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PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL PRONTOS PARA CONSUMO
FABRICADOS ARTESANALMENTE COMERCIALIZADOS EM
FEIRAS LIVRES NA REGIÃO OESTE DO PARANÁ
Mallu Jagnow Sereno - PIBIC/CNPQ
Luciano dos Santos/Juliana T. Druziani; Camila L. A. de Caxias
Introdução
A
comercialização
de
produtos
fabricados
artesanalmente, considerados "caseiros" por serem
produzidos nas próprias residências, é uma prática
comum em feiras livres municipais, caracterizadas pela
praticidade, preços acessíveis e questões culturais.
Contudo, podem apresentar problemas de fabricação,
de práticas higiênicas, de falhas nas condições de
conservação e, assim, veicularem micro-organismos
patogênicos.
Resultados
Foram detectadas 54 barracas que comercializavam algum
tipo de alimento que apresentava em sua composição
produtos de origem animal. Destas, 28 (51,85%) foram
consideradas NC para a conservação dos alimentos, 19
(35,18%) para as condições de manipulação dos produtos e
29 (53,7%) para a qualidade das embalagens dos produtos.
Das 71 amostras de produtos analisados laboratorialmente
22 (31%) se mostraram NC, sendo um produto positivo para
Salmonella sp. (amostra de salame), e outro positivo para
Listeria sp. (queijo colonial).
Objetivos
•Avaliar as barracas que comercializam produtos de
origem animal ;
•Avaliar as características microbiológicas e físicoquímicas dos produtos expostos à venda.
Material e Métodos
•Avaliação das barracas foi realizada a partir de um
check-list pré elaborado;
•Avaliação dos micro-organismos indicadores, à
pesquisa de patógenos bacterianos e à análises
físico-químicas determinadas pelas legislações
vigentes para verificação da situação “C” e “NC”.
Conclusão
Com base nos resultados obtidos, verificou-se a necessidade
de uma melhor orientação aos manipuladores envolvidos na
comercialização dos em feiras livre bem como a necessidade
de melhorias no alimentos
processo de fabricação e
conservação dos produtos.
Referências
•BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução RDC nº12, de 02 de
janeiro de 2001.
• Santa Catarina. Manual de orientação para investigação em
surtos de DTA. Diretoria de Vigilância Epidemiológica, 2006.
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