COMO O PDI DA VOCÊ S.A COLABORA COM A CONSTRUÇÃO DA MINHA VISÃO DE FUTURO? Aline Mendes Tetê RESUMO Esse artigo ira mostrará a importância do PDI (Plano Direto de Informação) no processo de desenvolvimento da minha visão de futuro diante do mercado atual. Através dele veremos o quanto é importante desenvolver um controle e planejamento da nossa carreira pessoal e profissional, para que possamos manter o equilíbrio nesse mercado tão turbulento. Além de ajudar a crescer e planejar o futuro. Palavras chaves: Plano Direto de Informação, Planejamento, Controle, Carreira pessoal e profissional. 1. INTRODUÇÃO O seguinte artigo está sendo desenvolvido com intuito de aprimorar e estabelecer metas e uma visão de futuro tanto pessoal quanto profissional. É de suma importância buscar estabelecer metas para o nosso futuro, pois através destas conhecemos a nós mesmos, e percebemos como estamos diante do mercado de trabalho que atualmente é bastante concorrido e turbulento. Quando decidimos a nossa profissão ou carreira tomamos uma decisão muito importante em nossas vidas, mas com o tempo, podemos sofrer grandes influências interna e externamente, que podem afetar diretamente o nosso futuro. Portanto, o planejamento se torna mais do que necessário, para conhecermos o que queremos e estamos fazendo e para obtermos o controle de nossa carreira. É como diz o diretor geral da ABC71, Antonio Flávio Barbosa: “Cada indivíduo deve fazer o seu plano de carreira já no início da vida profissional, entretanto não é o plano que deve acompanhar o profissional, mas a visão estratégica de sua carreira, porque o mercado vai mudar, e muito, rapidamente. Quem começa uma faculdade pode encontrar a profissão que escolheu completamente diferente quando se formar, quatro ou cinco anos depois”. Projetar o futuro na vida profissional nem sempre é fácil, portanto é importante ter um plano de carreira desde o início da trajetória, mesmo que seja para curto prazo, mas todo planejamento já é valido, pois a nossa vida profissional é um conjunto de escolhas e o plano de carreira é uma referência de onde estamos e aonde queremos chegar. E além disso o através do plano de carreira obtemos autoconhecimento, onde descobrimos as nossas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, e conseguimos traçar um rumo, um foco a seguir, através de metas, objetivos e estratégias. Diante de todos esses argumentos e justificativas, eu não poderia deixar de mostrar o meu plano de carreira, onde trouxe todo o meu histórico estudantil, pessoal e profissional desde o princípio, e através dele irei identificar e descrever as minhas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (SWOT), que irá me dá suporte para a realização da ferramenta GUT (gravidade, urgência e tendência) onde irei identificar o problema e buscar soluções para o mesmo. 1.1. PLANEJAMENTO DE CARREIRA Ao passar do tempo torna-se cada vez mais importante para o profissional à condução de sua própria carreira. É necessário criar e manter a sua empregabilidade dentro da organização onde atua, ou onde pretende atuar. Desde o inicio do ingresso na graduação, já deve se pensar e planejar os próximos passos, como pós, mestrado, etc. Pois o mercado atual precisa e busca profissionais cada vez mais experientes e ecléticos, que saibam de tudo um pouco, enfim, um faz tudo, alguém que exerça e possui um perfil generalista, que não se prenda somente a uma carreira ou visão de vida, precisa-se de profissionais abertos as diversas oportunidades. Greenhaus (1999) define a gestão de carreira como um “processo pelo qual indivíduos desenvolvem, implementam e monitoram metas e estratégias de carreira”. Pressupõe que a otimização desses processos, através de uma gestão estruturada de carreira, resulta em indivíduos mais produtivos e auto-realizados. Martins (2001) complementa essa definição, demonstrando a importância da continuidade desse processo ao longo do tempo. Para isso seria necessário o indivíduo seguir algumas premissas básicas como – coletar informações sobre si mesmo e sobre o mundo do trabalho; traçar um perfil detalhado de suas características de personalidade, interesses e aptidões, bem como das possibilidades de atuação no mercado de trabalho e ocupações alternativas; estabelecer metas realistas, baseadas nessas informações; e implementar uma estratégia para o alcance das metas. Nota-se, portanto a importância do planejamento de carreira na vida profissional do indivíduo, mas como salienta Dutra (1996), há por parte das pessoas, uma natural resistência ao planejamento de suas vidas profissionais, tanto pelo fato de encararem a trilha profissional como algo dado, quanto pelo fato de não terem tido qualquer estímulo ao longo de suas vidas. Apresenta um relato com dados evidenciados pela empresa DBM do Brasil, do segmento de recolocação, mostrando que de 170 executivos de alto nível pesquisados no Brasil, apenas três haviam planejado suas carreiras. Ainda segundo essa empresa, os padrões em escritórios de outros países é também muito baixo. Para Dutra (1996), a resistência ao planejamento individual é ainda muito grande no Brasil, as pessoas tendem a guiar suas carreiras mais por apelos externos, tais como, remuneração, status, prestígio, etc., do que por preferências pessoais. Para ele, as pessoas tornam-se naturalmente mais preocupadas em planejar suas carreiras, buscando orientação, métodos e instrumentos que os ajude nesse processo, em momentos de crise e escassez de emprego. Outro fator que estimula o planejamento de carreira é a antevisão da pressão do ambiente social sobre as pessoas, seguindo alguns argumentos como: o aumento da