1. O que é Psicologia

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Sumário
Introdução ................................................................................................................... 1
1. O que é Psicologia .................................................................................................. 2
2. A História e seus Antecedentes .............................................................................. 3
2.1. A Psicologia no Império Romano e na Idade Média ......................................... 3
2.2. A Psicologia no Renascimento ......................................................................... 3
2.3. O Associacionismo ........................................................................................... 4
3. As Influências da Psicologia .................................................................................... 5
3.1. A Importância de Jonh Locke na Psicologia ..................................................... 5
3.2. A Influência de Charles Darwin ......................................................................... 5
3.3. Wundt: Da Psicologia Experimental Fisiológica à Psicologia dos Povos .......... 5
4. Escolas da Psicologia ............................................................................................. 8
4.1. Escola Behaviorista .......................................................................................... 8
4.2. Escola Psicanalítica .......................................................................................... 8
4.3. Escola Gestalt ................................................................................................... 9
Conclusão ................................................................................................................... 9
Bibliografia................................................................................................................. 10
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A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
INTRODUÇÃO
A humanidade desde sempre colocou inúmeras questões acerca do mundo
que a rodeia, procurando respostas que lhe atenuassem a angústia e a inquietação.
Contudo, a Natureza não foi o único objeto destas interrogações. O interesse de
explicar como pensa a mente humana, foi uma das questões levantada por filósofos
da época que induziram a introdução da Psicologia Científica como uma ciência,
hoje aprimorada por psicólogos, pesquisadores ou atuantes no meio social.
Iremos analisar a História da Psicologia, desde o principio, com seus
influenciadores, onde se resume a definição do termo, passando por épocas onde foi
destilando sua origem e desenvolvendo simultaneamente no que ela representa
hoje, esse desenvolvimento parte de seus seguidores que desenvolveram técnicas e
aprimorou "escolas" que dividem a psicologia segundo cada área de estudo.
Este trabalho deverá proporcionar um conhecimento critíco do conceito da
Psicologia Científica, desta forma poderam reconstruir o percurso histórico e a
evolução, ao longo do tempo, dos conceitos, práticas e teorias que nortearam o
estudo da Psicologia.
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1. O QUE É PSICOLOGIA
A humanidade desde sempre colocou inúmeras questões acerca do mundo
que a rodeia, procurando respostas que lhe atenuassem a angústia e a inquietação,
para suas emoções, sentimentos, o porque da existência, do nascimento, da morte,
sobre o bem e o mal e a causa de seus medos e preocupações, é deste modo que
nasce o conceito da alma.
A palavra Psicologia deriva de dois termos gregos: prefixo "psique" que
significa alma, e o sufixo "logia" onde derivado de "logos" que significa estudo.
Segundo Platão, filosofo grego, a psique é a vida mental, interna do ser humano.
Antes do termo atual que conhecemos, o termo usado era o "Pneumanton",
do grego Pneumato-logia (vapor, respiração, espírito), para designar a parte da
filosofia que tratava de "essência e natureza da alma".
A nossa ciência ocidental, assim como a psicologia, remonta à Grécia Antiga,
o antigo escrito do filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) "Acerca da Alma", é
designado muitas vezes como o primeiro manual de Psicologia.
Os filósofos gregos Sócrates, Platão e Aristóteles levantaram
questionamentos e reflexões fundamentais sobre o funcionamento da mente
humana.
Os Gregos consideravam a alma como o sopro da vida, como o que vivificava
a vida.Tales de Mileto, muito antes de Aristóteles, considerou o movimento como o
essencial para a vivificação, alguns filósofos da Antiga Grécia pensavam que a alma
era "ar", outros, que eram os odores os elementos vivificantes.
Platão (427-347 a.C.) qualifica alma de ser espiritual; o seu discípulo
Aristóteles considerava-a como uma força que movia e dominava os corpos.
A palavra Psicologia (em seu uso conhecido atualmente) só surgiu no século
XVIII, ou mais precisamente em 1734, quando Christian Wolff empregou este termo
para significar uma disciplina, então, fazendo parte da filosofia. Sua "Psichologia
Rationalis" era aquela parte da filosofia que estudava a natureza e as faculdades da
alma.
