06/06/2003

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Press release
Paulão pede rapidez no SUS para distribuição de
medicamentos a portadores de doenças crônicas
degenerativas
O deputado estadual Paulo Fernando dos Santos, o Paulão do PT, denunciou,
durante pronunciamento na Assembléia esta semana, que a morosidade na
distribuição pelo SUS de medicamentos de alto custo para portadores de doenças
crônicas degenerativas, renais, osteoporose e transplante de órgãos está causando
transtornos graves ao tratamento e à própria vida desses pacientes.
Paulão solicitou que a 4ª Comissão de Saúde, Educação, Cultura e Turismo
da ALE convide o secretário estadual de Saúde, Alvaro Machado, representantes do
Conselho Estadual de Saúde e do Ministério Público Estadual para que expliquem
aos deputados o por que da demora na entrega dos medicamentos, “já que essa é
uma situação de emergência, pois há vidas em jogo e cada minuto sem o remédio
representa menos tempo de sobrevida”, ressalta.
A denúncia foi feita ao deputado Paulão pelo médico Denis Vieira Rocha,
portador de doença renal crônica, usuário desses medicamentos fornecidos pela
Secretaria Estadual de Saúde. Segundo o médico, os remédios são muito caros e
essenciais á sobrevivência dos portadores de doenças crônicas. É por isso que o
Governo Federal, através das secretarias estaduais de Saúde, distribui o produto
gratuitamente.
O médico conta que é intensa a morosidade no ato da entrega dos remédios,
que a ausência de controle no estoque tem acarretado, muitas vezes, a interrupção
do tratamento porque acaba o medicamento e há demora na reposição do mesmo.
Para o deputado petista, é necessário averiguar porque a Secretaria de Saúde
não licita o medicamento e compra em grande escala. Qual a necessidade de se
comprar a conta-gotas, o que tem gerado a descontinuidade no tratamento de alguns
usuários, segundo denúncia do médico Denis Vieira Rocha.
De acordo com Denis, não há acompanhamento de assistente social para
aqueles cuja medicação encontra-se em falta, acarretando ao usuário revolta,
desestímulo e até rebeldia em relação ao tratamento. “Sem falar nas extensas filas
em local público não propício para o recebimento dos medicamentos”, reclama o
usuário.
A denúncia do médico já foi encaminhada ao Conselho Estadual de Saúde e
ao Ministério Público Estadual.
Maceió, 06 de junho de 2003.
Cristina Sampaio
Assessora de Comunicação
MTb 22.870 (SP)
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