Os temas tratados na filosofia medieval. Ex: alma, Deus, a natureza do conhecimento. As insuficiências da metafísica. As obras de René Descartes e David Hume e o debate entre ambos. A influência da física newtoniana. Ver se é possível conceber a metafísica como ciência. Entender o processo de cognição humana. Identificar se a razão possui ou não limites quando se pronuncia a respeito do conhecimento. O conhecimento empírico (a posteriori): é o tipo de conhecimento que formamos após a experiência. Juízos sintéticos a posteriori: são juízos que o predicado não está contido no sujeito. Eles acrescentam algo novo a nível de conhecimento, porém não produzem certezas, ou seja, são contingentes. Ex: Todos os cisnes são brancos. O conhecimento puro (a priori): é o conhecimento que depende exclusivamente da razão e não da experiência para ser formulado. Juízos analíticos a priori: Ex: todos os corpos são extensos. São os juízos que nos mostram uma identidade entre sujeito e predicado. Este juízo é universal e necessário. É universal, pois vale em qualquer lugar e é necessário, por não depender de nenhuma condição específica. Esse tipo de conhecimento não acrescenta algo novo, mas produz certeza. É possível, a partir da experiência, (conhec. empírico que acrescenta algo novo), formular juízos necessários e universais confirmados pela razão (conhec. puro a priori)? Visto que as ciências trabalham assim, é possível este procedimento na filosofia (metafísica)? Mente Entendimento: por meio das categorias podemos conceituar o objeto. Matéria: é aquilo que eu capto por meio dos sentidos. Forma: estruturas a priori responsáveis pela organização do que eu capto por meio dos sentidos. Entendimento/Categorias Espaço e tempo O conceito do objeto. Aqui temos a formação dos juízos sintéticos a priori. Matéria Forma Sensibilidade Mundo fenomenal: formação dos fenômenos. Limite da nossa experiência. Transcendental: Tudo aquilo que conhecemos que está dentro dos limites da experiência possível. Aqui é mundo fenomenal Transcendente: São os objetos definidos por nós que ultrapassa as condições de possibilidade, as condições de demarcação dada pela nossa razão, esses conceitos se estendem para além dos limites da experiência possível. Aqui é o que não temos acesso, ou seja, a coisa em si. Esta proposta de Kant, Juízos sintéticos a priori, é o que ele chama de revolução copernicana. A tradição dizia que a realidade podia ser conhecida tal como é. Porém a faculdade de conhecer não se regula pelos objetos, mas é a faculdade da razão é quem regula nosso conhecimento. Assim, nunca podemos saber o que a realidade é de fato, mas como ela se mostra para nós a partir das nossas estruturas cognitivas. A filosofia de Kant é classificada como idealismo transcendental, porque assume o sujeito como sendo o ponto de partida do conhecimento, mas não somos totalmente independente da experiência. Então, nossos juízos não faz a coisa existir, mas a faz existir para nós quanto forma de conhecimento.