SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA MESTRADO EM TERAPIA INTENSIVA A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO NA PREVENÇÃO DE INFECCÇÕES EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA JOÃO PESSOA 2013 MARIONETE DE MOURA LUZ ZULENI DEONIZIA BEZERRA A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA PREVENÇÃO DE INFECCÇÕES EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA Trabalho final apresentado à Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva como requisito para obtenção de grau de Mestre em Terapia Intensiva. Orientador: Prof. Dr. Douglas Ferrari JOÃO PESSOA 2013 DEDICATÓRIA Agradecimentos Ao concluirmos esta Tese de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva, na área de concentração em Enfermagem Intensiva resta-nos registrar alguns agradecimentos especiais. A Deus, mola mestra na vida do ser humano, e principal motivador das nossas conquistas. Ao professor orientador Dr.Douglas Ferrari, pelas orientações fornecidas, pela forma gradativa como colocou os desafios a serem superados na elaboração desta tese. Aos nossos familiares e cônjuges pela paciência e compreensão quando nos encontrávamos dispersas quanto a eles diante da concentração na elaboração deste trabalho. Aos nossos amigos e colegas, de forma especial àqueles que manifestaram companheirismo e encorajamentos nos momentos de dificuldades enfrentadas no decorrer do curso. “A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!” (Florence Nightingale) RESUMO A higienização das mãos é a prática prioritária em todos os programas de prevenção e controle de infecção hospitalar, em virtude de ser uma prática que reduz consideravelmente as taxas dessas infecções nosocomiais, que são causadas após a entrada do paciente no ambiente hospitalar. O uso de água e sabão, aliado à fricção, remove os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele e também a oleosidade, o suor e células mortas, bem como retira sujidade propícia para permanência e multiplicação de microrganismos. O objetivo principal deste processo de higienização das mãos é o de reduzir a transmissão de microrganismos aos pacientes, prevenindo as infecções, uma vez que as mãos são o instrumento mais utilizado no cuidado ao paciente. Além disso, buscamos apreender a importância do ato de limpar as mãos na prevenção das infecções cruzadas na UTI, ou seja, com a finalidade de evitar contaminação entre profissionais/pacientes, que atuam na unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional Justino Luz em Picos Piaui. Aproximando-me de algumas ideias do referencial da fenomenologia, foram mantidas conversas informais com profissionais das várias categorias que atuam no CTI do Hospital Regional Justino Luz no município de Picos Piauí, no período de maio de 2010 à setembro de 2010. No decorrer o grande desafio, nos dias atuais, é a adequação das técnicas já desenvolvidas, aplicando os produtos disponíveis, à real necessidade de cada instituição, de acordo com o grau de complexidade das ações assistenciais ali desenvolvidas. Palavras–chave: lavagem das mãos, infecção hospitalar, controle de infecção. UTI. ABSTRACT Hand hygiene is the practice in all priority programs of prevention and control of nosocomial infection, by virtue of being a practice that greatly reduces the rates of these nosocomial infections, which are caused after the entry of the patient in the hospital. The use of soap and water, combined with friction, removes microorganisms that colonize the superficial layers of the skin and also oiliness, sweat and dead cells and removes dirt conducive to retention and multiplication of microorganisms. The main objective of this process is the hand hygiene to reduce transmission of microorganisms to patients, preventing infections, since the hands are the most used instrument in patient care. In addition, we seek to grasp the importance of the act of cleaning the hands for the prevention of cross infection in the ICU, ie, in order to avoid contamination between professionals / patients, working in the Intensive Care Unit of Hospital Regional Justino Luz in Picos Piaui . Approaching me some ideas of reference of phenomenology, informal talks were held with the various professional categories working in the ICU of the Hospital Regional Justino Luz in the city of Picos Piaui, from May 2010 to September 2010. During the challenge, today, is the appropriateness of the techniques already developed by applying the products, the real needs of each institution in accordance with the degree of complexity of care activities developed there. Key-words: Handwashing. Hospital infection. Infection control. UTI. INTRODUÇÃO A Unidade de Terapia Intensiva-UTI é um setor cuja equipe de trabalho é composta por médicos, enfermeiros e pessoal