Seminários de informática Falar em público

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Seminários de informática
Falar em público
Professor: José Luiz Rodrigues Junior
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1
Comunicação interpessoal

Indispensável para a interação entre as pessoas

É a melhor forma para a passagem de informações



Permite o sugestionamento do interlocutor
Consegue-se transmitir sentimento
A combinação verbal e das manifestações
espontâneas do corpo (Gestos) leva o ouvinte a
reagir
JL2-2
Comunicação

Definição


“Consiste na transmissão ou recepção de mensagens
por meio de métodos ou processos convencionados”
Pode ser feita através de:



Código verbal (Linguagem)
Representação gráfica (Escrita)
Expressão corporal (Gestos)
JL2-3
Comunicação

Necessidades para existir a comunicação



Apetite: Desejo de se comunicar. Controlado pelas funções
cerebrais e pelo estado emocional do indivíduo
Ordenação: Inteligência humana. Acúmulo de experiências
que podem ser utilizadas para a clareza da mensagem que
se quer transmitir
Capacidade sensório-motriz: Habilidade de escolher o
código de comunicação, processa-lo no cérebro e ordenar
aos órgãos motores da fala a transmissão da idéia.
JL2-4
Comunicação


A mensagem raramente é recebida como foi
elaborada
Motivos:



Ambiente em que a mensagem está sendo transmitida
Personalidade dos interlocutores
Humor dos interlocutores
JL2-5
O interlocutor

Diante da fala de outra pessoa, podemos estar
ouvindo:







O que queremos ouvir
O que imaginamos que o outro ia falar
Nada: Apenas organizando contra-argumentos
O que gostaríamos que o outro dissesse
Partes que nos agradam, agridam ou emocionam
Fragmentos do discurso
Comparando com assuntos conhecidos
JL2-6
Capacidade de ouvir

É essencial à comunicação, tanto para quem fala
como para quem ouve

“O hábito de ouvir deve ser desenvolvido para que,
ao tomar a posição de emissor, haja o cuidado com
pormenores que podem se transformar em enormes
bloqueios”
JL2-7
Comportamento do ouvinte








Para ouvir é preciso estar calado !
Sinta onde o interlocutor está querendo chegar
Pergunte. Incentive o diálogo
Controle a ansiedade. Espere o emissor terminar de falar
Concentre-se no que está sendo falado. Não se disperse
Não fique procurando discordar
Reaja à mensagem e não à pessoa que a emite
Não crie preconceitos em relação ao emissor ou em relação
ao assunto
JL2-8
Linguagem não-verbal

Toda forma de linguagem que não acontece por meio
da interpretação das palavras

Pesquisas revelam que:



Cerca de 7% da comunicação se dá pelas palavras
Cerca de 38 % se dá pelas nuances da voz humana
(Tonalidade, velocidade, altura)
Aproximadamente 55 % da comunicação é transmitida através
da linguagem corporal (Gestos, posturas, movimentação,
expressão facial, respiração)
JL2-9
Quando o corpo trai a mente


A linguagem não verbal pode trair o apresentador,
indicando o seu real estado de espírito
Pode acontecer:






O comunicador sente-se inibido com certa pessoa da platéia
O comunicador não sabe o que faz com as mãos
Excesso de gesticulação que pode provocar expectativa na
platéia
Comportamento vicioso ( Ex.:passar as mãos nos cabelos)
O comunicador se perde nas suas memórias
O comunicador fala baixo
JL2-10
A linguagem oral







Escolher palavras que sejam da realidade da platéia
Evitar o uso de gírias e vícios linguisticos (né ? , Ok! )
Evitar palavras de baixo calão e excesso de piadas
Não pecar pelo exagero de termos técnicos ou pela absoluta
simplicidade
Conhecer o conteúdo da apresentação para não ser
surpreendido por uma palavra de difícil pronúncia
Falar com boa voz, boa dicção, boa entonação e boa
velocidade
Assumir discurso objetivo, deixando pouco espaço para
outras interpretações
JL2-11
Linguagem corporal






Manter postura tranquila, sem parecer relaxado
Apresentar-se bem vestido e arrumado
Dispor o material de forma organizada
Trajar-se sem exageros
Evitar a vulgarização
Contato visual concentrado deve ser evitado, pois pode ser
interpretado como interesse sobre uma pessoa ou grupo de
pessoas
JL2-12
A mensagem

Condições essenciais para uma mensagem eficaz:

O Que comunicar: A MENSAGEM

Quem vai comunicar: O EMISSOR

Quem vai ser comunicado: O RECEPTOR

Como vai ser comunicado: O CANAL UTILIZADO
JL2-13
A Boa mensagem




Deve despertar ou ser de interesse de quem vai
recebê-la
Precisa ser clara, organizada e conter todas as
informações pertinentes ao fato
Necessita ser transmitida no código linguístico do
receptor
Geralmente, o canal utilizado deve ser determinado
pelo receptor e não pelo emissor
JL2-14
A Oratória


Definição: A arte de falar em público
Divide-se em 4 gêneros:

Pedagógico

Político

Forense

Religioso
JL2-15
Timidez e oratória

O tímido





Geralmente, valoriza muito a opinião alheia
É uma pessoa insegura que não confia em si e por ter um
parâmetro rigoroso demais para medir seu próprio valor
Sente-se reduzido diante da perspectiva de uma comparação
Prevê a derrota e aceita-a antecipadamente
Sente-se em desvantagem e não confia na própria
capacidade
JL2-16
Motivação