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2. A HISTÓRIA E SEUS ANTECEDENTES
2.1. A Psicologia no Império Romano e na Idade Média
Falar de psicologia nesse período é relacioná-la ao conhecimento religioso, já
que, ao lado do poder econômico e político, a igreja católica também monopolizava
o saber e, conseqüentemente, o estudo do psiquismo.
Uma das principais características desse período é o aparecimento e o
desenvolvimento do cristianismo.
Dois grandes filósofos, representam esse período: Santo Agostinho (354-430)
e São Tomás de Aquino (1225-1274).
Santo Agostinho, inspirado em Platão também fazia uma cisão entre a alma e
o corpo. Entretanto, para ele, a alma não era somente a sede de razão, mas a prova
de uma manifestação divina do homem. A alma era imortal por ser elemento que liga
o homem a Deus. E sendo alma, também a sede do pensamento, a Igreja passa a
se preocupar também com sua compreensão.
São Tomás de Aquino viveu num período que prenunciava a ruptura da Igreja
Católica, que preparava a transição para o capitalismo. Ele foi buscar em Aristóteles
a distinção entre a essência e existência. Como o filósofo grego considera que a
homem na sua essência busca a perfeição através de sua existência. Porém
introduzindo o ponto de vista religioso, ao contrário de Aristóteles, afirma que
somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de
igualdade. Portanto, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus. São
Tomás de Aquino encontra argumentos racionais para justificar os dogmas da Igreja
e continua garantindo para ela o monopólio do estudo psiquismo.
2.2. A Psicologia no Renascimento
É no período do Renascimento que René Descartes (1596-1659), um dos
filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência, postula a separação entre
mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o homem possui uma substância
material e uma substancia pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é
apenas uma máquina. Esse dualismo mente-corpo torna possível e estudo do corpo
humano morto, o que era impensável nos séculos anteriores (o corpo era
considerado sagrado para a Igreja por ser a sede da alma), e dessa forma possibilita
o avanço da Anatomia e da Fisiologia, que iria contribuir em muito para o progresso
da própria Psicologia.
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2.3. O Associacionismo
O principal representante do associacionismo é Edward L. Thorndike, e sua
importância está em ter sido o formulador de uma primeira teoria de aprendizagem
na Psicologia. O termo associacionismo origina-se da concepção de que a
aprendizagem de associação das idéias - das mais simples às mais complexas.
Assim, para aprender um conteúdo complexo, a pessoa precisaria primeiro aprender
as idéias mais simples, que estariam associadas àquele conteúdo.
Thorndike formulou a teoria do Efeito, que seria de grande importância para a
Psicologia Comportamentalista.
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3. AS INFLUÊNCIAS DA PSICOLOGIA
3.1. A Importância de Jonh Locke na Psicologia
Podemos agora passar por sobre vários séculos até chegarmos ao próximo
pensador que voltou a influenciar a Psicologia de modo decisivo: trata-se de John
Locke (1632-1704), ao sublinhar o papel que desempenham as impressões
sensoriais para o desenvolvimento da nossa experiência. Imaginou o espírito da
criança como uma folha de papel em branco (tabula rasa) na qual são "registradas"
as experiências.
Já Aristóteles se ocupara das associações, da combinação de duas ou mais
representações ou vivências parciais. O fato de David Hume (1711-1776) ter
retomado e aperfeiçoado a teoria aristotélica das associações demonstrou ser de
extraordinária importância, também para a atual Psicologia. Hume ensinou que as
representações eram imagens de impressões sensoriais e se encontravam ligadas
umas às outras com base em leis mecanicamente funcionais. Continuando o
pensamento de Aristóteles, formulou as leis da associação do contato espaçotempo, da semelhança, do contraste e da casualidade.
3.2. A Influência de Charles Darwin
A obra monumental de Darwin, "A origem das espécies" influenciou de modo
revolucionário quase todos os domínios da ciência, as idéias de Darwin deram um
novo impulso à investigação psicológica e constituíram o fundamento para inúmeros
campos da moderna Psicologia, a Psicologia do Desenvolvimento e a Psicologia
Animal., o estudo da expressão dos movimentos afetivos, o problema do papel da
consciência, o problema da influencia da hereditariedade em comparação com a do
meio ambiente, e logo, a seguir o estudo experimental das funções anímicas e a
introdução do princípio quantitativo da investigação.