de apoio, que funciona vinte e quatro horas por dia durante todo o ano sendo um espaço reservado nos hospitais para o tratamento de pacientes graves1. Seu principal objetivo é o atendimento contínuo a pacientes críticos, do ponto de vista clinico, quer seja crianças, adolescentes ou adultos. Embora seja habitual e mais frequente a existência de UTI’s gerais - que abrigam quaisquer doenças e pacientes - há unidades especializadas em situações clínicas específicas, tais como unidades coronarianas; UTI’s especializadas em trauma neurológico; pós-operatório de cirurgia cardíaca; UTI’s pediátricas e neonatais; unidades de politraumatizados e unidades especiais para pacientes com queimaduras. Dessa forma, os pacientes são direcionados mediante previa solicitação de seu médico assistente e de acordo com critérios de admissão estabelecidos pela equipe medica da UTI, respeitados claramente a capacidade de internamento da unidade. O risco de infecção para o paciente durante o tempo de internação é disposto por inúmeros fatores: pelo contato com patógenos resistentes durante a hospitalização; por rupturas na pele (com dispositivos intravenosos ou cirurgias) ou mucosas (com tubos endotraqueais ou cateteres vesicais); pela introdução de corpos estranhos; por alteração da microbiota natural com antimicrobianos e pelo tratamento com imunossupressores (MADOFF e KASPER, 2002). A infecção é uma complicação freqüente e de elevada mortalidade nos pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI). Podem-se dividir as infecções em exógenas, quando o patógeno infectante é adquirido diretamente no meio externo ou endógenas quando esse pertence à flora microbiana do hospedeiro (paciente). O paciente na UTI é colonizado Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/iras. Acesso em 14 mar 2013. 1 ANVISA. In: precocemente por agentes potencialmente patógenos adquiridos no meio externo, esses modificam a flora microbiana residente, de tal maneira que as infecções endógenas podem ser subdivididas em primárias (infecções produzidas pela flora microbiana residente) e secundárias, (infecções produzidas pela flora microbiana adquirida em UTI. Distinção das infecções: Infecção hospitalar e infecção comunitária Sabemos que o Ministério da Saúde, por meio da publicação de suas portarias, determinou que as infecções distinguem-se em duas: Hospitalar e comunitária. (MS, 1998). Infecção cruzada/hospitalar é o termo usado para designar as infecções adquiridas pelos pacientes internados de outras pessoas, pacientes ou profissionais de saúde, ou objetos com os quais tiveram contato no leito de internação. Assim, as infecções cruzadas ocorrem pela transferência de um microrganismo de um local para outro ou interpessoalmente (STEDMAN, 2003). A transmissão cruzada tem sido associada com reservatórios ambientais e a colonização das mãos da equipe de saúde (BRAGA et al., 2004). SANTOS (2003) afirma que existem formas simples de diminuir a incidência da infecção hospitalar, porém a lavagem das mãos continua vem sendo a técnica básica e indispensável na prevenção das mesmas, pois interrompe a cadeia de transmissão de um indivíduo para o outro, devendo ser realizada antes e depois de cada procedimento mesmo quando da utilização de luvas. Infecção Hospitalar (IH) é qualquer processo infeccioso adquirido no ambiente hospitalar, diagnosticado principalmente durante sua internação, mas que pode ser detectado após a alta e atingir também qualquer outra pessoa presente no hospital (HINRICHSEN, 2004). São infecções relacionadas à hospitalização de um paciente ou aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos praticados. A infecção hospitalar é, em sua maioria, endógena e independe do meio ambiente Podemos dizer que A infecção hospitalar (IH) representa importante problema de saúde pública, tanto no Brasil quanto no mundo e constitui risco à saúde dos usuários dos hospitais que se submetem a procedimentos terapêuticos ou de diagnóstico. Sua prevenção e controle dependem, em grande parte, da adesão dos profissionais da área da saúde às medidas preventivas.2. A infecção comunitária é aquela constatada ou em incubação na admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. Indivíduos que trabalham em hospitais estão potencialmente expostos a uma diversidade de doenças infecto-contagiosas e podem adquirir infecção hospitalar. Este tipo de infecção diz-se ocupacional. Infecções hospitalares são, pois, complicações infecciosas relacionadas à assistência prestada ao paciente e à diminuição de sua capacidade de defesa antiinfecciosa e podem ser endógenas, exógenas, cruzadas e inter-hospitalares. Infecção endógena é a que se verifica a partir de microrganismos do próprio paciente, geralmente imunodeprimido, e que corresponde a aproximadamente 2/3 das infecções