Um princípio primário: O que temos a comunicar
pode ou não despertar o interesse
A eficiência da mensagem ou do comunicado
depende da preparação do receptor
Existem várias maneiras de despertar a atenção para
a mensagem

Ex.: A tv interrompe a sua transmissão normal para uma
edição extraordinária. É colocada uma música de fundo com
uma imagem que demonstra urgência, apresentando a
palavra “urgente” ou “Plantão”.
JL2-17
Motivação

Exemplos de jornais:

“ZICO CRITICA FIGUEIREDO”

“CACHORRO FAZ MAL À MOÇA”


“PASTOR ACABA COM A PROCISSÃO E PÕE PADRE
PARA CORRER”
JUIZ PÕE PERU PRA FORA E CORRE ATRÁS DA
VELHA”
JL2-18
Perfil do apresentador

Ter calma


Ser competente


O nervosismo pode ter duas causas: A adrenalina, que é
lançada automaticamente na corrente sanguínea, ou a
insegurança, normalmente gerada pela incerteza
Nada pode dar mais segurança ao apresentador do que ter a
consciência de que domina plenamente o assunto
Possuir confiança

É um subproduto da competência, ou seja, uma
consequência natural da consciência de que sabe o que vai
falar
JL2-19
Pecados capitais para um
apresentador








Olhar para o chão, para o teto ou um ponto vago
Olhar para um só elemento do grupo
Falar com um tom de voz muito alto ou muito baixo
Falar devagar ou rápido demais
Ficar parado o tempo todo
Querer ser o dono da verdade
Abusar dos exemplos pessoais
Declarar que não teve tempo para preparar-se para o
evento
JL2-20
Pecados capitais para um
apresentador (Cont...)








Declarar que está nervoso
Não utilizar adequadamente os recursos para a
apresentação
Não se preparar adequadamente para a palestra
Não se apresentar à platéia
Mascar chicletes ou chupar balas
Apresentar-se com trajes impróprios
Abusar de vícios de linguagem (né, tá, legal...)
Cometer erros grosseiros de concordância
JL2-21
Pecados capitais para um
apresentador (Cont...)






Portar objetos que possam competir com a
mensagem
Abuso de cosméticos
Fumar durante a apresentação
Deixar o celular à mostra e ligado
Utilizar, de forma evidente, fonte de consulta para
apoio da palestra
Não saber conduzir bem as perguntas
JL2-22
Didática da apresentação

O planejamento da apresentação divide-se em:

Preparação

Desenvolvimento

Aperfeiçoamento
JL2-23
Didática da apresentação

As três fases do planejamento dividem-se em:








Reconhecimento do público
Reconhecimento do espaço
Coleta de material de pesquisa e consulta
Confecção de material didático
Confecção de recursos audiovisuais
Apresentação
Observação e análise dos resultados
Aperfeiçoamento
JL2-24
Reconhecimento do público



Planejar para o público específico
Não subestimar ou superestimar o público
Conhecer os motivos que podem estar levando o
público até a apresentação



Considerar que podem estar sendo obrigados a isso
Conceber um plano para atrair a atenção da platéia
Considerar:



Grau de interesse pelo assunto
Conhecimento da platéia sobre o assunto
Hostilidades em relação ao assunto
JL2-25
Reconhecimento do espaço

Verificar as dimensões da sala ou auditório




Tem condições de abrigar o nº esperado de participantes ?
Verificar a acústica do ambiente
Verificar a luminosidade do ambiente
Solicitar a retirada de fatores de distração (Quadros,
móbiles, pêndulos, etc...)
JL2-26
Coleta de material de pesquisa

O conhecimento do apresentador não é tudo





Deve-se recolher dados recentes
Selecionar modernidades
Tornar o assunto uma notícia
Inserir comentários curiosos, fatos históricos e datas
Estudar bem o assunto
JL2-27
Confecção de material didático

Organizar o assunto






Início
Meio
Fim
Preparar o assunto de forma a atingir os objetivos
didáticos
Proporcionar boa qualidade
Recursos visuais possuem retenção de memória de
83 %
JL2-28
Apresentação

Estar preparado para esquecimentos (É muito
provável)


Nem sempre o treino elimina este inconveniente
É permitido o uso de fichas contendo um link de
palavras principais de cada assunto

Deve ser colocado em local discreto de forma que haja a
possibilidade de visualiza-la com um rápido passar de olhos,
quando necessário
JL2-29
Perguntas dos ouvintes

Utilizar a seguinte técnica:





A pergunta é pertinente ao momento da palestra ? Se é
sobre um assunto anterior, pode representar uma dúvida de
todo o grupo
Se a pergunta é adiantada, responder de forma resumida.
As respostas devem possuir elementos que já são de
conhecimento do grupo
Nenhuma pergunta deve ficar sem resposta, por mais
impertinente que seja
Se não houver resposta imediata, deve-se prometer a
mesma para breve. Não mentir nem inventar respostas
JL2-30
Aperfeiçoamento
“Se você chegar a um ponto de sua vida e achar
que nada precisa ser aperfeiçoado, pode
acreditar que quem precisa ser aperfeiçoado é
você”
 Verificar falhas
 Fazer ajustes
 Constatar o cometimento de erros
JL2-31
Bibliografia


Machado, Andréa M. de Barros – Falando muito
bem em público – Ed. Makron books – 1999
Weil, Pierre & Tompakow, Roland – O corpo fala – a
linguagem silenciosa da comunicação nãoverbal – Ed. Vozes –1999 – 49ª edição
JL2-32
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