3.3. Wundt: Da Psicologia Experimental Fisiológica à Psicologia
dos Povos
Cerca de vinte anos antes de Wundt ter fundado uma disciplina e de a chamar
eventualmente de Psicologia, houvera um filosofo e físico Gustav Fechner (18011887) que havia mostrado como os métodos científicos podiam ser aplicados ao
estudo dos processos mentais. No inicio dos anos 1850, Fechner interessou-se pela
relação entre a estimulação física e a sensação, tendo ficado particularmente
fascinado pela sensibilidade dos sentidos humanos. Quando o principal trabalho de
Fechner, "Elementos de Psicofísica", foi publicado em 1860, mostrou como podiam
ser utilizados procedimentos experimentais e matemáticos para estudar a mente
humana.
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(Wilhelm Wundt (1832 – 1920) era alemão e foi o verdadeiro fundador da
Psicologia como ciência,). Em 1879, na universidade de Leipzig, na Alemanha,
Wundt criou o primeiro laboratório experimental de psicologia. Este foi o marco
histórico da psicologia como a ciência. A psicologia separa-se da filosofia e torna-se
ciência.
Wundt acreditava que os psicólogos deveriam investigar os "processos
elementares da consciência" (experiência imediata), suas combinações e relações,
da mesma forma que os químicos estudam os elementos fundamentais da matéria.
Os psicólogos deveriam estudar a consciência humana as experiências sensoriais
fazendo uso do método da introspecção analítica, na qual o psicólogo se
concentrava em seus próprios movimentos psíquicos internos tentando descobrir e
relacionar as estruturas que levam e.causam.a.consciência.
Wundt tornou-se o líder do movimento conhecido como Estruturalismo. O
estruturalismo tinha limitações óbvias – a introspecção era um processo obscuro e
não confiável. Além disso, excluía automaticamente do estudo as experiências de
crianças e animais, pois estes não podiam ser treinados convenientemente. Os
psicólogos estruturalistas consideravam fenômenos complexos, tais como
pensamento, linguagem, moralidade e anormalidade como impróprios para os
estudos introspectivos e, portanto, fora do alcance da ciência. Tendo em vista estas
e
outras
falhas,
novos
movimentos
surgiram.para.estudar.e.entender.a,mente,humana.
Enquanto a psicologia surgia como ciência, partindo da filosofia, outra ciência
já mais antiga seguia seus próprios passos, influenciando de maneira considerável o
futuro dessa nova ciência chamada psicologia – A psiquiatria, surgida a partir da
medicina e, com sua origem moderna datada em 1793 com o médico Filipe Pinel,
trouxe uma serie de idéias e metodologias para o campo da psicologia,
principalmente à psicologia cliníca e psicopatologia, por estas tratarem e lidarem
com doenças mentais. A história mostra que a maior parte das teorias psicológicas
tem sido utilizadas no domínio da patologia (em seu tratamento e busca por
compreensão e cura). Esta fornece não só um esclarecimento particularmente
significativo do funcionamento psíquico, mas também elementos de verificação
dessas teorias bem como seus domínios de aplicação. Assim muito dos métodos,
técnicas e teorias que se tem em psicologia (principalmente as ligadas à doença
mental) se basearam e ampliaram conceitos já existentes da psiquiatria (Pode-se
verificar isso atualmente nas áreas de Psicossomática, Psicologia Clinica,
Psicopatologia, Psicofarmacologia, entre outras.)
Voltando ao assunto do surgimento da psicologia como ciência: William
James (1842-1910), um dos mais influentes psicólogos norte-americanos, ensinou
filosofia e psicologia na Universidade de Harvard. James não se identificou com
nenhum movimento. Seu "sistema" especial de psicologia evoluiu a partir de
rigorosas observações de si mesmo e dos outros. Ele se opunha ao estruturalismo
porque o via como artificial, limitado. A consciência argumentava James, é pessoal e
única e esta em continua mudança evoluindo com o tempo e sendo seletiva na
escolha dentre os estímulos que a rodeavam e bombardeavam. James falava da
capacidade do ser humano.se.adaptar.ao.seu.ambiente.
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4. ESCOLAS DA PSICOLOGIA
Uma das maneiras de classificar as especialidades em que se dividiu a
psicologia é segundo os conteúdos examinados por cada área. Assim, as principais
disciplinas psicológicas seriam a psicologia da sensação, da percepção, da
inteligência, da aprendizagem, da motivação, da emoção, da vontade e da
personalidade.
