVEL PELA IMUNO- REATIVIDADE

ALERGENICIDADE : NÚMERO DE EPÍTOPOS

EPÍTOPO LINEAR OU SEQUENCIAL

EPÍTOPO CONFORMACIONAL
Estrutura do Alérgeno
Conformacional
Linear
PROTEÍNAS DO LEITE DE VACA
20 COMPONENTES PROTEICOS
CASEÍNA - 80%
Alfa-caseína ( S1 , S2) - 32,4 kDa
Beta-caseína- 26,6 kDa
Kappa-caseína
PROTEÍNAS DO SORO- 20%
Beta-lactoglobulina - 9% - 36 kDa
Alfa-lactoalbumina - 4% - 14,2 kDa
Imunoglobulina bovina - 2%
Albumina bovina - 1%
PROTEÍNAS DO LEITE DE VACA




maioria dos pacientes sensibilizados para
mais de um tipo de proteína
caseína, beta-lactoglobulina e alfalactoalbumina mais alergênicas
beta-lactoglobulina – alergenicidade
mantida apesar hidrólise
cerca de
5 epitopos lineares reconhecidos.
Alfa-lactoalbumina – epitopo
conformacional
TOLERÂNCIA AO LEITE DE VACA
Vila et al - Clinical & Experimental Allergy, 2001


Pacientes com ALV persistente possuem
níveis mais elevados de IgE para epitopos
lineares da a-caseína e -caseína que
pacientes que desenvolvem tolerância.
IgE específica para a s1-caseína como fator
preditivo para persistente ALV
OVO







OVOMUCÓIDE- 9% - TERMOESTÁVEL (Gal d1)
OVOALBUMINA - 64% - TERMOSENSÍVEL (Gal d2)
OVOTRANSFERRINA (Gal d3)
LISOZIMA- 34% (Gal d4)
CONALBUMINA- 14%
OVOGLOBULINA- 9%
ALFA - LIVETINA
GEMA OVO
OVOMUCÓIDE
EPÍTOPO
ALÉRGENOS ALIMENTARES
CRIANÇAS - 90%
leite vaca, ovo, soja, amendoim, trigo

ADOLESCENTES / ADULTOS - 85%
amendoim, peixe, frutos do mar, castanhas

( Sampson HA- J Allergy Clin Immunol,1999)
ALÉRGENO ALIMENTAR X IDADE
LEITE
OVO
PEIXE
OUTROS
10 ANO
20 ANO
>2 ANOS
0%
20%
40%
60%
80%
100%
( Crespo et al, 1995 )
ALERGIA ALIMENTAR PREVALÊNCIA

reações adversas
(Young,1994)
20% da população

USA- 6% das crianças até 3 anos de idade e 2% adultos

EUROPA - 0,3% - 7% das crianças e 2% adultos

ATÓPICOS - 10% ( Kajosaari, 1982 / Crespo e cols, 1995)
ALERGIA ALIMENTAR
MECANISMOS IMUNOLÓGICOS

Tipo I - mediado por IgE
Asma, rinite, manif.cutâneas, anafilaxia

Tipo II - citotoxicidade mediada por Ac
Trombocitopenia induzida pelo LV

Tipo III - imunecomplexos
Manifestações GI e articulares

Tipo IV - mediado por células
Hemossiderose Pulmonar, Doença Celíaca
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA
ALERGIA ALIMENTAR
PELE
46%
TRATO GI
25%
RESPIRATÓRIO
20%
SCV
10%
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA
ALERGIA ALIMENTAR
IgE mediado
GASTRINTESTINAL
Hipersensibilidade
GI
Misto
Gastroenterite
Eosinof´lica
não IgE mediado
Enterocolite
Proctite
Enteropatia
OROFARÍNGEO
CUTÂNEO
RESPIRATÓRIO
Síndrome da
Alergia Oral
Urticária Aguda
Dermatite Atópica
Dermatite
Herpetiforme
Broncoespasmo Agudo
Asma
Risco Anafilaxia
Risco Anafilaxia
Hemossiderose
Pulmonar
Angioedema
DIAGNÓSTICO DA ALERGIA ALIMENTAR
HISTÓRIA DETALHADA
NÃO IgE MEDIADO
IgE MEDIADO
TESTES CUTÂNEOS / RAST
NEGATIVO
POSITIVO
COPROLOGIA / ENDOSCOPIA
TESTE PROVOCAÇÃO ABERTO +
DCPC +
DIETA EXCLUSÃO
ORIENTAÇÃO ANAFILAXIA
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
POSITIVO
NEGATIVO
ALERGIA ALIMENTAR
IgE-mediadas
mais frequente
 minutos / horas da ingestão
 prurido,BE,urticária,espirro,
diarréia
 anafilaxia – bifásica (30%)
- óbito

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
IgE mediadas
SÍNDROME DA ALERGIA ORAL
(SAO)



PRURIDO EM
OROFARINGE, TOSSE,
EDEMA LÁBIOS,
HIPEREMIA MUCOSA ORAL
SINTOMAS SISTÊMICOS3%
ANAFILAXIA - 1,7%
SÍNDROME DA ALERGIA ORAL



frutas frescas maçã, pêssego,
apricot, kiwi, etc…
vegetais – tomate,
aipo, etc…
Frutos do mar,
leite vaca, ovo,
tomate, nozes,
amendoim,
SÍNDROME DA ALERGIA ORAL




