MÚSICA NA ESCOLA Caio O. Sousa Índice 01 – Introdução

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MÚSICA NA ESCOLA
Caio O. Sousa
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Índice
01 – Introdução............................................................................................03
02 – Objetivos do Projeto............................................................................04
03 – Desevolvimento..................................................................................04
04 – Publico Alvo .......................................................................................05
05 – Instrumentos utilizados......................................................................05
06 – Justificativa........................................................................................06
07 – Finalizando........................................................................................06
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PROJETO MÚSICA NA ESCOLA
Música
“A arte que estimula a compreensão do mundo...”.
I – Introdução
O trabalho com arte musical é o espaço facilitador para que os educandos sejam
capazes de expressar a sensibilidade, percepção e imaginação, dando oportunidades
sobre suas atitudes pessoais e coletivas.
A arte musical tem a capacidade de estimular os educandos a realizarem
produções artísticas, fazendo o uso de material diverso, instrumentos e procedimentos
variados.
Segundo o PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) do MEC, Volume VI:
“ o conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma
compreensão do mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte
ensina que é possível transformar continuamente a existência, que é preciso
mudar referencias a cada momento, ser flexível. Isso quer dizer que criar e
conhecer são indissociáveis e flexibilidade é condição fundamental para
aprender.”
A música trabalha de forma consciente, visa desenvolver no aluno
autoconfiança, conhecimento artístico e respeito pelas diversas e diferentes produções
musicais, facilitando ao mesmo tempo, meios apara abrir novos horizontes.
E segundo a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música
deva ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica, determinado assim que todas as
escolas públicas e privadas do Brasil devem incluir o ensino de música em suas grades
curriculares. Sendo que “O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a
sensibilidade e a integração dos alunos”.
As Fanfarras, Bandas de Percussões e Bandas Márcias têm tomado parte
em importantes momentos da vida social do país, estando presente, ininterruptamente
na iniciação musical da juventude. A longevidade dessa formação musical se deve a
vários fatores, principalmente pela relativa facilidade de organização, pequeno
investimento e o grande efeito sonoro produzido por seus instrumentos.
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II – Objetivos do projeto

Formação da Banda de Percussão ou Fanfarra ou Banda
Marcial de instituição de ensino Publico ou Particular.

Proporcionar aos alunos o contato com valores implícitos no ensino
musical, dentre eles; a concentração, a disciplina, o trabalho em grupo, o
respeito às diferenças e a apuração da sensibilidade.

Promover o desenvolvimento de comunicação e interação nos
jovens, estimulando o desenvolvimento cognitivo, afetivo, sensorial e motor.
Fomentar no jovem o sentimento de fazer parte de um grupo, com
cada um cumprindo seu papel por um denominador comum.


Proporcionar aos educandos a apreciarem, desfrutarem e julgarem
os valores da música.

Valorizar as culturas musicais, produzidas ao longo da nossa
história e na sua atualidade.

Despertar talentos, respeitando as habilidades e competência
década aluno;

Representação da escola em: festividades, desfiles cívicos e
competições.
III – Desenvolvimento:
O projeto que apresentamos será desenvolvido em três etapas:
1ª Etapa:
Explanação e apresentação do projeto (teoria e prática)
Inscrições dos alunos
Formação da equipe de apoio (pais, professores, comunidades)
2ª Etapa:
Serão ministradas aulas com os seguintes conteúdos:
 ORDEM UNIDA
Alinhamento
Marcha
Garbo
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Cobertura
Uniformidade e instrumental

NOÇOES BÁSICAS DE TEORIA MUSICAL
Melodia
Ritmo
Harmonia
Afinação

PRÁTICA MUSICAL
Aplicada individualmente, em naipes e/ou em todo grupo.
3ª Etapa:
Formação da Banda de Percussão ou Fanfarra ou Banda
Marcial
OBS: A atividade do grupo ficara durante o tempo determinado pela
instituição de ensino ao decorrer do ano.
IV – Público alvo
O projeto será desenvolvido com alunos, de ambos os sexos, matriculados na
instituição de ensino e que voluntariamente tenham interesse em participar das
atividades.
A capacidade de atendimento do projeto será estipulada pela instituição de
ensino aonde o projeto será implantado.
V – Instrumentos utilizados
Os instrumentos que serão utilizados variaram de acordo da categoria do grupo de
musica que a instituição implantar, sendo esses:
Banda de Percussão: Serão utilizados os seguintes instrumentos musicais:




Percussão de marcha (Bumbos, atabaques, surdos, caixas,
quintos e pratos).
Liras de 25 teclas
Escaletas
Percussão sinfônica (Vibrafone, marimba, bumbo, campana,
tímpanos).
Fanfarra: Serão utilizados os seguintes instrumentos musicais:
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