hospitalares. Infecção exógena é a que se verifica a partir de microrganismos estranhos ao paciente, sendo veiculada pelas mãos da equipe de saúde, nebulização, uso de respiradores, vetores, por medicamentos ou alimentos contaminados. Infecção cruzada é a que se transmite de paciente a paciente, geralmente pelas mãos da equipe de saúde. Infecção inter-hospitalar é um conceito que foi criado para definir as infecções hospitalares que são levadas de um hospital para outro com a alta e subseqüente internação do mesmo paciente em diferentes hospitais. Os agentes etiológicos mais comumente encontrados nos processos infecciosos são as bactérias. Entretanto, fungos, vírus ou protozoários, na dependência da infecção, tipo e gravidade da doença 2 LACERDA, R. A. Infecção hospitalar e sua relação com aevolução das práticas de assistência em saúde. In:_______. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico - Fatos, Mitose Controvérsias. São Paulo (SP): Atheneu; 2003. p. 9-23. de base do paciente, assim como dos antibióticos usados previamente e do tempo de hospitalização, podem ser igualmente frequentes e graves. Em hospitais gerais, os pacientes com maior risco de contrair IH são os neutropênicos, os submetidos a cirurgia, os internados em UTI, os politraumatizados e os grandes queimados. As infecções hospitalares podem localizar-se em qualquer sítio do organismo, dependendo dos fatores que precipitaram ou facilitaram a infecção. As infecções urinárias e respiratórias são as mais frequentes em hospitais gerais. A porta de entrada pode ser a via digestiva, a pele, a conjuntiva ou o trato geniturinário. A suscetibilidade à infecção está relacionada ao patrimônio genético, à idade, à inibição dos mecanismos de defesa naturais e/ou adquiridos, à integridade anatômica dos tecidos e, em alguns casos, ao sexo. A frequência das complicações infecciosas hospitalares varia de acordo com a causa da internação, o estado do paciente e o tipo de assistência que recebe. Para se definir e classificar a origem do processo infeccioso hospitalar é necessário identificar em cada paciente o que o levou a adquirir a infecção; quais os fatores de risco preexistentes, quais os sintomas e quando se iniciaram, quais os procedimentos realizados e se houve intercorrências e qual o tipo de ferida cirúrgica. Toda uma conjuntura deve ser analisada para identificar o processo e sua causas. Os germes Gram-negativos (Klebsiellasp.; Enterobacter sp.; Serratia sp.; Proteus sp.; E. coli; Pseudomonadacea (principalmente P. Aeruginosa, Acinetobacter), são freqüentes causadores de infecções hospitalares e, geralmente, são adquiridos por meios de mãos contaminadas, que servem de reservatório e vetor destas bactérias. O risco de contaminação por esta via é maior mesmo para pacientes com defesas secundárias preservadas. Assim, vimos de que forma as infecções hospitalares chegam até o paciente internado em UTIs, seus agentes contaminadores, e as diversas infecções que podem chegar até eles. Assepsia das mãos em UTIs O hábito de lavar as mãos antes e após cada procedimento, e entre os cuidados de um paciente e outro, reduz significativamente a incidência de infecções. A pele e as mucosas representam a primeira linha de defesa do corpo contra o meio externo, servindo como barreiras e assumindo importância ainda maior quando as defesas secundárias estão alteradas. A rica vascularização da pele facilita a disseminação de microrganismos para outros locais e também sua contaminação a partir de infecções sistêmicas. Os principais mecanismos que determinam a destruição da barreira cutânea são: o trauma produzido pela introdução de agulhas ou catéteres intravasculares; a utilização de curativos oclusivos com materiais impermeáveis que aumentam a hidratação da pele, alterando a composição da biota bacteriana residente e o uso de agentes microbianos e corticosteróides tópicos e/ou sistêmicos. Bactérias Gram-negativas resistentes a drogas de primeira linha (aminoglicosídeos e cefalosporinas) têm sido observadas no ambiente hospitalar e, eventualmente, em infecções comunitárias, especialmente os gêneros Klebisiella, Serratia e Enterobacter. São bactérias que colonizam o trato gastrointestinal e a pele dos pacientes, sendo veiculadas pelas mãos. Em geral, são pouco exigentes do ponto de vista nutricional, podendo contaminar e proliferar em ambientes úmidos, pouco nutritivos (líquidos de infusão, circuitos de respiradores, nebulizadores, alimentos e dietas enterais). O diagnóstico das infecções hospitalares deverá valorizar informações oriundas de evidência clínica derivada da observação direta do paciente ou da análise de seu prontuário; resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os exames microbiológicos, a pesquisa de antígenos, anticorpos e métodos de visualização