Os psicólogos atuais estão longe de concordar quanto aos problemas que devem
estudar, os métodos que devem empregar ou as teorias a quem deve aderir.
Quando diversos psicólogos adotam o mesmo ponto de vista eles constituem
uma escola psicológica, cada uma dessas escolas tem suas convicções particulares
a respeito da definição da psicologia e de sua tarefa.
No estudo da psicologia podemos citar diversas escolas: Psicanálise; Gestalt;
Behaviorismo; Construtivismo; Cognitivista; Humanista; Cultural.
Podemos destacar as escolas Behavioristas, Psicanalíticas e a Gestalt, como
incentivadoras da psicologia científica.
4.1. Escola Behaviorista
Fundador: John b. Watson, tem grande desenvolvimento nos Estados Unidos,
em função de suas aplicações práticas, tornou-se importante por ter definido fato
psicológico, de modo concreto. Dedicou-se à psicologia animal e da aprendizagem e
ao estudo de criança recém nascida, para ele a psicologia deveria estudar as
relações entre os eventos do meio ambiente (estímulos) e o comportamento
(respostas).
O interesse da escola é o comportamento e não a consciência. Estudos e realização
de experiências a respeito da aprendizagem, motivação, emoção e desenvolvimento
individual. As relações que mantemos com o mundo que nos rodeia são de dar-erecebe. Recebemos inúmeras estimulações e damos respostas a elas.
4.2. Escola Psicanalítica
O fundador da Psicanálise foi um médico austríaco, nascido nas proximidades
de Viena em 1856, seu nome era Sigmund Freud, durante doze anos ele foi o único
médico que usou para tratamento os distúrbios nervosos,
Freud iniciou seu trabalho usando o hipnotismo com o objetivo de fazer com
que as pacientes reproduzissem as situações traumáticas que estavam na origem de
seus sintomas.
A "regra fundamental" da psicanálise, é que cada paciente deve falar o que
lhe vem à mente. Freud descobriu que todos esses pensamentos, lembranças,
fantasias, tinham relação com os sintomas. Freud acreditou no valor das palavras e
propôs aos pacientes a recordação e até mesmo a "construção" como método de
tratamento psíquico.
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Descobriu que o sintoma tem um sentido, ou múltiplos sentidos que foram
esquecidos pelo sujeito ou que nunca lhe foram conscientes. Para a psicanálise, os
sintomas psíquicos são formas substitutivas de satisfação e estão relacionados à
sexualidade infantil reprimida.
4.3. Escola Gestalt
Surgiu na Alemanha, aproximadamente em 1910, com os cientistas Max
Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Kofka.
O estudo da escola gestaltista baseou-se no fenômeno da percepção visual.
Para os psicólogos gestaltista toda percepção é um todo que não pode ser
compreendido pela separação em partes, desenvolveu-se péla necessidade da
existência de uma teoria que salientasse sobre o aspecto global da realidade
psicológica, não esquecendo o valor e a necessidade da experimentação científica.
CONCLUSÃO
Tendo em vista a psicologia ter varias aplicações no planejamento de meios
de aumentar a eficiência em nossas vidas concluímos que a psicologia faz com que
venha a tona as respostas de nossas emoções, inquietações e sentimentos.
Foi no ano de 1850 que cresceu um grande interesse pela relação entre a
estimulação física e a sensação, tendo em vista a fascinação pela sensibilidade dos
sentidos humanos, buscando assim estudar a mente humana.
Não poderíamos deixar de falar da psicologia no império romano e na idade
média, na qual relaciona-se ao conhecimento religioso, em que as principais
características são o aparecimento e o desenvolvimento do cristianismo. Onde
houvera uma cisão entre a alma e o corpo por meio de um grande filosofo chamado
Santo Agostinho. O verdadeiro fundador da psicologia como ciência foi Wilhelm
Wundt o qual crio o primeiro laboratório de psicologia, onde a psicologia separou-se
da filosofia e tornou-se ciência, para ele os psicólogos deveriam estudar a
consciência humana de maneira que os psicólogos se concentrassem em seus
próprios movimentos psíquicos internos tentando descobrir as estruturas que
levavam e causavam a consciência.