Percussão de marcha (Bumbos, atabaques, surdos, caixas,
quintos e pratos).
Instrumentos Melódicos: (Cornetas de Gatilhos, Cornetões de
Gatilhos, Bombardino de Gatilhos, Tubas de Gatilhos).
Banda Marcial: Serão utilizados os seguintes instrumentos musicais:


Percussão de marcha (Bumbos, atabaques, surdos, caixas,
quintos e pratos).
Instrumentos Melódicos: (Família dos Trompetes, Família
Trombones, Família dos Bombardinos, Família dasTubas).
Os instrumentos, acima citados, garantem uma excelente qualidade sonora,
Proporcionando ao aluno uma completa iniciação musical (rítmica melódica e
harmônica).
VI – Justificativa
Acreditamos que que um grupo como Banda de Percussão ou fanfarra ou Banda
Marcial é sem dúvida alguma, uma das melhores e mais simples sementes que se
pode plantar para um desenvolvimento eficaz da vida musical dentro de uma
instituição de ensino.
O impacto de nosso trabalho é algo que traz benefícios imensuráveis a nossos
jovens, tão carentes de cultura artística.
Por outro lado ainda, estaremos colaborando para “ocupar” de forma sadia, o
tempo ocioso de adolescentes que terão na fanfarra um objetivo de ser seguido. Lá
irão encontrar e conviver com outros jovens que estão protegidos dos vícios e da vida
criminosa, pois encontram na música uma nova maneira de enxergar o mundo.
VII – Finalizando
Há mais de 100 anos, o escritor e filósofo alemão Friedrich Nietzsche afirmou que
“Sem a música, a vida seria um erro.”
O projeto acredita na força da música como ferramenta de transformação social.
Na medida em que participa das aulas coletivas, o jovem socializa-se, adquire senso
de cidadania e responsabilidade, tem com novos valores e amplia, de maneira
definitiva seu horizonte cultural, enriquecido pelos infinitos dialetos contidos na
linguagem universal da música.
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A importância das Bandas & Fanfarras
Educando para a vida
O primeiro aspecto importante da prática de uma banda ou fanfarra, seja para
crianças e jovens dentro de um ambiente escolar, seja para indivíduos de qualquer
idade e grupo, é a socialização prática. A disciplina cooperativa necessária à prática
musical de uma banda ou fanfarra leva seus participantes da ação para a interação em
grupo.
A primeira conseqüência pedagógica dessa característica é que cada integrante
passa a agir com mais autonomia, iniciativa própria e consciência de grupo. Esse
aprendizado é fundamental, tanto na continuação da prática musical, quanto para a
vida em sociedade.
Esse aspecto, por si só, já é motivo suficiente para a prática das Bandas e
Fanfarras, mas sua atuação na formação do individuo vai muito mais longe.
Educando para a música
Para muitos, dentre eles vários profissionais, vale o preconceito de que uma
banda ou fanfarra é uma entidade inferior dentro do universo da música. É claro que,
para ouvidos educandos com a herança melódica da nossa cultura, somada à
crescente complexidade timbrística e rítmica da música contemporânea, uma banda
ou fanfarra possa soar como algo demasiadamente. Esse, porém não é um critério
valido, nem para arte, nem para a vida.
As limitações melódicas determinadas pela natureza dos instrumentos utilizados
permitem, por outro lado, que as melodias trabalhadas sejam mais transparentes e
explícitas do que num arranjo orquestral. Essa transparência e simplicidade
favorecem, pedagogicamente, o desenvolvimento do conceito de melodia nos seus
praticantes.
O sonho e a realidade
Finalizando, podemos dizer que, de todos os conjuntos musicais idealizados pelo
homem ao longo de sua história, é a orquestra sinfônica, sem dúvida, o mais complexo
e rico em timbres. Ela conta com a participação da grande maioria dos instrumentos
em uso hoje em dia, e possui um repertório vasto e de grande qualidade artística.
Assim sendo, seria um ideal a se conquistar que cada escola pudesse como
fruto de sua educação musical, formar uma orquestra. Esse ideal se defronta com uma
série de dificuldades técnicas e, principalmente, financeiras. O que fazer? Abandonar
o ideal? Com certeza não! Mas sim encarar a realidade.
Uma sociedade, ao cuidar da formação de seus membros, não tem a obrigação
de cultivar todos os aspectos até as suas últimas instâncias; mas tem, sim, a
obrigação irrefutável de plantar, em terrenos preparado, as sementes necessárias para
o desabrochar de uma sociedade justa e culturalmente fértil.
Uma banda ou fanfarra é, sem dúvida alguma, umas das melhores e mais
simples sementes que se pode plantar para um desenvolvimento eficaz da vida
musical dentro de uma sociedade. Um impulso de boa vontade e, em pouco tempo,
você terá uma banda e fanfarra germinando a alegria e a arte de seus integrantes e
ouvintes.
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