RAGWEED (Ambrosia) - Melão, banana
BIRCH (Bétula)- Maçã, cenoura, batata,
aipo,
kiwi
GRAMÍNEAS - Tomate, melão, melancia,
kiwi
SÍNDROME LÁTEX x FRUTAS
Oral Allergy Syndrome in 8 Pediatric Patients
Jacob CMA et al. JACI 1999; 103:S98
8 pacientes (4 F: 4 M)
6 Leite Vaca / ovo / milho
Hiperemia e angioedema lábios
Prurido orofaringe / tosse / rouquidão
( RAST III ou IV )
3 casos anafilaxia com IR – adrenalina
ANAFILAXIA A ALIMENTOS
Sorensen HT et al, 1989 – Dinamarca –
3,2casos/100.000hab
Yocum & Khan, 1994 – Mayo Clinic –142 casos em 3,5anos
33% alimentos, 14% insetos, 13% drogas, 7%
exercícios.
Novembre E et al,1998 – 50% anafilaxias cças – alimentos
USA- AMENDOIM
ASMA, ALTOS NÍVEIS DE IgE, ÓBITOS
Life-threatening reactions to cow’s milk in Brazilian children
Jacob CMA e cols - Poster na AAAAI – New Orleans – 2001
14 crianças reações graves ao Leite de vaca
História familiar/pessoal de atopia; sintomas clínicos
associados ao LV, remissão com exclusão
Níveis elevados IgE - 11 casos e 3 com níveis normais.
RAST classe III ou IV
Primeiras manifestações: 2 - 22meses (média = 5,7m)
Duração aleitamento materno: 2 - 11meses (média =
4,5m)
8 casos apresentaram sintomas na primeira ingestão de
ALERGIA ALIMENTAR
DIAGNÓSTICO
HISTÓRIA CLÍNICA
ANTECEDENTES
HISTÓRIA ALIMENTAR
EXAME FÍSICO
MÉTODOS LABORATORIAIS
Testes Diagnósticos para
Alergia Alimentar IgE
mediada
•Prick teste
•Rast
•Cap-system-feia
•Provocação labial
•Provocação oral (DCPC )
PRICK TESTE
ALERGIA ALIMENTAR
PRICK TESTE
PRICK POSITIVO
VPP - 50%
PRICK NEGATIVO
VPN - 95%
SENSIBILIZAÇÃO
NÃO AA
EXCLUSÃO DE AA
IgE MEDIADA
ALERGIA ALIMENTAR
RAST








IgE ESPECÍFICA
SENSIBILIZAÇÃO / NÃO AA
VPP SEMELHANTE PRICK
NECESSITA DCPC PARA CONFIRMAÇÃO
ANAFILAXIA
DIAGNÓSTICO
PODE SER REALIZADO CRIANÇAS < 2 ANOS
NÃO DEPENDE MEDICAÇÃO
CUSTO
RAST
ALERGIA ALIMENTAR
CAP-SYSTEM-FEIA






QUANTIFICAÇÃO IgE ESPECÍFICA
OVO, LEITE, AMENDOIM, PEIXE
RUIM PARA SOJA / TRIGO
IDENTIFICAÇÃO SINTOMÁTICOS
NECESSÁRIO REALIZAR DCPC ?
ACOMPANHAMENTO EVOLUTIVO ?
ALERGIA ALIMENTAR
ALIMENTO
CAP-SYSTEM-FEIA
VPP 95% SENSIBILIDADE % ESPECIFICIDADE %
( KUA/L )
OVO
6
72
90
LEITE
32
51
98
AMENDOIM
15
73
92
PEIXE
20
40
99
Sampson & Ho, JACI, 1997
DUPLO CEGO PLACEBO CONTROLADO






PADRÃO OURO PARA DIAGNÓSTICO
AMBIENTE HOSPITALAR - RISCOS
CONTRAINDICADO ANAFILAXIA
FALSO NEGATIVO
SAO / exercícios
manifestações subclínicas
liofilização altera alergenicidade
DURAÇÃO DEPENDE DO TIPO DE REAÇÃO
ASSOCIAÇÃO COM OUTROS MÉTODOS
TESTE DE PROVOCAÇÃO LABIAL
Rancé & Dutau, 1997





Extrato / alimento
fresco
Mucosa labial interna
Sem contato gengiva
Contato por 5 minutos
Leitura 30 minutos





SCORE
Sem manifestações
Eritema abaixo queixo
Rash bochechas /
queixo
Edema lábios
rinite/conjuntivite
Reação sistêmica
Positivo > 3
Provocação labial positiva leite de vaca
PATCH TESTE ATÓPICO
Manifestações não IgE mediadas



Alfa 1 AT
Coprologia funcional
Biópsia intestinal
ALERGIA ALIMENTAR
NÃO MEDIADAS POR IgE
TipoIII: manifestações
articulares, vasculites
Tipo IV: hemossiderose pulm
doença
celíaca
ALERGIA LEITE DE VACA
MANIFESTAÇÕES GASTRINTESTINAIS
PROCTITE PELO LV
ENTEROCOLITE
GASTROENTERITE EOSINOFÍLICA
• manifestações gastrointestinais
• déficit pôndero-estatural
• anemia / edema
• eosinofilia periférica em 50%
• infitração de eosinófilos TGI
• obstrução ou perfuração do TGI
BIÓPSIA INTESTINAL
GASTROENTERITE EOSINOFÍLICA
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