realizados; evidências de estudos com métodos de imagem, endoscopia, biópsia e outros. O conhecimento precoce dessas complicações pode melhorar significativamente a evolução do doente. A ocorrência de infecções não indica, necessariamente, que o hospital ou sua equipe tenham cometido erro na assistência ao paciente, pois há riscos intrínsecos. Medidas de prevenção não conseguem evitar muitas infecções, mas conseguem reduzi-las em cerca de 30%. A portaria do Ministério da Saúde nº. 2.616, de 12 de Maio de 1998, consideram que as infecções hospitalares constituem riscos significativos à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do município e de cada hospital, pertinentes ao seu funcionamento. A portaria citada, expede diretriz e normas para a prevenção e controle das infecções hospitalares. E diz ainda que este regulamento deve ser adotado em todo território nacional, pelas pessoas jurídicas e físicas, de direito público e privado envolvidos nas atividades hospitalares de assistência à saúde. O anexo I dessa portaria preconiza que os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que é um órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. Essa CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível superior formalmente designado. O anexo IV diz que: a lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares; a lavagem das mãos deve ser realizada tantas vezes quanto necessária, durante a assistência a um único paciente, sempre que envolver contato com diversos sítios corporais, entre cada uma das atividades; devem ser empregadas medidas e recursos com o objetivo de incorporar a prática da lavagem das mãos em todos os níveis de assistência hospitalar: a distribuição e a localização de unidades ou pias para lavagem das mãos de forma a atender à necessidade nas diversas áreas hospitalares, além da presença de produtos, é fundamental para a obrigatoriedade da prática. O processo de contaminação das mãos dos profissionais geralmente pode ocorrer durante o contato direto com o paciente ou por meio do contato indireto com produtos e equipamentos no ambiente próximo a este, como bombas de infusão, barras protetoras das camas e estetoscópio, entre outros. Bactérias multirresistentes e fungos como Candida parapsilosis e Rhodotorula spp. podem fazer parte da microbiota transitória das mãos e assim se disseminar entre pacientes (CDC, 2002; HUANG et al., 1998; SILVA et al., 2003; CHAKRABARTI et al., 2001). Dessa maneira, s mãos dos profissionais de saúde podem adquirir microrganismos multirresistentes por meio de contato direto com pacientes colonizados ou infectados por esses agentes e também Procedimentos laboratoriais pelo contato com o meio ambiente ou superfícies próximas ao paciente. Os microrganismos multirresistentes podem, então, se tornar parte da microbiota transitória da pele, sendo facilmente removidos pela higienização das mãos. As mãos dos profissionais de saúde também podem ficar persistentemente colonizadas com bactérias multirresistentes, principalmente na presença de fatores locais que facilitam essa condição, como dermatites e/ou onicomicoses (BOYCE et al., 2002). CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluímos com a pesquisa que a presença de microrganismos nas mãos de profissionais de enfermagem, acadêmicos e de outras áreas da saúde, que tem contato com os pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva, pode vir a oferecer risco de infecção aos mesmos. Diante disso, foi proposto um trabalho de revisão bibliográfica tendo como foco uma maior preocupação com o tema e desenvolvimento de atividades de conscientização dos membros da equipe profissional que atua no ambiente da UTI para com os cuidados de higienização das mãos. Assim, acreditamos que a divulgação e utilização na prática da educação permanente, visando o controle de infecção nos estabelecimentos de saúde, deve ser assumida em todas as Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) na busca de meios que promovam mudanças mais eficazes e duradouras. Mas, sob outro ponto de vista, a adesão é um ato voluntário e individual que depende da decisão de cada profissional. Nesse sentido, é influenciada, dentre outros fatores, pela complexidade inerente ao profissional que realiza o cuidado. Portanto, consideramos que o tema debatido na pesquisa corrobora com outros trabalhos já desenvolvidos sobre o assunto proposto, alargando uma discussão teórico-metodológica sobre a assepsia das mãos em ambientes hospitalares que requerem uma atenção especial por parte dos profissionais de saúde atuantes nesses locais, evitando a contaminação de pacientes, que encontram-se em tratamento intensivo, para que não piorem o quadro em que se encontram. REFERÊNCIAS BRASIL. 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