Concluímos que as principais escolas da psicologia são, Escola Behaviorista
na qual dedica-se a psicologia animal e da aprendizagem ao estudo de crianças
recém nascidas, focando o comportamento e não a consciência, Escola Psicanalítica
que se dedica aos tratamentos de distúrbios nervosos através da hipnose e da idéia
de que todo paciente deve dizer o que lhe vier em mente, e também podemos citar a
Escola de Gestalt na qual estuda os fenômenos de percepção visual.
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BIBLIOGRAFIA
BARROS, Célia Silva Guimarães, Pontos de Psicologia Geral, São Paulo,
Ática,2001.
DAVIDOFF, Linda L Introdução a Psicologia. São Paulo, Makron Books, 2001.
ATKINSON, R. & COLABORADORES – Introdução à psicologia. Artes Medicas,
Vol.11, Porto Alegre,1995.
SIMÕES, E.A.Q. & TIEDEMANN – Psicologia da percepção. E.P.U., Vol.10-1, São
Paulo, 1985
WOLFF, W. (1967) – Fundamentos de Psicologia. Mestre Jou, São Paulo.
BOCK, Ana M Bahia. FURTADO, Odair. TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi Psicologias uma introdução ao estudo de psicologia.São Paulo, Editora
Saraiva,1999.
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ANEXO
No quadro abaixo, veremos um cronograma dos acontecimentos, que
destacam a evolução da Psicologia:
Hipócrates relaciona características da personalidade com
tipos físicos e propõe uma teoria fisiológica para as
doenças mentais.
Aristóteles
salienta
a
observação
objetiva
do
350
comportamento humano e propõe três princípios para
a.C. explicar a associação de idéias.
Descartes caracteriza a relação corpo - mente como
1650 interativa.
Hobbes antecipa o associacionismo ao declarar que as
1651 idéias provêm da experiência sensorial.
1690 - Locke declara que ao nascer a mente é uma "tábua rasa".
Kant ataca o associacionismo e a perspectiva inatista. Vai
1781 influenciar profundamente filósofos e psicólogos.
Gall, através da fenologia, chama a atenção para as
1809 faculdades mentais e para as funções cerebrais.
1811/21 Bell e Magendia: distinção entre nervos sensoriais e nervos
motores.
Johanes Muller: demonstração da energia específica dos
1838 nervos.
Helmholtz mede os níveis de condução dos impulsos
1850 nervosos.
Claude Bernard estabelece a existência de glândulas
1853 endócrinas, apresentando a função glicogenia do fígado.
Darwin publica A Origem das Espécies, propondo a teoria
1859 da evolução através da seleção natural.
Fechner apresenta vários métodos para medir a relação
1860 - entre os estímulos físicos e as sensações. "Elementos de
Psicofísica" .
Broca descobre um centro da linguagem no hemisfério
1861 esquerdo do córtex.
Galton estuda as diferenças individuais e aplica o conceito
1869 de adaptação seletiva de Darwin à evolução das raças.
Wundt funda o primeiro Laboratório de Psicologia em
1879 Leipzig.
Stanley Hall funda o primeiro Laboratório de Psicologia nos
1882 EUA.
Ebbinghaus publica os primeiros estudos experimentais
1885 sobre a memória.
William James publica nos EUA o livro Princípios da
1890 Psicologia.
Thorndike desenvolve alguns dos primeiros estudos
1898 experimentais sobre a aprendizagem animal.
1900 - Freud publicou "A Interpretação dos Sonhos", onde
400
a.C. -
12
1905 1906 1911 1912 1913 1917 1929 1938 1942 1949 1954 -
apresenta muitas das suas interpretações sobre a
psicanálise.
Binet e Simon desenvolvem o primeiro teste de inteligência.
Pavlov publica os resultados dos seus estudos sobre o
condicionamento clássico.
Thorndike publica "Animal Intelligence".
Wertheimer publica a primeira formulação do gestaltismo.
Watson apresenta o manifesto behaviorista.
Köhler publica os resultados dos seus estudos sobre a
resolução de problemas com primatas.
Berger evidência a atividade elétrica do cérebro com o
registro dos primeiros eletroencefalogramas.
Skinner publica o resumo dos resultados das investigações
sobre o condicionamento operante.
Carl Rogers apresenta os fundamentos da concepção
humanista de terapia.
Teoria da Informação de Shannon e Weaver.
Piaget publica A Construção do Real na Criança, que se
centra no desenvolvimento cognitivo.
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