Press release Paulão pede rapidez no SUS para distribuição de medicamentos a portadores de doenças crônicas degenerativas O deputado estadual Paulo Fernando dos Santos, o Paulão do PT, denunciou, durante pronunciamento na Assembléia esta semana, que a morosidade na distribuição pelo SUS de medicamentos de alto custo para portadores de doenças crônicas degenerativas, renais, osteoporose e transplante de órgãos está causando transtornos graves ao tratamento e à própria vida desses pacientes. Paulão solicitou que a 4ª Comissão de Saúde, Educação, Cultura e Turismo da ALE convide o secretário estadual de Saúde, Alvaro Machado, representantes do Conselho Estadual de Saúde e do Ministério Público Estadual para que expliquem aos deputados o por que da demora na entrega dos medicamentos, “já que essa é uma situação de emergência, pois há vidas em jogo e cada minuto sem o remédio representa menos tempo de sobrevida”, ressalta. A denúncia foi feita ao deputado Paulão pelo médico Denis Vieira Rocha, portador de doença renal crônica, usuário desses medicamentos fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde. Segundo o médico, os remédios são muito caros e essenciais á sobrevivência dos portadores de doenças crônicas. É por isso que o Governo Federal, através das secretarias estaduais de Saúde, distribui o produto gratuitamente. O médico conta que é intensa a morosidade no ato da entrega dos remédios, que a ausência de controle no estoque tem acarretado, muitas vezes, a interrupção do tratamento porque acaba o medicamento e há demora na reposição do mesmo. Para o deputado petista, é necessário averiguar porque a Secretaria de Saúde não licita o medicamento e compra em grande escala. Qual a necessidade de se comprar a conta-gotas, o que tem gerado a descontinuidade no tratamento de alguns usuários, segundo denúncia do médico Denis Vieira Rocha. De acordo com Denis, não há acompanhamento de assistente social para aqueles cuja medicação encontra-se em falta, acarretando ao usuário revolta, desestímulo e até rebeldia em relação ao tratamento. “Sem falar nas extensas filas em local público não propício para o recebimento dos medicamentos”, reclama o usuário. A denúncia do médico já foi encaminhada ao Conselho Estadual de Saúde e ao Ministério Público Estadual. Maceió, 06 de junho de 2003. Cristina Sampaio Assessora de Comunicação MTb 22.870 (SP)