diversificação das oportunidades profissionais ocasionadas pelos movimentos de maior complexidade organizacional e tecnológica das empresas, de revisão das estruturas organizacionais e da diversificação do mercado de produtos e serviços, exigindo das pessoas posicionamentos cada vez mais conscientes quanto a sua trajetória profissional; a disseminação cada vez maior da idéia de que as pessoas são capazes de influenciar suas carreiras, tanto no setor público quanto no setor privado e; a valorização social do contínuo crescimento, da mobilidade, da flexibilidade e da notoriedade. Esse tipo de valorização pressiona as pessoas a competirem consigo mesmas, a estarem sempre revendo suas expectativas e necessidades. É essencial que a escolha da carreira seja seguida de um planejamento e uma gestão que seja capaz de promover satisfação no cumprimento de sua missão e não apenas o cumprimento do horário de trabalho. MILIONI (apud BOOG, 2002, p.329), aborda o planejamento de carreira como uma metodologia que orienta a arquitetura de desenvolvimento do indivíduo para a carreira levando em conta seus talentos, potenciais e experiências em precisa sintonia com as perspectivas da organização. Dutra (apud Boog, 2002) desperta a atenção para a importância da utilização dos pontos fortes e pontos fracos desempenhados nas atividades profissionais. Sempre que os pontos fortes são usados, o indivíduo se sente realizado e feliz. Por isso, deve escolher uma carreira que explore esses pontos fortes. Os pontos fortes podem traduzirse em uma habilidade (saber fazer), em um comportamento (saber relacionar-se, comunicar-se, etc.), em um dom (artístico, esportivo, intelectual, etc.), ou em uma mistura de habilidade, comportamento social e dom. Para Dutra (apud Boog, 2002), autoconhecimento é o melhor caminho para o reconhecimento dos pontos fortes, pois favorece o encontro da forma ideal para o desenvolvimento dos propulsores de carreira. 2. OBJETIVO PRINCIPAL E ESPECÍFICO Depois de realizado todo o histórico e desenvolvimento dos pontos, juntamente com o plano de ação, irei partir para os objetivos geral e específicos, para determinado período, ou seja, curto, médio e longo prazo. Objetivo geral: Tornar-me uma profissional de referência na área contábil e no ramo ótico, buscando sempre acompanhar a inovação de ambas as profissões, através de cursos, palestras, viagens, e etc. Objetivos específicos: - Curto prazo (1 a 2 anos): Concluir a minha formação em Ciências Contábeis; Ingressar na graduação de Administração; Ingressar em uma pósgraduação voltada para Recursos Humanos; Seguir o plano de ação descrito acima. - Médio prazo (3 a 4 anos): Abrir uma nova filial da Ótica Univision; Estudar e dedicar-me ao curso de Técnico em ótica e Optometria; Concluir a formação em Administração e a pós-graduação. - Longo prazo (5 a 6 anos): Concluir o curso de Optometria; Abrir o meu consultório para a realização de exames de vista. 3. METODOLOGIA O presente artigo utilizou a metodologia de pesquisa qualitativa, onde há preocupação com a relação ao aprofundamento e de como ela será compreendida pelas pessoas, buscando explicar o porquê das coisas, explorando o que necessita ser feito. A técnica utilizada foi a de pesquisa acadêmica, a qual é realizada em uma instituição de ensino superior sempre sendo conduzida por pesquisadores que geralmente são os professores universitários ou pesquisadores independentes. Este tipo de pesquisa visa o conhecimento para determinada disciplina que o acadêmico esteja estudando. Além da acadêmica, também foi utilizada a pesquisa de campo, onde a pesquisa vai muito além da observação dos fatos e fenômenos e faz uma coleta do que ocorre na realidade a ser pesquisada. Depois disso, elas são analisadas e seus dados são interpretados com base em uma fundamentação teórica sólida com o desígnio de elucidar o problema pesquisado. CONCLUSÃO Após a realização de pesquisa e análise da mesma pode-se chegar à conclusão, que é muito importante à realização do plano de carreira, juntamente com um plano de ação, pois o controle e planejamento por mais simples que seja é essencial, tendo um controle da carreira os profissionais conseguem se estruturar e manter no mercado de maneira mais solida. Cada profissional deve ter em mente, desde o inicio da sua carreira os seus objetivos e metas a serem traçados, mesmo que sejam inicialmente para curto prazo. O mercado atual é muito rigoso na busca dos seus profissionais, exigindo cada vez mais pessoas eficientes e que tragam bons resultados. Portanto, é essencial que o profissional conheça a si mesmo, e saiba se identificar com as organizações as quais ele queira dedicar-se. Concluindo o artigo, posso afirmar que independente do curso ou carreira a ser seguida é de suma importância a realização de um plano de carreira, acompanhado de uma analise da situação atual, que irá direciona-lo para um plano de ação onde ele irá desenvolver os seus objetivos futuros e as suas metas a ser seguida. REFERENCIAS Livro: GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 7 ed. São Paulo, Harbra, 1997. Acesso em: 06 maio 2015 BOOG, G.; MAGDALENA, (coord.) Manual de Gestão de Pessoas e Equipes. volume 1. São Paulo: Editora Gente, 2002. BOOG, G.; MAGDALENA, (coord.) Manual de Gestão de Pessoas e Equipes. Volume 2. São Paulo: Editora Gente, 2002. DUTRA, Joel Souza. Administração de Carreira: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 1996. Sites: http://www.jrmcoaching.com.br/blog/como-fazer-um-plano-de-carreira/. Acesso em: 08 de maio 2015 http://blog.luz.vc/o-que-e/como-desenvolver-uma-matriz-ou-analise-swot-fofa/. Acesso em: 08 de maio 2015